Capítulo 10- 

POV Clary

Eu havia acordado as cinco da manhã, tínhamos combinado de sairmos as seis, Já havia feito todas as runas, inclusive a nova que eu desenvolvi, ela nos permitia meio que nos comunicar uns com os outros por meio da mente, lógico que não fiz ela do dia do dia pra noite, eu já estava trabalhando ela a algum tempo para poder oferecer a clave, olha a ironia ai em, e lógico que ja tinha passado o desenho dela aos outros.

Estava saindo do meu quarto quando a Isa apareceu

— Está pronta? - eu concordei com a cabeça- Então vamos antes que o Jace diga que nós meninas é que o atrasamos – rimos e seguimos ao escritório, era bem capaz do Jace acabar nos atrasando pois é ele que fica horas se arrumando e não nós.

[...]

Todos já estávamos no escritório do Jace, meio adentados devo acrescentar, só estávamos pegamos algumas armas extras como lâminas e estelas que nunca eram de mais

— Todos já sabem o plano não é?- Jace disse e concordamos pois sabíamos que logo que chegássemos íamos ser divididos em duplas, eu e Jace, Isa e Alec.- Então vamos quebrar a Clave- Ele riu e sorrimos em resposta. Já estávamos na porta quando começou a tocar um apito chato e Jace fez uma cara estranha.

— Esperem só um minuto- ele nos disse e quando chegou a sua mesa uma espécie de mini portal tipo uma televisão se abriu e uma mulher começou a falar

— Jonathan Wayland, você foi convocado a uma tele conferencia com a Clave daqui a dez minutos, esteja apostos- e sumiu do mesmo jeito que apareceu

— O QUE?- ele gritou- Isso só pode ser brincadeira- passou as mãos pelo cabelo e eu fui ao seu lado e segurei o seu ombro

— Ei calma, é só uma teleconferência, quem sabe podemos esperar? - Disse

— Creio que não, Teleconferências com a Clave significa muito tempo sentado e ouvindo ela- fiz uma careta que não passou despercebida

— Olha Jace, nós temos que ir hoje, não podemos perder, mas tempo- Alec lhe disse e Jace bufou

— Tudo bem, vão e fazem conforme o plano, qualquer coisa usamos as runas da Clary- concordamos com a cabeça e quando Isa e Alec estavam lá fora ele me olhou

— Se cuida ta?, se perceber qualquer situação fora do comum não se arrisque- eu ri

— Toda essa situação é fora do comum

— Você me entendeu- sorri e concordei, nós demos um beijo de despedida- Volte inteira- piscou para mim

— Eu tentarei- pisquei e fui ao encontro dos outros

Chegamos como planejado na sede dos vampiros, ainda bem pois a foto não era tão precisa assim. Estávamos com as runas do silêncio, da invisibilidade entre todas as outras que podem imaginar

— Não iremos mas nós separar? - eu perguntei

— Iremos, vocês duas vão para lá- Alec apontou a direção- eu irei ao outro lado

— O que?, Não pode ficar Sozinho Alec- Isa disse assustada

— Tem que ser assim Isa, aqui somos guerreiros em busca de algo que mudará o nosso mundo então é assim que agiremos – ela concordou meio a contragosto e seguimos na direção que ele tinha indicado, Isa carregava o mapa para evitarmos de nos perder.

— Pena que não podemos pegar o elevador- eu disse e ela riu, Por estar de dia, os vampiros estavam todos escondidos dormindo ou seja lá o que eles fazem de dia. Começamos a subir umas escadas mas escutamos um barulho vindo de baixo, nos olhamos e subimos correndo e escutamos mas vozes, pronto ferrou eu pensei e ai a Isa e me puxou para uma sala, nos arriscamos pois podia ter alguém lá dentro, mas era tipo um almoxarifado, pois apesar de estar com a runa da invisibilidade os vampiros poderiam sentir o nosso cheiro, que por sinal era bem “visível” aos seus ouvidos

As vozes não diminuem— disse a Isa através da conexão mental

Vamos esperar o tempo que for preciso, calma— ela “pensou/falou” fazendo sinal com a mão e me olhando

Alec?- eu chamei ele através da mente- Alec?, tudo bem?- insisti

Nada do Alec?- Isa me olhou preocupada eu fiz que não com o rosto e vi que ela ficou nervosa, enquanto isso parecia que o grupo tinha parado de propósito na nossa frente e continuavam a conversar.

Perdi a noção de quanto tempo ficamos na salinha, quando íamos sair duas vozes de vampiros tornaram a aparecer.

Vamos?- disse a Isa

Tenta o contato mais uma vez com o Alec? Por favor?- eu percebi que ela estava muito preocupada, Apesar de ter criador a runa eu funcionava como um ponto eles só poderiam se comunicar comigo caso eu falasse com um deles, ainda precisa aperfeiçoar isso.

Alec?, está ai?- fiquei esperando a resposta

Sim estou Clary- suspirei e fiz sinal positivo a Isa que relaxou imediatamente- Não pude responder antes pois estava meio perdido e tive que matar dois vampiros e me esconder rapidamente.

Disse o mesmo que Alec falou a mim a Isa e o Respondi

Tudo bem, estávamos escondidas por conta de alguns vampiros, mas já estamos saindo para terminar a missão

Vamos em frente- ele me respondeu.

Vamos- eu fiz sinal com a cabeça e nos levantamos, abrimos a porta devagar e saímos rumo a sala onde deveria estar as cartas.

Já estávamos na porta da sala, quando Isa pegou a Estela para vermos se tinha alguém la dentro, não tinha ninguém então íamos entrar quando eu sinto uma voz em minha mente

Clary?, Está tudo bem?- o Jace é claro que falou em minha mente, pelo jeito ele era o único que poderia iniciar uma conversa

Agora não Jace- lhe disse e bloquei a sua voz em minha mente o que era estranho pois eu ainda sentia ele “ligar” era como um telefone só que eu não atendia. Isa me olhou e eu expliquei, ela deu de ombros e abrimos a porta para entrarmos. Começou a revirar todas as gavetas quando ouvimos as portas serem fechadas de uma vez e a frente dela quatro vampiros

— Oh merda- Isa disse em voz alto

— Não irei nem me dar o trabalho de perguntar o que fazem aqui- Um vampiro bombadão disse- Ataquem- ele deu a ordem e todos vieram pra cima de nós, Saquei minha lamina e comecei a lutar. Não foi tão difícil assim acabar com os dois vampiros que vieram para cima de mim, incluindo o cara, só que antes de eu o mata-lo ele deu uma ranhada feia no meu braço.

— Tudo bem?- Isa perguntou suada e cansada

— Tudo nos conformes- rimos quando der repente entrou outro vampiro

— QUE RAIOS ESTÁ ACONTENCENDO? - Ele perguntou, ferrou foi o que eu pensei