A Pena da Cura escrita por ShiroiChou


Capítulo 32
Capítulo 32 - Duas fábricas.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/741047/chapter/32

Fábricas abandonadas eram as únicas coisas que existiam em três dos quatro limites da cidade, no outro tinha o mar.

Resolveram começar por uma das pontas, assim podiam dar a volta e verificar cada uma das fábricas. Pelo que Happy dissa, tinha quinze ao total.

Começaram as buscas com sorte. As cinco primeiras fábricas eram galpões vazios, as próximas quatro estavam com apenas uma das paredes em pé. Faltavam seis para olhar.

— Vamos por ordem ou querem escolher uma a dedo? — Laxus perguntou, olhando para os seis lugares e enfileirados.

— Não tem mais nada que possa no ajudar no cartão de visitas? — a loira perguntou, pensando em qual escolher.

— Tem o mesmo de antes e... Na parte de trás apareceu um símbolo... Isso não estava aqui quando eu olhei na primeira vez...

— Deixa eu ver — se aproximou, vendo que tinha um losango com um gato e um rato no meio.

— Adorei o símbolo, e é igualzinho o daquelas duas fábricas do meio — Happy apontou para a fachada, onde tinha o mesmo símbolo em tamanho maior.

— Na mosca — Lucy sorriu feliz.

— Vamos entrar na da direita primeiro, depois vamos na outra. A parte deve estar em um das duas — o loiro disse, já entrando no local.

— Certo!

—- // --

— Droga, roubaram a parte do cajado — a mulher de cabelo lilás se levantou com raiva.

— Lady Cendy, quais as instruções? — o mordomo perguntou.

— Entregue esse bilhete para aqueles magos, não deixe que a Tamandra te veja — entregou um pequeno envelope para o homem.

— Sim, senhora — fez uma reverência e saiu.

— Estamos com problemas, onee-san?

— Nico, deveria estar na cama. Sabe que não pode ficar andando por ai...

— Eu estou bem... Ficar lá sozinho é muito chato...

— Certo, então eu faço companhia para você — sorriu. — Agora volte para a cama, estou atrás de você.

— Sim — saiu correndo feliz.

— Tomara que eles me ajudem...

—- // --

— Esse lugar é... Assustador — Happy se encolheu nos braços da loira.

— Tem um ar macabro — a loira comentou. — Cadê o Laxus?

— A fábrica está viva, ela engoliu o Laxus!

— Fábricas não engolem pessoas... Eu acho... — olhou a redor.

— O que vamos fazer agora?

— Eu não sei... Acho que só nos resta investigar...

Os dois andaram pelo local ainda meio desconfiados. Era um galpão aparente normal com uma escada para uma plataforma superior e outra para o subsolo. A luz refletida pela lua era a única coisa que os permitia ver por onde pisavam.

Primeiro optaram por subir. A plataforma superior não cobria o andar inteiro, assim sendo possível olhar para o andar de baixo, onde estavam anteriormente.

Parte do teto não existia, algumas grades estavam caídas e parte do piso aos pedaços. Fios e vigas de ferro balançavam junto ao vento e, por mais incrível que pareça, a luz ainda funcionava e Lucy a acendeu assim que viu um botão de energia.

Procuraram Laxus lá de cima, mas não viram nenhum sinal do loiro. Era como se ele nunca tivesse sequer pisado ali. A única coisa que era possível ver era o entulho.

Desceram de novo e, dessa vez, analisaram melhor o lugar já que agora havia luz e conseguiram ver uma televisão na parede esquerda da fábricas.

Assim que se aproximaram, a tela se acendeu. Ela mostrava duas caixas, uma ao lado da outra, representando as duas fábricas, pelo menos era o que estava escrito na parte de baixo.

Uma bonequinha loira e um gatinho azul apareceram em cima da primeira caixa, e um bonequinho loiro na segunda caixa.

— Isso explica onde o Laxus está... — a loira olhava tudo muito atenta.

Apareceu uma linha preta, ligando as duas caixas, e toda a tela começou a brilhar. Quando o brilho parou, apareceu uma mensagem na tela: siga as instruções.

Ficaram olhando, esperando que algo acontecesse, até que ouviram um barulho ao lado da televisão, e viram um papel saindo. Happy o pegou com cuidado, e leu o que estava escrito.

Instruções:

1º. Encontrem as três pinturas com o símbolo da empresa.

2º. Encontrem o pedestal e coloquem as pinturas nele.

3º. Realizem o desafios dentro do tempo. Caso uma das equipes não consiga, o desafio não será reiniciado.

4º. Boa sorte.

— Tempo? Que tempo? — Happy perguntou.

Na mesma hora a televisão começou a mostrar um cronômetro, sessenta minutos que estavam diminuindo.

— Vamos logo, antes que o tempo acabe — Lucy pegou o gatinho e saiu correndo para a escada que dava para o subterrâneo.

—- // --

Laxus não estava entendendo nada. Seguiu Lucy e Happy normalmente, mas de repente estava sozinho e sem sinal dos dois.

Assim que deu o primeiro passo, um monitor apareceu em sua frente (igual o de antes). Com as instruções em mãos, ele começou procurar as tais pinturas.

O galpão onde estava tinha várias luzes e máquinas funcionando, o que era estranho considerando que ele era a única pessoa ali.

Na parede de trás tinha uma escada para baixo, foi até ela e desceu, se deparando com uma porta de ferro. Usando sua força, conseguiu empurrar a porta e entrar.

O que tinha lá embaixo era algo quase que inacreditável. Assim que entrou já se deparou com uma discoteca completa. Luzes coloridas, globo de espelhos e pessoas dançando.

Laxus se aproximou e viu uma mulher sumir e voltar, deduziu que era uma ilusão e simplesmente ignorou.

Olhou ao redor, mas as luzes piscando atrapalhavam sua visão. Então apenas se encostou na parede e ficou esperando algo de diferente acontecer.

Enquanto observava, reparou que a cada duas músicas o chão tremia um pouco e ia aumentando a cada vez, fazendo com que fosse obrigado a se segurar.

Em certo momento o chão rachou em diversas partes e começou a cair. Laxus sabendo que cairia se ficasse ali, voltou para a escada.

As ilusões de desfizeram e o chão inteiro caiu, revelando um buraco circular enorme com escadas de ferro em todas a parede.

O loiro não pensou duas vezes, se segurou nas escadas e passou a descer. Quando estava no meio do caminho, as paredes começaram a tremer também.

Laxus se segurou com firmeza, sentindo algumas “pedrinhas” caindo em sua cabeça, então olhou para cima e viu o primeiro andar caindo.

— Vai cair a fábrica inteira agora? — estava irritado com o que acontecia.

De repente sentiu um calor subindo por seu corpo, voltando a olhar para baixo. Era lava subindo, mas não se intimidou. Continuou descendo, sendo coberto pela lava, até que não pudesse mais ser visto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Pena da Cura" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.