Between The Shadows escrita por Lucyanne Gillies


Capítulo 3
Capitulo 2 - Blood on the road - Part 2


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiii meus amores. Boa noite!!

Me perdoem a pequena demora. Já que havia dito no capitulo anterior que divide ele em duas partes. Porém precisei escrever ele novamente, por não ter gostado do que tinha escrito. Mas, estou aqui de volta!!


Espero que gostem. Leaim as notas finais!

Ah, a maior parte desse capitulo será dedicado a história da Asheley e a Charlotte. E preciso que digam, o que estão achando dessas personagens. Para que qualquer coisa possa mudar algo.

Tradução: Sangue na Rodovia
POV: Narrador



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Asheley andava pelo local introvertida em uma das fotos em suas mãos. Olhava Betty com atenção, para ter certeza se suas palavras eram verdadeiras. A mesma se aproxima lentamente na direção da loira, que segurava firma sua própria mão.

— Ouviu mais alguma coisa? Havia alguém com você nesse momento? - Indagou a ruiva, cruzando os braços sobre os seios.

— Estava com o Jug assistindo a um filme na sala. Só ouvimos o grito da garota e corremos para a janela ver, e o resto foi o que disse - Pronuncia suspirando.

Asheley assentiu, olhando para Archie e Verônica. Encaminhando-se para perto da mesa, colocando as fotos novamente sobre o objeto.

— Creio que ambos não viram nada, somente Betty e.. - Ash grunhiu ao olhar para Jughead- e seu namorado, ou seja vocês dois podem ser os próximos a serem vigiados.

— Como assim? - Questiona Verônica.

— Quero dizer que provavelmente eles estão atrás de mais alguém, vocês não estão seguros sem a nossa proteção - Responde Asheley, andando em direção á janela. Correndo os olhos á volta, verificando se nada ouvira sua conversa. - Não tenho certeza do que estamos enfrentando, por tanto não acho que poderão ajudar no desaparecimento da garota.

Todos se entreolharam incrédulas. Não era essa a resposta que estavam almejando. Claramente não era o objeto deles ao trazer as duas desconhecidas para seu local de encontros. O grupo cochichou entre eles. Indecisos com a posição que Asheley sugeriu. Jughead suspeitava que a ruiva continha algo envolvido nisso. O olhar que ela lhe fitava causara essa impressão. O grupo então se divide, estreitando os olhos pela sala com odor de mofo. Entrando em um acordo.

— Se você garante que vamos ficar protegidos - Disse Betty - Então não vejo problema em irmos pra casa.

— Mas antes, precisamos saber o que essas fotos querem dizer - Indagou Jughead.

Charlotte se aproximou da mesa. Pegando uma das fotos. A figura refletia entre duas árvores, um par de olhos vermelhos. Um semblante masculino. Era o que a morena pensou. Analisou com mais atenção. Em meio á outra árvore ao chão, uma mulher estava sobre galhos. Sangue escorria de sua boca.

A qualidade da foto dificultava detalhes. Mas aquilo já fora o suficiente para deixar Charlotte abismada. A mesma largou a foto, em seguida colocou as mãos sobre os lábios. Com a visão da garota da foto, sentiu seu corpo irradiar. A imagem causara dores de cabeça, imaginando a garota, como alguém que ela gostasse. Sentindo um nó formar em sua garganta. Até sentir o toque suave da mão de Ash, em seu ombro.

— Esta tudo bem? - Indagou a ruiva, em um tom de preocupação.

— Está sim, só foi um devaneio - Charlly suspirou fundo - Eu concordo com Ash, essa criatura não esta apenas matando, ela ou ele não esta sozinho.

[...].          

Adentramos cautelosamente a casa de Betty. Já era noite. Estava tudo silencioso demais. Para uma casa onde duas crianças ruivas corriam pela sala. Na entrada era evidente que ali habitavam crianças. Brinquedos largados pelo caminho, que foram chutados por todos que entraram.

Andaram pela casa ate chegarem na cozinha. Onde uma jovem loira lavava a louça. No canto do armário da cozinha, um rádio tocava músicas clássicas, o volume estava baixo, mas o som de violino preenchia o local.

— Polly! - Exclamou Betty se aproximando da irmã, que logo abriu um sorriso, abraçando a caçula - Onde estão os meninos? - Indagou a loira, correndo os olhos á volta.

— Estão dormindo finalmente - Sorriu a loira. A mesma encarou intrigada com Asheley e Charlotte - Quem são elas? 

— Asheley e Charlotte, elas são novas na cidade - Betty se enrolou ao falar, mentir não era seu forte - Pensei em hospedadas aqui, ate acharem um lugar. 

Polly sorriu minimamente, aproximando - se das duas as cumprimentando. Em seguida, as encara.

— Bem Vindas, vocês já comeram? - Perguntou, sorrindo - É um prazer conhecer vocês.

— Igualmente - Disse Charlotte - Não, mas não precisa se incomodar.

— Ah, precisa sim. Eu estou morrendo de fome - Disse Jughead puxando uma cadeira para se sentar. Polly gargalhou, como se já imaginasse essa resposta.

— O que vai querer hoje Jug? Não me diga, que quer bacon com ovos de novo - Zombou a ruiva, enquanto o restante se sentava. Exceto Asheley e Charlotte. Que estavam um tanto envergonhadas.

— Se não for incômodo. Eu gostaria muito, e um suco de laranja, por favor! - Exigiu o moreno, sorrindo. Dobrando as pernas.

— Eu aceitaria apenas pão com geleia - Manifestou - se Veronica. Sorrindo de canto.

— Pra mim qualquer coisa - Disse Archie, dando de ombros.

— E vocês duas? - Polly ousou perguntar.

Asheley balançou a cabeça negativamente. Charlotte lhe deu um leve beliscão no braço. Não aprovando sua resposta. A conhecia muito bem, a ponto de saber que não estava acostumada a comer alimentos humanos.

— Qualquer coisa que de para mastigar - Suplicou Charlotte sorrindo forçado.

Polly assentiu indo direto ao fogão. Preparar bacon com ovos para todos.

   [....]          

Depois da refeição todos se juntaram na sala para assistir um filme que passava na TV. Asheley achava que isso era perda de tempo. Entretanto estava aprovando a ideia de que se distraíssem. A ruiva olhava para a janela atenta a qualquer movimento. Quando um pensamento ocorreu em sua cabeça. A mesma se aproximou de Betty.

— Acho melhor você dar um jeito de tirar sua irmã daqui - Suspirou ao dizer - Se acontecer o que estou pensando, talvez seja melhor que seus sobrinhos não estejam aqui pra ver isso.

— Ela só tem aqui pra ficar - Alfinetou Betty 

— Dê seu jeito - Afirmou Ash dando tapinhas em seu ombro.

Betty demorou um tempo para pensar. Contudo logo uma ideia lhe ocorreu. A loira cutucou o namorado, sussurrando seu plano em seu ouvido. Sem hesitar ele faz o que ela pediu. Polly estava sentada na poltrona maior, no canto da sala. Jughead se aproximou da mesma, dizendo algo em seu ouvido. O suficiente para convencer ela de ir dormir na sua casa. Já que seu pai estava passando férias em uma casa de praia, longe dali.

                                          [...]     

Asheley olhava curiosamente para a janela á horas, e nem um movimento se manifestava. Concentrada a quais quer movimento, mesmo o vento batendo na caixa de correios. Que fazia um barulho semelhante a um sino. Sua concentração se sessa quando uma sensação estranha agia em seu corpo. Seu corpo começou a estremecer. As mãos suando frio e tremiam ao mesmo tempo. Piscou seus olhos e sua visão estava turva. Suas pernas começaram a ficar leves demais. Sua respiração estava pesada, ela sentia que seu coração fosse saltar. Charlotte estava distraída vigiando outra janela. Ash se segurava nas paredes. Com os olhos fechados. Aos poucos tentando se aproximar de algo que pudesse sentar. Ate que seu corpo não aguenta e ela cai, levando junto os livros que estavam sobre uma mesa de canto. Causando um estalo, trazendo a atenção de todos.

No mesmo instante, Charlotte corre em sua direção. Colocando seu corpo gelado sobre suas pernas. A morena dava tapinhas de leve no rosto da ruiva, que não reagia. Archie se ajoelhou ao lado preocupado.

— O que aconteceu? Ela estava bem - Disse o rapaz

Charlotte suspeitando do problema. Imediatamente elabora uma resposta.

— Deve ser a pressão alta que ela tem - Mentiu, acariciando seu rosto - Me ajuda a levar ela na cama?

— Claro, tem certeza? Ela esta muito gelada - Archie a colocou nos braços, subindo as escadas.

— Tenho, daqui a pouco isso passa - Suspirou Charlly.

[....]

Após uns segundos Ash acorda. Abrindo os olhos lentamente, fitando o nada. Levanta seu tórax e apoiando seu corpo com os braços. Olha ao redor, percebendo onde estava, se perguntando como fora parar ali. Respirou fundo e passou as mãos sobre os cabelos ruivos e ondulados. 

Em seguida a mesma levanta cautelosamente da cama. Andou até perto da escada, ouvindo os risos que vinham lá de baixo. Portanto não achou necessário descer. Compreendia melhor que se distraíssem. Afinal, ela estava ali para garantir que nada desse errado.

Asheley encaminhou- se para a janela. Uma brecha deixava o vento adentrar. A noite estava bonita e bem estrelada. Era possível ver algumas constelações. A ruiva abriu a janela, ficando debruçada. Sentindo o vento acariciar seu rosto. Fechando os olhos, permitindo que relaxasse. 

Subitamente algo lhe desperta. Uma sensação de bolhas explodindo em seu corpo começa a agir em seu ventre. Involuntariamente desce suas mãos pela camiseta, chegando ao leve volume. A sensação era de fato confortável, única e incomum. Fechando suas pupilas por alguns segundos deixando a vibração tomar conta daquele momento. Aproveitando o máximo, antes que aquilo acabasse. Uma lembrança vaga do momento que aquilo aconteceu, clareia em sua mente.

Asheley empurra a porta do hotel bruscamente, com dificuldade. Sentindo as mãos do homem que beijava seu pescoço com desejo. Causando-lhe leves e baixo gemidos.

A mesma o joga na cama com força e começa a explorar seu corpo, beijando lentamente o abdômen do homem, que descia suas mãos pelas curvas da ruiva. Fazendo ela se sentir cada vez mais envolvida pelo seu toque.

Por mais que Asheley estivesse fazendo isso por Charlotte, não dava para segurar o quanto estava gostando disso..

— Você é uma lobinha muito safada - Suplica o homem, parando de a beijar para acariciar seus cabelos - Tão feroz quanto dizem.

Essa frase claramente causou risos internos na ruiva. Que sorriu maliciosamente, enquanto tateava seus músculos. Aproximando seus lábios de seu ouvido.

— Você não faz ideia de o quanto sou habilidosa - sussurrou lentamente, após dando uma leve risada. A ruiva dava continuidade deixando que penetrasse cada vez mais sua genital. 

Depois de algum tempo, a mesma decidira que já estava bom o suficiente para sessar aquilo. Ainda por cima do rapaz, o beijando, a mesma levanta uma das mãos para cima, abrindo a palma da mão, exibindo suas garras. Ela sai de cima do rapaz, e com a outra mão segura em seu colarinho e o joga contra a parede. Tangenciando as garras sobre seu pescoço, fazendo um leve corte.

— Qual o seu problema Asheley? - Indaga o rapaz, tirando um sorriso maléfico da jovem. - O que eu fiz? - Perguntava o rapaz, confuso, olhando fixamente para os olhos da ruiva, que agora estavam vermelhos.

— Nada que precise se preocupar bobinho - Sorri minimamente - Você já fez seu trabalho por aqui.

A ruiva finca suas garras no estomago do rapaz, ouvindo seu urro, lhe causando prazer em ouvir. Em seguida, abre suas mandíbulas cravando seus dentes em seu pescoço. Fazendo o mesmo gritar mais alto, na tentativa de faze-la parar, ele tenta a empurrar. Mas Asheley finca as unhas com mais força, subindo para seu tórax. O homem da um grunhido, sentindo levemente a fraqueza em seu corpo.

Asheley solta seus dentes de seu pescoço. Logo após passando a mão de leve no seu rosto, sorrindo com os lábios cobertas de sangue.

— Foi um prazer fazer negócios com você, Joseph - Sorriu gargalhando enquanto reparava no sangue descendo sobre o corpo do rapaz - Pode deixar que aviso para seu pai, Gaspar, que você implorou para viver.

Asheley solta suas garras do corpo, e o homem cai no chão bruscamente. Ainda com vida tenta se por de pé. Porém Asheley era mais rápida, colocando seu pé sobre seu rosto ensanguentado. Gesticulando sua mão para o pescoço do mesmo, o segurando.

— Shiu! Não tente falar, você foi ótimo - Gargalhou, virando o pescoço o quebrando.

A mesma se retira do local, andando em direção ao banheiro para se limpar.

Olhando-se no espelho ajeitando suas vestes. Um vestido vermelho e decotado, com uma abertura pequena nas costas. Sutilmente admirando seu reflexo. Satisfeita com o que havia feito.

— Está tudo pronto Charlly – Dizia ao telefone – Agora só resta esperar começar, e nossa família vai começar a se iniciar.

Asheley abre seus olhos lentamente. Mordendo os lábios devido a lembrança. Subitamente sente alguém adentrando o local. Vira seu rosto para ver quem era. Ao ver Charlotte abrir um sorriso mínimo. Ficando parada sobre a escrivaninha ao lado da janela.

— Que bom que você levantou, está melhor? - Perguntou preocupada, se aproximando com os braços cruzados.

— Estou - Disse friamente -Preciso te dizer uma coisa, Charlly - Ash se aproxima, colocando suas mãos na cintura da morena, sem hesitar leva suas mãos ao rosto da ruiva.

— O que tem pra me dizer? - Indaga sorrindo de canto.

— Eu te amo - Ash aproxima seus lábios a beijando lentamente, parando de, a beijar olhou dentro de seus olhos descendo suas mãos para suas curvas, sentindo um leve arrepio.

Charlotte não hesitou e fez o mesmo. Dando continuidade ao beijo. Suspirou fundo, desceu suas mãos até sua cintura, até chegar em seu bandulho, a morena o acariciou, causando um arrepio no corpo de Asheley, que mordeu seus lábios de leve. Charlly parou de lhe beijar por um instante, fixando seus olhos naquela mulher bela a sua frente.

— Asheley, temos que conversar sobre isso - Sorriu, dando uma leve mordida nos lábios - Foi por isso que passou mal, já sentiu ele se mexer não foi? 

Asheley puxa novamente o rosto de Charlly, começando a beija-la novamente. Não estava a fim de conversar, mas a morena hesitou e deu um passo para trás. A ruiva não desistira, segurando nos braços e a trazendo mais próxima ao seu corpo. Em seguida, segurando a mão da mesma, descendo até seu bojo, o acariciando. Provocando a sensação novamente. Ela sorriu ao sentir, demostrando felicidade. Asheley a encara rindo da sua cara abobada. Todavia tateando seu rosto, puxando para outro beijo mais intenso.

Charlly da um sorriso travesso com uma mão segurando seu rosto. A outra ainda onde Ash colocou. Aproximando seus lábios, sentindo aqueles beiços macios e quentes. Ambas ainda de pé, dando continuidade á aquele momento de prazer.

Abruptamente algo chamou atenção de Asheley, segurou o rosto de Charlly parando o beijo ao detectar um movimento rápido. Ouvia barulhos céleres, vindo de trás. Imediatamente a ruiva arregala os olhos, empurrando a namorada para frente. Virando seu corpo rapidamente em direção a janela. De repente algo salta em cima da ruiva, quebrando os vidros. Charlly apavorada se levanta rapidamente. Olha de relance para Ash, que se encontrava sobre um lobo do tamanho de um urso, a ruiva mostrava as presas, e as veias apareceram em seu rosto. Usando toda sua força para segurar o lobo. Vira seu rosto na direção de Charlotte.

— Corre, e tire todos daqui - Ash rosnou ao sentir garras penetrarem em sua coxa esquerda, emitindo um gemido de dor - Agora! - Exclamou com a respiração pesada.

Charlly não hesitou e desceu as escadas correndo. Ao chegar no andar de baixo, o rosto de todos estava corado. Se escondiam atrás do sofá, abismados com o barulho que irradiava o loca. Nas janelas olhos vermelhos e amarelos fixavam-se para dentro da casa. Charlly andou lentamente para perto da porta, desceu suas mãos para sua coxa, apanhando uma adaga, tangenciando para os lados. 

Algo forte empurrou a porta da frente, tentando abrir. Charlly gesticulou sua outra mão, a levando próximo a boca, indicando que deveriam ficar quietos. Em seguida se afasta da porta ficando de frente. Aguardando a bancada mais forte. De repente Charlly e todos na sala escutaram uma turbação vindo do andar de cima. Sutilmente um corpo passou escorrendo nas escadas, sendo arremessado para a parede a frente. Viraram para olhar, havia sangue escorrendo de uma das pernas, a boca margeada de sangue, olhos vermelhos que pareciam mudar para amarelo conforme a luz batia. Garras tão afiadas quanto uma serra elétrica.

— Santo Deus, que é isso? - Pronunciou Archie, abismado. Logo depois olhando com mais atenção. - Asheley? - Indaga o rapaz, reconhecendo Ash pelos cabelos ruivos, que escorriam sobre suas vestes molhadas.

Asheley ficara de pé mostrando-se firme perante aquela situação. Suas vestes banhadas de sangue, sua perna se curando lentamente. Aranhões estavam espalhados por seu rosto angelical. E um corte estava localizado próximo a sua cintura. A ruiva se esforçava para respirar, ignorando as dores que circulavam em seu corpo. Imediatamente uma figura robusta desceu as escadas correndo na direção da mesma. A fera se aproximou proferindo um golpe em seu rosto, a mesma segurou seus punhos o virando com força, tendo sucesso ao quebrar seus dedos.

A ruiva segurou firme em seu pescoço, cravando as garras profundamente. Emitindo um grunhido vindo da fera. Apertou com mais força, penetrando sua outra mão sobre seu estomago, subindo para seu tórax. A ruiva olhou para a fera profundamente, esboçando um sorriso sínico ao ver seu sofrimento, ao ver que ainda lhe restavam forças. A mesma retira bruscamente a mão de suas entranhas, as retirando, fazendo sangue jorrar no chão escasso. O lobisomem cai no chão, fazendo um barulho semelhante a um caminhão cambaleando em uma estrada.

O rosto das pessoas se corou. Um silêncio tomou conta do ambiente. Asheley suspirou e sorriu de canto, em seguida sentindo seu coração acelerar demais, e sua respiração se tornar pesada, indicando que iria desmaiar. Portanto ainda lhe restava forças. A mesma caminhou até a escada e se sentou. Gesticulando suas mãos para o ferimento em sua cintura, escorrendo sangue. Charlly se aproximou, já que os outros não tinham reação. Colocou sua mão por cima de Ash, que franzia a testa, deixando escapar um pequeno gemido de dor.

— Ash, respira fundo, vai ficar tudo bem - Tranquilizou Charlly, colocando-se a frente.

Prontamente a porta fora quebrada. De fora surgira algo maior. Charlly se virou para ver o que era. Tinha escamas verdes por todo o corpo. Sua aparência era semelhante a um lagarto do tamanho de um humano. Charlly movimenta seu braço lentamente, mas Ash o segura, fazendo a morena virar seu rosto para a mesma. A ruiva balança a cabeça negativamente, afirmando que nada fosse feito. Lentamente a fera caminhou pelo local analisando todos. Até parar de frente á Betty, a loira parecia hipnotizada pelo olhar tenebroso lhe encarando.

A criatura passou seus dedos, com unhas pontiagudas sobre seu rosto. Jughead segura Betty pelo braço. Provocando na besta um enorme rosnado. Gesticulando o braço na direção do garoto, fazendo com que ele fosse arremessado para a parede mais próxima. Lentamente o corpo da jovem ficou imóvel, apenas seus olhos podiam se mover, seu corpo todo adormeceu. Seus amigos em volta não sabiam o que fazer perante aquela cena. A besta encarou a todos, agarrando Betty pela perna, sem causar ferimentos. A arrastando para fora, fechando a porta com seu rabo.

[...]         

Por um instante todos ficaram imóveis. Lentamente foram se levantando de onde se escondiam. Jughead se levantou, com as mãos na cabeça. Procurou com os olhos pelo local, ao perceber que Betty não estava seu coração disparou, correu em direção a porta, a abrindo repentinamente. Começou a correr pela casa desesperado. Os amigos foram atrás, ignorando as duas que ainda estavam sentadas sobre a escada. Verônica se aproxima do colega, colocando a mão em seu ombro.

— Jug, calma a gente vai achar ela - Tentou tranquilizar, abismada com a situação.

— Não, não vão - Debateu o moreno, tirando as mãos de Verônica do seu ombro - Vocês não fizeram nada, ficaram apenas olhando aquela coisa levar ela embora, se isso for ajudar eu nem imagino o que querem dizer - Esbravejou respirando rapidamente.

— Não podíamos fazer nada, você viu aquela coisa - Suplicou Archie - Jug, vamos dar um jeito nisso

Mas Jughead não iria escutar seus amigos. Sua cabeça estava cheia demais para aguentar conselhos. Que não iriam trazer ela de volta. A única pista que tinham era a descrição, de uma coisa cujo ninguém iria acreditar. Todavia ele tinha alguém com quem culpar, uma pessoa que prometeu vós proteger. E no momento certo, ficara sentada observando.

O mesmo adentrou a casa bruscamente, marchando em direção a ruiva, ainda sentada esperando seus ferimentos se curarem. Empurrou Charlly, pegando no colarinho de Ash. Olhando dentro de seus olhos, que nesse ponto já haviam voltado a cor natural, azuis como o mar das praias do Caribe.

— Você disse que ia nos proteger, e eu não vi você se empenhando pra  isso - O garoto olhou fixamente nos olhos da ruiva, estava ofegante e tremulo de raiva - Eu não sei o que você esconde, mas quero deixar claro. Você não me engana Asheley.

A ruiva revirou os olhos debochando de seu comportamento. Deu um sorriso com o canto dos lábios e segurou firme o braço do garoto. Que arregalou os olhos, ao sentir seus ossos estralando.

— Olha garoto, eu não tinha o que fazer contra um Canina. Se eu hesita-se em o atacar, provavelmente ele mataria todos naquela sala - A ruiva arqueou uma das sobrancelhas irônica - Eh claro, que você não sabe o que é isso, não é mesmo? Pois bem, se eu não estivesse aqui, aquele lobisomem teria feito o trabalho do monstro que levou a Betty.

Asheley empurrou Jughead para a parede mais próxima. Em seguida, se afastou, saindo do local. 

 


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Notas finais do capítulo

Oque acharam? Mereço comentários? Favoritos?

Sim, este capitulo ficou maior do que de que costume. Acho que me empolguei.
O que acharam da história da Asheley? Se tiverem dúvidas é só perguntar.

Espero que tenham gostado,Beijos meus lindos♥Tenham uma boa noite



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