Pegou em sua cintura e a guiou até a janela, a fecharam juntos e puxaram a cortina. Ela virou para ele e mordeu os lábios. David por sua vez caminhou até uma das extremidades do quarto e ascendeu velas que se encontravam dispostas em um dos móveis.
— Você é bem romântico. - ela sorriu.
— Quero fazer algo diferente hoje. - flertou os lindos olhos azuis.
— Como assim? - perguntou curiosa.
— Quero te levar ao céu, sem pressa, sem hora determinada, sem terceiros, apenas nós. - a puxou para si.
— Você já me levou ao céu. - brincou com os dedos sobre seu tórax.
— Estou falando que eu quero te amar pra valer nessa linda manhã! - ergueu o queixo dela e deu-lhe um beijo suave. - Venha aqui. - ele a levou para frente da cama.
Abriu as palmas das mãos e fez um gesto para que ela colocasse as suas mãos ao encontro das dele.
— Agora, respire devagar. Puxa pelo nariz e solta pela boca. - David fechou os olhos e ela também.
— Para quê tudo isso? - perguntou rindo.
— Você saberá. - sorriu de lado e a fez fechar os olhos. Puxou-a até o seu peito e sentiu que os batimentos estavam compassados.
Se sentou na cama trazendo-a junto de si, Emily sentou entre as pernas dele, aos poucos começou a descer as alças do sutiã beijando cada espacinho de pele que podia. Abriu o fecho e deixou que a peça deslizasse sozinha.
— Espera um pouco amor. - ele foi até o banheiro.
— Ah não David, volta. Quero você. - se ajoelhou na cama.
— Calma, só fui buscar um óleo corporal. - deu um beijo demorado nela. Emily deslizou as mãos até a peça íntima dele. - Ei, agora é minha vez de te dar prazer. - tirou a mão dela de sua intimidade e a levou até os lábios a beijando.
A deitou delicadamente sobre a cama e ficou a observando, fazendo contato visual com os belos olhos azuis.
— Não olhe tanto que vai acabar achando defeitos. - ela sorriu.
— Não vou nada. Você é perfeita! Da cabeça aos pés, é maravilhosa. - se inclinou sobre ela e puxou-lhe o lábio inferior em sinal de provocação.
— Vem logo David, me faz sua. - flertou os olhos castanhos. Ele sussurrou em seu ouvido.
— Você já é minha! E quero conhecer cada pedacinho do seu corpo hoje. - mordeu-lhe a orelha.
Se afastou e foi até os pés dela, derramou um pouco de óleo corporal e deslizou os dedos sobre a pele delicada. Continuou massageando até a altura do joelho, primeiro uma perna e depois a outra. Apertou delicadamente suas coxas e deu leves mordidas seguidas de beijos prolongados.
Aos poucos ele ia se aproximando da sua intimidade, Emily começava a erguer o corpo da cama prevendo o que aconteceria. Mas para sua surpresa ele passou direto e dedilhou-lhe o quadril delicadamente acrescentando por fim uma mordida um pouco mais forte. Subiu até a altura dos seios, porém mais uma vez foi enganada, seu alvo era o pescoço. Ele deslizava os lábios pela pele macia enquanto ela se erguia, sugou-lhe o pescoço e ouviu um gemido mais alto, depositou beijos até o colo dos seios novamente. Pegou um lenço e passou pelos bicos os deixando ainda mais rijos, causando-lhe arrepios. Os envolveu com as mãos e logo deu lugar para que sua boca assumisse a função de levá-la ao céu. Sugou com vontade cada um deles e deslizou as mãos até o seu centro. Lá começou uma massagem excitante, os dedos passeavam pelos grandes lábios os massageando. David voltou sua atenção àquela parte e deu longos beijos ao lado da virilha, logo passou a fazer isso em seu centro. Abriu-lhe os lábios e penetrou a língua nela, em seguida sugou todo o mel em que Emily derramava.
— Aí David. - trouxe-lhe pelo rosto até si e o beijou.
— Vira de costas. - disse ao pé de seu ouvido.
— Para que? - se fez de desentendida.
— Apenas vire meu amor. - ela assim o fez.
David começou beijando-lhe as pernas e subindo aos poucos, parou no bumbum o admirando e resolveu apertar bem forte, enquanto encostava de leve sua ereção. Ela gemeu alto e mexeu o bumbum, ele sorriu e continuou. Dessa vez depositou beijos pelas costas até a nuca. Emily girou por cima dele e o beijou ferozmente, estava começando a gostar daquilo tudo.
Pegou o óleo e o espalhou sobre o tórax dele, massageava enquanto o provocava com mordidas, beijos e lambidas no pescoço. Contornou-lhe os ombros com as palmas das mãos e desceu pelos braços unindo suas mãos. Se abaixou e o fez sentar na cama para acompanhar o que estava prestes a acontecer.
— Você não vai fazer isso! - ele gemeu. - Assim você acaba com os meus planos Emi. - seus olhos já estavam em um tom mais escuro em sinal de desejo.
Ela encarou-lhe os olhos e envolveu seu membro com as mãos, deslizou os lábios pela extensão enquanto fazia movimentos suaves com as mãos. Contornou a glande e o viu revirar os olhos, continuou mesmo assim.
— Eu não aguento mais Emi. - a fez olhar para si e lhe beijou. Abriu a gaveta do criado mudo e pegou um preservativo.
— Quer que eu coloque? - ela perguntou.
— Se isso não for te ofender. - sorriu. Ela riu do que ele lhe disse. - O que foi? - perguntou confuso.
— Você! Não me ofendo assim tão fácil David. - envolveu-lhe o pescoço.
Ele girou por cima dela e a colocou deitada novamente, afastou suas pernas e penetrou-a em um só movimento. Ficou por alguns segundos dentro dela sem se mexer, aos poucos sentiu-a se contraindo. Tirou até só permanecer a glande, ouviu um gemido de desaprovação vindo dela. Colocou novamente e ao começar a fazer os movimentos ela travou os músculos, impossibilitando que ele se mexesse dentro dela.
— Você é muito boa nisso. - encarou desconfiado.
— Eu sei. Aprendo muito fácil. - piscou os olhos. Destravou possibilitando a penetração dele, dessa vez fez movimentos mais rápidos a preenchendo por completo, ambos chegaram aos êxtase. Emily liberou orgasmos múltiplos enquanto David após mais uma estocada foi ao paraíso. Desfaleceram sobre a cama.