Sua escrita por Writer fan, Nailinha Santos


Capítulo 29
Capitulo 28


Notas iniciais do capítulo

Demorou ne...capitulo dedicado a Stefane Souza pela linda recomendação, seja bem vinda flor e amei cada linha da sua recomendação obrigada mesmo



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“O quarto era tão pequeno que tinha que se sentar dobrado. Edward estava literalmente curvado como uma bola. Não havia nenhuma luz absolutamente no interior.
O guarda- costas de Lysander conseguiu tirá-lo. Muito fraco para protestar, Edward se esparramou através do vestíbulo. Seu fedor e o do quarto era tão rançosos que fez com que todos tapassem o nariz para não vomitar.
Edward se estendeu sobre suas costas, sua respiração pouco profunda e débil. Estava tão magro que não parecia real deitado ali. Podia-se ver cada osso em seu corpo. Seu cabelo pendurava ao seu redor como uma frágil teia de aranha. Parecia um homem velho, e não um menino de 11 anos.
— Por favor. — rogou sua voz. um tosco e rouco sussurro. - Deixe-me morrer.
O mesmo homem que o retirou do cubículo, colocou por cima de seu corpo um cobertor, já que ele estava nu, as feridas em seu corpo estavam infeccionadas, aquele menino não parecia humano, mas uma escultura mal feita de algum monstro.
Lysander que estava observando tudo mandou que o colocassem em uma cama no quarto dos criados, haviam alguns empregados ali e Lysander mandou que todos se retirassem, ficando somente ele e dois de seus seguranças.
— Coloquem-no na cama e o amarrem, teremos que alimentá-lo a força, este menino não pode morrer ou teremos muitos problemas — disse Lysander.
Então os homens de Lysander violentamente o forçaram a alimentar-se, enquanto ele tentava cuspir a comida... eram implacáveis em sua atenção.
Mantiveram-no amarrado a cama e abriram seus lábios para que pudessem verter leite, vinho e mel por sua garganta. Ele tentava cuspir a comida e bebida, só para lhe golpearem e lhe sustentarem sua boca e nariz até que tragasse.
Todos os dias eram um pesadelo para ele...”
Edward acordou com corpo todo suado e com tremores que varriam sua pele, seus dentes batiam com força, fazendo com que seus lábios sangrassem, Isabella estava a seu lado e com toda a agitação ela não havia acordado. Por isso ele levantou-se rápido e procurou exercitar-se, deveria gastar aquelas energias negativas de algum jeito que não fosse com Isabella, ela não merecia. Ainda mais depois do que aquele garoto insolente havia feito com ela.
Odiava aqueles pesadelos, aquelas lembranças que o atormentavam, enfim Lyzander estava preso mas nem isso fazia com que ele tivesse paz. O sangue corria quente em suas veias, era como se estivesse sendo queimado novamente pelas perversões de Lyzander e sua tia, então Edward preferiu nadar um pouco e quem sabe assim esquecer. Os acontecimentos da noite anterior foram demais para ele, sua vida não parecia mais a mesma com a chegada de Isabella Swan, e aquelas dúvidas o faziam ainda mais raivoso.
Isabella acordou mais uma vez sozinha na grande cama, estava nua e completamente satisfeita depois do sexo que haviam feito no piano e naquela cama onde ela sempre se entregava sem reservas a ele. Edward sempre se perdia em seu corpo, ele era tão quente, tão intenso enquanto estava fazendo sexo, mas depois tornava-se o mesmo homem controlado, frio e distante. A química entre os dois era perfeita na cama, mas fora dela Edward continuava se esquivando de suas perguntas ansiosas sobre sua vida particular, e concentrando-se apenas em seduzi-la. Ela havia deixado-se levar pelo charme dele durante a conversa que tiveram há pouco tempo, sabia que era mais uma tática de faze-la calar-se.
Naquela noite, Isabella achou que fosse acontecer diferente já que estava na cama com ele, dormindo com ele, o que para Edward era intimo demais, e esta intimidade parecia amedrontá-lo. Bella resolveu então levantar-se e procurar por ele, quem sabe ele a tomasse mais uma vez ou quem sabe conversasse algo com ela sobre os pesadelos que o atormentavam.
Vestiu o robe de seda negro e saiu pelos corredores em busca de Edward, foi até a sala do piano e não o encontrou, procurou pelos quartos e não o encontrou, desceu as escadas notando que a cobertura ainda permanecia na mesma penumbra a qual haviam deixado antes de subirem para o quarto e não havia nenhum sinal dele.
Será que ele havia saído? Ou pior estava procurando outra diversão? Era insegura quanto a ele, não se achava bonita o suficiente para Edward, não sabia até quando o sexo o seguraria, no entanto, enterraria aqueles pensamentos, não deixaria que nada a abalasse, havia aceitado as condições dele e se concentraria apenas no presente, se preciso poderia lidar com um coração partido depois, já sofrera o bastante para saber que a solidão pode ser superada, no entanto, não tinha a certeza se conseguiria ficar sem ele.
Olhou para todos os lados e notou que a porta de vidro que dava acesso a piscina e a academia estava aberta, escutou o barulho da água e rapidamente foi até a piscina vendo Edward dando poderosas braçadas com todos aqueles músculos que ela conhecia e desejava. Ele parecia um deus de tão lindo, Bella nunca conseguia parar de admirá-lo e, naquele momento, ele parecia tão concentrado em nadar daquela maneira bruta que o deixou ainda mais desejável aos olhos dela.
Bella tinha a certeza de que ele estava descontrolado, raivoso por algum motivo que ela desconhecia. Não conseguia vê-lo nitidamente, já que só havia a luz da lua iluminando a piscina que com certeza deveria estar aquecida. Sentiu-se excitada com a masculinidade de Edward, sabia exatamente o que fazer naquela situação, sabia que ele a foderia forte, e que ela aproveitaria cada minuto, além de ajuda-lo a extravasar suas frustrações.
Abriu então o robe de seda e sentiu o corpo inteiro arrepiar-se não pelo frio, já que Seattle estava com o clima agradável, mordeu os lábios e aproximou-se da piscina com o coração aos pulos, estava nervosa com a proximidade, no entanto deixou suas inseguranças de lado e tentou parecer sexy e decidida. Colocou os pés na água e sentou no segundo degrau deixando apenas o corpo parcialmente submerso, mais precisamente apenas os seios e o rosto estavam fora da água esperando que ele a notasse.
Não demorou muito para que Edward a notasse e viesse em sua direção com aqueles olhos verdes. Edward passou a mão nos cabelos molhados e continuou encarando-a sem nada dizer, ainda parecia raivoso e frio, aquele era o mesmo homem controlador que ela havia esbarrado no elevador em seu primeiro encontro. Bella engoliu a seco, pois sabia o que viria a seguir.
— Não conseguiu dormir? — ela perguntou tentando fazê-lo falar e talvez parar de olha-la daquela forma tão seria.
Edward não respondeu, continuou olhando-a como se quisesse castiga-la e ao mesmo tempo fodê-la furiosamente. Bella sentiu a boca secar, o sangue bombear rápido nas veias e a umidade aumentar em seu sexo.
— Teve algum pesadelo? ¬— Ela tentou mais uma vez, e ele não respondeu. – Você pode conversar comigo, prometo ser uma boa ouvinte, é só me dizer o que devo fazer, Edward.
Edward não disse nada, apenas a segurou pelos cabelos, para que o pescoço de Isabella ficasse exposto. Primeiro ele a cheirou tentando acalmar-se a fim de não machuca-la.
— Não me faça mais perguntas inúteis, Isabella, eu só quero fodê-la bem forte e ouvir os seus gritos e gemidos —ele ordenou com aquela voz rouca, e Bella não viu outra forma senão obedecer, pelo menos por enquanto.
Edward beijou o pescoço de Bella e passou os dentes de forma provocativa, e para Isabella só restava gemer em deleite ao sentir as mordidas que ele dava para em seguida passar deliciosamente a língua em sua pele, não demorou muito para ele lhe alcançar um dos seios e chupar vigorosamente seu mamilo enquanto com uma das mãos lhe apertava o outro.
— Edward — ela chamou pelo nome dele enquanto apoiava-se na beirada da piscina.
Bella sentiu a grande ereção de Edward em suas pernas, e, totalmente excitada, ela segurou o membro com uma das mãos, masturbando-o, enquanto ele ainda sugava e mordia os seios inchados pela excitação.
— Adoro quando acaricia meu pau dessa maneira, Isabella. — Ele enfiou dois dedos no sexo de Bella e, com o polegar, acariciou o clitóris inchado. – E gosto ainda mais quando enfio meus dedos em você toda meladinha por mim.
— Edward — ela chamou pelo nome dele e fechou os olhos aproveitando as reações de prazer em seu corpo, sabia que não demoraria a vir, já que ele continuava investindo nela com os dedos enquanto lhe chupava ora o pescoço, ora os seios, mas não lhe beijava os lábios, o que para ela era estranho, já que ele havia dito que gostava de beija-la, e esta parecia ser a única coisa que a diferenciava das outras, mas talvez ele estivesse prolongando o estado de excitação dos dois já que sempre se entregavam através do beijo.
— Eu vou gozar, Edward — ela avisou e gritou ao atingir seu ápice.
— Isso, Bella, mele os meus dedos com seu prazer. — E prolongando seu ápice ela rebolou nos dedos de Edward, mas logo foi abandonada pelos dedos e preenchida pelo membro grosso e invasivo.
— Você não está pronta, mas eu preciso foder com força. Ele tirou o membro e o enfiou todo de uma vez novamente, e repetiu o processo por mais algumas vezes.
Bella sentiu um pouco de dor já que ele era grande e grosso, mas tentou não demonstrar seu desconforto, enquanto ele rugia como um animal enjaulado toda vez que entrava e saia parcialmente de dentro dela. Cravou as unhas e buscou apoio nas costas largas de Edward, enquanto ele arremetia dentro dela, sentiu as bolas cheias baterem em seu ponto já sensível pela excitação e o atrito em seu clitóris em todas as vezes que ele lhe fodia. Tentou lhe oferecer os lábios, porem Edward apenas lhe mordeu o pescoço enquanto lhe puxava os cabelos dando a ele ainda mais acesso para mordê-la. Excitada com os movimentos e com os gemidos de Edward, Bella não demorou a atingir outro orgasmo.
— Isso aperta meu pau, eu preciso gozar em você. — Logo ele estava gozando e falando palavras sujas, fazendo Bella contrair-se ainda mais ao redor de seu membro.
Ela praticamente desabou ainda conectada a ele, e beijou o ombro de Edward que rapidamente a tirou de seus braços ajoelhando-a no degrau da piscina, a virou de costas para si e com o membro ereto entrou novamente no corpo de Bella, que se segurou como pôde na beirada da piscina.
— Ainda tenho mais para você, doce cisne. — E assim a possuiu novamente até que estivesse satisfeito.
Depois de parcialmente recuperada, Isabella sentou-se no degrau e tentou acalmar sua respiração, assim como seu corpo cansado pelos orgasmos daquela noite.
— Naquela cadeira há uma toalha, vá até lá e enxugue-se, não a quero doente. — Ele se afastou de Bella, e ela notou que existia algo errado, ele estava distante demais, e novamente lembrou-se de que ele não havia beijado-a como sempre fez.
— Eu fiz algo errado? — Ela não deixa de perguntar.
— Não, Isabella — ele respondeu grosseiro.
— Então por que está agindo dessa maneira grosseira? Como se não tivéssemos feito nada, e por que não me beijou?
— Estou agindo como deve ser, Isabella, e se não te beijei é porque não senti vontade, eu queria foder e eu te fodi por muitas vezes, isso é o suficiente, agora vá para seu quarto e durma.
— O senhor pode confiar em mim — falou ela. - Eu jamais iria julgá-lo fraco por ter tido um pesadelo que o deixou com medo.
Isabella estava tão linda e tão entregue, ele realmente queria confiar, mas não podia, então simplesmente respondeu.
— Sabe, confiar é uma boa ideia para outra pessoa, mas cada vez que cometi o engano de confiar em alguém foi um engano do qual me arrependi e paguei caro, estou realmente contente de que ninguém a tenha ferido gravemente, eu não tive tanta sorte, certo?
— Eu nunca te trairia, Edward.
Ele sacudiu a cabeça amargamente.
— Tive gente que conheci muito melhor que a conheço me dizendo isso, ao final, mentiram e fui fodido por eles, sem ofender, mas não quero repetir.
Isabella quis chorar. Quão duramente tinha sido traído para que nem sequer pudesse lhe contar sobre um simples pesadelo? Era o que Isabella perguntava-se, ela tinha uma vaga ideia com a história que Esme lhe contara, mas sabia que havia muito mais ainda para saber sobre a vida do seu misterioso cavaleiro negro.
— Nós podemos ficar juntos, eu prometo que não vou perguntar nada, só, por favor, fique comigo. — Estava desesperada, não queria que Edward se afastasse, que a deixasse sozinha, ele simplesmente a olhou, seu olhar frio e sem emoção
— Eu já lhe disse uma vez, Isabella, mas acho que você não entendeu, então eu vou falar bem devagar para que compreenda: EU NÃO DURMO COM NINGUEM, nem mesmo com você, não pense que porque lhe deixei que ficasse em minha cama, que você tem algum direito sobre mim, como já lhe disse, nossa relação se resume a sexo e não haverá mais confissões ou conversas entre nós, fui claro? — Sua voz exalava frieza, ele não queria ter que dizer isso para sua Isabella, mas depois do pesadelo ele sentia-se sujo não podia nem sequer cogitar a ideia de ficar perto de seu cisne, sua podridão iria poluí-la e não queria isso.
— Então é esse o tipo de relação que teremos, Sr. Cullen? Quando você sentir a necessidade de me foder, você fode, e quando sentir vontade de beijar, você beija?
— É exatamente isso, Isabella, você vai se submeter ao que eu quiser.
— Está agindo como um babaca agora, e se pensa que vou ser tratada dessa forma está enganado, não sou apenas um deposito de esperma ambulante, tenha uma boa noite, Sr. Cullen. — Ela saiu da piscina e não se deu o trabalho de pegar a toalha, como ele havia dito, apanhou seu robe de seda e foi para o quarto onde ocuparia, pelo menos aquela noite, quando o dia amanhecesse ela sairia dali, e esperava que Edward pensasse na consequência de suas palavras duras.
Mas antes que ela pudesse entrar em seu quarto, Edward a segurou pelo braço.
— Desculpe-me, Isabella, você não tem culpa de nada, eu não desejo isso meu, doce cisne, eu só não sei lidar muito bem com outras pessoas, eu sou grosso e arrogante, mas jamais vou machucá-la de propósito — Edward disse olhando para o rosto tão puro de sua submissa.
— Estou te pedindo apenas para confiar, não precisava levantar esse escudo toda vez que me aproximo de você, sei que tem seus motivos mas entenda que essas palavras duras acabam comigo.
— Eu sou uma pessoa difícil, Isabella, mas acredite quando digo que nenhuma das mulheres com quem estive foram como você.
— Eu posso ajudá-lo, Edward, só me diga como. — Ela praticamente suplicou.
Edward não precisou de mais nada para tomar seus lábios em um beijo cheio de lascívia, seu pesadelo esquecido, agora tudo o que importava eram os lábios de seu doce cisne, sua cura, ele sentia-se limpo quando estava com Isabella então não a deixaria mais, se ela o queria ali, ali ele ficaria.
— Agora vá para seu quarto e durma , eu preciso trabalhar — disse assim que parou de beijá-la, e saiu pelos corredores escuros, deixando Bella confusa, Ela sabia que ir atrás dele só pioraria a situação, então foi para o quarto deitou-se e abraçou o travesseiro onde ele estava pouco tempo deitado, o cheiro dele ainda estava lá e foi o suficiente para faze-lo dormir.
Bella acordou quando já marcava no relógio pouco mais de nove, assustando-se com o fato de ter dormido tanto, olhou para a cama vazia e sentiu o nó em sua garganta ao lembrar-se de tudo o que aconteceu na noite anterior, mas apesar de Edward a ter deixado dormir sozinha, ela sentia-se esperançosa, sabia que ele havia consolado-a na noite anterior por causa do acontecido com Mike, mas tinha esperanças de que fosse algo mais.
Quando olhou para o travesseiro onde dormia havia lá um bilhete que dizia:
“ Precisei ir ate a empresa, tenho reuniões importantes, mas Peter estará a sua disposição, ligarei assim que puder.” D. D
Bella sorriu ainda mais e guardou o bilhete, colocou a comida de seu gato e tomou um belo banho, vestiu-se com uma calça preta de cintura alta e uma blusa de alças na cor rosa e, ao chegar no corredor, sentiu o aroma de comida vindo da cozinha.
— Bom dia, Sue — Bella cumprimentou contente a senhora.
— Bom dia, querida, sente-se. — Sue percebeu o sorriso iluminado da menina que estava trazendo, enfim, luz para aquela casa.
— Edward, saiu há muito tempo? — Bella perguntou com um sorriso no rosto, apesar de tudo ela ainda estava ali na vida dele e não desistiria agora de lutar por ele.
— Há pouco menos de meia hora. — Sue serviu o café da manhã à Bella. – Ele parecia diferente — Sue comentou ao lembrar-se da expressão suave de seu patrão.
— Como, Sue? — Bella parou de comer e olhou para a senhora.
— Estava parecendo mais leve, digo parecia mais feliz e menos fechado. — Sue sorriu a Bella. - Até perguntou sobre os meus filhos. — Sue continuou sorrindo, e Bella retribui o sorriso.
— Fico contente. —Ela sentiu seu coração encher-se de alegria.
— Seja lá o que estiver fazendo, Bella, apenas continue, ele está encantado por você. — Sue aconselhou, e uma Bella enrubescida agradeceu a senhora com um grande abraço.
Depois de pegar spok, vestir seu casaco e colocar um cachecol para esconder a marca do pescoço, Bella vai em direção à livraria, sendo levada por Peter que estava a sua disposição.
Enquanto escutava uma música clássica, se permitiu divagar sobre seus sentimentos por Edward, nunca pensou que pudesse se apaixonar perdidamente por um homem em tão pouco tempo, faziam apenas quatro semanas que estava com ele, mas para ela parecia ser por tanto tempo, será que agora poderia mesmo acreditar em encontro de almas? Era por isso que se identificavam tanto? Não só quanto ao sexo, não só por ela ser mesmo submissa a ele, mas sim por ele entendê-la tão bem, por saber exatamente o que ela pensava ou do que precisava. Edward também tinha urgência dela, parecia precisar dela em vários momentos e não só para sexo, ele necessitava de contato, assim como ela necessitava. Será então que ele estaria se apaixonando por ela? Talvez sim, era inevitável não se lembrar de como ele a tratou na noite passada, certificando-a de que não a trocaria por outra mulher.
— Chegamos, Senhorita. — Peter a tirou de pensamentos
— Obrigada, Peter —Bella agradeceu e respirou fundo pegando a bolsa para poder sair do carro.
— Srta. Swan, ficarei a sua espera — Peter informou depois que a ajudou a sair do carro
— Não será necessário, Peter, eu irei demorar — Bella respondeu sorrindo ao homem. – A livraria está uma bagunça e não sei quanto tempo levarei para organizar tudo. — Bella calou-se quando notou pessoas saindo e entrando da sua livraria.
— Eu tenho ordens expressas para esperá-la, Srta. Swan — Peter falou, enquanto Bella prestava atenção ao que estava acontecendo em sua livraria, era impressão sua ou estavam mesmo reformando-a.
— Você sabe algo sobre aquilo, Peter? — ela perguntou ainda sem acreditar que Edward faria algo como isso.
— Me parece uma reforma, Senhorita Swan — Peter respondeu como se não soubesse que seu patrão era o responsável por aquilo.
— Ele pensa em tudo, não é mesmo? — ela perguntou a si mesma, enfurecida por Edward mais uma vez tentar controlar a sua vida. – Maldito controlador arrogante — ela disse enquanto marchava em direção à livraria.
Ao chegar à porta percebeu como tudo estava diferente, as paredes foram pintadas de branco, estantes novas repletas de livros que também lhe pareciam novos, balcões, cadeiras e até um computador diferente de todos que já viu, entre outros acessórios que sequer sabia do que se tratava.
— Você deve ser a, Srta. Swan. — Uma bonita moça loira se aproximou de Bella, cumprimentando-a gentilmente.
— Sim, sou Isabella, e você quem é? — Bella tentou parecer o mais calma e simpática possível, mas a verdade é que estava por um fio e tudo por culpa de Edward e sua mania controladora.
— Sou Jessica, é um prazer conhecê-la. — A garota abraçou Isabella totalmente animada.
— É um prazer conhecê-la também, Jessica. — Bella correspondeu ao abraço da garota, afinal ela não tinha nada a ver com aquilo. – Então o que faz aqui? É aluna nova da universidade? — Bella perguntou curiosa com o motivo de aquela garota estar ali.
— Ah Srta. não sabe? — Jessica indagou curiosa.
— Do que eu deveria saber? — Bella olha enviesada a garota a sua frente.
— Bom, o Sr. Cullen me contratou para trabalhar aqui nesta livraria. — Jessica explicou como se fosse a coisa mais evidente do mundo.
— Espera, quer dizer que Edward Cullen contratou você como funcionaria desta livraria? — Bella perguntou boquiaberta com tamanha audácia, primeiro a reforma sem sua autorização e agora isto, o que ele pretendia? Enlouquecê-la? Ele queria que ela fosse mesmo a sua bonequinha de luxo? Ela devia ser só a mulher que abre as pernas toda vez que ele deseja?
— Bom, na verdade não falei com ele, pessoalmente, a assistente dele, Melissa, foi quem me contratou, mas eu posso mostrar-lhe meu currículo, tenho graduação em biblioteconomia, sou bibliotecária há cinco anos e tenho experiência o bastante para exercer este cargo — Jessica continuou falando de suas experiências profissionais, e Bella pediu um minuto para a garota, saindo da livraria e discando os números de seu arrogante amado.
— Isabella, está tudo bem? — Ele já atendeu nervoso devido os acontecimentos da noite anterior, ainda tinha medo que algo pudesse acontecer com seu cisne.
— Quem lhe deu o direito de meter-se assim? — ela perguntou irada pelo ódio.
— De que diabos está falando, Isabella? — ele perguntou de forma gélida.
— Ora, do que estou da falando, da livraria, dos livros, do computador e ainda da loira absurdamente bonita chamada Jessica, quem lhe deu o direito de meter-se em minha vida assim, Sr. Cullen? — ela continuou falando alto, deixando Edward ainda mais raivoso pelo tom de voz usado, ele perguntava-se se ela não poderia ser mais condescendente com presentes.
— Desde o dia que aceitou ser minha, Isabella. — Ele pontuou raivosamente cada palavra.
— Isso está fora de questão, não pode tomar decisões por mim.
— Posso e devo cuidar de você — ele disse e continuou. –Discutiremos isso mais tarde, durante o almoço, Peter tem ordens expressas para levá-la a um restaurante em quarenta minutos, não se atrase. — E ele desligou o telefone, sem dar a ela a chance de revidar, mas ele não perdia por esperar, Isabella estava disposta a impor certas regras.
O telefone de Isabella tocou novamente, mas dessa vez era Adam.
— Adam. — Bella abriu um grande sorriso, amava seu amigo.
— Ei, gata, como está? Quase não dormir preocupado com você, não liguei pois achei que estivesse descansando.
— Acho que você não dormiu porque estava bem ocupado com Nina. — Bella brincou para que seu amigo tivesse a certeza de que ela estava bem, apesar de ainda estar um pouco assustada.
— Engraçadinha! Agora me conte, o Cullen cuidou de você? Te levou a um hospital para cuidar desse ferimentos.
— Sabe que eu mesma posso cuidar disso, Adam, sempre me virei, e Edward foi...Edward. — Ela não tinha palavras para dizer a seu amigo, uma hora estava tudo bem entre os dois. Até mesmo música ele compôs para ela, mas no outro segundo tudo parecia querer desmoronar.
— Eu avisei ao Cullen que se ele ousasse meter-se a besta, ele iria pagar.
— Ele não foi grosseiro, Adam, não como esta pensando. — Bella o tranquilizou e contou tudo o que aconteceu, mas omitiu a cena na piscina.
— Eu não sei o que dizer, gata, esse cara é intragável, mas parece gostar de você, e mesmo com tudo isso, você me parece feliz.
— Eu o amo e espero que ele um dia possa me corresponder, Adam. —Isabella caminhou pela livraria e percebeu como tudo estava tão diferente, e se perguntou se aquelas pessoas trabalharam a noite inteira para deixá-la daquela forma, em tão pouco tempo, Edward era mesmo diferente de tudo o que conheceu.
— Só não deixe que esse amor acabe com você, gata. — Aquilo fez Isabella suspirar, tinha momentos que parecia tão resolvida a seguir em frente com suas decisões, mas nada seria fácil.
— Não deixarei, Adam — ela disse e sabia que tudo daria certo para ela e Edward.
— Eu sempre a apoiarei em qualquer decisão. — Isabella sentiu seu coração mais tranquilo, o apoio de seus amigos era essencial.
— Obrigada por isso, Adam, você não tem ideia do quanto esse apoio me faz bem.
— Eu te amo, gata, vê-la feliz é o que desejo e se for necessário arrancarei o pau do Cullen para isto. — Bella sorriu com aquilo.
— Vamos deixar isso fora de questão. — Ela também brincou.
— Ah, e mais tarde vou passar na livraria para dar minha opinião sobre a tal Jéssica.
— Adam! Você não toma mesmo jeito. — Os dois brincaram com mais algumas coisas e Bella desligou, voltando à livraria
Bella demorou mais um pouco na livraria, organizando alguns livros e ouvindo Jessica falando sobre sua vasta experiência em livrarias. Foi até sua casa e fez uma maquiagem mais apropriada, pois sabia que Edward a levaria a um restaurante caro, não trocou de roupa, pois estava usando uma das elegantes roupas que dispunha na casa dele, ligou para Emma e a assegurou de que estava tudo bem, deixando a amiga tranquila.
Antes de meio dia, Peter a informou que já estava na hora, e Bella se despediu de Jéssica entrando no bentley, estava com as mãos geladas e o estomago cheio de borboletas pela ansiedade.
Peter estacionou de frente ao Rocco’s, e foi Frank que abriu a porta, sempre sério.
— Olá, Frank — Isabella o cumprimentou sorrindo, agradecida pela gentileza.
— Srta. Swan — Frank a cumprimentou, enquanto o outro segurança abria a porta de vidro, para que Isabella entrasse.
— Srta. Swan, acompanhe-me, por favor. — Isabella agradeceu aos céus pelo Maitrê ser um homem, ou do contrário teria que aguentar as insinuações para com Edward.
O maitrê a levou até a uma sala reservada, que ficava no andar superior do restaurante, onde só haviam pessoas de alta sociedade ali, degustando a excelente e cara comida.
Quando passou pela porta de vidro ela o viu sentado, bebericando um copo de whisky, vestido em seu terno caro, exalando poder e masculinidade.Não havia mais ninguém ali, o que faz Bella revirar os olhos, Edward não gostava mesmo de compartilhar sua intimidade.
— Está atrasada — ele falou sem humor, e Bella olhou no relógio vendo que havia atrasado-se um minuto.
— Um minuto não pode ser considerado como atraso — ela respondeu e o viu levantar-se imponente vindo em sua direção.
— Eu não admito atrasos, Isabella, mesmo que sejam segundos — ele falou frio e continuou. – Agora sente-se. — Ele puxou a cadeira e ela se acomodou, esperando que ele a beijasse ou algo do tipo, mas ele não fez isso, Edward apenas voltou a seu lugar.
— Tomei a liberdade de pedir, já sei do que gosta e escolhi um vinho que com certeza será de sua apreciação.
— Sempre tomando decisões por mim, Sr.Cullen — ela disse, mas se arrependeu, não queria ter que brigar com ele assim.
Ele não retruco pois nesse momento o telefone dele tocou e ele pediu licença para atender, Bella pode escutar algumas das palavras enfurecidas dele, e tem pena da pessoa que as estava escutando.
Ele desligou sem nem ao menos se despedir, e a comida foi servida, não dando oportunidades para que a discussão começasse. Edward realmente a conhecia muito bem, pois ela adorava massa italiana e o vinho cabia muito bem na escolha.
— Eu não poderia ter feito escolha melhor do que este cavatelli. — Ela quebrou o silêncio, e ele a olhou daquela maneira perturbadora, estava avaliando-a.
— Minha intenção é sempre agradá-la, Isabella. — As palavras dele a desconcertaram.
— Sei disso, mas não muda em nada o fato de eu ter minhas próprias escolhas, Edward — ela tentou explicar.
—Tenho certeza de que já lhe mostrei o quanto me importo com você, Isabella, até mais do que já me importei com alguém, eu procuro sempre lhe oferecer o melhor, e não acho que seja necessário consultas quando sei exatamente o que estou fazendo. — Ele revidou, deixando-a feliz e irritada ao mesmo tempo, gostava de saber que ele se importava com a felicidade dela.
— Eu sei exatamente que só deseja a minha felicidade, Sr. Cullen, mas peço que me pergunte o que realmente quero, confiança é a base da nossa relação, não é? — Bella indagou ainda o fitando.
— Eu já tenho a sua confiança, Isabella — ele afirmou.
— Sim, você a tem, agora me deixe ter a sua — ela pediu
— Já lhe dei provas que confio em você, Isabella.
— Me deixe saber mais, Sr. Cullen, me permita entende-lo, me deixe entrar, não me afaste de você como sempre faz, não haja pelas minhas costas, não tome decisões por mim. — Ela se referiu a todos os medos dele, inclusive essa ânsia que ele tinha de tomar decisões sem consultá-la.
— Estamos mudando o foco da conversa, e você sabe perfeitamente que não posso lhe oferecer mais do que já estou oferecendo, Isabella, você já sabe o quanto quero ter este tipo de envolvimento com você, o quanto a desejo como minha submissa, eu a quero comigo por tempo indeterminado, mas do meu jeito — ele explicou, não dando a ela expectativas de algo mais, ele não estava disposto a contar mais de seu passado, já havia contado o bastante.
Isabella tentou agarrar-se ao fio de esperança dele, faze-lo mudar de ideia, mas ela sabia que não seria da noite para o dia, ele fora machucado demais para isso. Por isso ela precisava ser forte e ir moldando Edward, por isso permaneceu calada enquanto ele a analisava.
— Venha até aqui, Isabella — ele a chamou, e Bella levantou-se da cadeira, indo até ele. – Sente-se aqui. — Ele afastou a cadeira e a chamou para seu colo.
Bella obedeceu, sentando-se imediatamente no colo de seu Mestre, fechando os olhos ao sentir a excitação crescendo em seu corpo, bastava um toque ou até mesmo o calor dele para deixá-la assim, totalmente entregue a ele.
— Diga o que realmente está pensando. — Ele segurou o queixo dela, fazendo-a fitar os olhos verdes que tanto amava.
— Não falamos sobre a reforma na livraria, e sobre Jéssica, nunca necessitei de uma funcionária.
— Minha secretaria a contratou, acha que ela não é competente o bastante? Você pode demiti-la e contratar alguém de seu agrado.
— Não se trata disto, Jessica me pareceu bem competente, acho que até demais.
— Eu não estou entendendo, Isabella.
— Veja bem, Edward, eu odiei o que aconteceu com a livraria, eu estava pensando em como iria fazer para reerguê-la, e vê-la hoje totalmente arrumada e cheia de pessoas, foi uma imensa alegria, mas não desejo receber tantas coisas do Senhor, não me sinto à vontade sabendo que fez uma reforma na livraria, me comprando roupas caras, contratando funcionárias, entre outras coisas, não quando está usando do seu dinheiro para tudo, eu não quero ser um objeto de luxo, eu quero trabalhar e conseguir pagar minhas próprias contas, quero comprar minhas coisas, pois é assim que sempre vivi. — Ela colocou seus argumentos e espera que ele os entendesse.
— Você não precisa fazer isso sozinha, Isabella, você tem a mim agora e eu realmente desejo cuidar de você, mima-la e trata-la como merece, eu sei que me pertence, mas não entendo o porquê de sempre tentar resistir a isso.
— Eu não estou resistindo, estou negociando com você.
— Então vamos negociar sua estadia em minha casa, não a quero sozinha naquele apartamento.
— Agora você está exagerando. — Isabella acariciou o rosto dele, e ficou feliz por ele não se esquivar de seu toque.
— A sua segurança não pode ser considerada como exagero — ele falou aborrecido e continuou. – Um maluco quase a violenta e você acha que estou sendo mesmo exagerado? Não consegue pensar que poderia ter sido morta pelo doente que lhe atacou? — Bella assustou-se com o simples pensamento de Mike ter mesmo conseguido machuca-la verdadeiramente.
— Ei, ele está preso agora, não há com o que se preocupar, nós dois sabemos que ele não vai conseguir sair daquela prisão. — Ela continuou a acariciar o rosto dele e se atreveu a beija-lo, para acalma-lo e acalmar a si mesma.
— Não é com ele com quem me preocupo agora — ele disse, e Bella sentiu o corpo inteiro arrepiar-se, não de excitação, mas de medo porque sabia que Edward tinha outros inimigos, inclusive o seu passado.
— Fala do seu passado? Tem alguém ameaçando você? Há alguém a quem devo temer? Tem algo a ver com aquele policial, não é? — ela perguntou preocupada, não consigo, mas com ele, não permitiria que alguém o machucasse.
— Isso não importa, Isabella, só prometa-me que não fará nada imprudente, não colocará sua vida em risco ou voltará a morar sozinha. — Ele segurou o rosto dela com as duas mãos e a olhou daquela forma assustada.
— Tudo Bem, Adam já se ofereceu para ficar uns dias comigo. — Edward apertou o maxilar, sabia que os dois eram amigos, mas não gostava daquela aproximação mesmo assim. – Não tem com o que se preocupar, Alice chegará nos próximos dias e eu preciso estar no apartamento, e posso dormir alguns dias com você na sua casa. — Ela mordeu provocadoramente o pescoço dele.
— Prometo recompensar você. — Ela mordeu seus próprios lábios sorriu a ele.
— Está mudando o foco novamente, Srta. Swan, aceito suas condições, mas a garota fica na livraria e você estará acompanhada vinte e quatro horas por seguranças. — Bella revirou os olhos mas decidiu não retrucar, aceitaria as condições dele por enquanto.
— Tem mais uma coisa, eu pagarei pela obra na livraria e não aceito não como resposta.
— Pedirei a minha secretaria para lhe passar os orçamentos, garota teimosa. —Ele pretendia enrolá-la até que ela esquecesse aquele assunto, jamais aceitaria reembolso, do que adiantava ter tanto dinheiro e não poder agradar aquela mulher que tanto lhe fazia bem.
— Se for fazer você se sentir melhor, você pode me conceder alguns descontos, se eu for uma boa garota.
— Este fim de semana na minha sala de jogos será tudo ou nada, Srta. Swan. — Ele a beijou e os dois tiveram um sexo rápido no banheiro do restaurante, pois Edward tinha que reuniões importantes, e Isabella precisava retornar à livraria, no entanto à noite com certeza matariam o desejo um do outro.


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Notas finais do capítulo

Gente Edward foi bem dificil nesse, mas como eu disse tudo tem seu tempo...e olha so os capitulos estao prontos, porem demorei a postar porque fico super desmotivada com a quantifade de reviews, puxa vida a fic é boa e tal e tem muitas visualizações, gente acompanhando, mas nao participa, então por favor participem ou as coisas acabam demorando mais...
Desejo a todas vocês um feliz ano novo cheio de realizações, e espero que ano que vem tenhamos mais participações aqui...bjs no coração de cada uma de vocês e nao esquecam de comentar e recomendar a fic para outras pessoas.