Identidades Indefinidas, Um Mesmo Coração escrita por teffy-chan


Capítulo 20
Capítulo 20 - Definindo o Futuro




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Era uma coincidência incrível Kuroumaru ter assumido um gênero definido justamente naquele dia, pois aquela era a data que finalmente aconteceria o Torneio Ulti-Mahora pelo qual eles tanto esperaram e onde eles provavelmente encontrariam alguns rostos familiares. Uma vez que já era maior de idade, Yukihime não teve escolha além de permitir que Touta participasse também. E o garoto enfim pode realizar seu sonho de subir no topo da torre, onde aconteceria o torneio. Yukihime foi junto, assim como seus amigos, que participariam do torneio também. O lugar era gigantesco e realmente fantástico.

Como ainda faltava algumas horas para o início do torneio, Yukihime permitiu que eles passeassem para conhecer melhor o local, desde que não fossem muito longe, de forma que o grupo se separou, indo cada um para um lado. Touta e Kuroumaru estavam no que devia ser o lugar mais alto da torre, perto das arquibancadas, Touta com as mãos apoiadas nas grades de segurança, olhando para baixo, onde estava o ringue onde aconteceriam as lutas mais tarde, maravilhado com tudo aquilo. Kuroumaru estava alguns passos atrás dele, perdido em pensamentos. Era incrível como sua vida tinha mudado tanto em apenas dois anos. Toda sua infância tinha sido um verdadeiro inferno devido à sua falta de gênero. Ele era a escória do seu Clã, que nunca mais viu desde que se uniu à UQ Holder, e nem fazia questão de ver. Fez novos amigos que o aceitaram como ele era, incompleto, se apaixonou, e conseguiu até realizar seu maior sonho, de se tornar um homem completo.
Ah, é mesmo. Outra coisa inesperada tinha acontecido também.

— Oi, garotos. Há quanto tempo - uma voz falou atrás deles, fazendo os dois se virarem abruptamente. Eles deram de cara com uma mulher de cabelos negros e longos e olhos castanhos. Não tinham notado ela se aproximar até que a garota falasse, assim como nas poucas vezes que a encontraram. Ela estava exatamente igual a última vez em que se viram, porém se parecia um pouco menos com Kuroumaru agora, visto que ele tinha perdido os traços femininos que possuía em seu corpo.
— Yoko-san - Kuroumaru falou, surpreso em ver sua meia-irmã mais velha que ele nem sabia que tinha até dois anos atrás - Faz tempo mesmo. Dois anos, não é?
— Sim, desde que nos vimos naquela praia e eu conheci o Touta-kun - ela sorriu para o outro garoto.
— O que está fazendo aqui? - Touta perguntou sem rodeios.
— O mesmo que vocês, suponho. Vim participar do torneio - Yoko respondeu. Ela abriu um largo e irritante sorriso, que também não tinha mudado em nada durante os dois últimos anos em que ficaram sem se ver - Por que acham que o Fate ficou na dele durante todo esse tempo? Nós estivemos treinando para esse torneio. Não apenas eu, mas todos que trabalham para ele. Então, garotos, se vão realmente participar do torneio, é melhor se prepararem, porque nós viemos aqui para vencer.
— E você veio aqui só para nos dizer isso, é? - Touta a encarou como se a desafiasse para lutar ali e agora.
— É claro que não - o sorriso irritante dela desapareceu quase que instantaneamente e Yoko voltou a aparentar ser uma pessoa comum - As lutas ainda não começaram, então tenho algum tempo livre. Vim aqui apenas para dar um "oi". E também para ver o meu irmãozinho! Deixe-me olhar para você - ela empurrou Touta para o lado para poder encarar Kuroumaru melhor. Encarou o garoto de cima a baixo como se o estivesse examinando - Então você realmente conseguiu… se tornou um homem afinal.
— Sim… como você sabia quando isso iria acontecer? - Kuroumaru indagou um pouco atordoado.
— Já se esqueceu? Eu te disse que fui banida do Clã no dia em que você nasceu. É claro que sei quando é o seu aniversário - Yoko lembrou. Subitamente, atirou os braços ao redor do pescoço de Kuroumaru e o abraçou com força - Estou tão feliz que conseguiu realizar seu desejo! De verdade, apesar de estarmos em lados opostos e trabalhando para pessoas que são inimigas e tudo o mais… não sabe como fico feliz que você tenha conseguido!
— O que pensa que está fazendo?

Uma mulher alta com cabelos compridos e um vestido rodado pareceu brotar do nada ao lado de Kuroumaru com uma espada apontada contra a cabeça dele. Ao notar a presença dela, Touta sacou sua própria espada e apontou direto para o coração da mulher.

— Ei, sua louca! De onde foi que você saiu? Afaste-se dele! - Touta exclamou.
— Ah, é claro. Assim que eu cortar a cabeça dele fora irei me afastar do cadáver, não se preocupe - a mulher respondeu sem tirar os olhos de Kuroumaru - Tire já as mãos dela, seu pervertido!
— Tsukuyomi. Não aponte sua espada para o meu irmão - Yoko pediu, soltando o garoto.
— Oh. Então é esse? - Tsukuyomi piscou surpresa, baixando a espada, aparentemente sem notar que era Yoko quem o estava abraçando e não o contrário - Você deveria ter me dito antes.
— Você não me deu tempo para isso - Yoko suspirou - Touta-kun, será que pode baixar sua espada também, por favor? - ela acrescentou, virando-se para o garoto que ainda encarava Tsukuyomi desconfiado. Ele abaixou a espada à contragosto. Yoko suspirou novamente - Desculpem. Tsukuyomi é muito ciumenta.
— Eu percebi - Kuroumaru resmungou - Mas então vocês estão juntas afinal?
— Isso mesmo! Depois de muito enrolar, sua irmãzinha teimosa finalmente aceitou que não podia escapar de mim! - Tsukuyomi exclamou feliz, passando o braço ao redor do pescoço da garota. Parecia uma pessoa completamente diferente agora - À propósito, desculpe por tentar te matar.
— Tudo bem, eu sou imortal mesmo…
— Falando em imortal - Touta disse - E quanto àquela história sobre você não poder ficar com ela por ser uma simples mortal que tem apenas algumas décadas de vida e blá-blá-blá?
— Demos um jeito nisso - Tsukuyomi respondeu por ela - Fizemos com que um vampiro a mordesse e Yoko bebeu o sangue dele depois. Agora Yoko é imortal também, preservando seus eternos 18 anos!
— É claro que eu só fiz isso depois de ter contado para a Tsukuyomi como me sentia em relação a ela e saber se era cerrespondida ou não - Yoko acrescentou, sorrindo sm jeito - Eu não queria me tornar imortal à toa afinal.
— "Fizeram com que um vampiro a mordesse"? - Touta repetiu, tentando não pensar no que elas poderiam ter feito com o tal vampiro - Então vocês o obrigaram, ou torturaram, ou algo assim? Não precisavam ter feito isso, eu poderia tê-la mordido…
— Nada disso - Tsukuyomi assumiu um ar psicopata outra vez - Não queremos dever favores para o pessoal da UQ Holder. E, principalmente, não quero nenhum garoto tocando nela!
— Está tudo bem, Tsukuyomi. Ele é namorado do meu irmão - Yoko esclareceu.
— Ah - a mulher piscou, tranquilizando-se outra vez - Tudo bem então. Não quero que você perca seu futuro cunhado.
— Por que todo mundo fica empurrando essa história de casamento para cima da gente? - Touta exclamou corando.
— Vai ver que é um sinal para vocês se casarem, oras - Tsukuyomi riu.
— Um sinal? - Kuroumaru repetiu - Ah, droga. É capaz de a Kirie dizer algo assim. Lembra o que ela disse algum tempo atrás, Touta?
— Ah, é mesmo! - o garoto recordou - Que a gente iria casar no topo dessa torre…
— Serio? Então eu quero ir! - Yoko exclamou como se isso fosse acontecer agora mesmo - Ou melhor, quero ser madrinha! Acha que o Fate deixa?
— Se nós não tivermos que lutar nesse dia, acho que ele não vai se opor - Tsukuyomi respondeu.
— Isso não vai acontecer! - os dois exclamaram juntos.
— Vocês são mesmo fofos, do jeito que a Yoko falou - Tsukuyomi riu. Em seguida inclinou-se para frente para olhar Kuroumaru mais de perto - E você é uma gracinha, Kuroumaru… é mesmo parecido com a Yoko. Pena que decidiu se tornar um garoto. Aposto que teria se tornado uma mulher linda, caso tivesse decidido se tornar uma. Não tão linda quanto a Yoko, é claro, não existe ninguém mais bonita do que ela… - Tsukuyomi se afastou do garoto e voltou a abraçar a namorada, descendo a mão até a cintura dela.
— T-Tsukuyomi, não faça essas coisas na frente deles! - Yoko sibilou. Eles nunca pensaram que viveriam para ver aquela mulher envergonhada, ainda que fossem imortais.
— Ora, e por que não? Se me lembro bem, você também queria se intrometer na nossa vida pessoal - Touta provocou.
— Ah, é assim? Muito bem, então. Deixo vocês assistirem o quanto quiserem, e em troca terão que me contar cada detalhe do que fizeram durante esses dois anos em que não nos vimos - Yoko rebateu - Eu vou acabar com a privacidade de vocês. Acho que a Tsukuyomi não vai se importar com isso, ou vai?
— Nem um pouco! - a mulher exclamou, por algum motivo parecendo animada com a ideia - Nós poderíamos até dar algumas dicas para eles…
— Certo, já chega! - Kuroumaru a interrompeu - Não provoque a Yoko-san, Touta. Pelo pouco que eu conheço dela, é bem capaz de ela começar uma cena +18 aqui mesmo.
— "Yoko-san"? É assim que você chama a sua irmã? - Tsukuyomi perguntou em tom ofendido - Que falta de respeito! Deveria no mínimo chamá-la de Onee-chan… talvez até mesmo de Onee-sama!
— Ah, eu adoraria te ouvir me chamando de "Onee-sama"! - Yoko exclamou, empolgada com a ideia.
— Eu nunca vou te chamar de Onee-sama - Kuroumaru resmungou.
— Acabou de chamar - Yoko riu. Antes que Kuroumaru pudesse rebater, porém, alguma coisa começou a apitar. Tsukuyomi tirou o celular do bolso e verificou uma mensagem.
— É o Fate - ela falou, assumindo uma expressão mais séria - Acabou a folga. Só porque estávamos nos divertindo tanto - ela suspirou tristemente - Ah, é mesmo. Quase esqueci - ela encarou Touta - Não pense que o Fate desistiu de você, Touta. Ele esteve quieto durante um bom tempo, é verdade, mas ele ainda te quer ao lado dele. E nós vamos conseguir te levar, ouviu?
— Lamento, mas isso não vai acontecer - Touta respondeu, sustentando o olhar dela.
— Veremos - ela disse - Nos vemos no ringue, meninos - Tsukuyomi deu meia-volta e se afastou deles.
— Ela tem razão. Fate não desistiu - Yoko afirmou, seu sorriso desaparecendo - Por um lado, eu gostaria que vocês dois viessem conosco, de verdade. Mas, se vocês não querem… então é melhor que estejam preparados - ela se virou para seguir Tsukuyomi, mas parou no meio do caminho e correu de volta para onde eles estavam - Ah, é mesmo. Quase esqueci - Yoko tirou algo do bolso da saia e jogou para Kuroumaru - Eu roubei isso no dia em que fui expulsa do nosso Clã. Fique com ele, como um presente de aniversário.
— O que? - Kuroumaru a encarou confuso - Não, eu não posso aceitar…
— Claro que pode. Isso não combina comigo. É muito masculino - ela riu e saiu correndo para longe deles, juntando-se a Tsukuyomi e desaparecendo no meio da multidão.
— O que ela te deu? - Touta espiou o que havia nas mãos do namorado.
— Um relógio - Kuroumaru examinou o objeto, pesado, com uma pulseira de couro preto e números romanos dourados, feitos de ouro puro, assim como os ponteiros. Havia o símbolo de seu Clã gavado na parte de trás, um corvo com asas de cores distintas, uma branca e a outra negra - Por que ela me deu isso? Vale uma fortuna. Poderia ter vendido…
— Ela é sua irmã, apesar de tudo. Deve gostar de você, mesmo que daquela forma distorcida… - Touta ponderou - Se bem que ela trabalha para o Fate… olha, não que eu queira desconfiar da sua irmã, nem nada assim, mas talvez seja melhor você não usar isso durante a luta. Pode ter alguma magia para te sabotar escondida aí ou algo parecido… sabe, só para garantir.
— Tem razão. Vou pedir para a Yukihime-san guardar isso para mim depois - Kuroumaru concordou.
— Mas ela tinha razão… você conseguiu o que queria no fim das contas - Touta comentou como quem fala do tempo, apoiando os braços atrás da cabeça. Ele virou de costas para Kuroumaru e voltou a encarar a arena - Você provavelmente passou a sua vida inteira ouvindo piadas irritantes e comentários desagradáveis sobre a condição peculiar do seu corpo… porém, uma vez que atingiu a idade adulta, o seu corpo enfim assumiu um sexo definido. E é o que você escolheu desde o início. Você conseguiu se tornar um homem por completo, Kuroumaru, de corpo e alma. Você finalmente possui uma identidade verdadeira, um gênero definido. Mas eu nunca vou conseguir isso. Você sabe, não é?
— Touta…? - Kuroumaru chamou, notando o tom melancólico na voz do garoto - Do que está falando?
— Só estou dizendo a verdade - Touta respondeu sem encará-lo - Você só precisava esperar até atignir uma determinada idade para assumir uma identidade definitiva, e agora você a tem. Mas, não importa quanto tempo passe, eu sempre continuarei sendo o clone do famoso Negi Springfield. Nunca serei uma pessoa de verdade. Sou apenas uma cópia fracassada de alguém famoso, um experimento que não deu certo, sem pais e sem memória - ele enfim virou-se para encarar o namorado - Kuroumaru, você me disse que tinha medo de que, caso realmente se tornasse um homem completo, eu te rejeitaria. Bem, isso não vai acontecer, porque eu me apaixonei pela pessoa que você é, independente do gênero que o seu corpo assumiu. Mas e você? Acha que consegue ficar ao lado de uma cópia mal feita de um mago que nem sequer conhece? Alguém que nem sequer é uma pessoa de verdade?
— Touta… você realmente ainda tem muito o que aprender - Kuroumaru fechou os olhos e suspirou. Quando os reabriu, viu o garoto encarando-o confuso - Eu fugi de casa uma vez porque pensava que você gostava da Yukihime-san, e não suportaria ver vocês dois juntos. Eu estava disposto a mudar de gênero por você e me tornar uma mulher, se isso fosse te fazer feliz. E você ainda me pergunta se eu quero ficar ao seu lado? Touta, eu…

Ao invés de terminar a frase, Kuroumaru puxou Touta para perto de si em um impulso e o beijou. Touta arregalou os olhos, surpreso por um instante, mas logo retribuiu o beijo. Ele abraçou Kuroumaru pela cintura enquanto acariciava os cabelos dele com a outra mão. Touta adorava brincar com os cabelos dele. Ele sentiu Kuroumaru agarrar a gola de sua camisa e puxá-lo para mais perto de si, apoiando a mão em seu ombro em seguida, enquanto o abraçava pelo quadril com a mão livre. Touta sentiu um arrepio involuntário. Era muito raro Kuroumaru tomar aquele tipo de iniciativa, principalmente em público.

Quando se separaram, Touta viu que o garoto estava terrivelmente corado. Não era para menos, depois do que havia feito. Touta estava pensando em alguma coisa para dizer sobre ousadia que o rapaz acabara de demonstrar, mas Kuroumaru falou primeiro:

— Eu te amo, Touta - Kuroumaru enfim terminou a frase que tinha começado antes de beijá-lo - E não me importa se você é um clone de outra pessoa, ou se não tem memória, ou o que for. Eu me apaixonei por você antes de saber de tudo isso, e saber disso agora não muda o que eu sinto por você. Meu corpo pode até ter assumido um sexo definido, mas eu sempre serei incompleto se você não estiver comigo.
— Cara, você não existe mesmo - Touta deixou escapar uma risada - Quero dizer… como os mortais dizem, acho que é muita areia para o meu caminhãozinho.
— Nunca ouvi essa expressão - Kuroumaru comentou inocentemente - O que significa?
— Se não conhece, então é melhor não saber - Touta respondeu. "Melhor para mim", ele acrescentou mentalmente. Ainda não conseguia acreditar no que tinha ouvido. Ele tinha tantos defeitos que nem dava para contar nos dedos, e mesmo assim Kuroumaru queria ficar com ele… o garoto provavelmente não tinha noção de quanto Touta tinha ficado feliz em ouvir aquilo - A propósito, você parece ter ficado mais ousado desde que se tornou um homem completo, hein? Tomando iniciativas e tudo o mais…
— Eu fiquei? - Kuroumaru aparentemente não tinha percebido.
— É, ficou sim - Touta respondeu - Não que eu esteja reclamando. Mas a Kirie vai começar a encher a nossa paciência de novo sobre o que ela costumava dizer sobre nós revesarmos…
— Revesar no que? - o garoto perguntou.
— Ousado, mas continua inocente. Como você consegue? - Touta indagou, erguendo uma sobrancelha. Antes que conseguisse uma resposta, porém, ouviu uma voz feminina pelo auto-falante chamando pelos participantes do torneio, para que se apresentassem, pois ele já ia começar - Depois eu te explico. Agora é melhor nos apressarmos, porque finalmente o torneio Ulti-Mahora vai começar!

Os dois saíram correndo, abrindo espaço pela multidão. E, embora estivessem empolgados com o torneio, seus pensamentos ainda estavam longe. Sobre como a identidade de alguém não dependia só dela mesma. No fim das contas, não importava se Kuroumaru tinha atingido a idade adulta e conseguido assumir uma forma masculina como tanto almejava. E também não importava se Touta era ou não um clone e até mesmo se recuperasse a memória. Se estivessem separados, os dois sempre sentiriam como se estivesse faltando alguma coisa, como se fossem seres inacabados. Mas, juntos… juntos, eles se sentiam completos. Porque eles possuíam o mesmo sentimento em seus corações, que ressoavam juntos, agora por toda a eternidade.


~*~ THE END ~*~


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Notas finais do capítulo

Olá pessoal!
Enfim a história chegou ao último capítulo... eu até considerei escrever sobre o torneio, mas a fic iria ficar muito longa e esse não era o foco da história, então achei melhor encerrar por aqui.
Muito obrigada a todos que acompanharam a história do início ao fim, aos que pegaram a fic pela metade e a todos que comentaram, eu espero que vocês tenham gostado do final! Me digam o que acharam dele! o/
Deixem reviews por favor e façam uma autora feliz *-*



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