Knights Gods - Prisoners of Blood escrita por Luana Cajui


Capítulo 15
É não foi dessa vez...




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/740953/chapter/15

Diana estava na enfermaria da base em terra da Liga ocupada demais com o seu mais novo paciente, Albafica Isley.
No momento Diana observava a expressão serena no rosto do garoto enquanto alternava sua atenção entre ele a ficha médica em suas mãos.

O caso de desnutrição nele era bem grave e segundo Marcos começou quando o garoto mais jovem não conseguia mais consumir mais nada líquido ou sólido o que segundo o brasileiro tinha começado a semanas quando um conflito entre as habilidades meta humanas dele fizeram a perda de peso aumentar, o que explicava o fato dele ter chegado quase morto aquela base nos braços do Batman e para Diana isso era assustador.

A princesa de Têmiscera não exitou em nenhum momento em sugerir colocar Albafica no Suporte de Vida e isso poderia ter salvo a vida do garoto.
Entenda o SV foi criado para funcionar como um útero artificial afim de conseguir sustentar a vida pequena e frágil ali dentro a assim como também funcionava para aqueles que estivesse fracos demais para que seu próprio corpo pudesse sustenta-ló o que era o caso de Albafica e as vezes no de Manna o SV também era capaz curar doenças terminais afinal Malevik o havia criado especialmente para isso, mas era uma obra inacabada.

—Ai Divamaravilha, você pelo menos usou os remédios que eu fiz? —perguntou um adolescente raivoso ao seu lado.

Diana olhou para a direita com o semblante calmo e sorriu.

—É claro, por qual razão eu não os usaria? Eles fizeram mais efeito do que os remédios que já tinhamos aqui.

Marco arqueou uma das sombracelhas mas ficou em silêncio logo após essa resposta educada.

Diana resolveu colocá-lo um pouco menos de atenção e focou sua atenção no seu paciente.

—Você sabe o que fez aquela cicatriz nas costas dele? ‐perguntou ela se referindo a uma cicatriz horrenda nas costas do garoto albino.

Em suas costas Albafica tinha uma cicatriz que ia da base de sua coluna até seu pescoço no final da coluna espinhal como se alguém já tivesse tentado arrancar toda o coluna óssea de seu corpo algo que assustou a toda a equipe que ajudava Diana a colocar os equipamentos de monitoramento no jovem.

Marcos não pareceu muito surpreso com a pergunta feita pela ex-enfermeira agora médica, então ele apenas deu de ombros.

—Ele a tem desde que o conheço, deve ter vindo com ele de Arkhan, certeza. —respondeu o menino, se preocupando mais com o olhar cortante que o Batman ou melhor, Bruce Wayne lançava em suas costas do que com as perguntas da mulher ao seu lado.

Diana pareceu notar o desconforto do mais novo então ela mesma encarou o homem na porta do recinto e acenou para que ele saísse, ele não a atendeu de prontidão mas logo após alguns segundos lançando olhares silênciosos um para o outro ele saiu.

A morena se virou sorrindo para Marcos que estranhou o sorriso daquela mulher para ele.

—O que? —perguntou ele.

"Já não basta saber que seu melhor amigo é o Genro do Batman, que outra noticia a senhora tem para me dar?" —pensou.

—Ele vai ficar bem em no máximo 2 meses! —Diana viu Marcos piscar algumas vezes surpreso a fazendo rir. —O que foi? Pensou que eu daria uma data limite para o seu amigo?

O brasileiro pareceu chocado por alguns instantes antes que sua expressão voltasse a ser a mesma fria que ele havia chegado ao local detido pela própria Fogo.

—De que adiantaria? Vão mandar ele para Arkham de qualquer jeito, depois é o mesmo que morrer só que de um jeito tortuoso.

As palavra do moreno foram ditas de maneira tão concretas que Diana se assustou com aquilo.

—Por quê ir para Arkham séria tão ruim assim? A mãe dele, a Hera estará lá.

Marcos revirou os olhos.

—Não é atoa que te chamam de o "simbolo da Esperança", parece que não vê o que acontece em Arkham, nem você ou o morcego.

Diana cruzou os braços.

—O que nós não vemos? —perguntou levemente irritada, fazendo com que Marcos apontasse para Albafica.

—Deveria perguntar a ele e a Agatha afinal esse é o projeto secreto desses dois.

—________________________________

Nome:Marcos Monteiro

Idade: 19 anos

Nacionalidade: Brasileiro
Natural do: Nordeste Brasileiro, Estado da Bahia, da cidade: Senhor do Bonfim, mas foi criado em São Paulo.

Escolaridade: ensino médio completo, Ensino técnico de biomecânica, biomédicina, enfermagem e biológia completos.

Afiliação materna: Amanda Monteiro
Afiliação paterna: Desconhecida
Outras afiliação: Helena Monteiro, Irmã Gêmea

Status:Foragido por crimes contra a natureza humana ocasionando a morte de outras pessoas em procedimentos clandestinos, é foragido junto a irmã gêmea após uma explosão na empresa de sua mãe ocasionando a morte da mesma.

Assim que terminou de ler a ficha do garoto o Batman ergueu o olhar e encarou a mulher a sua frente.

Fogo verde parecia calma mas ao mesmo tempo ela batia o pé de modo impaciente no chão.

—Quer me dizer que ele é seu sobrinho? —perguntou o homem.— Eu deveria ter suspeitado ao ver os poderes que ele usou no Jardim Botânico.

Fogo não respondeu no primeiro momento, se focando apenas na imagem do sobrinho mas câmeras de segurança junto a Mulher Maravilha e o outro garoto.
Fogo deu de ombros indiferente a situação e caminhou para fora da sala.

—Aonde vai? —ele perguntou.

—Marcos está aqui, mas sua irmã não.—respondeu Fogo.

—___________________________________

Luthor não fazia o tipo paternal, na verdade ele não era nenhum pouco paternal e para sorte dele, Lena dispensava completamente qualquer tipo de atenção vinda por parte dele, ela era indiferente a sua presença e falava o mínimo possível com ele se focando apenas em seus estudos, esses bancados por Lex que sinceramente tinha a impressão de estar jogando dinheiro fora visto as notas ridículas que a garota tirava em suas provas, atitude que chegava até o ponto dele ficar furioso e atirar objetos contra a parede, uma atitude que deixaria muitos assustados mas nada disso parecia amendontrar a jovem que mantinha uma expressão entediada em seu rosto.

Lena era completamente indiferente a Lex e isso o irritava, a garota não parecia idolatrá-lo como fazia com um uma mulher estúpida que havia escrito um livro insignificante como "Frankenstein" ou um homem japonês que havia feito um conjuto de HQ's sobre uma garota robô, pelo contrário ela chegava até a comentar que ele, Lex Luthor era um homem patético com complexo de inferioridade.

Como a sua própria filha podia pensar tal coisa dele?

Lena Luthor lhe parecia totalmente irrelevante e não merecedora de carregar seu sobrenome, mas isso mudou de figura com um simples prêmio escolar literário.

"Preso a lençois de linho
Meu coração não bate
Estou sempre a escutar o Tic tac
O relógio conta meus dias
Enquanto uma máquina
Conta meus batimentos.

Ver a mesma parede dia pós dia
Agonia minha alma e me mata a cada momento.
Eu ouço um choro vindo do outro lado
Lágrimas caindo de alguém que sempre via sorrindo.
Aquele que comigo divide o quarto
Tenta adicionar belos momentos
Me mostrando janelas de como é o mundo
Mas sempre me chateia
Por que só paredes me rodeiam.
Queria correr, queria pular, mas nem ao menos sei respirar.

Meu coração doi
Minha cabeça tilinta
Eu não quero viver essa "vida".
Alguém por favor, largue essas estribas
Quero ver aquilo que me intriga
Quero correr, quero respirar, quero pensar.

Alguém pare essa máquina e deixe que está casca defeituosa fique vazia
Minha alma carece por companhia e não a solidão de se viver sozinha."

Que tipo de poema era aquele, afinal? Se tinha estrofes que nem se quer rimavam e foi aquilo que ganhou de todos os outros?

"Srta.Luthor por qual razão a senhorita sentiu que deveria escrever esse tipo de poema?" —Perguntou a repórter Louis Lane do Planeta diário.

Lena sorriu educada olhando para repórter antes de perguntar educadamente.

"Como?"

"O que a levou a escrever palavras tão melancólicas? Passou alguma coisa em sua vida que a fizesse se sentir assim?"

"Ah, sim, passei sim senhora." —respondeu ela ainda com uma expressão indiferente no rosto

"Então, o que a senhorita pode ter passado para escrever aquilo?"

Lena sorriu pela primeira vez durante a entrega do prêmio e deu uma resposta que deixou até mesmo os outros repórters chocados.

"Não é da sua conta, minha senhora."

Luthor tinha arregalado os olhos ao ouvir aquela resposta vindo da garota de cabelos rosa.
Dentre a platéia de repórters chocados apenas um parecia rir da situação.Clark Kent ria enquanto repreendia Louis Lane por ter feito uma pergunta soar de maneira tão pessoal, Lex não gostou disso e Lena não parecia se importar nenhum pouco com isso na verdade ela não parecia se importar com nada.

Quando voltaram para casa, Lex deu um grave sermão em Lena, ele estava tão furioso ao ponto de jogar um vaso na direção dela, o vaso devia ter a atingindo em cheio na cabeça mas por algum motivo ele desapareceu em pleno ar.

Lena o xingou, o chamou de medíocre surtado e saiu andando para o andar de cima onde ficava seu quarto. Pelos próximos dias ele não viu a garota de cabelos rosa, ela o evitava e nunca cruzava seu caminho sempre indo do quarto para a cozinha quando não tinha escola e quanto as aulas particulares que ele pagava, Lena não compareceu em nenhuma delas como um jeito de fazer birra para o irritar.

Uma noite, completamente farto daquela atitude infantil por parte da garota ele foi até o quarto dela onde ouviu uma conversa bem suspeita.

—Se fizer assim a inflexibilidade será um grande problema. —ela tinha dito a algo ou alguém.

"Tem alguma ideia melhor, srta. Sabe tudo?" —perguntou uma voz masculina vinda de algum lugar.

Lex franziu a testa, Lena não tinha amigos então com quem ela falava?

—Se fizermos acoplado com a coluna? seria uma alternativa, daria mais proteção a área e ajudaria na flexibilidade e força ao fazer os movimentos.

"É mas precisaria de algum outro complemento, se não ficar sozinho numa parte tão importante do corpo vai se tornar um ponto fraco."

—E que tal um Exoesqueleto? Por dentro para garantir mais segurança e um por fora garantindo que ameaças externas não avancem para dentro.

Houve um momento de silêncio.

"Pode funcionar, mas pra isso vamos precisar de uma fonte de energia que não seja o corpo dela apropriadamente dito e nem energia eletrica pois pode dar ruim com os outros complementos."

—A gente não precisa usar um material que conduz eletricidade, pode dar reação no organismo tem que ser algo que o corpo não sinta necessidade de combater.

"E que tal usar o material que a mãe usou em você?"

Lex Luthor parou por alguns instantes de respirar, ele tinha ouvido bem? "Mãe?" então isso só podia significar uma coisa.

—Eu ainda tenho a fórmula, mas você lembra do que ela disse né? Foi feito para que o meu corpo não reagisse, teriamos que fazer alguns testes com ela e possivelmente mudar algumas coisas, metais sinteticos podem ser bem chatinhos.

"Concordo, mas é a melhor opção até agora e já criamos o traje quase todo só precisamos tirar do papel, temos que fazer isso logo Lena, estão procurando ela e isso não é bom."

—Eu sei Marcos, mas precisamos de paciência, lembra que a mãe não fez de um dia pro outro. Eu crio o aplicador e o metal enquanto você cuida do designer e de tirar as medidas, afinal você está bem mais perto do que eu.

—Certo, certo, mas e como você vai fazer isso? Pelo que eu saiba você não tem acesso aos laboratórios e você foi apresentada oficialmente a pouco tempo, quase ninguém deve saber que você é uma Luthor.

—Argh garoto, eu sei me virar do contrário o surtado já teria me matado, até mais ver.

O barulho de um computador sendo desligado foi ouvido por Luthor, mas já era tarde demais para ele sair do corredor, Lena já tinha aberto a porta e dado de cara com pai.

Uma expressão de surpresa apareceu no rosto da jovem que arregalou os olhos e tentou fechar a porta novamente mas foi impedida por Lex, que travou a porta com o braço e se forçou para dentro do quarto.

Lena recuou com um visível medo em seu rosto com a súbita aproximação do mais velho.

—O que foi? Vai jogar mais vasos em mim? —perguntou ela reunindo um pouco de coragem.

Lex a olhou por alguns instantes.

—Irmão? —perguntou ele.

—Ah merda —murmurou ela.

Sem paciência o Luthor avançou pra cima da filha e a agarrou pelo braço, Lena deu um gritinho antes de perceber que tinha sido jogada em cima de sua cama.

—Esse tempo todo você fala com seu irmão e não me disse? Qual o seu problema Lena, é tão estúpida assim para não entender em que posição vocês dois estão?

—Eu não sou colada com meu irmão, não temos que estar juntos o tempo todo. —rebateu a jovem no mesmo tom raivoso que o pai.

—Mas está no mesmo barco que ele, não entende que você só não foi deportada ainda pois é minha filha? O que vai fazer quando pegarem ele, já pensou nisso?

Lena ficou em silêncio enquanto Luthor segurava seus dois braços com uma força fora do comum, ele sacudiu a jovem que gritou por ajuda mas ela não veio. Percebendo o que fazia, Luthor respirou fundo e afrouxou um pouco o aperto nos braços da filha.

—Se pegarem o seu irmão, vão mata-ló Lena, entende isso? Eu não sei o que vocês dois viram mas estão jurados de morte no país de vocês e se bobearem tem mercenários caçando vocês dois em todo continente americano, então tomem cuidado e se você tiver algum juízo nessa sua cabecinha, vai trazer seu irmão para cá o mais rápido que conseguir, entendeu?

Hesitando, Lena afirmou com a cabeça devagarzinho tentando não chorar na frente do homem que gritava em seu rosto.

Por fim, Luthor a soltou e se levantou caminhando para fora do quarto deixando Lena sozinha.

—Cuzão!—xingou ela ao não o ter mais por perto.—Carequinha mau amado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Knights Gods - Prisoners of Blood" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.