Two and a Half Vampires escrita por Leh Forbes


Capítulo 1
Conhecendo Raizes.


Notas iniciais do capítulo

Hey,Honeys.
Essa é a minha primeira Fic então prometo que irei corrigir qualquer provável erro.
Me desculpem qualquer coisa,okay
Observações:



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                            Caroline.
   De uns tempos pra cá minha vida mudou de um modo que mal consigo me lembrar como era antes de tudo acontecer.Casa toda bagunçada,cabelos pro ar,sem contar que já estou quase sem voz por usá-la tanto.
   Quando engravidei milagrosamente como dizem por ai,pensei que toda minha vida pós morte iria desabar e se acabar.
 E em parte não estava errada...
 Porém ao ver aquela coisinha tão pequenininha e fofa saindo dentro de mim não pude evitar e emoção.
  Seus pequenos olhos de cor azul penetrantes,seu cabelo loiro ralinho e até sua pele branca e pálida coberta por meu sangue,acenderam uma chama em mim.Um sentimento que mal dá pra explicar.
  Eu estou cansada?
  Sim.É claro.
  Não durmo direito há quase um ano.Mas isso não chega a ser um dos piores problemas...O pior deles é o pai dela.
  O que me diria se eu dissesse que o pai dessa criança é nada mais nada menos que o híbrido frio e cruel Klaus Mikaelson?
No mínimo me chamariam de louca e me internariam num sanatório,né?
Mais não pude evitar...
Como eu poderia saber que uma vampira que aparentemente está viva-morta poderia ter filhos?
Ou até que o idiota do Klaus se importasse?
Isso mesmo.
Hoje mais cedo senti a leve impressão de estar sendo seguida.Então com cautela me aproximei do cara e descobri que ele  simplesmente era um lobisomem,e me observava por ordens do seu chefe.
—Mama,mama.-Era ela.A minha Hope e melhor...Ela estava dando seus primeiros passinhos um tanto desengonçados.
 Apesar de ter habilidades vampíricas se é que posso dizer assim,também desenvolveu outras que descobri recentemente quando umas atitudes estranhas andaram acontecendo.
 E como minha vida não é nada normal,ao invés de levá-la ao médico,a levei pra minha Bonnie que me informou que essa criança também é uma bruxa.
Outro dia estávamos em um jantar com os Salvatores quando garfos começaram a voar atingindo o Damon.
 Não posso negar que foi engraçado...Muito engraçado.
 Ele mereceu por dizer tantas coisas idiotas,só porque minha filha tem o sangue dos benditos Mikaelson's correndo nas veias.
—Ai meu Deus.Você está andando.-Levei as mãos à boca na tentativa vã de esconder a comoção.
 Melhor que isso só seu nascimento.
 Eu achava uma coisa muito bizarra quando minha mãe ativava seu lado super-protetor pra cima de mim.Mas agora...Eu super entendo.
 Como ela mesmo uma vez disse:"Não há nada pior do que ver sua filha se machucar."
 Por Deus!Ainda tinha as escadas...
 Corri em velocidade sobre humana até lá,a apertando fortemente contra o peito enquanto esta tentava em vão se afrouxar.
—Hope Elisabeth Forbes,nunca mais faça isso comigo ou terei um infarte por mais impossível que seja.-É.Eu sei.
Sou literalmente maluca.Falando com uma criança de um ano que mal tem noção do que é sim ou não.
 Mas quem poderia afirmar que ela não entende,quando se virou pra me encarar e gargalhar.
—Parece engraçado?
—Ficou maluca?-Damon diz entrando de supetão em casa me encontrando no último degrau.
—Por que?-Perguntei mesmo sabendo a resposta.
—Não sei se percebeu mas...Estava falando com a mini Barbie.-De lá mesmo pude vê-lo se jogar no sofá e se acomodar.
—E daí?
—Ela tem 1 ano,Barbie...Um ano.
—Não precisa me lembrar,Damon.Sei muito bem sobre os assuntos relacionados à minha filha.
—Ótimo...Porque o Klaus também sabe.-Ele sussurrou e graças à minha super audição pude ouvir claramente.
—O que?!?-Corri escada a baixo ainda com a bebê nos braços.
—Sabe?Houve uns pequenos probleminhas...-Nem precisei perguntar o clássico:Estou esperando uma explicação.Minha cara por si só já me expressava.-E o Mikaelson híbrido do mal,sem ofensa aos presentes...-Disse se dirigindo à Hope.
 -Dá pra ir direto ao ponto?
 -Não prefere que eu explique?-Eu reconheceria essa voz à milhas de distância.Às vezes aquele maldito sotaque ecoava na minha mente repetidamente.
 Me virei lentamente,esperando não ser o que pensava.Mas infelizmente...Não foi como queria.
 Lá estava ele encostado na porta da minha casa enquanto era impedido de entrar por não ser convidado.
 -Klaus?
 -Olá,amor.
 -Bom...Acho que é hora de eu dar no pé.-Damon disse se levantando e eu o fuzilei com os olhos implorando pra que ficasse,mas tudo isso foi ralo à baixo quando o vi partir pela mesma porta em que o outro estava.
 -Posso saber o motivo de estar aqui?
—Claro que sim.Ela está nos seus braços.
—Antes de tudo quero que saiba que ela é só minha,e que mesmo que me mate não te deixaria pegá-la.
—Uau.Pelo que vejo ainda continuar pensando mal de mim,sweet.
—Algumas coisas foram feitas pra não serem esquecidas.-Coloquei a menina no sofá e voltei a encará-lo com a mão na cintura.
—Tudo bem.Eu posso no mínimo...Vê-la?
—Não!-Respondi curta e grossa e é claro em alto e bom tom.Mas que droga por que eu fiz isso?Agora a bebê estava chorando.
—Tá vendo.Assim você assusta a minha pequena lobinha.-Me assustei quando o vi cruzar a porta e caminhar até minha direção.
—C..Como entrou aqui?-Não sei porque maldição minha voz havia soado falha.
 Medo?
 Não.Nem pensar.
Com o passar do tempo aprendi que o tenebroso Klaus Mikaelson não passava de um cara solitário,vítima do destino.
—Pude imaginar que não me convidaria pra entrar numa boa,então...Eu dei um jeito.
—Você matou a minha mãe?
—Claro que não,amor.Fique tranquila.Só passei as escrituras pra outra pessoa.-O mesmo se aproximou mais e caminhou até o sofá.
Passou tão perto...
Que até pude sentir o seu cheiro.
Como sempre,usava o perfume amadeirado e de aroma másculo.
—Vem com o papai.-O encarei enquanto estendia os braços em direção ao pequeno ser sentado no sofá,enquanto se esganava de tanto chorar.
—O que pensa que está fazendo?
—O que você acha?-Como resposta simplesmente dei de ombros.-Estou segurando a minha filha.
Eu sabia o que viria a seguir,por isso não hesitei e deixei pra que o fizesse.
Ela o morderia e gritaria aos quatro ventos me chamando...Coisas de mãe que a gente aprende com o tempo.
—Sugiro que tome cuidado.
—Por...-Antes mesmo que pudesse dizer algo,meu desejo se realizou e até fechei os olhos quando o ouvi gemer de dor trazendo os gritos de Hope.-O que deu nela?-Logo me entregou à criança passando a mão no ombro atingido por ela.
—Eu tentei avisar.-Lutei muito pra segurar uma gargalhada,enquanto a aconchegava ao meu colo.
—Tentou mesmo?-Comentou cínico,enquanto ainda sofria as consequências.
—Mama.Titio mal.-A menina acrescentou engajando suas pequenas mãozinhas no meu pescoço.
—Tá,calminha.A mamãe está aqui.-Dei meu sorriso mais terno e sincero à ela.-E não vai deixar que ninguém te magoe e tão pouco te machuque.-O encarei com meu melhor semblante exaltado pedindo pra que fosse embora.-Está com fome?
—Sim!!!-Ela respondeu sem esconder a animação.
É.Vocês podem estar achando isso um pouco doido que ela fale antes de andar mas...Com seu nascimento,nada mais pra mim é impossível.
 Ela aprendeu sua primeira palavra que por falar foi mamãe aos 8 meses.Minha mãe estava aqui e disse pra eu me acalmar e não pintar à cidade toda de rosa por causa disso.
Carreguei-a nos braços em direção a cozinha torcendo pra que ele não nos seguisse.Mas não...Lá estava ele enquanto eu a colocava no cadeirão,em frente à geladeira.
—Temos que conversar.
—Sério?
—Sem gracinhas,Caroline.-Seu tom de voz aumentou.-Você me escondeu essa criança por quase um ano e vem com ironias pro meu lado?Que tipo de pessoa você é?
—Sou o tipo de pessoa que quer manter a filha segura,longe do homem que pode lhe trazer e principalmente fazer...Mal à ela.-Respondi à altura.
—Só esqueceu a parte em que esse homem é o pai dela.
—Quem garante isso?-Claro que era só uma tentativa de afastá-lo de uma vez por todas da minha vida.Tenho total certeza que é dele.
—Não adianta mentir.No fim sempre descubro.-Ignorei-o ali e abri a geladeira depois que ele se afastou um pouco.
—Claro.Você mata,tortura,etc,etc pra conseguir o que quer,não é?Foi exatamente o que fez comigo.-Apesar da raiva,medi as consequências e coloquei meu melhor sorriso falso no rosto,enquanto pegava e descartava a embalagem do iogurte.
—Do que está falando?
Isso tudo é cinismo?Ou ele já tinha esquecido daquele dia na floresta?
Bom...Isso não sei,não saberei e tão pouco quero saber.
—Do dia que foi embora,Klaus.-Fui até onde Hope estava e lhe ofereci o alimento que logo foi pego com voracidade.-Você me prometeu que nunca mais apareceria na minha vida.
—Sim.E você deu sua palavra em ser sincera e mesmo assim...Não foi completamente.
—É claro que fui.Eu te disse...Tudo.Exatamente tudo.-Pela primeira vez desde que mudamos de cômodo o encarei nos olhos.
—Certo.-Ele suspirou e pareceu derrotado.
—Ótimo.Você poderia olhar ela um minutinho?Eu preciso urgente de um banho.
—Ah...Claro.
—Obrigada.Volto logo.-Este anuiu com a cabeça positivamente e eu parti.
Só quero ver como ele lidará com isso...


                                         Klaus.
—Então lobinha.Só sou e você agora.-Ela me olhou com um olhar mortal.
—Mama.
—Sua mamãe foi tomar um banho,logo,logo volta.Eu sou o...Papai.
—Mama.
—Não...Papai.
—MAMA.-Seu tom de voz alterou gerando um barulho ensurdecedor.
—Tudo bem já entendi,você quer sua mãe.
—Titio...Mal.
—O que?-Só fui entender quando fui recebido com todo o iogurte gelado no meu rosto.
Meu Deus que garota é essa?


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