Laços escrita por EsterNW, Biax


Capítulo 6
Quer bolinho?


Notas iniciais do capítulo

Bia:

Oi pessoas! Estou de volta e meu notebook não nos deixou! (ouvi um amém? -q) Finalmente vocês terão um pouco de mim -cofcof
Espero que se divirtam! Boa Leitura!

Ester:
Olá, novamente, pessoas.
Sim, nós vamos postar duas vezes por semana (eu ouvi um amém?).
Curiosos para conhecer mais sobre Bia, a menina dos bolinhos? Pois agora vocês poderão kkkk.
Boa leitura :)

Stelfs:
Bom dia, pessoas! :)) Adivinhem quem acordou feliz e disposta ono dia de hoje? Isso mesmo! Mas, enfim, que que isso tem a ver? Nada né? Bom... o que dizer desse capítulo? Acho que... tem certa pessoa aí que gostou bastaaaaante dos bolinhos da Bia ou seria da própria? kkkk Bem, descobriremos :B
Buona lettura, quelli :}



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Acordei quando senti meu travesseiro vibrar. Quer dizer, meu celular.

O peguei, ainda de olhos fechado e desliguei, o largando no colchão e virando de barriga para cima.

Me espreguicei e abri os olhos, vendo a luz do sol invadindo o quarto.

Nunca me cansaria acordar assim.

Me sentei, cruzando as pernas e os dedos no colo, ficando em posição de meditação. Fechei os olhos de novo e limpei minha mente com respirações longas e profundas.

Dez minutos depois, levantei e fui ao banheiro. Depois fui à cozinha, onde Ester já estava sentada à mesa, tomando café.

Eu não abria a boca antes de comer alguma coisa. Eu não gostava de conversar logo após acordar, e já tinha deixado “avisado”.

Abri o armário de cima da pia e olhei para minhas xícaras. Qual seria a escolhida de hoje?

Pois é, eu tenho uma coleção de xícaras. Eu tinha umas vinte, todas com cores diferentes e organizadas de acordo com a posição de cada cor do arco-íris.

Se eu sou a louca da organização? Talvez.

Peguei uma amarela. Enchi metade dela de café, e a outra metade com leite.

Ester fez o favor de deixar os pães e a manteiga na mesa, então peguei o troço de apoiar os pratos que eu sempre esquecia o nome e fui para a mesa.

Dei um bom gole da minha bebida e em seguida cortei um pão e passei manteiga nele. Mordi e mastiguei.

— Conseguiu dormir direito essa noite? — perguntei para Ester.

— Sim, muito bem — disse enquanto olhava para o celular. — Nem sei se o Castiel tocou, quando deitei dormi na hora.

— Menos mal, então.

Stelfs apareceu e se juntou à mesa depois de pegar café puro.

Depois, arrumei os bolinhos na bolsa térmica e a deixei na pequena ilha.

Terminei de me arrumar e esperei as meninas para sair. Conversamos durante o curto trajeto até o centro universitário.

Antes de ir para a sala, parei na frente do quadro de avisos e tirei minha folha azul de lá, sorrindo.

Pronto. Missão completa.

Completou no outro dia, na verdade, mas esqueci de tirar.

Fui para minha sala e me sentei no meu lugar.

—--

No intervalo, eu e Priya saímos para vender os bolinhos.

Vendemos quase todos, e Priya quis ir ao banheiro antes de voltarmos.

Esperei do lado de fora.

Fiquei olhando o movimento do corredor, quando alguém chamou minha atenção.

Era o garoto loiro. Ele passava e olhava os grupinhos, parecendo procurar alguém.

Que vergonha. Eu não vou oferecer bolinho se ele nunca compra.

Tanto na segunda quanto na terça, passamos por ele — e ele estava no mesmo lugar da outra vez —, mas nem paramos para perguntar. Mas eu tive a impressão que ele tinha nos olhado. 

Mas se ele não comprou nenhuma vez é porque não deve gostar.

Baixei o olhar e encarei meus All Stars vermelhos.

— Oi de novo.

Gelei e olhei para cima. O loiro me olhava.

— Oi... de novo. — Sorri, sentindo as bochechas esquentarem.

— Ah... Ainda tem bolinho? Você está meio que ficando famosa.

Me espantei. — Sério? Então você... decidiu comprar?

— Sim... — Corou um pouco. — Por que o espanto?

Nossa, que fofo ele corado... — Bom, milagres acontecem, afinal. — Dei risada, pegando um bolinho da bolsa.

Rapidamente, ele pegou sua carteira do bolso de trás da calça. — Quanto é?

— Dois. — Segurei o bolinho em sua frente.

Ele tirou uma nota de dois e me deu, e eu dei o bolinho.

— Obrigado.

— De nada. Volte sempre. — Sorri, e então acabei corando mais, pelo que eu disse.

Isso ficou meio estranho, não é?

Ele sorriu. — Qual seu curso?

— Design Gráfico...

— Ah... eu jurava que você fazia Artes Plásticas. Até fui te procurar no andar do curso.

Parei. Ele foi me procurar?

Ele pareceu sem graça, como se tivesse falado demais.

— Ah... jura? Eu quase fiz, na verdade... E você? Qual curso faz?

— Engenharia Civil.

— Uau, até que você tem cara de quem gosta de números.

Deu risada, e nesse momento, Priya saiu do banheiro.

Ele a olhou, ficando sem graça. — É... obrigado de novo — falou, parecendo tímido de repente.

Balancei a cabeça e ele saiu andando.

Priya sorriu. — O que aconteceu?!

— Acredita que ele comprou bolinho? — perguntei enquanto cruzava meu braço com o dela.

— Mentira! Não acredito.

— Pois é, eu até fiquei espantada. E ele disse que foi me procurar no andar do curso de artes plásticas.

— Ele foi te procurar?! — Arregalou os olhos.

— Sim. O que será que aconteceu pra ele comprar só agora?

— Bom, pode ser por algumas coisas. Ele pode ter conseguido dinheiro só agora, ou ele viu que não fomos mais atrás dele e ele não gostou, aí quis correr atrás. — Deu um sorriso brincalhão. — Ou ele ficou interessado em você — acrescentou, maliciosamente.

— Ai, Priya, pra você qualquer um fica interessado em mim. Meus bolinhos que encantam as pessoas, já falei.

Ela riu enquanto voltávamos para a sala.

Nosso professor de História da Arte comprou dois bolinhos antes de começar a aula.

Naquela aula, aprendemos sobre o Egito Antigo. Acontecia uma coisa bem estranha naquele tempo.

Os faraós eram sepultados em mastabas, que basicamente é uma pirâmide sem ponta. A mastaba é a parte de baixo de uma pirâmide. Naquela época eles ainda não faziam as pirâmides como conhecemos hoje.

Bom, essas mastabas tinham a parte térrea, onde era vazio. O túmulo mesmo era em baixo, no subsolo. O caixão do faraó ficava lá em baixo, e lá havia um espaço razoável. Todas as coisas dele eram colocadas lá, e durante o velório, as pessoas próximas dele ficavam lá. Em um momento, os sacerdotes saiam e fechavam a tumba. COM AS PESSOAS LÁ DENTRO! É mole?

Eles acreditavam que o faraó iria reviver e quando isso acontecesse, ele iria precisar das pessoas próximas dele para saber quem era, onde estava e etc.

Coisa de louco, né?

Mas felizmente, depois de um tempo eles pararam de prender as pessoas lá.

Fiquei chocada.

Assim que o sinal tocou, guardei minhas coisas e sai da sala. Priya foi para a biblioteca pegar um livro e falou para eu ir embora.

Segui a multidão para fora do prédio, quando senti uma mexa do meu cabelo ser puxada.

Olhei para trás e vi o garoto loiro. Ele ficou do meu lado, sorrindo.

— Oi de novo. — Ele disse.

— Oi de novo. — O imitei, não conseguindo não sorrir.

— Vendeu bastante bolinhos?

— Sim, só sobrou dois. Mas vou dá-los para minha amiga. Ontem ela tentou roubar um e eu não deixei.

Ele riu. — É mercadoria, né? Ia perder dinheiro.

— Tipo isso! Mas eu falei que se sobrasse, eu daria para ela... Gostou?

— Do quê?

— Do bolinho.

— Ah...! Sim... gostei.

O olhei. — Demorou, não gostou pelo jeito. Tudo bem, não se preocupe.

— Não, eu não disse nada — disse rápido. — Claro que eu iria gostar. Só escuto elogios de quem compra.

— Escuta?

— Sim, muitas pessoas da minha sala compram seus bolinhos. Eles estão comendo e dizem que não veem a hora de comprar de novo.

Sorri. — Ai, que bom. Clientes fiéis.

Saímos da escola e ele parou na calçada, me olhando. — Eu vou pra lá. — Apontou para sua esquerda.

— Ah, e eu pra lá. — Apontei para minha direita. — Mora longe daqui?

— Não, moro perto, mas eu vou ter que passar na casa dos meus pais. Então tenho que pegar ônibus.

— Ah... — Balancei a cabeça. — Então... até amanhã?

— É, até amanhã, Bia. — Acenou, começando a andar.

— Você sabe meu nome, mas eu não sei o seu — falei alto.

Ele virou, andando para trás. — Nathaniel!

Sorri.— Então tchau, Nathaniel!

Ele sorriu e voltou a andar para frente.

Olhei mais um pouco e tome rumo para casa.

Estava morrendo de fome.

Fui rápido e quando entrei, vi Ester na cozinha.

— Oloco, já chegou? — perguntei enquanto deixava meus tênis na sapateira e fechava a porta.

— É, minha professora nos liberou um pouco mais cedo — disse enquanto mexia o conteúdo da panela com uma colher.

Tirei a bolsa térmica do ombro, a abri e tirei os dois bolinhos que restaram. Estendi para ela.

— Toma, come aí  — Sorri.

Ela riu. — Obrigada. — Os pegou e deixou na pia. — Vou comer depois do almoço.

Deixei minha mochila no meu quarto e fui ao banheiro. Depois, troquei de roupa e arrumei a mesa.

A Stelfs estava demorando, então decidimos começar a comer. Então a campainha do interfone tocou.

Ester atendeu e permitiu que a pessoa subisse.

Logo, ela abriu a porta e a Tia Simone surgiu, toda feliz e falante.

Se juntou no almoço e conversamos horrores. A Ester até deu o outro bolinho para ela.

Então Stelfs chegou e parou com a porta aberta, olhando para a tia com cara de quem não estava entendendo nada.

— Oi, querida! Quer bolinho?

Stelfs fez bico e tirou os sapatos, terminando de entrar.


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Notas finais do capítulo

Bia:
Pronto, agora vocês sabem que é o meu crush eterno ♥ ♥ Esse lindo!
Espero que tenham gostado :3
Até o próximo o/

Ester:
Ihhh, Tia Simone aparecendo de repente nunca termina bem :v kkkkk.
Até quarta, gente!

Stelfs:
Tia Simone de novo? Ah, não... Será que vai dá treta? :o Não perca, no próximo capítulo! Até quarta-feira o/



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