Carpe Diem escrita por Heloisa C


Capítulo 10
Os dois Lados




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  Carpe Diem Capitulo 9

França,1921

—Hoje, vamos aprender um pouco de história sobre três países: França, Armato e Infirmi que como toda família, brigava de vez em quando por bobagens mas, no fim acabava se acertando. Até...O papai tentar matar a mamãe, e os dois matarem o filho.

Os alunos riram.

—Ou será que a mamãe tentou matar o papai... – murmurou Lauren.

Os alunos pararam as suas gargalhadas e voltaram seus olhares para Lauren, não só os alunos, mas o professor também.

—O que foi? Se assustam tanto com a verdade? – desafiou ela sem qualquer medo.

—Nós sambemos muito bem o que aconteceu, Armato traiu – elevou a voz no "traiu" E olhou para todos os alunos- A Franca, isso é fato – completou o professor.

—Mas é claro! A França viva fazendo reuniões com infirmi, quase todos os dias, eles iam achar que estávamos planejando um jantar! – ironizou Lauren.

—Professor, não estou entendendo nada! – comentou uma aluna.

—Vou explicar a história: Há muito tempo atrás a França era aliada do país Armato, e os dois eram inimigos do país infirme e essa tradição se manteve por muitos anos, Armato que era uma democracia passou a ser uma ditadura regida pela família Ambitiose, que comanda até hoje, por mais que a França não concordasse com um governo ditatorial, continuamos a nossa aliança, mas com a grande tensão que a guerra estava causando Armato nos traiu lançando uma bomba a França mas como vingança nós lançamos alguns misseis e matamos todos os membros, parentes e qualquer pessoas os menos o ditador Durum com os genes da família Ambitiose...

—Mas como eles continuam a ditadura tranquilamente, mesmo sem sucessor?

—Nem eu sei, sinceramente ninguém sabe.

Lauren sorriu.

—Continuando...A guerra acabou, para não fazer mais estragos o nosso pais não se meteu mais, e infirme, graças as os ataques da surpreendente potência bélica do país Armato, acabou se desfazendo e fazendo parte do território do mesmo – finalizou o professor.

—Como era a ditatura de Armato? – Questionou Carmen.

—Bem, Armato é um país desenvolvido, uma potência mundial, o seu governo fica de olho na população mas, o governo mata em campos de concentração quem não concorda com o seu tipo de governo, já morreram mais de 5 milhões de pessoas no país.

—Ninguém conta o que essas pessoas fizeram – disse Lauren.

—Por acaso a senhorita está defendendo um genocida!? Diga Lauren!

—Sim, eu estou.

***

Lauren estava na sua casa junto com sua família e Carmen que haviam combinado de ir em sua casa, as duas estavam no quarto de Lauren conversando, sobre várias coisas.

—Não acredito no que você falou para o professor, foi épico! – disse Carmen.

—O que aconteceu depois que eu fui para a diretoria? - perguntou Lauren

Carmen suspirou.

—Ele disse que você era uma vagabunda e que não ia ser nada na vida.

—O que? - surpreendeu-se

—Preciso ir no banheiro Lauren...

Carmen saiu, e assim que a porta se fechou Lauren deu um grito

—Um dia, todos vocês se ajoelharão, clamaram o meu nome, e eu serei um deus, e vão me obedecer, nem que a sua sentença seja a morte.

Carmen voltou ao quarto. Os olhos de Lauren só havia raiva desgosto e um desejo de vingança

—O que foi? – perguntou Carmen.

—Nada.

**

Julie dormia na sua cama, tranquila e despreocupada com as dúvidas que perambulavam na sua mente, seu namorado repousava também abraçado a ela.

Barulhos de gritos e gemidos acordaram os dois, com olhos arregalados e trêmulos eles se levantaram da cama num pulo.

—O que foi isso? – questionava Julie.

—Eu sei lá – respondeu ele.

Julie ainda ouvindo os barulhos se dirigiu até a escada, seus passos passavam pelo frio chão de mármore, os sons mudaram pareciam mãos batendo na madeira, os gritos perturbadores eram ouvidos.

Julie após descer a escada conseguiu ouvir a voz do seu pai dizendo palavras como "Vagabunda" "Desgraçada" eram ouvidos claramente, até que ela conseguiu ver seu pai dando tapas, socos e chutes numa mulher que não conseguia identificar, a mulher desmaiou e ela viu seu pai carregando-a até a porta.

A batida da porta fez Julie correr pelo salão até chegar numa janela, que deu para ver Horrende jogando a moça na rua, o mesmo voltou para a porta e a abriu, e Julie devastada e assustada viu, a horrível imagem de seu pai, suado e com sangue nas suas mãos.

Horrende estava sob o efeito da adrenalina, ofegava e tentava se recompor para, não perder o respeito de sua filha, estava com raiva e nem se quer um pingo de remorso, e seus olhos estavam voltados para a assustada expressão de Julie.

—O que foi pai? – disse ela o olhando com medo.

Ah! A pergunta! O que ele ia dizer? Seu cérebro processava uma desculpa, coerente.

—Eu...Estava batendo num segurança – foi o que ele pensou.

—Mas por que? – questionou.

—Ele...Tinha me xingado, faltado com o respeito sobre a minha pessoa, e você sabe que eu não tolero isso, ficava me questionando toda a hora – disse um leve indireta.

—Pai! Controle-se! – exclamou Julie.

Seus olhos raivosos a olharam, o seu coração batia rápido num movimento oportuno ele deu um leve soco no olho de Julie, ao terminar o ato ele não acreditou no que fez.

—Desculpa! Desculpa filha! – e a abraçou.

Julie aceitou as desculpas, era a única coisa que podia realizar naquela situação, aceitar o lhe vinha de bom grado.

—Eu te desculpo pai, sempre vou desculpar – declarou-se.

Enquanto aquilo tudo acontecia, o namorado de Julie olhava de longe assustado, sempre vira Horrende como um Homem controlado e respeitoso, mas aquela situação provava o contrário, e ele em vês de admiração surgiu-se um sentimento de raiva e medo dentro de si, a respeito dele.

Ele saiu correndo até o quarto cobriu-se com o lençol, fingiu um sono, que na verdade era a mais pura ansiedade dentro da sua cabeça.

A porta se abriu e o olho roxo de Julie não foi visto, por causa da escuridão, ela deitou na cama e respirou, tentando organizar seus pensamentos.

—O que foi? - perguntou ele.

—Nada.

**


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Notas finais do capítulo

Vocês acham que o professor estava dizendo a verdade?
Espero que tenham gostado.



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