Você é meu destino -Quileutes -pós Saga Crepúsculo escrita por Karina Lima


Capítulo 38
Joynment




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A viagem para Paris tinha sido maravilhosa. Ambas encontramos nosso vestido com dois dias de diferença uma da outra. O meu era um sereia ombro a ombro. Sua renda caminhava desde a lateral do busto e seguia até as costas das mãos. As costas nuas com tule branco transparente, fazia um V irregular até a saia do vestido. Uma tiara acompanhava o vestido, delicadíssima, havia pérolas e detalhes minuciosos. Escolhemos o véu após Alice prometer que faria um penteado que durasse, porque parecia que nossos cabelos iriam desmontar a qualquer momento.

Ela terminaria os últimos ajustes nos vestidos e nas tiaras em Forks mesmo.

A vida continuava normalmente. Seth e eu trabalhando, Emma adorava cada parte de sua rotina. Estava realmente se tornando ótima no futebol, e se orgulhava disso. E se preparava para uma apresentação de balé em breve. Eu mal podia esperar.

O casamento estava marcado para duas semanas após a viagem. Faltavam poucos dias para o acontecimento. Os Cullen já estavam deixando o quintal com os preparativos mais pesados prontos. Iria ser rústico, porém sem perder a elegância.

Eu estava indo ao hospital. Sem contar a ninguém, marquei uma consulta com Carlisle. Sabia qual hospital ele trabalhava, e estava indo de carro. Consegui inventar uma desculpa para Seth. Apesar de eu ter conversado com ele sobre a nossa possível gravidez, queria lhe fazer uma surpresa se desse certo. As minhas expectativas já estavam elevadas, não precisava o decepcionar junto.

Chegando no estacionamento, saí com minha bolsa e me dirigi à recepção.

—Olá. Tenho uma consulta com o Dr Cullen. – falei com o moço atrás do balcão.

—Sim, ele está a sua espera. – sorriu simpático. – Segunda sala direto nesse corredor.

—Obrigada.

Andei por ali, meu coração a mil. Minhas mãos tremiam, só que não havia nenhuma possibilidade de eu me transfigurar. De repente eu temia pelo resultado a frente. Minha vida mudaria por completo. E se eu não fosse capaz de segurar uma vida dentro de mim? E se algo me enfurecesse e eu perdesse o meu bebê? Eu seria apta ao parto?

Bati na porta antes de entrar. O consultório de Carlisle era extremamente organizado e limpo. Mais limpo e cheiroso do que qualquer outro consultório por aí. Sua cor branca trazia uma sensação de paz e limpeza muito boas.

Ele já se encontrava sentado em sua cadeira confortável até demais para um vampiro, mexendo em umas folhas e documentos. Sorriu para mim assim que entrei.

—Lavine, tudo bem?

—Sim. – respondi, não gostando de como aquilo parecia formal demais. Talvez por não estarmos em sua casa. – Estou muito nervosa.

—Não fique. Só estamos nos encontrando aqui porque você pediu segredo.

Seu olhar era sereno, porém pedia explicação disso tudo.

—Nem Seth sabe que está aqui?

—Seth é o último que tem que saber. – falei rápido demais, o deixando mais confuso ainda. – Nós dois conversamos sobre isso, mas eu não quero o deixar decepcionado se não der certo, então eu quis vir sozinha para falar com você sobre nós dois termos um filho.

—Biológico? – fez uma pergunta retórica para si mesmo, espantado com a possibilidade. – Isso é bem complicado. Não sabemos se seu corpo vai ser fértil, entende?

—Entendo, Carlisle. – murmurei, tentando conter o nó em minha garganta.

E a realidade me bateu. Aquilo não era só um sonho que eu queria realizar do meu noivo. Também era meu. Eu queria ser mãe. Queria sentir meu filho chutando no meu ventre. Me envolver nesse sentimento puro e único.

Quando ele me disse que eu seria infértil por causa da nossa natureza, eu já me senti estranha por não ter a escolha. Agora na plena certeza, o sentimento tomou conta de mim.

Fechei forte minha mão num soco, tentando tirar a sensação de impotência de mim.

—Eu... Nós gostaríamos de tentar. Sei que o que estou pedindo algo remoto, que nunca foi feito antes. Mas você estuda sobre o nosso corpo, certo?

—Tudo o que é possível estudar, sim. Mas não é como se houvesse um estudo ativo sobre transfiguradores, Lavine. Não há pesquisas sem material para estudos.

—Eu me voluntario, se necessário. – me ofereci na hora. – Tudo o que precisar, pode pegar. Sangue, cabelo, unha. – ele riu nessa última. – Se tiver a mínima chance de acontecer, quero fazer isso.

—Bom, assim que Nessie nasceu, eu me especializei em odontologia e psicologia, caso necessário em algum momento com ela. – ele dizia, e eu arregalei os olhos. – Ela é filha de Edward, mas também é de Bella. – ressaltou, me fazendo recordar desse detalhe. – Os genes dele não a fariam ter cáries, mas e os de Bella?

Senti meu cenho franzido, imaginando como raios seria feio uma restauração dentária em Renesmee.

—O que eu quero dizer é – continuou – que teremos que ter consultas regulares para você manter a calma, e durante os nove ou dez meses de gravidez, não se alterar com absolutamente nada.

—Entendo.

—Entende mesmo? – questionou, e eu engoli seco, de repente nervosa. – Se você estiver grávida e acontecer algo com Emma?

Recuei. Aquilo me pegou de surpresa. Emma era realmente a única coisa que precisava de minha proteção. Minha irmãzinha. Tinha os lobos e os Cullen para a proteger a qualquer sinal de perigo. Mas ela era minha irmã. Minha protegida.

—Tem certeza de que consegue lidar com isso? – voltou a perguntar, vendo que eu fiquei sem resposta.

—Estou disposta a trabalhar nisso. – concordei firme. – Tudo o que você disser, eu farei.

—Certo. – sorriu, aprovando minha determinação. – Até onde eu sei, lobos não tem doenças crônicas, mas por via das dúvidas, não fume, – fiz uma careta, e ele riu. – não coma tanto doce, mantenha uma atividade física boa, afinal, se tudo der certo, você começará a envelhecer muito em breve. Se tornará completamente humana outra vez. E com isso vem cuidados com a sua saúde. E como seu médico, pegarei no seu pé.

Senti algo salgado em minha boca, logo tratei de secar as lágrimas.

—Tudo o que disser. – repeti minha promessa.

—Certo. Já farei um agendamento de consultas para você, antes e depois da lua de mel. Talvez até durante, vamos vendo a sua disponibilidade.

—Entendido. – sorri abertamente. – Ah... não diga nada a ninguém ainda. Nem mesmo a Seth. Não vou suportar ver a cara de decepção dele se eu não conseguir...

—Lavine. – ele me cortou, segurando minha mão por cima da mesa. – Você não tem que carregar isso sozinha, sabe disso, certo?

Engoli o nó em minha garganta para conseguir pronunciar algo.

—Sei. – afirmei. – Mas eu quero. Eu preciso saber que vou ser capaz de fazer isso. Preciso tentar.

—A escolha é sua. – concordou, pegando as folhas que tinha as minhas anotações e me entregou. – Saiba que pode contar a Renesmee, pelo menos. Alice não pode prever nenhuma de vocês, e Edward não lê os pensamentos dela. Estará segura com minha neta.

—Lembrarei disso. – balancei a cabeça para cima e para baixo.

—E principalmente com o seu médico. – arqueou as sobrancelhas, sugestivo.

—Com certeza. – ri dele.

—Agora vá, tem muito o que se preparar mentalmente para o casamento, e quem sabe gerar um bebê.

Soltei uma risada emocionada, as teimosas lágrimas descendo pelo meu rosto outra vez.

—Eu devo estar parecendo uma louca neurótica. – abaixei a cabeça, envergonhada.

—Não, não está. – ele sorriu. – Acredite, não é a primeira que eu vejo chorar por querer um bebê.

—Que bom. – respirei fundo, e senti meu celular vibrar na bolsa ao que eu guardava os papéis. – De qualquer jeito, tenho que ir. Combinei de almoçar com Seth hoje, e está quase na hora. Até daqui a uns dias. – me despedi, sem conseguir conter minha felicidade externa e interna.

—Até mais, querida.

E fui para o meu carro. Coloquei a bolsa no banco do passageiro e parei um pouco. Segurei o volante com minhas mãos, tentando entender se aquilo estava acontecendo de verdade. Se Carlisle me deu mesmo uma resposta otimista sobre eu engravidar. Como eu diria a Seth se realmente acontecesse. Se eu seria capaz de parar de me transformar por um ano.

Minha mão foi parar em meu ventre, imaginando os possíveis chutes contra a palma da minha mão. Um ser minúsculo se revirando em meu útero, bem acomodado. Crescendo, e crescendo, e de repente tendo que sair...

Arregalei os olhos. E se a dor do parto fosse tão insuportável que nem mesmo Jasper conseguiria amenizar, e eu me transfigurasse? E se fosse fatal para o meu bebê? Eu não sei se conseguiria lidar com essa perda.

Mas Carlisle, Bella, Edward e Jasper não deixariam isso acontecer. Eles fariam de tudo para salvar meu filho.

Fui acordada de meus devaneios com o toque de chamada de Seth.

Atendi.

—Oi, gatinha, estou te esperando. – sua voz soou um pouco preocupada.

—Ei. – respirei aliviada ao que sua voz me acalmou. – Desculpe, estou atrasada?

—Não. – riu, e agradeci que ele não notou meu nervosismo. – Mas você sempre está adiantada, achei estranho.

—Estou bem. – garanti. – Já dando partida no carro. Chego aí em minutos.

Nos despedimos e fui a seu encontro. Ao chegar ao restaurante, me vi perdida nos olhos do meu noivo. Ali era meu lar. O lugar em que eu gostaria de passar a minha eternidade, o meu futuro estava naquele homem. Aonde ele dissesse para irmos, eu simplesmente iria.

—Você está bem? – ele me perguntou ao que nos era servido uma taça de vinho, e eu recusei, pedindo uma água. As palavras de Carlisle ecoavam em minha mente, e eu não tinha nenhuma intenção de desobedece-lo. – Você adora esse vinho.

—Não estou com vontade de vinho hoje. – tentei disfarçar. – Quero estar sóbria para o nosso casamento. – brinquei.

—Bom, nesse caso eu também-

—Não, amor. – parei sua mão, ao que ia afastar a taça. – Fiquei à vontade, por favor. Eu só não estou afim hoje.

Foi difícil convencê-lo de que eu estava bem. Aquele vinho era a minha perdição. O aroma já me dava água na boca. Entretanto, se tudo desse certo, Seth entenderia.

Ao terminarmos o almoço, ficamos uns segundos em silêncio. E eu olhei novamente em seus olhos, me deixando ser preenchida por aquele calor de felicidade.

—Você é tudo o que eu sempre sonhei. – murmurei, esticando minha mão para afagar seu rosto jovial. – Tudo o que uma mulher pode pedir num homem.

Contemplei seu olhar, tentando decifrar as suas emoções; surpresa pela declaração, o brilho em seus globos oculares denunciava seu afeto em minhas palavras. E o sorriso... o sorriso mais perfeito do mundo era direcionado a mim.

—Eu mal posso esperar para dizer sim no altar. Poderia dizer “sim” em todas as línguas, se precisasse.

—Você não sabe todas as línguas. – brincou, suas lágrimas refletindo a luz do ambiente.

—Eu posso aprender. – lhe dei certeza. – Mal posso esperar para começarmos a nossa eternidade como marido e mulher.

Seus olhos encararam os meus, e ele levantou sua mão para acariciar o meu rosto. Seu toque macio me fez esquecer de que estávamos num restaurante. Eu só queria ficar assim para sempre.

—Eu te prometo que vou te fazer a mulher mais feliz desse mundo. – disse para mim.

—Eu sei que vai. – ri, pegando sua mão de meu rosto e a beijando. Se eu continuasse emotiva assim, eu iria acabar revelando algo que eu não queria agora; sobre a possível gravidez. – Agora temos que ir, ainda temos que ajeitar as coisas nos nossos trabalhos para a nossa lua de mel. E eu tenho que encontrar as meninas para os últimos ajustes.

—Quanto ajuste é esse. – ele comentou rindo, e chamou o garçom para fechar a conta.

—Alice quer os nossos vestidos exatamente perfeitos. – dei de ombros. Disso eu não ousava reclamar. Eu ia ficar chateada se o caimento ficasse a desejar. Ainda bem que tenho a baixinha resolvendo isso.

—E eu mal vejo a hora de vê-la nele. – sorriu para mim, após fazer o pagamento com cartão e entregar ao garçom.

—Eu também. – confessei.

Saímos do restaurante, nos despedimos e fomos cada um para o seu lado.

Os dias passaram rápido e devagar ao mesmo tempo. Rápido porque a todo momento eu tinha algo para fazer, fosse detalhe do casamento, fosse algo relacionado a Emma, ou ao trabalho. E devagar porque eu estava cada vez mais ansiosa. Os preparativos estavam já tomando conta do lugar, e eu mal podia acreditar que já era no outro dia.

Eu estava observando a decoração, em como Alice e Esme conseguiram deixar um DIY parecendo que foi comprado numa loja sofisticada de decoração.

Todos os bancos eram feitos de madeira escura, e nas laterais haviam flores brancas e plantas. Tinha também flores penduradas em cordas entre as árvores, fazendo um teto de flores que chegavam quase até a gente. Alice disse que iria colocar milhares de pétalas de rosas brancas no chão até o altar, que por sua vez seria um gigante arco de flores.

Ao sairmos do altar, teria um espaço para os convidados se acomodarem, com mesas e cadeiras que, apesar da aparência rústica, eram muito confortáveis.

Alice, que estava terminando de prender a última corda no alto das árvores, aterrissou em seus pés como se tivesse pulado de uma cadeira, e apoiou uma mão em sua cintura, estreitando os olhos em minha direção.

—Vou dizer a mesma coisa que disse a Bella; vá para casa e descanse. Descanse mesmo. Ela me apareceu no outro dia cheia de olheiras. Claro que faço milagres com a maquiagem, mas é bem melhor se eu não precisar, certo?

—Certo. – suspirei, me levantando da cadeira. – De qualquer forma, prometi a Emma que hoje seria o dia do filme. Tenho que ir cedo para não dormirmos tarde.

—A pequena vai precisar mesmo de alguma atenção, já que não vai te ver por alguns meses. – ela concordou.

—Eu ainda não estou muito certa disso. – cocei o cabelo, aflita de verdade. – Quatro meses é muito tempo sem Emma, Alice!

—E ela vai ficar perfeitamente bem por aqui conosco, com Claire, Camila, e Brady. – ela enrugou o nariz ao mencioná-lo. Não por não gostar dele, e sim pelo seu cheiro.

Jamais fiquei chateada com Esme ao chegar em sua casa no outro dia e sentir um cheiro bom de alvejante e cloro. Ninguém é obrigado a sentir odor desagradável dentro da própria casa.

—Eu acho que sim. – suspirei. Já havia tido essa conversa com ela algumas vezes, e ela demonstrava ficar bem. Até seus batimentos cardíacos não se alteravam muito. Ela sempre foi mais forte do que eu. – Estou indo então. Estarei aqui amanhã no horário combinado.

—Estarei esperando. – me soprou um beijo e se dirigiu para a decoração.

Eu me pus na direção contrária. Entrei no meu carro e fui para a minha casa. As luzes estavam acesas, já que pedi para Emma, Seth e Brady me esperarem com as guloseimas prontas. O que eu não esperava era encontrar Charlie, Sue e Billy ali também.

—Que bom ter vocês aqui. – abracei a todos, e depois me atentei a duas caixas de presentes ali na mesa da cozinha. Uma de tamanho médio, e uma pequena. Desviei o olhar para os que estavam ali de novo. – Vou ficar alguns meses fora, vou sentir saudades. Vão ficar para a noite do filme? Não vamos passar das nove, de qualquer forma. Tenho que estar cedo nos Cullen amanhã.

—Podemos ficar sim. – Billy se prontificou, sorrindo abertamente. Parecendo ficar feliz por estar “de olho” nas crianças.

—Eu não sei... – Charlie hesitou, imaginando o contrário dele.

—Com certeza podemos. – Billy confirmou. – Todos estarão de folga amanhã, vai ser um prazer!

Ri alto, dando um beijo em sua bochecha.

—Antes de qualquer coisa. – Sue me chamou, dando atenção a caixa tamanho médio de presente branca em cima da mesa. Havia um laço bege num laço que segurava a tampa no lugar. – Eu quis ser a responsável pelo algo azul. – ela explicava enquanto eu abria a caixa e encontrava um par de saltos lindos, num tom azul bebê. Havia umas pedras que imitavam diamantes em formato de flor. Não havia tiras de amarração, então eu torci para que servisse.

Não perdi tempo e experimentei. E coube perfeitamente!

Olhei para Seth, e o que eu queria estava ali, seu sorriso de aprovação.

—Tenho que mandar para Alice. – falei e peguei meu celular, tirando uma foto e lhe enviando com a legenda “algo azul” finalizando a mensagem com um coração.

Desci do salto, o guardei com cuidado na caixa e abracei Sue. Aquela mulher que me acolheu de um orfanato e me fez sua filha, me deu um teto bom e cheio de amor para morar e me amparou em momentos que eu precisava.

—Você não sabe como isso é importante para mim. – sussurrei, fechando forte os olhos para não chorar.

—Que bom que gostou, meu anjo. – ela murmurou, afagando minhas costas.

Me afastei, fungando. E Billy estava com a caixa de presente menor em suas mãos. A colocou no colo e trouxe sua cadeira de rodas até mim. Sue e Charlie lhe deram espaço.

—Eu quis ser responsável pelo “antigo”. – ele deu de ombros, me oferecendo o embrulho.

Sorri tímida, e peguei o presente, abrindo o laço. Eu estava curiosa, pois não parecia ter peso algum. De verdade, será que era uma pena?

Ao puxar a tampa, vi um colar. Um colar fino e delicado, e deu para perceber que era de ouro. Havia um singelo pingente nele, mas era tão pequeno que dava medo de quebrar.

—Foi da sua mãe. – ele disse, e eu o olhei. Por essa eu não esperava. – Eu comprei para ela antes de nos casarmos, pois eu lembro que ela viu e amou. Eu queria que ela se casasse usando esse colar. Agora é seu.

O abracei, chorando. Eu tentava pronunciar alguma palavra, mas minha garganta estava impedida. Eu nunca fui uma pessoa de se importar de verdade com minha mãe biológica que nunca conheci. Afinal, não tinha com o que me importar. O que me importava era Billy e Jacob, Sue e Charlie. E claro, os meus pais adotivos que se foram.

Entretanto ter alguma coisa dela de repente me fez sentir mais próxima. De alguma forma eu carregaria algo dela comigo para sempre. Eu me casaria com o mesmo colar que ela se casou. Isso me tocou.

—Isso é perfeito. – sussurrei, me separando do abraço. – Obrigada a todos vocês. Vocês vão ajudar a deixar esse dia mais perfeito impossível.

—É essa a intenção. – Billy sorriu, limpando a lágrima em sua face. – Bom, cadê a pipoca?

—Já está tudo preparado. – Brady disse, apontando para as coisas em cima da mesa. Deixei passar que a maioria das coisas eram compradas. Balas, chocolates, amendoins. Feito em casa mesmo só tinha a pipoca.

Nos arrumamos na sala e demos play no filme.

E essa foi a oficial despedida de solteiro. Na noite passada ficamos todas juntas nos Cullen. Mas eu disse que a última noite eu gostaria de passar com Seth e Emma. Sem brincadeiras, sem coisas de meninas. Somente nós, como uma família. Claro que meus pais e Brady se tornaram um bônus.

E eu não podia pedir por nada melhor.


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