O brilho de uma vida escrita por Camila J Pereira


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Quando uma história insiste em invadir meus pensamentos, não tem como ignorar.
Dessa vez estou animada, porque será a primeira em que a história toda centraliza em Edward Cullen. Seu ponto de vista, ideias, sentimentos estarão em primeiro lugar.
Atenção no tempo da história, algumas vezes teremos as lembranças do Edward, mas suas lembranças não estarão em ordem cronológica.
Já adorando escrever.
De acordo com os comentários, verei se me dedicarei mais a essa história e postarei outros capítulos. Comentem para eu saber, sem seus comentários não terei a mínima ideia se poderei continuar ou não.
Divirtam-se.



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Pim! ping! plim! plic!

Havia rastejado com dificuldade, cada movimento arrancando dor extenuante de seu corpo. Parecia prestes a sufocar a cada respiração e ouvia o som do seu sangue pingando nas poças da chuva que caiu anteriormente.

Edward tinha pensado que aquela chuva que caia era um mal presságio. Agora caído, sorria sombriamente para o seu pensamento certeiro. Seu olho já inchado latejava, mas mesmo assim ele o abriu com dificuldade, tentando enxergar melhor ao redor.

A maioria dos caras já tinham dispersado com a aproximação dos policiais. Seus companheiros mais próximos, os que realmente tinha conseguido estabelecer um tipo de relacionamento estava ainda ao seu lado, tagarelavam qualquer coisa, mas ele não fazia muita questão de entendê-los.

Algumas mãos o levantaram sem dó. Sabia que eram os agentes penitenciários daquele horário, chateados com ele por ter que levá-lo para a enfermaria e relatar o ocorrido como se ele fosse de alguma forma o culpado. Ele nem ao menos revidou, aceitou ser um saco de pancadas por alguns minutos até que alguém pudesse chegar. Não poderia ter agido tão passivamente se seus agressores estivessem afim de usar armas, ele seria obrigado a se  defender e então a sua chance de sair dali no dia seguinte estaria arruinada.

— Tem gente que não gosta mesmo de ver um pouco de contentamento na vida do outro. – Sam Uley, o médico de plantão, ajudou Edward a sentar-se na maca. – Imaginei que você eles poupariam. Parece que não se envolver com problemas e não ter inimizades não significa muito quando se é o ultimo dia aqui trancafiado enquanto eles ficam. – Edward deitou na maca, exausto pela surra que levou e Sam foi até uma gaveta e calçou as luvas. Os agentes já tinham se afastado sem querer ajudar mais do que aquilo. – Para você não ter vindo algemado e estar sozinho significa que não reagiu.

— Não. – Edward gemeu enquanto respondia.

— Nenhum soco? – Sam demonstrou surpresa e admiração. – Caramba!

— Está difícil respirar. – Ele tocou no próprio peito.

— Ei, você está bem? – Tyler Crowley, um dos que estavam do lado de Edward todo o tempo, mas que foi impedido de ajudá-lo pelos outros brutamontes assim como Mike Newton que estava ali também.

Edward conheceu Tyler em seu primeiro dia ali. Ele é um negro alto e bem humorado que usava o seu bom humor para tornar os dias melhores ali. Aquilo era benéfico não só para ele, mas para quem estava ao seu lado. Foi muito importante para a sobrevivência de Edward naquele lugar. Mike, um rapaz baixinho e louro, era tímido ao extremo, mas foi apresentado para Edward por Tyler que insistia que eles deveriam ser amigos. Logo Edward percebeu que ele queria proteger Mike que parecia totalmente indefeso para os outros. Andando com mais pessoas, Mike poderia ficar mais seguro.

— O que estão fazendo aqui? – Sam perguntou para os dois que se entreolharam e gaguejaram. – Tanto faz, apenas me ajudem aqui. Preciso tirar um Raio X de seu peito. Onde anda o enfermeiro Dwyer num momento desses?

Enquanto Sam esperava o resultado do Raio X, Phil Dwyer, o enfermeiro tinha voltado de sua saída e estava limpando os ferimentos de Edward que agora estava deitado na maca novamente e apenas com um lençol no meio do seu corpo, pois ele foi golpeado em todos os lugares. Sam tinha mandado os colegas de Edward saírem antes de serem encrencados, assim só estavam os três na enfermaria.

— Não há nada quebrado, só foi uma pancada forte. Vamos aplicar antibiótico nas feridas e lhe dar um analgésico. Vai ficar dolorido por um tempo, mas não é nada sério.

— Você aguentou bem. – Phil que tinha acabado de limpar os seus ferimentos, afastou-se para pegar o  antibiótico que eles costumavam usar naqueles casos.

— Está de mau humor, é compreensível. – Sam se aproximou e lhe aplicou um cateter. – Assim será mais rápido. – Referiu-se ao soro e o analgésico na veia. – Agora permita-me dar-lhe uns pontos na sua testa. Sangrou muito porque foi profundo aí.

— Tudo bem.

— Deixe-me terminar com isso. Parece que tem alguém na outra sala. Veja isso, por favor. – Sam pediu para o Phil que tinha voltado com o antibiótico. Ele o deixou ao lado de Sam e foi para a outra sala que usavam como uma sala de triagem. – Você sobreviveu a uma investida e estará livre amanhã. – Ele pegou os materiais necessários e iniciou a sutura. - Porque parece tão infeliz? Me faz lembrar as suas primeiras semanas. Você estava constantemente querendo analgésicos para sua dor de cabeça. – Foi quando Sam simpatizou com Edward e decidiu tentar conversar mais com ele sobre as possíveis causas das dores.

— Estou aliviado por sair.

— Mas não está feliz. – Concluiu. – Ela sabe que você sairá amanhã? – Sam, conseguiu coletar algumas informações cruciais sobre aquele detento, uma delas, sobre o amor impossível com uma jovem, linda e rica garota.

— Não me esforcei para que soubesse.

— Talvez ela saiba e esteja te esperando. – Edward fechou seu olho bom, o único que podia fechar e abrir. O outro era uma massa arroxeada.

— Eu a afastei, se ela tiver um pouco de amor próprio não estará me esperando.

— Você soa rude quando sabemos que esta agindo assim apenas para o bem dela. Pelo menos, para o que você acha que é o bem dela.

— Não tente ser um psicólogo agora. Estou cansado de apanhar e não quero lidar com isso.

— Você suportou a surra para poder sair amanhã sem problemas. Está obstinado, você sabe o que lhe dá forças. A mesma garota que insiste em afastar. Isso não parece um pouco contraditório? Você a faz o brilho da sua vida, mas a afasta. Não foi assim que um dia você se referiu a ela? “O brilho da minha vida”.

— Por favor, dê-me algo mais forte. O meu peito está dolorido.

— Talvez não seja por causa da pancada. – Edward abriu o olho bom. – Procure-a, peça perdão, rasteje aos pés dela. Use seus ferimentos para tocá-la se for possível. Esse será o momento perfeito para tê-la novamente.

— Não posso tê-la novamente. E que espécie de médico é você sugerindo usar meus ferimentos?

— Um jovem e que acredita na garota certa e no cara certo. Sabe...essas coisas...

— Não permita que os outros saibam disso. Pelo seu bem. – Sam riu alto.

— Você não fica atrás. É o cara que se sacrificou pela sua garota.

Sam terminou a sutura, aplicou o antibiótico em suas feridas e o deixou no soro por um tempo. Foi suficiente para que a sua mente vagasse, algo que acontecia com frequência por todo o tempo que esteve ali.

Num momento estava presente, em uma conversa, em uma atividade, em outro momento já estava perdido em suas memórias, todas preciosas, todas sobre ela. Só o fato de saber da sua existência o permitia viver mais um e mais um dia. Ele se deixou levar e entrou em sua lembrança, sorvendo tudo o que ela poderia lhe oferecer.

Edward estava na loja de departamento que trabalhava ajudando um cliente com algumas informações sobre um aparelho de notebook. Ele usava a camisa polo branca com mangas verdes e o nome da loja no peito, também estava usando a calça caqui que a sua namorada o fez comprar senão ela compraria para ele. Algo que sempre os fazia discutir, era como ela queria mimá-lo com presentes no primeiro mês de namoro. Seu cabelo agora crescidos, ostentava um topete que dava inveja.

— O que você veio fazer aqui mesmo? – Uma voz feminina surgiu em um corredor ao lado.

— Vim ver meu namorado.

— Ah, ele trabalha aqui. – Pareceu lembrar-se.

Bella surgiu diante dos dois homens que estava conversando a frente de um notebook. Ela parecia brilhar completamente ou era apenas ele vendo demais quando se tratava dela. Mas não foi apenas ele que ficou animado com aquela visão. Bella estava com suas pernas completamente de fora naquele jeans curto e desfiado, uma regata preta, um kimono que não escondia muito bem as curvas do seu corpo. Na cabeça, um chapéu com aba larga que cobria quase completamente seus cabelos curtos. Seu tênis apenas deixava tudo mais harmonioso e aquele sorriso era o melhor em todo aquele visual.

— Ei, linda! – Edward sorriu também afastando-se do cliente e recebendo o abraço da sua garota.

— Estamos dando uma volta por aqui e vamos comer algo. – Bella apontou para a garota que se manteve afastada e de braços cruzados como se estivesse fazendo algo inútil. A reação dela sempre que Edward estava envolvido era aquela.

— Olá, Jane. – A loura apenas lançou um meio aceno para ele de cara fechada.

— Não pode dar uma fugidinha agora?  

— Lamento, mas não vai dar. – Edward olhou de esgueira para o cliente. – Um minuto, por favor. – Ele pegou Bella pela mão e entrou em um dos corredores próximos. – Adoraria acompanhar a minha sexy e gostosa namorada para onde quer que ela quisesse me lavar, mas estou querendo vender um pouco mais hoje. – Bella fez beicinho para ele. – Eu preciso do dinheiro.

— Tudo bem. Não sou apenas sexy e gostosa, posso ser compreensiva também.

— Por isso eu te amo.

— Diga novamente. – Ela pediu.

— Eu te amo demais, minha deusa. – Edward beijou a namorada caprichosamente para que ela entendesse o quanto ele a amava. Bella pareceu meio tonta quando ele se afastou dela.

— Acho que estou molhada.

— Imagino que esteja. – Disse convencido.

— Bella? Onde ela está, Jane? – Edward e Bella ouviram a voz do irmão da Jane. Edward respirou fundo e balançou a cabeça negativamente para a namorada.

— Ele insistiu em participar, mas a Rosie, Emmet e Ângela vão também.

— Esse pessoal não tem o que fazer?

— Estamos tirando um momento de diversão. – Ela deu de ombros.

— E você adora isso. – Ele a beijou rapidamente mais uma vez e saiu do seu esconderijo.

— Edward Cullen. – Era assim na maioria das vezes que Alec, gêmeo de Jane, o cumprimentava. – Parece que não poderá ir então libere a Bella para nós. – Edward ouviu o cliente pigarrear chamando-o a atenção. – Deve voltar antes que perca o cliente. Dizem que as comissões são boas. – Alec tentava mostrar simpatia, mas não convencia a ninguém. Bella sempre fazia a intermediação, ela achava que era apenas ciúmes bobo, mas Edward se arrepiava toda vez.

— Assim que receber uma boa comissão vamos sair para jantar. Ok? – Bella sorriu amorosa para o namorado. – Trabalhe duro. – Incentivou.

— Divirta-se. – Ele retribuiu, querendo não se sentir intimidado pela boa pinta do Alec. Embora eles fossem da mesma classe social, Bella o tinha escolhido para namorado.

Edward ficou olhando a namorada animada saindo com os amigos ricos dela e teve que ser chamado pelo cliente novamente. Ele se desdobrou em atenção e bajulação para compensar a falta de profissionalismo de momentos atrás e foi também compensado pela venda do aparelho.

“Pode ficar tranquilo. Estou na cola desse fura olho.” Foi a mensagem de Emmet para ele, seu amigo e colega de turma da faculdade. Aquilo o deixou mais tranquilo sim e dedicou-se ainda mais no trabalho aquele dia. Tinha objetivos claros, iria melhorar a sua vida, pois agora ele tinha Bella. Queria que ela estivesse presente no seu futuro, apesar de não ousar pensar muito sobre isso ainda. Sentia despreparado para aquilo, mas queria.

Quando estava prestes a sair do trabalho, recebeu uma chamada de Emmet. Ele estava falando alto e rindo a qualquer frase. Edward percebeu que o amigo estava bêbado e que muito provavelmente a sua namorada também estivesse.

— Olhe só, aquele cara é muito chato. Meus Deus, ele dá tanto em cima da Bella que chega a ser constrangedor.

— Um idiota. – Ouviu Rosie falar.

— Ele se ofereceu para levar a Bella para casa. Cara, ele mora a duas horas daqui e mesmo assim queria levar a garota de outro para casa. Eu disse que a levaria porque era caminho. – Emmet riu. – Ele ficou tão puto!

— Ela se divertiu?

— Ela está completamente bêbada, cara. Enfim... Eu resolvi te dar um presente essa noite. Ela está em sua casa. Você tem que parar de esconder a chave reserva naquele buraco. Algum dia alguém vai descobrir.

— E roubar o que lá?

— O seu instrumento de trabalho, cara. Com todos os nossos projetos. – Emmet quase ralhou com o amigo.

— Você trancou a porta depois que saiu?

— Agora você se preocupa em roubarem algo? – Edward nãoconseguiu evitar sorrir.

— Espero que esteja em perfeito estado quando eu chegar lá.

— Ela estará. Vou desligar agora. Até mais.

— Obrigado. Até mais.

Edward foi para casa ansioso para vê-la. Sabia que estaria adormecida quando chegasse e estava. Ainda com as roupas de mais cedo quando foi vê-lo no trabalho. O chapéu estava perdido em algum lugar. Ele se aproximou da cama e tirou as roupas dela, depois a cobriu. Bella cheirava a álcool e a comida gordurosa, mas era a visão mais preciosa que ele poderia ter.

Ele tomou um banho e sentou diante de um computador que deveria consertar aquele final de semana. Ainda não teria muito tempo para seguir com seu projeto com o Emmet e os outros caras. Ele teria que dar um jeito ou continuaria fazendo aqueles pequenos trabalhos técnicos e trabalhando na loja de departamentos por anos e anos.

Novamente verificou a namorada na sua cama. Bella não parecia combinar com um apartamento tão minúsculo. Ela merecia mais e ele queria lhe dar. A ansiedade voltou a lhe atingir e ele levantou, pegou o seu papel de fumo, sua erva e acendeu tragando com gosto. Voltou para frente da máquina que tomaria o seu tempo durante algumas horas e começou a trabalhar enquanto fumava.

Já havia passado duas horas e o processo estava indo bem. Até o dia seguinte ele terminaria tudo e teria o dia livre para a namorada. Embora provavelmente estivesse sonolento. Bella remexeu-se e pouco depois abriu os olhos. Seus olhares se encontraram e ela precisou de meio segundo para entender a situação e saber onde estava. Ela levantou parecendo zonza.

— Porque está levantando? – Perguntou preocupado.

— Estou com sede. – Ela levantou e caminhou para a cozinha que expandindo mais um pouco também era a sala. Bella pegou um copo, mesmo na penumbra ela já sabia onde estava tudo no apartamento. De qualquer forma, não havia muito para memorizar. Quando terminou, ela voltou para perto dele, olhou para a tela a sua frente sobre a cabeça dele. – Que horas são?

— Uma da manhã.

— Emmet me trouxe.

— Agradeço muito a ele. – Bella enlaçou Edward por trás e ele descansou sua cabeça em sua barriga.

— Estou com sono ainda.

— Durma mais. Ainda falta muito para amanhecer.

— Na verdade, quero algo antes disso. – Bella retirou suas mãos do peito de Edward e caminhou ficando a sua frente. Ele podia ver o seu corpo esguio vestindo apenas a lingerie. Ela retirou o sutiã e a calcinha, deixando-os cair aos seus pés.

— Não está muito cansada para isso?

— Você está? – Ela perguntou em desafio. Ele sorriu aceitando o desafio da sua namorada sexy.

— Eu estaria doente se ficasse indiferente a esse corpo e principalmente a essa atitude.

Edward a puxou pela cintura e enfiou o seu rosto um pouco abaixo do umbigo dela. Ele a acariciou, subindo as suas mãos até seus seios empinados. Beijou cada um, deliciando-se com o sabor daquela carne macia. Ele a virou e tocou suas nádegas com calor, beijou-as e mordiscou. Bella começou a tocar nos próprios seios, ficando cada vez mais sensibilizada com as investidas do namorado.

Edward tirou as suas roupas e sentando-se novamente, a guiou para sentar sobre seu membro rijo. Bella estava entre as pernas dele e essa posição a deixava mais apertada para Edward que adorava a sensação. Os gemidos dela agora impossíveis de serem abafados, estimulava também os dele. Ele a ergueu e fez com que ela apoiasse na parede. Edward a penetrou por trás enquanto acariciava seu clitóris.

Bella sentia seu desejo aumentar a cada estocada. Edward arfava de prazer as suas costas. Ele se afastou e a virou para beijos escandalosamente eróticos. Os beijos dele muitas vezes conseguia fazer com que ela chegasse com facilidade ao orgasmo. Era por isso que algumas vezes, eles beijavam pouco no ato, por pedido dela, para que se controlasse.

— Ed... isso... – Ele entendeu que ela estava queimando no seu limite. Ele a ergueu e a prendeu na parede. De uma vez voltou a penetrá-la e a beijou no pescoço. Ela se arrepiava e ele sentia a pressão gostosa aumentar em seu pênis, estava bombeando sangue em suas veias ali e seu sexo pulsava dentro dela.

Edward a levou até a cama e deixou que ela ficasse sobre ele. A disposição dela não era de alguém que estivesse de ressaca ou mesmo de alguém que estava bêbada horas antes. Seu vigor o fez gozar em poucos minutos, logo depois dela. Estavam suados e exaustos no final.

— Eu te amo. – Disseram juntos ao se abraçarem.

— Edward, acho que você não me ouviu. – Ele abriu os olhos e viu Sam a sua frente. Ele tinha retirado o soro sem que desse conta.

— Desculpe.

— Perguntei como esta se sentindo. – Repetiu.

— Estou bem. – Edward tentou avaliar a sua situação rapidamente. Sentia dores ainda, mas estava bem melhor que antes, o corpo parecia um pouco rígido e percebeu que estava quase se animando demais com a sua última lembrança. Respirou algumas vezes e agradeceu por não ter sido visível.

— Ótimo. Vista-se e pode voltar a sua cela.

— Chamarei alguém para conduzi-lo. – Phil se ofereceu e se foi.

— Veja, eu acredito que deva mesmo procurá-la. Você disse que ela estava doente no final. Ela precisou de você e não o teve.

— Mais uma razão para que ela tenha seguido em frente.

— Você na verdade procurou saber sobre ela todo o tempo até que ela melhorasse.

— Pedi para que não revelassem isso. Ela não sabe que me deixou preocupado, que quase morri de preocupação. – Ele levantou, completamente curado pelo efeito das lembranças, agora angustiado pelas que teimavam em querer ressurgir.

— Tome. – Sam escreveu um numero de telefone em um papel e entregou para ele. – Eu quero pessoalmente te ajudar em qualquer coisa. Então, ligue para mim, não deixe de ligar se precisar até se não precisar.

— Eu direi com certeza que há um médico humanista nesta penitenciária. – Os dois trocaram olhares de parceria. Seria a última vez que se veriam naquele lugar.

— Boa sorte.


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Notas finais do capítulo

O que acharam dos personagens?
Do início da história?

Venham falar comigo sobre fanfic: https://www.facebook.com/millanyx



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