Destinados ▸ Jasper Hale escrita por Woodsday


Capítulo 10
Capítulo X.


Notas iniciais do capítulo

Oi amores! Primeiramente: Me perdoem mesmo por não responder os comentários, eu prometo, prometo que vou! É que tô em semana de provas e estudando pra um concurso, então dou breves escapadas pra postar pra vocês. Mas eu leio todos, sério e amo eles demais. Me perdoem, prometo que irei respondê-las uma a uma. ♥
Segundamente: Mimosa Black, você acabou com meus canais lacrimais. Hahaha. Que recomendação linda, meu amor. Muito obrigada!!
Esse capítulo é dedicado à você, eu espero que você e todas as leitoras gostem dele.

Enfim, beijos amore. Vou tentar voltar ainda essa semana, opa, amanhã né?!



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| Capítulo 10|

 

— Eu só preciso me sentar. — Murmurei para eles, sentando no pé da escada. Eu não tinha comido nada o dia todo e podia sentir os efeitos disso agora. Tão rápido quanto o flash, Alice Cullen sumiu de minha vista e reapareceu segundos depois com uma caixa de rosquinhas. — Achei que não comiam. — Franzi o cenho, pegando uma com cobertura de chocolate e granulado. 

Estavam de fato deliciosas.

— Na verdade, não. Mas desde que soubemos que você e Bella viriam, começamos a treinar! É muito divertido!

Alice parecia resplandecer e eu gemi, envergonhada. Eu não podia participar disso, realmente. Como eu ia destruir o relacionamento de alguém tão doce?

Talvez eu devesse me afastar de Jasper para que ele voltasse a olhar para Alice e ele veria o quão incrível ela era, porque de fato, ela parecia incrível. Não só na beleza, é claro, mas quem trata tão docemente a nova namorada de seu namorado, bem, tem um coração muito bom. Eu analisei a rosquinha perdida em pensamentos, sabia que ambos me observavam com atenção, mas eu estava simplesmente formulando ideias.

Talvez voltar para a Califórnia fosse uma boa ideia, mas perto de Jasper eu estava livre das alucinações e isso era um alívio. Mas no entanto, Alice precisava dele também, eu tinha certeza. Quando seus olhos lampejavam para ele, eu podia ver um traço de tristeza neles.

Me odiei por isso e me assustei com a dimensão do sentimento.

— Cassie. — Alice inclinou a cabeça, foi um gesto suave como o de uma professora carinhosa. — Quer uma carona para casa? — Perguntou depois de alguns instantes.

— Eu... Estou de carro, Alice.

— Bem, irei acompanhá-la de toda forma, se não se incomodar, é claro.

Eu dei de ombros e a morena sorriu, afastando-se para me dar um momento de privacidade com Jasper. Eu me virei para ele, pegando-o aflito me encarando. Jasper parecia muito humano nesse momento.

— Tudo bem. — Sorri meio desconfortável e ele me puxou, levantando-me da escada rapidamente. As mãos se colocaram as laterais do meu rosto e ele fechou os olhos, aproximando-se de mim. De repente, fui contra uma onda profunda de ternura e carinho, era um sentimento puro e real, mas profundo também.

— Isso é o que eu sinto pela Alice. — Ele disse em um tom baixo e a voz aveludada causou arrepios em mim. 

Porcaria de vida. O cara que eu estou — possivelmente — apaixonada, está me mostrando como se sente pela ex. Ótima escolha, Cassie, como se não bastasse ele ser um vampiro, é claro. 

Jasper sentiu minha contrariedade, porque achou muita graça e soltou um risinho.

— Espere. Isso é o que eu sinto por você, Cassie. — Sua voz pareceu ainda mais profunda quando ele disse o meu nome e eu suspirei, ouvindo-o murmurar algumas palavras em uma língua que eu não entendia. E outra onda de sentimento me envolveu e era arrebatadora. Profundo e tão forte que eu conseguia ver cores vermelhas e lilases através de minhas pálpebras. Se eu esticasse a mão, tinha a sensação de poder tocá-lo. Era um amor tão grande que me assustou, me deixou com as pernas bambas e as mãos tremendo. Era um sentimento puro, verdadeiro, mas também enredado em um desejo e uma saudade tão grande que me assustei. 

— O que foi isso? — Sussurrei quando a onda passou e nós abrimos os olhos. Não haviam mais cores agora, e eu precisei me escorar em Jasper. — Eu... Não entendo, Jasper. Como você pode... Como pode sentir tudo isso? Eu só, nós só nos conhecemos há... Sei lá, como isso é possível?

— Eu te esperei por muito tempo, Cassie.

— O que quer dizer?

Ele suspirou, soltando o ar. — Você pode me dar mais um tempo? Eu prometo que vou te contar tudo.

Assenti silenciosamente e Jasper uniu seus lábios aos meus carinhosamente. — Obrigada, baby. Agora, acho que Alice quer conversar com você. Tudo bem?

— Não entendo porquê, mas sim.

— Cassie, ela não tem ressentimentos. Acredite, eu sei. 

Dei de ombros, sem encará-lo. — Ainda não entendo porquê. Mas okay. — Indiquei o andar de cima com o dedo. — E fale com seu irmão ou eu vou fazer a cabeça de Charlie contra ele e ele não vai chegar perto de Bells em público. 

Assim que eu terminei a frase, Edward surgiu na escada me encarando com os olhos estreitos em irritação. — Você não faria isso.

Cruzei os braços, tentando fazer minha melhor pose de durona. — Acredite, se continuar cozinhando a Bella, eu vou.

— Ela ficaria magoada.

— Ela iria superar. Tá cheio de caras gatos lá na Flórida.

Edward respirou fundo, apertando o nariz e olhou para Jasper. — Ela é irritante.

Jasper sorriu puxando-me pela cintura. — Ela é maravilhosa. — Beijou minha bochecha e eu sorri.

— Vai me agradecer um dia, Cullen.

Edward revirou os olhos, dando-me as costas e saindo de vista, Jas me acompanhou até meu carro, onde Alice já me esperava no lado do passageiro, eu segurei a alça da bolsa, sem graça de beijá-lo na frente dela. Ela olhava para as arvores como se fosse realmente interessante e eu outra vez odiei o sentimento de estar traindo-a. Mesmo que eu nem a conhecesse.

— Bem, até amanhã na escola então. — Eu beijei sua bochecha, seguindo para o carro. 

— Até, Cassie. — Eu dei partida com Alice Cullen em meu lado. Ela cantarolou baixinho Sweet Child o'mine e eu viajei em sua voz doce. Alice cantava de forma tão suave que o som mudava de tom e de sentimento.  

— Canta comigo, Cassie.

Eu sorri para ela, contagiada por sua música e comecei a cantarolar baixinho. Eu era muito ruim, desafinada e parecia ainda pior perto da voz de sinos da vampira. Por fim, estacionei em minha garagem e Alice desceu antes de mim, esperando-me para entrar em casa.

Eu franzi o cenho confusa, mas não ia ser indelicada o bastante para perguntar, então simplesmente abri a porta, entrando na casa escura — já que o sol já estava de pondo.

— Bella foi a Seattle. — Alice cantarolou e meu queixo caiu. — Eu tenho o dom de ver o futuro.

— Ual, é sério? — Eu tirei as botas, sentando-me no sofá e indicando o lado vago para Alice.

Ela sorriu ainda mais. — Sim. É algo subjetivo, o futuro não é definitivo para nenhum de nós, você sabe, livre arbítrio. Mas posso ver o futuro a partir de decisões. 

— Isso parece bem legal, Alice. 

Ela inclinou a cabeça, pegando minha mão entre as suas. — Vi sua decisão de voltar para casa da sua mãe, Cassandra.

Suspirei. — Acho que me meti demais na vida de Jasper e na sua, Alice.

— Na verdade não. — Ela balançou a cabeça. — Eu sempre soube que Jasper não era meu. Ele esperou por você todo esse tempo, acredite em mim, ele esperou por você por quase cem anos.

— Não sei como isso pode ser possível.

— Um vampiro só pode ter uma companheira na eternidade, Cassie. — Ela parou e sorriu. — E a de Jasper não sou eu. 

— Mas você...

Ela sorriu ainda mais e revirou os olhos. — É doce da sua parte se preocupar comigo. E eu estava certa quando disse que seriamos grandes amigas. Acredite, Cassie, eu estou esperando meu companheiro chegar.

— O que?!

— Minhas visões dizem que ele não deve demorar. — Ela piscou. — Mas Jasper está aqui e ama você a mais tempo do que você pode imaginar.

— Obrigada, Alice. — Eu disse após analisar suas palavras. — Eu... — Fui interrompida quando Alice soltou um chiado surpreso, os olhos faiscaram para mim e depois ficaram opacos. Ela pegou o celular e discou os números tão rápido que eu não pude distinguir e então sibilou algumas palavras, mais uma vez rápido demais — parecia um chiado de cobra. 

— O que houve? — Questionei quando ela me encarou preocupada.

— Bella ia ser atacada em Seattle, eu previ isso e agora ela está com Edward.

Eu engasguei com minha própria saliva. — Ela ia o que?!

— Tudo bem, ela está bem agora. Eu posso ver. — Ela colocou a mão sobre a minha. — Edward e ela vão se acertar hoje, aparentemente.

Rolei os olhos e suspirei aliviada. — Já era em tempo né?

Alice riu suavemente e eu a imaginei como uma dessas garotas do tempo de Jasper, com longos cabelos compridos e um vestido grande e majestoso. Com luvas nas mãos finas e um sorriso gentil e contido. 

— Quantos anos você tem, Alice? — Questionei de repente.

— Oh, bem, cerca de 115. — Ela deu de ombros, parecendo desconcertada. — Cassie, vou precisar ir antes do previsto, mas espero que você vá com Jasper lá em casa, tenho muito para te mostrar.

— Okay.

Ela beijou minha bochecha e partiu, eu franzi o cenho confusa, pois em um minuto ela estava lá e no outro não estava mais. Coisas estranhas de vampiros, suponho eu.

Eu me levantei do sofá, pegando o celular e procurando a música que Alice estava cantando. Meus lábios cantarolaram desafinados a música junto do cantor enquanto eu começava a lavar a louça que sobrara na pia. O relógio marcava sete horas e alguns minutos, pensei em mandar uma mensagem para Bella, mas resolvi confiar como Alice havia dito. 

Eu estava prestes a guardar os pratos quando minha mente se desligou, meu foco mudou e eu já não estava mais em casa. Apoiei-me confusa na pia, mas ao deparar-me com uma superfície macia notei que não era mais a pia da cozinha de Charlie, mas sim um sofá antigo e clássico. 

Uma música suave tocava em algum lugar do cômodo e meus olhos focalizaram por completo o lugar onde eu estava. Havia dois sofás sofisticados, além da poltrona em um lado oposto a mim. O tapete em meus pés eram macios mesmo sob os sapatos e eu sentia minhas pernas suarem com o vestido pesado que eu trajava. Ele era lindo, pensei enquanto acariciava o tecido beje e retirava dele uma poeira imaginária.

Aparentemente, eu não tinha vontade própria ali. Me sentia presa no corpo daquela moça, apesar de sentir e ver tudo que ela via, eu não tinha controle algum sobre seus movimentos.

— Cass, querida, porque você não toca um pouco para nós? — Uma das mulheres questionou. Cassandra, eu, ela, pensou porque a mãe tinha uma voz tão estridente perto de outras mulheres. Os cabelos estavam completamente presos e eu suspirei, quando outras duas mulheres me encararam com expectativa. Aquelas eram Lady Damburri e Lady Macketh, eram duas senhoras viúvas da fazenda vizinha que frequentemente acompanhavam mamãe no horário do chá. Eu particularmente não gostava delas, mas achava doce a forma como elas animavam mamãe durante as tardes.

— É claro, mamãe. — Eu sorri para as três e me movimentei até o piano, onde Laura — minha irmã mais nova — estava sentada. Laura tinha os cabelos ruivos, diferente dos meus que eram negros como carvão — e aos treze anos, tinha o corpo miúdo e desajeitado. — Com sua licença, Laurinha.

Ela fez uma mesura com um sorriso e afastou-se sentando-me onde eu estivera minutos atrás. Meus dedos automaticamente se movimentaram pelo piano tocando a cancão já conhecida por mim, meus olhos estavam fechados, mas eu podia ouvir e sentir cada coisa. Sua devoção pela música, o amor pela família, a familiaridade com o toque das teclas e a sensação de amor profundo por aquele som que envolvia o ambiente. Era maravilhoso, envolvente e profundo. Eu, Cassie, jamais tocaria daquela forma, acredito. Mas ela, Cassandra, tocava maravilhosamente bem. Nós duas não percebemos a presença na porta de entrada da sala, por isso nos assustamos quando a visão das botas surgiram em nosso rosto.

Agora eu estava do lado de fora, mas intimamente ligada a Cassandra. Eu pude ver suas bochechas corarem e pasmem, ela era igual a mim! Exceto pelos cabelos negros — e os meus eram loiros — Cassandra de-anos-atrás era uma cópia fiel e perfeita de mim mesma. Com os olhos arregalados eu observei cada detalhe daquela mulher. Os olhos também eram azuis como os meus — azul escuros, não tão charmosos quanto os claros, mas ainda azuis. Ela também tinha pintas onde eu tinha e a mesma marca na orelha esquerda.

Aquela mulher era eu. Ou será que eu era ela?

— Jasper! — Ela exclamou com surpresa, as sobrancelhas se uniram e eu voltei meus olhos para o homem na porta. E sim, era Jasper. Meu Jasper.

Estava trajando um conjunto que se parecia com a roupa social de hoje, mas os ombros eram mais largos e havia uma borda maior nas beiradas, como um smoking. Era diferente, mas deixou-o extremamente bonito.

E o mais surpreendente: Jasper era humano! Olhos verdes, bochechas e lábios rosados e ele era quente. 

Eu quase ofeguei ao vê-lo abaixar-se em cordialidade e tocar a mão de Cassandra, depositando um beijo singelo em seu dorso.

— Quero dizer — Ela corou ainda mais — Sir. Jasper, que surpresa em vê-lo.

Ouvi risadinhas no cômodo e Cassandra lançou um olhar atravessado para a irmã mais nova. Laura mordeu o interior das bochechas e se silenciou sobre um olhar repreendedor da mãe.

— Bem, eu estava por perto e resolvi convidá-la para um passeio, se assim, Lady Abernathy permitir. Está havendo uma peça maravilhosa no teatro municipal. — Jasper sorriu encantador, mas eu podia ver que ele estava nervoso e acho que Cassandra também.

Eu sorri, porque eles eram lindos juntos. Com todos aqueles modos e aquela paixão reprimida. Mas parte de mim doeu, porque se eu era parecida com ela, o que eu significava de verdade para Jasper? Para o atual Jasper. Se eu era a cópia fiel daquela mulher que viveu sei lá quantos anos atrás, o que isso fazia de mim? 

Uma substituta. 

— Oh, é claro que sim, Sir. Jasper. — A mãe de Cassandra fez um gesto de mãos. — Se assim Cass quiser, sintam-se a vontade, mas não voltem tarde. — Ela inclinou a cabeça em aviso e ambos assentiram com sorrisos gigantescos.

E eu sorri outra vez também. Quando Jasper estendeu o braço para Cassie e ela pegou a bolsinha de contas, ambos partiram da pequena saleta.

— Eles não são lindos?! — Perguntou Laura com um sorriso gigantesco no rosto. Eu concordei com ela, eles eram realmente lindos. Dei um corridinha para segui-los e observei ambos caminhando pela entrada da gigantesca casa. 

De repente as coisas mudaram e eu estava novamente dentro de Cassie. Sentia o calor de Jasper passando por meus braço — mesmo coberto pelo vestido grosso — e ele sorria lindamente para mim. O sol estava se pondo e havia um alarme em mim que dizia que não deveríamos estar ali, naquela hora da noite, mas eu o ignorava. Tudo que importava era estar com Jasper, mesmo que eu não admitisse isso nem sob tortura. 

— Você está linda, se me permite dizer.

Eu corei, com um sorriso. Rapidamente tentando escondê-lo.

— Você é muito galanteador, sir. Jasper. Aliás, não vejo porque foi até minha casa buscar-me.

— Oras, lady Cassandra. Porque queria vê-la. — Ele piscou galante. — E a senhorita aceitou me acompanhar.

— Não quis fazê-lo passar vergonha. Aliás, não espero que me jogue isto na cara. Foi puramente um ato cordial. 

Jasper parou, colocando a mão no coração e parecendo ofendido. 

— Sou um cavalheiro, lady Cassandra. Jamais faria isso.

Revirei meus olhos, voltando a caminhar. — Pois eu acho que faria.

— Você tem sido cruel com esse pobre cavalheiro. — Ele estava perto de mim outra vez e eu sorri, evitando encara-lo. Se eu cedesse um pouco que fosse, jamais tiraria Jasper Whitlock do meu coração e isto era um risco.

— De pobre você não tem nada. — Retruquei afiada. — E de cavalheiro também não.

— Oh! — Ele exclamou teatral e fiquei surpresa quando puxou-me em sua direção. Jasper estralou os dedos e alguns músicos de rua nos rodearam. Revirei meus olhos, encarando-o com fascínio. Deus, este homem iria me enlouquecer.

Quanto mais eu tentava resistir, mais ele me envolvia.

— Não é assim que se trata uma dama? — Perguntou estendendo-me a mão em um convite.

— Não dançarei com você aqui! — Praticamente guinchei. — Sir. Jasper, estão nos olhando!

— Pois eles continuarão até que dance comigo.

— Oras. — Resmunguei. — Você quer me deixar mal falada? Seu besta de galochas! Não dançarei! — Cruzei meus braços enquanto os músicos continuavam a tocar.

Jasper, por incrível que pareça, riu de gargalhadas. As bochechas ficaram vermelhas e os cabelos bagunçados e eu o achei lindo como nunca havia achado nenhum outro homem. Ele fez uma expressão de tristeza e eu suspirei rendida, estendendo minha mão. 

— Você é um tolo. — Resmunguei.

Ele sorriu abertamente, a mão pousada respeitosamente sobre minha cintura. — Só se for por você, cara donzela. — Inclinou a cabeça fazendo os cachos caírem.

— Não irei me casar com você.

— Assim você fere meus sentimentos. — Ao contrário das palavras, ele sorria ainda mais.

Revirei meus olhos, tentando não sorrir. — Deus, você não desiste?

— Para a sua sorte, não.

— Minha sorte?

— Você está relutando com o amor da sua vida.

— Você não é o amor da minha vida.

Jasper sorriu e a música parou. — Mas ainda vou ser. — Piscou para mim. 

O estralo do prato caindo no chão me despertou e eu pulei com um susto. Meu celular estava silencioso agora e eu pisquei, confusa, tentando me adequar ao ambiente.

Eu estava novamente na cozinha de Charlie e eu estava chocada. É isso, por isso as visões, era Jasper.

Antes que eu pudesse pegar o celular e discar os números, a campainha tocou e ele estava lá, parado em minha porta. A visão me voltou a mente e a única diferente é que agora ele não era humano e trajava jeans e camisa. Parte de mim lamentou profundamente não ser aquela mulher e eu não entendi o porquê.

— Você descobriu. — Ele fechou os olhos por um minuto.

— Está comigo porque sou igual a ela? — Questionei em voz baixa.

Jasper suspirou e ficou em silêncio. Algo dentro de mim se quebrou porque esperava um 'não' imediato. Mas o que eu queria, afinal? Minha próxima atitude foi fechar a porta na expressão desolada de Jasper. 

— Preciso de um tempo. — Declarei a ele, afastando-me da porta e esperando que ele respeitasse meu espaço.

 

[Irei colocar outras imagens nos demais capítulos anteriores/próximos]


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