Yuuri,

Eventualmente, eu não consigo ler teus versos.

Conjugar teus verbos,

Interpretar o teu vocábulo.

Suas rimas toantes tornam-se aliterantes. Tuas estrofes monósticas transformam-se em quintilhas. Tua análise morfológica me é uma bagunça que de súbito torna-se bela quando minha preposição cola em teu pronome.

És a conjunção de versos rítmicos em combinações interpoladas, onde palavras formam-se no presente do indicativo, seja em sua forma regular, seja em seu gerúndio. Eu gosto de suas vírgulas, me confundo em seus pontos. Teus sinônimos de repente atraem os meus antônimos. E o teu significado talvez nem conste no dicionário.

Achei que era monossílabo, e agora deparo-me com teu verso bárbaro.

Mas que poesia complicada.