Coffee. escrita por Demily


Capítulo 4
Three.


Notas iniciais do capítulo

Oieee!!
Bom, primeiramente, eu queria dizer que não morri ksksks Apenas fiquei sem postar todo esse tempo, porque eu estava estudando, afinal, fim do ano tá chegando e eu esto na corda bamba.
Segundamente, como sempre, eu talvez tenha deixado alguns erros passar, até porque estou pelo celular, mas prometo que logo vou revisar os capítulos e ver o que tem para corrigir.
Boa leitura e espero que gostem ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/740805/chapter/4

Uma semana havia se passado desde o incidente no café.

     Oliver caminhava em direção ao túmulo de Laurel, tinha em mãos uma linda tulipa branca, seu semblante ainda era triste e cansado. Quando chegou perto algo estava diferente do normal, havia uma rosa vermelha em frente ao túmulo, Só poderia ser Sara.

      _ Então Sara veio te visitar? Fico tão feliz. Sabe, Sara está tão diferente da garota que conhecemos; não fala mais comigo, mal para na casa do senhor Lance. Estou com medo de que ela possa estar fazendo algo ilegal ou coisa do tipo. - Oliver falava enquanto se sentava na grama e colocava a tulipa ao lado da rosa.

    Estar ali, mesmo depois de meses, ainda era doloroso. Os dias nunca ajudavam, pois em Star City as manhãs eram frias e escuras, e o cemitério era quase vazio e melancólico.

— Minha semana foi um pouco diferente da monotonia que estou acostumado. O café que eu sempre ia acabou de fechar, o que me levou a um lugar bem interessante onde conheci uma garçonete. Ela parecia tão perdida e assustada, parecia tão... tão eu.-Oliver dizia olhando para o céu. – Eu não sei o porquê, mas foi diferente quando olhei pra ela, seus olhos me diziam que ela precisava de ajuda. Eu sei que você deve estar me xingando de onde quer que esteja, por estar falando de outra mulher bem no seu túmulo, mas não é isso, eu só senti que ela precisava de ajuda. - Oliver falou se levantando.

    O momento que ele sempre odiava.

— Laurel eu preciso ir embora agora, mas eu volto no próximo sábado. Eu prometo- Disse beijando os dedos e colocando sobre o túmulo. – Eu te amo.

    O loiro caminhava em direção à saída, quando algo lhe chamou atenção. Em frente a um túmulo pequeno, havia um homem alto e negro, estava ajoelhado e chorando baixinho. Quando seus olhos se cruzaram, Oliver viu cansaço e sofrimento neles. O homem voltou à atenção para o pequeno túmulo enquanto Oliver continuou caminhando, tentando esquecer a sensação familiar que lhe atingiu.

                                                [...]

     O Coffee Art estava mais movimentado do que a semana anterior. Logo que entrou já foi recebido com um sorriso amigável por Ray.

— Bom Dia senhor Queen, vai querer o cappuccino italiano com dupla espuma?- Ele perguntou ainda sorridente.

—Si-Sim, mas como você lembra?-Ele perguntou um pouco surpreso, fazia quase exatamente uma semana que não frequentava o café, era quase impossível que o homem se lembrasse.

— Josh passou aqui ontem mais cedo, disse que o senhor pedia sempre o mesmo e que não era para esquecer.

 Josh nunca se esquecia de Oliver, mesmo quando estava longe.

— Ah sim, obrigado- Oliver falou se direcionando para a mesma mesa que sentara na semana anterior.

   O homem de cabelos loiros se sentou e retirou do bolso o celular apenas para olhar o plano de fundo. Ainda tinha a foto dele e Laurel se divertindo no Caribe, simplesmente não conseguia mudar, isso seria como começar a esquecê-la.

—Senhor? Seu pedido- Esta voz era familiar para o loiro.

— Bom dia senhorita Smoak- Oliver a cumprimentou guardando rapidamente o celular.

— Bom Dia senhor Oliver, fique tranquilo não confundi seu pedido desta vez. - Felicity falou em um tom de brincadeira.

— Tudo Bem, já tinha me esquecido.

Apesar de não a conhecer tão bem, sentiu um pouco de tristeza em seu olhar.

— Você está bem?- Oliver perguntou preocupado

— Estou sim, obrigada por perguntar. Tenho que voltar para o trabalho, com licença.

 Não sabia como, mas sentiu que Felicity não estava dizendo a verdade, mas preferiu voltar a tomar seu café, afinal, todo mundo tem problemas.

   Mas para Felicity não era tão fácil ignorar, tinha que dormir todos os dias no café e não estava sendo muito fácil esconder isso de Bobby, tinha tanto medo de que o homem a expulsasse e demitisse. Sua mãe até lhe levava alguma coisa para comer, mas suas visitas sempre acabavam com lágrimas de culpa e de tristeza por ver a situação de sua filha, tudo por culpa de seu marido.

  Seus dias estavam cada vez mais escuros. Sua única esperança era receber o pagamento do mês e tentar encontrar um hotel barato para ficar.

— Felicity feche tudo para mim. Não se esqueça de acordar bem cedo amanhã para abrir o café.

— Sim Bobby- Ela disse limpando as lágrimas enquanto passava um pano no balcão.

— Até amanha Felicity- Ray disse depositando um beijo em Felicity e seguindo Bobby até a saída.

  Pronto, agora estava sozinha novamente, poderia chorar sem medo.

—x-

   Oliver estava no carro com Laurel, ela falava algo sobre o casamento no qual ele não prestava atenção. Sua noiva era tão linda, simplesmente não conseguia tirar os olhos dela.

— Por que você tá me olhando tanto, Oliver?- Ela disse sorrindo.

— Estou apenas admirando a oitava maravilha do mundo- Oliver disse dando um meio sorriso.

— Para com essas cantadas idiotas e coloca uma musica pra gente ouvir. – Laurel falava sem tirar os olhos da pista.

Assim que o loiro ligou o radio começou a tocar Highway to Hell.

Alguma coisa estava estranha ali. Laurel não gostava de rock, sempre dizia que era exagerado demais pra ela.

Algumas lembranças começaram a invadir sua mente, lembranças da festa de Thomas, da musica alta, do telefonema, da morte de Laurel.

— O que está acontecendo?-Oliver perguntou olhando para Laurel.

— Meu amor, o que foi?- Ela perguntou direcionando seu olhar para ele.

—Laurel para o carro.

— O que foi?- Laurel perguntou, estava começando a ficar preocupada.

— Para o carro agora. - Oliver alterou a voz.

    Foi neste momento em que uma mulher loira, vestida de branco, apareceu. Laurel tentou desviar, mas acabou capotando o carro.

   Quando acordou, Oliver estava em um jardim cercado de tulipas brancas. A mesma mulher que viu na pista segundos atrás, estava parada de costas para ele. Ela observava um túmulo, quando desviou o olhar para ele.

—Laurel?- Perguntou ele assustado- O que está acontecendo?

— Não foi sua culpa Olie, não foi sua culpa.

— Claro que foi, se eu não tivesse deixado você ir embora da festa de Thomas, isso nunca teria acontecido-Oliver falou chorando.

— Tudo acontece por uma razão Oliver, estava no meu destino morrer naquela noite. Sua vida não precisa acabar por causa disso.

—Laurel...

— Você precisa me deixar ir Oliver.

— Não posso. - Ele disse cabisbaixo, não tinha conseguia olhar em seus olhos

— Você precisa me deixar ir Oliver, precisa me deixar partir.

Oliver acordou assustado. Já tivera muitos sonhos com Laurel antes, mas esta fora diferente.

Já começava a amanhecer e Oliver já se preparava para ir trabalhar. Não fazia a menor ideia de como poderia deixar Laurel partir, como ela dissera em seu sonho, nem saberia por onde começar. A única certeza que tinha era que precisava superar sua morte.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ♥
Eu agradeço de coração a todos que estão comentando e favoritando a história.Isso que me estimula a continuar escrevendo.
Obrigada de verdade ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Coffee." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.