Stupid Cupid escrita por violet hood


Capítulo 1
stupid cupid, wake up


Notas iniciais do capítulo

Lets, são 3 da manhã eu finalmente terminei isso. Amém.
Eu sei que a gente não conversa muito e eu fiquei insegura na hora de escrever isso, tive vários mental breakdown, mas aqui está!
Espero que essa fanfic te faça sorrir.
(desculpem os erros, eu revisei mas metade de mim está dormindo, por favor me avisem se acharem algo)



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Stupid Cupid, wake up

Aos dezessete anos Lily Evans já havia encontrado sua alma gêmea.

Talvez fosse muito cedo para afirmar com tanta certeza, mas Lily sabia que Remus Lupin era o cara perfeito para ela. Soube da primeira vez que o viu sentado no metrô lendo “Guerra e Paz”. Como é difícil achar garotos bonitos e que apreciam um bom livro, a maioria dos homens possuem cérebros minúsculos.

Porém, havia um pequeno problema. Por mais que Lily estivesse certa que Remus era o amor da sua vida, sua outra metade, ele parecia não ter enxergado isso. Era como se o cupido tivesse errado a direção da flecha, porque ao invés de Remus Lupin era James Potter que se dizia estar apaixonado por ela.

E quem era James Potter? Esse era o melhor amigo da sua alma gêmea, também conhecido como o homem com o cérebro menor que uma ervilha. James achava ler uma perda de tempo, tirava notas ruins na escola e preferia usar os músculos para pensar. O típico homem chato que nunca seria o cara ideal para Lily, mas ele parecia ter posto na cabeça que ela era sua alma gêmea.

Havia duas explicações para isso ou o cupido a odiava ou ele era tão burro que errou a direção da flecha. Seja qual for a verdade, Lily tinha que aguentar o chato do Potter correndo atrás dela o dia inteiro. A pior parte era que James também era o capitão do time de futebol e ele era popular entre diversas meninas e diversos meninos da escola, ou seja, Lily tinha que aguentar ser a mais odiada do fã clube dele.

Além de tudo isso, James tinha que se sentar do lado dela justo na sua aula preferida.

— Ei, Lily. — o Potter se esticou até ficar com os braços quase em cima da mesa da garota. — Tem como você me passar as anotações da aula passada? Eu me distrai pensando nos verdes dos seus olhos e esqueci de fazer anotações.

Lily respirou fundo como havia aprendido com a yoga. Seu dia mal havia começado e já tinha que aguentar a voz do embuste no seu ouvido.

— Não tenho culpa se você não conseguiu fazer anotações, procure outra pessoa.

James colocou a mão sobre o coração como se tivesse levado um tiro.

— Como você é fria, Lily — disse. — Não é seu dever como presidente da classe ajudar os outros?

 — Eu teria te passado minhas anotações se você tivesse faltado ou não pudesse anotar por estar machucado — explicou. — Mas pelo o que vejo você tinha capacidade de fazer suas próprias anotações.

— Tudo bem. — James levantou os braços em forma de rendição. — Mas se eu for mal em filosofia você terá que me ajudar.

Lily riu.

— Sonhe Potter.

***

Observou o professor de filosofia que sorria para ela como se tivesse acabo de contar a melhor notícia do mundo. Não era isso que tinha acabado de acontecer.

— Eu tenho confiança que você será capaz de melhorar o desempenho do senhor Potter.

A garota arregalou os olhos sem acreditar no que estava acontecendo. Olhou para James que sorria feliz como se tivesse ganhado um prêmio, porém a única coisa que ele havia ganhado era uma nota baixa em filosofia. E, aparentemente, uma nova professora particular.

Assim que saíram da sala, depois de alguns protestos de Lily e o professor os convidando a se retirar, a garota se virou para o outro.

— Você não pode pedir ajuda a Remus? Ele é inteligente — sugeriu. — Ou a alguma louca do seu fã clube.

James Potter ainda tinha aquele maldito sorriso no rosto, Lily queria soca-lo. Respiração da yoga, pensou tentando se acalmar.

— Tenho certeza que ninguém do meu fã clube iria querer só estudar — respondeu fazendo ela revirar os olhos. — E Remus anda meio ocupado, só sabe falar sobre a mesma pessoa.

O comentário chamou a atenção de Lily.

— Remus está namorando? — perguntou casualmente, mas sentia seu coração acelerar com medo da resposta.

James fez uma careta.

— Eu sou realmente péssimo com segredos — disse, mais para si mesmo do que para Lily. — Tenho que ir! Depois a gente se fala.

E com isso o garoto disparou pelo corredor.

***

— James é tão atraente — disse Marlene. As meninas observavam o grupo de garotos conhecidos como marotos (James, Sirius, Remus e Peter) sentarem do outro lado do refeitório. Marlene e Emmeline se viravam nos seus bancos para encarar os garotos sonhadoramente.

— Realmente — concordou Mary. — Outro dia fui ver o treino do time de futebol e ele tirou a camisa — contou se aproximando do centro da mesa, como se estivesse falando um segredo. — Preciso dizer que aquele tanquinho não é brincadeira.

Lily revirou os olhos enquanto as outras meninas começavam a rir.

— Vocês já viram as mãos dele? — perguntou Emmeline voltando a encarar as amigas. — Elas são gigantes e dizem que é proporcional, se é que me entendem.

Novamente todas riram, menos Lily que quase engasgou com seu suco. Ótimo, a última coisa que precisava era da imagem das mãos gigantes de James Potter assombrando seus pensamentos. Já bastava ter que ser professora particular dele.

— Aposto que James Potter fode muito bem — falou Marlene com um sorriso malicioso.

— Sério Lene? — Dorcas colocou o garfo e a faca do lado do prato e apontou para a comida. — Bem na frente da minha salada?

Emmeline parecia impressionada.

— Eu não acredito que você usou um meme no meio da conversa.

— Mas ela está certa. — Lily se pronunciou pela primeira vez desde que aquele assunto detestável havia começado. — Eu não acredito que vocês estão falando sobre vocês sabem o que do Potter enquanto almoçamos.

Marlene revirou os olhos.

— Deus, Lily. Qual é a dificuldade em falar “pau”?

Antes que pudesse responder, sentiu Mary cutuca-la do no ombro esquerdo.

— Aposto que se estivéssemos falando sobre o vocês sabem o que de Remus Lupin, Lily aqui estaria interessadíssima.

— Vocês são horríveis — retrucou a ruiva.

— Concordo — disse Dorcas. — E como a única lésbica nesse grupo eu prefiro não ter que ouvir sobre macho bem enquanto estou almoçando. Na verdade, não quero ouvir sobre macho nunca. Nem pensei em macho, porque vocês pensam alto demais.

Infelizmente, Lily estava pensando em macho naquele exato momento. Não em James Potter, mas no que o garoto havia dito. Será que Remus estava namorando? Como ele podia gostar de alguém que não era ela? Aquele cupido burro...

Mary soltou um gritinho e apertou o braço de Lily com força.

— Mary!

— Eles estão vindo para cá.

Emmeline e Marlene arregalaram os olhos, mas não se viraram para olhar os garotos.

— Ajam naturalmente — aconselhou Marlene.

— Pode deixar — disse Docas enfiando uma folha de alface na boca.

Lily rapidamente ajeitou a postura e deu uma leve arrumada no cabelo. Talvez Remus estivesse solteiro e, se o cupido não iria atirar a flecha ela teria que fazer isso por conta própria.

— Olá meninas. — Sirius cumprimentou e as amigas de Lily, menos Dorcas, coraram. James não era o único homem que elas falavam sem parar.

A garota observou Peter atrás de Sirius, o garoto não conseguia nem encarar o grupo de meninas. Ela ficou com um pouco de pena dele, se sentiu culpada por quase rir da cena.

— Lily. — A voz da sua alma gêmea fez com que Lily se voltasse para Remus.

— Olá Remus — disse sorrindo. Sem olhar, sabia que suas amigas haviam revirado os olhos.

— Você já terminou a redação de inglês para semana que vem? — perguntou.

— Claro, terminei ontem à noite — respondeu. Ouviu Emmeline sussurrar “nerds” e rir com Marlene. Fez questão de chutar as duas de baixo da mesa fazendo com que elas parassem.

— Eu também! — disse Remus animado, contudo logo ficou sério. — Mas estou um pouco inseguro sobre o segundo parágrafo. Será que você podia ler e dizer sua opinião? Posso ler o seu também se quiser.

— Sim, é só me mandar.

James pigarreou chamando a atenção de todos.

— Lily, queria saber o dia das nossas aulas particulares.

Todos os olhares se voltaram para ela, suas amigas a encaravam confusas. É claro que Lily havia esquecido de mencionar o desastre na aula de filosofia, não era como se ela quisesse lembrar também.

— Eu posso terças e quintas a tarde — respondeu ignorando os olhares fixos nela.

James pensou um pouco antes de responder.

— Podemos começar na terça, amanhã. Eu te mando o endereço.

O grupo saiu. Remus acenou para Lily antes de ir fazendo com que ela sorrisse. Contudo, o sorriso morreu assim que notou que suas amigas ainda a encaravam. Até mesmo Dorcas parecia confusa e curiosa.

Lily queria se enfiar dentro de um buraco.

***

Hyde Park. James Potter morava em uma mansão no Hyde Park. Por que Lily não estava surpresa? Ela sempre duvidou que alguém realmente tivesse dinheiro para morar ali. Bem, os Potters tinham.

Tocou a campainha da casa gigante, esperando ser recebida por um mordomo, porém foi o próprio James que abriu.

— Lily! — exclamou contente. — Entre!

Por dentro a casa era tão grande como parecia ser. Porém a decoração era um pouco demais, muito papel de parede e moveis de cores diferentes. Lembrava um pouco a decoração do Palácio de Versalhes, nada que Lily faria com a própria casa. Mas sem dúvidas aquele lugar era imenso.

— A gente pode estudar na sala de jantar — disse levando Lily em direção a uma mesa gigante, com cadeiras demais para contar. Os dois sentaram em um dos cantos e a garota pegou o material, porque James não parecia ter nenhum lápis.

Antes que pudessem começar uma menina de longos cabelos loiros compridos e olhos azuis apareceu segurando um caderno.

— James, eu não consegui fazer a questão três — disse e logo em seguida notou Lily. — Oi, eu sou Amy — cumprimentou educadamente demais para uma menina que parecia ter dez anos.

— Oi, eu me chamo Lily.

Amy sorriu e seus olhos brilharam.

— Você é a namorada do Jay!

A ruiva arregalou os olhos confusa, mas antes que pudesse negar, James disse:

— Amy, você só precisa fazer a tabuada de 5 — explicou, Lily notou que suas bochechas estavam coradas. — Eu te ensinei essa.

— É só isso? — perguntou ela e o garoto concordou. — Fácil então!

Amy saiu da sala de jantar saltitando alegremente.

— Ela é sua irmã? — indagou, mesmo notando que a menina não parecia nem um pouco com James. E jurava que ele era filho único.

— Não, eu trabalho de babá aqui — contou. — Meus pais dizem que eu preciso comprar as coisas com meu próprio dinheiro, então aqui estou.

— Mas não tem nenhum problema eu estar aqui? É o seu trabalho.

— Não tem problema — garantiu. — Já faz um ano que trabalho aqui, sou quase parte da família.

James sorriu de um jeito que Lily diria ser fofo, mas era James Potter e, James Potter era tudo menos fofo.

Ela tirou os pensamentos da cabeça e se focou em explicar filosofia.

***

Depois de uma hora James parecia realmente gostar da matéria.

— Não entendo porque nunca prestei atenção na aula, isso é bem interessante. — James colocou a mão sobre o queixo fascinado.

— Bom, então trate de aprender, assim não preciso te dar essas aulas.

— Se é assim, talvez seja melhor...

— Se você disser que é melhor não prestar atenção eu vou te bater — ameaçou.

— Eu não ia dizer nessas exatas palavras — murmurou fazendo um bico. Novamente, Lily se recusava a pensar que aquilo era fofo.

Antes que pudesse encerrar a aula outra criança apareceu. Dessa vez era um menino loiro com os mesmos olhos azuis, ele deveria ter uns dois ou três anos.

— Ei cara. — James abriu os braços e o menino foi em sua direção o abraçando. — Lily, esse é o Kris. Ele acabou de acordar da sua soneca — falou colocando Kris no seu colo.

— Olá Kris! — Lily sorriu, mas o menino apenas coçou os olhos e deitou no peito de James.

Tudo bem, ela tinha que admitir que aquilo era fofo, mas era só porque tinha uma criança no meio.

— Acho que é melhor eu ir — disse, antes que seus pensamentos ficassem mais loucos. James era atraente sim, e garotos atraentes cuidando de bebês fofos era algo interessante até demais. — Continuaremos outro dia.

— Claro. — James ajustou Kris no seu colo e levantou. — Vou te acompanhar até a saída.

Lily guardou as suas coisas e acompanhou Potter até a porta.

— A gente pode se encontrar na quinta — sugeriu ele. — Estarei aqui também. Trabalho a semana quase toda.

A garota estava um pouco impressionada, apenas um pouco.

— Você trabalha quase a semana toda, é capitão do time de futebol e ainda tem uma visa social ativa? Não me admira que tenha notas tão ruins.

— Haha. — James riu sarcástico. Lily não conseguiu deixar de sorrir. — Não é como se eu tivesse uma vida social tão agitada assim, vou em festas quando tem. Mas Peter só quer saber de jogar o mesmo vídeo game, Remus e Sirius só me fazem de vela...

O garoto fez uma cara de choque como se tivesse falado algo que não deveria, provavelmente teria colocado a mão sobre a boca se não tivesse segurando uma criança (Kris provavelmente estava dormindo novamente). O sorriso de Lily sumiu na hora.

— De vela? Remus e Sirius estão saindo estão namorando alguém? — perguntou, mas então uma luz acendeu na sua cabeça. — Remus e Sirius estão namorando?!

James parecia querer se matar.

— Por que eu não consigo guardar um segredo? — indagou a si mesmo. — Eles nunca vão me perdoar...

— James. — Lily chamou. — Remus é gay?

— Não, não exatamente — respondeu, ele parecia pensar em como poderia sair dessa. — Um pouco. Talvez. Mais ou menos.

— Mais ou menos gay? Você quer dizer que ele é bissexual?

— Isso mesmo, sempre me foge a palavra. — James fechou os olhos tentando se aclamar, e possivelmente não derrubar a criança no seu colo. — Lily, você tem que me prometer que não vai contar isso para ninguém. Jamais.

A garota concordou.

— Eu não vou contar, juro.

***

— Dorcas, meu coração está partido — disse enquanto chorava nos braços da amiga. Lily havia parado na casa de Dorcas antes de passar na sua, porque ela realmente precisava de um abraço.

— Calma, Lils. — Dorcas fez cafuné na cabeça da ruiva. — Você precisa me contar o que aconteceu.

— O... o Remus, ele é — tentou falar entre soluções. — Ele é mais ou menos gay, mas é totalmente gay pelo Sirius.

A outra garota ficou confusa por uns segundos.

— Você quer dizer que ele bissexual?

— Si-sim — chorou. — É dupla concorrência.

Dorcas levantou o rosto da amigas com as duas mãos.

— Lily, você é muito jovem para achar que alguém é o amor da sua vida — disse. — talvez você e Remus não fossem feitos um para o outro, ou talvez seus caminhos se cruzem novamente. Mas não fique pensando nisso, se você ficar olhando apenas para Remus pode perder o seu verdadeiro amor.

 — Nossa amiga — Lily estava sem palavras. — Como você sabe tanto? É o cupido?

Dorcas riu largando o rosto de Lily e deitando na própria cama.

— Se eu fosse o cupido já teria acertado uma flecha na Marlene — falou enquanto fingia atirar uma flecha invisível no teto.

A ruiva deitou na cama.

— Se te fez sentir melhor, tenho quase certeza que Lene é só mais ou menos hétero.

— Eu espero mesmo que você esteja certa, minha cara amiga.

***

Lily tinha certeza que estava precisando de óculos. Como que ela não viu o que estava bem na sua cara?

Nesse momento ela observada Remus e Sirius sorrirem um para o outro a alguns metros do corredor. Suas mãos se tocavam levemente e os dois coravam. Era fofo e eles pareciam apaixonados. O cupido não havia errado a direção da flecha dessa vez, será que o erro foi com ela?

— Bom dia — sussurrou uma voz no seu ouvido, por pouco a garota não soltou um grito no meio do corredor.

— Potter! Não faça isso — brigou, sentia seu coração a mil.

— Então, o que estamos observando? — perguntou ignorando a reação de Lily. Ele olhou para frente e não pareceu surpreso ao encontrar os amigos. — Agora você me entende quando eu digo que eles me fazem de vela.

— Eu só não sei como não notei isso antes — admitiu. — Está tão na cara.

James deu os ombros.

— Eu acho que as pessoas assumem que todo mundo é hétero — falou. — Faz parte da nossa criação.

— Faz sentido.

O sinal tocou e Lily tentou entrar no mar de pessoas em direção a sua sala.

— Qual a sua aula agora? — perguntou James que a seguia.

— História.

— A minha é inglês então é no mesmo caminho — disse mesmo que Lily não tivesse mostrado interesse em saber o horário dele. — Eu li aquele texto sobre mitos e o começo da comunicação. Tenho algumas dúvidas e até anotei elas para a gente conversar na quinta.

Lily parou no corredor fazendo com que um menino quase colidisse contra ela. James parou também.

— Você leu? Por livre e espontânea vontade? — perguntou incrédula.

— Eu disse que achei filosofia interessante — respondeu como se fosse normal James Potter se interessar por algo que não seja futebol (e infernizar a vida de Lily, mas isso é outra história).

— Quem diria que James Potter poderia surpreender. — Lily sorriu e voltou a andar pelo corredor com um James igualmente sorridente do seu lado.

***

— Eu me sinto outra pessoa — falou James. — É como se minha vida estivesse mudado completamente.

— A gente só estudou filosofia por uma hora.

Os dois estavam de volta na casa de James trabalhava de babá. Aquela já era a quarta aula que tinham tido juntos e Lily precisava admitir que não era tão ruim. O garoto realmente prestava atenção e fazia boas perguntas.

— Só uma hora de filosofia?! — Ele parecia ofendido. — Lily mudou minha vida.

A ruiva se permitiu rir. Ela ria demais do que ele falava ultimamente, o que era um pouco preocupante. Ela guardou o material como sempre fazia, mas antes que pudesse ir em direção a porta James a interrompeu.

— Ei Lily, por que você não fica mais um pouco? — perguntou, parecia nervoso.

— Para estudar mais?

— Não! — respondeu rapidamente. — É que talvez você queira comer algo e quem sabe brincar com as crianças.

Lily estava confusa, ela nunca havia ficado mais de uma hora naquela casa. Vendo que não iria obter uma resposta, James continuou:

— Amy gosta de brincar de escola, ela dá uma aula sobre princesas da Disney — explicou. — Kris sempre é o melhor aluno, ia ser legal se ela tivesse outra aluna sabe.

— James...

— E a gente pode fazer cookies depois! Eu sou muito bom em fazer cookies. O segredo é o chocolate, você...

— James! — interrompeu sorrindo ao ver o quanto ele estava nervoso. — Eu fico,

James suspirou aliviado e abriu um sorriso gigante.

— Amy vai amar! — exclamou. — Venha!

Seguiu o garoto pela casa, mas não deixou de notar o quanto seu coração acelerou ao vê-lo sorrir.

Talvez o cupido não fosse tão burro assim.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado (principalmente você lets!!!!)
Eu irei dar uma pausa em escrever fanfics em português, então essa deve ter sido minha última fanfic aqui (por favor, não chorem). Talvez se o MPF fizer outro amigo secreto eu estarei aqui para participar.
Beijos, Violet
meu twitter (sigam lá, sou legal) @parkchaniyeol