Precisamos um do outro escrita por Moon


Capítulo 50
Eu te amo


Notas iniciais do capítulo

O primeiro "eu te amo", inseguranças e profecias são os acontecimentos desse capítulo que dá início à uma nova jornada para a matilha.



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POV Maya

Riley chegou pouco depois que Liam saiu do refeitório. A gente ainda estava especulando sobre quem poderia ser a garota misteriosa quando ela se sentou ao meu lado.

— De que garota misteriosa vocês estão falando? - Ela perguntou se sentando ao meu lado.

— Eu vi uma garota na secretaria perguntando por Liam Dunbar. Tirei uma foto dela e mostrei pro Liam, e ele saiu apressado. - Farkle disse pegando o celular para mostrar pra Riley.

— Você acha que pode ser a matilha Nova Iorquina? - Perguntei cochichando enquanto ela pegava o celular e via a foto.

— Ela não é de Nova Iorque. - Riley disse assim que pegou o celular.

Ela sabia quem era. Ela encarou a foto como se tentasse se lembrar de algo.

— Eu já vi foto dela antes. - Ela parecia se esforçar para lembrar. - Eu acho que em Beacon Hills.

— Eu sei quem é! - Lucas exclamou surpreso consigo mesmo. - Eu sei de onde ela parece familiar. - Ele disse e pegou o próprio celular.

Ele mexeu no celular rapidamente e então virou a tela para a gente. Estava no instagram do Liam e uma foto dos dois em preto e branco.

— É a Hayden. - Riley disse se lembrando do nome dela. - É a ex namorada do Liam.

— Parece que nós teremos drama de casal novamente entre nós. - Lucas comentou.

— Eu não estava sentindo falta disso. - Farkle comentou.

— Pode até ser que a gente tenha drama. Mas, definitivamente, não é de casal. - Riley respondeu com firmeza. - Até onde eu sei, esses dois nunca mais serão um casal.

— Você já foi mais romântica, Riles. - Comentei achando graça. - Não acredita mais em segundas chances?

— Eu acredito. Não me entenda mal. - Ela levantou os braços como se declarasse inocência. - Mas pelo o que o Scott me falou sobre o término deles, e pelo modo como o Liam fala dela… Eu não acho que a Hayden vai ter uma segunda chance.

— Bem. Ela obviamente está tentando. - Lucas respondeu. - Se ela veio para NY só pelo cara… Isso é impressionante!

— É. - Riley não parecia feliz com esse fato. - Eu só espero que tudo fique bem.

— Eu me lembro agora! - Farkle irrompeu. - O Stiles falou nela quando a gente foi lanchar depois do aniversário da Smackle. Ficou um climão, e ele não parecia feliz.

Me recordei de Stiles voltando depois de atender uma ligação do pai e mencionando que a garota estava de volta na cidade natal deles.

Antes que eu comentasse sobre o assunto, percebi uma mensagem de Josh e fui lê-la: Encontro hoje às 17h. Você pode?

Respondi alegre que poderia sim e troquei mais algumas mensagens com ele sobre ponto de encontro, local do encontro e algumas coisas relacionadas a isso e quando voltei a minha atenção para os meus amigos o assunto era um filme que Lucas queria ver no cinema.

— Eu e o Zay estamos combinando de ir no final de semana ver. Se alguém quiser ir com a gente, será super bem vindo!

— Eu topo! - Farkle respondeu.

— Mas sem spoilers, Farkle! - Zay rebateu intensamente.

Eu ri da cena e neguei o convite comentando que eu já tinha planos com meus pais para o final de semana.

— Eu também vou faltar nesse passeio aí. - Riley respondeu sem graça. - Eu tenho preferido ficar na segurança da minha casinha ultimamente

Todos achamos completamente compreensível que Riley ainda não esteja pronta para ficar passeando pelas calçadas de NY depois de ter sido sequestrada.

[...]

Depois do meu último horário no dia eu fui para casa. Caminhei com Riley e Liam até o metrô e conversamos um pouco sobre sua ex que estava de volta na sua vida.

— Ela só está na mesma cidade que eu. - Ele disse. - Isso não a coloca de volta na minha vida!

Me desculpei pelo comentário que eu tinha feito sobre isso e ele me respondeu dizendo que não era necessário o pedido de desculpas, porque ele sabia que eu só estava curiosa. Falamos um pouco sobre a volta da Riley para a civilização e ela estava orgulhosa de si por ter aguentado firme - exatamente como deveria!. Logo minha estação chegou e eu me despedi dos dois.

Caminhei silenciosamente até minha casa que estava vazia. Meus pais ainda não haviam voltado de seus respectivos trabalhos.

Liguei para minha mãe pedindo permissão para ir ao encontro com meu namorado. Ela ficou animada e conversou um pouco comigo sobre isso. Disse também para eu deixar um recado para o Shawn caso eu saísse antes que ele chegasse e para eu pegar dinheiro na gaveta de seu criado-mudo.

Sorri sozinha ao perceber que eu finalmente tinha a família feliz que eu tanto sonhei em ter, que eu e minha mãe estamos cada vez mais próximas e que a cada dia parece mais natural chamar Shawn de pai.

Tomei banho e fui me arrumar rapidamente. Vesti um vestido branco com gola arredondada e com um leve volume, a saia rodada terminava pouco acima do joelho e o forro sedoso também era branco. 

Penteei meu cabelo prendendo metade dele numa trança folgada. Marquei a sobrancelha, passei blush e rímel, e finalizei com um batom amarronzado. Para finalizar, calcei um salto fino também branco e coloquei um sobretudo cinza.

Josh chegou logo depois de eu guardar minha carteira e meu celular na minha bolsa. Abri a porta e o convidei a entrar enquanto eu escrevia um recado para Shawn. 

Nós fomos à um restaurante. Era nosso primeiro encontro oficial. Nós já estávamos namorando, mas ainda não tínhamos feito nenhum programa só nosso. Era legal andar de mão dada e ser casal. E era diferente com o Josh. Ele era mais velho e mais maduro, e não se importava em como outros iriam reagir, nem ficava sem fala ou inseguro comigo. Ele era ele e me deixava ser eu mesma, e era simplesmente, natural. A gente se dá bem.

Conversamos naturalmente sobre tudo e qualquer coisa. A comida estava gostosa e a companhia estava melhor ainda. Ele falou sobre a conversa dos meninos que ele tinha escutado e o incomodou. O garanti que não se passava mais nada com o Lucas e que eu não sabia a razão pela qual eles estariam falando de mim. Josh me escutou, acreditou em mim e deixou o assunto pra lá com a mesma facilidade com o qual havia mencionado.

Depois de dividirmos um brownie com sorvete de sobremesa, deixamos o restaurante. Caminhamos juntos de mãos dadas até a estação de metrô. Quando já estávamos no trem, fiquei com sono. Deitei minha cabeça em seu ombro enquanto e escutava falar sobre os treinamentos do time de beisebol, que ele havia acabado de entrar. Ri em silêncio enquanto ele mencionou sobre uma briga de vestuário.

Ele fazia carinho na minha mão quando chegamos à minha estação. Saímos juntos caminhando ainda em silêncio até a minha casa. Quando chegamos ao prédio, antes de subirmos as escadas ele parou se posicionando na minha frente e segurando as minhas duas mãos e sorrindo.

— Espero que tenha gostado da nossa noite. - Ele sorriu de lado com os olhos fixos nos meus.

Dei um passo em sua direção, diminuindo a distância entre nós e o dei um beijo leve nos lábios e sorri. Por tanto tempo sonhei em estar assim com ele. E agora que estávamos juntos, eu só tinha mais certeza de que ele é o cara para mim.

— Foi perfeito! - Ele me beijou novamente, mas dessa vez foi um beijo mais intenso. Senti como se meu corpo derretesse em seus braços enquanto ele me beijava.

E então Josh interrompeu o beijo e me beijou a testa. Ele me sorriu gentil olhando nos meus olhos, e me sussurrou no ouvido.

— Eu te amo! - A sua voz baixinha me transmitiu tanta segurança, tanta sinceridade e tanto amor.

— Eu também te amo! - Sussurrei em resposta sorrindo e o abraçando.

Subimos as escadas de mãos dadas. Paramos na porta do apartamento e antes de nos despedimos a porta se abriu. Minha mãe, que havia aberto a porta se assustou com a nossa presença. Ela segurou o ar por um segundo e caiu na risada quando reconheceu os rostos familiares que a assustou. Ela carregava duas sacolas de lixo, e provavelmente estava saindo para jogá-los no container da rua.

— Boa noite, queridos. - Ela nos comprimentou ainda sorridente.

— Boa noite! - Josh a respondeu sorrindo. - Você quer que eu leve isso aí? Eu estou saindo…

— Seria ótimo. - Minha mãe o estendeu as sacolas sorrindo, - Muito obrigada, querido!

— Fico feliz em ajudar. - Ele segurou as sacolas e sorriu se despedindo. - Boa noite, meninas!

— Boa noite! - O respondi e o dei um selinho.

Ele acenou com a cabeça para minha mãe e foi embora. Minha mãe me abraçou pelos ombros sorridente ainda.

— Como foi o encontro?

— Perfeito!

POV Riley

Assim que eu e Liam chegamos em casa encontramos Auggie e minha mãe na sala. Minha mãe estava de avental e eles faziam massa de cookie. Liam e eu nos juntamos a eles para ajudar a enrolar pedaços da massa para congelar e usar mais tarde.

— Podemos fazer alguns agora? - Auggie perguntou ansioso.

— Claro. - Minha mãe concordou sorridente e deu um beijo na bochecha do meu irmão enquanto colocava alguns numa forma. - Daqui a pouco teremos cookies, está bem?

Meu irmão agradeceu animado e chamou Liam para brincar com ele. Fiquei com minha mãe a ajudando a guardar os ingredientes que estavam sobre a mesa, em seus devidos lugares nos armários e na dispensa. Ela organizou o congelador para guardar a massa enquanto eu tirei os utensílios sujos da mesa e os coloquei na pia.

Eu estava lavando a pouca louça quando minha mãe me abraçou de lado e me perguntou se eu estava bem e como foi o primeiro dia de aula. E eu respondi dizendo que tudo estava bem, mas pensando em conversar com ela sobre como tem sido minhas noites. Hesitei em falar a verdade com minha mãe. Eu queria falar, mas não sabia como.

Ela pegou um paninho na pia e limpou a mesa, comentando que estava tudo bem se eu não estivesse tão bem, e que ela compreenderia se eu dissesse que não estou pronta para voltar a escola. Ela estava tentando fazer com que eu me abrisse com ela porque ela sabia que eu queria contar algo. 

— Não é nada disso. - Eu disse baixinho ligando a torneira.

— Então tem alguma coisa! - Ela respondeu deixando o paninho sobre a mesa. - Eu estou aqui para você, filha. Você pode falar comigo sobre qualquer coisa.

A chamei para irmos para a janela depois de ter enxaguado a louça. E ali contei para ela que eu estava tendo medo de dormir sozinha, que eu havia tido ansiedade na minha primeira noite em casa, contei que eu tinha pesadelos que me faziam não querer dormir mais. Ela me olhou compreensiva e passou a mão pelo meu cabelo. E então eu contei que eu havia pedido para o Liam dormir comigo nas últimas noites e que ele ia para o meu quarto depois que todos se recolhiam e saia de manhã antes de todos levantarem.

— Isso não está certo, filha. - Ela não parecia irritada, nem magoada. Ela estava em uma mistura de preocupação e decepção.

— Eu sei que não devia ter escondido isso de vocês e que eu não devia agir pelas suas costas. Mas eu… - Respirei fundo tentando formular uma frase que fizesse sentido.

Era difícil fazer os outros me entender, sendo que eu mesma estava tendo dificuldade de me compreender. Era como ensinar para alguém sobre uma língua que eu não sei falar.

— Eu só não quero todos esses olhares preocupados em cima de mim. - Eu estava soando ingrata e egoísta. - Eu só não quero preocupar ninguém! Eu quero voltar a ser a menina sorridente e ingênua que deixa as pessoas mais otimistas e animadas. E não a menina traumatizada e medrosa que precisa ser salva.

— Isso não tem que te definir, filha!

— Eu sei. Mas todas vez que eu vejo vocês assim… - Sequei uma lágrima que escorreu pelo rosto da minha mãe. - Eu só consigo pensar no quanto vocês ficaram assustados com tudo o que aconteceu, e no quanto eu fiquei assustada também, e às vezes eu acho que eu vou ser sempre a menina sequestrada que vocês estão tentando proteger. Mas não tem mais nada do que me proteger. Eu estou bem e eu quero estar bem, eu quero seguir em frente, eu quero deixar essa menina para trás.

— Eu sinto muito! - Ela secou mais uma lágrima persistente que caiu. - A gente vai ficar bem. E a gente vai deixar isso para trás.

Ela me abraçou gentilmente e beijou o topo da minha cabeça antes de se afastar.

— Mas talvez a gente precise de ajuda!

Minha mãe conversou comigo que havia buscado psicólogos e que ela achava que era uma boa opção para nos ajudar a lidar com tudo aquilo. E ficamos ali, mais algum tempo ainda conversando antes que Liam batesse na porta e entrasse no quarto.

— Eu desliguei o forno. - Ele avisou. - Os cookies estão em cima da mesa, e eu dei dois para o Auggie.

Antes que ele saísse, para voltar a brincar com meu irmão menor, minha mãe o chamou e pediu que ele se sentasse conosco. Ele ficou apreensivo, mas não se negou. Sentou ao lado dela inseguro e a esperou falar. Ela então disse que eu havia conversado com ela sobre ele ter dormido comigo nas últimas noites e ele iniciou um pedido de desculpas que foi interrompido pela minha mãe.

— Eu sei que você quer ajudar a Riley. - Ela lhe sorriu gentil. - E eu sou muito grata por isso. Mas eu e o Cory também só queremos o bem dela e a gente deveria saber do que se passa na nossa casa!

— Me desculpa, Topanga. - Ele retomou. - Eu não quis mentir para vocês, nem esconder nada. Eu só queria que a Riley soubesse que podia confiar em mim.

Ela sabia disso. Ela confiava nele. E ela estava feliz que eu tivesse conversado com ela.

— Eu vou conversar com o Cory sobre isso. - Ela disse séria. - E eu quero que vocês respeitem o que nós decidirmos, independente de qual for essa decisão.

Nós dois apenas assentimos e ela saiu do quarto. Logo Auggie veio ao quarto requisitando a presença de Liam e interrompendo o silêncio que havia se instaurado. Os dois saíram do quarto me deixando sozinha com meus pensamentos.

POV Stiles

Eu havia falado com Lydia sobre o “livro cinza” que Riley havia mencionado. O livro que supostamente teria todas as respostas. E ele existe. Lydia o encontrou na sessão de livros antigos na biblioteca da universidade. Me mandou mensagem pedindo que eu ligasse para ela quando possível. Avisei que ligaria logo que saísse da última aula. E assim o fiz. Assim que deixei a sala fui para um lugar mais afastado do campus, sentei na grama e liguei para Lydia numa chamada de vídeo.

— Então se trata de uma profecia? - Eu perguntei depois de ela explicar o que havia lido.

— A profecia está no seu celular, acabei de enviar uma foto. - Ela avisou antes de começar a ler.

"Os olhos de fogo escondem

Dois corações valentes

Ligados por sangue e alma

Por um vínculo permanente

 

Estava escrito que seria assim

Porque sangue foi derramado

Mas eles serão reunidos

Após dezesseis anos separados

 

Um enfretará sangue,

Medo e transformação

O outro enfrentará luto,

Lutas e possessão

 

Um destinado ao sacrifício

Ao amor e à bondade

O outro destinado à justiça

E à busca pela verdade

 

O sobrenatural será atraído

Para ser segurança e abrigo

E isso também atrairá

Vingança, morte e perigo

 

Mas nada acabará

Com a herança predestinada

Mesmo se o mundo intervir

A devida sina será restaurada

 

Das cinzas à carne

Da morte à vida

A alma de uma fênix

Não poderá ser ferida

 

O ritual foi feito

Uma vida foi dada por duas

E deverá ser refeito

Mas apenas uma vida virá às ruas

 

Quando a hora chegar

Estarão lado a lado

E juntos deixarão o seu legado!"

— O que isso significa? - Perguntei

— Aparentemente, vocês têm um destino, uma missão, sei lá. - Lydia encarava o livro. - Aqui diz “um vínculo permanente”, “porque sangue foi derramado” e “o ritual foi feito”. Então talvez a profecia tenha sido iniciada quando a mãe de vocês morreu.

— Isso significa que a doença dela foi parte de uma profecia? 

— Eu acho que ela realizou o ritual. - Lydia parecia confusa. - Eu só não sei que ritual seria esse. Mas parece que vocês vão repetir ele. Vão morrer juntos por uma pessoa, que será a nova fênix. Tem um profecia mais na frente nesse livro sobre como essa última fênix restaurará o equilibrio entre as trevas e a luz, entre o humano e o sobrenatural.

— Tá. Então nossa mãe realizou um ritual para nos transformar em fênix. Isso significa que ela era uma também?

— Parece que sim. Aqui diz. - Ela leu do livro. - Dez gerações de fênix solitárias virão antes da profecia dos irmãos ser realizada. Eles serão os mais poderosos da espécie, mas a morte lhes desafiará por dez vezes. Cada vez que se tornarem cinzas retornarão com a força, a sabedoria e a magia de mais um dos seus antepassados. Mas a profecia será quebrada se eles atentarem contra o próprio sangue.

— Então é como se estivéssemos com um vírus em incubação. E o vírus só se manifestará quando a gente morrer?

— É o que parece. Um de vocês vai morrer, virar cinzas e o mesmo vai acontecer com o outro, e então ressurgirão como fênix. - Ela olhou o livro e voltou a ler. - Os dois serão ligados como um só, quando um morrer será como se ambos tivessem morrido, e quando um ressurgir ambos voltarão à vida, e quando o ritual for realizado, ambos morrerão pela última vez.

— Então ainda somos humanos?

— Aparentemente. Sim. - Ela disse ainda folheando o livro. - Eu estou pensando em criar um grupo da matilha, para a gente se comunicar. Todo mundo conseguir falar o que descobrir sobre essa história de fênix, ou sobre a matilha nova iorquina, basicamente para a gente conseguir se comunicar com todo mundo de uma vez.

Concordei com ela e comecei a criação do grupo.

— Estou criando o grupo aqui. Coloquei você, o Scott, a Malia, o Liam e a Riley. Coloco Josh, Maya e Farkle também?

— Eles com certeza são da matilha da Riley, então. - Eu concordei e cliquei nos seus contatos, adicionando-os ao grupo que nomeei como Matilha.

— Coloca também o Parrish. - Ela comentou e eu o procurei em meus contatos. - Ele tem pesquisado sobre isso também com o Liam.

Continuamos conversando, agora sobre nossas teorias, o que fazia sentido ou não, o que estava faltando. Eu escrevi uma mensagem explicando a intenção do grupo e Lydia foi a primeira a responder, mandando foto da profecia e de dois outros trechos que ela havia lido durante nossa conversa.

Quando desliguei da chamada notei que tinham muitas mensagens nos grupos do curso, e do dormitório e de alguns colegas. Abri a mensagem de Toby. 

Todos os aprovados, irão para a próxima etapa do curso. Em Stanford. Daqui a 27 dias.


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