Sou Isobella Yatã. Nasci a muito e muito tempo em uma das famílias mais fortes da bruxaria. Minha bisavó,minha avó ,minha mãe,minhas irmãs e talvez minha filha. Somos todas bruxas. Somos Yatã. Muitos tremiam e ainda tremem quando escutam esse nome. No mundo sobrenatural nomes são fortes.                              

Quando fiz 15 anos,fiz minha primeira magia negra. Tive a ajuda de Francis Bacoin,um amigo de mamãe e papai,a quem eu e minhas irmãs chamávamos de tio.                                              
Um ano depois sai de casa para conhecer o mundo. Mamãe temia por mim e nosso sobrenome,então me mandou,Kandreva.                                   Era um híbrido,um sobrevivente. Era filho de uma humana com um lobisomem. Alguns falavam que era uma aberração. As mais novas sonhavam com ele. Então partimos.

Lutamos. Fizemos amigos. Inimigos. Amores. Corações partidos. Kandreva era estranho. Sumia durante dias. Conheci vampiros. Outros bruxos. Fadas. Em noites de lua cheia,eu sempre ficava sozinha. Já o vi transformado várias vezes,era estranho. Seus ossos se retorciam,estralavam.

Tivemos muitos amores. Mas a mim somente três importaram. Carlisle,Jasper e William Swan.

Conheci Carlisle quando o mesmo era humano. Era um rapaz lindo,cuidadoso,gentil. Nunca se importou com o que falavam sobre mim na cidade. A moça com quem se casasse seria muito sortuda. Afinal Carlisle,era um bom homem,um bom filho. As vezes eu levava frutas e doces a Dona Elizabeth,mãe de Carlisle,ela também não acreditava no que diziam sobre mim. Sempre me recebeu de braços abertos,como a uma filha. Uma vez ela me disse que gostaria muito que fosse eu que Carlisle escolhesse pra ser mãe dos filhos dele. Porque eu era uma boa moça,educada e muito bonita. O pai de Carlisle era um homem justo. Um bom pai,um bom marido. As vezes passeávamos juntos pelo bosque ali perto e foi ali que ele todo sem jeito me roubou seu primeiro beijo. Era calmo,tímido,tão fofo. Depois daquele beijo vieram muitos outros e para minha sorte fui sua primeira. Carlisle devia ter entre 14 a 17 anos,não me lembro muito bem,mais fiquei feliz ensinar (risos).
Seu pai junto com outros eram caçadores tive um pouco de medo no começo,mais Carlisle não ajudava o pai. Quando Joseph seu pai,começou a envelhecer Carlisle foi em seu lugar. Quando fiquei sabendo que Carlisle ia em seu lugar comecei a segui-lo. Temia por sua vida. Ate que aconteceu e eu não pude fazer nada. Kan me impediu e matou os vampiros. Carlisle se escondeu em uma plantação. Pedi para Kan vigia-lo. Elizabeth quando descobriu o que havia acontecido entrou em desespero. Joseph se culpou por muito tempo ate falecer. Pedi para Kan segui-lo de longe,que quando eu precisasse eu o encontraria. Fiquei em Londres ate o enterro de Elizabeth o que foi 10 anos depois da morte de Joseph.
Um dia depois do enterro de Elizabeth eu parti.
Quando encontrei com Kan,Carlisle já se alimentava de animais. Achei aquilo diferente,mais não esperaria outra coisa de Carlisle.
Um bom tempo depois,pedi a uma antiga amiga que o seguisse ela concordou.
Kan nunca gostou muito de vampiros,afinal são inimigos naturais. Quando fiquei na Itália conheci Jane,uma pequena criança que tinha um irmão gêmeo,Alec. Eu gostei dela,não chegara a aproveitar a vida. Conversávamos as vezes e em algumas vezes eu os ajudei com lobisomens. Nos tornamos amigas. Eu falava a Jane que comigo ela poderia ser normal. Pela nossas idades poderíamos ser mãe e filha. Quando eu disse isso ela chorou. Um choro sem lágrimas e eu a abracei. Alguns anos depois,com medo que acontece algo a Carlisle pedi aos gêmeos que encontrassem e levasse para seu meio. Eu e Aro nos entendemos afinal ambos somos gregos então foi mais fácil.
Quando Carlisle chegou aos Volturi,e deixando uma Jane apaixonada,eu parti.
Em 1750,passeando por Paris,conheci uma jovem oriental dançando em uma festa cigana. Tinha bastante gente,uma festa enorme afinal ela era uma bruxa. Uma bruxa branca. Kandreva adora festas. Bom Kan adorava qualquer lugar onde não havia vampiros.
Na festa conhecemos os príncipes dos ciganos,Damian e Rodrik,tinham acabado de chegar da Rússia e uma de suas bruxas,Nádia estava doente,e pediu ajuda a uma amiga. Uma Serratos. Ângela. É linda. Magra,esguia,longos cabelos negros e olhos puxados. Ela dançava em volta a fogueira e alegrava os príncipes que comiam e bebiam. Damian me achou bonita e me convidou para a festa,avisei que estava acompanhada,então ele disse que meu acompanhante também seria bem vindo,se ele quisesse. Agradeci e ficamos para a festa.
Conheci Angela e Nádia. Consegui curar Nádia mais rápido. Rodrik me agradeceu com joias. Ficamos com eles um ano e depois partimos.

Quando eu e Kandreva chegamos nos Estados Unidos,procuramos lugares como as matas do Brasil e onde tivesse montanhas e muito verde. Achamos uma praia,ficamos ali pouco tempo.
Quando voltamos para a ilha,a ilha estava habitada.
Kandreva se apresentou a tribo que havia ali. Os homens lobos. Kan é um híbrido,filho de uma humana e um lobisomem. Kan tinha acabado de fazer um trato com Hanuel Black,pai de Ephraim Black. A cidade que crescia em volta ainda não tinha nome. Kan me apresentou  como sua parceira. Muitos ficaram fascinados por meus cabelos ruivos e meus  olhos verdes. Kan explicou como funcionava a transformação do lobisomem e Hanuel explicou a dos homens lobos.
A mulher de Hanuel se simpatizou muito comigo. Minha aparência era de uma moça nova muito bonita e a mulher de Hanuel não tinha filha mulher ainda.          
Quando perguntado Kan disse o que eu era. Todos ficaram muito assustados. Nunca tinham visto uma bruxa. Já tinham ouvido falar que eram mulheres que faziam pactos com o coisa ruim.  Dei risada. E expliquei a todos que eu só era ruim com quem me fazia mal  e a  quem me importava.
As crianças me adoravam. Era tia Bella pra cá,tia Bella pra lá. Eu e Kan tínhamos muitos amigos espalhados pelo mundo e também inimigos.
Uma bruxa e um lobisomem andavam juntos,muitos estranhavam aquilo. Mais éramos como irmãos.                
Kan construiu uma casa para que nós morássemos perto da aldeia dos índios. Tempos depois eu e Kandreva tivemos que partir para ajudar uns amigos na Europa.
Muitas mulheres e especialmente crianças choravam. Aquilo me comoveu e prometi voltar.

Quando voltamos a aldeia de Hanuel estava em perigo com os chamados filhos da noite. Hanuel já estava em idade avançada e quem dava as ordens era um de seus filhos. Ephraim. Um jovem e belo quileute. Eu e Kan levamos duas amigas.Luna e Angela.                                                 Quando chegamos a aldeia quase destruída,me ajoelhei aos pés de Hanuel pedindo perdão. Hanuel falava que não tínhamos culpa e que eu não precisava fazer aquilo. A mulher de Hanuel estava ali do chorando e fui  abraçá-la,enquanto Kan acabava com os inimigos junto com Luna e Ângela.                                                            
Ephraim quando me viu,correu e me abraçou.                            
—Como meu menino esta grande! Exclamei. _Um lindo homem. Forte. Olhem meninas o bebê que eu contei a vocês. Falei chamando Luna e Angela que fizeram reverência aos pais de Ephraim.                                 Narcisa,a mulher de Hanuel achou estranho a forma como Angela e Luna tinham se apresentado mais nada disse.            
Na mesma noite houve fogueira. A tribo estava em festa. Tinham vencido os frios maus.
Quando descobriram que Luna era uma vampira,muitos ficaram apavorados,mais confiavam suas vidas a mim e a Kan. Angela sempre foi amável com todos. Ensinou as índias pinturas diferentes para o rosto e para o corpo,ensinou o artesanato,renda. As mulheres a adoravam.
Luna também ajudava,principalmente na caça para a tribo.                       Mas não aguentei a morte de Hanuel e me afastei.
Eu havia pedido perdão a Ephraim e a Narcisa,mais eu não poderia ficar ali naquele momento. Segurando o rosto de Ephraim entre minhas eu disse:
—Eu voltarei,meu menino,eu voltarei e outra Angela sempre sabe como me encontrar. Seja um bom líder.De nós quatro, Somente Kan ficou.

Vaguei sozinha por muito tempo. 
Em 1860,me apaixonei.
Peter e Charlotte. Conheci os dois quando ajudei Charlotte com um vampiro que a atacou. Ajudei Peter a curar os ferimentos e Peter pediu que eu passasse um tempo com eles,era o minimo que ele podia fazer,ele dizia. Só pedi que não falasse o que eu era a ninguém.
Uns meses depois conheci,Jasper. Jasper Whitlock. O conhecido e temido major mais novo de todo exército. Sabia quem o havia transformado. Estava sujo e machucado e pelas cicatrizes,se notava que tinha lutado com recém-criados como eles chamavam. Fui uma espécie de enfermeira,por um bom tempo. E como homens e mulheres sentem desejos,acabamos por nos envolver. Um período depois quando começaram as dores,eu parti. Sabia o que aquelas dores eram. E tinha medo,muitas bruxas não sobreviviam em um parto de herege. Prometi que sempre os estaria vigiando e se precisassem de ajuda,deixaria uma amiga por perto. Angélica vigiava os três e me deixava informada.
Procurei auxilio de Johanna uma bruxa antiga branca,que sabia lidar com hereges. Fiquei muito mal,achei que iria morrer. 
Minha gestação durou 5 meses. No 3 mês,eu não andava mais. Johanna ficou ai comigo o tempo todo. Quando chegou o dia quase morri. Quase não tive forças. Na noite em que minha filha nasceu,teve uma tempestade. Meus poderes estavam descontrolados. Quando ouvi o choro e soube que era uma menina,desmaiei. 
Cinco dias depois,conheci minha filha. Eu estava fraca e minha filha com fome. Marie. Minha linda e preciosa Marie. Loira como o pai.
Quando Marie tinha 2 anos,matei Maria.
Pedi a Johanna que ficasse com ela e a treinasse e que utilizasse o sobrenome do pai e ela sabia o porque. Eu a ensinei como ela faria para se comunicar comigo. Me comuniquei com Angela e contei a novidade. Ela ficou feliz. Perguntei sobre todos.
Luna e ela eram as irmãs Webber,um sobrenome alemão. Kan ajudava Ephraim a comandar a aldeia. E ela estava em Londres com um vampiro. Quando ela disse o nome,fiquei feliz e contei o que sabia sobre ele. Ela também me disse que a cidade tinha nome. Forks,um nome estranho,mais tinham um nome,pensei.
Antes de rever meus amigos,fui visitar Peter e Charlotte e contei porque tinha fugido. E lhes disse que quando  tivesse um endereço fixo,lhes mandaria. Fui a Volterra.
Quando cheguei,Jane pulou em cima de mim e me abraçou. Todos nos olhavam espantados e lhe contei sobre Marie. Ela estava feliz e perguntou quando conheceria sua irmã. Fiquei um mês com eles.
Quando voltei para a aldeia,que tinha ganhado o nome de La Push,Ephraim e sua linda esposa,Anna vieram me receber. Ephraim me abraçou e me levou para uma tenda.
—Minha mãe,sabia que você vinha. Não queria partir antes de ver você novamente. disse Ephraim querendo chorar.
Me sentei ao seu lado e lhe peguei a mão e a beijei. Com a ajuda de Anna,a nora mais velha de Narcisa,fiz uma poção. Curando Narcisa. Eles fizeram muita festa.
Quando vi Kan,corri em sua direção e o abracei. Narcisa estava atrás de mim em pé e sorria.
Corri até e a abracei novamente.
—Você ainda vai conhecer sua "neta". falei a ela.
Kan e Ephraim olhavam para mim sem entender nada. Narcisa se afastou e olhou para mim.
—Ela já nasceu,seu nome é Marie. Logo vocês todos a conheceram. eu disse contente.
Narcisa e as mulheres mais velhas que me conheciam choravam de alegria. Angela voltou para Forks e começamos a morar nos três juntas. Angélica e Cíntia me mantinham informadas de Carlisle e Peter com Charlotte e também Brígida que seguia Jasper.

Fiquei muito feliz quando soube que Carlisle agora tinha um filho. Estava começando a formar sua família. Depois vieram a esposa e companheira. Depois os filhos. Também fiquei muito feliz quando Jasper encontrou sua companheira. Mal sabia ele que tinha uma filha.
Os poderes de Marie se manifestaram cedo. Aos 9 anos e Johanna sempre esteve ali. Sempre nos comunicávamos. Marie era inteligente e bonita. Entendia porque tínhamos que ficar separadas. Ela sabia minha estória e a do pai também. Sempre perguntava se pelo de longe poderia conhecer o pai,eu dizia que um dia ela poderia,mais que ainda não era hora.
Quando Marie aparentava 15 anos,ela veio morar comigo. Johanna não poderia vir junto,pois ajudava as bruxas com suas hereges. Hereges eram uma gravidez complicada que quase levava a óbito. Marie entendia,afinal,ela mesma era uma.
Quando Marie chegou,todos estavam em festa. Era uma  garota inteligente,educada,atenciosa e muito carinhosa. Quando Anna a esposa de Ephraim ficou grávida foi Marie quem a ajudou e fez o parto. Vivíamos mais em LaPush do que em Forks. Temíamos pelo imprint e minhas preces foram ouvidas.
Três dias depois do nascimento de Billy Black,o primogênito de Ephraim e Anna nasceu,Narcisa foi se encontra com Hanuel.
Fomos para Forks. Marie sempre ia para LaPush. Eu sempre tive muito apreço por todos,mais ia menos a LaPush. Eramos as irmãs Webber. Tínhamos uma livraria e também vendíamos poções.

Um tempo depois,conheci a família Swan. Joseph e Mariana Swan. Eles tinham dois filhos. Carlo e Wiliam Swan,como era conhecido na cidade. Era um belo homem. Alto,nem gordo nem magro,militar. Bondoso,gentil,atencioso. Cinco anos depois,contei a Wil e a família deles,sobre nós. Eles não acreditaram de início,mais não nos afastaram. Tínhamos até a noite das mágicas,na casa dos Swan. Wil aceitou Marie muito bem e falou que se ela quisesse usar o nome dele,ela poderia.
Com quase dez anos de namoro e conhecimento sobre o outro mundo,Wil me pediu em casamento.
Fiquei extremamente feliz. Casei-me em LaPush,com Ephraim como padre. Meu vestido era de renda,cor de gelo,feito a mão pelas mulheres de LaPush e uma coroa de flores na cabeça.
Devido a parte vampiro de Marie,ela aparentava ter entre 15 a 20 anos de idade. Em LaPush todos respeitavam minha nova família. Os mais velhos fizeram amizades e vivíamos em festa. Vivíamos entre Forks e LaPush. O trabalho e o laser. 
Wil havia construído uma casa para morarmos,na rua principal. A maioria da tribo ajudava. Ate as crianças.  
Após 4 anos de casada. Fui agraciada novamente. Eu estava grávida novamente. Anna,Angela e Luna não saiam de perto de mim.
Angela tinha um caso,ali outra aqui.
Luna vivia um pouco ali e pouca aqui,mais quando engravidei,voltaram. Kan sempre esteve comigo.
Marie fez meu parto. Charlie Swan havia nascido pelas suas mãos. E foi criado em meio histórias e lendas. E forte e destemido como o pai.