Proibida Pra Mim escrita por TessaH


Capítulo 33
27.




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{Eu sou sua voz, suas lágrimas
Eu sou seu riso, eu sou sua fé

Que te enche e que você não vê
Seu amor, a calma

Estou em você que sente

Eu sou sua fé, seu amor, sua calma
Eu sou a luz do dia, a alegria

Isso que te enche e isso te faz bem

Eu sou em você tudo que se sente}

Yo Soy - Aliados

 

27|

⊶ Kellen Brice 

Mais um dia voltando de Hogsmeade, da sala onde mais alunos de Hogwarts voltavam comigo para os portões do colégio. Eu não sabia quais eram seus motivos, os que os levaram até lá assim como eu, mas era diferente fazer parte de algo assim. Saber que eu não era a única que me sentia deslocada no mundo.

— Agora, antes que todos entrem, gostaria de avisar que nossas próximas sessões serão no último andar da ala leste, aqui mesmo no colégio - a psicóloga e seu ajudante nos avisaram diante dos portões. - Estamos aumentando nosso grupo, então a diretoria nos arranjou um lugar melhor para proporcionar mais conforto a todos. Bom, podem ir e boa sorte nas provas!

Despedimos-nos todos e não pude deixar de rir com o entusiasmo da mulher. Ela e seu par eram estranhamente familiares, receptivos, nos faziam ficar à vontade e não me arrependi de ter tomado a decisão de seguir em frente com isso. Ainda não tinha me exposto por completo, mas estava nesse caminho.

Eu já estava pronta para fazer meu caminho entre as pedras que me levariam direto para o salão comunal da Sonserina, e durante o trajeto seria abordada por Thomas, como vinha fazendo desde a primeira vez em que sai, porém fui interrompida quando ouvi me chamarem.

— Brice, oi! - a ruiva Potter me acenou. Estava do outro lado, sob uma árvore, com a prima, a futura dona do coração de Scorpius.

Se já não era, pensei.

— Ah, oi, Potter - retribui o cumprimento.

— Não precisa ficar envergonhada, senta aí, Brice, acho que não há nada para você se ocupar em uma sexta feira nesse horário, fim de tarde. Por acaso, essa é a Rose, o gato comeu a língua dela, mas acho que ela só tá surpresa mesmo com minha interrupção de nossa conversa séria.

Pisquei aturdida com o desabafo de Lily Potter.

— Você está impossível, Lily - Rose suspirou, mas me sorriu. - Senta aí, Kellen, só ignora a minha prima.

— Ah, Rose, fala sério, eu sei que você deve estar querendo me matar por fugir mais uma vez de nossa conversa tão profundamente profunda, mas a verdade é que não vou fugir. Relaxa, Kellen não tem cara de quem sabe guardar segredo? Além disso, quero mais opiniões além da sua, priminha.

— Mas do que estão falando? - fui obrigada a falar quando me sentei com elas. De fato, achei que seria mal educado de minha parte ignorar as duas, ainda mais sendo uma delas Lilian Luna.

— Ahn... Lily está em uma enrascada amorosa. - Rose mordeu o lábio, indecisa.

— Ah, não poupe suas palavras agora, né, Rose? Ela tá com vergonha de você, Kellen, porque você é meio que, tipo, o baú de segredo do Malfoy! Rose tá com ele, você tá sabendo, né?

— Lily! - Rose ficou vermelha e só pude rir.

— Rose, se liga, vocês se beijam na frente de todo mundo, e depois da declaração pública dele, o que você espera? Deixa de vergonha, minha filha, vergonha tenho eu!

— Não se preocupa, Rose... - tentei tranquilizá-la, mas só pareceu deixá-la mais aflita.

— Ela deve tá imaginando tudo que Scorpius te diz, Kellen, ignora essa maluca! - Lily Potter exclamou. - Foquem em mim, pessoal, estávamos conversando, Rose, foca nisso, criatura.

— Ah, sim! Bom... Quer mesmo abrir o jogo, Lily?

Lily suspirou.

— Kellen, eu beijei meu melhor amigo, você acredita nisso? Não! Fiz pior! Fiz ele trair a namoradinha dele! Não quero ser a rapariga que xingam, que horror!

Lily parecia realmente perplexa e Rose a olhava cansada.

— Para de drama, Lilian. Sabe meu irmão, Kellen? - assenti para Rose. Lembrava-me do rapaz ruivo, parecido com a irmã, igualmente famoso. - Foi ele. Pode ficar chocada como eu fiquei quando ela me contou.

— Mas... Vocês não são primos? Desculpa a pergunta. - me pronunciei. Lily assentiu.

— Esse nem é o problema verdadeiro, sabe? Meus avós também são primos, seria uma hipocrisia sem limites nessa família! O problema é que ele é o melhor amigo! E eu sou a rapariga!

— Para de falar essa palavra, Lily Potter! Kellen, não liga, Lily às vezes tem surtos de exagero.

— Às vezes? - as palavras me escaparam com um riso antes que eu me desse conta, porém não trouxeram um clima ruim. Ao contrário, Lily riu com a prima.

— Isso mesmo, riam de mim! E o que faço?!

— Você o atacou?

— Kellen, não dá corda pra ela...

— Rose, não pegue leve comigo! Sim! Estávamos brigando, eu sou muito implicante, Kellen, não sei se percebeu, é quase impossível notar isso de mim, mas...

— Na verdade é bem possível.

— Shiu, Rose! E eu estava irritada com os olhares dele e da namoradinha, mas Hugo não sabia, eu não iria contar também, né? Jamais eu iria confessar que era ciúme, mas ele tentou apaziguar enquanto eu só queria brigar e então, do nada, ele deu aquele sorriso idiota, como quem me olha e me acha louca e não é que dei uma de louca mesmo?!

— Ela beijou ele, entendeu? É nisso que ela quer chegar - Rose finalizou a história. - Depois se deu conta, fugiu e está se refugiando debaixo da coberta lá no nosso quarto. Pronto, consegui trazer ela aqui quase que por um milagre!

— Rose, veja minha situação! Não quero ser sua cunhada! - Lily gemeu, quase como se estivesse sofrendo duramente. - O que acha, Kellen? Já ouvi demais Rose me recriminar por fugir e não aceitar meus sentimentos, mas não consigo, preciso de novas opiniões, confio em seu bom senso, afinal Scorpius tá conseguindo se dar bem com minha prima, é um verdadeiro milagre.

— Lily! Ele nem é isso tudo de ruim!

Tive que rir da pequena discussão que se instalou.

— Gente... Gente! - tive que falar mais alto para chamar a atenção delas. - Desculpem interromper, mas parece que você gosta mesmo dele, Lily, mais que um amigo.

— Está vendo? Ela é a própria voz da razão - Rose entoou.

— Como pode?! Estou confundido tudo, tudinho, Kellen! Devo estar com muito hormônio e quero beijar todo mundo!

— Todo mundo se resumiu ao meu irmão? - Rose arqueou uma sobrancelha, desafiadora.

— Você estraga tudo, Rose - Lily grasnou.

— Mas o quê aconteceu com ele? Lily fugiu, e ele?

— Não falei com ele, ele também foge de mim. - Rose respondeu. - Tentei falar com Alvo, saber de algo, mas fez a mesma coisa que ela, porém não contou a ninguém... Acho.

— Ainda está saindo com a tal menina?

— Argh, não quero ouvir! - Lily tampou os ouvidos.

— Acho que não, a menina tem andando sozinha por aí - Rose me respondeu enquanto Lily parecia uma criança cantarolando para não nos ouvir. - Ela também parece uma criança, às vezes.

— Leu meus pensamentos - respondi.

— Terminaram? Viemos falar de mim, não da Helen, pessoal! - Lily exclamou. - Péssimas juízes de opinião vocês duas!

— Não fique de cara emburrada, criatura - Rose tentou descruzar os braços de Lily na tentativa de quebrar o clima. A mais nova parecia realmente angustiada com seu dilema.

Suspirei, pensando na situação e de que forma eu poderia falar algo para ajudar.

— A verdade é que não podemos fazer muita coisa por você, Lily, se se decidiu que não gosta do meu irmão dessa forma. Não concorda, Kellen?

— Acho que sim... Afinal, vai poder dizer a ele que saiu de si e tenta voltar ao que eram antes.

— Mas eu não sei! Argh! - Lily sacudiu os fios ruivos e pesados de sua cabeça. Bufou. - O problema sou eu, meninas, não se preocupem. Vou pensar em algo e até lá continuarei fugindo de qualquer outro ser humano, então... Vamos começar a pastar? Rose, você precisa me dar cobertura! Kellen, muito obrigada por sentar e escutar minhas lamúrias, você foi promovida no meu conceito!

Levantamo-nos todas e sacudimos a poeira do uniforme. A tarde já virava noite e o jantar iria ser servido.

— Não foi nada... Tentei ajudar, espero que você não corra a vida toda dele, não é?

— Isso está um pouco difícil. Eles sempre foram muito grudados, acho que por isso não estranhei tanto depois da notícia. - Rose respondeu. - Mas agora precisamos ir ou perderemos o horário. Até mais, Kellen!

Elas acenaram e retribui. Ter próximo uma pessoa expansiva tornava mais fácil alguém como eu me aproximar de outros e, no fundo, eu estava ficando satisfeita com esses pequenos passos que me direcionavam para uma vida nova.

— O que será que te botou um sorriso no rosto? - a voz de Thomas me assustou no corredor próximo à nossa porta.

— Que susto, Thomas! Não chegue mais dessa forma, quer me matar do coração?

— Seria a última coisa que eu gostaria de fazer, com certeza - ele se pôs de pé em toda sua altura e regulou o passo ao meu lado, com as mãos no bolso da calça. - Mas então, você demorou hoje. Vi todo mundo passar do portão e entrar, e você só me surge agora, pensei que tinha faltado.

— Não iria faltar, está me ajudando muito. - confessei. - É que fui parada para conversar no meio do caminho, só isso.

— Hm... Posso saber por quem? - a sobrancelha preta se arqueou e contive um sorriso.

— Acho que vou te deixar curioso!

— Como pode fazer isso comigo, Kellen? Você é má! - ele protestou, mas não pôde se rebelar mais, porque entrávamos no salão comunal da Sonserina e algumas meninas nos separaram no caminho.

Eu observei elas sorrirem para ele e serem retribuídas, porém só isso. Logo depois de fugir dos afagos de várias mãos ansiosas, Thomas estava ao meu lado novamente.

— Acho que suas amigas sentem sua falta.

— Amigas? Elas? Nunca foram, mas quem te parou no meio do caminho mesmo?

— Ai, Thomas, você é demais - soltei uma risada, mas o deixei reclamando pelas costas. Tinha que correr para me trocar e seguir para o jantar.

— Vou esperar você e Scorpius ou vou agora?

— Não sei! Faz como achar melhor - respondi antes de sumir pelas escadas.

Depois, já devidamente arrumada, vi Thomas na poltrona do salão, sozinho.

— Quer dizer que ficou mesmo me esperando? Está ficando profissional nesse quesito, Uckermann.

— Vamos dizer que estou praticando a virtude da paciência. Vamos? - ele me deu passagem e tratamos de apressar o passo. - Então... Que conversa interessante te parou no caminho mesmo? Você estava quase dizendo.

Virei-me para dar de cara com aquele meio sorriso em seus lábios que eu estava me acostumando a ver. Reconhecer. Familiar, sorri também e fiquei calada. Percebi que era estranhamente reconfortante ser o objeto de preocupação de alguém como Thomas, ser a espera de alguém ao fim do dia, ao menos, para conversar. 

⊶ Rose  Weasley 

— Ela volta quando, Rose? - Alvo me perguntou novamente quando se sentou ao meu lado na grande mesa da Grifinória no jantar.

— Eu já não te respondi isso, meu querido primo? Acho que só segunda-feira! - repeti a resposta que já havia dado desde minha volta ao ser abordada por meu primo. - Por que está tão agoniado com isso?

— Oras, estou preocupado, não se lembra de que fui eu quem a encontrei? - Alvo respondeu, mas não me contentou sua resposta. Dei de ombros para dar um tempo a ele mesmo entender a situação em que estava se metendo, eu não iria confrontá-lo em um momento no qual nossa prioridade era outra: a saúde de Una.

— Meu pai deu notícia? 

Eu havia dito algumas partes a Alvo sobre tio Harry e sua ajuda com profissionais já que meu primo tinha quase me posto sob tortura para que eu falasse de como fora em Londres.

— Não muita, só isso que te disse. Vão marcar mais algumas consultas, ela está com a prima, está bem, sob cuidados e então volta.

— Será que a internaram? Li isso em algum lugar, de que em alguns casos é o melhor a se fazer, tudo bem que ficamos preocupados, mas é um preço a se pagar.

Fiquei pensativa. Ele podia estar certo.

— Não sei, Alvo, não pensei nisso, tio Harry não me disse nada, pode ser que esteja tentando me acalmar, não sei... Vou dar um jeito de descobrir a verdade, tudo bem? Não fica assim tão angustiado, confia em nossa família, eles me prometeram cuidar dela, agora mais do que nunca eles estão com ela.

Alvo suspirou e passou as mãos pelos cabelos, interrompendo sua concentração do prato de comida.

— Eu sei, Rose, é só que... Esquece, vamos comer em paz.

Eu o assisti bufar e fiquei calada, talvez fosse o melhor caminho... por hora.

Tentei voltar para meu próprio prato a fim de ignorar minha solidão naquela mesa, sem Una para conversar bobagens e até Lily ao acompanhá-la, porém algumas meninas ficavam me olhando e cochichando. Ignorei no início, suspirei para que percebessem que eu notava, mas nada mudava.

— O que houve, Rose? Vai explodir? Está fazendo tanto barulho hoje - Alvo comentou, de boca cheia, ao meu lado.

— Não está percebendo essas meninas que me olham? Estão me tirando do sério, de que tanto falam?

— Do Scorpius, priminha - Lily Luna me respondeu, surgindo do nada, sentando-se como um raio e engolindo a comida de seu prato com a mesma rapidez. 

— Mas por que estariam falando dele? Até entendo que me olhem, é novidade pra todo mundo, mas...

— Não acha que é o acontecimento do ano Scorpius Malfoy se apaixonar?

— Lily, nem começa com suas fofocas!

— Mastiga antes de falar, Alvo!

— Lily! Me explica essa história! - pedi, engolindo minha refeição e tentando acalmar o nervosismo que se alastrou em meu corpo.

— Calma, não me aperta, tenho que ser rápida! - minha prima protestou quando puxei seu braço para chamar atenção. - Elas estão te avaliando, Rose, você sabe, por acaso o segredo deve estar tatuado na sua testa em como transformar um badboy.

— Não transformei ninguém, deveriam cuidar de suas próprias vidas e...

— Fica calada, Rose, agora você está sendo observada 24 horas do dia, não percebe? Não sabemos quando isso vai mudar, mas será perseguida sim, e até ele já começou a ser bombardeado. É o acontecimento do ano, eu te disse.

Meu atordoamento dura o tempo em que Lily engole sua comida, quase derrama seu suco e levanta na mesma rapidez.

— Luna, vai com calma, assim bota pra fora!- Alvo tenta brigar com a irmã, mas ela é rápida e saí com a mesma velocidade. Aproveito-me para acompanhá-la, com a cabeça cheia de perguntas e uma raiva crescendo por notar que, de fato, mais de uma menina se debruçava para perto de Scorpius em sua mesa e não acredito na força do ciúme que me invade.

— Ei, Rose! ROSE! - a voz do objeto de minha raiva se propaga no corredor em que faço questão de andar pisando duro ao sair e bater as portas do salão principal. Mas não paro, nem diminuo o passo ao ouvi-lo correr. - Por que está querendo quebrar esse piso? Saiu feito um furacão do salão, Weasley!

— Não acredito nisso. - digo mais para mim mesma do que para o loiro que me segura pelo braço a fim de olhá-lo. - Menos de uma semana de namoro e já tenho vontade de te matar, Scorpius.

— Ora, ora, acho que essa não é novidade, você tinha essas vontades assassinas quando me conheceu também, mas o que houve de especial hoje, hum? Por que não me conta?

Não sei o que me domina, nem por que sinto raiva até de seu tom apaziguador e de suas mãos seguras que me guiam para algum corredor escuro.

— Sai, Scorpius, não me empurra, sei andar sozinha! Por que não fica de conversa com todas as meninas que estavam em cima de você na mesa do jantar?!

— Uau, agora estou te vendo brava e isso não estava escrito no contrato de namoro - Scorpius é irônico e se encosta em uma parede para me soltar e cruzar os braços. 

— Para com isso. Não vem com brincadeira, por que não corta conversa com essas meninas? Elas sabem que estamos juntos e fazem de propósito e você continua a dar conversa, Scorpius! Por que isso?!

— Não dei conversa, Rose, e você fica linda, toda vermelhinha de ciúme, vem cá. 

— Não, nem vem - abaixo o meu tom ao vê-lo estender uma mão e um sorriso brincar no rosto. - Acabou com minha fome, virei objeto de reality para essas menininhas sem nada para fazer e ainda tenho que te assistir bater papo com várias delas?! Não sou paciente e nem fico vermelhinha de ciúme, idiota!

— Parece que está pagando a própria língua, minha linda, vem cá - ele volta a estender a mão, mas dá um passo para se aproximar e me prender na parede oposta. - Sabe que estou com você, elas também sabem e só querem te tirar do eixo. Não deixa isso, não ficaria com outra, Rose, se acalma.

— Não quero me acalmar, quero brigar com você e te arrancar a cabeça! Ainda mais esse sorrisinho idiota que me sorri e faz o mesmo pra elas! Para já de me olhar com essa cara, Scorpius!

— Que cara, meu furacão? De quem vai te beijar agora porque você fica uma gata irritada? Não tem nem tamanho para tanta raiva dentro desse coraçãozinho... - sua voz sai como um sussurro contra minha boca e serve como um bálsamo para minha raiva. Vai acalmando e me desnorteando de desejo.

— O gato comeu sua língua, Rose? Não consegue mais falar? - Scorpius me provoca, passeia com suas mãos por meus braços, me arrepiando e tirando do eixo. - Acho que o gato vai tomar sua língua de verdade agora.

Então me beija e é como fazer as pazes. É selvagem como a raiva que me dominava sem motivo, a insegurança do novo me assombrando e tomando meus pensamentos. Arrebata-me em seus braços e só consigo senti-lo, sua pele quente me tocando e seus lábios nos meus, tomando tudo de mim.

— Estou de olho em você, Malfoy. - consigo pronunciar palavras lânguidas após alguns segundos de beijos, com os olhos semicerrados apenas para visualizar aquele rosto risonho e vermelho de beijo.

— Quem está de olho em você sou eu, furacão... Sei do que andam falando de você. - murmura baixinho e tenho vontade de perguntar o que falam, como falam e por que nos atacam, mas não consigo mais pensar quando volta a se aproximar e viramos um só de novo. 

Um contato muito íntimo, bocas, línguas e mãos. Ele me sorri entre um beijo e outro apenas para me tirar a consciência, fazendo-me amar ainda mais o som que escapa por seus lábios, a forma como sussurra meu nome e suas derivações, como diz me querer.

— Não sei como vamos fazer isso desse jeito, Scorpius.

— Vamos passar por muitas coisas novas, você deve saber, hein... Mas estou aqui, como você também e o importante é o quanto te quero quando estamos assim, eu e você. O resto é o resto.

O medo não se esvaí de mim, mas deve ser a mudança em minha vida. Tudo que é novo transforma, sai do comodismo e nos faz diferente, então tenho que aceitar. Não entendo como vai ser, porém Scorpius me faz querer arriscar sempre mais.

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Notas finais do capítulo


esse cap foi curtinho, mas eu vim! desculpem pela demora, meus amores!! finalmente estou livre e estou de volta, vamos com tudo! ainda estão por aí?? boas festas e nos vemos muito por aqui esse ano ainda!

COMENTEM!p.s.: eu ia vim da 18, aniversário de uma leitora, mas não deu, porém te dedico esse, minha linda e todo o resto! Um beijo!



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