Anjo Caído escrita por PixieCheryl


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Diaclaimer: Naruto e seus personagens pertencem à Masashi Kishimoto. Fanfiction sem fins lucrativos.

Sinopse: "Às vezes acho que estou sonhando. Você mudou a minha vida!"



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Anjo Caído

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by: Pixie Cheryl

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Capítulo 04

xXx

Tudo ao seu redor exalava paz, amor, harmonia, serenidade, e mais tantos desses sentimentos idiotas que ninguém quer mais saber. E aquele branco todo era nauseante. Gostava do vermelho, da cor do sangue, o fogo. Imaginava uma re-decoração no céu, e ele, obviamente, como seu decorador. Sorriu, era mesmo um gênio!

- Ei, afaste-se! – uma voz surgiu daquela imensidão calma. O tom carregava um aviso. O anjo surgiu em meio às nuvens, sozinho, e Orochimaru riu. Achavam mesmo que um anjinho de quinta categoria era páreo para o supremo senhor do submundo? Anjos tolos, iriam pagar essa humilhação com a sua destruição.

"Só de pensar que eu um dia já servi a esse Reino idiota e agia como esse aí..." – pensou, lembrando-se dos tempos remotos em que era ele que possuía a função de guardião dos Portões Celestiais. Ainda conhecia cada detalhe aquele lugar, o que facilitaria muito sua ação dentro do céu sem ser percebido. Queria ver a destruição de todos os anjos que não se aliarem a ele, mas o momento não era oportuno e muito menos inteligente – estando ele em desvantagem significativa.

Ele ergueu o braço esquerdo e o mesmo esticou-se, driblando as nuvens em seu caminho e agarrando o pescoço do anjo intrometido. Cravou suas unhas no pescoço do mesmo e começou a sugar sua energia vital, fazendo com que o brilho que circundava o anjo desaparecesse gradativamente, até se extinguir. Largou o corpo do ser, que caiu e, antes de tocar a primeira nuvem, transformou-se em pó, carregado pelo vento. Havia apagado mais uma vida medíocre do universo, e que nunca mais voltaria a viver.

Continuou seu trajeto, sentindo o cheiro da traição que cada vez se tornava mais forte. Era seu odor preferido – depois do seu perfume extraído das Rosas de Fogo, encontradas apenas no inferno. Por onde passava, tudo apodrecia. As flores, todas de pétalas prateadas, murchavam. Os gramados e as árvores verdejantes tornavam-se cinza. Ele olhava os estragos que fazia e tinha vontade de cantar. Agora sim o céu estava com um aspecto mais vivo. Na próxima visita traria alguns baldes de tinta vermelha. Iria ficar um luxo!

Já conseguia sentir a energia ruim que emanava dela. Os lábios finos e pálidos repuxaram-se em um sorriso. Seria mais fácil do que ele pensava, não precisaria induzi-la, ela já estava em suas mãos.

- Orochimaru... – a voz grave soou em suas costas. Estava tão entretido em seus pensamentos que não percebeu a presença do arcanjo Hiruzen, que o seguia desde sua entrada no céu – O que viestes fazer aqui?

- Oh, arcanjo, desculpe a minha falta de gentileza, deveria ter visitado-o antes de tudo – ele disse, mantendo uma pose cínica e desdenhosa, mas a pequena ruga entre suas sobrancelhas indicava outra coisa.

- O que veio fazer aqui? – ele perguntou e o sorriso de Orochimaru aumentou, fazendo com que a paciência de Hiruzen acabasse – Responda!

- Não sabia que anjos tinham pavio curto – ele riu observando a careta do arcanjo – Pois bem, irei respondê-lo. Vim atrás da minha mais nova aliada.

- Aliada? – ele disse desacreditado – Está por acaso tirando sarro da minha cara, Orochimaru?

- Eu? Como pode pensar algo assim sobre o meu humilde ser? – ele disse, tocando a mão no próprio peito, fingindo-se de ofendido. Mas o sorriso cínico ainda estampava sua face sem cor.

Os dois anjos foram interrompidos pela presença de um terceiro ser que apareceu no local onde eles conversavam. Hiruzen olhou de soslaio para a figura pequena do anjo e arregalou os olhos ao ver os traços verticais nas íris amarelas.

- Oh, não é linda? – disse Orochimaru, encantado com a beleza dos olhos de um anjo cupido corrompido, era o primeiro daquela classe que já vira.

- Mas... O que significa isso? – ele perguntou, ainda boquiaberto.

- Não é meio óbvio? – a voz de Orochimaru se fez presente novamente, debochando da inteligência do arcanjo – Pensei que fosse mais esperto – e gargalhou, enquanto aproximava-se da pequena Hanabi.

- Então... Então foi... Você? – Hiruzen gaguejou, ainda desacreditado que o pequeno cupido a sua frente havia cometido tal atrocidade contra um irmão.

- Já que você descobriu sozinho, seu velho idiota – Orochimaru riu sonoramente e viu o pequeno risco desdenhoso iluminando a face dela. A expressão de Hiruzen ainda era pasma, principalmente agora que ouviu tal desrespeito dirigido a sua pessoa – Não tenho a necessidade de ficar repetindo – ela olhou para Orochimaru, que lhe estendeu a mão branquela, aceita quase que instantaneamente – Vamos logo embora desse paraíso infernal.

Com um simples estalar de dedos, Orochimaru e Hanabi transformaram-se em uma fumaça acinzentada. O arcanjo ainda olhava para o local onde, anteriormente, eles estavam. Seu cérebro nunca havia funcionado tão lentamente quanto agora, sendo incapaz de raciocinar as informações captadas. Então fora Hanabi, um cupido igual à Hinata, que lhe jogou a mercê da sorte na Terra. Precisava emitir o alerta, urgente.

Ele está de volta.

xXx

Naruto deixou que sua cabeça se chocasse contra o volante do carro. Estava destruído por dentro. Aquela face brincalhona era só fachada para que ninguém nunca conseguisse ler a sua alma. Tinha medo.

Sorriu amargo ao lembrar-se que nunca haveria ninguém em sua vida que o amasse plenamente. A mãe dera a própria vida em troca da sua – troca injusta, ele sempre pensava. Nunca havia feito nada de bom na vida, e sua mãe que merecia viver. Às vezes pensava em como seria bom nunca ter nascido...

O pai... Nesse nem se fala. Naruto nunca o chamara de pai, sempre se referindo ao seu progenitor como senhor Minato, em um tom desdenhoso. Desejava o carinho do pai mais que tudo, mas sabia que era impossível, era pedir demais que seu pai o amasse.

xXx

As batidas suaves na porta fizeram com que Jiraya se levantasse preguiçosamente de sua poltrona, não sem antes depositar o charuto devidamente apagado sobre o cinzeiro de porcelana. Imaginava ser Naruto, acuado em frente à porta, pronto para lhe pedir desculpas, mas, ao abrir a porta, quase a fechou imediatamente. Ou melhor, quase socou o homem de traços suaves que lhe sorria gentilmente, ou ao menos disfarçava.

O rosto de Namikaze Minato era o mesmo desde os seus dezessete anos, somente algumas rugas de expressão mostravam que ele não era mais um garotão com os hormônios à flor da pele, mas um homem belo e maduro no auge de seus trinta e quatro anos. E a pose imponente sempre exibida por ele mostrava o seu lugar dentro da sociedade.

- Olá... Uzumaki... – ele tentava ser amigável, mas o olhar agressivo que o pai da mãe de seu filho lhe lançava não era dos mais reconfortantes.

- O que quer aqui? – perguntou ríspido. Ainda perguntava-se o que tinha na cabeça quando permitiu que Kushina namorasse aquele traste. Por que a idéia de trancá-la em um convento só veio lhe rodear a mente quando ela apareceu grávida?

- Visitar o meu filho – disse ele, agora enfrentando o olhar medonho do escritor.

- Se você viajasse para o outro lado do mundo e nunca mais pisasse nesse terreno, você veria seu filho feliz – ele dizia, já cansado de ter que pronunciar aquela frase – Não percebe que essas suas visitas o mata aos poucos? Garanto que a expressão que ele te mostra é diferente da que quando ele chega a casa. Ele tomou um porre ontem somente para esquecer que você viria visitá-lo hoje.

Minato apresentava uma expressão abatida quando chegara à casa de Jiraya, mas a que esboçou quando ouviu aquelas palavras, fez com que o Uzumaki, por um momento, se arrependesse de tê-las pronunciado.

- Garanto que essa será minha última visita ao meu filho – sorriu melancólico – Posso entrar?

xXx

- Oh, céus, nunca iremos achar a Hinata – resmungou Ino, sentando-se em um banquinho em uma praça no centro da movimentada Tóquio – Não sabemos onde ela está. Se é que ela caiu aqui – ela disse, referindo-se ao país.

- Quanto à cidade eu não posso garantir, mas pelos meus cálculos, foi em alguma parte do Japão, sim. Dado a hora da liberação até a volta dos anjos, a velocidade do vento e a localização da...

- Tá, tá – ela o interrompeu – Mas tu é chato, viu? – e deu uma piscadela, querendo tirar uma com a cara do anjo – Desse jeito nunca vai arrumar uma namorada...

- Ora sua... Eu não pos... Não preciso de uma namorada! - Neji retrucou, roxo de vergonha. De fato, relacionar-se com outro ser, sendo ou não da mesma espécie, não era permitido aos seres celestiais.

- Não precisa, não pode ou... – ela levantou-se do banco, aproximando-se ousadamente de Neji – Não quer?

- Ino! – ele a repreendeu, agarrando-a pelos ombros e a sacolejando violentamente. As pessoas que passavam por eles pararam para observá-los, achando a reação do belo rapaz estranha. Parou ao perceber que a loira voltara ao normal. Os ares terrestres estavam transformando-a, precisava tomar cuidado com ela antes que ela se deixe levar por uma vida que não a pertence.

- Largue-a! – uma voz bradou ao longe, e, no instante que Neji soltou os ombros de Ino, levou um belo chute na barriga e, pego de surpresa, levou um belo tombo. Antes que pudesse olhar para o que havia o atacado, sentiu ser levantado pelo colarinho da camisa – Seu idiota, o que pensa que está fazendo com ela – a voz perguntou, e só agora Neji percebeu se tratar de uma mulher – muito forte, por sinal.

- Você está louca? – perguntou ele, olhando bem para os orbes avelãs dela. Como resposta, recebeu uma bela tapa na face. Quem aquela louca era para ousar batê-lo?

- Louco está você – e terminou soltando-o bruscamente no chão, fazendo com que ele batesse a cabeça – Como ousa agredir uma dama? – e dirigiu-se a Ino – Você está bem?

- Ele não estava me agredindo – disse Ino, olhando um furioso Neji se levantar.

- Não? – ela questionou, duvidosa, arrependendo-se de seus atos anteriores. Agora teria que pedir desculpas para um homem, coisa que definitivamente detestava.

- Não! – respondeu Neji, louco de raiva.

Não haviam notado, mas uma gigantesca multidão havia parado para observar o desenrolar das cenas, muitos achando graça na moça maluca batendo no rapaz indefeso – como assim foram denominados.

- Circulando – mandou a mulher, vermelha. Não de vergonha por protagonizar uma verdadeira bagunça em plena praça central de Tóquio, mas por ter que desculpar-se com o moço de olhos brancos. Odiava ter que reconhecer que estava errada, principalmente para alguém do sexo masculino.

- Não tem nada para me dizer? – Neji não conseguiu evitar que sua voz saísse irônica, juntamente a um sorrisinho que fez com que a mulher quisesse arrancá-lo.

- Desculpa, satisfeito? – ela berrou e virou-se, pronta para ir embora.

- Espera – a voz de Ino a chamou e ela virou-se – Como é seu nome?

- Sou Tenten – ela respondeu.

- Sou Ino – a loira se apresentou sorridente. Tenten então lançou seu olhar a Neji, que se mantinha imparcial, com o rosto virado para o lado, fazendo birra. Não soube o porquê, mas seu coração acelerou os batimentos e seu rosto enrubesceu, somente na expectativa de saber o nome do homem em que, há segundos atrás, batia – E esse mal-educado aqui é o Neji – Ino o apresentou, pondo as mãos em seus ombros fortes.

- Não dei autorização para você dizer o meu nome para loucas! – ele retrucou.

- Quem você pensa que é para mandar nela? – Tenten apontou acusatoriamente para Neji – E não lhe dei o direito de me chamar de maluca! – berrou.

- Silêncio! – Ino gritou, atraindo a atenção dos dois, que se calaram – Tenten, reparei que você tem um caminhão – a loira apontou para o grande caminhão vermelho estacionado por perto.

- Sim. Faço carregamentos por todo o Japão – ela se aproximou do grande veículo e o alisou – Por quê?

- Será que você pode nos dar uma carona? – perguntou a loira se aproximando.

- Depende. Para onde vocês vão?

- Qualquer lugar serve – Tenten estranhou a resposta de Ino, mas reparou que nem ela nem Neji batiam muito bem da cabeça, por isso nem comentou – Você pode nos levar?

- É claro – disse a caminhoneira, subindo no caminhão. Ela fechou a porta e apertou a buzina, fazendo um estrondoso barulho – Agora ele vai com a carga – comentou casualmente, olhando para Neji.

- Como é? – retrucou o moreno, se aproximando.

- Ah, não. De novo não – Ino pousou a mão na cabeça enquanto assistia a mais uma discussão.

xXx

O loiro andava pelo parque da cidade, distraído. Parou diante do grande lago, tacando pedras, fazendo-as saltar várias vezes sobre a superfície aquosa até, por fim, afundarem.

Não percebeu, mas era vigiado por um par de olhos puros, que liam sua alma. Por fim, foi se aproximando. Queria entender porque tanta tristeza habitava seu ser, tomando conta da aura alegre que o envolvia.

Ouviu ruídos e virou rapidamente, pronto para defender-se de um bandido. Suspendeu o murro a tempo de acertar o rosto de uma mulher, que o fitava sem entender sua reação agressiva. Naruto observou seu rosto, reconhecendo-a quase que imediatamente.

- Ei, foi você que o Sasuke atropel... Quero dizer, que caiu... É, deixa pra lá – disse embaraçado. Foi então que começou a tagarelar descontroladamente, até se lembrar do colar dela – Já ia esquecendo – ele parou para respirar, fazendo com que ela risse do estado dele.

Na verdade, sorria porque via que a aura triste começava a se esvair, dando lugar a enorme energia positiva que emanava dele.

- O seu colar está com o Sasuke – disse ele, percebendo que ela não esboçava reação nenhuma – Seu colar – eu tocou o próprio pescoço, fazendo com que ela acabasse repetindo sua ação, tocando o pescoço também – Você deve estar com amnésia por conta do acidente! É isso! – ele cerrou o punho e bateu o mesmo na outra mão, aberta. Estava se sentindo um verdadeiro Sherlock Holmes.

Mesmo que ela não se lembrasse de nada, eles tinham que devolver o colar da garota. Mesmo com a perda de memória dela, não deveriam se aproveitar e ficar com a jóia de ouro puro. Quem sabe revendo seu objeto ela não conseguiria recobrar algo.

Já estavam no carro rumando a casa do Uchiha. Naruto parou no sinal vermelho e olhou-a de relance, vendo que ela observava a cidade maravilhada, como se nunca houvesse pisado em uma. Foi então que uma coisa lhe passou pela cabeça.

- Oi? – Naruto a chamo, trazendo a atenção dela para si – Nem me apresentei. Sou Uzumaki Naruto.

- Uzumaki Naruto – ela repetiu o nome, gravando-o. Foi a primeira vez, pensou ele, que ouvia a voz fina e doce dela – Prazer, Uzumaki Naruto – ela sorriu gentilmente, voltando a observar o movimento da cidade quando o carro voltou a se movimentar pelo asfalto.

Logo o movimentada centro de Konoha deu lugar a um ambiente mais calmo, rodeado por grandes e verdejantes árvores. Casas, dos mais diversos estilos, tamanhos e cores entraram no campo de visão do anjo ao lado de Naruto e ela sorriu ao ouvir o canto de passarinhos que estavam pousados nos galhos das árvores.

Naruto avançou mais um pouco, até parar diante de uma grande casa. Branca e com um aspecto bem cuidado, apesar de serem raras as vezes em que havia alguém ali dentro. Os olhos claros de Hinata fitaram a casa, e ela sequer percebeu que Naruto já havia descido e abria a porta para ela sair, em um gesto de um verdadeiro cavalheiro, mas notou que ela sequer piscava.

Hinata estava apreensiva. Sentia as energias que emanavam daquela casa. A maioria negativa. Solidão, sofrimento, culpa, desespero, raiva. Eram tantas que ela sentia os olhos arderem. As lágrimas começaram a escorrer por seu rosto alvo e isso alarmou Naruto.

- Tanta... Dor – ela expressou o motivo de suas lágrimas. O Uzumaki arregalou os olhos azuis. Como ela sabia?

Fingindo não ter ouvido as palavras dela, Naruto retirou seu cinto e a ajudou a sair do veículo. A passos vacilantes, Hinata se aproximava da casa, apertando a mão de Naruto cada vez mais.

- Não se preocupe – disse Naruto, sorrindo para ela – O Sasuke não morde, só tem uma cara bem feia – lançou uma piscadela para ela, fazendo-a sorrir levemente, deixando-o menos preocupado.

Tocou a campainha da casa do melhor amigo. Tinha uma cópia da chave da mesma, mas havia deixado no bolso de sua jaqueta, que acabara por deixar em cima da cama. E não pretendia voltar para casa tão cedo depois da briga com Jiraya.

Após algum tempo de espera, a porta foi aberta. Os olhos azuis se arregalam ao ver a face pálida e apática do irmão mais velho de Sasuke.

- I-I-Itachi? – Naruto berrou.

Continua...


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Notas finais do capítulo

.:Olá, pessoas!:.

Sei que estou em falta, por isso não me matem. Se é que alguém ainda esperava que eu continuasse a escrever... Com a falta de inspiração que baixou em meu ser para continuar essa história, pensei seriamente em deletá-la, mas foi então que, nesses dias de descanso, a inspiração me retornou.

O capítulo não está tão bom e, como puderam perceber, adiei mais uma vez encontro de Sasuke e Hinata, mas do próximo capítulo não passa, dou a minha palavra!

Se há alguém lendo, diga o que está achando.

Pelo sim ou pelo não...

Reviews!

Kissus,

Pixie Cheryl



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