Scorpius comia vários doces encostado na parede de seu quarto enquanto Albus murmurava algumas palavras sem conexão estudando Ciências.
—Odeio o prof. Binns, ele é sempre tão depressivo-Scorpius diz, monótono.
—Deve ser porque ele é um fantasma...Ei! Você está comendo doces da Dedosdemel e nem me ofereceu?
—Ah, desculpa, toma um.
Albus pega o diabinho de pimenta e o olha profundamente, deixa escapar um sorriso que continha ternura por seus lábios.
—Foi assim que nós nos conhecemos lembra? Você me ofereceu diabinhos de pimenta, e nós ficamos lá, conversando...até que nos beijamos e descobri uma coisa...
—Que você me amava?
—Não-ele balança a cabeça e fala ironicamente-eu descobri que diabinhos de primenta são muito bons.
Os dois sorriem, Albus pega o diabinho e enfia na boca, Scorpius se aproxima e os dois ficam um de frente para o outro, de pernas cruzadas. Scorpius segura o queixo de Albus e encosta seus lábios nos dele, isso vai para um selinho e depois, quando se dão conta, estão em um beijo intenso até demais.
O loiro se levanta e com um feitiço tranca a porta, se senta no chão cruzando as pernas e recomeçam desde onde pararam.
Era tão bom beijar Scorpius, o gosto de hortelã dos diabinhos de pimenta-o que era muito irônico afinal eram diabinhos de pimenta e não de hortelã-fazia o moreno não querer descolar sua boca da dele.
—Não, por favor não...-Albus suplicou em um sussurro quando Scorpius cessou o beijo para tomar ar,logo depois o beijou de novo e pegou lentamente mais um doce.
Quando parou com o beijo para tomar ar mais uma vez, Albus tomou o doce de sua mão e exclamou:
—Nossa! Sua mãe é rica?Bombons explosivos?
—Na verdade ela diz...
—Doces sempre ajudam a fazer amigos...-os dois cantam juntos e depois riem.
Albus olha sonhador para o alto relembrando a primeira vez em que se encontraram.
—Não deu certo pelo visto.-ele sorri esperando que Scorpius entenda.
—Na verdade eu sou bem amigo da Lily.
—Você quis dizer sua futura cunhada né?
Os ombros do loiro caem, não sabe como esplicar isso para ele, bota um bombom explosivo na boca mas quando o doce toca seus lábios a mão de Albus se fecha em torno de seu pulso.
—Ei, eu também quero um! Só estou ficando com você por causa de seus doces...
Nostalgia o invade, isso era uma frase de quando tinham se conhecido e ficados sozinhos, foi ali que se beijaram pela primeira vez.
Ele se aproxima de Albus com o bombom na boca e o beija, o doce explode no contato dos dois lábios e sabor intenso de chocolate e cacau se espalha por suas línguas junto ao gosto açucarado da paixão.
—Eu te amo Scorp.
—Eu também.
—Na verdade eu amo seus doces.
—Mas eu amo você.
Eles se dão um beijo quente e Albus diz:
—Sabe o que fazem depois do beijo?
Scorpius franze a testa, ele sabe o que Albus quer dizer mas prefere ouvir as palavras saindo de sua boca.
— Elas trocam mais sensações.
Ele abre um sorriso malicioso...