Bilhetes escrita por Luuh


Capítulo 4
O Beijo Roubado




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Bilhetes
Capítulo 04 - O Beijo Roubado

Apesar de ser uma boa aluna e prestar atenção nas aulas, não sou muito ligada em História da Magia. Meu verdadeiro negócio é inventar estória. Mas, é a vida. Hoje eu fiquei na biblioteca procurando fotos da morte da Hermione Debi para incentivar a minha inspiração. Mas, nada. Tive que ativar o botão da imaginação, improvisar mesmo, usar meus conhecimentos e minha imaginação ao mesmo tempo. Ta bom, eu confesso que eu usei mais a imaginação que os meus conhecimentos, mas, o que eu posso fazer? É só eu encostar a pena no pergaminho pras idéias ocuparem minha mente e dominarem o meu corpo. Eu não consigo me conter.
Bom... Hoje entrou uma aluna nova em Hogwarts, o que não é uma coisa normal. Parece que ela veio transferida de uma escola do Brasil e que ela ia entrar no começo do ano letivo, mas, ela ficou doente e não pode vir no primeiro dia de aula. Ah! O nome? Debi alguma coisa. Eu não ouvi direito e também não conversei com ela, mas ela parece ser legal. Quero dizer, ela parece ser tímida, mas, pelo jeito dela, ela parece ser legal, apesar de que hoje é o primeiro dia dela, então não tem como saber realmente como ela é. Bom, apesar de tudo, ela também parece ser meio misteriosa. Ela é da Grifinória. Vou ver se consigo me aproximar dela.


Terminei o trabalho, graças a Merlin! Ele já estava me dando nos nervos. Eu ia entregar hoje pro professor, na aula. Não, eu não esqueci! Ainda não cheguei a esse ponto de irresponsabilidade. Acontece que quando eu fui entregar o professor falou que os trabalhos seriam lidos em voz alta pelos alunos nas próximas aulas, primeiro para que fossem evitadas as colas e segundo para ele ter certeza de que os alunos sabiam o que tinham escrito.
Bom, quando ele disse nas próximas aulas, ele não disse quando seria a aula fatal. Será que eu vou ter que faltar nas aulas? Eu não tenho coragem, não. É capaz que eu passe mal só de olhar pra toda aquela gente prestando atenção em mim, me olhando. Quero dizer... Eu gosto de... Quero dizer... Ai, viu? Só de pensar na cena, eu me confundo toda! Assim não dá. Assim não dá mesmo!


A Lilá voltou hoje e então pudemos decidir quem vai ler cada parte do nosso resumo. Foi uma loucura. Eu queria ler o pedaço do meio, pra me sentir mais segura e a Lilá o começo, porque é a parte que ela sabia melhor, afinal, o começo foi maior parte feito pela Lilá, e também porque, ela não tava com a gente quando fizemos um pouco do meio e também o final e terminamos o trabalho. Ou melhor, quando eu terminei o final, porque a va*** da Pansy não fez nada além de reclamar, durante o trabalho todo. Um saco! Mas, voltando ao assunto: a Pansy ficou enchendo o saco, pra variar um pouco, sabe, falando que ela devia falar a parte do meio porque ela é a mais bonita, mais especial e a que tinha que brilhar mais, só para me fazer ler a parte final e ficar no meio.
Deu uma raiva na hora. Só não comecei a gritar com ela porque eu sei que o que ela queria era só que eu me irritasse. Ah! Mas que eu ia falar umas boas pra ela se eu não tivesse me segurado, eu ia. Mas eu me segurei, afinal, pra que gastar saliva com um ser insignificante como a Pansy?
Parte boa do dia? Conheci uma pessoa nova. Quero dizer, não é nova, nova. É que eu conversei com a Debi, aquela garota que eu falei que entrou no colégio esse ano. Ela é muito gene fina, muito mesmo. Conversar com ela é muito divertido. Ela tem os mesmo gostos e sonhos que eu! Acho que a gente vai se dar bem. Quero dizer, eu espero. Uma boa amiga é bom de vez em quando. Andar com o Harry e com o Rony tem sido tão monótono e tão irritante nos últimos meses. Eles tão sempre falando de Quadribol ou de garotas, assuntos que não me interessam nem um pouco.
Apesar de querer sempre ficar perto do Harry, já está enchendo o saco o jeito que ele fica falando da Pansy, aquela v*** oferecida. Eu não agüento mais! Como alguém consegue falar tanto de uma pessoa só? Quero dizer, eu também só falo do Harry, mas não perto de outras pessoas. Quero dizer... Ai, você entendeu.. Continuando.. Bom, apesar dos assuntos do Harry serem tão limitados a Pansy, Quadribol e, às vezes, Voldemort, eu consegui descobrir uma coisa muito boa que é muito importante, para mim! Não, não é que o Harry gosta da Pansy, porque isso seria uma péssima ótima. E também não é que o Harry ta afim de mim, porque isso seria uma notícia PER FEI TA! Eu descobri que no sábado (daqui três dias) vai ter o primeiro jogo ‘amistoso’ da Copa de Quadribol de Hogwarts. Será um clássico: Sonserina versus Grifinória. Ah, mas nem vai ter graça: com o Harry como capitão do time, a Grifinória vence fácil, fácil. Não vai ter pra ninguém... Sonserina já está fora! O Harry vai por o desprezível do Draco Malfoy na linha. Aquele loiro vai ver quem é que manda em Hogwarts. Ai, mas ele vai ver só. Ele e aquele grupinho dele.


Ai, o jogo é amanhã e eu não sei se vou ou não! Eu poderia dar uma de difícil e dizer que não deu para ir! Mas, se eu não for, a Pansy pode tomar o meu lugar! Ah, mas se aquela sirigaita tocar no meu Harry, ela vai ver só. Eu juro que eu mato ela. Ai dela se encostar nele.
Eu sei, eu estou mais possessiva do que de costume! Mas também, hoje eu recebi um bilhete anônimo. Eu sei que é anônimo, mas eu tenho certeza de que é do Harry! Apesar da letra estar diferente do que de costume, eu tenho total e completa certeza de que foi ele. Quem mais poderia ter sido? O que tava escrito no bilhete?

“Sábado, Grifinória x Sonserina, depois do almoço.
Posso te esperar?”

Está mais do que na cara. A resposta é óbvia demais. É claro que foi o Harry que deixou o bilhete dentro do meu livro de Aritmancia. Eu já guardei o bilhete numa caixinha, junto de outros papéis importantes, mas não tenho certeza se vou ou não no jogo. Mas, fazer o que, né? Tenho a noite toda para pensar. E o café da manhã também...
A propósito, na quarta feira da próxima semana, vamos começar a apresentação dos trabalhos. Eu tenho lido o texto todo dia. Não to lendo para decorar, mas pra ter certeza do que vou ler. Eu sei que vou gaguejar na hora, então seria bom se eu pelo menos gaguejasse certo, né? Ai, meu Merlin! Eu ainda to irada com a Pansy! Aquela maldita conseguiu ficar com o meio da apresentação. E ainda convenceu a Lilá que eu deveria cuidar da apresentação gráfica. Quero dizer, não foi isso que ela disse, porque ela não tem vocabulário para falar desse jeito, mas que ela me mandou cuidar das ‘figuras’, ela mandou. Detalhe: o professor não pediu nenhuma imagem. Por isso, se ela quiser, ela que arranje, mas como eu sei que se eu falar que eu não arranjei antes da hora, vou levar uma bronca da Lilá, to guardando a bomba pro show!


Acabei de me decidir. Passei a noite pensando... Quero dizer, não literalmente, mas, enquanto eu estava acordada, eu pensei. Mas, como eu praticamente desabei de sono depois que escrevi ontem, então, nem deu pra pensar demais. Porém, hoje, durante as aulas, eu pensei bastante. Quero dizer, eu pensei um pouco, eu juro! Ta, eu não pensei... Mas, hoje, no almoço, eu tomei uma decisão.
Sei lá! Tipo, o Harry tava meio estranho comigo, talvez por causa do bilhete de ontem. Ele não parecia o mesmo! Não sei explicar. Bom, terminando o almoço, a gente tava saindo do salão, quando eu vejo alguém correndo e se jogando em cima do Harry. Na hora, eu me assustei e não percebi quem era, mas, quando eu me acalmei eu percebi que era a Pansy. Existe alguém mais oferecida que ela? Impossível, né?
-Harry, eu sou sonserina, eu sei, mas, ganha o jogo pra mim? – ela perguntou.
Eu fiquei muito irritada. Na verdade eu já estava muito irritada e aquilo foi a gota que fez o copo transbordar. Eu não sei explicar. Tive que aturar a va** Pansy e suas tentativas de me irritar por muito tempo, mas vê-la se jogando em cima do Harry, me deixou tão fora de mim que eu não consegui me segurar. Eu não pensei em respirar ou olhar pro teto ou ignorar a existência dela. Eu lembro de ter pegado a Pansy pelo braço e joga-la para longe.
-Ele não vai ganhar o jogo pra você porque ele vai ganhar o jogo pra mim. – eu disse, olhando feio pra Pansy. – Ele nunca iria ganhar o jogo pra uma oferecida como você, que com certeza deve ter pedido pra todos os jogadores de todos os times a mesma coisa. Você pensa que é o máximo Pansy, mas não é. Você é um nada. Um zero a esquerda. Na verdade, você é um corrimão: onde todo mundo já passou a mão.
Cara, acho que até o Harry e o Rony se assustaram com que eu disse, porque eles me olharam de um jeito. Eu também me assustei comigo mesma. Não sei da onde eu tirei tanta coragem pra dizer isso. Na verdade, Hogwarts inteira se assustou. Tinha muita gente em volta: a maioria estava almoçando e todo mundo fez silêncio bem na hora que eu falei. E ficou tudo em silêncio um tempo depois que eu falei. Acho que todos estavam tão ansiosos quanto eu para saber o que é que a Pansy ia falar depois daquela.
Falar, ela não falou nada. Ela agiu: pulou em cima de mim. Eu cai com ela em cima de mim. E começou os puxões de cabelo e os tapas e os chutes e tudo que uma briga tem direito. O povo que viu ela pulando em cima de mim, logo fez um tumulto em volta da gente e começou a gritar. E mais do que rápido, quem estava sentado nas mesas, também veio ver o que estava acontecendo. Mas eu não conseguia reconhecer ninguém. Ficávamos eu e a Pansy rolando no chão. Hora eu em cima dela, hora, ela em cima de mim. Doeu bastante, mas com certeza, doeu mais nela. Ela rasgou minha capa, mas eu deixei o rosto dela inchado e bem vermelho. Da onde eu tirei força? Não me perguntem, porque eu também não sei!
Acho que a briga só não foi mais feia, porque o Harry tirou a Pansy de cima de mim e o Rony me levantou e me segurou. E a Pansy ainda fez de coitadinha pro Harry: o abraçou e começou a chorar, dizendo que eu era louca e que ele não devia andar com pessoas do meu tipo.
Eu ouvi e quase que não deixei barato, mas o Rony me segurou com força e me disse bem baixinho, talvez pro Harry não ouvir:
-Calma, Mi.. Não vale a pena!
Eu ia falar que valia a pena sim quebrar a cara da Pansy ao meio. E que valia muito, mas naquela altura, todos os professores, incluindo Dumbledore, já tinham vindo ver o que estava acontecendo para todo aquele tumulto e quando viram eu e a Pansy naquele estado, devem ter se enfurecido, porque foi uma beleza o que aconteceu depois: o professor Snape exigia minha expulsão e a perda de todos os pontos da Grifinória e vários professores sugeriam detenções de vários tipos, umas piores que as outras. Até os fantasmas ficaram irritados: começaram a brigar uns com os outros. Os fantasmas da Lufa-Lufa e da Corvinal também brigavam com os da Sonserina, defendendo a Grifinória. Os alunos de todas as casas e anos davam palpites ao mesmo tempo que foi uma beleza. Mas, com certeza, as pessoas que ficaram mais iradas foram o professor Dumbledore e a professora Minerva. A professora nada dizia, acho que estava pensando. Agora, o professor deu um berro que com certeza daria para ouvir a quilômetros de distância.
-SILÊNCIO! – ele pediu, berrando. Todos se calaram, inclusive Snape. Nunca vi o seboso daquele jeito. – Nunca... – disse Dumbledore, num tom mais baixo, mas com uma cara de bravo – Nunca, em meus muitos anos em Hogwarts, eu vi uma coisa dessa: duas moças se agredirem desse jeito. Não aceito uma discussão, mas levo em conta que é verbal, já que ninguém é obrigado a gostar de tudo mundo ou ser a favor das opiniões de todos. Mas, não permito entre essas paredes agressão física. Vocês entenderam?
Pansy nada disse, continuava abraçada a Harry. Eu simplesmente abaixei a cabeça e aceitei o ‘carinho’ de Rony, que continuava a me segurar, para caso me desse a louca.
-Quem cala, consente! – disse Dumbledore, ainda bravo – Ainda não pensei em nenhum castigo adequado a vocês duas, pois fui pego de surpresa, mas, creio que você Minerva, já tenha pensado em alguma coisa.
-Acho que elas poderiam limpar todas as salas de aula e as estufas de noite – disse Minerva – juntas!
-Mas, Minerva, acredito que a srta. Parkinson não teve nada a ver com isso. A única punida deve ser a srta. Granger. E acho que a melhor punição nesse caso é a expulsão.
-Eu creio que essa seja a melhor punição, Severo. – disse Minerva, num tom firme e bravo. O Seboso olhou com uma cara pra Minerva. Achei que ele ia lançar um feitiço nela, mas ele se limitou a se virar e voltar para a mesa dos professores. – Além do mais, são cinqüenta pontos a menos para a Grifinória e Sonserina, por essa enorme decepção. Agora, todo mundo circulando.
Aos poucos, todo mundo foi voltando para seus lugares ou foi saindo para o Salão Comunal. Por um tempo, eu continuei abraçada com o Rony, olhando para baixo. Tinha algumas lágrimas nos meus olhos. O Rony passava a mão dele no meu braço tentando me consolar.
Eu levantei um pouco o rosto e vi que a Pansy ainda estava nos braços do Harry e exatamente na hora que eu levantei o rosto, o Harry deu um beijo na cabeça da Pansy, provavelmente para consola-la. Bom, foi nessa hora que eu decidi ir no jogo. Eu me soltei do Rony e passei do lado do Harry olhando feio pra ele. E vim direto pro salão escrever. Antes de começar, o Rony chegou e me contou que depois que eu fui embora, o Harry soltou a Pansy e ficou muito assustado. Ele contou que se aproximou do Harry e falou: ‘Parabéns!’. E veio atrás de mim. Mas ele já foi embora. Foi se preparar pro jogo. Eu desejei boa sorte pra ele e ele falou que ia defender todas as bolas pra mim. Falou que a goles não ia entrar em nenhum dos aros. Eu ri e mandei ele ir logo.
Mas, quem tem que ir agora sou eu. Não quero perder nenhum segundo do jogo. E quero pegar um lugar bem na frente.


Acabei de chegar do jogo. Nunca fui muito ligada em quadribol, mas esse jogo me transformou numa torcedora fanática. Estava muito feliz, mas minha felicidade só não foi completa porque a Pansy insistiu em chamar atenção e sentou bem perto de mim. Quero dizer, tinha umas três pessoas entre nós duas. Eu me comportei civilizadamente e, para minha surpresa, ela adotou a mesma tática, pelo menos por um tempo. Óbvio, eu tinha coisas mais importantes do que brigar com a Pansy naquele momento. Exemplo? Ver o Harry jogar!
Mas essa trégua não durou muito tempo: foi só até o final do jogo, que por sinal estava disputadíssimo, mas não saia do zero a zero. Acho que já fazia quase duas horas de jogo quando o Harry desviou de um balaço perigoso, passou por entre os três aros da Grifinória, roubou a goles e passou para a Gina, deu um ‘hole’ no batedor da Sonserina, mergulhou deu um giro com a vassoura e... voalá! Pegou o pomo de ouro com o corpo solto no ar só se segurando na vassoura com uma das mãos e um dos pés. Até eu, mesmo sem entender bulhufas de quadribol percebi que aquilo foi uma jogada de mestre, que incluía dança, teatro, circo e capoeira. No fim do jogo, quase que os jogadores do outro time cumprimentaram o Harry, mas se seguraram, afinal, eles eram sonserinos. Harry desceu no chão da vassoura e com o pomo de ouro na mão, me mandou um beijo.
Pansy não perdeu tempo: ela suspendeu o braço e fechou a mão, como se pegasse algo no ar. Aquilo me provocou tanto que eu tive mostrar a ela que eu não ia engolir: virei para ela e disse que vitória era pra mim e, portanto, o beijo também. Ela deu uma risada hipócrita e disse: ‘Se acha, garota!’
Eu dei uma risadinha também, um pouco macabra e falei: “Você não errou não? Você não deveria falar ‘Se toca’”. Pansy me deu um olhar de deboche, se virou e saiu andando. Eu me lembro de ter me levantado e ido em direção do Harry e do Rony, que comemoravam com o resto do time. Fui correndo em direção dele e abracei o Rony, por trás, que retribuiu o carinho e me deu um beijo no rosto. Não abracei o Harry, só dei parabéns. Apesar de amar o Harry ainda estou brava com ele.


Desde a minha briga com a Pansy, o Harry não tem me tratado do mesmo jeito. Parece que, sei lá, não sei explicar. E também, nem quero lembrar disso. E muito menos da Pansy, principalmente porque ela não merece a minha atenção e depois porque eu vou ter cinco semanas de contato forçado com aquele ser. Sim, eu terei que limpar as salas de aula e as estufas com a Pansy por cinco semanas. E a Minerva falou que se a gente reclamar, vai ter que lavar os banheiros também! O pior de tudo? Não vamos poder usas magia. Vai demorar um século fazer tudo sem magia. Quero dizer, eu adoro fazer as coisas do modo trouxa, mas limpar praticamente Hogwarts inteira sem magia é massacre.
Mas, apesar disso tudo, eu estou feliz. Ontem, segunda-feira, na aula de Transfiguração, a Minerva passou uns exercícios teóricos. Quando eu fui abrir meu livro, o que eu acho? Um bilhete. Ler o bilhete me iluminou pelo resto do dia. O que ele dizia? 

"Eu poderia ter jogado melhor, mas minha atenção estava na arquibancada. Se tinha muita gente na torcida? Eu não sei, só consegui ver você!"

Eu olhei para o Harry, que tinha se sentado no fundo da sala com o Rony naquele dia. Ele olhava para mim de um jeito meio fixo. Só ele não fazia os exercícios pedidos pela Minerva e logo tive a certeza de que havia sido ele que me mandara o bilhete, pois ele abriu um sorriso tímido para mim.
Minha vontade foi de me levantar e esfregar o bilhete na cara da Pansy, mas me segurei, afinal, se ela fora capaz de roubar o beijo e a vitória, o que faria com aquele reles bilhete? E depois que ela estava sentada perto. Por isso, guardei o bilhete bem rápido. 

 

N/A: OMFG! Há quanto tempo eu não posto um capítulo de Bilhetes? Nossa, eu nunca mais estudo na minha vida.. Eu deixei as minhas fics de lado, que horror. ‘-- Bom, agora que acabou o estudo (pelo menos por uns dois anos) eu voltei a ter tempo pras fics (ou não; com esse bando de fic nunca se sabe). Mas eu prometo que nenhuma outra fic minha vai ficar em hiatus. Nem que eu tenha que atualizar só uma de cada vez, mas eu dou um jeito o/. Eu estou organizando melhor as fics agora; ou seja, elas vão melhorar (espero). Mas, como eu não estou com muita vontade (e nem criatividade) para fazer uma N/A decente, vou ficando por aqui. Comentem, povo. E me deixem feliz!


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