Save My Heart. escrita por RaySmoak, Natty Lightwood


Capítulo 27
26- Happy Birthday


Notas iniciais do capítulo

Oláááááá pessoas!! Quanto tempo hein? Aaaaaaah eu senti muita a falta de vcs. Dei uma sumidinha porque foi preciso galera. Precisava parar um pouco e pensar no que eu queria para o fim de SMH. Sei que vcs passaram longos dias sem lê-la, e já estou imaginando a agonia de vcs rsrsrsrs. Li os comentarios de vcs e fiquei bastante feliz, na verdade vcs me deixam feliz de uma maneira inexplicável. Tinha algumas pessoas me pedindo para escrever logo e postar logo rsrsrs mas é que ás vezes a gente fica sem expiração, e temos que de algumas forma encontra-la. Não queria, e não quero escrever um capitulo de qualquer jeito. E sim um capitulo que vcs possam falar nele a semana inteira e enlouquecer lendo cada linha. Então gente, eu senti muita falta de VCS e estou de volta!!!Obrigada por acompanhar essa história e uma boa leitura gente!! A música é (Katy Perry - Last Friday Night) Hahahaha essa música da certinho com esse capitulo louco! Aproveitem.



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OLIVER QUEEN

— Mas que droga! – Esbravejo jogando minha arma em cima da mesa. – Já estamos procurando o Adrian há três dias, e hoje foi por pouco que a gente não o pegou. – Massageio o meu maxilar, com meu corpo todo tenso.

— Sem falar que as pistas que encontramos sempre dar em um local vazio. Isso não faz sentindo nenhum. – Disse Tommy apoiando uma mão na cintura.

— Não faz sentindo, sempre em cada local ter uma pista... – Ponderou Dante com a mão no queixo. – Nessa última busca, encontramos um colar... Mas porque o Adrian estaria deixando esses tipos de bijuterias para encontrarmos? – Perguntou olhando para nós.

— Porque ele é um idiota? – Observou Tommy, e Dante revirou os olhos.

— Em que ponto você quer chegar Dante? – Perguntou Diggle cruzando os braços.

— No ponto, que essas coisas não são pistas. Sebastian, o colar ainda está com você? – Dante levou o olhar até Sebastian, e ele assentiu retirando o mesmo do bolso com praticidade.

— Por acaso você está pensando no mesmo que eu? – Sebastian disse sugestivo dando um sorriso de canto, e o Dante assentiu. E eu os olhei sem entender nada.

 – Do que vocês estão falando...? – Pergunto aproximando-me deles dois. Diggle, e o Tommy fazem o mesmo.

— E o meu cunhado solta a pergunta de um bilhão de dólares! – Solta Tommy.

— Não seja insolente Tommy. – Falo e logo em seguida olho para os dois caras a minha frente.

— Então senhor... Nós andamos pesquisando sobre essas pistas que o Adrian deixou, e descobrimos que em cada bijuteria há uma minúscula câmera, por isso o Adrian sabia quando chegávamos e onde estávamos. – Explicou Sebastian.

— E também ele ouvia tudo que falávamos, por isso nunca pegamos o ordinário. – Continuou Dante. – Como agora... Ele sabe que nós descobrimos tudo, por causa da minúscula câmera que está neste colar. – Ele estendeu o colar para mim, e eu o peguei quebrando a bijuteria em pedaços.

— Temos que encontrar um jeito de pegar esse cara, ele já está me estressando. – Disse Tommy.

— Precisamos de um plano, e rápido. Estamos correndo contra o tempo, e a qualquer momento o Adrian pode aparecer pregando mais uma de suas peças em nós. – Eu digo.

— Vamos encontra-lo Oliver. – Disse Diggle. – A única pista concreta que tínhamos era o traidor que estava na ARGUS, mas ele acabou se matando para não contar nada. – Descobrimos que tinha um cara de dentro da ARGUS que trabalhava para o Adrian. Ele monitorava todas as câmeras de seguranças da cidade, e contava ao Adrian tudo que se passava. Assim como fornecia armamentos e tecnologia para ele. Por isso o desgraçado sabia onde estávamos e com quem estávamos.

 – Isso que eu chamo de lealdade. – Ironizou Dante.

 – O cara se matou, porque, com certeza sabia que se ele abrisse o bico, iria morrer pelas mãos da ARGUS ou pelas mãos do Adrian. – Eu disse virando meu boné, e me apoiando na mesa.

Três dias se passaram desde o último atentado do Adrian contra Thea. Estamos em missão atrás dele, sem contatar a policia, ou até mesmo as garotas. Só temos o apoio da ARGUS e graças ao Diggle.  Três miseráveis dias que a nossa busca da em um beco sem saída, mas hoje quase o pegamos. Adrian é mais esperto do que pensávamos. E agora que descobrimos que aquelas coisas não eram pistas, e sim que estávamos sendo vigiados o tempo todo, e não sabíamos.

— O seu primo sempre foi problemático Oliver? – Falou Dante tirando-me dos meus pensamentos.

— Você chama aquilo de problemático? Ele é um psicopata de merda. – Eu disse e Tommy deu um sorriso de canto.

— Oliver Queen xingando? Realmente você deve estar muito furioso. – Tommy disse o obvio.

— Furioso é pouco. Eu quero mostrar o caminho do inferno pra ele. Não importa se um dia ele foi meu primo. Desde o dia em que ele tocou na Felicity, e na Thea, ele deixou de ser a minha família. – Eu falava com desprezo e amargura.

— Então entra na fila pra mostrar o caminho do submundo para ele. – Jogou Dante.

— Estou nessa fila mais tempo do que vocês. O primeiro cara a ensinar o caminho do abismo para o Chase sou eu meus caros. – Estalou Tommy. E nós quatro sorrimos.

— E começou de novo, essa história de quem vai matar primeiro. – Sebastian revirou os olhos colocando as mãos no bolso, Diggle assentiu e depois sentou no sofá.

— Oliver, a Felicity vai te perguntar o motivo desse corte na sua boca. É melhor você dar um jeito nisso. – Diggle avisou.

Passo o polegar sobre o lábio lembrando-me do murro que o meu querido primo me deu de presente hoje. Mas ele também não saiu ileso. Acho que algumas de suas costelas iram demorar um bom tempo para sarar.

— Mas uma mentira... – Murmurei para mim mesmo. – Eu odeio mentir para Felicity... E nesses últimos dias estou fazendo muito isso...

— Nós estamos mentindo para ela também Oliver. – Tommy interrompeu-me. – É para o próprio bem das garotas.

— Tommy tem razão, não poderíamos sair numa missão preocupados com elas, isso prejudicaria o nosso foco. Até porque, elas ficariam preocupadas, assim como nós também. – Dante falou.

— Por enquanto, não devemos falar nada senhor. Será mais perigoso se elas souberem. – Falou Sebastian, e eu assenti.

— Assim pessoal... Eu ainda amo a minha vida... Mas quando a minha irmã descobrir, ela vai me matar. Mas graças a Deus que eu não vou para o paraíso sozinho... Não é Oliver? – Tommy olhou para mim.

— O quê? Eu não sei de nada. Do que você está falando? – Eu enrolei dando um sorriso fingido.  

— Não finja de desentendido Queen, você está tão morto quanto eu. – Ele sorriu para mim balançando as sobrancelhas.

— Idiota! Eu já tenho a minha rota de fuga meu caro! – Eu contei sarcástico.

— E as duas madames começaram a discussão de quem vai morrer primeiro. – Ironizou Sebastian, Dante e o Diggle reviraram os olhos.

— Só uma perguntinha? Não estamos nos esquecendo de nada? Nada mesmo? – Insinuou Dante olhando para o seu celular. Eu travei o olhar em sua direção tentando me lembrar de algo. E droga!

— O aniversario da minha filha! – Eu soltei. Dante assentiu fazendo uma careta, e o Tommy empalideceu. Como é que eu me esqueci do aniversario da minha própria filha?

— O bolo... Ficamos na responsabilidade de pegar o bolo. A Felicity não vai gostar muito de saber que esquecemos o bolo da Bea. – Tommy passou a mão nos cabelos.

— Eu não tenho nada a ver com isso! – Sebastian ergueu as mãos para cima dando de ombros.

— Nem olhe para mim Oliver. Não posso fazer nada! – Falou Diggle.

— Agora vocês estão querendo fugir? E nos deixar nessa enrascada? – Eles dois deram de ombros. Tommy olhou para mim e levou o dedo indicador até os lábios pedindo silêncio.

— Atendendo em três, dois, um... – Contava Tommy olhando para o celular. – Felicity! Olá maninha querida... Claro que estamos com o bolo. Não, não! Já estamos no caminho. Oliver? – Ele olhou para mim e eu neguei com a cabeça dando um olhar sugestivo para ele. – Ele está dirigindo e não pode falar ao telefone, segurança sempre em primeiro lugar querida.

— Tommy esqueceu o bolo Felicity! – Gritou Dante e todos nós arregalamos os olhos. Eu corri em sua direção e tampei a boca dele com uma almofada.

— Você está de qual lado afinal? – Sussurrei enterrando ainda mais a almofada na cara dele.

— Quem esqueceu? Não criatura, nada disso foi só uma galinha carcarejando quando passamos perto da feira. Jamais poderia esquecer o bolo da minha sobrinha. – Continuava Tommy a Falar. – Alô? Felicity? A ligação tá ruim, não estou te ouvindo. – Ele começou a fazer um chiado e eu quis muito rir. Colocou o telefone bem distante do rosto e disse. – Ligação caindo. Sinto muito, mas, adeus. – Desligou e logo em seguida soltou a respiração.

— Oliver você vai matar o Dante! – Diggle disse sorrindo. Tirei a almofada da cara dele rapidamente, e o mesmo estava com a respiração irregular.

— Você queria me matar? – Ele disse com dificuldade para respirar, e eu revirei os olhos com o seu drama.

— Bem que você merecia. Sorte a nossa que a Felicity não escutou. – Falei aliviado.

— É... Oliver? Ela ouviu sim! – Disse Tommy com um sorriso desconfiado. Eu fechei os olhos e massageei os lados da minha testa.

— Precisamos ir! Agora! Todos nós. – Apontei para eles. Eles assentiram e me seguiram.

Saímos indo em direção para a garagem. Citei o que cada um deveria fazer como nós ainda estávamos com a roupa da missão... O Dante ficou responsável pelos nossos ternos, Tommy responsável pelo bolo, Sebastian responsável para encontrar um lugar para tomarmos um banho. Nós não poderíamos aparecer com roupas melada de sangue, como iriamos explicar isso para as garotas? “Felicity, lutamos com alguns caras, porque estávamos atrás do Adrian, por isso que nossas roupas estão assim”. Não, não, não! Isso seria a terceira guerra mundial.

Fizemos tudo isso o mais rápido possível. O último foi o bolo da minha filha. Assim que chegamos à padaria, o bolo já estava a nossa espera. Em segundos, Tommy pagou e saímos em disparada para a festa. Sabemos que nossa vida está em risco, mas se não tivermos momentos assim, não será viver. Sei que estou mentindo para a mulher da minha vida, e eu me arrependo disso. Mas Felicity nesses últimos dias tem estado tão feliz, e eu não quero atrapalhar essa felicidade que em pouco tempo tem se construído.

— Os nossos ternos são do mesmo jeito? – Perguntei ao Dante. Estávamos no carro indo em direção para o meu apartamento.

— Sério que você vai querer discutir sobre isso agora? – Respondeu com uma pergunta.

— Estamos parecendo seguranças. O que é irônico. – Falou Tommy ajeitando a sua gravata.

— Pensem junto com o Dante rapazes... – Começou Sebastian terminando de ajeitar sua gravata também. – As garotas vão pensar que nós acabamos de sair da empresa, e não vão desconfiar de nada. – Ele piscou para nós e o Dante bateu em seu ombro amigavelmente.

— Ás vezes eu tenho a leve impressão que vocês dois são irmãos, e isso me causa medo. –Eu digo parando em um semáforo.

— Exatamente! O que um fala o outro completa. Vocês dois são completamente loucos! – Concordou Diggle.

— Pense num casal bonito! – Zombou Tommy, e eu sorri juntamente com o Diggle.

— Engraçadinhos... – Dizia Dante tentando se ajeitar no banco de trás. – Agora de quem foi à ideia de que cinco homens caberiam dentro de um carro? Só o Diggle toma o assento todo.

— Oras! Deixe de reclamar, e se preparem para enfrentar os dragões. – Tommy disse.

— Está chamando a minha noiva, que é a sua irmã de dragão, Tommy? Quer morrer? – Olhei travando o olhar em sua direção.

— Na verdade, ele chamou as outras de dragão também... Incluindo a minha esposa. – Sebastian falou olhando afiado para ele.

— Prevejo morte, luta e sangue nesse momento. – Brinca Dante.

— Vou apostar com você que o Tommy não sai vivo dessa. – Diggle entra no jogo do Dante.

— Rapazes! Menos, rapazes... Vocês não teriam coragem... – Ele olhou para nós, e a gente sorriu maleficamente. – Oh meu Deus! Teriam sim! Socorro! Socorro! Estou sendo sequestrado. Estão querendo me matar...  – Gritava dramático batendo no vidro do carro e nós caímos na gargalhada.

[...]

— Ok! Vamos respirar fundo e fingir que não lutamos com quase trinta homens fortemente armados hoje. – Tommy disse assim que paramos na porta do meu apartamento.

— Dante meu querido, boquinha fechada, ok? – Avisou Sebastian olhando pra ele, e o mesmo assentiu com um sorriso babaca.

— Tommy, me entregue o bolo da minha filha... – Pedi estendendo as mãos. Ele entregou-me, segurei e respirei fundo. – Vamos lá! Ajam como caras normais, e os mesmos babacas de sempre. – Eu disse para eles que sorriram. Tommy tocou na campainha, e depois de alguns segundos a porta é aberta revelando o rosto da Cait.

— Estávamos esperando vocês. Onde se meteram? – Ela perguntou pegando o bolo de minhas mãos.

— Ouve um imprevisto na empresa, por isso nos atrasamos um pouco. – Eu respondi. – Onde está a minha filha e a sua mãe? – Olhei em volta a procura das duas.

— Papai! – Grita minha princesa vestida de branca de neve. Ela vem em minha direção e pula nos meus braços.

— Olha só como está linda meu anjo. – Beijo sua bochecha. – Parabéns pequena, o papai te ama muito. Só em você ter nascido, eu ganhei a vida.

— Olha papai... Eu pedi que a mamãe me vestisse de branca de neve. Eu estou linda, não estou? – Eu sorri para ela e assenti.

— Linda como nunca! – Estalei sorridente.

— Ei pequena coisinha irritante... Parabéns. – Tommy disse fazendo um carinho nos cabelos dela.

— Está bagunçando meu cabelo tio Tommy... – Ela deu uma tapa de leve em sua mão. Ele fez uma careta, mas depois sorriu apertando a bochecha dela.

— Deixa a cria do Oliver em paz Tommy... Todos nós sabemos que ela não gosta de você, porque você é muito irritante. – Dante disse aproximando-se de Bea. Ele deu um sorriso de cão e ficou piscando os olhos freneticamente para ela. Parecia mais um retardado. – Parabéns criaturinha pequena. – Deu um beijo na bochecha dela, e depois retirou uma caixinha do bolso do palito e a entregou. – Uma lembrança para que você nunca se esqueça do tio Dante.

— Comprando a criança Dante? – Diggle interveio sorrindo.

— Dante não seria tão baixo a esse ponto... Seria? – Thea diz chegando por trás dele. E o sorriso que tinha nos lábios do investigador, some. Pelo visto eles ainda continuam brigados.

— Lá vêm as duas crianças mimadas que não sabem resolver os seus sentimentos. – Disse Sebastian. Thea deu uma tapa amigável em seu braço e o mesmo sorriu. – Pessoas... Com licença... Mas agora eu vou procurar a minha esposa. – Antes de sair ele deu um beijo em Bea e a felicitou.

— Idiota! – Exclama Dante.

— Parabéns pequena Bea. – Diz Diggle fazendo um carinho em sua bochecha. – Mas agora eu preciso fazer o mesmo que o Sebastian... Vou procurar minha esposa e filha. – Disse ele saindo também.

— Thea onde está a Felicity? – Eu questiono olhando para ela.

— Ela deve estar na cozinha dando os últimos retoques no bolo. – Informou.

— Se prepara para a surpresa. – Cait disse olhando cumplice para Thea. Eu as olhei desconfiado, e elas sorriram. Bea pulou dos meus braços e foi brincar com a Sophia e a Sarah.

— O que vocês tramaram suas desordeiras?! – Tommy falou.

— Desordeiras? Elas são completamente loucas. – Disse Dante dando um sorriso de canto.

— O sujo falando do mal lavado. – Rebate Thea, e o Dante da de ombros.

— Vocês dois me cansam. – Tommy revirou os olhos, e logo em seguida puxou a Cait para perto dele. Dois bobos apaixonados. – Casem-se logo e tenham uma linhagem de filhos, e nos deixem em paz. – Reclamou ele apontando para Dante e Thea que deram de ombros. Esses dois não dão o braço a torcer, dois cabeça dura.

— Vocês que fiquem aí com essas brigas infundadas. Porque eu estou indo ver a minha futura esposa. – Digo saindo de perto deles e indo direto para a cozinha. Assim que entro na cozinha vejo um furacão loiro, de vestido cor de pêssego de alças, destacando os seus ombros e a sua tatuagem.  O vestido era rodado e ia até suas coxas destacando suas pernas torneadas. Que mulher!

 

[...]

FELICITY SMOAK

— Nossa! Quem é você? E o que fez com a minha esposa? – Ouça a voz de Oliver. Ele está olhando-me completamente de boca aberta. Eu sorri e dei uma rodadinha para ele.

— Gostou? Achei que eu precisava mudar. – Eu disse indo ao seu encontro. Ele enlaça a minha cintura num aperto possessivo e beija meus lábios.

— Loira? – Ele diz depois que recuperamos o folego passando seus dedos em meus cabelos, e eu assinto. – Eu já te falei que prefiro mais as loiras do que as morenas?

— Você não presta Oliver Queen... – Digo sorridente olhando em seus olhos oceanos divertidos.

— Para mim, você é perfeita, e linda de qualquer jeito Smoak. – Ele disse roubando selinhos meu.

— Por que demorou tanto? Aconteceu alguma coisa? – Perguntei fazendo um carinho em sua barba por fazer.

— Só alguns problemas na empresa... Nada com que se preocupar. – Ele respondeu meio incerto.

— Tem certeza? Porque eu estou vendo um corte no seu lábio inferior... – Falo desconfiada.

— Ah! Isso... Hoje foi o dia de ensinarmos as lutas para os novatos, e o Tommy, aquele idiota, acertou em mim pra valer. – Ele respondeu convicto.

— Vocês dois brigaram? Porque isso parece feio... – Eu fui até o armário pegar o kit de primeiro socorros.

— Foi só um treino... Não precisa ficar preocupada. – Respondeu. Aproximei-me dele com um algodão molhado com álcool. – Ai! Isso ainda dói Felicity. – Reclamou.

— Deixe de reclamar! E isso não dói nada. Para um homem do seu tamanho, isso não deveria doer. – Eu disse revirando os olhos.

— Está preocupada comigo?

— É claro que estou! Eu não sei o que está escondendo de mim... Mas eu sinto que você está fazendo isso para o meu bem. Seja lá o que for... Só tome cuidado. – Falei colocando um curativo no ferimento. Oliver segurou em meu rosto e o trouxe para perto do seu. Os meus olhos foram fisgados por seus oceanos azuis.

— Felicity... Eu só estou fazendo isso, para protegê-la. Tudo que eu faço é para mantê-la segura. Mas por hora, eu não posso te contar o que realmente está acontecendo. Apenas confie em mim. Ok? – Eu assinto. Não sei bem exatamente o que ele está fazendo, mas preciso confiar nele. Sei que ele quer me proteger e fará o impossível para que nada aconteça comigo. Mas se nesse impossível algo acontecer a ele? Eu sei que o Oliver está atrás do Chase, e ele pode se machucar ainda mais por minha causa.

— Eu confio em você, não a duvidas disso. – Eu respondi sincera. Mas no fundo, eu estava preocupada com ele.

— Por que o seu cenho está franzido? Não faça isso... Cria rugas. – Falou brincalhão colocando o dedo indicador entre minhas sobrancelhas. Dei uma tapa em sua mão e nós dois sorrimos.

— Não é nada... Só estava pensando em algumas coisas... – Eu disse pegando o bolo. Ele tirou o mesmo de minhas mãos e segurou.

— Que tipo de coisa? – Ele quis saber.

— Do tipo... Hoje é o aniversario da sua filha, e já estamos atrasados para bater os parabéns. – Eu disse roubando um selinho dele e indo para a sala.

Juntos, nós dois pegamos nossa filha em nossos braços e batemos os parabéns para ela, e só em presenciar o sorriso dela e alegria em seu rosto... Isso aqueceu o meu coração. Bea tem crescido muito rápido, e a cada dia mais ela tem se tornado mais esperta. Bea me ensinou o verdadeiro amor de uma por uma filha, quando eu aceitei trabalhar para o seu pai, que agora é o homem da minha vida, nunca pensei que me tornaria a sua mãe. Mesmo ela não sendo a minha filha biológica, mas sinto que ela saiu de dentro de mim pelo amor que tenho por ela.

Nesse momento, estou olhando para filha e pai, eles dois sorriem e conversam animadamente e me sinto imensamente feliz por eles existirem em minha vida. Oliver me trouxe uma família que eu jamais pensei em ter algum dia, e eu sou imensamente grata a ele. E isso é um dos motivos que me faz ama-lo tanto. Olho para eles com um sorriso e depois para a minha barriga, passo a mão nela e sinto um volume, não tão grande porque ainda é pequeno demais. Quando eu descobri que estava gravida há três dias atrás, foi uma loucura. Meu irmão, Dante e as meninas estavam comigo, e pode apostar todos nós piramos e foi bem cômico. Hoje é um dia mais que especial para eu contar isso a ele.

— Não pense Smoak... Conte logo isso, ou eu mesmo vou abrir o verbo. – Dante disse aproximando-se de mim.

— Eu estou com o Dante. – Tommy surgiu do nada.

— Nós duas também! – Cait e Thea apareceram também.

— Não me pressionem, eu vou contar. Hoje é o dia especial para isso. – Eu não vou negar que estou meio insegura, porque ai estaria mentindo. Na verdade, eu estou muito nervosa.

— O Oliver vai surtar! Com certeza vai ficar mais louco do que já é. Eu mesmo estou tentando não ficar louco, mas eu estou começando a ver que o hospício é um lugar apropriado para mim. – Disse Tommy. Cait deu uma tapa na nuca dele.

— Você não está ajudando Tommy! – Eu rosnei.

— Felicity... Eu ainda estou em choque! Não consigo acreditar que vou ser tio de mais uma pestinha. – Eu o olhei afiado. – Olha... Eu só estou brincando ok...? – Ele segurou meus ombros. – Eu estou muito feliz que eu vou ser tio. Estou muito feliz que você será mãe pela primeira vez, e do cara que você ama de verdade! E com certeza o Oliver ficará feliz por ser pai de novo.

— Obrigada Tommy! – O abracei fortemente e ele me abraçou de volta.

— Está na hora Smoak! Conte para a ele a existência do meu sobrinho ou sobrinha. – Thea falou animadamente piscando para mim. Eu sorri e assenti.

— Atenção! – Grita Dante. – A Felicity tem algo a dizer para o Oliver, então prestem atenção! – Eu quero matar o Dante. Olho para ele e dou um sorriso mortal, e o mesmo da de ombros. Oliver vem em minha direção e fica parado em minha frente.

— Aconteceu alguma coisa? Está machucada? Como se machucou? – Falou jogando uma enxurrada de perguntas.  Eu sorri nervosamente para ele.

— Eu não estou machucada. – Respondi, e ele soltou um suspiro de alivio.

— Então o que você quer me dizer? – Tocou em meu braço fazendo leves caricias.

— Diz logo isso Felicity! – Reclama Dante.

— Não temos o dia todo maninha!

— Vamos lá Felicity... O Oliver vai apenas ter um mine surto. Mas depois passa. – Cait ironizou. Meu futuro marido olhou-me desconfiado esperando que eu continuasse. Todos os nossos amigos estavam esperando o grande momento.

— Do que eles estão falando...?

— Eu estou gravida! – Gritei o interrompendo. Oliver arregalou os olhos, sua respiração ficou suspensa, ele coçou a cabeça, bagunçou os cabelos, afrouxou a gravata, olhou para mim e logo em seguida caiu durinho no chão como uma pedra. Todos nós corremos para socorrê-lo. Mas que homem mais mole.


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Notas finais do capítulo

Então gente?? O que acharam? Me contem lá nos comentários, estou a espera de vcs! Um bom final de semana e até a próxima. Bjusss!!



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