O Primo perdido escrita por Paula Mello


Capítulo 6
A Volta Para Hogwarts




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Na manhã seguinte, Hydra acordou empolgada para o primeiro dia de aulas.

— Dez matérias? Você vai fazer dez matérias? – Se espantou Angelina com Hydra enquanto se arrumavam para o café – Eu escolhi sete matérias e já está bom demais!

— Eu puxei oito. – Afirmou Alicia ajeitando sua veste– Igual ao ano passado.

— Eu preciso dessas matérias para ser mestre de poções... – Afirmou Hydra.

— De todas as dez? Eu duvido! – Disse Angelina rindo.

— Não de todas dez, realmente, mas sei lá, eu só queria tentar fazer todas elas, eu não sei se vou continuar com tudo nos N.I.E.M.s, vai depender.

— Eu não quero nem imaginar o quanto você deve ficar louca com as aulas esse semestre... – Disse Alícia brincando.

As amigas desceram para o café sentando na mesa da Grifinória e encontrando os meninos.

— Se as sete principais não fossem obrigatórias, eu nem isso teria puxando! – Afirmou Fred se servindo de panquecas.

— Esse ano temos os N.O.M.s. – Disse Hydra olhando espantada para ele e Jorge – Vocês nãos estão nem um pouco preocupado?

— Não! – Responderam Fred e Jorge juntos decidido.

A Prof a McGonagall agora vinha passando pela mesa distribuindo os horários.

— História da Magia, dois tempos de Poções, Runas antigas e dois tempos de Defesa Contra as Artes das Trevas. – Disse Hydra em voz alta.

— Você não está fazendo adivinhação? – Perguntou Angelina espionando os horários de Hydra.

— Não, nunca me interessei muito pelo tema, prefiro o futuro como um mistério para mim...

— Então vamos ficar separadas – Disse Angelina. –, eu e Alicia estamos fazendo adivinhação.

— Algum de vocês faz Runas Antigas? – Perguntou, olhando ao redor, mas ninguém respondeu.

— Ótimo, então vou ficar sozinha... - Murmurou triste.

— Eu faço! – Disse Jeniffer que se sentou ao lado de Angelina – E a Rita também.

— Eba! – Exclamou Hydra sorrindo, apesar de ainda se sentir um pouco esquisita perto da Rita.

— Olá! – Olívio se sentou ao lado de Alicia e olhou diretamente para Hydra, mas logo disfarçou o olhar –Eu só queria dizer que nosso primeiro jogo será contra a Sonserina. – Disse ele sem graça.

— Nós sabemos... – Afirmou Jorge.

— Eu estou confiante que esse ano vamos levar a taça, se treinarmos duro... – Disse ele sorrindo.

— E você irá se encarregar disso, certo? – Brincou Fred.

— De qualquer maneira, em breve estarei marcando o primeiro treino. – Olhou para Hydra nesse momento – Espero ver todos vocês lá.

— Eu não vou participar do time esse ano Olívio – O sorriso do murchou na hora –, eu preciso estudar para os N.O.M.s, caso precise de um reserva, eu posso até ajudar, mas fora isso, não vai dar muito... – Hydra disse decidida.

— Tudo bem, eu acho, não era justo eu pedir isso de você mesmo, não é mesmo? – Olívio parecia bem triste – Bem, eu vejo vocês então nos treinos. – Disse, olhando para o resto do time, se levantou e foi até onde seus amigos do sétimo ano estavam.

— Você podia ter sido um pouco menos grossa, não é? – Disse Angelina com raiva, se virando rapidamente para a amiga.

— De novo não Angelina, por favor! – Cortou Hydra sem paciência, comendo um pedaço de parqueca de chocolate.

Harry se sentou ao lado de Jorge seguido de Rony e Hermione. Hydra notou de Harry olhava com raiva para a mesa de Sonserina e viu Draco fingindo desmaios e rindo com um grupo de alunos, ficou muito chateada com o irmão, mas pensou que talvez Harry não gostasse se fosse brigar naquele momento com Draco, então decidiu deixar para depois do café.

— Novos horários de aulas para os alunos do terceiro ano – disse Jorge, distribuindo-os a eles– Que é que há com você, Harry?

— Malfoy – informou Rony, olhando feio para a mesa da Sonserina. Jorge e Hydra ergueram os olhos na hora em que Draco fingia desmaiar de terror outra vez.

— Aquele debiloide! – disse Jorge calmamente. – Ele não estava tão exibido ontem à noite quando os dementadores revistaram o nosso lado do trem. Entrou correndo na nossa cabine, não foi, Fred?

— Quase fez xixi nas calças – disse Fred ao lado de Hydra, lançando a Draco um olhar de desprezo. Hydra sentia tanta vergonha pela atitude de seu irmão, que preferiu não falar nada.

— Nem eu fiquei muito feliz! – comentou Jorge. – Eles são um horror, aqueles dementadores...

— Meio que congelam a gente por dentro, não acha? – disse Fred.

— Esquece isso, Harry – disse Jorge para animá-lo. – Papai teve que ir a Azkaban uma vez, lembra, Fred? E comentou que foi o pior lugar em que esteve na vida, voltou de lá fraco e abalado... Eles sugam a felicidade do lugar, esses dementadores. A maioria dos prisioneiros acaba endoidando.

— Em todo caso, vamos ver se Draco vai continuar tão felizinho depois do primeiro jogo de quadribol – disse Fred. – Grifinória contra Sonserina, primeiro jogo da temporada, está lembrado?

— Sim – Afirmou Harry, um pouco sem vontade, ainda olhando ocasionalmente para Draco, que continuava fingir que estava desmaiando.

— Esquece ele, Harry, de verdade... – Disse Hydra sem graça – Você quer que eu vá lá mandar ele parar?

— Definitivamente não! – Disse Harry, apressadamente.

Depois de satisfeita com seu café, Hydra seguiu para a aula de História da Magia com seus companheiros do quinto ano, se despedindo de Harry, Hermione e Rony.

Se instalou em uma mesa na parte de trás da sala com Angelina e Alicia, como sempre, Fred, Lino e Jorge sentaram na mesa atrás.

Logo o Professor Binns surgiu, ele é o único professor fantasma a dar aulas em Hogwarts. Dizem que certa vez adormeceu em frente à lareira e quando acordou deixou seu corpo para trás, indo dar aulas normalmente, sem perceber que morrera. Muitos se perguntam qual é a diferença entre o professor Binns vivo e ele morto, parece que não há nenhuma. Suas aulas são sempre extremamente tediosas, uma das que Hydra mais detesta com certeza.

Hydra não conseguiu prestar muita atenção na aula, como sempre, ficava semi adormecia quando ele começava a falar, mas ficou muito irritada quando ele passou um trabalho de quarenta e cinco centímetros de pergaminho sobre a guerra dos gigantes.

Finalmente seguiram para as masmorras em direção a aula de Poções.

— Quietos! – disse Snape friamente, fechando a porta ao passar logo depois de Hydra se acomodar em sua cadeira

Não havia real necessidade de dar essa ordem; no momento em que a turma ouviu a porta fechar, o silêncio se instalou e a conversa que todos estavam tendo animados antes, terminou.

— Antes de começarmos a aula de hoje – disse o professor, caminhando imponente até a escrivaninha e correndo os olhos pelos alunos –, acho oportuno lembrar a todos que em junho próximo prestarão um importante exame, no qual provarão o quanto aprenderam sobre a composição e o uso das poções mágicas. Por mais estupidos que sejam alguns alunos desta turma, eu espero que obtenham no mínimo um "Aceitável" no seu N.O.M., ou terão de enfrentar o meu... desagrado.

— Quando terminar este ano, naturalmente, muitos de vocês deixarão de estudar comigo – continuou Snape. – Só aceito os melhores na minha turma de Poções preparatória para o N.I.E.M., o que significa que alguns de nós certamente vamos dizer adeus.

Hydra prestava atenção em cada palavra, sabia que essa era a aula mais importante para sua futura carreira.

— Mas ainda teremos um ano antes do feliz momento das despedidas – disse Snape suavemente–, portanto, pretendam ou não tentar os exames dos N.I.E.M.s, aconselho a todos que se concentrem em obter a nota alta que sempre espero dos meus alunos de N.O.M.

— Hoje vamos aprender a misturar uma poção que sempre é pedida no exame dos Níveis Ordinários em Magia: a Poção da Paz, uma beberagem para acalmar a ansiedade e abrandar a agitação. Mas fiquem avisados: se pesarem muito a mão nos ingredientes, vão mergulhar quem a beber em um sono pesado e por vezes irreversível, por isso prestem muita atenção no que vão fazer.

— Os ingredientes e o método – Snape fez um gesto rápido com a varinha – estão no quadro negro – (eles apareceram ali) –, encontrarão tudo de que precisam – ele tornou a agitar a varinha – no armário do estoque – (a porta do armário mencionado se abriu) – e vocês têm uma hora e meia... podem começar.

Hydra nunca se concentrara tanto para fazer uma poção, sabia que precisava mais do que nunca impressionar Snape, afinal, esse ano teria aulas extras com ele e queria que ele achasse que ela vale a pena ser ensinada.

O professor não poderia ter passado para os alunos uma poção mais difícil e demorada. Os ingredientes tinham de ser acrescentados ao caldeirão na ordem e quantidade precisas; a mistura tinha de ser mexida o número exato de vezes, primeiro no sentido horário, depois no anti-horário; o calor e as chamas em que a poção ia cozinhar tinham de ser reduzidos a um nível exato, por um número específico de minutos antes do último ingrediente ser adicionado.

— Um vapor claro e prateado deve se desprender da poção – avisou Snape – dez minutos antes de ficar pronta.

Hydra notou que o caldeirão de Angelina soltava um vapor cinza escuro e de Alicia um cinza um pouco mais claro, de seu caldeirão, saia um vapor claramente prateado.

— O que é isso senhorita Jhonson? – Disse ele ao lado de Angelina.

— A Poção, Professor Snape. – Disse ela de olhos baixos.

— Lamentável! – Disse Snape com uma expressão de desgosto no olhar.

— Os alunos que conseguiram fazer a poção, encham um frasco com uma amostra de sua poção, colem uma etiqueta com o seu nome escrito com clareza e tragam-no à minha escrivaninha para verification. – disse Snape. – Dever de casa: quarenta centímetros de pergaminho sobre as propriedades da pedra da lua e seus usos no preparo de poções, para ser entregue na terça-feira.

Hydra encheu seu frasco e levou até a mesa de Snape.

— Senhorita Malfoy, gostaria que esperasse depois da aula, por favor. – Disse Snape sério, sem a olhar nos olhos.

Hydra disse para seus amigos seguirem sem ela e esperou sentada até que a sala se esvaziasse.

— Sábados às oito... – Disse Snape sem cerimônias ainda sentado em sua cadeira – Não tolero atrasos e nem nenhum tipo de incopetência, estamos entendidos, senhorita Malfoy? – Seus olhos caíram direto em Hydra que ainda estava sentada sem ação.

— Claro, sim Professor Snape! – Disse guagejando.

— Pode se retirar.

Hydra saiu sem olhar para trás em direção a aula de Runas Antigas.

Na sala, os rostos amigáveis de Fred, Jorge, Lino, Angelina e Alicia não estavam presentes, Hydra se sentou ao lado dos rosto também amigáveis de Jeniffer e Rita.

— Eu amo essa matéria, é tão fascinate! Tem cada escrito antigo que nós desvendamos aqui, acho que você vai gostar e eu como uma possível futura historiadora bruxa, fico super feliz com essa aula!– Disse Rita alegre.

— Com certeza parece muito bacana, Rita. – Hydra não achava a matéria tão interessante assim, mas decidiu mentir.

— Hydra, eu queria agradecer de novo pelo convite para a sua festa, eu me diverti tanto! – Disse Jeniffer.

— Eu sei, eu vi... - Hydra riu ao falar e Jeniffer ficou vermelha.

— É, Abbas é realmente muito divertido! – Disse dando risadinhas nervosas se referindo ao rapaz com quem dançou a noite inteira – E você? Já decidiu dar uma chance para o meu irmão?

— Não é bem assim... - Agora Hydra que ficava vermelha – Peter... é complicado... eu gosto dele... mas é complicado....

— Ele é completamente apaixonado por você, ele já me disse.

— Sim, eu disse isso ontem para ela! – Afirmou Rita.

— Não é estranho que ele ficava com você ano passado e agora...

— Nem um pouco, Hydra. – Afirmou Rita, interrompendo a menina -O Peter e eu sempre fomos muito claros, nunca gostamos de verdade um do outro, era apenas... físico.

Hydra ficou sem graça, mas também pensativa, será que o que Peter tinha por ela, não seria algo só físico?

— Olha, seu ex é um gato, não me leve a mal, capitão do time de quadribol e tal, qual menina não ia querer? Poucas não, eu acho, Mas o Peter... ele é ótimo, ele é muito gente boa e realmente, eu nunca vi ele tão apaixonado por uma garota. – Disse Rita.

— É verdade, Hydra, eu conheço meu irmão, eu acho que você deveria dar uma chance para ele...

— Eu quero dar, de verdade, eu gosto dele mesmo, mas não quero dar agora, eu realmente preciso pensar antes, esquecer completamente o ano passado... não seria justo com ele me entregar pra ele pela metade, sabem?

— Sei sim... – Disse Jeniffer compreensivamente.

— Você acha que você ainda pode voltar com o gatinho do quadribol? – Perguntou Rita

— Não sei, eu acho que não, eu meio que gosto dele, mas eu acho que na verdade eu nunca vou deixar de gostar totalmente, ele foi meu primeiro amor, mas infelizmente, eu não fui o dele... – Disse Hydra, com o rosto meio triste.

— Não? Quem foi? – Perguntou Jeniffer, olhando curiosa.

— O quadribol! – Afirmou Hydra rindo de leve.

O professor entrou na sala logo depois, fazendo com que todos se calassem e as meninas não comentasse mais sobre ela e Olívio.

Elas seguiram juntas para o almoço, mas enquanto andavam pelo corredor do segundo andar, foram interrompidas por Peter.

— E aí maninho, deixa eu adivinhar, veio falar com a sua irmã preferida? – Disse Jeniffer, rindo e fazendo Rita rir também.

— Com certeza você é a minha irmã preferida e vim falar com você também, como está minha maninha linda? – Perguntou ele, em um tom meio irônico.

— Bem, com saudades do irmão mais velho... – Disse Jeniffer rindo.

— E aí, Macmillan, o que faz nessa área do castelo? – Perguntou Rita.

— Na verdade, eu meio que queria falar com a Hydra... – Disse ele.

— Não me diga? Que choque! – Brincou Jenifer, rindo e saindo com Rita para o Salão Principal, deixando Peter e Hydra sozinhos no corredor.

— Bom, eu realmente queria falar com você... – Disse ele sorrindo.

— O que houve? – Perguntou Hydra, tentando não parecer tão hiponotizada com aquele encontro.

— Eu queria te entregar isso – Disse ele tirando um livro do bolso de suas vestes.

— O que é isso?

— "As memórias de Elleny Dicksan" – Disse Peter, mostrando a capa de um livro branco com bordas rosa e amarelo –, ela é outra bruxa muito parecida com você, ajudou na guerra contra os ogros de forma espetacular, foi uma das bruxas mais inteligentes e corajosas de sua época.

— Parece espetacular, não sei ainda como eu pareço com ela... – Disse Hydra rindo.

— Você realmente não se vê como eu te vejo, né? Acho que você deveria se olhar pelos meus olhos um dia... – Afirmou o menino, sorrindo.

— E o que eu veria? – Perguntou Hydra, com o coração acelerando novamente.

— Uma menina linda, talvez a mais linda que eu já vi na vida, inteligente, corajosa, que desafia toda a sua família o tempo todo, mesmo sem perceber, completamente apaixonante...

Peter chegava cada vez mais perto de Hydra, de modo que no final da frase, já estavam praticamente colados, ele estava com a mão na sua cintura, estavam prestes a se beijar novamente, até serem interrompidos por uma voz familiar:

— O Macmillan agora? Está melhorando um pouco, Malfoy, pelo menos esse aí é sangue-puro! – Dizia Flint, seguido por alguns meninos do sétimo ano da Sonserina.

Hydra se afastou sem graça de Peter, não queria que ninguém soubesse ainda deles dois (se é que tinham alguma coisa).

— O que você quer, Flint? – Perguntou Peter, olhando de forma irritada e desafiadora para o rapaz.

Perto de Peter, Flint parecia baixo, afinal, o rapaz tinha quase 1,95 de altura.

— Relaxa, Macmillan, foi só um elogio, devia se sentir feliz! – Disse o rapaz rindo.

— Você não era para ter se formado já? – Perguntou Hydra.

— Sim, mas aí como você ficaria sem mim aqui?

— Acho melhor você ir circulando, Flint... para o bem da sua saúde... – Afirmou Peter, parecendo um pouco assustador.

— Relaxa, já estava indo mesmo, Malfoy, manda um beijo para a sua amiguinha francesa, ela era... sublime! – Flint apertava os lábios e fazia um gesto de aprovação com a mão (tipo quando você beija a ponta dos dedos para dizer que uma comida era gostosa) e depois ria junto com seus amigos e se retirou, deixando Hydra irritadíssima de ele ter coragem de falar algo de Gisele.

— Ele é um babaca! – Afirmou Peter -, quer que eu dê um chegue para lá nele?

— Não, obrigada, eu já fiz isso sozinha, mas ele continua babaca, além disso, eu não quero te meter em confusão.

— Por você, valeria a pena – Disse Peter, novamente sorrindo.

Hydra abraçou Peter, a vontade de beijar o rapaz era grande, mas ainda estava confusa demais para resolver as coisas entre eles.

Os dois foram juntos para o Salão Principal, aonde Olívio e Angelina, que estavam sentados juntos, olhavam feio para a cena.

— Até mais tarde. – Disse Peter, se sentando na mesa da Corvinal, enquanto ela seguia para a mesa da Grifinória.

— Vocês estão namorando? – Perguntou Alicia, parecendo super animada enquanto Hydra sentava ao seu lado.

— Não, somos só amigos... – Hydra respondeu.

— Que bom, se estivessem acho que veríamos o Olívio explodir, ele ficou vermelho quando viu vocês dois entrando juntos! – Afirmou Fred.

— Ele não tem motivo pra isso... – Disse Hydra.

— Não mesmo, ele que terminou com você, agora aguenta! – Disse Alícia, que era incrivelmente mais compreensiva quanto a isso do que Angelina.

— Bom, vamos falar do que interessa então – Disse Jorge-, nosso negócio de brincadeiras, eu e Fred trouxemos coisas incríveis do Egito, que com certeza vão agitar nosso futuro negócio.

— Tipo o que? – Perguntou Alícia.

— Tipo uma pedra da lua especial, da para fazer bombinhas de luz que mudam de cor – Disse Fred, parecendo muito empolgado.

— Será que da para usar em poções? Fazer o efeito ficar maior ou melhor? – Perguntou Hydra.

— Trouxemos duas para você – Disse Jorge, revirando os olhos.

— Vocês são maravilhosos! – Hydra apertava as bochechas dos gêmeos, que se afastavam.

— Espero que o Snape esteja te dando crédito extra por toda essa dedicação, Hydra, eu nunca vi nada igual! – Disse Alicia.

— Não mesmo, mas eu realmente quero ser uma mestre em Poções, além disso, eu realmente gosto do que eu faço. – Hydra tinha um olhar sonhador, quase parecido com o do...

— Oi Olívio! – Disse Alicia, tirando Hydra de seus pensamentos sobre poção, o menino se sentava perto deles agora, junto com Angelina.

— Estava discutindo algumas estratégias de quadribol com a Angelina – Disse o rapaz, sem olhar direito para Hydra.

— E parece que podemos ganhar mesmo esse, as estatégias estão muito boas! - Disse, Angelina, quase tão empolgada quanto Olívio.

— Eu não duvido disso! – Disse Hydra, tentando ser simpática com o ex namorado e com Angelina.

— E o Macmillan? Será que ele não vai entrar para o time da casa dele? – Perguntou Olívio, com um sorriso irônico no rosto e um olhar raivoso.

— Eu duvido, ele me disse que não gosta muito de quadribol, até curte ver, mas não tem interesse de verdade pela coisa – Respondeu Hydra, distraidamemte comendo um pouco de pudim.

— Deve ser reconfortante para você então, não? – Perguntou Olívio, agora sem mesmo o sorriso irônico no rosto para disfarçar a sua raiva no tom de voz.

— O que tem de errado com você hoje, Olívio? – Perguntou Hydra.

— Nada, Hydra, absolutamente nada! – Respondeu ele, Hydra reparou que seu rosto estava vermelho e irritado e seu sotaque escocês parecia mais forte quando ele ficava assim, ela já sabia.

— Calma, Wood, amigos, somos todos amigos! – Disse Fred, levantando as mãos como quem se rendesse a um assalto e fazendo Jorge e Lino rirem.

— Eu vou tomar um ar antes da aula... – Disse Olívio, levantando em um único movimento e indo furiosamente para a saída do Salão Principal.

— Qual é o problema dele, afinal? – Perguntou Hydra.

— Você sabe muito bem qual...

— Não, Angelina, não sei, não me responda, por favor, também não quero saber! – Disse Hydra, querendo evitar mais uma briga com a amiga, que agora bufava.


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