Saint seiya - A batalha do submundo escrita por EduCDZ


Capítulo 9
Capítulo 9




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“Além do orgulho”

Na casa de virgem, os espectros da horda estavam paralisados, não conseguindo mover um dedo sequer. De repente, a voz que ouviram ao chegar na casa de virgem, ressoa novamente dizendo em um tom de leveza:

— De certa forma me impressiona que vocês espectros tenham conseguido chegar até aqui... não, não há porque se alardear, pois tudo o que acontece está escrito em um destino que dificilmente é entendido por uma mera mente mortal.

Gigantor, já tendo noção de quem estava a emitir aquela voz, esbraveja dizendo:

— Maldito cavaleiro de virgem saia de onde estiver e lute como homem.

Após ouvir o espectro, Shaka finalmente aparece aos espectros, o que causa alvoroço entre aquela tropa. Pois o cavaleiro estava a todo o tempo em frente a eles. Um dos espectros diz que o poder daquele cavaleiro dourado era impressionante, pois por mais que ele estivesse a poucos passos de onde eles estavam, era como se a existência dele fosse quase nula neste plano. Outros dos espectros diz que disfarçar a própria essência cósmica era uma das habilidades do cavaleiro de virgem. Ao ouvir a declaração do segundo espectro a falar, Shaka direciona a palavra ao mesmo e diz:

— Vejo que me conhece muito bem espectro, ou será que devia lhe chamar de outra forma?

Boa parte da horda de espectros direcionam o olhar para o companheiro ao qual Shaka havia falado e começam a divagar sobre o que cavaleiro de ouro estava falando. Em um tom de voz de ordem, Shaka direciona a palavra novamente ao mesmo espectro de antes e diz:

— Não há motivos para continuaram a se esconder, desde o momento em que pisaram na casa de virgem eu soube que vocês ainda estavam vivos, arranquem esses disfarces de espetros medíocres e se revelem de uma vez por todas.

Gigantor começava a se enfurecer pois não conseguia entender o que o cavaleiro de ouro de virgem estava a falar. De repente, o espectro ao qual Shaka estava falando, decide se pronunciar e diz em um tom de voz irônico:

— Eu já deveria saber que isso não funcionaria com você Shaka.

Ao dizer isso, o espectro eleva seu cosmo e destrói a própria sapuris revelando sua verdadeira forma, era Saga, o cavaleiro renegado de gêmeos. Após revelar-se para os ali presentes, ele chama a atenção de mais dois espectros e diz que não há mais motivos para se esconder. Ao ouvirem o pedido de seu companheiro, os dois espectros obedecem e fazem o mesmo que saga, destruindo as sapuris que cobriam os seus corpos, também revelando suas verdadeira formas. Eram Shura de capricórnio e Camus de aquário. Após ver o acontecido, Gigantor se enfurece e se aproxima dos três renegados dizendo em um tom de raiva e duvida:

— Saga, Camus e Shura o que estavam fazendo com as sapuris de outros espectros? Por acaso são traidores? ... Já sei, estavam apenas fingindo lealdade ao imperador Hades, vocês vão pagar por isso. – Dizia ao mesmo tempo em que avançava rapidamente na direção de saga.

O renegado de gêmeos eleva seu cosmo fazendo com que Gigantor não conseguisse dar mais um passo sequer, ao mesmo tempo dizia ao espectro que ele e sua horda não poderiam derrotar shaka nem se todos eles o atacassem ao mesmo tempo.  Saga ainda diz que se eles quisessem continuar com vida era bom se manterem fora daquele embate. O espectro se enfurece com a atitude de Saga e começa a questionar o renegado sobre o que ele estaria planejando. O renegado olha para Gigantor e diz em um tom de voz firme:

— Prometemos conseguir a cabeça de Athena e vamos cumprir essa promessa, ficou bem claro? – Ao mesmo tempo em que elevava ainda mais seu cosmo e arremessava Gigantor para longe daquele lugar.

Shaka, que até então só observava a discussão de Saga com o espectro, questiona o renegado de gêmeos dizendo:

— Saga, o que está falando é a mais pura verdade? Vocês realmente vieram até aqui para matar Athena?

Saga responde o questionamento do cavaleiro de virgem dizendo que sim, porém, Shaka se recusava a acreditar na resposta que acabava de ouvir e questiona se ele não estava mentindo. O renegado diz que o proposito pelo qual ele e os outros dois renegados estavam ali era a mais pura verdade. Em um tom de voz tremula e com um pouco de tristeza, Shaka diz aos renegados:

— Estou entendendo, vocês me convenceram, então é mesmo verdade que vocês firmaram um acordo com Hades e vieram tomar a vida de Athena, não há o que fazer, podem passar.

Os ex-cavaleiros ficam em dúvida e ao mesmo tempo impressionados com a reação do cavaleiro de virgem. Shaka direciona a palavra aos renegados e diz que, mesmo com a força dele, não seria o suficiente para lidar com 3 dos cavaleiros de ouro mais fortes de sua época. Saga pensa por um momento mas logo depois ordena para que Camus e Shura os siga em direção a casa de libra. Os três passam ao lado do cavaleiro de virgem mantendo um distância segura e andando vagarosamente. Um dos espectros solta uma gargalha e zomba de Shaka questionando se o cavaleiro de virgem era tão covarde assim. Gigantor se levanta dos destroços de onde estava e diz que eles também deveriam avançar em direção a casa de libra e que não deveriam ficar perdendo tempo com um covarde daqueles, ao mesmo tempo em que começavam a avançar em direção a saída da casa de virgem. Em um tom de voz de ordem, Shaka direciona a palavra aos espectros dizendo:

  - Por acaso esqueceram o que Saga disse? Deveriam manter distância de mim se quisessem continuar com vida. – Dizia ao mesmo tempo em que materializava o rosário sagrado criado na guerra santa anterior pelo seu antecessor, Asmita de virgem para que ao morrerem, os espectros não conseguissem mais voltar a vida. – Estão vendo? Algumas das contas deste rosário mudaram de cor, o mesmo número em que estão vocês espectros, isto significa que o destino de vocês acaba aqui e agora, pelas minhas mãos.

Gigantor se enfurece com as afirmações feitas pelo cavaleiro de virgem e diz para parar de se encher tanto de si, pois acabava de escapar da morte por um fio. Gigantor completa dizendo que seria o cavaleiro de ouro que morreria pelas suas mãos, ao mesmo tempo em que avançava na direção de Shaka, junto com a Horda de espectros. Em um tom de voz agressivo Shaka diz:

— Não deixarei mais que seus pés imundos continuem sujando o chão sagrado do santuário, desapareçam seus animais.

Dizia ao mesmo tempo em que lançava sua técnica caçador de demônios, ao qual surge a figura de uma mulher vendada e vestida de branco, com um chicote na mão e montada em um cavalo também de cor branca que subjuga qualquer espirito maligno ao seu redor. Naquele momento, a casa de virgem é tomada por um silencio quase extremo, podendo-se ouvir apenas a risada do espirito invocado por Shaka para tragar as almas dos espectros. Como num passe de mágica, todos os espectros que haviam avançado na direção do cavaleiro de ouro de virgem, caem a seus pés. Com a voz tremula, Gigantor amaldiçoa Shaka pelo que acabava de fazer com ele, porém o cavaleiro de virgem mantem a compostura e apenas questiona o espectro o perguntando se por acaso ele tinha medo da morte. O espectro responde sem pestanejar dizendo que não, pois aqueles que são fiéis ao imperador Hades tem garantia de vida eterna após a morte. Shaka solta um leve sorriso pelo lado do rosto e em um tom irônico de voz diz ao espectro:

— Oh infeliz espectro, saiba que desde que eu nasci eu tenho conversado com Buda a minha vida toda, mas nunca ouvi dizer que nenhum humano ou qualquer outra criatura etérea tivesse ganhado a vida eterna após a morte... Bem talvez seja porque eu não esteja suficientemente iluminado... Ou talvez...

Após ouvir as palavras do cavaleiro de virgem, Gigantor entra em colapso e diz em um tom de voz tremulo e cheio de desespero:

— NÃAAAO, então o que o imperador Hades nos disse...

Sem conseguir terminar o que queria dizer, o espectro morre engasgado com próprio sangue e perdendo totalmente sua consciência.

Shaka se levanta, desfazendo a postura de meditação em que se encontrava até então e direciona a palavra aos renegados que estavam prestes a sair da sua casa zodiacal pedindo para que esperassem. O cavaleiro de ouro de virgem afirma para saga que os capachos de Hades que os vigiavam haviam sido todos destruídos e que agora eles poderiam revelar suas verdadeiras intenções. Saga questiona sobre o que o cavaleiro de virgem estava falando e diz que eles não haviam mentido quando disseram que estavam ali para matar Athena. Em um tom de voz de desapontamento, Shaka diz aos renegados:

— Eu nunca pensei que logo vocês seriam capazes de trair a nossa deusa Athena e que seriam tão baixos ao ponto de se rebaixarem a fazer parte do exército do comandante do mundo dos mortos. Sendo assim, agora irei lutar contra vocês três com todas as minhas forças. – Dizia ao mesmo tempo em que caminhava para uma parte mais sombria da casa de virgem.

Shaka continuava dizendo que não se perdoaria se sujasse a casa de virgem com sangue, que aquilo seria um desrespeito para com Athena e chama os renegados para o seguir. O renegado de gêmeos o pergunta para onde ele estava os levando e Shaka responde em um tom leve, quase neutro de voz:

— À um lugar para morrer.

Ao caminharem mais a fundo, os quatro cavaleiros encontram um grande portão, Shaka o abre usando a força do seu cosmo e ao adentraram no local ao qual o portão guardava, descobrem um lindo e grande jardim onde constantemente caia pétalas de flor de cerejeiras e onde, no centro, se encontravam duas grandes arvores idênticas. Em um tom de surpresa, Shura diz que não sabia que havia um jardim de flores tão grande perto da casa de virgem e Camus perguntava aos outros dois companheiros o que será que Shaka pretendia levando eles para lá. O ex-cavaleiro de gêmeos dizia que estava começando a entender Shaka e completa dizendo:

— Os rumores estavam certos, este é o jardim das arvores salas gêmeas.

Camus e Shura questionam Saga sobre o que ele queria dizer com aquilo e o cavaleiro renegado responde dizendo:

— dizem que Shaka é a reencarnação de Buda e quando Buda estava prestes a morrer ele deitou-se debaixo das arvores salas gêmeas para ir ao repouso eterno, Shaka está pronto para dar a sua vida lutando contra nos.

Shura afirma que se aquele era o caso, ele iria realizar o desejo de Shaka de morrer como Buda e não cometeria erro algum naquela empreitada, ao mesmo tempo em que lançava seu golpe excalibur contra o cavaleiro de ouro de virgem. Utilizando de seus poderes psíquicos, Shaka se teleporta para trás de Shura e lança uma rajada cósmica pelas costas do inimigo e depois o golpeando com seu joelho, arremessando-o para longe. Em uma fração de segundos, Shaka nota que seu corpo estava começando a congelar e de repente é surpreendido com o golpe pó de diamante vindo de Camus, mas consegue se desviar com um pouco de esforço. Porém, Camus não desiste e arremessa contra o cavaleiro de virgem uma imensa rajada de frio acompanhado por Shura, que após se recompor lança novamente sua excalibur. Shaka produz uma barreira cósmica que serviu apenas para reduzir o impacto dos dois ataques e logo depois se teleporta novamente para longe. Mas como era uma luta entre cavaleiros de ouro, os outros dois também podiam se mover na velocidade da luz e conseguiam acompanhar Shaka. Camus tenta imobilizar seu oponente congelando parte do seu corpo, porem o cavaleiro de virgem eleva seu cosmo, desfaz o gelo e utiliza um impacto cósmico para se distanciar de Camus e golpear Shura na barriga, jogando-o contra o chão. Saga, que até então só observava, decide finalmente agir. Vai rapidamente para trás de Shaka e utiliza seu golpe outra dimensão, que pelo tamanho da força imposta por Saga, começa a distorcer o tempo e o espaço do local onde eles estavam. Shaka é atingido, mas ao elevar seu cosmo e depois de muito esforço, consegue sobrepujar o golpe de Saga para que ele junto com o jardim das arvores salas gêmeas, não fossem tragados para um universo paralelo. Com uma voz tremula, Shaka diz para si mesmo em pensamento:

— Eu não posso ser tragado para outra dimensão, mas também não poderei resistir uma luta contra três cavaleiros de ouro por muito tempo.

Shaka respira fundo e para seus movimentos por um momento. O cavaleiro de virgem é questionado por Camus e Shura se por acaso já havia desistido de lutar contra eles e avançavam em direção a Shaka planejando realizar mais um série de golpes contra seu oponente, porém, antes que pudessem realizar qualquer movimento, são repreendidos por Saga que diz em um tom de ordem:

— Parem, não pensem em sequer dar mais um passo em direção de Shaka.

De repente Shaka abre os olhos, liberando sua real força como cavaleiro e diz que estava na hora de utilizar sua técnica mais poderosa, desbravando seu nome em voz alta:

— Tesouro do céu.

Após conjurar uma de suas técnicas mais poderosas, Shaka direciona a palavra aos três renegados dizendo que o tesouro do céu era uma técnica tanto de ataque como de defesa para quem a conjura, porém, para o oponente seria um verdadeiro terror em combate pois não permite nem atacar e nem se defender. Camus e Shura começam a se preocupar. O cavaleiro de aquário começa a se questionar se eles realmente haviam caído na armadilha do cavaleiro de virgem. Shaka confirma as dúvidas de Camus e diz que já não havia mais saída para os três ex-cavaleiros de Athena e que eles estavam completamente dominados. Convicto, Shaka diz:

— Não existe mais nada que vocês três possam fazer, a não ser que usem a única coisa que lhes resta para me derrotar.

Saga questiona o cavaleiro de virgem se por acaso ele estava falando de uma das coisas mais repudiadas por Athena e Shaka responde, afirmando que era exatamente aquilo. O cavaleiro de virgem completa suas afirmações explicando:

— Desde as eras mitológicas, Athena proibiu todos os cavaleiros de ouro de usarem essa técnica das sombras, a exclamação de Athena.

Os três renegados se surpreendem com a afirmação de Shaka, de que a única opção que eles tinham para derrota-lo seria a utilização da exclamação de Athena. O cavaleiro de virgem os questiona perguntando qual seria o problema de usar tal técnica proibida por uma deusa que eles sequer veneram e completa dizendo em um tom de desprezo:

—Vocês já se rebaixaram a relés escravos de Hades, qual seria o problema de terminar de manchar o orgulho que tinham como cavaleiros de ouro de Athena? De toda forma, isso já não me importa mais, irei começar a execução de vocês lhes tirando os seus sentidos um de cada vez.

Shaka alerta os três que iria começar e em um simples sacudir do rosário sagrado, Saga, Camus e Shura são arremessados ao ar e depois impulsionados de volta ao chão causando um enorme impacto.

Após se esforçar um pouco, Saga consegue se levantar e com uma voz tremula direciona a palavra a Shaka dizendo-lhe:

— então Shaka, faremos o que você deseja, prepare-se, nós vamos te atacar com a exclamação de Athena.

Camus fica estupefato com a declaração de Saga e diz que eles não deveriam realizar aquela técnica pois era um rumo para covardes em um combate e Shura diz com um tom de voz enfraquecido:

— Saga, ainda que usemos essa técnica para ganhar esta luta contra Shaka nos...

O antigo cavaleiro de gêmeos direciona a palavra para seus dois companheiro e diz que eles já deveriam estar convencidos de que, desde o momento em que eles pisaram no jardim das arvores salas gêmeas, Shaka não estava pensando em vencer, e sim em morrer e completa dizendo:

— essa técnica combina o poder de três cavaleiros de ouro e concentra seu cosmo de luta ampliados ao máximo em um único ponto. Seu poder, apesar de seu tamanho limitado, é comparável ao big bang que criou o universo. Seu poderio imensamente destrutivo fez com que ela fosse proibida por Athena desde as eras mitológicas.

Saga novamente chama a atenção dos dois renegados e diz para tomarem suas posições, para usarem a exclamação de Athena. Porém, Camus diz para o renegado de gêmeos pensar melhor na sua decisão e Shura diz que o destino de cavaleiros que se atreveram a burlar as regaras de Athena e usaram o golpe proibido pela mesma seria o repudio eterno. Shaka interrompe a conversa dos três e diz para se prepararem para a perde de seu segundo sentido, forçando uma dor imensurável através de seus corpos. Com uma voz tremula, Camus diz:

— Os combates dos cavaleiros de Athena são todos em nome da justiça e devem ser em pé de igualdade, por isso a deusa repreende até o uso de armas.

Shura fala que a exclamação de Athena era uma técnica desigual, pois concentra a força de três contra um só e por isso a deusa o repudiava. O cavaleiro de gêmeos é repreendido pelos seus companheiros que o questionavam se ele estava em sã consciência, pois usar aquela técnica seria renegar todos os princípios de cavaleiros de ouro que eles haviam seguido em vida. Os renegados ainda dizem que perderiam o resto de honra, se é que ainda lhes restava algumas, após as atitudes tomadas por eles até aquele momento. Shaka novamente ressoa sua técnica, forçando a perda do terceiro sentido dos três cavaleiros renegados. O ex-cavaleiro de gêmeos, quase sem forças, questiona os seus companheiros lhes perguntando se por acaso haviam esquecido o motivo pelo qual eles estavam a atravessar as doze casas do zodíaco usando as vidas temporárias que Hades havia lhes oferecido. Saga também diz que não importava o que iria lhes custar, eles teriam que chegar até Athena e completa dizendo, em um tom de voz firme, que eles deveriam estar felizes por dar os seus nomes e as suas honras como cavaleiros. Camus concorda com as palavras de Saga e diz que se tivesse que manchar seu nome e sua dignidade para todo o sempre mesmo depois da morte, ele estava disposta a fazer aquilo. O antigo cavaleiro de capricórnio diz que já haviam morrido uma vez contrariando, mesmo que não soubessem, a própria deusa Athena e que se aquele fosse o jeito de se redimir, tendo que viver em um eterno tormento por uma usar uma técnica tão covarde, ele também estava disposto. Os renegados dizem ao mesmo tempo e em alto e bom tom:

— Pelo mundo, pelo amor, pela justiça e por Athena.

Shaka assume a posição de meditação de lótus e proclama a perda do quarto sentido dos três renegados.

Na sala de Athena, Saori chama pelo nome de Shaka e começa a se preocupar com o que estava acontecendo. Kanon chama a atenção da mesma e diz que estava pressentindo algo ameaçador prestes a acontecer.

Na casa de escorpião, o cavaleiro de ouro Milo, estava se perguntando se por acaso Shaka queria morrer e não consegue entender onde aquela atitude do cavaleiro de virgem o levaria.

A chama correspondente a virgem no relógio de fogo, havia se extinguido naquele momento.

Na casa de virgem, Chegava Aiolia acompanhado por Seiya, Shiryu, Hyoga e Shun. Os mesmos logo percebem que Mu já havia Chegado lá e estava à frente do portão que levava para ao jardim próximo à casa de virgem. O cavaleiro de ouro de leão pergunta se Mu estava lá também para ajudar Shaka e Shiryu completa dizendo que ele estava sentindo a cosmo energia do cavaleiro de virgem. Hyoga diz que não era só a cosmo energia de Shaka que se podia sentir, mas também outras três bem familiares que estavam vindo do outro lado do portão. Mu revela aos cavaleiros de bronze, que as cosmo energias que eles estavam sentindo eram de Saga, Camus e Shura e os jovens ficam totalmente sem reação. Aiolia afirma que já estava suspeitando pois um dos espectros que o haviam atacado em sua respectiva casa zodiacal, havia falado naqueles três. Seiya diz que deveriam ir urgentemente ajudar Shaka e começa a avançar na direção de Mu que estava guardando o portão. Porém, Mu diz que ninguém iria passar adiante daquele portão e Aiolia questiona sobre o que o cavaleiro de ouro de áries estava pensando e diz em um tom de incerteza na voz:

— Mu, não podemos de forma alguma deixar Shaka morrer, eu sei que você está ciente de que Saga, Camus e Shura estão preparados a abrir mão de tudo que foram e possuíram um dia, eles estão prontos para unir as força e matar Shaka.

Com um tom de extrema tristeza na voz e com os olhos sendo inundados por lagrimas, Mu diz a Aiolia.

— Será que você não entende Aiolia, esse é o desejo de Shaka, é isso que ele quer.

No jardim das arvores salas gêmeas, Shaka se recorda de uma de suas conversas com Buda onde lhe pergunta qual era o propósito da vida se um dia todos iriam morrer e tudo acabaria. Buda lhe responde dizendo:

— Shaka, por acaso você já esqueceu? A morte, não é o fim de tudo, a morte é apenas outra transformação.

Saga direciona a palavra ao cavaleiro de virgem e diz que eles lhe dariam aquilo que ele tanto queria, a exclamação de Athena. Shaka diz que já não haveria mas como realizarem tal técnica pois bastava mais um ressoar do rosário para que eles perdessem o último dos cinco sentidos vitais e completa dizendo:

— terão que me matar antes que eu agite este rosário mais uma vez e tire tudo de vocês, é bom estarem pontos.

Assumindo as suas devidas posições, os três ex-cavaleiros de ouro se preparam para utilizar o golpe proibido e dizem em pensamento para que Shaka não se preocupasse, que sua morte não seria em vão. Após elevarem seus cosmo quase até seus limites, os renegados esbravejam:

— Exclamação de Athena.

Uma onda de energia cósmica negativa começava a desabar sobre Shaka que ainda tentou ressoar o seu rosário sagrado pela última vez e retirar todos os sentidos dos cavaleiros oponentes, porém, foi uma tentativa em vão. Em um tom de voz leve Shaka afirma:

— As flores das arvores salas gêmeas... caíram.

Uma extrema escuridão toma o santuário de Athena seguido por um enorme estrondo.

Na sala de Athena, Saori gritava pelo nome de Shaka em meio ao seu choro desesperado pela perda de um estimado cavaleiro de ouro.

Na casa de virgem, Seiya e os outros cavaleiros de bronze não conseguiam acreditar no que havia acontecido. Aiolia já não queria mais se conter e avançava na direção do portão, mas é impedido por Mu que diz para Aiolia parar, aceitar o ocorrido e completa dizendo em um tom de extrema tristeza.

— Shaka de virgem... caiu.

Continua no próximo capitulo:

“A exclamação de Athena”


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