Amor sem Identidade. escrita por Hideki4500


Capítulo 27
Amor sem Identidade


Notas iniciais do capítulo

Antes de qualquer coisa gente, calma, esse n é o ultimo capitulo dessa historia, apesar de ela estar no fim, caso alguem queira saber se vai ter sequencia, sim, mas eu n vou falar mto sobre como vai funcionar, se alguem quiser saber pergunta nos coments e eu vou explicar lá.



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Spiderman

Hospital Improvisado da S.H.I.E.L.D, as 15 Horas e 32 Minutos

O hospital da S.H.I.E.L.D, bem, é assim que foi chamado, mas na verdade quem está arcando com tudo é o Latinha, apelido carinhoso do Homem de Ferro (não deixa ele descobrir), eu estou aqui faz uns três dias, acamado, é claro, mas pelo menos eu posso ver o que está acontecendo na cidade pela televisão, e durante uma hora por dia eu posso usar o wi-fi da instalação então eu não fico totalmente desinformado, claro, ninguem de fora dos Vingadores ou da Liga da Justiça pode circular livremente por aqui, então é claro que eu não posso ser visitado pelos meus colegas de classe e nem pela Juleka, MAS, a Marinette e o Adrien vieram me ver ontem, acho que eles pensaram que o acesso era livre, mas na minha opinião, alguem mais conectado do que eu com o Careca-Caolho mexeu uns pauzinhos, ainda mais por que duvido que o senhor Nick Fury já não saiba das identidades secretas dos meus amigos, ele sabe de tudo, coisa de paranóico.

Por causa da minha regeneração acelerada eu já consigo me mover na cama, mas eu sinto que ainda tem ossos quebrados e pelo menos uma das minhas costelas está espetando meu pulmão, não é tão ruim quanto ser fumante, mas ainda assim dói e acho que vai levar mais um dia inteiro pra me recuperar completamente, mas não é isso o que me preocupa, apesar de Hawk Moth ter fugido, a probabilidade de eu ter que deixar essa missão de lado é muito grande, a base dele foi destruida e ele está desestabilizado, pode ser que os grandões que me mandaram pra cá considerem isso uma vitória e queiram me mandar pra casa, a questão é, eu já me sinto em casa, quero dizer, a Tia May se casou de novo, meu relacionamento com a Mary Jane não estava muito bom e com a minha vinda pra cá tendo passado vários meses longe dela com nenhum contato, bem, eu sei que não vamos nos reconciliar e ela provavelmente até já arrumou outro, deve ter pensado que eu morri ou sei lá, alem disso agora eu estou com a Juleka, e bem, Nova Iorque é bem longe de Paris.

— Ah, você está acordado. - Tony Stark entra no quarto, eu realmente não estou muito a fim de lidar com essa sardinha enlatada agora, mas... Eu ainda sou um Vingador e ele ainda é um dos lideres. - Olha garoto... Eu sei que cometi um erro tá? Me desculpe, é isso que você quer? - Não adianta se desculpar Stark, ainda vai ficar no vácuo.

Eu mudo de canal, não tem nada que realmente me interessa, então eu só vou rolando até cair em um que está passando Bob Esponja, um fato curioso, esse desenho é popular até no Japão, espera, acho que eu já disse isso antes (Pessoal, acho que estou tendo um deja vu). Aumento o volume, assim o som da televisão se sobrepõe a voz do Tony, isso até ele puxar o cabo da tomada.

—QUER ME ESCUTAR? - Não. - Eu sei que cara é essa, vocês adolescentes fazem quando não querem ouvir, mas não tem escolha. Deu tudo certo, okay? A Natasha está bem, você venceu o vilão, quero dizer, NÓS vencemos, eu só disse você pra te dar mais moral, anima não, de qualquer forma, o que importa é que acabou, eu nem sei o por que você está me dando esse gelo todo.

— Você é um baita dum egoista não é não? Só desse do seu castelo de cristal quando convem, não liga realmente pra ninguem, mandou a Natasha pra uma missão quase suicida, envolveu vários Heróis que não tinham chance alguma contra o Superman só por que você não queria trabalhar com a Liga da Justiça e no fim só conseguimos por que a Liga estava lá, por que o plano do BATMAN funcionou, não o SEU, ah é, você não tinha plano, seu plano era jogar o maximo de bombas e heróis no Super e torcer pra dar certo. - Uau, eu até me sinto importante, falando assim com o Homem de Ferro? Acho que vou ser demitido aliás, se o Capitão América não me ajudar então eu posso me considerar fora dos Vingadores.

— Claramente não dá prar conversar com você assim, está alterado, vamos falar melhor em Nova Iorque, na Torre dos Vingadores. - Tony falava enquanto caminhava em direção a saida.

—Eu não vou voltar pra Nova Iorque...

—ESPERA AÍ, O QUE?

Isso vai ser uma LONGA discussão, eu me pergunto como a Marinette e o Adrien estão indo... Aposto que estão de mãos dadas aproveitando a liberdade profissional de não seguir ordens.

Ladybug

Quarto da Marinette, 13 Horas e 45 Minutos

AI MEU DEUS... Pensa Marinette, Pensa, repasse os seus passos, o que aconteceu? Durante todo o tempo em que o Catnoir esteve apaixonado por mim, era o Adrien, bem, não por mim, POR MIM, mas pela Ladybug, só que como sou eu, então é POR MIM SIM.

Depois que levamos o Peter pra receber tratamento médico nós nem nos falamos, não por falta de vontade, mas é que, sabe, aconteceram tantas coisas de uma vez, nenhum de nós estava processando tudo, se não fosse o Peter morrendo provavelmente eu teria pulado em cima do Adrien e tirado as roupas dele ali mesmo (Calma Marinette, lembra que você é uma super heroina de familia.), depois disso eu voltei pra casa e me tranquei no quarto, não tive coragem nem de mandar uma mensagem sequer pra ele, ficou tudo ainda mais estranho quando fui visitar o Peter no hospital e ele estava lá tambem E MESMO ASSIM EU NÃO CONSEGUI CONVERSAR COM ELE DIREITO.

—Marinette, você está bem? - Tikki me pergunta, flutando perto da minha cabeça que olha só, estava enfiada de vergonha em um travesseiro.

—Estou Tikki, Desculpa estar tão estranha, é que... Eu acho que sou uma covarde. - Suspiro virando meu olha pra ela. - Agora que a escola fechou por causa da destruição na cidade eu nem tenho uma desculpa pra me encontrar com ele.

— Eu não entendi, vocês são amigos não são? Isso não é motivo suficiente? Alem disso os seus poderes consertaram a destruição.

—Acho que é um pouco mais complicado que isso... - Talvez não, na verdade, mas eu simplesmente não consigo sair do meu quarto, tenho medo de estragar a ilusão de que meu sentimento é mutuo.

E se ele se decepcionou quando descobriu que quem ele amava era só... Eu?

—MARINETTE DUPAIN CHENG, SAIA DESSE SOTÃO ESCURO AGORA MESMO, POR QUE EU SUA BEST AMIGA ALYA, SOU A SOLUÇÃO DOS SEUS PROBLEMAS. - Alya literalmente invade o quarto e abre as cortinas fazendo com que o sol da tarde me cegue por um momento.

— Aaaah Alya, me deixa aqui... Viva uma vida feliz com seu namorado e deixe eu morrer sozinha. - Falo arrastando a voz e mais uma vez enfiando a cara no travesseiro pra ela não ver o quão acabada está minha cara.

— NANANI NANÃO, LevantaaaaaAAA - Ela me puxa pra fora da cama e eu caio no chão arrastando ela comigo. - Você tem que agradecer de estar viva, por que MEU DEUS, Paris inteira quase foi pro brejo, então vamos lá, aproveitar o que sobrou da cidade.

— Faz isso com o Nino... AI, não puxa meu cabelo. - Eu estou com o cabelo solto, então pra ela puxar foi dois palitos.

— O Nino vai ir com a gente se isso te faz sentir melhor, ele está preocupado com o Adrien tanto quanto estou com você, então vamos todos juntos visitar ele. - ESPERA, O QUE?

— ESPERA, O QUE?

— Isso mesmo que você ouviu, se arruma, não quer que seu futuro marido te veja desse jeito, né?

Catnoir

Mansão Agreste13 Hora e 50 Minutos.

Meu pai... Não, Gabriel Agreste não estava mais aqui quando tudo se resolveu há três dias, então no fim todas as suspeitas acabaram se confirmando, mesmo que eu não quisesse aceitar... Como eu pude ser tão... Idiota? Por todo esse tempo eu... DROGA... E ainda tem aquilo que o Batman disse durante a batalha... Eu nem sei mais no que acreditar.

Agora essa casa tambem não é nada mais do que uma mansão vazia, mesmo os empregados se demitiram depois do desaparecimento do Hawk Moth, com exceção de alguns que quiseram manter seus empregos, tenho certeza de que vários deles sabiam da verdadeira identidade do meu pai, o quão humilhante isso é? Viver com uma pessoa e mal conhecer ela? Apesar que pensando melhor agora, isso é hipocrisia.

—Ei Adrien, eu quero mais queijo.

—Depois Plag. Assim que eu terminar de ler esses documentos. - No fim ele resolveu seguir um caminho irresponsavel, deixou tudo sob o comando de um garoto de quinze anos (Eu) e fugiu... Bem, eu não tenho escolha não ser tentar manter o melhor que puder. O telefone toca, eu o atendo. - Adrien Agreste.

"Ah sim, o filho do Gabriel, eu não sei se você se lembra de mim, eu estive em Paris faz um tempo. Eu sou Chesperito, um companheiro de negócios do seu pai. "

—Eu me lembro. No momento meu pai não está. Eu nem sei se ele volta.

"Entendo... Era algo relacionado a trabalho, então... Bem, eu ligo outra hora."

—Espera, eu tenho um favor pra te pedir...

Depois da conversa no telefone eu passei mais algum tempo lendo e assinando documentos, não consegui terminar todos, ou seja, vou ter que continuar depois, tem muita coisa na minha cabeça agora: Meu pai, Marinette (Preciso falar com ela... Logo.), e fome tambem... Por que é o que estou sentindo agora.

— Vem Plag, vamos comer alguma coisa. - Digo me levantando da cadeira e saindo do escritório do meu pai.

—Tem certeza de que está tudo bem confiar a empresa da sua familia com aquele cara? - Plag pergunta enquanto me segue.

— Isso meio que não é da sua conta, mas se quer mesmo saber, eu não tenho idade pra fazer nada legalmente com a empresa, e ele já trabalha com meu pai faz tempo, apesar disso parece ser honesto, então o melhor é deixar nas mãos dele até que as minhas estejam prontas. - Durante a explicação eu descia as escadas, caminhando em direção a cozinha, lá eu fazia um sanduiche pra mim, alem de separar um bom naco de queijo para Plag.

— Aaaah, isso é que é vida. - Dizia o gato flutuante ao devorar o queijo em uma só bocada. - Não concorda? Adrien?

O que será que a Marinette está fazendo agora? Aposto que ela pensa que estou evitando ela... Ela deveria ser minha maior prioridade agora, o que eu estou fazendo? Ah é, a enorme zona que meu pai fez. Por que eu sinto que todos os desencontros entre a Marinette e eu são por culpa dele? Suspiro, acho que vou mandar uma mensagem pra ela.

—ADRIEN. - Plag grita, me assusto e quase engasgo com meu sanduiche. - Até que enfim me escutou... Ah, já sei, estava viajando sobre a Ladybug né? Agora que sabe que ela é sua amiga por que simplesmente não vai atrás dela?

—Bem, não é tão simples assim... Pelo menos eu acho que não é... Vem Plag, vamos sair. - Eu preciso patrulhar um pouco, dar uma volta por cima dos telhados e ver como os cidadãos estão se recuperando do choque me anime.

Vou em direção a porta da frente, com o meu pai fora eu não tenho que me preocupar em ser proibido de sair ou ter que fugir pela janela, de certa forma eu me sinto meio... livre...

—Adrien? Onde vai? - A voz feminina familiar soa atrás de mim, amplificada pelo eco da mansão quase inabitada.

—Ah, Natalie, eu só pensei em dar uma volta. - A Natalie foi uma das poucas que ficou, eu tenho um carinho especial por ela, apesar de estar diretamente sob comando do meu pai, ela sempre cuidou bem de mim, pelo menos gosto de imaginar que não foi só por causa do trabalho.

— Espera um pouco, tem um minuto? - Ela parecia preocupada, ou ansiosa com algo.

—Eu acho que sim.

Juntos nós subimos até o meu quarto, ela me guiou até o sofá e então tornou a sair.

—Espere aqui. - Ela disse.

Bem, eu esperei, mais do que pensei que esperaria, fiquei lá sentado uns vinte minutos até que Natalie finalmente voltou, ela carregava uma bandeija de sanduiches meio desmontados e uma jarra de suco de sache mal dissolvido, normalmente ela não trabalhava na cozinha, e acho que ela tambem não cozinhava para si mesma, mas acho que ela estava tentando me animar de alguma forma, então eu apenas peguei um dos sanduiches mesmo já tendo comido antes.

— Tem algumas pessoas que estão querendo te ver, vou dizer que podem entrar. - Ela sorriu e então saiu novamente.

— Eaeee Amigão. - Nino foi o primeiro a entrar, um de seus braços estava enfaixado, acho que ele notou eu olhando por que logo em seguida disse. - Ah, preocupa não, eu só machuquei um pouco durante a bagunça, logo logo sara.

— Mesmo assim se cuida Nino. - Alya entrou logo em seguida, acompanhada de Marinette, ela evitava olhar pra mim, o que dava um ar meio tenso pra esse encontro de amigos.

— Eu não sabia que vocês viriam. - Eu indico o sofá a eles, mas Nino se joga em um puffe, Alya e Marinette sentam-se no sofa enquanto eu puxo uma cadeira.

Nós ficamos em silencio durante algum tempo, eu não conseguia olhar pra Marinette, acho que ela sente o mesmo, é como se eu estivesse escrito uma carta de amor secreta e de repente a pessoa pra quem escrevi lesse e eu não soubesse como lidar com isso, então eu olhava esporadicamente para Nino ou Alya e eles por sua vez se encaravam entre si, confusos com a situação. Depois de um longo tempo (que na verdade foram só dois minutos), Alya cochichou algo com Nino.

—Adrien, parceiro, chega aqui rapidão. - Nino disse ao se levantar e sair do quarto, eu apenas o segui até o corredor, deixando Alya a sós com Marinette

— Foi mal, estar tudo estranho, cara, eu tambem não entendo... - Me adiantei em tentar explicar antes de ele dizer qualquer coisa.

— A Alya acha que você e a Marinette brigaram, então... Bem, pela sua resposta eu posso supor que não foi isso?

—Por que ela acha isso? - Eu realmente não entendo, desde a confusão só nos vimos uma vez, no hospital em que está o Peter.

— Bem, é que a Marinette não tem saído do quarto dela, de inicio achamos que era o choque de ver Paris quase ir pros ares, mas agora que estamos aqui é meio óbvio que é por sua causa. - Ah sim, mais uma vez sendo burro Adrien, parabens eu mesmo por não notar as coisas.

Nós teriamos continuado a conversa se não fosse Alya abrindo a porta do quarto e saindo para o corredor como nós, Marinette ainda estava no quarto e gritava algo como "ALYA POR FAVOR, EU NÃO CONSIGO SOZI..."

—Okay, Adrien, sua vez. - A ruiva me diz antes de me empurrar pra dentro do quarto e fechar a porta, eu tento abrir mas o casal a segura do lado de fora pra que nenhum de nós dois possa fugir.

Okay Adrien, respira, calma. Caminho até o sofá e me sento ao lado de Marinette, agora que estamos completamente sozinhos eu percebo que meu coração está acelerado e minha respiração está pesada, acho que ela tambem está respirando diferente, agora que notei, ela está com o cabelo solto, eu teria reparado se não tivesse tentando evitar olhar pra ela antes.

— Você está bem? - Finalmente eu tomei coragem de dizer algo. - Quero dizer, com ter sua identidade revelada.

— Sim, foi só pra você e pro Peter, então acho que está tudo bem, quero dizer, isso se estiver tudo bem pra você tambem. - Ela ainda é a mesma Marinette no fim das contas, debaixo de todo o clima tenso, isso me livrou um pouco da insegurança. - Eu só estava pensando, se eu não te decep....

—Não, eu que devo ter decepcionado, quero dizer, eu acho que deve parecer que eu estava te evitando, é só que... Nem eu sei. - Suspiro e me afundo no encosto do sofá.

—Eu acho que temos cometido os mesmos erros nesses três dias. - Ela ri um pouco e se afunda tambem.

Mais uma vez nós ficamos em silencio, porem, dessa vez ele não era tão esmagador quanto antes, olhavamos o teto, sem saber o que falar, mas acho que isso não importava por que nós sabiamos como nos sentiamos com relação a tudo aquilo, bem, eu e a Marinette, é claro, por que quando o silencio perdurou por mais de três minutos, Alya abriu a porta e atirou uma borracha na minha cabeça, quando me virei pra olhar ela apenas mexeu a boca "fala alguma coisa, caramba.".

— Marinette, eu te amo. - Okay, talvez eu não devesse ter tacado no ar dessa forma, Marinette se desencostou do sofá e congelou.

—Q-Q-Q-QUE? - I-i-isso é t-tudo pe-pessoal. - V-VOCÊ NÃO ESTÁ CONFUSO? QUERO DIZER COM TUDO, POR TER DESCOBERTO. VOCÊ SABE

— Bem, estou, mas eu já gostava de você como amiga antes de descobrir seu segredo, você sempre foi divertida e animadora, e eu gostava do seu outro lado mesmo sem saber da verdade, mas agora que eu sei que vocês são a mesma pessoa, então a soma de tudo é que eu te amo. - Acho que isso não foi bem uma declaração, mas com a bagunça que tudo está é o melhor que consigo.

— E-eu t-tambem... te amo... - A parte do te amo eu quase não consegui ouvir de tão baixo que ela disse, o rosto da Marinette estava tão vermelho quanto o seu traje de heroína.

Me levanto e em seguida me abaixo em frente a Marinette, deixando nossos rostos de frente um para o outro.

—Então vamos virar namorados? - Ela apenas acena com a cabeça, cobrindo o rosto com as mãos.

—PELO AMOR DE DEUS, SE BEIJEM LOGO!!! - Alya grita abrindo outra vez a porta, Nino tenta puxar a namorada pra fora, em vão.

Tiro as mãos de Marinette de frente de seu rosto e me aproximo lentamente (eu tambem preciso tomar coragem né, calma.) e então nossos labios se tocam, fecho meus olhos e deixo aquele beijo se estender durante o tempo que fosse possivel, quando nos separamos Marinette estava quase tendo um treco, sendo sincero eu tambem, se eu fosse uns vinte anos mais velho eu acho que poderia ter tido um infarto, meu coração estava batendo tão rapido e forte que eu posso ouvi-lo sem a ajuda de qualquer aparelho.

Depois disso eu só consegui ouvir a Alya gritar: FINALMENTE.

Spiderman

Hospital Improvisado da S.H.I.E.L.D16 Horas e 15 Minutos

—FINALMENTE, você entendeu. - Sério, eu passei as ultimas duas horas e quarenta e cinco minutos tentando convencer o Stark.

—Não não não, eu não disse que eu ENTENDI, eu disse que eu não ia INSISTIR, se quiser ser egoista e ficar na França por causa de umas amizades que não vão durar, a escolha é sua, mas você tá fora dos Vingadores. - Ah lá vem. - E não adianta apelar pro Rogers ou pra Romanoff, eu não vou mudar de idéia.

Lá se vão anos e anos de trabalho duro pra me juntar a equipe, bem, depois eu converso com o Capitão, eu tenho certeza de que ele vai me entender se eu explicar tudo certinho, mas vou deixar o Stark amargar por alguns tempos, não quero dar a ele a satisfação de me ver ir pedir ajuda pra ficar na equipe.

Ele sai batento o pé, me deixando sozinho novamente pra ver meus desenhos (Bob Esponja já acabou, droga.) bem, era isso que eu queria fazer. Infelizmente aquele bate papo uol com a lata de Kitut me cansou bastante, e acabei apagando...

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Quando acordei no dia seguinte eu estava novinho em folha, os médicos e enfermeiras não iriam me deixar sair só por que sim, então eu vesti meu traje que agora estava em farrapos e fugi, mais ou menos, eu fui procurar o Capitão América, tem algo que quero tratar com ele (Alem de implorar pra não ser demitido dos Vingadores). Demorou um pouco pra eu achar o cara, mas nunca duvidem de mim, o Espetacular Homem Aranha, eu só demorei uma hora pra vasculhar o hospital inteiro e achar o Caps sentado tomando café, contemplando o sol da manhã.

— Ah, Peter, você parece bem melhor, pronto pra outro round com o Superman? - Ele disse com um ar bem humorado.

— Apanhar pra uma das pessoas mais poderosas do mundo? Claro, Posso fazer isso o dia todo. - Ele riu e em seguida me ofereceu um pouco de café tambem.

— Relaxa, eu já conversei com o Tony, pode ficar com seu cartão dos Vingadores, não é como se atuassemos só nos Estados Unidos. - OBRIGADO CAPETÃO AMÉRICA.

—Ah, na verdade eu vim falar sobre outro assunto. - Ele vira-se pra olhar pra mim, prestando atenção. - É que como eu não vou voltar tão cedo pra Nova iorque, eu queria te indicar alguem que pode ser bom levar.

— E quem seria?

— Eu não conversei muito com o individuo, mas ele se chamava Jade Turtle, ou Carapaça, ou sei lá, o que, é o cara vestido de tartaruga com um escudo, acho que você deve ter visto. Aquele cara arrebenta.

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Okay, conversar com o Capitão América, checado, eu achei que desde a minha conversa com o Tony eu tivesse dormido só por algumas horas, mas eu apaguei por dois dias, não é a toa que eu me sinto tão inteiro, bem, seja como for eu preciso falar com a Juleka, é sério, faz um bom tempo que eu não vejo ela e quero ver se ela está bem, se não se machoucou, e principalmente, se ela ainda é minha namorada.

Assim, eu me balanço até a casa dela, como de praxe eu entro pela janela, ela estava de fones de ouvido, usando o computador, então não me viu entrar, tiro a mascara e logo em seguida eu retiro os fones dela.

— Toc toc, eu não vi ninguem me esperando na janela então eu só fui entrando. - Ela girou a cadeira pra me ver. - Olha só, depois de ficar preso numa cama por cinco dias eu fico feliz de estar vendo uma beldade.

— Para Peter. - Ela ri um pouco, antes de voltar a olhar para o computador, eu olho tambem pra ver o que ela estava fazendo.

— Está procurando intercambio nos EUA? - Ué, isso é novidade pra mim. - Está pensando em ir pra lá?

— Bem, é que, eu sei que os Vingadores não vão ficar em Paris pra sempre, então... Eu só queria ter uma precaução de que não terminariamos quando você voltasse pra Nova Iorque, com eles.

— Eu vou voltar pra Nova Iorque? - Meu deus, nem eu sabia dessa.

— Não vai?

— E perder todos os passeios por Paris que eu poderia fazer com você? Nem morto.

— Paris não é tão especial assim. - Ela diz rindo mais uma vez, sério, a Juleka é simplesmente uma deusa quando ri.

— Paris não é especial por que você mora aqui desde sempre, mas pra alguem que veio de fora é como visitar a Fabrica de Chocolate do Willy Wonka.

— Eu não entendi.

— Mais um motivo pra eu não ir embora, preciso te mostrar um mundo enorme de referencias.

Pois é, o bom e velho Parker não pretende ir embora de Paris tão cedo, apesar que, o que eu vou fazer quanto a isso? Não acho que consigo viver sozinho só com meu bico de fotógrafo na revista, e provavelmente a Natasha não vai mais ficar aqui comigo, seria muito estranho se eu morasse sozinho no apartamento que a S.H.I.E.L.D arrumou durante esse tempo que eu fiquei aqui? Ai ai ai, são tantas perguntas sem resposta.

— Algo errado Pete?

—Não, eu só estava pensando no nosso futuro. - Parando pra pensar agora, eu não me lembro de ter realmente me declarado pra Juleka, a gente meio que só começou a sair eu acho. - Eu te amo.

— Por que isso agora?

— Não quer meu te amo? Okay, devolve então. - Aff, é isso que dá tentar ser romantico.

— Eu te amo, pronto, devolvi, feliz agora? - Ela levanta da cadeira e me abraça.

— Sim, estou feliz, eu tambem te amo. - Finalmente uma vitória para Peter Benjamin Parker.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que estão achando? Dpcp pela demora de... 2 ou 3 anos kkkk



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