Zauber escrita por magalud


Capítulo 1
Capítulo 1 - Ui, uma aranha!


Notas iniciais do capítulo

Nasce um herói



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Capítulo 1 - Ui, uma aranha!


Harry Potter era um herói. Todos reconheciam aquela como uma verdade absoluta.


Porém, a dúvida sobre essa verdade tão absoluta poderia permear corações e mentes dos que testemunhassem à cena dentro da Floresta Proibida. Desgrenhado, esbaforido, Harry corria, aos gritos apavorados de:


- Socorro! Me ajudem!


Tropeçando em arbustos, cambaleando pelas árvores, topando em raízes no chão, o jovem herói estava à beira da exaustão total. Mas não ousava parar. Afinal, atrás dele corria Aragog, a monstruosa aranha, cujos vários pares de olhos tinham, todos, um brilho cruel e faminto para o rapaz.


- Socorro! Alguém, por favor!


Espera-se que um herói seja mais gracioso. Mas da maneira mais indigna possível, Harry tropeçou numa raiz de teixo, e sua cabeça deu um forte encontrão com um sólido tronco de nogueira. O rapaz foi ao chão, inconsciente. Seu corpo rolou para baixo de um arbusto, ficando semi-escondido.


Talvez tenha sido isso que fez Aragog enfurecer-se ao perder sua presa de vista. A imensa aranha bufou (de um jeito especial para aranhas, claro), revirando folhagens, as patas derrubando galhos mais finos, numa busca frenética. Chegava cada vez mais perto do herói inconsciente e indefeso.


O barulho que a aranha fazia não foi suficiente para abafar um suave espocar se ouviu na Floresta. Três figuras mascaradas e vestidas de negro surgiram onde antes nada havia. Olharam em torno e deram de cara com Aragog. A aranha encarou o trio com um novo brilho nos olhos. Comida fresca.


Mal sabia ela.


No instante em que a aranha se posicionou para o ataque, três raios coloridos a acertaram sem que ela tivesse qualquer chance de defesa. O colossal aracnídeo tombou quase lentamente, mas, ao encontrar-se com o chão, estava irremediavelmente morto.


- Bicho nojento - disse uma voz de mulher.


Uma voz masculina indagou:


- Será que ela morreu mesmo?


O terceiro usou sua longa bengala com a cabeça de cobra para dar um cutucão certeiro na fera e garantiu:


- Está morto.


A mulher tirou a máscara e suas feições dementadas se contorceram num sorriso malévolo ao olhar adiante:


- E o que temos ali?


- Provavelmente a vítima da fera.


- É um rapaz bonito.


- E jovem. Talvez seja um herói.


- Se fosse um herói, ele teria dado um jeito em Aragog. Que herói decente teria medo de uma aranha?


- Você viu o tamanho do bicho? Até eu teria medo de enfrentar essa coisa.


- Você é um frouxo, Rudolphus - zombou a mulher. - Hum, ele é mesmo muito bonito...


- Bellatrix, contenha-se. Talvez esse rapaz seja a solução de nossos problemas.


- Que quer dizer, Lucius?


- Vamos voltar ao nosso Lord e dizer quem encontramos. Talvez esse jovem possa aliviar as dores de nosso Mestre.


- Sim!


- Sim!


E sumiram na noite. Mal o fizeram, porém, uma outra figura entrou naquela parte da Floresta. Ronald Weasley era um rapaz de cabelos vermelhos, que assobiava alegremente. Procurava frutinhas para comer, ou talvez algum animalzinho distraído que terminasse atravessado por sua flecha, garantindo-lhe um jantar mais substancioso.


Qual não foi sua surpresa ao dar de cara com uma aranha de proporções titânicas estirada no chão da floresta.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo: Uma amizade se forma



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