Odds - INTERNATO SALVATORE escrita por Jenniffer


Capítulo 9
Desalinhar o tempo.


Notas iniciais do capítulo

~Anteriormente em Odds: ~

Klaus, Davina e Freya trabalham num feitiço que dividirá a essência de Hope em talismãs, tornando-a menos vulnerável aos perigos que envolvem ser uma híbrida de vampiro, lobisomem e bruxa na comunidade mágica e sobrenatural. O feitiço se mostra mais difícil de performar do que eles previram e no caminho de obter tudo que precisam nossos personagens se deparam com uma mitologia associada a uma Fênix. Não por coincidência existe uma Fênix no passado de Klaus. E estamos prestes a saber um pouco mais do que foi essa pessoa na vida dele. E como isso se encaixa e interfere na nossa história.
Deixo vocês na companhia de Klaus e Caroline no capítulo de hoje. Torcendo para que gostem encontro vocês nas notas finais. ~Até já~



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/728410/chapter/9

*Klaus*

— Então, o que envolve ser uma fênix? – Kol questiona depois de várias perguntas que me irritam e me levam para um lugar na minha mente onde eu preferia não estar, mas do qual não consigo sair.

Falar dela, sobre ela, me envolve numa memória quase física de dor no prazer. Ao mesmo tempo que quero que o assunto acabe, quero que continue para sempre.

— Um ritual. Como na colheita, com Davina. – Exemplifico simplesmente. - Morrer para renascer com mais poder. Se com o ritual da colheita a energia fluía pelas 4 escolhidas e voltava para a Terra, no processo de uma Fênix, a energia vem da Terra e incinera a pessoa escolhida. É como um Big Bang, uma grande explosão. A energia se expande pelo corpo da Fênix  até aos limites, esgarçando, vaporizando até onde não há mais massa, só energia. E depois contrai e volta, espremendo toda a matéria para o ponto anterior. A concentração de energia permanece no corpo em questão. Um renascer das cinzas que se repetirá eternamente. – concluo gesticulando e andando pela sala. Flashbacks de nós dois quebrando minha concentração.

— Então ela tem poderes como um mutante? – Kol segue perguntando e anotando minhas respostas por alto, como se estivéssemos falando de um objeto mágico, um tópico de estudo, e não de uma pessoa. Da pessoa que deu sentido à minha vida só pra depois me destruir covardemente. Da pessoa que me fez quem eu sou, e que destruiu qualquer chance de confiança que eu acreditava existir em mim. A pessoa que amei mais loucamente em toda a minha vida.

— Klaus? – Kol exige minha atenção. E repete a pergunta percebendo que eu estou nessa sala só fisicamente. – Os poderes dela, são como os de um mutante?

Cruzo os braços e respondo lutando de novo contra a vontade de sair e esquecer esse assunto ou sair pra reviver minhas memórias sozinho:

— Não. Como um talismã. Uma fonte. Ela é a energia. A fonte. A que contém, não a que usa, trabalha, ou manipula.

— Como você sabe se é uma fênix ou não se você só se transforma em uma depois de ser carbonizado? – Kol questiona, estando claro no seu rosto o quanto essa parte lhe parece improvável e irreal.

Vindo dele é quase engraçado. Ele que acredita em tudo, duvidando de um fato.

— Kiarah tinha uma marca de nascença. Uma cicatriz que atravessava o seu corpo do pé esquerdo ao início da nuca. Era como uma corrente entrelaçada. Essa é a marca da Fênix, marca essa que se expande como uma cadeia de DNA com o tempo.

— Tipo uma tatuagem. - Ele conclui rabiscando o bloco de notas.

— Tipo uma cicatriz. – corrijo.

— Como que eu nunca ouvi falar de Fênix antes? – Ele insiste quase ofendido.

Entendo seu desagrado. Afinal, ele estuda tudo o que é mágico há centenas de anos. É estranho mesmo que nunca tenha se deparado com essa realidade, até porque conheceu uma. Vagamente, mas conheceu.

— Não sei. Acho que nós só procuramos o que nos interessa. Pessoas que ligam e fecham ciclos energéticos associados a rituais, feitiços e maldições sempre existiram, sempre existirão, nós só estávamos preocupados com o que nos cabia, nos afetava. – concluo dando de ombros.

— A doppelganger. Claro! O princípio é o mesmo. – Caroline se aproxima, parando na porta, ainda incerta se deve ou não entrar, e por alguma razão, não a convido com o olhar. Ela nota, e fica encostada na porta, impondo sua presença, porém nos dando espaço, de um jeito que só Caroline sabe fazer: te dar espaço ocupando-o. É a especialidade dela. Queria sorrir dessa pequena demonstração de petulância da minha loira preferida, mas não consigo, a emoção que me toma apaga minhas reações a todo o resto que me envolve, me dominando por completo. A forma como ela me olha demonstra que ela também notou. Saio da linha de escrutínio do seu olhar respondendo a Kol.

— Sim. A potência de poder completamente diferente, no entanto. E algumas fênix não sobrevivem ao ritual. Algumas sobrevivem, mas não conseguem conter a energia e acabam se expandindo até a morte de fato. É uma roleta russa. Pode dar muito certo ou muito errado.

— Como a gente encontra a sua fênix?

Caroline inspira pesadamente. Essa pequena palavrinha de 3 letras nos acerta fortemente, de maneiras diferentes. Sinto a sua expectativa nos segundos que demoro a  formular a melhor resposta para sair pela lateral.

— Até onde eu sei, ela nunca teve intenções de concluir o ritual, então, eu acho que só no inferno. Você que tem uns contatos lá, devia saber mais do que eu – debocho, tentando cortar o clima que a palavra ‘sua’ deixou no ar.

— Eu vou encontrá-la. – Kol determina me ignorando por completo e nada afetado com a minha tentativa de desestabilizá-lo.

Ele me tira do sério no segundo em que percebo que ele está traçando um plano mentalmente.

—  ELA ESTÁ MORTA! – digo tão alto que posso ter gritado.

— Talvez. Mas talvez a próxima fênix esteja por aí. Cheia de energia que abre e fecha ciclos, do jeito que nós precisamos para o encantamento. Que coincidência! Ou talvez não. Te mantenho informado maninho. – o seu tom debochado me dá vontade de socar a cara dele até que exploda.

— Aonde você vai? – pergunto tentando conter meu interesse.

— Falar com o Alaric. Ele provavelmente conhece alguém que conhece alguém que conhece alguém que conhece alguém que ...

— Chega, já entendi - interrompo rudemente, fazendo um sinal de basta com a mão.

— Que conhece a sua namoradinha.  – ele continua alegremente.

Kol agora olha para Caroline enquanto caminha em direção à porta e continua:

— E que sabe o paradeiro da linhagem dela ou pelo menos já ouviu falar em fênix. Talvez você queira explicar a Caroline quem é Kiarah. Eu ficaria aqui para rir da sua desgraçada com prazer, mas prefiro te torturar mais tarde.

Ele segue pelo corredor e continuo falando para as suas costas:

— Você não vai encontrar uma fênix no parquinho dando mole para maluco, Kol.

— Talvez a sua próxima fênix seja a própria maluca do parque. Não me surpreenderia. – ele responde em tom de escárnio e rindo enquanto desaparece da minha vista.

Imagino como seria reencontrar Kiarah e caio num mundo só meu. Das minhas memórias. Do meu passado. Não por muito tempo, pois Caroline reclama minha atenção.

— Me mostra. - Ela pede, com a voz tão baixa que nem parece querer de facto que eu ouça seu pedido.

— Não. - Recuso automaticamente. - Nem pensar.

**Caroline**

— Você prometeu. Você prometeu, quando eu permiti que você vasculhasse a minha mente, você prometeu que um dia eu poderia fazer o mesmo. ‘Um passe livre’, foram as suas palavras. E eu quero usa-lo agora. – peço determinada a saber quem é essa pessoa que mal soube da existência e já tenho toneladas de espinhos gritando e se remexendo nas minhas entranhas em sinal de alerta a cada palavra que ouço sobre ela.

— Você prometeu. – repito sabendo que ele não vai ter coragem de negar nosso acordo.

Fuzilo-o com o olhar, a indignação crescente a cada segundo que passa e ele não concorda. Torno-me consciente da sua respiração compassando com a minha antes dele tomar minha cabeça com as mãos deslizando os polegares da bochecha até a fonte de cada lado e assumindo um olhar ameaçador.

— Vai doer mais em você do que em mim. - Ele declara, com olhar vazio antes de me jogar pela janela do seu passado.

Se arrependimento matasse eu estaria jogada na BR, esborrachada por um caminhão. Eu pensei que ia ver as memórias dele, nunca pensei que iria revivê-las. Isso dói. Como dói. Ele avisou. Mais em mim do que nele, ele avisou. O que pra ele é passado, para mim é presente e meu coração fica dolorosamente apertado a cada flash que me arrebata e me varre como um furacão me esmagando em mim mesma. É arrasador e drena meus sentidos de todos os modos. É impressionante, exaustivo e muito, muito doloroso. Vejo-os planejando quebrar a maldição. Fazer de Klaus um híbrido funcional. Vejo-os estudando como completar um ritual e fazer de Kiarah uma fênix poderosa. Sinto ganância e desejos de poder sem limites. Vejo crueldade. Vejo violência. Vejo descaso para com a humanidade.  Vejo planos de duas mentes doentes para destruir quem se colocar no seu caminho. Sinto dor. Sinto dúvidas. Sinto enjoo. Me sinto fraca. Tamanha a força que me sacode como um soco a cada memória revelada como um véu de dezenas de organzas sendo levantado a cada microssegundo. Dizem que antes da morte você vê sua vida passar por sua mente em segundos. Não me lembro de ter visto isso na minha primeira morte. Mas é exatamente assim que imagino que seja. Ver os reis da destruição, como os próprios se intitulam e são conhecidos, é ao mesmo tempo atraente e nojento. Te dá vontade de fazer parte disso, até que sua moral te invade a mente e você lembra que nada daquilo é bom pra ninguém. Confundo os sentimentos de Klaus com minhas sensações e reações e já não sei se o desejo e inveja que me inunda pertencem as suas memórias ou a mim. A quantidade de pessoas subjugadas aos pés deles dois me fascina e me enoja. Sigo nesse amo e odeio tudo isso até que Kiarah abandona Klaus e toda eu sou tomada por uma escuridão que me apaga e me domina. Medo. Frio. Um caos sem sentido. Solidão. Decepção. Raiva. Ódio. Amor. Rancor. Mágoa. Tristeza. Julgamento. Covardia. Morte. Arrependimento. Esperança. Negação.

Sei que estou quase voltando à realidade porque me sinto cada vez mais fraca, mais enjoada, mais fria e mais consciente da minha presença em meu corpo. Quando Klaus descobre que Kiarah o abandonou por medo de morrer durante o ritual e falta de coragem em admitir isso para ele, ele surta. Manda matá – la mesmo sabendo que nenhum dos seus mercenários é páreo para ela, mas querendo machucá-la tanto quanto ele foi machucado, querendo que ela sinta na pele o que é ser traída pelo amor da sua vida. Querendo que ela volte. Querendo que ela vá. Desejando que ela suma e ao mesmo tempo que ela nunca tenha saído de perto dele.

Me perco no limite entre a minha consciência e a dele, acompanhando, enquanto morro aos poucos, como a falta dela foi sentida ao longo dos anos na vida dele e como ainda o afeta. Todos os dias de formas diferentes. Como sua ausência é presente todos os dias de sua vida. E por fim, perco totalmente a consciência com uma imagem que me queima a mente e incendeia a alma. Os olhos dela. Exatamente iguais aos meus.

Abro os olhos para a luz do dia me cegando como se estivesse de ressaca. Os músculos do meu corpo doem como já não doíam há anos. Me sinto viva na dor. Olho a minha volta e levanto quando ouço Klaus no corredor que entra me entregando um saco de sangue e ordenando que beba sem palavras.

— Visitar memórias afeta cada pessoa de uma forma diferente. Eu devia ter tirado você de mim antes. Não imaginei que seria tão exaustivo para você.

Jogo o saco de sangue vazio no lixo me sentindo melhor e fazendo milhares de conexões entre o que lembro ter visto, o que sinto, o que conheço de Klaus e me preparo para falar, mas as palavras não saem. Fico presa na minha rede de conexões mentais se expandido sem parar. Klaus me toca, e seu toque quente me faz perceber que estou fria. Gelada. Encaro seu olhar questionador, mas ele não me pergunta nada.
 
— Devoção. – digo tentando produzir saliva, sentindo minha boca seca.-  Foi o que eu vi. – continuo, coçando a cabeça e tentando dominar o leve torpor que ainda sinto no corpo. - Liberdade. – continuo recitando como um poema. -  Você era livre com ela. Para ela.

Ele me olha com um toque de raiva e asco, mas não paro sob o seu olhar. Continuo calma e pausadamente, até porque meu cérebro nesse momento não me permite rapidez em nada.

— Eu não esperava por algo assim. É como se todas as músicas de amor já feitas fossem um sopro falhado na tentativa de musicar o amor de vocês. Se eu tivesse só visto ou ouvido falar, eu não teria entendido. – declaro gesticulando, tentando aceitar ainda enquanto o confronto com a realidade que até pra mim é difícil de aceitar. - mas eu senti. – ignoro quando seus lábios se separam na tentativa de me responder, virando de costas ligeiramente desvairada e falando alto, um pouco indignada, e até ofendida talvez, não sei exatamente. – Eu senti na sua pele. No seu coração. Eu te senti inteiro como eu nunca pensei que você pudesse ser. Como eu nunca pensei que você precisasse ser. Como minhas paranoias e inseguranças que sempre me mantém longe o suficiente para me proteger sempre me disseram que não era possível que você fosse.

Ele segura meus braços me virando de frente pra ele de um jeito quase agressivo.

— Não era real. Pura ilusão. Não se deixe enganar pelo que seus olhos querem ver. – ele decreta com voz baixa e olhos dilatados.

Não deixo o fluxo na minha mente se esvair e sigo o ignorando.

— Eu entendo tantas coisas agora. Tantas coisas começam a fazer sentido na minha cabeça. Tem tanto dela ainda em você... Talvez seja isso que te perturba tanto. Você ainda hoje tem reflexos dela em tudo que é, em tudo que faz, em quem você é de verdade.

— Eu espero que você esteja errada. – ele debocha, sibilando. Porque toda ela era falsidade e mentira. O que você acha que viu, você viu em mim, não nela. Você viu num eu que não existe mais. – ele conclui como se isso costurasse todas as pontas soltas dessa história.

— Eu não sei se é orgulho ou rancor que te impede de ver o que eu vi, mas é tão claro quanto a luz que me ilumina. Palavras não apagam o que eu vi. O que eu vivi. O que eu senti e que ainda formiga em mim, pulsando dolorosamente sob a  minha pele. Ela te amava em igual medida, com a mesma liberdade. Estava impresso em cada olhar, cada toque, cada pedaço de ar que ela dividia com você. Eu nunca sequer pensei que isso fosse possível.

Um choro do nada me toma. Pena de mim mesma talvez ou apenas emoção de ter presenciado algo assim, mas nem minhas lágrimas escorrendo pelas minhas bochechas e molhando meu pescoço me fazem parar de falar.

— E agora. Agora eu sei como você sente. É tão intenso. Agressivo. Destruidor de tantas maneiras diferentes. Eu achava que você era explosivo, impulsivo, mas agora, vendo a dimensão dos seus sentimentos, eu vejo que você é contido, muito, e que dá o seu melhor para não nos varrer para fora de órbita com tudo isso que acontece aí dentro. – digo apontando seu coração e movendo a mão até sua cabeça, numa linha contínua.  - Eu devia estar feliz. Porque você me mostrou, você se mostrou, me deixou passar por essa barreira onde se sente seguro, mas na verdade eu estou triste, em parte por saber que você nunca vai olhar pra mim como olhava para ela. – confesso, honestamente.

— Não. Eu não vou. – ele responde sem emoção alguma, como alguém que recita a tabuada.

Uma onda de pânico, frio e decepção percorre meu corpo e me deixa rapidamente.

— Eu não vou – ele continua, enquanto tento inspirar vida para dentro de mim junto com o ar -  Porque você não é ela. E eu também não sou mais ele. Eu vivi. E sobrevivi de diversas maneiras.

Me aproximo dele e me envolvo em seu abraço. Me sentindo carente de repente.

— Ela restaurou sua fé, seus sentimentos. Você acreditava no amor incondicional. – digo baixinho como se pudesse estar revelando seus segredos para o mundo.

— Ela também me destruiu. Me traiu. Me abandonou. E me mostrou que incondicional não existe. Amor é uma condição. É uma escolha de todos os dias da sua vida. Amor é coragem, não é covardia. Amor é paciência. Amor é você ter vivido mil anos, ter vivido dez vidas e ainda estar aqui esperando que em alguma das próximas vidas, a minha se cruze com a sua. – ele arremata me ganhando pelo cansaço.

Eu choro copiosamente. Só consolada pela declaração de amor recém-feita, mas com minhas convicções bem presentes na minha mente. Ele me abraça apertado e ficamos em silêncio, até que meu celular nos interrompe com Hayley me avisando que as meninas estão prontas e no aguardo.

— Eu vou buscar as meninas. Elas estão me esperando para a viagem. – seco os restos de lágrimas espalhadas pelo meu corpo e assumo um tom de diretora do internato. – Te ligo assim que chegarmos. Vamos fazer apenas uma parada para buscar Bonnie que segue conosco até Mystic Falls.

Não sou capaz de dividir mais do que um selinho com ele, e ele me dá esse espaço, apenas me deixando ir. Da porta, eu volto e o beijo de novo, ainda confusa entre tudo que estou pensando e sentindo.

— Eu te amo. Não duvide disso. Eu só não acho que amor é suficiente para uma vida. – o deixo em silêncio provavelmente descartando minha declaração sincera.

Encontro Alaric e Kol nos corredores. Alaric conseguiu alguma informação sobre a fênix com Dean Winchester. Ele e Kol vão encontrar Sam e seguir caminho até ele para descobrir mais sobre isso. Os professores do internato sempre acabam se envolvendo nas nossas confusões. Esses dois já são mobília da casa. Com Sam e Dean, um dia é do caçador, e o outro também. A caça nunca tem vez. Seja o que for de informação que eles tenham, assim que Alaric e Kol explicarem a situação os Winchesters farão disso uma prioridade. Algumas pessoas atraem confusão para si naturalmente, eles são duas dessas pessoas. Sorrio pensando no que esse quarteto fantástico pode fazer acontecer juntos, e temo, sabendo que se é uma fênix que eles procuram, é uma fênix que eles vão achar. Só me resta torcer para que Kiarah esteja realmente morta, pois não tenho condições de lidar com a sua existência. Meu coração tem limites e esse nervoso miudinho que não me abandona deve ter algo a ver com isso.

As meninas se despedem de todos com cara de tédio e decepção. A música no carro é de ensurdecer a própria surdez, mas estou tão perdida nos meus pensamentos que não reclamo, mesmo quando minha têmpora bate no ritmo daquela batida horrível. Hope vai no banco da frente e grita quando por um segundo eu olho para as gêmeas pelo retrovisor e somos atingidas fortemente por alguma coisa que nos tira da estrada e catapulta o carro para fora da estradas, rodando várias vezes em si mesmo até parar.

Revisão por Caroline Azevedo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Cenas dos próximos capítulos:

*-*ALERTA SPOILER ALERTA SPOILER ALERTA SPOILER *~*

1) Teremos a continuação do acidente. O que rolou, quem ousa mexer no ninho de vespas e como estão os envolvidos. A reação de Klaus. Um momento de muita tensão. Talvez dois, ou até três.
2) Teremos mais da trama das meninas. Principalmente das gêmeas, vamos entrar num momento importante que mostra algo inesperado sobre a personalidade e poder desenvolvido por elas.
3) E talvez a Fênix dê o ar de sua graça. Talvez ela só apareça no capítulo 9. Veremos o que o quarteto fantástico nos reservou. Será que Kiarah está viva?
Vejo vocês nos comentários.
Espero que tenham gostado da companhia.
~Até Já~
Jenniffer



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Odds - INTERNATO SALVATORE" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.