Wherever you go escrita por Lily


Capítulo 10
Mês 9


Notas iniciais do capítulo

E depois de séculos e séculos a pessoa está de volta. Podem me crucificar que eu não me importo.
Gente sinto muito por isso, não era à minha intenção, mas a falta de criatividade bateu e quando voltou eu já tinha perdido o capítulo no meio de tantos outros que escrevo, sério de verdade, sinto muito.
Sei que alguns vão entender, já outros não, mas aqui esta. O último capítulo, espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/731775/chapter/10

So take your aim and shoot
And I'm on my way now
Is this love really love?

—Mamãe, mamãe! - a voz infantil soou por toda a casa, Felicity colocou a cabeça para fora do quarto a tempo de ver Connor saltitar pelo corredor.
—Connor, sem gritar, por favor. - disse fechando a porta e esticando os braços para pega-lo no pulo. - O que é meu amor?
—De onde vem os bebês? - ele indagou jogando a cabecinha pro lado e sorrindo.
Felicity engoliu seco. Não era aquele tipo de pergunta que ela esperava de uma criança de cinco anos.
—Por que você está me perguntando isso?
—Tidi estava falando na escola que a mamãe dela está grávida e ela disse que sabia de onde vem os bebês.
—Docinho, não sei se esse tipo de conversa é sensato para uma criança da sua idade.
—Mas mamãe.
—Sem mas, Connor. - ela beijou a cabeça dele e o deixou no chão. - Venha, vamos na cozinha comer algo.
O pequeno entrelaçou a mão na dela e juntos desceram a escada até o andar debaixo. Felicity o sentou na cadeirinha da bancada e caminhou até a geladeira pegando uma caixinha de suco de uva e entregando-a a Connor.
—Mamãe como foi que eu nasci? - ele indagou novamente, ela se sentou a sua frente apoiando o queixo na mão.  
—Eu já lhe disse.
—Mas vovó falou que você não me disse tudo.
Felicity suspirou, Connor era muito esperto para ter apenas cinco anos.
—Ok, vou te contar a história toda. - disse, o pequeno sorriu. - Como você sabe, eu e seu pai não estávamos juntos no início.
—Papai disse que gostava de você, mas você era boba demais para perceber.
—Ah é? E por acaso seu papai também contou que ele me enganou dizendo que nós não tran... - Felicity se interrompeu mordendo a língua, às vezes sua cabeça agia mais rápido que sua boca. - Seu pai também era um bobão.
—Por isso vocês ficaram juntos? Porque são dois bobões.
Ela riu e levantou a mão para bagunçar o cabelo castanho claro de Connor, ele tinha seus olhos, mas apenas isso, todo o resto era de Oliver.  Até Moira havia ficado impressionada com a semelhança de Connor com seu filho, uma mini cópia de Ollie, só que mais inteligente, era o que ela dizia.
—Bem, no dia em que você nasceu seu pai tinha viajado para uma cidade próxima, por algo relacionado a empresa. - explicou sem querer entrar em muitos detalhes, mas se lembrando exatamente o que havia acontecido naquele dia.


Cinco anos atrás
Os pingos de chuva batiam contra a janela do segundo andar, ela encarava seu reflexo borrado no vidro. A chegada do outono havia trazido o frio e a calma que ela precisava, sua barriga já estava a ponto de estourar e isso a deixava nervosa, Connor deveria ter vindo ao mundo uma semana antes, mas até o momento ele não havia dado sinal de querer sair.
Rodou o anel de noivado no dedo e contou mentalmente quantas horas faltavam para Oliver voltar da reunião. Podia ouvir sua mãe e Thea se moverem no andar de baixo, talvez preparando o jantar, já que a cozinheira havia ficado doente, as duas estavam passando o dia com ela a pedido de Oliver, pois a qualquer momento Connor iria aparecer, embora ela duvidasse muito que ele fosse querer sair da paz e tranquilidade que tinha dentro do útero.
Colocou a mão sobre a barriga sentido-o se mexer mais do que o normal. Fechou os olhos.
—Connor? - mordeu o lábio com força, seu corpo estremeceu. Era como se uma faca estivesse sendo enfiada em sua barriga, contou até dez antes de se arrastar até a cama e se sentar. A dor passou tão rápido quanto veio, olhou para o relógio digital em cima do criado mudo, 19:39, Oliver só chegaria pouco depois da nove, ela sabia disso porque ele havia lhe mandado uma mensagem minutos atrás. - Você não pode fazer isso agora, tem que esperar seu pai. - sussurrou olhando para a barriga, porém sentiu a dor voltar, fechou novamente os olhos apertando a colcha até os nós dos dedos ficarem brancos. Aquilo não era possível.
—Felicity? Querida? - ouviu a voz de sua mãe ecoar pelo corredor.
Abriu a boca para chamar pela mãe, entretanto a única coisa que conseguia fazer era grunhir de dor. - Felicity!
Donna entrou no quarto em passos rápidos.
—Oliver. - sussurrou entre dentes, sua mãe a puxou pelo braço.
—Calma, temos que ir para o hospital. Onde está a mala do bebê?
—No quarto. - colocou a mão sobre a barriga e com a ajuda de Donna se arrastou para fora do cômodo.
—Thea! Thea! - sua mãe gritava, em segundos Felicity pode ver a Queen mais nova subir a escada em sua direção.
—Não me diga que...
—Sim! Connor resolveu vir dar um Oi. - disse com ironia, Thea revirou os olhos antes de ajuda-la. - Eu quero o Oliver.
—Não se preocupe, quando estivermos no carro eu ligo para ele. - Thea assegurou. - Mas antes tenho que ligar para o hospital para prepararem logo a sala de parto.
Felicity inspirou e expirou pela boca, as contrações eram pior do que ela podia imaginar.
—Eu nunca mais faço isso na minha vida. Nunca mais!

•••

Felicity percebe que nunca havia entendido o verdadeiro sentido da felicidade até ter Connor em seus braços. Aquela pequena bolinha de carne, que de início tinha realmente a cara de um joelho, era agora a sua prioridade. Nunca tinha sentido algo tão forte como aquilo, era um sentimento novo e incomum.
A luz entrava pela janela entreaberta iluminado o quarto branco, Oliver dormia na poltrona ao lado da cama, embora ela soubesse muito bem que o sono dele não era um dos melhores, qualquer um naquela posição não conseguiria dormir mais do que alguns minutos. Queria poder acorda-lo e oferecer a cama para ele dormir, mas ainda estava dolorida pelo parto. Ela nunca mais faria aquilo novamente, nunca. Connor podia muito bem ser filho único, ele ainda teria Rose e Lucy para brincar, os três provavelmente acabariam com a sua sanidade mental antes dos 30.
—Você não devia estar dormindo? - virou o rosto encarando Oliver sonolento. Sorriu para o noivo antes de dizer.
—Perdi o sono.
—Ele está bem, Felicity. As enfermeiras estão cuidando dele. - ela odiava quando ele sabia exatamente o que estava pensando.
—Queria poder vê-lo.
Oliver se sentou jogando o cobertor sobre o braço da poltrona.
—Você quer ir lá?
—Podemos?
—Acho que ninguém vai se importar.
Ele a ajudou a se levantar da cama, Felicity vestiu o robe e calçou as pantufas de unicórnio.
—Você vai ter que se livrar disso. - Oliver resmungou enquanto os dois caminhavam para fora do quarto.
—Por que? Elas são fofas.
—E me fazem perder qualquer vontade de transar com você.
Felicity bufou enroscando o braço do dele.
—Você sabe que não consegue ficar longe do meu corpinho. - insinuou fazendo ele rir. - Você me ama, admita.
—Mais do que tudo.
Eles caminharam em silêncio até a ala da maternidade, Felicity sorriu ao se aproximar do vidro que separava os bebês do corredor, eram várias fileiras de recém-nascidos, alguns choravam outros se remexiam tentando reconhecer o lugar, mas a maior parte dormia serenamente. Seus olhos rapidamente captaram Connor em um dos berços perto da porta, ele dormia enrolado na manta azul, era tão lindo.
—Ele puxou você. - sussurrou, Oliver abaixou a cabeça para ouvir melhor.
—Acho que na verdade ele é parecido com você.
Algumas enfermeiras passaram por eles, pacientes caminhavam de um lado para outro acompanhados ou apenas vagando. Felicity apoiou a cabeça no ombro de Oliver. Poderia ficar ali o resto da noite, mas sentia seus olhos pesarem.
—Acho que alguém precisa dormir.
—Não queira ficar longe dele. - revelou, sabia que só conseguiria dormir direito se estivesse com Connor ao seu lado.
—Talvez se eu pedir possamos levar ele para o quarto.
Ela sorriu, Oliver passou o braço pelos ombros dela e a puxou novamente em direção ao quarto.
—E é por isso que eu te amo. - disse em um breve sussurro. Oliver apenas beijou seu cabelo.
—Eu sei.
•••
Felicity acordou com o barulho da porta se abrindo, coçou os olhos ainda sonolenta, olhou para o lado, mas Oliver não estava lá.
—Bom dia. - a figura embaçada, talvez a enfermeira, desejou indo direto para o berço de Connor.
—Que horas são? - indagou.
—Quase seis da manhã.
Felicity se sentou ainda sem conseguir distinguir a sombra a sua frente. Sua visão não era muito boa, principalmente quando acordava. A enfermeira pegou Connor no colo.
—Para onde vai leva-lo? - indagou apreensiva.
—A doutora pediu para fazer alguns exames extras. Por precaução.
—Ah.
—Trago ele daqui a alguns minutos.
A enfermeira se afastou, Felicity voltou a se deitar, porém o barulho dos saltos contra o chão lhe chamaram a atenção. Desde de quando enfermeiras podiam usar saltos dentro dos hospitais?
Pulou rapidamente da cama e descalça seguiu para o corredor que se encontrava vazio. Para onde havia ido aquela enfermeira? Fechou os olhos sentindo o coração bater mais rápido, aquilo estava errado, tudo aquilo.
—Felicity?
—Ollie. - seu noivo parou a sua frente, tinha o olhar preocupado e irritado. - O que houve?
—Onde está Connor?
—A enfermeira levou ele para fazer alguns exames. - explicou. - Oliver o que está acontecendo?
Ele suspirou colocando as duas mãos em seu rosto.
—Helena está aqui.
Felicity arregalou os olhos.
—Aqui?
—Sim.
—Aquela louca está aqui?! E a ordem de restrição?
—Pelo amor de Deus, Felicity! É Helena!
Ela virou os rosto para o final do corredor, seu coração apertou.
—A enfermeira. - sussurrou.
—Fiquei aqui. Barry já está a caminho. - Oliver pediu a soltando, ele desapareceu na curva do corredor a deixando sozinha.
Connor estava em perigo com uma louca psicopata, porque sim, Helena vadia louca psicótica. Seus pés parecem ganhar vida própria enquanto seguia o mesmo caminho que Oliver havia feito segundos atrás. Não demorou muito para encontrar ele.

—Você não devia estar aqui. - ele disse aumentando a velocidade com a intenção de deixa-la para trás.

—Não vou deixar o meu filho nas mãos de uma louca. - protestou tentando acompanhar ele, mas falhando miseravelmente. - Oliver se Connor estiver em perigo eu tenho que estar lá.

—Volte para o quarto, Lice. Deixa que eu cuido disso.

—Não!

Passou a frente de Oliver e entrou no elevador, não sabia para onde estava indo, estava apenas seguindo seu instinto. Torceu internamente para que Connor estivesse bem ou se não Helena não iria para a cadeia, ela seria morta.

As portas do elevador se abriram no estacionamento subterrâneo, tudo estava em silêncio e a única coisa que ela podia ouvir era sua própria respiração e o coração batendo com força.

—Lice, pela última vez, por favor fique aqui. - Oliver pediu segurando suas mãos. - Eu prometo que trago Connor de volta.

—Ollie. - insistiu.

—Por favor, Lice. - ele segurou seu rosto com cuidado e beijou seus lábios. - Apenas fique.

—Ok. - disse a contragosto. - Mas traga-o de volta.

Oliver assentiu se afastando dela, Felicity mordeu o lábio e apertou o botão para o elevador subir. Encontrou Thea na porta do seu quarto.

—Você está bem? - ela perguntou.

—Eu quero o meu filho, Thea. - disse, a Queen abraçou com força.

—Não se preocupe, vamos acha-lo. Venha, vamos pra dentro.

Thea a puxou para o quarto, Felicity se sentou na cama colocando as mãos sobre o rosto.

Felicity não soube dizer quanto tempo se passou até o momento em que Barry abriu a porta do quarto. Ela então respirou aliviada assim que viu Oliver atrás dele com o pequeno embrulho no seu colo.

—Meu bebê. - sussurrou enquanto Ollie estendia Connor para ela, segurou seu filho sentindo as lágrimas escorrerem pelo seu rosto.

—Vocês pegaram Helena? - Thea indagou desviando o olhar do sobrinho em direção ao irmão.

—Sim, no estacionamento, ela já estava se preparando para ir embora. - Oliver disse.

—Ela queria o meu bebê?

Barry coçou a nuca diante da pergunta trocando rapidamente um olhar com Oliver.

—Eu não sei Feli, mas ela não estava muito sã quando a pegamos.

—Helena está um tanto transtornada. - Oliver falou, Felicity ergue os olhos para ele. Tudo o que queria era apenas o conforto e proteção de casa junto com seu filho e seu noivo. Abaixou o olhar para Connor e acariciou a bochecha rosada dele, ninguém nunca mais faria mal algum ao seu bebê, nunca mais.

Cinco anos depois

—E foi assim, meu pequeno bebê viveu um bela aventura antes de finalmente voltar para casa. - terminou olhando para os olhos brilhantes de Connor, ele parecia encantado com aquela história.

—E isso tudo aconteceu de verdade ou você está inventando?

Felicity fingiu uma cara de brava.

—Acha mesmo que eu mentiria para você? Logo eu, a dona da verdade.

Connor riu de sua atuação. Felicity ouviu a campainha tocar.

—Tia Cait? - seu filho indagou com expectativa.

—Acho que sim, vamos atender. - disse. Então ajudou Connor a sair da cadeira, os dois seguiram até a sala onde ela abriu a porta revelando Caitlin e suas duas versões em miniaturas. Rose e Lucy lhe sorriram sapecas, Felicity sabia diferencia-las pelo dente que faltava em Lucy e pelo sinal perto do olho que Rose tinha, além do mais Caitlin não era aquele tipo de mãe que gostava de vestir as filhas gêmeas iguais, como por exemplo naquele momento, Rose vestia uma blusa solta com um short jeans e um cardigan azul, enquanto Lucy usava uma jardineira amarela com uma blusa azul e uma jaqueta jeans, porém as duas usavam tênis all star, branco e preto, respectivamente.

—Você não sabe a luta para fazer elas saírem da piscina de bolinhas que Henry deu, tive que ameaçar para tira-las de lá. - Caitlin falou um tanto afobada enquanto soltava as meninas para dentro da casa, logo Lucy, Rose e Connor corriam alegremente. Felicity abraçou rapidamente a amiga. - Então, como está?

—Esta pronto, apenas estou esperando Oliver chegar. - disse.

—Posso ver? Já estou morrendo de curiosidade. - Caitlin pediu piscando os olhos. Felicity sorriu e a puxou pela mão até o andar de cima. Elas seguiriam até o fim do corredor parando na porta que ficava de frente para o quarto de Connor. Felicity abriu a porta e deixou Caitlin entrar, a reação de sua amiga fora radiantes. - Meu Deus do céu, isso está lindo. Felicity, Oliver vai amar.

—Eu sei, vou fazer uma surpresa hoje à noite para ele e Connor. Meus meninos vão ficar muito felizes. - disse olhando para tudo ao seu redor.

—Vocês merecem isso, depois de tudo. - Caitlin segurou sua mão e sorriu. - Parabéns.

Felicity também sorriu. Não tinha como descrever em palavras o quão feliz estava. A tarde então transcorreu normalmente, as crianças brincaram no quintal e correram pela casa, por volta das seis da tarde Caitlin se despediu, Lucy e Connor trocaram pequenos votos de que logo se encontrariam de novo, deixando Felicity e Caitlin com sorrisos bobos e pensamentos distantes.

Oliver chegou por volta das oito, foi nesse momento que Felicity resolveu agir.

—Baby, vem comigo um instante. - pediu fazendo Oliver, que encarava Connor brincando no tapete, olhar para ela. Mordeu o lábio apreensiva.

—Para onde? - ele indagou arqueando a sobrancelha.

—Logo você vai saber. - disse estendendo a mão, Oliver entrelaçou seus dedos nos dela e Felicity refez o caminho até o quarto, já havia feito aquilo tantas vezes durante aquele dia, planejando tudo para dar certo, que seus pé sua havia decorado o caminho. Parou em frente a porta e se virou para ele. - Você se lembra o que é isso?

—Seu quarto de tralhas, você guarda todas as coisas do seu antigo apartamento aí. - ele disse deslizando a mão até a cintura dela.

—Sim, mas não mais. Tenho algo para te mostrar.

Abriu a porta e acendeu no interruptor que ficava perto da entrada. O quarto foi inundado pela luz que iluminou as cortinas brancas, o armário azul bebê com portas de vidro opaco, a cadeira de amamentação perto da janela, a mesinha com o abajur de ursinho e o berço de madeira também branco sob o tapete felpudo.

—Por que você mudou as coisas do Connor pra cá? - Oliver indagou confuso com aquilo. Felicity revirou os olhos levemente mantendo o sorriso.

—Isso não é do Connor, isso é deste aqui. - pegou a mão dele e desceu até sua barriga passando por cima do tecido da blusa, o pequeno inchaço já podia ser sentindo revelando um pequeno ser que habitava dentro dela. - Você vai ser papai, de novo.

Oliver levou cerca de cinco segundos para entender o que aquilo tudo significava, então quando entendeu a beijou com intensidade. Ela se afastou com um sorriso no rosto.

—Eu vou ser pai? - ele indagou um tanto incrédulo. - Eu vou ser pai de novo? - ela assentiu. - Quando você descobriu?

—Alguns dias, queria te preparar uma surpresa. - disse sentindo as lágrimas se formarem. - Surpresa!

Oliver voltou a beija-la e Felicity se sentiu a mulher mais amada do mundo. Tinha um marido fiel, um filho encantador e um outro bebê que muito provavelmente seria uma menina. Sua Amélia.

Não havia como aquilo ficar melhor. Não mesmo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Wherever you go" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.