Wherever you go escrita por Lily


Capítulo 6
Mês 5




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Lullaby tocava pelos auto-falantes do supermercado enquanto Oliver empurrava o carrinho de compras ao seu lado.
—Obrigada de novo por vir comigo. - disse colocando um pacote de batata no carrinho.
—Não a de que. Sempre que precisar de mim estarei aqui. - Oliver sorriu de canto fazendo as covinhas aparecerem nas suas bochechas, ela desviou o olhar sentindo o rosto aquecer, atualmente seus sentimentos andavam na corda bamba, ela podia ir da água pro vinho em segundos. - Mas por que tanta coisa? Por acaso um furacão está vindo e ninguém me contou?
—Hahaha, hilário senhor Queen. - disse sarcasticamente.
—Obrigado, sempre me esforço para agradar meus fãs.
Ela revirou os olhos, pegando uma lata de chantilly.
—Talvez pelos próximos meses não poderei sair de casa e terei que deixar o trabalho de lado por um tempo, então achei melhor começar um estoque em casa.
—Como assim?
—Ollie todos na QC estão falando sobre a gente. - parou de frente para ele. - Eles acham que te seduzi para entrar no projeto.
—Isso não é verdade, eles não sabem o que está acontecendo. - Oliver falou grosso, ele sempre se irritava quando alguém insinuava algo sobre ela, principalmente se a fofoca fosse ruim. - Me diga quem fez isso que eu mando embora.
Ela riu colocando a mão sobre a lateral do rosto dele.
—Isso só reafirmara o que todos acham. Não vamos chegar a tanto, está bem?
Oliver sorriu e por um instante ela cogitou a possibilidade de beija-lo. Eles ainda não haviam resolvido o atual estado daquela relação, embora ambos soubesse o que sentiam um pelo outro, mas o problema era Felicity, como sempre complicando as coisas mais simples.
A luz do flash a tirou de seus devaneios, olhou para o lado se deparando com um fotógrafo. Retirou a mão do rosto de Oliver e puxou todo o ar encolhendo a barriga.
—Ei! O que pensa que está fazendo? - Oliver gritou para o fotógrafo que o ignorou e continuou a tirar fotos. Era uma flash atrás de outro, Oliver ameaçou avançar, mas ela o puxou pelo braço.
—Vamos embora.
Não queria se envolver em mais um escândalo, principalmente um que envolvia Oliver Queen. Deixou o carrinho de lado e empurrou Ollie para fora do supermercado.
—Você devia ter deixado eu dar uma surra nele. - ele resmungou enquanto tirava o carro da vaga no estacionamento.
—Pra quê? Pra você parar na capa do jornal ou pior na cadeia? - negou com a cabeça colocando o cinto. - O pai do meu filho não vai ser preso de novo. Apenas me leva pra casa por favor.
Oliver assentiu a contragosto. Ela sabia que ele não estava feliz por terem deixa o fotógrafo ir, mas não podia deixar ele se envolver em uma briga novamente, Oliver havia mudado muito durante os anos, havia se tornado mais calmo, mais paciente, mais pai, se assim ela poderia dizer, não lembrava nada o cara marrento, egoísta e irresponsável que ela havia conhecido. Era por aquele Oliver Queen que ela havia se apaixonado e sim ela estava admitindo que estava apaixonada por ele, não tinha mais porque esconder de si mesma, até porque por anos ela havia feito isso, empurrando aquele sentimento para fundo no seu coração, dizendo que era apenas uma atração passageira, uma coisa inapropriada.
O carro foi parando gradativamente, ela olhou pela janela, ainda não haviam chegado ao seu prédio.
—O que foi? - indagou voltando-se para Oliver, este mantinha os olhos fixos em algo a sua frente.
—Aquele carro preto, acho que é de um paparazzo.
Se ergueu para frente e tentou achar o carro a que Oliver se referia.
—Como você sabe?
—Vivo com eles na minha cola desde de garoto e sei que eles não ganham muito bem para bancar o carro do ano. Acho que é o mesmo cara que estava no dia do baile da QC semana passada. - Oliver franziu a testa confuso.
—O que foi, Ollie?
—Primeiro aquele cara no supermercado e agora este aqui. Algo está errado. - ele deu ré no carro saindo da rua.
—Para onde vamos? Pra sua casa?
—Não, pra casa dos meus pais. Acho que se fossemos para minha casa também haveria alguém lá.
Felicity mordeu a almofada do dedão, talvez fosse um pouco de paranóia por parte de Oliver, aquilo deveria ser apenas uma coincidência normal. Mas desde de o baile Oliver estava agindo estranho. Barry havia dito que era por causa do novo projeto ou dos sócios que estavam cobrando muito dele, porém ela sabia que essa não era à exatamente a história.
A casa dos Queen era mais uma mansão localizada em uma das áreas mais privilegiadas de toda a cidade. A Felicity criança sempre admirava aquele tipo de casa sonhando um dia ter algo parecido, poder dar algo de melhor para sua mãe, pois depois que seu pai foi embora as coisas não foram um mar de rosas como sua mãe insistia em dizer a todos.
Desceu do carro na porta da mansão, Oliver estendeu sua mão para entrelaçar na dela, tentou sorrir para ele, mas estava um pouco nervosa devido ao provável encontro que ocorreria com Moira e Robert, não os virá desde do fatídico aniversário de Oliver e a descoberta do sexo do seu bebê, então não sabia exatamente como eles iriam reagir a vê-la novamente.
—Não sei se isso é uma boa idéia. - disse trazendo seus pensamentos a tona. - Ainda não conversamos direito com seus pais, até acho que sua mãe está com raiva de mim.
—Não exagere Felicity, mamãe está muito feliz por ser avó e papai mal consegue conter a felicidade.
—Ollie. - parou o puxando pelo braço aos pés da escada. - Não sei se isso vai ser bom, podemos voltar pro meu apartamento por favor.
Oliver sorriu colocando as duas mãos sobre o lateral do rosto dela.
—Não se preocupe, estarei aqui por você.
Felicity se remexeu inquieta então ergueu o corpo na ponta dos pés pairando os lábios a milímetros dos de Oliver.
—Eu sei e obrigada. - sussurrou fechando a distância em um breve beijo, um beijo delicado e repleto de sentimentos acumulados. - Oliver eu...
—Senhor Queen. - Felicity se virou encarando Wilson, o mordomo da família Queen, ele era um senhor de idade avançada que mesmo com os inúmeros protestos por parte de Oliver, Thea e até mesmo Moira e Robert, insistia em continuar a trabalhar para eles.
—Olá Wilson. - Oliver sorriu para ele. - Se lembra de Felicity?
—Ah, senhorita Smoak. É um prazer revê-la.
—Digo o mesmo Wilson.
—Meus pais estão aqui? - Oliver indagou.
—No escritório.
Ollie se virou em direção ao longo corredor que levava ao escritório principal.
—Por que você não vai sozinho? - perguntou, em um tom de insegurança. - Eu fico aqui com Wilson.
—Tem certeza? - assentiu. - Ok. - ele beijou a bochecha dela e se afastou. Felicity torceu as mãos antes de se virar para Wilson, o velho mordomo sorriu para ela.
—Quer comer alguma coisa senhorita?
—Adoraria.
Wilson a guiou até sala de estar e disse que logo voltaria com algumas guloseimas para ela. Felicity se sentou no sofá analisando a decoração ao seu redor, os Queen tinham um gosto bastante refinado, ela adorava poder fingir que um dia também poderia decorar uma casa daquele jeito. Suspirou desanimada.
—Que tipo de suspiro foi esse? Nem parece uma futura Queen. - virou-se encarnou Thea para à porta.
—Por que você ainda insiste nessa brincadeira sem graça? - indagou agora levemente irritada, já estava ficando cansada daquela brincadeira tosca que Thea e Cisco haviam criado. 
—Ouh, parece que alguém acordou de mal humor.
—Não é atrás de você que os fotógrafos estão. - resmungou cruzando os braços, Thea se sentou ao seu lado.
—Como assim?
—Oliver acha que os fotógrafos estão atrás da gente devido a um pequeno incidente no supermercado, eu acho que é um exagero, mas você sabe como é seu irmão.
Thea riu.
—Ollie so está preocupado com a bebê, por isso o exagero. Mas como assim os fotógrafos estão atrás de você?
—Eu não sei, Oliver disse que viu o carro de um deles perto do meu apartamento e hoje quando estávamos fazendo compras um deles apareceu. - explicou.
Thea franziu a testa.
—Isso é uma horrível coincidência.
—Nem me diga.
Apoiou a cabeça no encosto do sofá, sorriu enquanto acariciava a barriga.
—Como esta minha sobrinha? - Thea indagou esticando a mão para tocar a sua barriga.
—Bem, apenas me fazendo comer mais que o necessário, mas indo bem.
—Já escolheram o nome?
—Ainda não, mas sempre tive um chamego muito grande por Rose ou Luna.
—Eu gosto de Catarina, Juliet ou Dana.
Felicity riu.
—Caitlin já disse que a sua "afilhada" deveria se chamar Melissa, já Barry queria Charlotte, Cisco opinou por Valentina. Laurel e Sara gostam de Sierra e Tommy de Riley. É tão adorável como vocês acham que podem opinar sobre o nome da minha filha.
Thea jogou a cabeça para trás em uma gargalhada.
—Porque somos assim. Você já devia ter se acostumado.
—É, eu já devia.
—Quando vamos fazer seu chá de bebê? Mamãe entrará em êxtase se você concordar em fazer aqui.
—Tenho certeza que minha mãe, que embora ainda esteja irritada por eu não ter contado sobre a gravidez, irá se juntar com sua mãe para fazer uma enorme festa, porque Donna Smoak não fará uma festa qualquer. - disse e de repente começou a sentir um leve incomodo na barriga, se ajeitou no sofá. - Pensei que fossem ficar com raiva de mim por não contar.
—E ficamos, mas Cait nos convenceu ao contrário e nos deu um enorme sermão sobre como estávamos sendo egoístas por agir de maneira infantil diante de tal situação. - Thea falou terminando com um floreio as palavras.
Riu, porém parou sentindo o incomodo voltar, entretanto, desta vez ele veio como uma dor forte. Fechou os olhos apertando a almofada entre os dedos.
—Felicity? Esta bem? - Thea nervosa se aproximou colocando as mãos sobre seus ombros. - O que houve?
Abriu a boca soltando um grunhido brutal, sentiu um líquido escorrer pelas suas partes íntimas. Não abriria os olhos, não veria o que era, porque temia o pior, mas não precisou ver para saber o que era, pois Thea viu e gritou.
—OLIVER! SOCORRO!

•••

Ela não saiu do hospital na manhã seguinte, nem nos três dias que se sucederam. Oliver só saia do seu lado quando era extremamente necessário, por horas eles ficavam conversando, discutindo e até jogavam alguns jogos que Barry havia trazido. Tudo para distraí-la e manter sua mente ocupada, sua mãe havia ido todos as manhãs e todas as tardes para vê-la e saber sobre o estado bebê. O deslocamento da placenta era comum no início da 20° semana, pelo menos era o que sua obstreta havia lhe dito.
—Você vai precisar descansar e não pode se estressar. - Caitlin ordenou enquanto a ajudava a se levantar da cama.
—Por isso todos nós concordamos que será melhor para você ficar na casa de Moira por um tempo. - Donna disse dobrando as últimas peças de roupa e as colocando dentro da bolsa que Caitlin havia trago.
—Como?
—Oliver ficará com você e embora eu queira muito ficar e cuidar de você, tive que concordar que te deixar com os Queen é melhor. - sua mãe lhe lançou um sorriso carinhoso. - Eles cuidaram de você e eu poderei te visitar todo o dia.
Torceu a boca, não era exatamente assim que planejava passar o resto de sua gravidez, agora não podia trabalhar e teria uma enfermeira vinte e quatro horas por dia.
A saída do hospital até poderia ter sido calma se não fosse pelo fotógrafos de plantão, a notícia de um novo herdeiro Queen, ou herdeira para ser mais exata, havia se espalhado pela cidade, agora todos sabiam que ela estava grávida de Oliver Queen. E as insinuações começavam a aparecer, haviam jornais que a entitulavam como a esposa secreta de Oliver, outros diziam que ela era apenas uma ficante que queria dar o golpe da barriga, outros chegavam até a insinuar que o filho nem poderia ser de Oliver, pois haviam pesquisado a fundo sobre sua vida e descoberto que ela havia rompido o seu noivado a menos de dois meses antes da gravidez, aquilo doía dentro dela, dizer que seu bebê não era de Oliver doía mais do que ela ousava imaginava. Thea havia assegurado a ela que a assessoria de seus pais já estavam cuidando para que tudo fosse esclarecido, obviamente Felicity ainda tentava entender que estórias eles iriam inventar.
Suas malas já estavam no quarto de hóspedes da mansão quando ela chegou, sua mãe havia prometido visita-la no final da tarde e então ela teria o dia todo para ajeitar o seu mais novo quarto. Colocou a mão sobre a barriga e disse.
—Olá pequena ser que habita em mim. Hoje não está sendo um dia bom para mim, então se você puder não se mexer muito e continuar respirando normalmente, eu agradeço. - caminhou até a cama de casal que se encontrava no meio do quarto, se sentou com as costas contra a cabeceira. - Seu pai vai passar o dia na QC lidando com os investidores que acham que acham que só entrei no projeto porque eu tenho você na barriga, suas avós disseram para eu não me preocupar com isso, mas mesmo assim eu me preocupo, agora todos na empresa acham que tudo o que eu consegui até agora foi por ter tran... - parou de falar, a partir dos cinco meses o bebê já conseguia entender o que seus pais falavam, ela não ia arriscar a inocência de sua filha. - por eu ter t-r-a-n-s-a-d-o com seu pai. Tomara que você não saiba soletrar. - riu para si mesma, alguém bateu na porta. - Pode entrar.
A porta de carvalho foi aberta, Moira sorriu para ela.
—Olá querida, vim apenas saber se você está bem acomodada.
—Sim, apenas tenho que terminar de organizar minhas coisas. - disse se acomodando melhor na cama.
—Ah querida, Mary pode fazer isso por você. - ela disse se referindo a uma das empregadas da casa.
—Não precisa senh...Moira. Gosto de organizar minha coisas eu mesma. - mentiu, todos sabiam que ela era a pior pessoa para organizar coisas, seu apartamento era uma bagunça, assim como sua vida. - não se preocupe.
Moira assentiu a contragosto.
—O almoço logo estará pronto.
—Apenas irei tomar um banho e descerei.
Observou a matriarca dos Queen sair de seu quarto. Moira estava visivelmente feliz por tê-la ali, assim como Robert que mal havia conseguido conter o sorriso ao vê-la entrando na mansão com suas malas. Todos os Queen pareciam radiantes com o fato dela ter que passar o resto da gravidez com eles. O problema era que ela não estava muito animada em passar o resto da gestação naquela fortaleza cercada de guardas.
Se levantou da cama e caminhou até o banheiro, porque todo quarto daquele lugar era uma suíte, havia uma banheira de porcelana branca perto da janela que dava vista para o jardim e um chuveiro do outro lado, aquele banheiro era maior do que seu quarto no apartamento. Tomou um banho rápido e vestiu o único vestido que estava lhe servindo ultimamente, fez um nota mental para se lembrar de comprar roupas novas, especialmente vestidos e blusas largas, e uma daquelas jardineiras lindas que ela via quando passava por aquelas lojas especializadas em gestantes no shopping.
Desceu as escadas, a porta da frente se abriu e Oliver entrou, ele sorriu assim que assim viu.
—Bom dia. - desejou, Oliver caminhou até ela e envolveu sua cintura a puxando para perto, pelo menos o mais perto que a barriga permitia.
—Bom dia, desculpa não poder ter vindo com você do hospital. Está bem acomodada? - assentiu, deitando a cabeça sobre o peitoral dele, Oliver acariciou suas costas. - O que foi?
—Nada.
—Oliver é você, querido? - Moira chamou enquanto atravessava a sala de estar até eles. Felicity se afastou de Oliver e se colocou um pouco para o lado.
—Bom dia mãe.
—Bom dia querido, vamos almoçar? Petra fez um cozido fantástico.
Oliver sorriu para a mãe, Felicity tentou sorrir, mas um bolo se formou em sua garganta. Deixou Oliver a guiar em direção a sala de jantar mesmo não estando com fome.

•••

Ela era uma intrusa, não fazia parte daquele lugar. Era como um urso polar no meio da África, não fazia o menor sentido ela ficar ali.
—Eu quero voltar pra casa. - disse a Oliver na quinta noite depois de sua chegada. Eles estavam no quarto dela assistindo algum filme na Netflix, era de ação, pois ela não queira chorar nem se assustar.
—Por que? - ele indagou acariciando o rosto dela sem prestar muita atenção no filme.
—Eu não pertenço a esse lugar. - falou se sentando na cama com as costas contra a cabeceira, Oliver repetiu a ação.
—Do que você está falando Lice?
—Ah Ollie, eu não sou como você ou seus pais. Eu nunca vivi no luxo e isso tudo já está me incomodando, essas pessoas que fazem tudo por mim, se pudessem acho que até limpavam a minha bunda.
Oliver riu.
—Não exagere.
—Oliver eu sempre fui independente, ter pessoas fazendo tudo por mim já está me dando agonia.
—Se pudesse deixava você no apartamento, sei que se sentiria melhor lá, mas eu apenas quero o seu bem e o da bebê, você tem que ficar aqui Felicity, entende?
Suspirou, Oliver ergueu seu queixo com a ponta dos dedos e depositou um beijo castro em seus lábios.
—Eu te amo e não posso deixar nada acontece com você, até porque foi você, senhorita Smoak, que me mudou por completo. - ela sorriu. - Se não fosse por você achou que ainda seria o mesmo canalha de sempre. Você me salvou e eu não posso deixar nada de ruim acontecer com você. Com vocês.
—Não exagera. - disse sentindo o rosto corar.
—Mas é verdade. - Oliver insistiu. - Se não fosse por você eu ainda estaria lá.
—E se não fosse por você EU que ainda estaria lá. Se alguém tem que ser grato aqui, esse alguém sou eu. Você mudou a minha vida Oliver. Obrigada.
Ele sorriu e se inclinou sobre ela, Felicity fechou o espaço entre seus lábios.

 


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