A Pena da Cura escrita por ShiroiChou


Capítulo 14
Capítulo 14 - O andar oculto.


Notas iniciais do capítulo

3/4 o/
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/741047/chapter/14

— Eu odeio lobos, eles parecem cachorros ferozes prestes a me puxar pela cauda — Happy falava sem parar.

— Nós já saímos de lá Happy, não precisa se preocupar — acariciou a cabeça dele.

— Mesmo assim, você viu o tamanho daquela coisa?

— Que tal ficar no quarto enquanto nós dois vamos atrás daquele 4º andar? — sugeriu.

— Sozinho? Nunca!

— E se eu chamar o Plue para ficar com você?

— Aceito! — se animou.

— Abra-te, o portão do Cão Menor, Nicolas.

— Pu puuuun — surgiu feliz.

— Vamos Plue — Happy pegou o espírito e saiu voando.

— Não sabia que eles eram amigos...

— Desde o começo eu invoco muito o Plue, então eles acabam ficando bastante tempo juntos — sorriu olhando para onde os dois foram.

— Faz sentido... Então, por onde quer começar?

— Podemos tentar ver se tem algo no subterrâneo, depois subimos para o terraço... Só pensei nessas duas alternativas...

— Deve ter uma escada por aqui em algum lugar tipo... Ali atrás daquele armário que não tem nada a ver com o ambiente — apontou pra o canto da recepção.

Ao olhar para onde Laxus apontava, a loira viu um armário de metal rosa— choque com um unicórnio fofinho em uma das portas.

— Só pode ser sacanagem, como não vi algo assim antes? — gota.

Atrás do armário a parede tinha um retângulo meio solto, e assim que o loiro o puxou viu que era uma abertura mais ou menos do seu tamanho. Ao abrir, viram que dava para uma escada.

— Bingo! — Lucy comemorou. — Quem vai primeiro?

— Eu vou, pode ser perigoso — foi na frente.

— Ok então...

O caminho era totalmente escuro, a única luz era a da recepção. Desceram o primeiro lance de escadas, logo virando à direita dando de cara com uma porta de metal.

Laxus não teve nenhum problema para abrir a porta, apenas empurrou com uma das mãos, revelando uma sala, nem muito grande e nem muito pequena, com uma máquina aparentemente desligada.

Ao se aproximarem da máquina conseguiram ver, através de um vidro, uma chave e um papel.

— O lado bom é que encontramos algo que parece importante... O lado ruim é tirar dai de dentro...

— Eu vou eletrocutar a máquina, assim talvez ela ligue e abra — Laxus já se preparava para usar sua magia.

— Não tão fácil, humanos — uma voz disse.

Ao olharem na direção da voz, viram ninguém mais ninguém menos que o tal lobo da clareira. Ele saiu de uma porta lateral, que até então eles não tinha vistos, e parecia muito nervoso.

— O lobo fala...

— Não sou exatamente um lobo, sou um espírito celestial independe... Fui encarregado de proteger uma das partes do cajado, não vou deixar que levem essa chave!

— Independente? — Laxus estranhou.

— Sim, não sigo nenhum mestre, mas sou livre para escolher um. Também posso viver normalmente aqui nesse mundo.

— ...

— Abra o vidro, eu cuido dele. Star Dress, Virgo Form! — usou sua magia.

— Tem certeza? Ele é um espírito...

— Não vou machucar ele, apenas vou prender.

— Ok...

O lobo encarava Lucy de forma surpresa, não esperava ter que lutar contra uma Maga Celestial, mas não tinha alternativa, essa era sua missão. Tamandra o mandou proteger a parte do cajado, então ele protegeria.

Enquanto Laxus utilizava sua magia na máquina, Lucy olhava atentamente para o lobo a sua frente. Seus dentes afiados a deixavam arrepiada, não queria ver o que ele podia fazer com eles.

Quando o lobo avançou, a loira desviou facilmente. Não pretendia lutar, estava apenas ganhando tempo para que Laxus conseguisse a chave e assim saíssem correndo.

Vendo a distração do oponente, Lucy lançou correntes nele e rapidamente cavou um buraco, o fazendo cair.

— Acabou ai? Não acho que isso seja o suficiente para prender ele por muito tempo...

— Só mais um pouco e... Abriu — pegou a chave e o papel. — Vamos logo! — puxou a loira.

— Não dá pra se teletransportar dessa vez? — começou a correr.

— Aquela coisa sugou quase toda minha magia, não tenho o suficiente para levar nós dois...

— Droga, logo agora... — ouviu barulho de correntes. — Ele vai se soltar logo, temos que sair daqui o mais rápido possível....

— LUXYYYYY!

— Happy, o que aconteceu?

— Eu e o Plue estávamos dançando e do nada essa caixa surgiu no meio do quarto, junto com um raio...

— Aquela máquina estava escondendo a caixa, a chave deve ser dela — Laxus observou.

— Onde está o Plue?

— Voltou para casa... Por que vocês estão correndo mesmo? — olhou para trás, vendo o lobo na entrada do hotel. — Esquece minha pergunta, só corre! — subiu na cabeça do loiro.

— Droga... Como vamos fazer para voltar e pegarmos nossas coisas?

— Eu peço para a Virgo depois, agora vamos pra estação...

— Correr cansa muito, ainda bem que a estação é aqui perto... — Happy olhava para trás com medo.

— Você não está correndo, bola de pelos — Laxus o acusou.

— Pegar carona na sua cabeça é mais rápido — riu — Olha o trem!

— VOLTEM AQUI SEUS LADRÕEZINHOS — o lobo gritou, correndo pelas ruas vazias, pois já era de madrugada.

— Como que tem um trem a essa hora aqui? — Lucy perguntou, comprando as passagens na velocidade da luz.

— Algumas cidades tem trens de madrugada, justamente para ajudar os magos em suas missões.

Ambos já estavam cansados, mas assim que ouviram o apito do trem, utilizaram suas últimas forças para chegar até ele.

Segundos depois de entrarem, as portas se fecharam. Esgotados, se jogaram nos bancos da primeira cabine vazia que encontraram.

— Escapamos, eu não acredito que escapamos — Lucy sorria aliviada.

— Agora temos que ver se a chave é realmente dessa caixa — pegou a caixa dos braços da loira, colocando e girando a chave. — Abriu!

— Como é essa parte? — Happy olhava curioso para a caixa.

— Igual as outras duas — mostrou pra os dois. — Por ser um cajado é normal o cabo ser longo.

— E aquele papel que você pegou junta da chave? — a loira perguntou.

— Está escrito: Parabéns, agora ache a caixa.

— ...Que... Específico...

— Enfim, para qual cidade estamos indo?

— Se não me engano não é uma cidade, e sim uma floresta... A Floresta das Águias!

— Gostei do nome, parece interessante.

— O que será que nos espera lá dessa vez? — o gatinho perguntou quase dormindo.

— Quem sabe... — a loira disse sorrindo, vendo Happy já adormecido.

Em pouco minutos, o sono também chegou para os dois loiros. Sem muita alternativa, eles apenas se deixaram levar, logo se entregando ao doce mundo dos sonhos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Amanhã tem mais :3



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Pena da Cura" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.