Saint seiya - A batalha do submundo escrita por EduCDZ


Capítulo 16
Capítulo 16




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“Coração de leão”

Próximos a primeira prisão, estavam os cavaleiros de ouro, prata e bronze que atravessaram o portal para o mundo dos mortos. Mu direciona a palavra a todos ali presentes dizendo:

— Ouçam, o inferno é um lugar extremamente grande e extenso, por isso, irei transmitir mentalmente algumas informações necessárias sobre o lugar para cada um de vocês. O inferno é composto de 8 prisões, 3 vales, 10 fossos e 4 esferas. Os encarregados de proteger sãos os espectros regidos por estrelas celestes, ou seja, são bem mais fortes que os espectros que enfrentamos no santuário. Não a outra forma de chegar até Hades, que se localiza em Giudecca, a não ser atravessando todo o lugar. Pelos meus conhecimentos, as 8 prisões estão em sequência e cada uma protegida por um ou mais espectros. Iremos todos juntos atravessar cada uma das prisões, precisaremos contornar o inferno para que não precisemos passar pelo rio Aqueronte e dependendo da necessidade, alguns ficaram para trás para abrir caminho para nós, cavaleiros de ouro, que temos a nossa força equiparada a de um juiz do inferno para lutar contra os mesmos. Se algum juiz do inferno tomar a frente de nosso caminho, somente algum cavaleiro de ouro poderá lutar contra ele, sendo esta a situação os demais avançam. Tomem cuidado, pois esse é o lugar mais traiçoeiro que vão ver, não se deixem enganar por qualquer coisa que seja, boa ou ruim, na maioria das vezes sequer é real. Se ainda tiverem alguma dúvida em seus corações recuem agora e tentem voltar ao mundo dos vivos, se não tem, estejam preparados para morrer por Athena protegendo a terra. Estão todos preparados?

Todos os outros cavaleiros esbravejam juntos o grito de guerra “vamos a Athena”. Mu dá a ordem para avançarem em direção a entrada das 8 prisões e todos avançam.

De repente, uma sombra passa por entre os cavaleiros de Athena, vai rapidamente até Seiya e o agarra levando-o consigo. Os cavaleiros não conseguiam identificar quem era, mas Aiolia eleva seu cosmo e vai a toda velocidade atrás do que havia levado Seiya. Os cavaleiros de ouro tentam segui-los mas são impedidos por Mu, que logo notou que se tratava de Aiolos e diz aos demais para deixarem este assunto com o cavaleiro de leão. Shura eleva também sua cosmo energia e vai atrás dos dois irmãos. Mu envia uma mensagem cósmica para Shura dizendo que ele não deveria interferir naquele assunto e logo Shura lhe reponde dizendo em um tom de tristeza:

— Eu sei que Aiolia tem assuntos a tratar com seu irmão, porém, eu também tenho dividas com o cavaleiro de sagitário. Sendo assim, eu irei ajudar Aiolia a traze-lo de volta e não tentem me impedir.

Após ouvir as afirmações de Shura, Mu dá o comando novamente para que todos sigam em frente. Milo o questiona se realmente estava tudo bem em deixá-los e é respondido pelo cavaleiro de áries que diz que ele acreditava que Aiolia ou Shura iriam conseguir trazer Aiolos de volta. Dito isso, o exército de Athena segue em frente.

Sobrevoando os arredores do inferno, Seiya se encontra imobilizado por Aiolos e o questiona do motivo de ter se voltado contra Athena. O renegado cavaleiro de sagitário responde dizendo que o tempo em que ele servia Athena só lhe causou dor e sofrimento, por isso, começara a servir a Hades, que lhe tratava como o verdadeiro guerreiro que ele era. Seiya se revolta ao ouvir as palavras do antigo companheiro e em um acesso de raiva lhe diz:

— Como você pôde fazer isso, um dos cavaleiros mais fiéis a Athena e que tantas e tantas vezes me protegeu com sua cosmo energia enviando sua armadura dourada. Acorde Aiolos, você não é esse que está aqui na minha frente, por favor volte!

Antes que Seiya pudesse falar mais alguma coisa, Aiolos o golpeia na barriga e aumenta a velocidade de seu voo.

Seguindo o rastro cósmico de seu irmão, Aiolia avançava o mais rápido que podia para interceptar Aiolos e entender o que havia lhe acontecido. De repente, o cavaleiro de leão nota que Shura estava se aproximando e lhe diz para retornar, pois ele iria resolver aquilo sozinho. O cavaleiro de capricórnio diz que ele também tinha assuntos mal resolvidos com Aiolos e além do mais, Seiya havia sido raptado e ele iria Ajudar Aiolia com Aquilo também, pois ambos não sabiam quais eram as artimanhas de Hades. Aiolia concorda e em um tom de voz de extrema tristeza, diz:

— Eu não sei o que aconteceu ao meu irmão, mas eu tenho certeza que há algum mal-entendido. Talvez este que apareceu para nós coberto por uma cosmo energia obscura não fosse realmente ele, mas eu reconheci sua cosmo energia e tenho certeza que sim, era o meu irmão ali. Mas o que o fez ir para o lado do mal? Por que está servindo a Hades? Bem, não importa, eu o trarei de volta não importa o que aconteça. Não sei se estarei vivo, nem sei se ele conseguira voltar com vida para que finalmente pudéssemos viver felizes como uma família, de modo que nunca podemos antes. Eu iria lhe apresentar a família que eu construí, minha mulher Marin, minha filha e sua sobrinha Yuna. Será esse meu desejo que ajudará para que ele volte para o lado do bem, o lado de Athena.

Após tais palavras e com sua esperança renovada, Aiolia e Shura elevam seu cosmos ao máximo e avançam, se aproximando cada vez mais do antigo cavaleiro de sagitário.

De repente, shura sente uma cosmo energia cheia de ódio vindo na direção dele e de Aiolia. Mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, algo se posiciona entre ambos arremessando cada um para um lado e levantando uma grande nuvem de poeira com o impacto. Após se recomporem, Shura e Aiolia tentam enxergar o que os teria atingido. Antes da nuvem de poeira baixar, surge Radhamanthys, que vai a toda velocidade na direção de Aiolia, desferindo vários golpes contra o cavaleiro de leão. Aiolia bloqueava e desviava de alguns ataques do oponente, mas a raiva de Radhamanthys era tanta que utilizava todas a suas forças naqueles golpes, atigindo alguns no cavaleiro de ouro. Shura, sem pensar duas vezes, avança contra Radhamanthys o atacando por trás. O espectro de wyvern se debruça, utiliza suas asas para remover Shura de suas costas e arremessa-o para longe. Com uma voz de raiva, Radhamanthys diz a Shura:

— Não interfira seu verme. Meu assunto é com o leão. – Ao mesmo tempo em que voltava a atacar Aiolia.

O cavaleiro de ouro de leão elevava sua cosmo energia e começava a revidar. Aiolia enche seus punhos de cosmo e ataca Radhamanthys com todas as suas forças, forçando o mesmo a se distanciar. O espectro logo se recompõe e vai novamente ao encontro de Aiolia, desferindo um soco contra o mesmo. O cavaleiro de leão segura o punho de Radhamanthys e direciona a palavra a Shura, que até então só observava sem saber o que fazer. Com a voz trémula, por causa do esforço para segurar o punho do espectro oponente, Aiolia diz:

— Shura, por favor siga em frente, eu deixo em suas mãos a tarefa de trazer meu irmão Aiolos de volta para o lado de Athena. Pelo que estou vendo, este juiz do inferno não me deixara em paz até me ver morto, ou até que eu acabe com a vida dele. Portanto, não perca mais tempo e vá!

Shura fica em dúvida do que fazer, mas logo Aiolia lhe direciona a palavra novamente dizendo:

— Apresse-se Shura. Eu confio em você e sei que será capaz de fazer meu irmão voltar. Cumprirá a missão de proteger em nome de Athena e em meu nome também. Estou certo cavaleiro de capricórnio?

Shura olha para Aiolia com determinação em seus olhos, acena com a cabeça positivamente e continua o caminho seguindo o rastro do cosmo de Aiolos.

No Cocytos, o inferno congelado, chegava Kagaho, que arrastava Ikki pela gola da armadura de fênix. Ikki retoma a sua consciência e em um ataque surpresa, avança contra Kagaho, que prontamente desvia do golpe. Kagaho direciona a palavra a Ikki dizendo em um tom irônico que ele já esperava que o cavaleiro de fênix não fosse nocauteado tão rápido. Ikki diz ao espectro que ele não poderia morrer até que seu irmão estivesse completamente a salvo e seguro. O espectro de benu muda o seu semblante, antes de ironia, para um de raiva em seu rosto e logo avança em alta velocidade contra Ikki. O cavaleiro de fênix bloqueava os golpes do oponente, mas nota que os de agora eram bem mais fortes, carregados de cosmo e pressão. Kagaho aumentava ainda mais a velocidade e quantidade dos golpes contra Ikki, ao mesmo tempo em que lhe direcionava o olhar e dizia em um tom de raiva:

— O nosso imperador Hades já não é mais o seu irmão, fênix. Você só serviu para protegê-lo enquanto ele ainda não era capaz de tomar seu trono. Eu vou acabar com você e nada mais poderá fazer com que o imperador Hades saia de perto de mim outra vez! – Dizia, ao mesmo tempo em que cobria seus punhos com chamas negras e atacava o cavaleiro de fênix fervorosamente.

Ikki, da mesma forma que seu oponente, cobre seus punhos com chamas, só que as suas eram incandescentes. O cavaleiro de fênix e o espectro de benu estavam em um embate de labaredas, até que Ikki enxerga uma brecha e golpeia Kagaho na barriga, o arremessando para alguns metros longe dele. Com a voz cheia de confiança e um pouco ofegante, Ikki diz a Kagaho:

— Está enganado se acha que vou abrir mão do meu irmão para vocês, espectros. É ridículo pensar que meu tão bondoso irmão seja o próprio Hades. Shun era um garoto frágil, que não queria lutar, detestava e ainda detesta embates seja por qual motivo for. Mas ele teve que aprender a se virar sem mim por perto, aprendeu a lutar e se tornou o cavaleiro de Andrômeda. Meu irmão se tornou forte, mas sua extrema benevolência para com o próximo não permite que ele faça alguém sofrer, mesmo que seja um inimigo.

Kagaho escutava as palavras do oponente atentamente e não conseguia parar de pensar em seu imperador. Ikki ainda continuava a falar no mesmo tom de antes:

— Sendo assim, eu irei continuar a protege-lo enquanto for necessário. Eu imagino o sofrimento que Shun deve estar passando nesse momento, tendo seu corpo controlado por um ser maligno e sendo obrigado a fazer mal a outras pessoas inocentes. Eu irei salva-lo, nem que tenha que arrancar Hades de dentro de seu corpo com estes punhos. – Dizia, ao mesmo tempo em que levantava seu dois punhos flamejantes a frente de seu corpo.

Ao ver aquela ação do cavaleiro de fênix, Kagaho se enfurece e avança contra Ikki, elevando seu cosmo o máximo possível e golpeando o oponente. Ikki bloqueia com dificuldade a investida de Kagaho e tenta segurar os punhos do oponente, que ainda estavam cobertos por chamas negras. O cavaleiro de fênix tem parte de suas mãos queimadas pelas chamas do inimigo, mas não as larga. Kagaho sussurra palavras para si mesmo e diz com o rosto inundado por lagrimas:

— Eu não vou permitir... essas chamas incandescentes vão machuca-lo ... eu devo protege-lo de tudo.

Após tais palavras, Kagaho levanta sua cabeça, olhando diretamente nos olhos de Ikki e esbraveja com lagrimas caindo sem parar de seus olhos:

— Maldito fênix, eu jamais deixarei que chegue perto do meu senhor. Essas suas chamas... essas malditas chamas claras como a luz do sol machucaram o corpo dele. Eu vou acabar com você e protegerei meu senhor a todo custo. Não deixarei que ele sinta dor nunca mais. Extinguirei suas malditas chamas de fênix!

Ikki não entende a histeria de Kagaho após ver as chamas produzidas por ele. O cavaleiro de fênix nota que a forma como seu oponente falava sobre proteger Hades a todo custo, era semelhante a como ele mesmo dizia que protegeria seu irmão mais novo. Ikki percebe que além da semelhança física, ele e Kagaho agiam de maneira igual, quando se tratava de proteger alguém muito importante. Mas não conseguia entender o porquê de Kagaho agir de uma forma diferente dos demais espectros quando se tratava de Hades. Era como se Kagaho tivesse algo mais com o imperador do mundo dos mortos do que qualquer outro subordinado. Com a voz trémula e ofegante, Ikki pergunta a Kagaho:

— Por que é tão parecido comigo? Quem é você na realidade?

Kagaho, tomado pelo ódio, Golpeia Ikki o mais forte possível e arremessa o cavaleiro de fênix para longe. Ikki logo se recompõe e ambos começam um combate direto.

O exército de cavaleiros de Athena já estavam próximos a primeira prisão. Hyoga diz a Shiryu que estava sentindo o cosmo de Ikki se elevar cada vez mais. O cavaleiro de dragão responde o de cisne dizendo que, por mais que Ikki fosse forte, ele esperava que o cavaleiro de fênix ficasse bem e conseguisse trazer Shun de volta. Mu manda uma mensagem telepática para os demais cavaleiros de ouro dizendo que havia sentido o cosmo de Aiolia se elevando, porém, não estava próximo de Aiolos, mas sim, de outro extremamente hostil e já desconfiava ser de um dos três juízes do inferno. Saga diz para que não se preocupassem, pois ele tinha total certeza que Aiolia derrotaria o espectro oponente, mesmo que ele tivesse que morrer no processo. Saga ainda direciona a palavra a todos dizendo:

— Aiolia encontrou um dos juízes do inferno? Nesse caso já podemos contar com uma grande baixa no exército de nosso inimigo. – Dizia em um tom irônico.

O exército de cavaleiros continua avançando inferno a dentro, quase entrando na região da primeira prisão.

Em um algum lugar próximo a primeira prisão, Aiolia e Radhamanthys trocavam golpes a todo velocidade. Atacavam e se distanciavam em uma fração de segundos. O cavaleiro de leão lança uma rajada de cosmo dourada contra o espectro, que utiliza as grandes asas de sua sapuri como escudo. Aiolia, ao mesmo tempo em que elevava a força de seu cosmo contra Radhamanthys, dizia em um tom de confiança na voz:

— Eu não posso perder meu tempo aqui com você maldito juiz infernal. Prometi para mim mesmo que traria meu irmão de volta para o lado de Athena e não vai ser você que vai me impedir. Nem que eu tenha que esgotar as minhas forças transformarei você em pó.

Radhamanthys eleva sua cosmo energia obscura, bate suas asas e repele o ataque de Aiolia, ao mesmo tempo em que avançava na direção do mesmo. O espectro impulsiona seu próprio corpo contra o do oponente cavaleiro, levando-o para cima junto consigo. Sobrevoando os arredores e segurando Aiolia pelo pescoço, Radhamanthys diz ao cavaleiro com a voz cheia de ódio.

— Verme maldito, você vai se arrepender por ter me enfurecido. Amaldiçoará o dia em que encontrou o mais fortes dos três juízes do inferno. Se acha Forte de mais não é mesmo? Transmitindo confiança a seu amiguinho rato dourado, dizendo que iria acabar comigo e depois seguiria em frente. – Dizia, ao mesmo tempo que soltava uma gargalhada. – Vamos ver que vai sair vitorioso depois que eu destroçar o seu corpo. – Dizia, enquanto apertava ainda mais o pescoço de Aiolia.

O cavaleiro de leão, percebendo que Radhamanthys não o soltaria tão fácil, eleva sua cosmo energia e utiliza sua técnica capsula do poder, que explodiu no meio de ambos, jogando-os em direções opostas. Aiolia, é arrastado pelo golpe, mas logo se recompõe. Radhamanthys utiliza suas asas para planar no ar e não ser arremessado para mais longe. Em um tom de ironia, Radhamanthys diz a Aiolia:

— O que está havendo leão? Por acaso ficou louco? Não havia dito que precisaria sair daqui vivo para encontrar seu irmãozinho? Nesse ritmo nem precisarei suar para acabar com você, pois fará esse trabalho para mim. – Dizia enquanto gargalhava.

Aiolia diz ao espectro oponente que ele havia feito aquilo para tentar se livrar da prensa de seu oponente e que não se descuidaria mais a partir daquele momento. O cavaleiro de leão, ainda direcionando as suas palavras a Radhamanthys, diz em um tom de superioridade:

— Não se preocupe Radhamanthys, se é um embate interessante que você quer, será isso que você vai ter. Só não tenho certeza se será capaz de acompanhar meus movimentos.

Ao dizer isso, Aiolia eleva sua cosmo energia ao máximo e, com num flash de luz, parte para trás de Radhamanthys, desferindo um soco com os punhos cheios de cosmo. O espectro desvia do golpe com dificuldade, mas antes de fazer qualquer reação, é surpreendido novamente pelo cavaleiro de leão, que desfere um chute a sua frente. Radhamanthys se protege com os seus braços e logo depois agarra as pernas do oponente, arremessando-o para longe. O espectro diz a Aiolia que mesmo que ele fosse extremamente rápido, não conseguiria acerta-lo, pois suas forças se equiparavam. Radhamanthys ainda diz a Aiolia em um tom de superioridade, que ele, provavelmente, era bem mais forte que um reles cavaleiro de ouro, ao mesmo tempo em que lançava sua técnica, dia do julgamento contra o oponente dourado. Aiolia nota que aquela técnica se assemelhava muito com a sua dos relâmpagos de plasma e direciona a palavra ao espectro dizendo:

— Radhamanthys, é ridículo usar uma técnica tão semelhante a minha contra mim mesmo não acha? Além do mais, eu já vi este golpe antes e uma técnica nunca funciona duas vezes no mesmo cavaleiro. – Dizia em um tom de ironia.

Após tais palavras, Aiolia eleva seu cosmo mais uma vez e avança a toda velocidade contra o golpe do espectro. O cavaleiro de leão estava tão rápido que conseguiu passar pelos feixes de luz de cor púrpura sem grades problemas, se posiciona novamente atrás de Radhamanthys e grita o nome de sua técnica mais poderosa:

— Relâmpagos de plasma!

Radhamanthys não conseguiu desviar a tempo do golpe do oponente, sendo atingido em cheio. O cavaleiro de leão impõe uma grande quantia de cosmo nos raios dourados que atingiam o espectro, que foi arremessado para longe com o impacto do golpe, levando sérios danos em seu corpo e tendo parte de sua sapuri destruída. Radhamanthys fica extremamente furioso com Aiolia e esbraveja dizendo que já não tem mais paciência para ficar brincando com ele, ao mesmo tempo em que elevava sua cosmo energia obscura ao máximo. Aiolia se prepara para se defender do golpe que Radhamanthys ia desferir naquele momento. O espectro de wyvern, aos gritos, direciona a palavra a Aiolia dizendo:

— Eu vou transformar você em pó, maldito rato dourado.

E esbraveja o nome de sua técnica mais poderosa:

— Destruição máxima!

Radhamanthys estende seus braços, um para cada lado, liberando ondas de energia negativa e rajadas de cosmo obscuras em alta velocidade contra seu oponente. Aiolia eleva seu cosmo e tenta usar novamente os seus relâmpagos de plasma para sobrepujar o golpe de Radhamanthys, mas foi em vão. Tamanha era a carga cósmica que seu oponente havia posto em sua técnica, que facilmente desintegra os raios do cavaleiro de leão. Aiolia é atingindo em cheio pelo golpe de Radhamanthys, sendo arrastado pelas rajadas de cosmo obscuras, tendo parte de sua armadura de leão destruída e levando sérios danos por todo o corpo. Aiolia vai ao chão, cuspindo sangue sem parar e tentava se recompor após o impacto da técnica de seu oponente. Antes que o cavaleiro de leão pudesse se pôr de pé por completo, Radhamanthys rapidamente avança contra o mesmo desferindo vários socos por todo o seu corpo. Com a voz tomada pela raiva, Radhamanthys diz enquanto espancava Aiolia:

— E agora leão? Quem sairá vitorioso desta luta? Vocês, vermes de Athena, só sabem falar que são fortes.

Ao dizer isso, o espectro de wyvern socou tão forte o abdômen de Aiolia, que trespassou a parte da armadura dourada que cobria essa parte do corpo. Radhamanthys finca sua mão dentro da barriga de Aiolia. O cavaleiro de leão agonizava de dor, mas após cessar os gritos de agonia, o cavaleiro agarra com as duas mãos o braço do espectro que estava dentro de seu corpo e direciona a palavra ao mesmo dizendo com a voz rouca, ofegante e ainda cuspindo sangue:

— Eu... eu sairei vitorioso... não é uma escolha minha... é uma obrigação. – Dizia ao mesmo tempo em que tossia e cuspia ainda mais sangue.

Radhamanthys se enfurece ao ouvir as palavras de Aiolia e diz ao mesmo em um tom de raiva, quase gritando:

— Você está em frangalhos cavaleiro, o que te faz pensar que pode me derrotar? Já está praticamente morto, só irei terminar o trabalho, seu desgraçado.

Após dizer isso, Radhamanthys forçava ainda mais o punho para dentro da barriga de Aiolia. O cavaleiro de leão o segurava com todas as forças que tinha e em um tom de tristeza, diz:

— Minha filha e minha mulher Marin. Pensar nelas me dá a força que preciso para enfrentar e derrotar qualquer oponente em nome de Athena.

Ao dizer isso, Aiolia esbraveja um grito ao mesmo tempo em que elevava seu cosmo ao limite e começava a remover o braço de Radhamanthys de dentro de sua barriga. O espectro de wyvern fica impressionado ao ver a força que o seu oponente cavaleiro ainda tinha. Após muito esforço, Aiolia consegue remover o braço de Radhamanthys e elevando ainda mais o seu cosmo, extrai o braço do mesmo e o arremessa para longe. Radhamanthys grita desesperadamente, sangrando muito pelo lugar onde seu braço foi arrancado. Aiolia enche seus punhos de cosmo e com muito esforço, tenta atingir um soco em seu oponente. Radhamanthys desvia e se distancia de Aiolia. O espectro, já gritando de dor e de raiva, direciona a palavra a Aiolia dizendo:

— Como podem? Como podem ter tanta força? Mesmo depois de ter sido espancado e de ter seu corpo gravemente ferido. O que os torna tão poderosos? O que te torna tão poderoso leão?

Com a voz ofegante e uma das mãos posicionadas sobre o ferimento causado pelo inimigo, Aiolia responde Radhamanthys dizendo:

— É a vontade de proteger. Cada vez mais acho que não nasci com signo de leão e me tornei o cavaleiro de ouro desta mesma constelação por acaso. O leão, aquele comanda os seus semelhantes com rigidez, mas que os protege com garras e presas. Assim sou eu, quando se trata de minha família e de Athena eu jamais perderei. Carrego o sentimento de todos, aqui. – Dizia, pondo o punho no peito esquerdo. – Todo o amor, vontade de vencer, inspiração e determinação. Carrego tudo isso em meu coração. Por isso, como um leão, lutarei e vencerei pelos meus semelhantes. – Dizia, ao mesmo tempo em que elevava seu cosmo ainda mais.

Radhamanthys se enfurece e debocha das palavras do cavaleiro de ouro, dizendo que aquilo não seria suficiente para que ele o derrotasse. O espectro de wyvern também começava a elevar sua cosmo energia ao máximo e direciona a palavra a Aiolia dizendo em alto e bom tom:

— Eu vou te destroçar leão!

Ao mesmo tempo em que lançava novamente sua técnica mais forte, a destruição máxima. Aiolia questiona se por acaso Radhamanthys havia esquecido o que o mesmo havia dito a pouco, que uma técnica nunca funcionava duas vezes no mesmo cavaleiro. O espectro zomba do cavaleiro, dizendo que, se aquela afirmação fosse mesmo verdade, Aiolia deveria tentar sair vivo daquele golpe, o que era quase impossível, já que a destruição máxima era uma técnica que abrangia uma área enorme a sua volta e não dava espaço para o oponente desviar. O cavaleiro de leão eleva ainda mais o seu cosmo e utiliza sua técnica cápsula do poder, que gera uma orbe de eletricidade. Só que dessa vez, Aiolia não a lança contra Radhamanthys. O cavaleiro de leão começava a moldar a grande orbe de energia em volta do seu corpo, que já começava a receber os choques elétricos. Radhamanthys fica surpreso ao ver a atitude do cavaleiro de Athena e não entende o que o mesmo planejava. Sem demora, Aiolia avança contra o golpe de Radhamanthys indo em direção ao mesmo. As rajadas de cosmo obscuras estavam sendo repelidas pela capsula do poder de Aiolia, enquanto o mesmo avançava a todo velocidade contra o inimigo. Radhamanthys fica estupefato ao ver a ação do cavaleiro de leão e começava a questiona-lo aos gritos se ele estava louco. Após atravessar e dissipar por completo a técnica do espectro de wyvern, Aiolia fica de frente a Radhamanthys e posiciona suas duas mãos no pescoço do oponente. Radhamanthys segurava os braços de Aiolia e questionava o mesmo se ele havia enlouquecido, pois utilizando a capsula do poder em seu próprio corpo, o mesmo seria carbonizado por causa das correntes elétricas. Aiolia resistia ao máximo a dor que os choques estavam lhe causando e com um tom de voz tremulo, porem convicto, diz ao espectro:

— Eu já me cansei de você juiz do inferno. Meu corpo já está praticamente destruído graças aos seus golpes. Devo dizer que foi um admirável oponente, mas já que vou morrer, vou leva-lo junto comigo. Eu vou te destruir Radhamanthys!

Após tais palavras, Aiolia solta uma de suas mãos do pescoço do espectro e descarrega toda a energia da capsula do poder, que percorria o seu corpo, num soco no rosto de Radhamanthys. Tal ação, produziu uma enorme explosão, seguida de um grande estrondo. Ambos, cavaleiro e espectro, foram arremessados para longe um do outro. Radhamanthys teve seu corpo completamente destruído por causa do golpe de Aiolia. O cavaleiro de leão, por causa da energia imposta sobre seu corpo, teve a maior parte do mesmo carbonizada. Mantendo-se vivo apenas pelos resquícios de cosmo que lhe rodeavam, Aiolia começava a pensar em sua filha, sua mulher e em Athena. Aiolia direciona o olhar para cima, com um sorriso em seu rosto e diz a si mesmo, quase sem voz:

— Yuna, minha filhinha, papai não vai mais poder ficar com você e sua mãe. Me enche de tristeza saber que não poderei acompanhar seu crescimento, ver suas alegrias e te consolar em suas tristezas. Não poderei ouvir sua doce voz chamando por “papá”, acordar a noite ouvindo seu choro e ver sua mãe indo lhe acalmar. – Dizia ao mesmo tempo em que seus olhos se enchiam de lagrimas. - Eu sinto muito mesmo minha filha, mas saiba que seu pai vai morrer com honra. Você foi quem me deu forças para vencer mais este embate. Venci por você, para que possa crescer num mundo tranquilo sem ter que lutar. Eu te amo minha filha, papai olhará sempre por você onde quer que esteja. Marin, minha mulher, o amor da minha vida desde a primeira vez em que te vi. Sei que você cuidara muito bem de nossa Yuna e saiba que meu amor por você não morrerá, mesmo após a minha morte. Eu te amo Marin. Adeus minha filha.

O cavaleiro de leão vai ao chão, dando o último suspiro de vida que ainda tinha.

No santuário de Athena, chegavam Tatsumi, Kiki, Shunrei, Eiri, June, Mino e as demais crianças que vinham do orfanato. Todos são recebidos por Marin, que os esperava na entrada do santuário com sua filha Yuna em seus braços. A ex-amazona de águia chama todos para dentro do local, mas para de repente. Kiki vai até Marin e a questiona se estava tudo bem, se estava ferida ou algo do tipo. A mulher diz que apenas havia sentido algo muito ruim em seu peito e não conseguia aparar de pensar em Aiolia. De repente, sua filha começa a chorar, mas logo Marin a acalma e pede para que todos ali seguissem para a sala de Athena, pois lá estariam protegidos de todo o mal que pudesse vir a acontecer contra eles.

Em Giudecca, chegava Aiolos, segurando Seiya desacordado em um de seus braços e logo atrás chega Shura, que gritava por seu nome. Aiolos não dá atenção ao cavaleiro de capricórnio e continua caminhando para a esfera na qual Hades se localizava. De repente, Shura sente o cosmo de Aiolia se extinguir por completo e logo tem seus olhos tomados por lagrimas. O cavaleiro de capricórnio avança o mais rápido possível, ficando à frente de Aiolos e questiona o mesmo aos gritos:

— Aiolos, será que você não sentiu isso? O cosmo de Aiolia... o cosmo de seu irmão desapareceu.

Aiolos diz que, o cavaleiro ao qual Shura se referia, não era mais o irmão dele. Além de que para ele, não fazia diferença, mesmo que um dos juízes do inferno também tivesse morrido. Shura se enfurece com as palavras do antigo cavaleiro de sagitário e direciona a palavra ao mesmo dizendo aos berros:

— SEU IRMÃO MORREU AIOLOS! Será que você não está sentindo nada quanto a isso? O que foi que aconteceu com você? O que Hades fez para lhe deixar desse jeito?

Aiolos se mantem calado, mas antes que alguém pudesse falar mais alguma coisa, A porta da esfera se abre e dela sai Pandora. A mulher chega perguntando qual o motivo de tanto barulho, mas logo avista Aiolos e Shura. Pandora vê que o antigo cavaleiro de sagitário havia cumprido sua missão de trazer Seiya até seu imperador. A mulher chama o espectro Valentine de harpia e pede para que Aiolos lhe entregue o Pégaso.

O antigo cavaleiro de sagitário entrega o cavaleiro de bronze a Valentine. Pandora ordena que o espectro de harpia leve o Pégaso para o primeiro vale da sexta prisão, que é onde existe um lago escaldante feito com o sangue dos condenados que usaram de muita violência em vida e ordena que ele o arremesse lá dentro. Valentine já se preparava para ir, mas de repente, todos naquele local são surpreendidos por um cosmo divino que preenchia aquele local. Era um cosmo extremamente benevolente e terno. Logo depois, apareça Athena, acompanhada de Shaka, que acabavam de chegar a Giudecca. Athena fica feliz e ao mesmo tempo surpresa ao ver Shura e Aiolos, mas logo que vê Seiya desacordado nos braços de um espectro, questiona Pandora sobre o motivo. A mulher ignora a deusa e lhe diz que era muita audácia ela ter vindo até Giudecca para encarar o seu imperador Hades. Shura olha para Shaka e Athena com lagrimas em seus olhos e diz para si mesmo:

— Shaka, senhorita Athena... ainda bem. – Pensava, ao mesmo tempo em que abria um leve sorriso.

Na primeira prisão, chegava o exército de cavaleiros de Athena. Mu diz a todos para tomarem cuidado, pois Hades poderia tentar algo grande logo no início. Os cavaleiros continuam avançando e de repente notam uma construção mais à frente. Tal construção assemelhava-se muito com um templo grego. De repente, todos os cavaleiros começam a sentir uma cosmo energia emanando de tal lugar. Era uma energia extremamente poderosa, que se aproximava cada vez mais dos cavaleiros. Mu diz para todos tomarem cuidado e logo é surpreendido por uma voz que vinha de dentro do lugar dizendo, ao mesmo tempo em que a porta do local se abria:

— Bem vindos cavaleiros de Athena, ao palácio da justiça. Sugiro que estejam prontos para enfrentar o julgamento que lhes será imposto e aceitem completamente o destino de passar a eternidade definhando neste inferno.

Continua no próximo capítulo:

“O brilhante cavaleiro”


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