As Novas Julietas escrita por Juffss


Capítulo 12
Há males que vem para o bem


Notas iniciais do capítulo

Gente... eu sei que os cap. deveriam ser diarios como já disse...

mas é o seguinte...

a cada dia que passa eu tenho mais coisa para fazer... agora minha vó decidiu que tenho que fazer academia... bem entao é o seguinte... de manha eu estarei na academia e só poderei escrever de noite... talvez terei que diminuir a quantidade de posts semanais... mas prometo tentar ao maximo colocar um diario...



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POV Alice

 

Eu estava com medo, muito medo, mais medo do que do escuro, ou da mamãe quando ela estava com raiva. Eu queria me acalmar mais não conseguia. Estava chorando, minhas lágrimas que queimavam a face. Soluçava, por chorar. Jasper me envolvia em seus braços como se tentasse me acalmar. Mas como?

- Vai ficar tudo bem_ ele voltou a repetir, sua paz intensa e sua voz que me fazia enlouquecer.

- Não consigo._ falei entre meus soluços.

Sua mão me aconchegou e ele murmurava alguma coisa. Não entendia, mas sabia que aos poucos eu me sentia mais calma, mas alegre, com menos medo, com mais esperança. As lágrimas ainda rolavam, mas os soluços haviam cessado. Afoguei meu rosto em seus braços e ele ainda murmurava algo, algo como uma canção.

Não havia mais barulho, apenas sua voz. Parecia que tudo havia parado para escutá-lo. As folhas das árvores que brigavam com o vento se deixaram levar, ou o vento parou. O cavalo que fazia barulhos havia se parado... Tudo parecia querer escutá-lo.

- Obrigada_ agradeci, minha voz falhando.

- Não há de que_ ele disse fitando o horizonte, horizonte coberto de árvores.

Tentei tomar equilíbrio para descer, ele me apertou contra seu corpo. Suas mãos me seguravam apertado, como se ele não confiasse em mim para andar e voltar a subir em meu cavalo.

- Segura_ ele ordenou. Não tive muita escolha, me segurei. Ele fez menção em descer, mas parou ao ver minha cara_ não se preocupe_ ele falou saltando do cavalo._ Vem_ ele estendeu os braços para que também descesse, estiquei os meus deixando que ele me carregasse para o chão.

Suas mãos me envolveram pela cintura me deixando próxima a ele, mas próxima do que em cima do cavalo. Seu queixo repousou sobre o alto de minha cabeça. Ótimo, ele era mais alto, novidade. Meus braços involuntariamente se jogaram contra o seu corpo, em um abraço.

- Não precisa ter medo_ ele repetiu_ eu estou aqui.

- Eu sei, promete que não vai sair?_ perguntei também involuntariamente, eu não entendi, eu tinha uma necessidade imensa de estar perto dele, eu sabia que de alguma forma ele me protegeria contra todos, contra ele mesmo.

- Prometo_ ele disse imediatamente, sua voz era sincera, urgente.

Suas mãos começaram a esfregar em meus braços, como se me aquecesse. Meus braços se apertaram sobre seu corpo, checando que aquele momento era real. Fechei meus olhos imaginando à primeira vez que o vi. Eu via as luzes, eu via a festa, eu via os convidados... Eu o via andando ao meio da multidão...

Era como se eu pedisse para que ele não fosse, para que ele ficasse ali, comigo, mas não somente enquanto me recuperava, eu queria ele para sempre. Eu queria que ele me levasse, me levasse para longe, correndo, e eu o seguiria, sem pesar mais de uma vez. Eu imaginava se ele havia pensado alguma vez, uma única vez, em mim. Eu precisava saber se ele não pensava em outra coisa alem de mim, assim como eu pensava nele a cada segundo de minha vida, que por acaso acabei de descobrir começar quando o vi.

Meu ar foi definitivamente contaminado com seu cheiro, com seu doce e puro cheiro.

O sol atravessava as nuvens, nuvens brancas contra o céu azul, de um azul que nunca tinha visto antes. Sentia o vento contra meu rosto. Os passos lentos de dois cavalos que pastavam ao nosso redor, calmos. Eu queria encontrar uma maneira de ficar ali, ficar ali com ele e para sempre, imortalizados, nem que fosse na boca das pessoas. Eu não me importava de morrer, não mesmo. Um pouco dramática, eu sei, mas era isso, ele agora era minha vida, e disso eu tinha certeza, mas e eu o que era para ele?

Deixei que meus pensamentos vagassem pela grama verde até meu cavalo, a pouco assustado e que quase me matou, talvez exagerasse, mas foi minha impressão. Sabia que havia males que vinham para o bem.

 

POV Jasper

 

Seu corpo entre o meu. Seu miúdo e perfeito corpo. Ela cresceu do outro lado da praça, mas nunca a havia visto, nunca a havia tocado, nunca a havia sentido... E era a melhor sensação que senti em toda minha vida. De todos os dias, todas as horas, todos os segundos, nada, nunca, superou o que sentia ali. Era uma mistura perfeita entre seu cheiro e suas lágrimas, entre sua voz e seus cabelos... Ela era totalmente uma mistura perfeita, uma mistura sem igual e que me tomava por inteiro, a cada vez que ouso respirar. E não só ali, desde a festa de Edward.

Mas tarde teria que agradecer ao Edward por sua teimosia em fazer a festa, mesmo ele não achando necessário, mesmo ele só a querendo por que mamãe e papai se dedicavam a nossa. Mesmo acima de todos os seus motivos eu ainda tinha que agradecê-lo por ter conhecido a mais linda e bela fada de todo o mundo. Obrigado Edward, obrigado por isso.

Era engraçado como ela não tentava ser tudo em minha vida, mas era, era a minha perfeita e eterna fada, a única que me prendeu desse jeito, desse seu doce e único jeito. Fechei meus olhos para poder senti-la entre meus braços, guardar a sensação. Era maravilhosa, perfeita, única, especial. Ela era Alice Swan, mas isso todos já sabem, e eu estava apaixonado por ela, não que soubessem, mas ela... Bem, ela é ela, é única.

Alice, minha pequena Alice...

Talvez ela fosse nova de mais, mas isso poderia interferir em nosso amor? Quer dizer, eu nem sei se ela me ama, mas eu não tenho como saber se não perguntar, mas eu tenho coragem para perguntar? Ótimo Jasper, seja medroso e guarde seus sentimentos para você, não viva, não sinta, não respire e a mantenha longe. Será que mesmo que se ela não gostasse de mim ela passaria um tempo, sem seu estado de choque, comigo?

Eu queria ouvir de sua boca, com sua voz, que ela me amava. Na verdade eu acho que ela está bastante em crise, ela me pediu para ficar aqui, com ela. Não que me importasse, pelo contrário eu to amando, mas ela é minha inimiga não? E não estou nem ai pra isso, simplesmente porque a amo. A amo muito e muito.

Porque, Alice, seu tamanho não é nada pra mim, por que sei que mesmo nova já é uma grande mulher. Uma menina mulher, uma fada. Eu queria que os céus atendessem meu pedido de tê-la. Tê-la nem que fosse apenas para olhá-la feliz com os outros. Eu não queria prende-la, nunca, e se ela estivesse comigo seria apenas por que ela também queria. A abracei, mais forte, mostrando, mais uma vez, que estava ali, com ela, e pra sempre, que era somente ela pedi, que em menos de segundos estaria com ela. Mas ela entenderia isso?

Seus pequenos braços ao meu redor se apertaram, falando que ela também estava ali. Afrouxei um pouco com ânsia de estar a machucando. Seu rosto se moveu e senti seus olhos sobre o meu queixo, olhei para baixo.

- Esta mais calma?_ perguntei.

- Sim, obrigada, de novo_ ela disse com seus olhinhos brilhando, e esboçando um perfeito sorriso. Um sorriso que me prendia, entontecia e enobrecia toda a paisagem, e a mim mesmo.

- De nada, de novo_ falei fazendo o seu mesmo movimento, esboçando um sorriso, nunca tão perfeito quanto dela, nem aos pés chegavam, mas eu tentei.

Ela voltou a abaixar a cabeça, a repousando sobre meu peito, e eu voltei a escorar meu queixo ao alto de sua cabeça, fitando as árvores, esperando que esse pouco tempo para ficar com ela, abraçados, seja o suficiente para que tudo mudasse. Mas no que estou pensando? Nossas famílias nunca deixariam de ser inimigas, ela nunca ia me querer e eu nunca a teria, então esperava aproveitar ao máximo seu abraço.


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Notas finais do capítulo

Entao está ai... um cap. Allie e Jazz...

Bom, agora as coisas vao começar a se complicarem...

Beijoos...

Juuh



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