My Love Has Always Been You - HIATUS escrita por Danes Vaz, Vicky Parrilla


Capítulo 17
Three Against Two


Notas iniciais do capítulo

Pessoal.
Me desculpe eu sei que eu sumi, mas to passando por uns problemas e isso tem acarretado em um sério bloqueio criativo, mas tenho um compromisso com vocês e aqui estou, consegui terminar o capitulo, espero que gostem



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~Narrado por Zelena~

Quando Regina chegou falando que as meninas iam vir pra cá fiquei animada, porque finalmente ia poder compartilhar a magnitude daquele áudio que eu tinha gravado de manhã, e ia poder tentar bolar alguma coisa para ajudar a Regina, que por mais que dissesse que não, eu sabia bem minha irmã estava apaixonada, ela tava toda feliz e boba desde que tinha conseguido falar com a Emma, e sorria só de ouvir o nome dela; Regina nunca se apaixonou, então acho que sabia que ela tava tentando entender o sentimento que as vezes pode ser um tanto quando confuso.

Finjo que esqueço o áudio para Regina não acabar se fechando para aquele sentimento, ajudo ela a arruma tudo para quando as meninas chegasse, eu penso algumas vezes em falar algo, não para zoar sobre o áudio, mas para ver se minha irmã se abria, mas isso não rolou, não conseguia pensar por onde começar.

As meninas chegam na hora marcada, mas apenas Emma e Ruby, o que era perfeito, ia poder conversar com a Ruby e ainda deixar a Emma e a Regina, sozinhas e juntas, invento uma desculpa e puxo Ruby lá para cima.

— Eu vou te mostrar uma coisa, mas você tem que jurar que vai se aguentar, não vai gritar e nem zoar elas.

— Elas quem? – Entro no quarto junto com ela e procuro meu celular, me aproximo dela de novo e ligo o áudio e Ruby pensa em gritar.

— Se você gritar eu te afogo na privada.

— Essa... Essa é a Regina... Nossa... Ela ta gemendo...

— Isso mesmo essa é a Regina, e ela está gemendo o nome da Emma – Um sorriso estranha nasce no rosto da Ruby e eu fico sem entender – Eu perdi alguma coisa?

— Você não tem noção de como isso é perfeito...

— Ta bem eu perdi alguma coisa sim, me explica, por favor?

— Isso é simplesmente perfeito Zel, Emma está apaixonada pela Regina, ela não sabe o que fazer...

— Ohh para tudo e volta a fita, desde quando a Emma está apaixonada pela Regina?

— Desde de bom, quanto tempo a Emma está morando aqui mesmo? Ahh lembrei faz cinco meses, depois que a Emma foi conhecendo a Regina, ela foi se apaixonando e ta perdidamente apaixonada.

— Nossa isso é perfeito mesmo, pera ai eu tive uma ideia – Sorrio maquiavélica e olho pra Ruby – Vamos passar o fim de na praia, meus pais tem uma casa na praia e a Regina adora lá, e podemos aproveitar o fim de semana, e podemos colocar essas duas cabeçudas pra ficar juntas.

— Se elas souberem disso vão matar a gente.

— Não lobinha, quando elas souberem disso, nem vão lembrar mais da gente porque vão estar no maior amasso

— Você ta falando da sua irmã lembra? – Penso um pouco e me arrepio e faço cara de nojo.

— Verdade, nada de amasso com a minha irmãzinha, e se a Emma magoar ela eu arranco o coração da sua prima.

~Narração da Emma~

Para tudo, vocês ouviram o mesmo que eu ouvi?

Regina Mills, a menina que estava me deixando louca estava gemendo meu nome, isso mesmo que vou ouviu, ela estava gemendo meu nome; meu corpo reage aquilo imediatamente e a excitação vem forte e sem controle, eu praticamente corro para a cozinha, vai que alguém acordasse e me visse naquele estado não seria legal.

Quando chego na cozinha vou a procura de um copo de agua e me apoio e escuto um barulho e logo em seguida subo meu olhar e vejo Regina ali, e meu olhos percorrem seu rosto e seu corpo e vejo que ela faz o mesmo e para o olhar na minha excitação, ela estava ali sem dizer nada, e quando com muito custo vejo que ela consegue pronunciar meu nome, me aproximo e faço algo que provavelmente teria problemas, mas não consigo me segurar e a beijo, o que eu esperava e que ela fosse me empurrar, me repelir ou ate mesmo me dar um enorme tapa no rosto, mas para a minha surpresa ela retribuo o beijo a altura e na mesma intensidade.

Eu já tinha beijado algumas meninas, mas nenhuma delas se comparava a Regina, os lábios dela eram tão macios e suave, seu gosto doce e rapidamente viciante, em todos os meus sonhos não chegava nem perto do que era beijar Regina Mills de fato.

Quando escutamos um barulho me afasto bruscamente dela e corro para o banheiro, não seria legal me verem daquele jeito, me tranco lá e dou um jeito de resolver aquilo, quando saio do banheiro e volto para o quarto, tudo estava em silencio, penso em deitar do lado de Regina, mas logo desisto, não seria uma boa ideia; deito aonde estava mesmo, mas quem disse que consigo dormir, fico me revirando no meu canto e vejo o sol amanhecer sem conseguir pregar os olhos, agradeço quando vejo Zel levantando e ela me vê acordada.

— Oi Emma bom dia, ta acordada faz muito tempo?

— Não, acordei a pouco, o sol tava batendo no meu rosto

— Eu vou no banheiro, os empregados estão de folgas, sabe cozinha?

— Sei sim, te ajudo com o café da manhã – Levanto e vou ate minha mochila enquanto Zel vai pro banheiro, pego um short e uma blusa e vou ate o banheiro do corredor, lavo meu rosto e vejo que estava com olheiras, mas tenho disfarçar da melhor forma possível, quando saio e desço Zel já estava me esperando.

— Você vai cozinhar e eu só vou ajudar, porque não sei fazer nada – Zel fala rindo e me aproximo, peço licença e abro a geladeira.

— Pode deixar, vou fazer um café da manhã reforçado pra gente – Pegando o que ia precisar na geladeira – Nada de perguntas indiscretas hoje?

— A Regina falou pra eu me comportar então vou fazer isso – Caimos na risada.

Enquanto preparo o café, Zel arruma a mesa, e quando estávamos terminando as meninas descem animadas, mas quando meu olhar se encontra com o da Regina, ela ficar vermelha, eu desvio o olhar e termino de colocar as coisas na mesa; me sento longe da Regina, mas hora o outro nossos olhares se encontravam, mas evitava falar diretamente com ela.

— E ai meninas temos o resto do fim de semana, o que vamos fazer? – Tinker fala e presto atenção na conversa.

— Eu já pensei nisso, e tenho certeza que todas vão gostar e topar.

— Ideias mirabolantes da Zelena Mills – Zel mostra a língua pra Regina e todas riem.

— Dessa ideia vocês vão gostar, e vão me agradecer, podemos ir para a praia, passar o fim de semana lá, uma viagem só das meninas.

— Eu super topo e apoio – Ruby fala e Tinker concorda.

— Eu topo, desde que mudei para cá não fui na praia ainda.

— Bom já que todas concordaram eu não vou ser contra.

— Viu como dessa vez foi uma boa ideia – Todo mundo ri e olhamos para Zel, ela e Regina tinham muitas coisas diferentes, mas coisas que se completavam, davam o equilíbrio nos Mills.

Quando todas terminam o café, nos juntamos para arrumar tudo e subo para pegar minhas coisas e me viro dou de cara com a Regina.

— Oi... Er... Dormiu bem? – Coço a nuca e tento olhar em seus olhos mas não conseguia.

— Dormi, dormi sim... – O rosto de Regina fica vermelho rapidamente – Você... É sabe

— Olha não precisa falar nada ta bem – Sorrio de forma gentil, me aproximo e beijo seu rosto – Nos vemos mais tarde Re

Quando desço vejo que as meninas riam de algo e logo me olham, mas ficam em silêncio, acho aquilo estranho mas decido deixar de lado, nos despedimos e combinamos de nos encontrar as 10:00 da manhã na Granny’s e de lá íamos para a casa dos Mills, Zel ia dirigir então íamos todas no mesmo carro.

Eu chego em casa umas 09:00 da manhã, entro e encontro meu pai na cozinha e beijo seu rosto.

— Bom dia papai

— Bom dia princesa, como foi a festa? – Beijo o rosto do meu pai e sento ao seu lado –

— Foi bem divertido pai, para a minha primeira festa do pijama, me diverti bastante; as meninas são ótimas, e fazia muito tempo que não me sentia bem assim com amizades de verdade

— Fico muito feliz em ouvir isso filha, eu e sua sabíamos que a cidade ia te fazer bem

— Exatamente por isso a nossa decisão de voltar pra cidade foi tão fácil – Minha mãe entra na cozinha e me abraço – Bom dia filha

— Bom dia mamãe, eu to feliz de estar na cidade, apesar de algumas coisas chatas, eu to gostando de morar aqui, acho que viver assim mais tranquila e com as pessoas que amamos por perto é muito melhor, eu sentia muita falta da Ruby e da Granny.

— Sua vó não se aguenta de felicidade por termos voltado para cá, e agora nossa família esta junta – Minha mãe fala enquanto se senta do nosso lado.

— Ela ta toda boba mesmo mãe, em falar nisso vou passar lá pra ver ela, mas antes queria saber se vocês deixam eu a Ruby viajar com as meninas, para passar o fim de semana na casa dos Mills, posso?

— Claro, se você prometer se comportar, não tem problema nenhum, certo Mary?

— Eu concordo, acho que vai ser bom, você se divertirem, e você queria mesmo ir a praia desde quando chegou, mas não teve a oportunidade ainda

— É verdade, mas to indo mais pelas companhias – Minha mãe me olho e da um sorrisinho e reviro os olhos e rio de leve – Eu vou ir arrumar as coisas, vou deixar o endereço anotado, caso aconteça alguma coisa

— Tudo bem filha, vamos indo pro restaurante.

— Ta certo pai, eu vou arrumar minhas coisas e me despeço de vocês lá. – Meus pais se despendem e seguem em direção a Granny’s.

Corro para o meu quarto para arrumar minhas coisas, eu não ia entrar na praia então acho que não precisava de muitas coisas e além do mais eram poucos dias o que me faz reforçar em levar poucas coisas, então acabo nem demorando muito para arrumar tudo, quando termino vejo se estava realmente tudo ali, inclusive meu ipod e meu celular, desço com tudo, escrevo o endereço e penduro na geladeira e saio de casa em seguida em direção a Granny’s

Morávamos perto do restaurante então acabo sendo a primeira a chegar, entro e comprimento a vovó e peço para ela uma lanche, e pergunto de Ruby, e ela disseque estava arrumando suas coisas, eu acho seguro ficar pelo restaurante mesmo, se eu subisse ate o quarto da minha prima, ia acabar saindo de lá com quatro malas e uma mochila; então fico pelo restaurante mesmo, converso com meus pais e ate ajudo a atender algumas mesas. Já passava das 10:00 e ninguém tinha chegado ainda e nem Ruby descido, estava começando a pensar que todas tinham desistido e me deixado por lá, mas por volta de 10:30, Zel, Regina e Tinker chegam, pedindo desculpas pelo atrasado que ate onde eu tinha entendido tinha sido por conta que Tinker havia demorado uma eternidade para arrumar suas coisas; ela logo se esquiva da culpa e diz que vai atrás de Ruby, Zel diz que vai colocar as coisas no carro, e deixa apenas eu e Regina novamente juntas, ela não me olhava diretamente e quando nossos olhares se encontravam quase sem querer ela logo tratava de desviar, quando consigo formar em minha mente uma frase pra dizer, minha prima e Tinker aparecem e Regina logo arruma uma desculpa para se afastar, decido não dar importância para aquilo, ela estava sem jeito e logo passaria, e com certeza logo estaríamos normal de novo.

Arrumamos todas as coisas no carro e me despeço dos meus pais e da minha vó com milhares de recomendações, e não só pra mim, para todas, quando finalmente conseguimos pegar a estrada as meninas se animam com uma música que tocava no rádio, eu ligo meu ipod e fico ouvindo apenas de um fone, e acho que acabo caindo no sono, porque quando abro os olhos novamente foi no susto com a Ruby me chamando, anunciando que havíamos chegado e pra eu sair logo do carro, resmungo com ela e passo a mão no meu rosto e saio do carro e dou uma boa olhada na casa, bom por fora claro, era diferente do que a mansão Mills, era uma casa menor, mais normal se posso dizer assim, mas com o ar bem praiano, tiramos as coisas do carro e quando entramos na casa olho a minha volta, a casa era bem clara, batia bastante a luz do sol e toda a parte de baixo, a decoração apesar de ser mais rustica era tudo de muito bom gosto.

— Bom meninas, fiquem a vontade, aqui na casa, temos três quartos, o dos meus pais, que é zona proibida, o meu e o da Re, então podemos nos dividir entre os dois

— Eu acho que podemos ficar nós três no seu e a Regina e a Emma dividem o quarto – Tinker fala e olha para a Ruby e Zel, que concordam.

— Mas eu... – Regina tenta protesta mas foi em vão.

— Então fechou – Antes mesmo que Regina falasse alguma coisa, elas já tinha sumido deixando apenas eu e a Regina na sala, vejo como ela estava sem graça e o silencio já começava a me incomodar.

— Não precisava ficar incomodada Regina, eu durmo na sala sem problema nenhum

— Não... Eu não acho certo... Você pode dormir no meu quarto... Eu só...

— Regina eu não vou te agarrar a força, o que aconteceu ontem não vai se repetir, não precisa ter vergonha e nem medo de mim – Pego minhas coisas e subo e deixo Regina lá embaixo, nem sabia aonde era o quarto que ia ficar, mas ia achar por mim mesma, eu sei que foi um beijo e tal, mas ela estava me tratando como se eu fosse uma caçadora e ela a presa que deveria fugir; encontro o quarto que provavelmente era da Regina e coloco minhas coisas no canto e me sento na cama e pego meu celular para mandar uma mensagem para meus pais avisando que tínhamos chegado, e meus pensamentos são interrompidos quando escuto a porta batendo.

— Eu não tenho medo de você, não seja idiota Emma – Regina estava visivelmente irritada, mas finjo que ela não estava falando comigo, e continuo olhando para o celular, o que aparentemente a deixa mais irritada, ela se aproxima e tira o celular da minha mão – Eu to falando com você Swan, eu não sou criança, não tenho medo de você.

— A claro Regina, você só tem medo que eu te beije de novo – Me levanto e tanto pego meu celular de suas mãos – Me devolve por favor.

— Não, eu não devolvo, porque eu deveria estar com medo de algo, você me beijou e eu te beijei fim de papo.

— Ta certo, se o papo acabou porque você ta toda irritadinha então.

— Por que você esta me evitando

— Você quer que eu faça o que? - A seguro pela cintura e a empurro ate a parede e deixo meu corpo próximo e olho em seus olhos – Quer que eu te beije de novo? – Meu olhos passeavam, dos olhos de Regina ate sua boca.

— Eu... Não... Você não... Não é justo... – Me aproximo mais deixando meu rosto próximo do dela, e me lembro de como ela gemia meu nome na noite anterior, roço meus lábios levemente nos dela e ela fecha os olhos levemente e um suspiro sai de sua boca.

— Não se preocupe Regina, não vai acontecer de novo – Sussurro em seu ouvido e saio do quarto a deixando sozinha.


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Notas finais do capítulo

Ate a próxima pessoal.



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