Encontros, Acasos e Amores escrita por Bell Fraser, Sany, Gabriella Oliveira, Ester, Yasmin, Paty Everllark, IsabelaThorntonDarcyMellark, RêEvansDarcy, deboradb, Ellen Freitas, Cupcake de Brigadeiro, DiandrabyDi


Capítulo 12
Antes de você partir


Notas iniciais do capítulo

> Bem-vindos a mais uma One. Olhem eu aqui de novo. Sinto-me mais do que privilegiada em estar novamente compartilhando um enredo aqui com minhas queridas amigas e companheiras de jornada aqui no Nyah e vocês fabulosos leitores. Mas, desta vez trago uma One, não Peetniss, lembrando que houve um combinado entre nós, autoras, de deixarmos o privilégio casal Peetniss às novas autoras que se uniram a nós. Nosso desafio nesta segunda rodada era introduzir outros casais do universo THG. Bem, semana passada a querida Isabela, nos trouxe Delly e Gloss, como casal principal, hoje trago a vocês Gale e Madge (risos) de todo coração espero que gostem e que esteja do agrado de vocês. Lembrando que mesmo não tendo Peeta e Katniss como personagens principais, eles estarão presentes aqui.

> Quem me desafiou foi a linda Débora Duarte com o tema “Efeito Borboleta”. Deixo aqui a discrição que encontrei em minha pesquisa sobre este tema. “É um termo que se refere à dependência sensível às condições iniciais dentro da teoria do caos. Este efeito foi analisado pela primeira vez em 1963 por Edward Lorenz. Segundo a cultura popular, a teoria apresentada, o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo.”

> Classificação +16

> Gênero: Drama/Romance

> Só um lembrete, os parágrafos em itálico são eventos referentes ao efeito borboleta. Me deem uma chance e leiam até o fim.

>Banner feito por mim

> Sinopse

O que você faria para tentar reparar algo, que talvez, não houvesse volta?
Gale encontrava-se desesperado ao ver seu grande amor, em coma devido a um acidente, que ele mesmo se culpa. E, é justamente nesse momento de desespero, ao ponto de perder a pessoa mais importante de sua vida, que descobre seu dom. Que o permite voltar em momentos decisivos dando-lhe uma chance de muda-lo, alterando consequentemente o presente. Ele inicia então incessantes tentativas de consertar o passado. E em meio a erros e acertos percebe que, ao modificar o passado muda drasticamente o presente e consequentemente o futuro. Então desiste de tentar muda-lo e decide aprender com os erros deixando a vida acontecer.

< BOA LEITURA>



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◆◆◆◆◆◆◆

Um forte lampejo de luz e estou vendo minha doce e amada Madge Undersee, inerte. Suas flores favoritas, orquídea lilás, estão em torno de seu corpo falecido. Seu rosto angelical, mais parece estar adormecido do que o contrário. Sentados na primeira fila de bancos, na capela funerária, estão: o Sr. e a Sra. Undersee e o tio, que tanto me odeia. No banco, logo atrás, o casal Mellark. Katniss está inconsolada nos braços do marido. Mas, a quem posso culpar por tudo isso? Eu mesmo, Gale Hawthorne. Se eu tivesse uma única chance, faria de tudo para fazê-la feliz e assim tornar diferente o que poderia um dia ter nos pertencido.

◆◆◆◆◆◆◆

Eu me encontrava sentado em minha cadeira de couro, atrás da mesa de vidro, resolvendo pedidos com os fornecedores. Era mais um dia comum. Nada de extraordinário a ser contado. Escuto o bip do meu celular e quando desbloqueio a tela, sorrio, vendo a mensagem que acaba de chegar.

[10:45]

Amor, traga morangos para mim. Pesquisei uma receita fácil, rápida e perfeita. Farei de sobremesa para o nosso jantar. Lembre-se que, papai e mamãe estão partindo para mais uma aventura.

Ps: Te amo hoje, te amo sempre.

Essa era minha garota. Madge é sempre muito carinhosa e, eu mal conseguia retribuir da forma que merece.

— Gale, pode me fazer um favor? – Acabo me assustando com a súbita entrada do meu sócio.

— Claro, diga aí.

— Preciso acompanhar Katniss ao médico, e Tresh faltou hoje, então não tem ninguém para ficar na gerência.

— Tudo bem, posso fazer isso, mas o que houve com a Katniss? Ela está doente? – Ele faz inúmeras expressões antes de dizer:

— Não exatamente.

Percebi que estava com pressa e não quis atrasá-lo.

— Pode ir. Estou terminando de fazer os pedidos e já vou dar uma checada no salão principal e na cozinha.

— Muito obrigado, Gale. Nos falamos mais tarde. – Junta as mãos em agradecimento e sai disparadamente pelo corredor.

Boa parte da minha sala é envidraçada, então dá para observar até certo ponto a pessoa transitar pelo corredor.

Sou sócio de Peeta Mellark, e essa sociedade dura pouco mais de três anos. Nossa trajetória é um tanto engraçada, pra não dizer o contrário. Sempre fui apaixonado pela sua esposa, que antes era minha melhor amiga e quando ainda não eram casados. Katniss, sempre me viu apenas como um amigo, um irmão, mas tudo se turvou em minha cabeça quando me disse que estava saindo com o Mellark. No primeiro momento fiquei possesso.

“Como assim estavam juntos?” Foi o que minha mente questionou. E, com isso acabei cometendo o erro de beija-la pois, logo em seguida, parou de falar comigo. O motivo? Não foi tanto pelo beijo e sim, porque sua melhor amiga e companheira de trabalho era apaixonada por mim. Eu até sabia que a tal amiga, tinha uma queda por mim, Katniss comentava por cima.

O Mellark sabia que eu havia cursado Administração, dentre outros cursos nessa área. Não sei o motivo, mas ele foi com a minha cara e disse em nosso primeiro contato que, Katniss falava muito bem de mim. Por mais que eu quisesse odiar, o cara tinha simpatia. Cheguei a comentar com minha amiga que, se ele fosse menos gentil, seria fácil ignorar sua presença. Peeta tinha um sonho a realizar, queria abrir o próprio restaurante. Na época os pais o estavam ajudando a montar, mas por obra do acaso me quis como sócio. Fiz inúmeras estratégias para que isso não acontecesse, infelizmente ele tinha um poder enorme de persuasão. Até cogitei que foi por esse caminho que o levou, a estar com Katniss e hoje, cá estou.

A localização do FIRST & COOK era excelente. Nosso restaurante ficava situado na orla da praia mais badalada de Sidney, a Boind Beach. Quase que não dava conta de suportar o tanto de pessoas que solicitava reserva. Bem próximo ficava o Ópera House uma das construções mais famosas, não só daqui, mas do mundo. Austrália era meu cantinho, jamais trocaria aqui por outro lugar. Eu adorava ir até a baía observar o mar. E surfar nas horas vagas.

Minha família se mudou para Chicago há quatro anos, mas não quis ir com com eles, preferi o agradável clima de onde nasci.

Assim que termino os pedidos, me levanto e vou até o grande salão do F&C. Cumprimento os funcionários que chegaram depois de mim e sigo até a cozinha e antes de adentra-la coloco a touca e o doma.

— Bom dia, Greasy, Cato, Clove, Marvel... – E, assim vou saudando todos os funcionários que pertencem ao setor gourmet.  – Peeta, passou por aqui pra avisar que estará ausente por hoje?

— Não, senhor – responde Clove.

— Então... ele teve uma emergência e ficará ausente o resto do dia, se tiverem algo a tratar, podem falar comigo.

Antes do restaurante abrir, faço meu horário de almoço e convido os demais funcionários para me acompanhar na refeição, sei que o movimento será agitado por conta das férias de verão.

◆◆◆◆◆◆◆

Como previsto o dia foi agitado e quase não fiquei em meu escritório. Com a ausência do gerente, fico até o restaurante fechar. Pouco mais das onze, chego em meu apartamento e Madge está de braços cruzados, sentada no sofá da sala. Levo minha mão à testa e só aí lembro que nem tive tempo de mexer no celular e muito menos avisá-la de que chegaria mais tarde que o habitual.

— Tem ideia de como fiquei preocupada com você? – Ela está brava e ligeiramente triste.

— Sinto muito, Mad... Peeta, teve que acompanhar Katniss a uma consulta médica e pra piorar, Tresh faltou e fiquei na gerência, e ainda por cima até o restaurante fechar.

— Hoje era o jantar de despedida dos meus pais. – Sinto um aperto no peito em perceber que, até os morangos que me pediu mais cedo, esqueci de trazer.

O Sr. Undersee é dono do jornal onde, Madge e Katniss trabalham, o POST AUSTRÁLIA. Desde que se aposentou e passou o comando ao irmão, viaja com a esposa, que é médica, pelo mundo exercendo filantropia.

— Me desculpe... eu nem sei o que... – Realmente não sabia o que dizer.

Ela suspira cansada e ao dar as costas caminha em direção ao quarto, mas para no meio do pequeno percurso, e torna a me olhar.

— Peeta, foi acompanhar Katniss a uma consulta? Ela pediu folga ao meu tio, mas não me informou que iria ao médico.

— De repente contará em outra ocasião, sabe bem como é contida, pode ser que te fale depois o que houve.

— Hum... vou me deitar. Não sei se já comeu, mas se quiser sobrou comida, é só fazer um prato e esquentá-lo no micro-ondas e... ah, meus pais te deixaram um abraço.

— Mad... – Coloco minhas coisas sobre o amparador e caminho até ela. – O dia foi corrido, mas senti saudade de você. – Seguro seu rosto e a beijo com carinho, ela retribui contidamente.

— Também senti saudade. Sempre sinto – fala sincera e não resistindo todo seu carinho a tomo em meus braços, nos encaminho para o quarto e passamos um tempo nos entregando um ao outro.

— Seus pais foram pra Nairóbi, certo?

— Sim, eles encontraram uma comunidade, onde há muitas crianças necessitadas de cuidado. Mamãe fará alguns procedimentos, mas não está muito esperançosa, pois a taxa de desnutrição e anemia, é extensa por lá.

— Entendo, seus pais são incríveis.

Ela se afasta dos meus braços para me encarar.

— Eles só desejam que sejamos felizes, Gale.

Seguro sua mão direita, onde um solitário diamante reluz e beijo com carinho.

— Eu sei que precisamos marcar uma data, mas está uma loucura no trabalho e...

— Tudo bem, Gale no momento certo pensamos nisso.

Ela beija meus lábios e logo dormimos.

◆◆◆◆◆◆◆

 Na manhã seguinte acordo bem disposto. Levanto, tomo meu banho e vou até a cozinha preparar um café especial para minha noiva.

Nosso noivado dura pouco mais de quatro anos. Fiz o pedido quando aceitei que havia perdido Katniss pra sempre. Ela e o Mellark se casaram rápido, mas na época em que ainda namoravam me convidaram para um encontro e lá encontrei-me com Madge. Percebi seus sentimentos por mim. Não demorou muito para ficarmos juntos, claro que no início eu só queria chamar a atenção da Everdeen. O que não deu certo, pois percebeu e se irou comigo, tanto que chegou a me ameaçar caso magoasse sua amiga. Comecei a levar meu relacionamento mais a sério. Logo tivemos a notícia de que Peeta e Katniss iriam se casar. Acabaram nos convidando para sermos os padrinhos de ambos e no dia da cerimônia, fiz o pedido a Madge, que emocionada aceitou.

Passados alguns meses, não consegui marcar, ou pensar em uma data para o casamento. Nessa época meus sogros já viajavam e se ausentavam bastante e como eu já tinha meu próprio apartamento convidei Madge para morar comigo. Relutou no início achando que com isso, não nos casaríamos. Prometi a ela que iríamos sim, nos casar, mas hoje penso que falhei em fazer uma promessa, a qual não consegui cumprir.

— Prometo que hoje não esqueço de trazer seus morangos – digo quando ela aparece na cozinha, linda, em suas roupas de jornalista sofisticada.

— E, esse café da manhã reforçado, é um pedido de desculpas?

Sorrimos e puxei uma cadeira para se sentar.

— Sim, é um pedido de desculpas, por mais uma vez magoar você, mas sério, ainda fico meio perdido quando Peeta não está por perto naquele restaurante.

— Ele ama aquele lugar. Katniss diz que, escreverá um livro, contando essa paixão dele.

— Eu também gosto do FIRST & COOK, principalmente pela praia ser próxima.

— Vai surfar hoje? O dia está lindo.

Ela bem sabe minha paixão pelo surf e pelo mar.

— Sim, como hoje entro mais tarde, aproveitarei pra pegar algumas ondas e já me arrumo por lá mesmo.

Terminamos de tomar nosso café e nos encaminhamos para nossa agitação diária. No meu caso vou à praia, e pouco antes do meu horário de trabalho, tomo banho. tirando toda a água salgada do corpo e visto minha roupa social. Quando estou terminando de ajeitar a gravata, escuto leves batidas na porta.

— Gale, tem um minuto?

— Hei, Peeta... – Me viro para cumprimenta-lo. – Tudo bem com a Katniss?

— Oh, sim ela está ótima, mas queríamos fazer um convite, a você e a Madge de irem jantar em casa hoje.

— Convite aceito.

Vez em quando fazíamos esse tipo de programa, de um ir jantar na casa do outro, ou fazer pequenas viagens.  

— Marcamos para às sete. Como Tresh veio, já avisei o pessoal que, talvez, estaríamos ausentes antes do restaurante fechar.

Confirmo com a cabeça e voltamos aos nossos afazeres. Madge me liga avisando para nos encontrarmos no meu apartamento e de lá irmos para a casa dos nossos amigos. Mais ou menos às cinco e meia, Peeta passa algumas instruções ao Tresh e nós dois saímos juntos. Estávamos no estacionamento quando ele comenta:

— Hoje é meu aniversário de casamento, Gale.

— Sério? – pergunto enquanto coloco minha prancha long atrás da caminhonete. Realmente estou surpreso, como pude não me lembrar que hoje faz exatamente quatro anos de meu noivado com Madge. – Devo dar-lhe os parabéns – estendo a mão e logo, com o mesmo sorriso simpático de sempre, ele aperta a minha.

— Obrigado, Gale. Quero que saiba que, tanto você quanto Madge fazem parte da nossa história e somos gratos por termos os dois como amigos.

— Ah, pare Mellark se não vou começar a chorar.

Nós dois rimos e damos tapinhas nas costas antes de entrarmos em nossos respectivos carros e cada um seguir seu rumo.

◆◆◆◆◆◆◆

— O que será que esses dois estão aprontando, Gale? – Madge segura a sobremesa que preparou. Já estamos a caminho da casa, do nosso casal de amigos. Eles moram um pouco afastado do centro. É uma bela casa com jardim e com vista para o mar, tudo como Katniss sempre imaginou. – Ah, chegamos... faz um tempo desde a última vez que estivemos aqui, né amor?

— Verdade, faz um tempo mesmo. – Estaciono a caminhonete ao meio fio e vejo que tudo está completamente organizado. A grama bem aparada, o jardim meticulosamente cuidado e a casa com aquele ar agradável e harmonioso.

Madge aperta a campainha e não demora para Katniss vir nos receber.

— Hei, sejam bem-vindos. – A morena está muito elegante, com um vestido vinho todo solto em seu corpo.

— Parabéns pelos quatro anos de matrimônio, minha amiga. – Minha noiva continua abraçada a amiga enquanto a felicita.

— Pois é Catnip, parabéns.

— Ah, obrigada vocês dois, seus lindos. – Agradece toda emocionada com o sorriso avantajado. – Mas, por favor, entrem. Peeta está terminando de montar a salada e fez cebola outback para a entrada.

— Hum... o Mellark só nos surpreendendo, não é? – falo me aproximando da cozinha e, é engraçado vê-lo com o avental, mesmo trajando seu look impecável por baixo.

— Gale! – Ele limpa a mão no guardanapo e segura minha mão cumprimentando. – Deixe-me servir uma taça de vinho pra você.

— Por favor, apenas meia taça. Estou dirigindo.

— Oh, verdade.

Ele me serve e tomo um gole sentindo que é tinto. O sabor se espalha pela minha boca rapidamente.

— Quer dizer que o chefe hoje é você? – pergunto e ele dá de ombro.

— Quando se casa com uma mulher detalhista e exigente como a minha, é obrigatório ter que se sair bem aqui nesse posto, não é querida? – Katniss se aproxima e ele passa o braço sobre seus ombros e trocam olhares de cumplicidade e apaixonado.

— Sabe, como eu queria agradar nossos amigos.

— Sim, eu sei minha vida. – Os dois trocam um selinho, em seguida nos convida para sentarmos à mesa.

Jantamos, entre brincadeiras e conversas aleatórias até que os dois, chama nossa atenção, dizendo que tem uma novidade para contar.

— Pode falar, Peeta. – Katniss passa a bola para o marido que respira profundamente.

— Katniss e eu estamos esperando um bebê.

— Ah, sério? Então é por isso, que vocês foram ao médico, ontem – observa minha noiva toda animada com a notícia. – Parabéns, que delícia um Mellark a caminho.

— Parabéns. – Congratulo sem muito animo.

— Queremos os dois como padrinhos do nosso bebê – continua Peeta.

— Adoraríamos, não é Gale? – Madge fala toda emocionada enquanto segura minha mão, que continua intacta sobre meu colo. – Não é, Gale? – insiste e sacudo a cabeça.

— Sim, vamos adorar ser padrinhos do bebê Mellark, e também temos uma novidade. – Minha noiva me olha sem entender e o casal à nossa frente me encara com expectativa. – Finalmente, Madge e eu marcaremos uma data para o casamento.

— Marcaremos? – Madge me olha abstrusamente.

— Ah, isso é maravilhoso, Gale! Já estava na hora. – Katniss coloca a mão sobre o peito e com a outra segura a mão da amiga.

— Sim, na verdade, já passou da hora – afirmo.

Após a sobremesa conversamos mais um pouco e logo escutamos alguns trovões.

— Gale, é melhor irmos, antes que caia um temporal. – Madge me alerta.

— Sim, vamos então.

— Por que não dormem aqui, tem espaço. – Peeta com toda sua cordialidade, nos convida.

— Não trouxemos nada, mas obrigado pelo convite.

Nos despedimos e saímos às pressas. Já na, alta estrada, Madge puxa uma conversa que a princípio não estava compreendendo.

— Disse aquilo só porque contaram que esperam um bebê, não foi?

— O quê?

— Não mente pra mim, Gale. Você queria estar no lugar do Peeta, não queria? – De repente, ela começa a chorar e se lamentar por ainda não estarmos casados e formando nossa família.

— Mad, veja bem, eu sou diferente do Peeta. Não consigo ser tão romântico como ele. Eu o invejo sim, mas não por estar casado com a Katniss e sim, por conseguir fazê-la feliz, algo que não consigo com você...

— Co-como assim...? – Uma densa chuva caía lá fora e por um segundo cogito em parar o carro e esperar o temporal passar.

— Às vezes, acho que não consigo te fazer feliz, como você merece, amor.

— Eu sou feliz com você, só gostaria que olhasse pra mim como olha pra ela. – Sei que não posso tirar os olhos da estrada, mas é exatamente isso que faço por conta do que acaba de dizer.

— Madge, nunca mais diga uma coisa dessas.

— Dizer, o que? Que ainda ama a Katniss?

Aperto meus olhos por míseros segundo antes de afirmar:

— Eu não amo a Katniss. Amo você e, é por isso que estamos juntos.

— Então, por que mentiu dizendo que, finalmente vamos marcar uma data para o casamento?

— Eu não menti, só não planejei de falar naquele momento.

Tudo aconteceu rápido demais. A buzina estridente do caminhão. Eu tentando desviar, jogando minha caminhonete para o acostamento, mas já era tarde demais.

◆◆◆◆◆◆◆

— Doutor, ele está acordando.

A princípio uma luz forte e o cheiro de éter incomodam meu olfato.

— Acalme-se Gale, você sofreu um grave acidente e está no hospital.

— Acidente? – Minha voz falha, sinto como se um bolo formasse em minha garganta.

— Sim, o senhor e a senhorita Undersee. Um caminhão de carga colidiu com sua caminhonete. Tem sorte em estar vivo. Seus ferimentos, são: um corte profundo em sua perna direita, seu braço esquerdo está quebrado, mas não precisará de pino. E, também há muitas escoriações sobre seu rosto.

— Madge... onde está minha noiva? Quero vê-la agora mesmo.

Tento sair da cama, mas é impossível já que o braço bom, está imobilizado, justamente para que eu não escapasse.

— Sua noiva está passando por uma cirurgia, ela foi a mais afetada no acidente.

Minha cabeça rodopia, sinto vontade de vomitar, mas nada acontece. Pergunto mais sobre o estado da minha noiva e ele é bem vago. Apenas me recomenda descanso e que me atualizará sempre que for preciso.

Minha mente parece não querer desligar. Quando uma enfermeira surge, penso que é pra me dar notícias, mas apenas me medica e me alimenta. No dia seguinte Peeta e Katniss aparecem desesperados.

— Gale, soubemos hoje de manhã sobre o acidente, o que houve? – pergunta a morena com os olhos aflitos.

— A chuva forte e o caminhão... não lembro de muita coisa.

— Os médicos não quiseram nos dar informações sobre o estado dela, mas avisei o Darien, e ele entrará em contato com os pais dela.

— Se precisar de algo que esteja ao meu alcance, não hesite em me pedir Gale, sabe que além de sócio, sou seu amigo. – Peeta tinha aquele semblante solidário de sempre e não podia negar que gostava dele.

— Obrigado. Só quero ver minha noiva saudável e longe desse hospital.

Eles me fizeram companhia pelo tempo que nos foi permitido. Antes de irem, prometeram me visitar nos dias em que estivesse internado.

Dois dias se passaram e ninguém me trouxe nenhuma informação, até que no fim do dia o mesmo médico vem ao meu encontro.

— Eu só quero saber como ela está.

— Bem, Sr. Hawthorne, estamos tentando de tudo, mas desde que ela chegou aqui, realizamos uma delicada cirurgia na cabeça, onde foi o local mais atingido, e a colocamos em um coma induzido. Com hoje, fazem quatro dias em que não apresenta nenhum sinal, tudo indica que somente os aparelhos estão fazendo ela respirar. A pressão cardíaca está elevada e já realizamos três vezes desfibrilação, talvez ela não passe dessa noite.

— Não, não, não... – Me recuso a acreditar no que ele acabou de dizer, Madge não pode me deixar assim. Temos assuntos inacabados, ela não pode me abandonar assim. Minha ficha parecia não querer cair. Era inacreditável demais.

— Sinto muito... me informaram que os pais dela estão fora do país, mas o tio tem ligado pedindo informações e está aqui para vê-lo.

Darien, o irmão do Sr. Undersee, entra em meu campo de visão e seu semblante é completamente devastador.

— Olá, Gale.

— Oi.

— Com licença, vou deixá-los conversar – diz o médico já de saída.

— Você estava bêbado naquela noite? – Darien pergunta.

— Bebi metade de uma taça de vinho horas antes. Eu dirigi consciente.

— Isso quer dizer um, sim.

— Quer dizer...

— Fique quieto! – esbraveja. – Nunca fui com sua cara rapaz, não sei como meu irmão aceita esse noivado de quatro anos com minha sobrinha. Tenho Mad, como se fosse minha filha, se algo acontecer a ela, vou garantir que apodreça na cadeia.

Ele vira as costas e sai do quarto. Meus sentidos demoram para se estabilizarem. Tento respirar, pois o ar me parece escasso. Sem conseguir assimilar tudo de uma vez, permito meu desabamento. Não sou de chorar, mas me permito a isso.

— Madge, me perdoe... – falo em meio as paredes frias e brancas.

Novamente consigo dormir por meio de medicamentos.

Abro meus olhos na manhã seguinte, levando um susto ao perceber que estou deitado no quarto do meu apartamento sem nenhum arranhão sequer.

Levanto me sentindo diferente e quando olho em volta, tudo que vejo é minha antiga decoração. As coisas estão fora do lugar e não tem nenhum toque da Madge. Ando até a cozinha e há pratos dentro da pia. Tudo parece estranho. Escuto o barulho do telefone e prontamente atendo.

— Gale, que bom que ainda não saiu de casa, preciso que me encontre em quinze minutos no parque, próximo ao Post Austrália. – É a voz da minha amiga, mas como...?

— Katniss...

— Não se atrase, beijos. - Ela desliga.

Então, logo penso na Madge.

Ela morreu. Meu Deus, ela morreu!

Minhas mãos tremem e mal consigo sair do lugar. Depois de um tempo parado entre a cozinha e a sala, o interfone toca.

— Pois não?

— Sr. Hawthorne, chegou encomenda, quer que eu peça para levarem até aí?

— Sim, por favor... e ah, obrigado.

Minutos depois batem à porta e assim que abro é um dos porteiros. Ele me entrega um pacote, assino o papel, antes que se vá.

Analiso o remetente e me espanto ao ver que é da minha mãe. Mas isso me parece tão familiar.

Abro o pacote e vejo algumas bermudas praianas e um pequeno bilhete.

“Oi filho, estamos adorando Chicago, seus irmãos estão estudando e trabalhando, mas parece que falta algo... sei que é você, mas também sei que ama esse lugar e por isso estou te enviando essas bermudas. Achei que iria gostar pra surfar, mas tome cuidado meu filho.

                                                                                   Mamãe”

Larguei o pacote junto com o bilhete na hora.

“O que estava acontecendo?”

Já faz cinco anos que minha mãe me enviou essas bermudas, como isso poderia estar aqui?

Tomo banho e saio apressadamente, quando chego na garagem do prédio noto que minha caminhonete está intacta. Puxo o ar dos pulmões e sei onde vou primeiro. Chego até a orla da Boind Beach e o local, onde era para estar o FIRST & COOK, é apenas um enorme espaço vazio com uma placa escrita: À VENDA. Sento no primeiro degrau do salão sentindo uma enorme fisgada na cabeça.

Depois de um tempo, lembro do compromisso e vou ao encontro de Katniss. Assim que chego ao parque ela está de braços cruzados, batendo freneticamente o pé direito no chão e sua carranca diz que estou encrencado.

— Por que demorou tanto?

Logo desfaz toda a pose e abre os braços para me receber com um forte abraço.

— Não sei porque demorei, mas sinto que esta manhã, está sendo diferente...

— Diferente como? – Olhando fixamente para ela, vejo algumas diferenças. – Está me assustando, Gale.

— Perdoe-me, mas me diga aí, o que queria me contar.

— Ah, sim... – Ela sacode as mãos no ar e parece bem animada. – Lembra do Peeta, o qual conhecemos na cafeteria na semana retrasada?

E, como eu iria esquecer já que, a desajeitada da Katniss equilibrava uma bandeja com dois cafés e algumas guloseimas para comermos e consequentemente ia desabar no chão com tudo em mãos, e um loiro surgiu do nada e lhe amparou. A troca de olhares fora reciproca, lembro a raiva que senti ao notar.

— Gale?

— Lembro sim, o que tem ele?

— Nos encontramos de novo e descobri que estudamos juntos desde o primário até quase o secundário...

— E...?

— E, nós saímos esse fim de semana e foi maravilhoso, Gale. Estou completamente apaixonada por ele, e ele por mim, acredita?

Ela não podia estar falando sério.

— Mas como... – percebo que minha voz sai um pouco alterada.

— Pensei que ficaria contente por mim, depois de tudo que já passamos – diz tristonha e percebo que é agora que eu deveria beijá-la.

Deveria?

— Katniss, eu só...

— Não Gale, você é pior que um irmão mais velho, já arruinou todos os meus relacionamentos e não deixarei que arruíne esse! Não vou! – Ela parece agitada e quando penso em dizer algo pra amenizar, sai de perto de mim e quando noto já está atravessando a avenida indo em direção ao jornal.

“Que pesadelo é esse que estou vivendo?”

Quando dou por mim alguém liga no meu celular.

— Ei, cara não vai vir trabalhar hoje? – Brutus fala enfurecido.

— Já estou indo.

Caminho até meu emprego, notando que tudo parece real, Brutus dando ordens e sendo o mesmo pilantra de sempre. Os subordinados acoitando as trapaças que faz com os clientes, todos com medo de perderem seus empregos.

— Hawthorne, onde está aquele relatório que pedi há dois dias? – Ele entra em meu espaço chamando a atenção dos demais que trabalham comigo no setor administrativo.

— Eu não fiz. – Nem sei ao certo, se realmente fiz, ou não, por hora essa é a resposta que dou.

— Você é um idiota se acha que vou pagar suas horas extras, se nem uma bosta de relatório me entrega...

— Faça isso, mas saiba que estou me demitindo agora mesmo.

Recolho minhas coisas e saio sem olhar para trás. Ligo para o número da Madge e cai na caixa postal.

“Você ligou para Madge Undersee, no momento não posso atende-lo, mas deixe seu recado que mais tarde retorno”.

Sua linda voz me paralisa e antes que meus minutos esgote digo:

“Ligue pra mim. Preciso de você”.

Volto para casa tentando não pensar nessa loucura toda, mas é quase impossível já que meu celular vibra no bolso da minha calça e assim que olho na tela vejo o número com ID desconhecido, mas reconheço muito bem quem é.

— Alô? Quem fala?

— Madge? – Meu coração falha algumas batidas ao escutar a suave voz.

— Sim, sou eu, mas quem gostaria? Foi você que me deixou uma mensagem para retornar...

— Eu mesmo... como você está?

— Estou bem, mas quem fala?

Ela não sabe quem sou?

— Gale Hawthorne.

— Ga-Gale... – gagueja. – Oh, você é o amigo da Katniss, certo?

— Isso mesmo. Podemos nos encontrar?

— Agora?

— Isso, agora.

— Mas não sei se me lembro de você.

— Lembra sim, sei que já me viu com a Katniss.

Então marcamos de nos encontrarmos numa lanchonete. Assim que entro no estabelecimento olho em volta e não a vejo, sento na mesa próximo a vidraça que dá para a calçada. Pouco tempo depois noto Madge caminhar apressadamente e quando passa pela porta da lanchonete me levanto indo de encontro a ela que sorri, assim que me vê, e quando abro meus braços para recebe-la...

Num lampejo tudo se transforma e estou novamente no quarto do hospital. 

— O quê?

Olho para o teto e para os lados. O que será que estão me dando na veia?

— Bom dia, Sr. Hawthorne, o Dr. Crow virá aqui examiná-lo – diz a enfermeira.

Divago em tudo e no pesadelo de mal gosto que tive, até que o médico aparece.

— Gale, vou assinar sua alta, mas precisa se recuperar em casa.

— Minha alta? – Ele assente e tenho que saber dela. – Dr. Crow, e minha noiva, como ela está?

— Gale, sinto muito, mas ela não resistiu. Fizemos todo o possível...

— Não! – grito sentindo dor em minha alma.

— Estamos esperando o tio dela para reconhecimento do corpo, só assim para liberarmos.

— É tudo minha culpa... é tudo minha culpa... eu tenho que concertar isso... – saio da cama e começo a caminhar desesperadamente pelo chão gélido do quarto.

— Acalme-se, Gale. Não é sua culpa...

— É sim, talvez se eu já tivesse casado com ela, nada disso estaria acontecendo...

— Gale, me escute...

Antes que o médico continuasse falando, corro mancando pelo corredor, não me importando com a camisola hospitalar. A tala em minha perna direita não me ajuda e sinto queimação nos pontos.

— Parem esse rapaz! 

Alguém grita e vejo dois seguranças e alguns enfermeiros vindo atrás de mim. Tento correr o mais rápido que posso, mas é inútil, tudo lateja. Sem conseguir conter as lágrimas que insistem em rolar pelo meu rosto. Dobro um corredor escutando os protestos dos que me perseguem e para minha infelicidade dou de cara para uma ala restrita.

— Por favor, só deixem eu vê-la uma última vez... – Meus olhos se encontram embaçados e tento lutar contra os dois seguranças e acabo falhando, consequentemente sinto uma picada em meu braço e, de repente, tudo começa a se anuviar. A inconsciência se faz presente novamente.

— Por Deus Gale, nem no dia mais feliz dos nossos amigos, você não deixa de ser um idiota! - Madge grita comigo.

— O que quer dizer com isso?

— Vi o jeito que olhou para Katniss quando ela e Peeta se encontraram no corredor da igreja. Você gosta dela...

— Por favor... pare de drama, Madge. Eu não a amo.

— Ah, não?

— Claro, que não. Eu amo você e por isso... – me ajoelho meio desajeitado, estamos no terraço do salão onde acontece a festa de casamento da Katniss e do Peeta. – Madge Undersee, quer se casar comigo?

— Isso é uma piada?

— Estou falando sério.

Após um tempo ela respira fundo, dá um sorriso cansado e finalmente aceita.

— Sim.

Como um flash novamente estou no quarto do hospital e não consigo compreender o que está acontecendo. Se estou tendo um pesadelo real, ou se estou revivendo alguns fatos da minha vida que já aconteceram.

Nos próximos dias, me recupero em casa, não querendo acreditar em tudo o que passei. Aperto os olhos e penso em seu sorriso, em seu cabelo dourado e no sorriso que me encantava.

Queria poder concertar tudo. Recomeçar e fazer diferente.

“Mas o que um dia se perdeu, não pode ser refeito”.

Isso era o que o meu pai sempre me dizia.

◆◆◆◆◆◆◆

— Katniss e eu estamos esperando um bebê.

— Ah, sério? Então é por isso que vocês foram ao médico, ontem – arregalo meus olhos vendo minha noiva sentada ao meu lado, na casa dos Mellark? – Parabéns, que delícia um Mellark a caminho.

Sinto-me inerte, como ela estaria agora aqui comigo, aliás, como nós dois estamos na casa dos nossos amigos se essa é a noite do aciden...

— Gale, você está bem? – Peeta me investiga. – Ficou pálido de repente.

— Si-sim... eu estou bem... Na verdade, quero parabenizar os dois pela novidade. – Congratulo com um sorriso largo e desconhecido.

Afasto meus temores de antes, e procuro viver o momento que me foi concedido.

— Ah, muito obrigado. Katniss e eu estamos felizes que os dois participaram de nossa história e almejamos que sempre estejam nos momentos felizes, assim como sempre estaremos com vocês. Queremos os dois como padrinhos do nosso bebê – continua Peeta.

— Vamos adorar, não é Madge querida? – Minha noiva me encara com ar curioso e seguro sua mão a levando até os lábios para depositar um suave beijo.

— Sim, vamos adorar ser padrinhos do bebê Mellark.

Os dois continuam falando sobre a consulta e como foi incrível escutar pela primeira vez o coração do bebê. Sorrio o tempo todo tendo o olhar atento da minha amada. Katniss, serve a sobremesa que Madge trouxe e logo escutamos alguns trovões.

— Gale, é melhor irmos antes que caia um temporal.

Uma campainha soa em minha cabeça.

— Hum...

— Por que não dormem aqui, tem espaço. – Peeta prontamente convida.

— Não trouxemos nada, mas obrigado pelo convite...

— Madge, querida, acho que devemos aceitar o convite dos nossos amigos. – Junto as mãos dela e as envolvo nas minhas apertando levemente contra meu peito que não para de tremer, pelas batidas aceleradas do meu coração.

— Tudo bem, vamos passar a noite aqui.

— Ótimo! Vou arranjar pijamas limpo para os dois e Peeta irá mostrar o quarto. – Katniss está bem animada.

Quando já estamos bem instalados e prontos para deitar, Madge me encara e questiona meu comportamento.

— O que está acontecendo com você?

— Comigo?

— Sim, parece mais...

— Feliz?

— É... – A tomo em meus braços e acaricio seu rosto com as costas da minha mão.

— A cada dia que passa tenho medo de te perder.

— Gale...

— Shhh... Eu te amo Madge Undersee e vamos o mais rápido escolher uma data para se tornar oficialmente a Sra. Hawthorne.

— O que deu em você? – Sua voz é suave.

— Ao ver a felicidade de nossos amigos, percebi que não posso viver sem você nem mais um segundo.

— Oh, Gale.

— Eu te amo. – repito.

— Tem certeza que quer mesmo se casar comigo? – Seu olhar apreensivo me faz refletir durante alguns míseros segundos, mas essa é a verdade. Quero me casar com ela, sei que é a única que pode me fazer feliz. Não consigo imaginar estar em um mundo, ou universo em que ela não exista. É doloroso demais.

— Eu nunca estive tão certo em toda minha vida.

— Ok. Amanhã podemos sentar e discutir uma data...

— Três meses é suficiente? A festa pode ser no restaurante, o que acha? Peeta não vai se opor, tenho certeza.

— Calma, Gale. Vamos por etapa. Tenho que ver meu vestido e depois...

— Te ajudarei em tudo o que for necessário.

bem. Acho que dou conta de organizar tudo em três meses.

Finalmente uno nossos lábios em um ardente beijo, e por Deus... como senti falta disso.


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Notas finais do capítulo

O que acharam pessoal? Gale passou por poucas e boas, mas no fim teve uma segunda chance, não é? Deixei vocês construírem um futuro para estes dois.

Debby, passei no teste, ou acha que não consegui atingir meu desafio? Rss... gente suei viu kkkkkk... brincadeirinha eu amei escrever esse casal.

Agora que venha a One da nossa querida SelRegina, e sei que será fantástica.

Vejo vocês nos comentários, e desde já obrigada pelo carinho de cada um.



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