I knew that it was you escrita por PixieProphecy


Capítulo 1
Um dos começos


Notas iniciais do capítulo

Vou postar toda sexta-feira, gente bonita do meu S2



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Três anos depois, que Kagome chegou a Era Feudal...

Pov. Kagome

Naraku finalmente havia morrido e agora estávamos todos reunidos na aldeia, decidindo que caminho tomaríamos, Inu Yasha decidiu que ressuscitaria Kikyou e eu decidi que voltaria para casa e retomaria minha vida, já que não estando mais apaixonada por Inu Yasha, não havia mais nada para mim aqui, eu sentiria falta de todos, mas seguiriam bem suas vidas sem mim, como sempre Inu Yasha brigou, mas eu estava decidida e não voltaria atrás, Miroku se declarou para Sango, no final da nossa jornada, vendo que cada um seguiria para seu lado, ele pediu a exterminadora em casamento.

Combinaram com Inu Yasha, mesmo que ele não tenha gostado muito, de que ele usasse a Shikon no Tama apenas depois do casamento que seria em um mês, para a surpresa de quase todos Kikyou apoiou a ideia, bom... Ela viu ali a oportunidade tanto de mostrar que ela tinha o hanyou, que ela havia “vencido” e ainda depois disso teria ainda a minha despedida definitiva, um mês não era nada para quem já esperou por cinquenta anos.

Depois de toda aquela discussão, fui a procura de Rin e Shippou, sendo que os encontrei brincando em uma clareira próxima a vila, sorri ao ver aquela cena, eles estavam tão fofos, "como eu queria vê-los crescer" sem perceber de imediato, meus olhos lagrimejaram, mas eu estava tão absorta aqueles dois que brincaram de pegador, que não notei a presença de mais alguém ali.

— Por que choras, Miko? — Na mesma hora, eu me virei, me desequilibrando graças ao quimono que eu usava, caindo em cima de Sesshoumaru, que me segurou pelos ombros, ergui o rosto para olhá-lo, e aquela proximidade me fez corar da cabeça aos pés.

— Desculpe! — Disse me afastando, tentando controlar os meus batimentos que estavam acelerados — Eu me perdi em pensamentos, vendo aqueles dois brincarem! — Sorri olhando para Rin e Shippou rapidamente antes de me voltar para Sesshoumaru que pelo visto esperava o restante da resposta, suspirei — Dentro de trinta dias irei embora e não poderei mais voltar! Não verei nenhum dos dois crescer! Não poderei vê-los nunca mais! — As lágrimas voltaram a descer e eu não ergui o olhar para Sesshoumaru novamente “Humana tola” era isso que ele devia estar pensando.

Tal foi minha surpresa, quando o senti limpando as lágrimas de meu rosto com o polegar, ergui o olhar para encarar aqueles olhos ambares, que me olhavam intensamente, mas que rapidamente se desviaram, seria imaginação minha?

Ele começou a se afastar, mas por reflexo o segurei pela manga de seu quimono “Isso é loucura, solte ele já e peça desculpa, antes que ele t...”, ele cortou meus pensamentos com um rosnado baixo, falando alguma coisa que eu não entendi e deixou minha mente branca quando seus lábios tocaram os meus, Sesshoumaru me beijou e para minha surpresa, eu estava correspondendo a ele, entreabri os lábios e permiti a passagem de sua língua, o beijo se aprofundou, quando nos separamos, eu lembrei das crianças, virando-me bruscamente na direção delas com a face em brasa, suspirando aliviada que elas ainda não haviam nos notado ali.

— Isso é loucura! — Falei, me virando para o Inu youkai.

— ... — Ele me olhou como se falasse “Jura, eu não notei!”, talvez não com essas palavras.

— Isso não devia ter acontecido! — Disse me afastando em direção as crianças que finalmente me notaram, quando entrei na clareira.

— Era só o que faltava, me apaixonar por Sesshoumaru! — Ela pensou alto, sem lembrar momentaneamente que Sesshoumaru seria capaz de escutá-la, apenas momentaneamente.

Pov. Sesshoumaru

Eu passava aos arredores da vila protegida pelo hanyou, escondendo minha presença para evitar escândalos vindos do mesmo, estava à procura de Rin, mas não a encontrava por ali. Senti seu cheiro vindo de um local próximo, sentindo também o seu daquele filhote de kitsune que fazia parte daquele grupo, estava indo para aquela direção, quando as vozes do grupo se elevaram, Inu Yasha e a miko do futuro brigavam, ela partiria para sua Era e Inu Yasha não queria que ela fosse e quanto mais ele discutia mais inflexível ela ficava, por fim, desejando que ele e a miko com cheiro de barro de sepultura fossem felizes, ela dava por encerrado a discussão.

— Um mês! — Foi a vez da exterminadora falar, chamando as atenções para si — Em um mês nos casamos, Kagome, figue para assistir!

— Eu queria, mas se ele usar a tama, a magia do poço acaba e eu ficarei presa aqui! — A miko falou triste enquanto olhava a amiga.

— Ele não vai usar, eu prometo! — Todos pareceram surpresos quando a miko de barro se manifestou — Eu já esperei cinquenta anos, trinta dias não acabaram com o meu amor! — Ela abraçou o hanyou por trás, que pareceu tentado a retrucar, mas nada fez. Dava para ver o sorriso de escárnio que ela lançava para Kagome sem que os outros do grupo notassem.

Foi nesse momento que eu notei estar parado ali, aquela conversa não me interessava, me virei e fui em direção para onde estava Rin, chegando a clareira cheia de flores, eu vi a pequena humana brincando com aquele pequeno youkai, eu estav sentado em um galho alto de uma árvore qualquer e me peguei observando distraído aquela cena, mas não pude deixar de notar a aproximação da miko do futuro, que parou justamente embaixo de onde eu estava, resolvi ignorar sua presença, mas o cheiro de lágrimas invadiu minha narinas, descendo da árvore atrás dela, sem que me notasse:

— Por que choras, Miko? — Ela se sobressaltou de susto pelo que pude notar, se virou rapidamente em minha direção, pisando desajeitadamente na barra do quimono, caindo em cima de mim, por reflexo a segurei pelos ombros, vendo ela me encarar e finalmente me fazendo notar aqueles olhos azuis que eu nunca tinha visto em nenhum humano ou youkai que já conheci.

— Desculpe! — Ela disse se afastando, seus batimentos que estavam acelerados, ela estaria com medo deste Sesshoumaru? — Eu me perdi em pensamentos, vendo aqueles dois brincarem! — Parando para olhar os filhotes que brincavam sem nos notar — Dentro de trinta dias irei embora e não poderei mais voltar! Não verei nenhum dos dois crescer! Não poderei vê-los nunca mais! — As lágrimas voltaram a descer e aquele cheiro voltava a me incomodar, ela olhava para o chão “Afinal, se essa humana quer ir... Essa é uma consequência com que terá que se conformar, humana tola! ”.

Estiquei minha mão em direção ao rosto dela, sem pensar no que estava fazendo, e limpei suas lágrimas, a fazendo erguer o rosto e me olhar surpresa, novamente me peguei fitando aqueles olhos azuis que agora brilhavam intensamente, mas logo desviei minha atenção para um ponto qualquer “O que está acontecendo comigo? ”

Eu me afastei, ainda preso naquele pensamento, quando ela segurou a manga do meu haori, me virei para ela, surpreso pelo cheiro que ela tinha, “ela está me desejando? ”, mesmo fraco... Acredito que era algo ainda inconsciente para ela, soltei um rosnado para mim mesmo:

— Você gosta de perigo, não é? — Falei, mas acredito que ela não tenha escutado, me inclinei, colocando a mão na sua nuca e a beijei, quando a senti me correspondendo, o beijo foi se tornando mais intenso e quando nos separamos ela arfava, se virando pra onde estava os filhotes, como se só naquele momento lembra-se deles.

— Isso é loucura! — Escutei ela se virar e olhar para mim.

— ... — Apenas a olhei, como se aquilo fosse óbvio.

— Isso não devia ter acontecido! — Ela se virou e se afastou, mas senti que o cheiro de desejo havia se intensificado.

— Era só o que faltava, me apaixonar por Sesshoumaru! — Ela falou simplesmente e depois de algum tempo, como se lembrasse de algo, se virou para mim, a vi ficar vermelha como nunca e só assim notei que eu sorria de forma involuntária, mesmo que minimamente, ela também havia notado.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!



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