Saint seiya - A batalha do submundo escrita por EduCDZ


Capítulo 11
Capítulo 11




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“A verdade revelada”

Após receber a mensagem que Athena o havia enviado, Shion começa a procurar por Dohko, que a pouco havia lhe enfrentado. Após andar aos arredores, o antigo cavaleiro de áries avista o seu velho companheiro de libra desacordado por cima de destroços e começa a tentar acorda-lo. Depois de muito chamar, Shion consegue acordar Dohko e explica toda a situação para ele, revela tudo o que estava escondendo até o momento, O cavaleiro de libra fica espantado ao ouvir seu companheiro e diz que se soubesse de tudo aquilo antes, eles não precisariam ter travado aquele combate, Shion replica Dohko dizendo que sim, aquele combate havia sido necessário, mas que agora não tinha tempo para mais explicações e completa dizendo que eles precisavam ir, imediatamente, ao encontro de Athena; o cavaleiro de libra concorda e os dois começar a correr santuário a cima. Nos destroços da casa de áries, os dois cavaleiros de Athena encontram Afrodite e Máscara da morte desacordados e imediatamente os dois companheiros de guerra vão tentar reanima-los. Após acordarem, os dois renegados de peixes e de câncer perguntam a Shion o que estava acontecendo naquele momento, mas ao ver que eles estavam na companhia de Dohko, o renegado de câncer logo se ergue, acompanhado por Afrodite que faz o mesmo, e diz que eles precisavam matar logo Athena pois só faltavam quatro horas para que as vidas deles se extinguissem assim como as chamas do relógio de fogo. Shion direciona o olhar aos dois renegados e em um tom leve de voz e com um sorriso em seu rosto, diz:

— Amigos, vocês não precisam mais se preocupar, não precisam continuar mais tempo com esses dizeres de matar Athena. A nossa deusa, finalmente nos fez o chamado, vamos... VAMOS A ATHENA!

Ao ouvir as palavras de Shion, os dois renegados ficam com seus olhos cheios de lagrimas e com suas vozes tremulas dizem:

— Finalmente... está na hora de nos unirmos com nossa deusa.

Ao dizerem isso, os quatro cavaleiros dourados percorrem escadarias acima.

Nas escadarias para casa de touro, Shion e os outros cavaleiros de ouro são surpreendidos por um enorme estrondo. Após pararem e cogitarem entre si o que poderia ter sido aquilo, Dohko diz que depois de ter sentido a potência daquele barulho e também a energia cósmica que emanou do mesmo, logo reconheceu que aquilo seria a exclamação de Athena. Shion, Máscara da morte e Afrodite ficam surpresos ao ouvir a afirmação do cavaleiro de libra. O antigo cavaleiro de áries logo se recorda que Saga, Camus e Shura haviam prosseguido santuário a dentro em busca de Athena e diz em um tom de voz de tristeza aos seus companheiros que estavam ali presentes:

— Eu não consigo acreditar que eles chegaram tão longe... mas eles não tem culpa, estavam apenas seguindo o propósito.

 Após dizer isso, Shion chama Dohko e os outros dois para seguirem em frente e começam novamente a subir as escadarias do santuário.

Na casa de virgem, as duas exclamações de Athena se colidiam uma com a outra, a força do golpe era tão grande que arremessou os quatro cavaleiros de bronze contra os pilares da casa zodiacal. Seiya, com muita dificuldade, dizia que eles precisavam parar aquela técnica de alguma forma e Shun o replica dizendo que a energia que emanava da exclamação era tão poderosa que não os deixava sequer chegar perto.

Do lado de fora da sala de Athena, Kanon observava a luz que saia da casa de virgem e logo reconhece que eram duas exclamações de Athena se chocando. Em um tom de voz tremulo diz a si mesmo:

— A técnica das sombras proibida por Athena, eles não podem estar usando um contra o outro. Vocês... por que querem destruir tudo?

Na casa de virgem, os seis cavaleiros de ouro depositavam todas as suas cosmo energias no golpe que formava um turbilhão de energia dourada no centro da casa zodiacal, Aiolia dizia que era um milagre que ambas as exclamações ficassem em perfeito equilíbrio; Saga afirma que o primeiro lado que se descuidar será o lado destruído por toda aquela energia canalizada. De repente, os seis cavaleiros de ouro notam que havia um desequilíbrio que estava vindo de trás do grupo de Mu, eram os quatro cavaleiros de bronze que elevavam suas cosmo energias e as pressionavam contra a exclamação de Athena lançadas por ambos os lados. Mu fica estupefato com a atitude dos cavaleiros de bronze e os ordena para que parassem com aquilo naquele momento ou eles seriam destruídos. Seiya pede desculpas por não poder obedecer as ordens do cavaleiro de ouro e diz que eles não poderiam ficar parados apenas observando eles se destruírem e ao santuário também. Após tais afirmações, Seiya chama os seus companheiros de bronze para se posicionarem nas laterais da energia canalizada e completa dizendo em um tom de ordem:

— Nós utilizaremos nossa cosmo energia para lançar essa bolha dourada pra cima, para que ela não nos destrua e nem ao santuário.

Seguindo o pedido de Seiya, Shiryu, Hyoga e Shun se posicionam e começam a elevar seus cosmos ainda mais. Os cavaleiros de ouro não estavam conseguindo acreditar que simples cavaleiros de bronze estavam arrebatando a exclamação de Athena e Saga diz que aquilo não era possível. Mu questiona os 4 cavaleiros de bronze os perguntando se eles haviam enlouquecido e ordena para que parassem com aquela atitude imprudente. Shun diz que eles iriam parar aquela exclamação de Athena não importava o que acontecesse com eles. Hyoga direciona a palavra a Camus e diz que podia ouvir o coração de seu mestre chorando e completava dizendo que o cavaleiro de aquário que ele conhecia nunca serviria a Hades, somente para satisfazer seu próprio desejo de viver. Shiryu diz a Shura que ele havia herdado a excalibur vinda diretamente do cavaleiro dourado de capricórnio e é por isso que ele conseguia entender todos os seus pensamentos. Shun direciona a palavra a Mu, Milo e Aiolia os perguntando por que eles continuavam com aquele embate, pois ele tinha certeza que eles também conseguiam sentir a dor que os três renegados estavam sentido ao ter que que batalhar contra seus próprios companheiros. Com lagrimas em seus olhos, Seiya questiona os seis cavaleiros de ouro em voz alta os perguntando por que eles tinham que lutar entre si, já que deveriam ser companheiros de guerra. Com a voz tremula e cheia de raiva, Seiya esbraveja:

— Vocês são cavaleiros de ouro, então por que estão tentando se matar? Saga, Shura, Camus, eu consigo sentir que vocês estão chorando por dentro, então por que não param com isso e revelam o que tanto os magoa para nós?

Ao ouvir as palavras de Seiya, os três renegados começam a chorar e Saga diz a si mesmo em pensamento que não era tão fácil como Seiya estava falando. Os cavaleiros de bronze gritaram em conjunto, dizendo que eles não permitiriam que o santuário de Athena fosse destruído por um golpe lançado pelos próprios cavaleiros de ouro, ao mesmo tempo em que elevavam seus cosmos e suas armaduras de bronze começavam a brilhar como se fossem de ouro. Após muito esforço, os quatro cavaleiros de bronze conseguem arrebatar a exclamação de Athena para o alto da casa de virgem fazendo com que ela saísse do santuário e explodisse nos céus.

No altar de Athena, Kanon, que observava tudo, dizia não acreditar que tamanha força como aquela havia sido arrebatada e antes que pudesse começar a cogitar possibilidades ele surpreendido pelo chamado de Saori. Kanon se dirige até a grande estatua de Athena, onde estava Saori, e lhe pergunta em que ele lhe podia ser útil. Ela o ordena que vá até a sala do grande mestre e lhe traga o objeto que está debaixo do trono. Kanon questiona o que seria tal objeto. Olhando para o céu e em um tom de voz de convicção Athena diz:

— É um objeto que Saga guardou lá por treze anos... chegou a hora de devolver para ele.

Nos destroços da casa de virgem, se erguiam Aiolia, Mu e Milo que se perguntavam onde estavam Seiya e os outros cavaleiros de bronze. Mu avista um pedaço de pano vermelho que já cogita ser da roupa do cavaleiro de Pégaso. Milo se pergunta se por acaso os cavaleiros de bronze não haviam sobrevivido ao impacto causado pela explosão da exclamação de Athena e Mu aperta fortemente o pedaço de pano que segurava, ao mesmo tempo em que dizia:

— Seiya, Hyoga, Shiryu e Shun, vocês não podem morrer agora, não agora que a verdadeira batalha está prestes a começar.

De repente, próximo aos cavaleiros de ouro, se erguem os renegados quase sem forças. Milo diz que o que eles haviam feito até agora não haveria de ser perdoado e começa a se preparar para lançar seu golpe agulha escarlate, porém, é interrompido por uma voz que calmamente o dizia:

— Por favor, espere.

O cavaleiro de escorpião de repente para de se mover, aparentava estar paralisado contra a vontade. Milo começa a se questionar de quem teria sido aquela voz e logo compreende que o pedido havia sido de Athena. Aiolia tenta comunicar-se com Athena pelo seu cosmo e lhe pergunta o porquê de ela não os deixar acabar com aqueles que querem tirar sua vida. Saori responde a Aiolia que não havia tempo para se explicar e pede aos três cavaleiros de ouro que traga Saga, Shura e Camus a sua presença o mais rápido possível. Athena dizia também que precisava falar com Saga sobre um assunto mal resolvido pessoalmente. Mu e os outros não conseguem entender no que Athena estava pensando em pedir-lhes que levassem três renegados que queriam matá-la até sua presença, porém, logo acatam a ordem e vão em direção dos três renegados para carregá-los até o templo de Athena; Milo direciona a palavra a saga e com um tom de voz cheio de raiva lhe diz:

— Saga, espero que saiba que se tentar fazer alguma coisa contra Athena, eu não terei misericórdia mesmo que estejamos na frente de nossa deusa.

Em uma parte distante da casa de virgem, Seiya estava desacordado sobre destroços e delirava balbuciando algo parecido com estas palavras:

— Saori... não chore... este ferimento não é nada... o dever de um cavaleiro é protege-la custe o que custar... por que me chamas assim? ... quem é tenma? ... este lugar em que estamos é tão lindo... então por que? Por que me sinto tão mal?

De repente, Seiya acorda gritando pelo nome de Saori o que chama a atenção de seus companheiros que logo vão em direção a ele. O cavaleiro de Pégaso logo pergunta para seus amigos onde estavam Mu e o restante dos cavaleiros de ouro que estavam se enfrentando. Shiryu responde a pergunta de Seiya dizendo que não sabia o que lhes havia acontecido e Seiya diz que eles precisavam se apressar e chegar até Athena o mais rápido possível, seus companheiros de bronze concordam com Seiya e começam a correr escadarias a cima, porém, Shiryu, Hyoga e Seiya haviam notado que Shun estava ficando para trás e quando cavaleiro de Pégaso se vira para perguntar o que estava acontecendo com o cavaleiro de Andrômeda, todos são surpreendido por um enorme grito de dor esbravejado por Shun que ao mesmo tempo      caia de joelhos segurando sua cabeça. Os companheiros do cavaleiro de Andrômeda correm imediatamente em sua direção para tentar ajuda-lo, mas quando Hyoga toca Shun para tentar reergue-lo, ele surpreendido por uma enorme rajada de cosmo obscura que o arremessa para longe de Shun que dizia em um tom de voz altamente elevado:

— NÃO TOQUE EM MIM.

Seiya e os outros estavam estupefatos com o que acabavam de ver e direcionaram a palavra Shun o perguntando se estava tudo bem. O cavaleiro de Andrômeda, após se recompor, diz que estava um pouco tonto e ao mesmo tempo avista Hyoga jogado no chão, pergunta aos seus companheiros o que havia acontecido ali e logo é questionado por Shiryu se não se lembrava de nada o que havia acontecido ali a poucos segundos. Shun diz que não e que só conseguia lembrar que eles estavam a caminho do templo de Athena e de repente havia tropeçado. Após ser explicado por seus companheiros o que havia feito, Shun fica sem reação e não consegue entender como e por que fez aquilo, mas diz aos seus amigos que nos últimos dias ele não estava se sentindo muito bem e estava tendo pesadelos estranhos. Shiryu diz que aquilo poderia ser um mal pressagio e logo chama a atenção dos companheiros para que sigam santuário a dentro a caminho de Athena. Porém, Shun diz que ainda não consegue se mover direito e pede para que seus companheiros sigam em frente sem se preocupar com ele. Seiya fica indeciso por um momento mas logo Shun dirige a palavra a ele dizendo em um tom de voz leve:

— Podem ir, não precisam se preocupar ficarei bem. Seiya se apresse, você sabe mais do que qualquer um aqui que Athena está correndo um grande perigo.

Após alguns segundos, Seiya decide obedecer Shun e chama Hyoga e Shiryu para irem ao encontro de Athena. Logo depois que seus amigos seguiram em frente, Shun começa a sentir uma forte dor de cabeça e o pingente que sempre carregava consigo começava a brilhar. Em um tom de voz tremula, Shun diz a sim mesmo:

— O que está acontecendo comigo? Eu nunca havia sentido isso antes...

No templo de Athena, chegavam Aiolia, Mu e Milo que traziam consigo os três renegados. Athena pede para que seus três cavaleiros de ouro soltassem os seus companheiros e os mesmo obedecem jogando-os no chão aos pés de Athena. Saori direciona o olhar para Saga e pede para kanon entregar-lhe o objeto que havia ido pegar debaixo do trono do grande mestre. Kanon vai em direção a Saga e pede para que o mesmo segurasse o objeto. Ao abrir o baú que kanon havia lhe entregado, o renegado de gêmeos fica sem reação e logo se recorda do dia em que tentou tirar a vida de Athena quando a mesma ainda era um bebe recém-nascido. O objeto que Saga acabava de ver era o punhal com o qual Saga teria tentado tal atrocidade. Com os olhos sendo inundados por lagrimas e se comunicando através do seu cosmo com Athena, Saga lhe diz:

— Athena, por que está me mostrando um objeto tão banal como este? Seria para me punir por minha traição?

Athena vai em direção a Saga e o ergue sem muito esforço, olha dentro de seus olhos e com um sorriso acolhedor lhe diz:

— Saga, não entendeu ainda? Você deve tomar a minha vida com este punhal. Não perca mais tempo, pois nós não temos mais. Se você fizer isso agora, você e seus companheiros irão se livrar de toda esta agonia.

Ao dizer isso, Saori posicionava suas mãos na lamina do punhal. Saga se surpreende com esta atitude. Athena começava a levar lentamente o punhal em direção a sua garganta e o renegado de gêmeos não estava acreditando no que estava a ver pois, estava prestes a matar a sua deusa, que mesmo naquela situação continuava com aquele mesmo sorriso acolhedor. De repente, Chegam ao local, Seiya, Shiryu e Hyoga; o cavaleiro de Pégaso, sem demora, pergunta a Mu o que estava acontecendo ali e por que eles estavam permitindo que Saga tirasse a vida de Athena. Mu responde a Seiya que aquilo era a vontade da deusa e que ele não deveria interferir. Ao avistar que Seiya havia chegado aquele local, Saori diz em um tom de tristeza:

— Seiya, eu lhes ordenei que nunca mais voltassem ao santuário, então por que vieram? Agora vocês precisam cuidar de suas próprias vidas, esta batalha não é de vocês.

O cavaleiro de Pégaso elevava sua voz e dizia que ele e os demais cavaleiros de bronze também tinham o dever de protege-la e completava dizendo:

— Se tivermos que morrer em guerra para proteger você e toda a terra, faremos sem hesitar pois não existe honra maior para um cavaleiro e eu não vou deixar que você morra nas mãos de um traidor. –Dizia ao mesmo tempo em que avançava na direção de Saga e Athena.

Porém, Seiya não conseguiu ir muito longe, pois foi interrompido por Mu que disse que não iria deixa-lo interferir na vontade de Athena. Após olhar com um ar de tristeza, Saori volta a olhar para Saga e lhe pede em um tom de voz agraciador:

— Saga, por favor, faça.

Chorando sem conseguir parar, Saga esbraveja o nome de Athena ao mesmo tempo em que apunhalava sua garganta.

No castelo de Hades, Pandora estava observando os passos de todos os cavaleiro presentes no santuário. Em um tom de voz de ordem, Pandora elevava sua voz que ecoara por todo o castelo dizendo:

— Ô servos do nosso venerado imperador do mundo dos mortos, Hades, chegou a hora tão esperada, o nosso mestre e senhor clama por renascer nesta era, preparem-se para guerrear uma vez mais em nome de vosso senhor, estrelas terrestres e celestes elevem sua cosmo energia sombria para destronar o exército de Athena.

Ouvia-se gritos de exaltação ao nome do imperador do inferno. No topo do castelo de Hades, encontravam-se Pandora e os três juízes do inferno, Minos de griffon, a estrela celeste da nobreza, Aiacos de garuda, a estrela celeste do heroísmo e Radhamanthys de wyvern, a estrela celeste da fúria. Pandora direcionava a palavra aos três ali presentes e com uma voz de ordem diz:

— Nosso senhor Hades está impaciente, o corpo do hospedeiro anseia pelo momento em que será preenchido pela alma de sua divindade, não podemos perder mais tempo, iremos eu, Aiacos e uma enorme leva de soldados mortos para invadir o santuário e pegar a casca mortal de nosso senhor.

Radhamanthys fica em fúria ao ouvir as afirmações de Pandora por não ter sido designado para invadir o santuário de Athena e a questiona pelo motivo. Pandora vai em direção a Radhamanthys e sussurra em seus ouvidos dizendo:

— Não me entenda mal Radhamanthys, você é um dos melhores guerreiros que temos em nosso exército, não há necessidade de partir para este embate, sua hora de lutar logo chegara.

Radhamanthys acata a ordem de pandora e direciona a palavra a mesma dizendo:

— Senhorita Pandora, já que não irei junto a vocês receber o nosso imperador em vida, deixe que pelo menos um dos meus mais poderosos subordinados vá com vocês.

Pandora aceita a inquisição do juiz infernal e Radhamanthys convoca Kagaho de benu, a estrela celeste da violência. Antes que Pandora ordenasse a partida, Minos a questiona sobre como eles invadiriam o santuário, já que o mesmo deveria estar coberto pela proteção dos selos de Athena; Pandora responde ao juiz lhe dizendo:

— Quanto a isto vocês não precisam se preocupar, pelo que fiquei sabendo seria necessário a força de um cavaleiro de ouro para que os selos fossem desestabilizados e isto não será um problema.

Pandora finalmente dá a ordem de partida para os designados para irem invadir o santuário e o exército começa a se movimentar.

Na casa de touro, chegavam Shion, Dohko, Afrodite e Máscara da morte que, sem demora, procuravam por Aldebaran. Logo na saída da casa zodiacal, Afrodite avista Aldebaran desacordado e chama os companheiros para tentarem reanima-lo, Após examinar o corpo do cavaleiro dourado, Shion diz que ele havia sido atingido em um ponto vital, porém, aparentava ter sido com grande cautela para que não morresse e completa dizendo que aquilo não importava e que a prioridade era fazer com que acordasse. Ao dizer isso, shion pousa dois de seus dedos sobre o ponto ao qual havia falado e utiliza sua telecinese, não demorou muito até que Aldebaran recobre sua consciência. O cavaleiro de toura recobra a consciência e logo começa a se perguntar o que estava acontecendo ali, pois se surpreendeu ao ver Afrodite e Máscara do morte vivos de novo e dois cavaleiros que desconhecia até então. O cavaleiro de libra explica a situação ao de touro que fica pasmo com tais afirmações. Shion diz que não tinham tempo para continuar com as explicações chama a atenção de todos para que sigam o caminho até Athena. Antes que pudessem começar a correr escadarias a cima, os cavaleiros de ouro são surpreendidos por gritos que aparentavam ser de um exército inteiro, ao olhar para trás, Máscara da morte avista uma grande quantidade de soldados mortos e alerta seus companheiros dizendo:

— É o exército de Hades, eles estão invadindo o santuário, mas como conseguiram passar pela barreira de Athena?

Dohko diz que eles terão que ficar ali para não permitir que eles passem adiante, mas logo é replicado por Aldebaran que diz para seus companheiros seguirem em frente e que ele cuidara daquela onda de soldados. Shion fica preocupado e diz que por mais que o cavaleiro de touro fosse forte ele não iria conseguir parar tantos soldados. Aldebaran olha para Shion e dá um sorriso e diz ao companheiro:

— Não se preocupe, nunca subestime um cavaleiro de ouro de touro.

Ao ouvir a firmação de Aldebaran, Shion se recorda de hasgard o antecessor de aldebaran e diz que os dois realmente eram muito parecidos. O cavaleiro de áries chama Dohko e os outros para seguirem em frente e deixarem aldebaran cuidar daqueles soldados. Todos acatam a ordem e seguem em frente.

Nos destroços próximos a casa de virgem, estava Shun, que estava se recuperando das dores que sentiu a pouco. De repente, o cavaleiro de Andrômeda começa a sentir uma presença por perto e logo é surpreendido por um espectro que vinha lentamente na sua direção. Em um tom de voz de ordem, Shun diz ao espectro:

— Fique longe de mim, não quero ter que lutar, mas só irei avisar esta vez.

O espectro se posiciona a frente do cavaleiro de Andrômeda e presta reverencia. Shun não conseguia entender a atitude do espectro e logo é surpreendido pelas palavras do mesmo que diz em um tom de voz calmo:

— Não se preocupe, não seria capaz de fazer mal algum ao meu mestre e senhor. Sou Kagaho de benu, a estrela celeste da violência, vim a mando da senhorita Pandora para levar-lhe ao seu reino.

Shun questiona o espectro sobre o que ele queria dizer com “mestre e senhor” e logo tem a resposta do espectro que lhe diz:

— Vejo que ainda não sabe o destino grandioso que o espera. Vamos, venha comigo, está na hora de assumir o seu lugar de direito, comandando o seu exército de espectros. – Ao mesmo tempo em que lhe estendia a mão.

O cavaleiro de Andrômeda estava confuso, não estava a entender nada do que aquele ser estava lhe falando, mas algo parecia estranho dentro dele, começava a estender a mão involuntariamente para o espectro, porém, antes que pudesse fazer qualquer movimento, o espectro é surpreendido por um cosmo flamejante que o atacava violentamente. Ikki de fênix aparecia de repente atacando imediatamente o espectro que, por pouco, conseguiu desviar. Em um tom de voz de raiva, o espectro pergunta:

— Quem ousa desferir um golpe na presença de vosso imperador?

Logo, Ikki responde a pergunta do espectro em um tom de ironia:

— Eu ouso, se bem que não consigo ver esse seu tal imperador, mas de toda forma, isso não me importa, só quero que fique longe do meu irmão mais novo.

No mesmo local onde isso estava acontecendo, chegavam Dohko, Shion, Afrodite e Máscara da morte que já avistavam Shun, Ikki e o espectro que estava lá. O cavaleiro de libra vai em direção a Shun e pergunta se estava tudo bem, logo seguido por Shion que lhe questiona sobre o que estava acontecendo ali. O cavaleiro de Andrômeda diz que ele só estava um pouco tonto e que o espectro havia chegado até ele lhe falando algo sobre o levar para o seu reino. Após a afirmação de Shun, Dohko e Shion começam a se encarar com um olhar de preocupação e o cavaleiro de libra diz em um tom de voz tremulo:

— Shion, você acha que...

O antigo cavaleiro de áries interrompe o de libra e diz que eles não deveriam nem pensar em tal possibilidade. Antes que pudessem falar mais alguma coisa, Ikki diz para os cavaleiros de ouro Protegerem Shun e completa dizendo que ele cuidaria daquele espectro. Shion acata o pedido de Ikki, ergue Shun, e começa a carrega-lo escadarias acima seguido pelos outros cavaleiros de ouro. Shun estava se negando a ir dizendo que ria ficar para ajudar Ikki contra o espectro, mas logo ouve o cosmo de Ikki lhe dizendo que iria ficar tudo bem com ele. Ao ver que o cavaleiro de Andrômeda estava se distanciando, Kagaho tenta impedir que o levem, mas é impedido por Ikki que dizia que ele seria seu oponente e ambos começam a travar uma batalha.

No templo de Athena, chegavam Shion, que carregava Shun, Dohko, Afrodite e Máscara da morte. O antigo cavaleiro de áries pergunta se shun já conseguia se manter de pé e o cavaleiro de Andrômeda responde positivamente. Dohko logo percebe o que estava a acontecer naquele lugar, avista Mu, Aiolia e Milo, os três cavaleiros de bronze companheiros de Shun, Shura e Camus, todos aos prantos e logo nota Saga com o punhal cravado na garganta de Athena. Shion se aproxima de Saga e do corpo de Athena e logo cai em prantos. Com a voz tremula e com o rosto inundado por lagrimas, Shion diz em voz alta:

— Eu nunca pensei que, por esse objetivo você precisasse ter que ir tão longe, Athena.

O antigo cavaleiro de áries, fica de joelhos ao lado do corpo de Saori e posiciona suas mãos sobre o mesmo. De repente, Shion sente um cosmo quente percorrendo todo o seu corpo e logo se espalhando por todo o templo de Athena. O antigo cavaleiro de ouro começa a se perguntar o que era aquilo, mas logo percebe que era o caloroso cosmo de Athena que estava se manifestando. Shion começa a receber uma mensagem que estava sendo enviada por Athena através de seu cosmo que lhe dizia:

— Shion, você consegue me ouvir?

O antigo cavaleiro de áries utiliza de seu cosmo para responder e o faz positivamente, continuando a receber a mensagem de Athena.

— Shion, agora que perdi meu corpo mortal, precisarei de sua ajuda para me comunicar com todos os meus cavaleiros e você pode me ajudar com seu poder cósmico e sua telecinese.

Sem hesitar, Shion começa a elevar seu cosmo ao infinito e a utilizar sua telecinese em sua potência máxima. Uma projeção astral estava se formando e tomava a mesma forma do corpo de Saori Kido. Os cavaleiros ali presentes não conseguiam acreditar no que estavam vendo. O espirito de Athena, com a ajuda dos poderes de Shion, começava a se comunicar com os cavaleiros e nisto dizia:

— Meus honrados cavaleiros, chegou a hora de revelar a vocês o que está acontecendo, acredito que boa parte de vocês já estejam cientes de que a guerra santa esteja prestes a começar... não, para falar a verdade ela já se iniciou, o espectros invadiram o santuário e vocês fizeram de tudo para protege-lo, até utilizaram uma técnica, que a muito, eu havia restringido, mas isso não tem importância, sei que fizeram para me proteger e para proteger a todos do mal que estava por vir... e vocês, cavaleiros que voltaram a vida e que até agora tiveram que aguentar rótulos de renegados e traidores, peço que me perdoem pelo que os fiz passar, porém, isso foi em prol de algo maior e irei revelar tudo a vocês agora. Shion, peço que utilize um pouco mais de sua força e teletransporte todos os cavaleiros que estão e os que não estão no santuário também, os que ainda estão em vida e os que retornaram a ela em meu nome.

Obedecendo a ordem de Athena, Shion, com muito esforço, utiliza sua telecinese para trazer a aquele lugar os cavaleiros de prata que também foram ressuscitados e também todos os cavaleiros dos demais patamares que estavam a mando de Athena, com exceção de apenas um, era Aldebaran de touro que estava se recusando a ser tragado pelo teletransporte de Shion. O cavaleiro de touro mandava uma mensagem ao antigo cavaleiro de áries dizendo que ele precisava impedir que aquela enorme horda de espectros passasse sequer pela casa de touro e dizia também para não se preocupar com ele, pois o mesmo lutaria até o fim.

Nos destroços próximos a casa de virgem, Ikki e Kagaho lutavam incessantemente, ambos os combatentes aparentavam ter exatamente o mesmo estilo de luta. Com um tom de voz de ódio, Kagaho diz a Ikki:

— Maldito, vai lamentar o dia em que me impediu de levar o meu mestre e senhor ao seu devido lugar, o trono do mundo dos mortos.

Ikki diz ao espectro que não estava entendendo o que o espectro estava falando e diz também que não permitiria que ele levasse Shun a lugar algum. Ambos avançam e tentam golpear um ao outro. Quando estava frente a frente com o inimigo, Ikki percebe que o mesmo tem uma cicatriz acima do nariz, assim como ele tinha também e antes que pudesse prestar mais atenção, o espectro o golpeia na barriga o que arremessa para longe. Tentando se recompor, Ikki começava a cogitar sobre os mesmo movimentos de luta que eles tinham e também a cicatriz que lhes era semelhante. O cavaleiro de fênix logo é surpreendido pelo espectro que avançava em sua direção disparando uma rajada de cosmo que assemelhava-se a chamas negras. Ikki desvia do golpe e logo depois dispara uma rajada de cosmo contra a cabeça do seu opoente o que lhe tira o seu elmo. Ao ver o rosto do espectro, antes coberto pela máscara da sapuri, Ikki fica surpreso ao notar que eles eram extremamente semelhantes, mas antes que algum dos dois pudessem fazer mais alguma coisa, Ikki desaparece.

No templo de Athena, estavam muitos, porém, não todos os cavaleiros das 88 constelações de Athena reunidos em um único lugar. Estando os 11 dos cavaleiros de ouro, 24 dos de prata e 32 dos de bronze. Totalizando 67 cavaleiros a serviço de Athena naquele momento. Mu diz para si mesmo que não achava que aquilo um dia pudesse acontecer já que última vez que ocorreu fora na primeira guerra santa da história travada contra o deus da guerra, Ares, que uma quantia tão grande de cavaleiros estavam reunidos por Athena no santuário. Ikki aparece neste mesmo lugar e vai ao encontro de Shun para lhe perguntar se estava tudo bem. O cavaleiro de Andrômeda diz que sim e fala também que estava feliz que seu irmão mais velho também estivesse bem. Elevando sua voz para que todos a escutassem, Athena começa a falar:

— Meus cavaleiros, agora lhes direi qual o real motivo desta reunião, embora não esteja mais com vocês em vida, estarei sempre lhes protegendo com meu cosmo, chegou a hora de revelar o plano que arquitetei junto a Shion desde o fim da guerra santa anterior. O motivo pelo qual vocês foram ressuscitados por Hades e serem considerados traidores por todos, por terem o objetivo de me matar, foi para que pudessem chegar até mim sem a desconfiança do deus do mundo mortos, foi tudo... por isso.

Ao dizer tais palavras, o corpo de Saori começava a emanar uma forte cosmo energia brilhante que estava a envolver todos ali presentes. De repente, todos os cavaleiros notam que suas armaduras começavam a brilhar como nunca se tinha visto antes, algumas até tomaram nova forma e os ferimentos dos guerreiros que haviam sofrido em batalha estavam a desaparecer. Com o mesmo tom de voz de antes, Athena continua a falar:

— Eu ordenei que, no dia em que Shion morresse e começasse a vagar pelo mundo dos mortos, fingisse um acordo com Hades, que se ele ressuscitasse a Shion e a outros de meus cavaleiros, eles iriam me matar em troca de uma curta vida. Precisávamos que Hades caísse nesse truque para que ressuscitasse todos os meus cavaleiros que foram mortos durante a rebelião de Saga a tempos atrás. Sendo esse o caso, eu só precisaria que vocês chegassem até mim para que eu pudesse lhes iluminar uma vez mais como meus cavaleiros, dando-lhes assim, uma nova vida definitiva.

Os cavaleiros, antes renegados e agora consagrados novamente cavaleiros de Athena, tiveram as sapuris que utilizavam, desintegradas pelo cosmo de Athena e suas respectivas armaduras voltavam a cobrir seus corpos. Com um tom de voz de ordem, Athena diz aos seus cavaleiros:

— Vamos, meu exército, iremos lutar uma vez mais contra o exército de Hades, só que dessa vez, iremos invadir seus domínios, acredito que todos aqui já sejam fortes o suficiente para despertar o oitavo sentido, o arayashiki, e assim chegar ao inferno ainda em vida, iremos invadir e acabar com essa maldita guerra.

Os cavaleiros gritavam louvores a Athena, mas de repente, uma voz ecoa pelo templo da deusa que dizia em um tom de ironia:

— Pobre Athena, teve que perder sua vida para executar um plano tão ridículo e tentar vencer nosso imperador Hades, que por sinal, já está aqui entre nos.

Era Pandora que pousava a frente da projeção astral de Athena e tentava golpear Shion com sua lança, porém, sem sucesso, pois é interceptada por Dohko que utiliza seu escudo dourado para proteger seu amigo e ao mesmo tempo revida atacando Pandora. Aiacos defende o golpe de Dohko porem o mesmo arremessa Aiacos para longe de Shion. Os cavaleiros estavam se perguntando como eles conseguiram quebrar a barreira de Athena e logo Pandora lhes responde:

— Não foi difícil ultrapassar está fraca barreira criada por Athena, já que tivemos ajuda de, o que posso chamar de... cavaleiro de ouro.

Todos ficaram estupefatos com a firmação de Pandora mas não conseguiam entender quem ainda havéra de trair verdadeiramente a sua deusa. Sem demora, Pandora diz:

— Mostre-se, cavaleiro de ouro, ou deveria dizer... espectro dourado.

Continua no próximo capítulo

“Um anjo caído e a possessão demoníaca”


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