O Outro Lado do Espelho escrita por Machene


Capítulo 5
A União Faz a Força




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Cap. 5

A União Faz a Força

 

Daichi – Beleza... E agora? O que nós vamos fazer?

Diva – É óbvio! Vamos ter que concordar com aquela bruxa para sairmos daqui!

Max – Acham mesmo que ela estava falando sério? – o grupo na sala se entreolha.

Melissa – Não se preocupem. Aquela maluca precisa de nós.

Ray – E vocês se importam de explicar por que têm tanta certeza?

Kailane – Temos feras raras. Lauana não pode controla-las sem nossa ajuda. Com os outros é a mesma coisa. Do contrário, por que ela teria tanto trabalho em capturar só os bladers com feras bit? Estamos ligados a elas.

Kai – Se isso é verdade, por que ela nos disse com tanta convicção que nós somos descartáveis? Melhor ainda: quais as verdadeiras intenções dela? – ele lança seu típico olhar duvidoso com seriedade para a moça, porém ganha outro de tom intimidador – Os desaparecimentos dos lutadores tinham realmente o seu propósito, ou foi somente para atrair vocês até aqui? O que mais ela quer além das nossas feras? Não querem realmente que acreditemos na ideia de termos sido raptados e jogados numa ilha cheia de animais selvagens somente para procurar pedras preciosas.

Ray – É mesmo. Essa mulher está claramente viciada no plano de vingança contra a Beyfly. Se ela só quer as feras bit e tem tanta certeza que pode controla-las sem nós, o resto desta armação não seria necessária. O que tem de mais nessas joias? – Kailane fita os dois questionadores com seriedade, porém internamente aflita, então Melissa tosse.

Melissa – As feras que ela e os capangas possuem agora são dos nossos amigos.

Kenny – O que?! Quer dizer que todos aqueles bits que nos atacaram na academia eram roubados? Como isso foi acontecer?

Diva – Do jeito tradicional, ora. Lauana pegou nossos amigos, roubou as feras e aqui estamos. Eles estavam desaparecendo um atrás do outro assim que botavam os pés no Rio de Janeiro, então por isso nós quisemos vir investigar. Entrar no campeonato não era nossa principal meta, só aproveitamos a ideia de participar enquanto fazíamos isso.

Keilhany – Bom, seja como for nós não vamos resolver nada aqui parados. Temos que ir atrás deles, e tomara que estejam todos bem para recuperarmos nossas feras bit.

Não é preciso alguém dizer algo a mais. Logo a grade de ferro sobe e a porta feita de madeira abre, deixando o grupo livre pra explorar a mata fechada. Com algum tempo de caminhada, todos param para descansar. Graças aos animais selvagens pela floresta, eles não podem arriscar se separarem. Melissa senta numa pedra grande e toma fôlego, então levanta de repente, assustada por sentir algo tocar seu braço.

Tyson – O que foi? – de trás das árvores e arbustos surge um rapaz sorridente.

— Você ainda se assusta fácil Meli! – o magro jovem com cabelos azuis picotados, extensos ao queixo, tira a franja de cima dos olhos vermelhos e levanta a mão que tocou a loira, acenando entre a risada – Oi gente.

— Márcio! – as Beautiful Girls sorriem e correm para abraça-lo.

Ray – Tá aí um cara que não tem dificuldade para conquistar as mulheres. – seus amigos acabam tendo que concordar, com os orgulhos um tanto feridos.

Melissa – Seu idiota! – ele geme ao receber um tapa na cabeça e massageia o local atingido enquanto ela põe as mãos na cintura e bate o pé direito rapidamente – Eu achei que fosse uma cobra ou coisa pior! Que ideia é essa de usar seus truques de ninja pra me pegar desprevenida como sempre, hã? Fazer isso aqui é sacanagem com meu coração!

— E você continua dramática como sempre, Meli! – pelas costas de Márcio aparece uma pequena garota de cabelos castanhos ondulados, extensos ao bumbum, e olhos tom damasco, que se aproxima acompanhada de mais três pessoas.

Keilhany – Kalil! E... Ai meu Deus, estão todos aqui! Ainda bem!

— Achamos uma gatinha perdida. – anuncia a dona dos olhos heterocromáticos no grupo, o da esquerda vermelho e o da direita azul, direcionando com a mão as atenções para quem sai de trás das suas costas – Ela é de vocês?

— Hilary! – a maioria dos seus amigos diz seu nome sorrindo e ela corre para o seu lado, logo sendo cercada pelos rapazes.

Max – Você nos deixou preocupados! É um alívio que esteja a salvo.

Hilary – Desculpem. Também estou contente que tenham se preocupado comigo.

Daichi – O Tyson foi o primeiro que reparou o seu sumiço. – o dito jovem chia.

Tyson – Só porque achei estranho não ter ninguém pra gritar nos meus ouvidos.

Hilary – Ora seu...! – ela range os dentes ao vê-lo de braços cruzados.

— Que relação mais amistosa. – comenta a moça mais alta da equipe desconhecida, tocando a bochecha da pele xantoderma e comprimindo os seios grandes ao apoiar este cotovelo com a outra mão – Por acaso vocês são um casal?

— NÃO! – os dois gritam ao mesmo tempo, fazendo os demais acharem graça.

Tyson – Fala sério!... Diz aí Hilary, você estava o tempo todo com eles?

Hilary – Sim. Os caras que nos capturaram não quiseram me deixar na mesma sala de vocês, porque queriam “deixar juntas apenas as duas equipes com feras bit sagradas”; foi o que disseram. E eles também pretendiam roubar o Luce e a Dizzi, então só por isso deixaram a Keilhany e o Kenny lá. Eu me senti mal por acharem que eu sou descartável.

Kenny – Quanto a isso não se preocupe, porque todo mundo se sentiu igual.

Ray – Espera um pouco. Quer dizer que você acordou antes de nós?

Hilary – Sim. Eu mordi a mão de um dos sequestradores e escapei. Encontrei com os Dark Dragons na floresta, então me apresentei e contei onde estavam quando soube da amizade deles com as garotas. Eles são muito bons procurando pessoas.

Kalil – Se tem uma equipe que pode rastrear qualquer coisa a quilômetros, essa é a nossa! – declara convicta, sacudindo a franja e o vestido de babados com um laço na frente da cintura, decorado por contas prateadas, na mesma tonalidade rosa das pulseiras de tecido, das meias 5/8 e do outro laço maior no centro do cabelo, amarrado com ligas de bolinhas em forma de marias-chiquinhas – Somos os melhores!

Kai – Então vocês são os Dark Dragons. – ele fala em tom analítico.

Tyson – Dark Dragons... Você os conhece, Kai?

Kai – Só de nome, e por algumas fotos. Já li muitas matérias falando a respeito da famosa equipe de lutadores chamados de “sobreviventistas”.

Kailane – É verdade que eles já foram chamados de muitas coisas. Essa é comum.

Keilhany – As minhas denominações são melhores, então me permitam. – pede ao ficar entre os times – Estes são alguns dos nossos amigos perdidos. É a equipe instintiva Dark Dragons, comandada pela Liliane.

A dona dos olhos únicos sorri e acena, mas logo se irrita quando o cabelo negro e liso voa sobre a pele clara e tapa a sua visão. Ela depressa os coloca de volta ao alcance pouco abaixo da cintura, batendo na franja e alinhando novamente o lado direito, ainda amarrado pela fita preta com detalhes dourados. Vendo seus amigos segurarem os risos, cruza os braços sobre os seios fartos e separa as coxas.

Cada uma delas é decorada por um cinto, ambos pretos como as meias 5/8. Perto do orbe azul, duas fivelas douradas combinam com os detalhes do quimono curto preto e da faixa vermelha atada por um cordão amarelo, acima da blusa branca com mangas compridas e saia mullet sobrepondo o tecido oriental.

Keilhany – Este aqui é o Márcio, irmão da Lili. – ela prossegue – Ele é a razão de muitas pessoas os chamarem de sobreviventistas, ou coisa parecida.

Ray – Então você é bom pra lidar com situações deste tipo agora?

Márcio – Olhe, eu nunca fui prisioneiro de alguém, mas já que isso aconteceu eu fico feliz de estarmos numa ilha. Eu consigo lidar melhor com animais selvagens.

Daichi – Oh louco. – ele sussurra com uma careta.

O rapaz apenas sorri em resposta, o que curva de leve seus olhos femininos. A sua camisa branca semiaberta expõe o peito liso da pele branca, deixando-o com um ar mais sensual, e ao verem o chamego das moças na sua cola os outros homens no grupo ficam institivamente tentados a se exibirem também.

Keilhany – Esta aqui é a Kalil, minha amiga de piadas. – as duas se abraçam pelos pescoços e colocam as outras mãos nas cinturas.

Melissa – O chato é pelas piadas serem normalmente sobre mim.

Kalil – Não tenho culpa se você é risível. – responde a pequena de seios medianos e coxas grossas, tirando uma folha da pele xantoderma.

Keilhany – Por favor, parem. – a careta de Thalía desperta a risada de alguns – E a garota mais amistosa do mundo, Berta.

Berta – Não sei dizer se sou a mais amistosa. – a dita adolescente com cabelo tom castanho claro, ondulados e extensos ao começo das coxas grossas, alisa a franja e pisca os olhos cinza azulados, distraidamente balançando algo atrás do bumbum grande.

Diva – O que você está escondendo aí atrás? – a menor agarra o seu vestido rosa com alças de babados e um laço abaixo do peito ao espiar, impedindo-a de se afastar.

Berta – Oh, eu não tinha intenção de esconder. É a minha bolsa de emergência.

Max – Deixaram vocês ficarem com as suas coisas? Tiraram quase tudo de nós.

Melissa – Só não a roupa do corpo e a mochila vazia da Thalía.

Márcio – Bem, eu acho que eles não precisariam do nosso equipamento.

Liliane – Meli, você se importaria de nos explicar por que estamos aqui? Aquela mulher louca não nos contou quase nada, só disse que a culpa era sua.

Melissa – MINHA? AGORA DEU! – ela bufa – Por que sou sempre culpada?

Berta – Ninguém disse que a culpa era exatamente sua...

Liliane – Mas você é quem normalmente nos coloca em furadas. O que houve?

Kailane – Por mais incrível que pareça, não é culpa da Melissa desta vez. – a loira infla as bochechas em irritação, o que acaba parecendo fofo e não intimidador – Lauana foi longe demais para roubar nossas feras bit. Ela planeja destruir a Beyfly manipulando as feras em seu poder, e tem conseguido pelo que percebemos quando fomos raptados.

Keilhany – Eles usaram Coutain, Mougarn e outras feras contra nós. Elas saíram destruindo a academia recém-inaugurada da BBA num acesso de loucura.

Liliane – É o quê? Ah, agora é guerra! – declara em voz alta, sorrindo ao fazer um “L” com a mão esquerda – Aqueles perdedores vão se arrepender de terem ameaçado a gente e os nossos bits! Vamos coloca-los atrás das grades!

Márcio – Sou totalmente a favor irmãzinha, mas primeiro nós precisamos saber o que aquela mulher deseja. Vocês sabem? – todos encaram as Beautiful Girls e Kailane suspira, abaixando a cabeça e cruzando os braços ao erguê-la novamente.

Kailane – Eles querem as joias da minha família. – seus amigos parecem entender a situação na mesma hora pelas expressões aflitas, o que deixa os outros mais curiosos.

Kai – Então aquelas joias são da sua família... E isso quer dizer exatamente o quê?

Kailane – Quer dizer que a minha avó vai ficar furiosa se Lauana ficar com elas.

Kai – Então são muito valiosas. Mais valiosas que as feras bit?

Kailane – Digamos que o valor é igual. – o casal se encara seriamente.

Liliane – Ok, então... – Liliane tosse, dando um grande sorriso – Pode já ser meio tarde, mas é um prazer conhecer os Bladebreakers. Estamos no mesmo barco, portanto podem confiar em nós! – os olhares da dupla se desviam neste instante e discretamente a moça soltar o ar – Ficarão felizes em saber, garotas, que achamos o Victory Diamond.

Diva – É uma ótima notícia! Nesta selva infestada de bestas, quanto mais rápido a gente encontrar todo mundo melhor. E onde eles estão?

Kalil – Numa caverna que encontramos dentro de uma montanha perto daqui.

Diva – Então vamos lá. E só para saber, como eles pegaram vocês?

Kalil – Até que foi bem fácil. Tínhamos acabado de sair de uma lanchonete.

Kailane – Por que será que eu não estou surpresa? – ela e os amigos riem antes de começarem a caminhar, então Chief ultrapassa os outros para chegar aos Dark Dragons.

Kenny – Com licença... Se vocês são conhecidos por serem sobreviventistas, será que existe alguma chance de terem algo para nos comunicarmos com alguém?

Márcio – Infelizmente não. Todo nosso material de comunicação foi levado.

Tyson – Sem problema. Nós vamos sair daqui rapidinho, porque podemos passar por cima de qualquer obstáculo que aquela maluca e a galera dela nos jogue.

Liliane – Uh. Para estar tão confiante assim, você deve ser o Tyson.

Hilary – É ele sim, mas pode ignorar que logo ele se aquieta.

Tyson – Você é que não vale a pena ser apresentada, sua stalker.

Hilary – Sou muito mais fã dos rapazes do que sua, fique você sabendo! – ele bufa e vira o seu rosto, mas para esconder um sorriso confiante, e isso é notado por alguns.

De repente o grupo escuta gritos coletivos vindos do oeste. Eles se viram e veem os White Tigers correndo na sua direção, sendo perseguidos por alguns felinos irritados. Após notarem Ray, a equipe corre até ele e se agrupa ao seu redor.

Ray – Que diabo vocês fizeram? Esses bichos estão furiosos!

Kevin – Não é nossa culpa! Do nada eles resolveram nos atacar!

Tyson – E vocês tinham que trazer eles logo aqui, pra lancharem a gente também?

Mariah – COMO ÍAMOS ADIVINHAR QUE VOCÊS ESTAVAM AQUI?

Berta – Tudo bem, podem deixá-los conosco. Fiquem para trás.

Dito isso, Berta procura na sua bolsa por alguma coisa enquanto Liliane e Márcio se posicionam lado a lado, na frente dos aliados. Logo ela arremessa para os irmãos uma corda e um gravador, dando à Kalil uma lanterna e figuras de EVA. A menor pede que Gary lhe ajude a escalar uma árvore, então o coloca abaixo dela e sobe em seus ombros para agarrar o galho mais próximo. Ao mesmo tempo, seus parceiros saem correndo.

Alguns dos animais seguem o trio em direções opostas, contudo eles somem em pouco tempo na penumbra da noite. Se vendo sozinhos e na mira das feras restantes, os demais começam a pegar o que encontram pela frente para se protegerem, aguardando o movimento dos bichos. A exceção são as Beautiful Girls.

Lee – O que vocês estão fazendo? Vão acabar morrendo! Se afastem!

Melissa – Está tudo bem. Os Dark Dragons vão nos ajudar. – ela responde com convicção, entretanto treme com o rugido de uma pantera – A qualquer momento... – a sua aflição aumenta com a aproximação dos felinos – Qualquer... Ah, que se dane! Oh meu bom Deus, me salve! Sou jovem e linda demais pra morrer!

Kailane – Agora não Melissa! Temos preocupações maiores que salvar o seu rosto de ser desfigurado! – para alívio deles, os animais param ao escutarem um barrir.

Liliane sorri agachada no mato, com o gravador nas mãos. Márcio laça um grosso tronco com a corda recebida enquanto Kalil liga a lanterna, aproveitando os desenhos de EVA para projetar sombras de uma manada de elefantes nos rochedos mais próximos. As feras ainda permanecem quietas, até o rapaz disparar o tronco na direção da maioria delas, arrastando-o por suas patas, e Berta provocar um deslizamento de pedras.

Os bichos se apavoram e correm. As equipes começam a comemorar quando um puma chega por trás de Mariah, planejando ataca-la. Márcio não pensa duas vezes e vai até ela, se colocando no meio e sendo arranhado no rosto e no antebraço direito. Mesmo ferido, ele não recua e confronta o felino. Seus amigos o apoiam com uma aproximação rápida, e vendo-se em minoria o puma foge. O jovem senta no chão e suspira alto.

Ray – Caramba... Aquilo foi uma loucura! Você podia ter morrido!

Márcio – É, podia, mas não morri. – seu sorriso divide as opiniões do grupo sobre sua pessoa, porém todos inconscientemente concordam que é alguém corajoso.

Lee – Quem são vocês? Eu me lembro de ter visto elas num programa de tevê.

Diva – Ah, somos as Beautiful Girls. Eu sou a Diva. Essas são Kailane, Keilhany, que também chamamos de Thalía, e Melissa, nossa líder. Esses aqui são nossos amigos, os Dark Dragons. Ali a Berta, a Kalil, e esses aqui os irmãos Liliane e Márcio.

Lee – Muito prazer. E obrigado por salvar minha irmã. – Márcio abana a mão em resposta, emitindo um sinal de tranquilidade para Lee.

Gary – Como você fez aquilo? Aquele bicho saiu correndo com medo de você.

Berta – Com medo de nós, na verdade. – responde gentilmente, abaixando-se para tirar da bolsa um kit de primeiros socorros e colocá-lo no chão – A maioria vence quase sempre, e esse foi um dos casos em que a união fez a força, felizmente.

Márcio – Além disso, eu sou acostumado a lidar com pumas. Minha fera bit é um deles. – informa virando a cabeça – Está tudo bem com você?

Mariah – Sim. – diz um tanto paralisada e corada, finalmente piscando em sinal de despertar – Ah, mais importante, como está seu braço? – Márcio ri.

Márcio – Eu vou sobreviver. É o que faço de melhor.

Liliane – Infelizmente você tenta se matar demais pra provar isso, irmão idiota! – Liliane o belisca no outro braço enquanto as amigas passam um tipo de pasta nas feridas – Da próxima vez que bancar o herói, não se esqueça de estar preparado!

Mariah – A culpa foi minha, sinto muito. Devia estar mais atenta.

Kalil – Não precisa se culpar. O Márcio tem mania de fazer besteira o tempo todo.

Keilhany – Verdade. Lembram-se daquela vez em que ele resolveu pular na jaula de um macaco para salvar um garotinho que caiu lá?

Kevin – Você fez isso mesmo? Cara, que demais! O que aconteceu?

Kalil – Ele salvou a criança, mas passou uma hora substituindo o papel de bebê da mamãe macaca. – todos riem da careta do jovem.

Liliane – Fazer o quê, ele não aprende. – explica dando de ombros, pressionando as pontas dos esparadrapos sobre a gaze na bochecha esquerda do irmão.

Márcio – Ai! Tudo bem, já chega, eu quero levantar! Deixa Berta, que eu mesmo termino de amarrar a bandagem, obrigado. – ele diz pegando uma ponta da faixa com a boca e a outra com a mão – Alguém se importa de iluminar aqui?

Melissa – Deixa comigo. – a loira toma a lanterna de Kalil.

Diva – Eu ajudo a prender. – a pequena anuncia indo para perto dele.

Max – Acho que agora descobrimos porque ele é tão popular. – sussurra aos seus amigos, fazendo-os rirem em acordo – Então, nós estávamos indo encontrar os outros amigos de vocês, não é?! Como eles são?

Keilhany – São gentis, corajosos e bondosos, como todos os nossos amigos.

Kailane – Mas os do Victory Diamond também são barulhentos, temperamentais e de um comportamento certinho demais para o meu gosto. Vocês escolhem um lado.

Gary – Antes disso, será que podem nos explicar o que está acontecendo?

Kailane – Com muito gosto, mas antes nós devemos nos proteger. Vamos andar.

Kevin – Espero chegar inteiro até esse lugar para onde vão nos levar.

 

Continua...


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