No Time For Love escrita por Unhas Roxas


Capítulo 10
You are the Sunshine of my life


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora! Precisava de umas ferias, não de vocês é claro, mas tenho que terminar uma outra fic minha que estou enrolando a muito tempo para terminar e estou sem muito tempo para escrever duas.
Boa leitura!



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  Eu e Percy ficamos hipnotizados e nos esquecemos que deveríamos pedir algo para comermos o mais rápido possível, pois o nosso ônibus sairia as 11:30 para Bloomsburg na Pensilvânia, chegaríamos lá só a noite.

  -Queremos quatro cheeseburger e quatro Coca-colas, por favor. –Disse Annabeth com um sorriso forçado.

  A mulher assentiu e foi embora, nos tirando do transe. Quando olhamos para as duas vimos que nossa situação estava beeem feia. Eu e Percy trocamos um olhar e decidimos que não iríamos falar nada.

  -E vocês não vão falar nada, não é? –Falou Anna.

 Olhei para ela com meu melhor olhar de desculpas, pelo visto não funcionou. O mesmo aconteceu com Percy.

  Um barulho de explosão veio da cozinha. Todos os humanos correram para fora da padaria. Cada um de nós quatro pegou sua arma e ficou esperando para ver o que havia causado a explosão.

  Em meio a fumaça da explosão dava para ver um enorme cão de duas cabeças, muito parecido com Cérbero, era Ortros irmão de Cérbero. Ao seu lado vinha a linda mulher que havia nos atendido, com um sorriso sinistro.

 Enquanto olhávamos a mulher se transformou em uma hidra do tamanho do cão.

  -Nico pega o “cachorrinho” e nós acabamos com a hidra. –Disse Percy.

  Peguei minha espada e corri em direção ao cachorro que me olhava com um olhar sanguinário. Ele rosnou com as duas bocas e mostro seus dois pares de dentes afiados. Só não sabia ele que tenho um cachorro de três.

  Esquivei-me de suas bocas e passei por de baixo de seu corpo ferindo sua barriga com minha espada. Pulei em cima dele me agarrando aos pelos da sua perna traseira esquerda, cravei minha espada em sua costa. O cachorro uivou de dor e raiva, começou a se sacudir, e virou para me morder.

 

     P.O.V. Anna.

  Tirei meu arco do bolso e minha única flecha com ele. Annabeth e Percy correram para perto da hidra, pelos meu limitados conhecimentos sobre mitologia grega, sabia que não poderíamos cortar cada uma das sete cabeças da coisa, pois se não depois teríamos que lidar com 14 cabeças o que não seria legal.

  Os dois golpeavam as pernas e costas da hidra, enquanto a própria hidra tentava com cinco das suas sete cabeças agarrar pelo menos um deles. As duas cabeças restantes, a hidra usava para tentar me acertar, mas não estava dando muito certo (graças aos deuses), pois por algum motivo eu sempre conseguia desviar no ultimo momento.

  Eu disparava mirando a cabeça da hidra e a flecha celestial acertava exatamente aonde eu desejava, hora nos olhos, nas testas, no meio da boca... Mas a flecha sempre voltava para mim, imediatamente após acertar o alvo.

  Após poucos minutos as “minhas” duas cabeças já estavam ‘mortas’. Comecei a atirar nas outras, sempre nas que estavam mais próximas de Percy ou Annabeth. Percebi que não iríamos conseguir matar a hidra tão rápido daquele modo.

  Havia um enorme letreiro luminoso indicando o preço das coisas atrás da hidra. Eu tive uma idéia.

     P.O.V. Nico.

  Esquivei-me dos dentes, mas o cachorro conseguiu me derrubar. Minha espada ainda estava cravada nas costas do infeliz. Levantei com um pulo e corri para longe do cão, que cego de um olho demorou o tempo suficiente para me achar.

  Evoquei cinco guerreiros esqueletos que começaram a lutar com Ortros. Pulei de cima de uma mesa para as costas do bicho, consegui pegar minha espada.

  Subi para o pescoço direito e comecei a cravar minha espada no topo de sua cabeça. O cão, é claro, não gostou e ficou balançando a cabeça. Pulei para a outra que estava mais preocupada em destruir meus guerreiros esqueletos.

  Mal havia conseguido me segurar na cabeça do cachorro ouvi um estrondo vindo do meu lado, mas eu não tinha tempo para olhar, só rezei mentalmente para meu pai para que Percy, Annabeth e Anna estivessem bem, principalmente Anna.

  Com a segunda cabeça do cachorro já derrotada cravei minha espada o mais fundo possível no topo da outra cabeça dele, entre as duas orelhas. Ortros uivou de dor e desapareceu virando areia. Obviamente, eu caí no chão.

  Os guerreiros esqueletos pararam em fila, depois eu os mandaria de volta para o Hades, tinha coisas mais importantes para fazer. Corri ao encontro dos meus amigos.

  -Estão todos bem? –Perguntei.

  -Nico! Annabeth foi mordida pela hidra! –Gritou Percy.

  Corri por entre as mesas procurando as nossas mochilas, a primeira que encontrei foi a minha. Levei-a depressa até onde Percy estava sentado com Annabeth no colo desmaiada. Peguei um pouco da ambrosia que tinha e dei a ela.

  Annabeth recuperou a cor e voltou a respirar normalmente, porém continuou desacordada.

  -Vamos ter que continuar mesmo com ela assim. –Eu disse e ele assentiu.

  -Gente, já são onze e quinze, não vamos chegar a tempo, ainda estamos longe da rodoviária. –Disse Anna.

  -Não vamos não. –Eu disse.

  Me virei para os guerreiros que continuavam em fila e chamei dois, disse aos outros que poderiam ir embora.

  -Vamos viajar pelas sombras. Anna você vai com esse, -e apontei para um esqueleto. –Percy você vai com esse.

  Antes que um dos dois pudesse discutir peguei Annabeth do colo de Percy, os dois guerreiros seguraram Percy e Anna e sumiram. Ainda com Annabeth no colo viajei pelas sombras até parar ao lado de Anna e Percy, que estavam ao lado de uma bilheteria.

  -Nico di Ângelo! Nunca mais mande um esqueleto viajar pelas sombras comigo! Nunca mais! –Por mais incrível que pareça essa era Anna.

  -Apoiada! Agora devolva minha namorada. –Esse era Percy.

  -Vocês reclamam muito.

  Devolvi Annabeth para Percy e fui comprar nossas passagens já que eu era o único que ainda tinha minha mochila, além de Anna que tinha uma bolsa tiracolo.

***

  -Estamos nas 15 a e b. -Eu falei para Anna.

  -Eu quero sentar na janela! –Disse Anna animada.

  Nós três tínhamos parado de novo para lanchar, desta vez conseguimos comer de fato alguma coisa. Anna e Percy estavam com o humor melhor, ainda bem por que ficar de 11:30am até 7:45pm seria extremamente desagradável se eles continuassem chateados por terem viajado pelas sombras.

***

  Eram quatro e meia da tarde, eu e Anna já tínhamos feito quase tudo que se poderia imaginar para fazer dentro de um ônibus. Estávamos jogando pedra, papel ou tesoura, eu estava perdendo de mil a zero, nunca tive sorte. E Anna se aproveitava disso.

  -Aha! Ganhei de novo! –Ela deu vivas.

  -Chega, vamos jogar alguma coisa que eu também ganhe.

  -Oww, Niquinho ta tliste. –Ela disse com voz de bebe. E me deu um beijo no nariz.

  -Para com isso Anna. Eu já volto, vai pensando em um jogo que seja justo.

  Levantei-me para ir ao banheiro, mas vi Percy olhando apaixonado para Annabeth dormindo, e não resisti. Cheguei em silêncio por trás dele.

  -Buuuuu!

  Percy tomou um susto enorme e ficou vermelho. Sai correndo rindo enquanto ele me xingava em grego.

  Quando voltei, Anna estava escutando musica no iPod dela. Sentei no meu assento e ela me deu um fone, tocava “You are the Sunshine of my life*”

  -Você é o raio de Sol da minha vida.

 


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Notas finais do capítulo

*Você é o raio de Sol da minha vida.


Eai?! Gostaram????????????? Comentem, por favor! Ah! E queria pedir uma coizinhazinha, o que vocês acharam da parte da briga? Quem tiver sugestoes é só dizer, por que eu preciso, ainda vai ter muita briga pela Fic.
/bjux ;*



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