Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 91
Capítulo 91 - Cenas de Um Casamento... Duplo!


Notas iniciais do capítulo

Pessoal lindo do meu coração! Estou de volta!

Sei que demorei um pouco para voltar, deixando vocês com a ansiedade lá na lua. Peço desculpas pela demora, mas eu precisei desse tempo todo para escrever.

Bom, como o capítulo do aniversário de Henry, temos um capítulo imenso (34 páginas no word para ser exata, onde um capítulo normal tem em média 10 páginas)... Mas diferentemente do capítulo do aniversário, o qual eu já tinha em mente o que iria fazer, o casamento eu sabia o que ia acontecer, mas eu não tinha cenário, figurino, nada em mente, então isso foi o fator principal para a demora do capítulo, pois precisei pesquisa na internet tudo desde descrições para o vestuário até a cena do casamento em si.

Só espero que o capítulo tenha valido a pena a demora!!

Obrigada pelos comentários!! E DiFabray obrigada pela sugestão do nome da cachorrinha de Ruby!

Então vistam-se com a roupa de festa porque vamos participar de um casamento!

Boa leitura!!



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Júlia andava de um lado a outro na sala de tv Aonde elas estão? Será vão demorar muito? Estava agoniada que suas mães não chegavam logo. Seus irmãos já haviam ido dormir. Sobrando apenas ela e seu avô, ali no cômodo Será que elas foram embora? Não irão mais voltar?

— Minha neta, não se preocupe que logo elas chegam. – ele disse vendo a agonia da menina Ela está agindo igualzinho a Emma, mas é normal para quem já passou por traumas de abandono!

— Você disse isso a uma hora a trás. – ela respondeu ao olhar no relógio e ver as horas Exatamente uma hora atrás e ainda não tem sinal delas!

George suspirou e a chamou – Jú, vem aqui. – pediu. A menina sem dizer foi e se sentou ao lado do avô – Eu sei que você não vê a hora de ver suas mães chegarem... Elas não te abandonaram, pode ter certeza disso. – sorriu amavelmente Elas nunca irão te abandonar, ou aos seus irmãos!

— Ai vovô, eu sei que não, mas esse sentimento não me deixa. – ela disse colocando a mão sobre seu coração – Por mais que minha cabeça diga que daqui a pouco elas estão aqui, meu coração briga sem parar com essa sensação.

Ele sorriu mais uma vez Ah minha neta, realmente você puxou a sua mãe loira! — Você pode até ser parecida fisicamente com Regina, mas lembra muito Emma também em sua forma de ser. – se virou para ficar de frente para sua neta – Sabe, quando eu adotei Emma... Ela também tinha toda essa sensação de que não voltaríamos mais quando precisávamos viajar.

— Como ela fez para não ter mais essa sensação dentro dela? – quis saber a menina olhando para seu avô Ai tenho tantos problemas! Será que as minhas mães ainda vão me querer?

Ele soltou um suspiro – Isso, só ela pode lhe responder, minha doce menina. – fez um carinho nos cabelos castanhos da neta. Então ouviram barulho de carro e pick-up parando a frente da casa.

— São elas! – exclamou ao se levantar e seus olhos brilharem em felicidade. Sem esperar por uma palavra de seu avô a menina saiu correndo para frente da casa – Mãe! Mamãe! – gritou ao ver as duas mulheres descerem da pick-up Que bom que vocês estão em casa!

— Jú! – Emma exclamou feliz ao ver sua filha vindo correndo em sua direção. Abaixou e abriu os braços esperando o pequeno corpo colidir com o seu. Coisa que não demorou muito, assim que sentiu o pequeno corpo se chocando contra o seu, seus braços envolveram sua filha em um abraço carinhoso – Oi minha pequena morena. – se levantou com a menina em seu colo Saudades de você e seus irmãos! Instintivamente Júlia envolveu suas pernas ao redor da cintura de sua mãe loira Ah Jú, eu sei muito bem o que você está sentindo e passando! Mas não se preocupe, nós vamos ajudá-la a superar tudo isso! Emma salpicou os cabelos castanhos de beijos – Eu falei que voltaríamos, não disse? – sentiu a menina concordar com um aceno de cabeça, mas ainda com o rosto escondido no vão do pescoço da loira, e seus pequenos braços a abraçando bem forte – Estamos aqui de volta. Não precisa mais ficar assim.

— Oi minha doce menina. – disse Regina a abraçando por trás, ainda no colo de sua esposa Ah minha filha, nós vamos te ajudar com todos os seus medos, assim como os medos de seus irmãos também! Salpicou alguns beijos nos cabelos de sua filha – Voltamos!! Estamos aqui de novo!

— Oi mamãe. – disse Júlia ao tirar seu rosto do pescoço de Emma, mas depositando a cabeça sobre o ombro, olhando para sua mãe morena. Abriu um pequeno sorriso para ela.

Regina sorriu também – Hey! – disse fazendo carinho nos cabelos da filha – Saudades de você, minha filha. – beijou novamente os cabelos da menina – Seus irmãos?

— Dormindo. – respondeu Júlia dando um bocejo.

— Acho que alguém está com sono também. – disse Regina olhando para a filha Também não é para menos, levantou cedo hoje e está acordada até a essa hora nos esperando, realmente ela é um doce de menina! Os outros que estavam ali apenas observavam a interação das três. Cora sorria abraçada a George. John passou um braço por cima dos ombros de Ruby e Katy. Sorrisos adornavam seus lábios.

— Júlia não quis dormir até vocês chegarem. – disse George. Emma o olhou e viu que depois precisaria conversar com ele e sua esposa Entendi! Jú provavelmente irá precisar passar por um psicólogo, mas isso eu conversarei com Regina outra hora! Agora é hora de aproveitar a presença da nossa filha!

— Vocês eu não sei, mas estou com muita fome. – disse Ruby deixando o clima descontraído – Afinal agora eu estou comendo por dois.

— Eu não estou comendo por dois, mas estou com muita fome também. – comentou Emma sorrindo.

George riu – Você sempre comeu  por dois, minha filha. – comentou e todos acabaram rindo do comentário.

— Vamos entrar e atacar a cozinha! – falou Kathryn já andando na direção da casa – Depois pegamos as coisas.

Cora e Regina se encarregaram de esquentar o que Eugenia havia deixado pronto para o jantar. Enquanto Kathryn e Ruby subiram para tomar um banho. John e George foram tomar uma dose de uísque apenas para relaxar. Júlia em nenhum momento saiu do lado de sua mãe loira. Já não estava mais em seu colo, mas sempre de mãos dadas ou abraçada a cintura de Emma.

—SQ-

Depois que tomou seu banho Ruby desceu para ver como estava sua cachorra. Entrou no quarto que estava destinado as camas de todos os cachorros. Viu cada um em um parte do quarto dormindo. Procurou por sua filhotinha e a encontrou sentada perto da janela, olhando fixamente para fora da janela.

— Hey pequena. – disse Ruby ao se sentar no chão perto dela. A cachorrinha balançou o rabo feliz por ver sua dona ali e já foi subindo em seu colo. Assim que ficou confortável, voltou a olhar fixamente para fora da janela – O que você tanto olha para fora da janela, hein? – quis saber a morena de mechas vermelhas. Seguiu o que sua cachorra tanto olhava e se deparou com uma imensa lua cheia – Que lua linda. – comentou Ruby pegando a cachorra no colo e se aproximando do peitoral da janela Será que devo? Um sorriso travessa surgiu em seus lábios Ah só um pouco, não terá problema!

—SQ-

Emma estava arrumando a mesa, com a ajuda de Júlia, para jantarem quando escutou um uivo Oi? — Será? – se perguntou incrédula, continuou o que estava fazendo quando escutou novamente mais um uivo Não pode ser? Pode ser sim Emma! Ai mente! — Não é coisa da minha cabeça não. – olhou para Cora e Regina e as duas mulheres a olhavam curiosas – Não sou só eu que está escutando esses uivos, não é?

— Não! Nós estamos também. – respondeu Cora ainda confusa.

Emma olhou para Regina. Os olhos castanhos se arregalaram ao entender – Ruby! – as duas mulheres disseram ao mesmo tempo e saíram correndo para onde vinham os uivos Ai que vou matar essa mulher se ela acordar meus filhos! Calma Regina! Calma na mente, Kathryn será a primeira noiva viúva da face da terra!

 - Ah minha loba! Sério mesmo? – murmurou Kathryn saindo feito um tiro do quarto e indo até o local dos uivos Apesar de achar engraçado, não será nada engraçado quando Regina te matar!

John e George que estavam sentados na varanda escutaram também os uivos – O que será isso? – perguntou John e George apenas negou com a cabeça. Entraram rapidamente e se depararam com todas as mulheres correndo na direção do quarto dos cachorros.

Todos se encontraram a porta do quarto dos cachorros – Rubs! – exclamou Emma ao entrar, com todos logo atrás. Na janela estava Ruby e a cachorra uivando para a lua – Está ficando doida mulher? – perguntou com um sorriso nos lábios – Você vai acordar Tom e Henry! – comunicou – E Regina irá te matar por isso!

Instantaneamente a veterinária colocou a mão sobre sua boca para silenciar o barulho Droga! Não quero morrer! A cachorrinha até tentou continuar, mas Ruby também a silenciou Sshh! — Desculpa Loirão, mas não consegui me segurar. – Foi mais forte que eu! sorriu travessamente – A lua está linda.

— Ai Ruby, eu nem vou falar nada sobre isso! – repreendeu Kathryn, mas seu sorriso dizia que não era nada sério Só você mesma! — Só espero que você não faça isso quando nosso bebê estiver dormindo, ainda mais depois de horas tentando fazê-lo dormir.

Ruby sorriu travessamente – Pode deixar que tentarei não fazer isso. – brincou. Olhou para a cachorra que apenas abanava o rabo feliz para ela – Acho que já sei um nome para você, catiorrinha. – brincou mais uma vez Um nome perfeito! — Você tem grande fascinação pela lua, pelo que pude perceber... – ficou um tempinho olhando para a cachorra que voltou a olhar para a lua – Já sei! Vou te chamar de Luna! – se virou para sua família – O que acham?

— Perfeito! – concordou Emma sorrindo. Regina assentiu com a cabeça Combina!

— Eu gostei. – disse Júlia sorrindo, abraçada a cintura de sua mãe loira.

Kathryn olhou o restante do pessoal que apenas concordava com um meneio de cabeça – Acho que é consenso geral de que gostaram do nome.

— E você? Hein? – perguntou Ruby olhando para sua cachorra – Gostou do nome, Luna? – como resposta a cachorra soltou um pequeno uivo e lambeu o rosto da veterinária – Tomarei isso com um sim. – sorriu.

— Se dê por feliz que você não acordou os meninos. – comentou Regina olhando seriamente para Ruby, que apenas sorriu amarelo para a amiga.

— Agora que tal se formos jantar? – perguntou Emma, e todos concordaram já caminhando para a cozinha, acompanhados de todos os cachorros.

—SQ-

— Posso dormir com vocês? – pediu Júlia assim que alcançaram o topo da escada. Ela vinha de mãos dadas com Emma. A loira olhou para a sua esposa, que deu um breve aceno de cabeça.

— Claro, Jú! – concordou Emma – Vamos lá para o quarto, enquanto você fica deitadinha na cama, nós aproveitamos para tomar banho, tudo bem? – quis saber. A menina apenas abriu um pequeno sorriso e concordou com a cabeça Muito bom!

Quando as duas mulheres terminaram o banho, e estavam prontas para dormir, elas foram até o quarto dos meninos para dar um beijo de boa noite neles. Minutos depois estavam de volta ao quarto e Júlia estava abraçada ao travesseiro de Emma, e com a cabeça no travesseiro de Regina. Elas sorriram diante daquela cena Ah minha pequena morena! Não tenha medo, nós nunca vamos te abandonar e ainda vamos te ajudar a superar seus traumas, pode contar com isso!

— Pronto! – falou Emma ao se deitar no seu lado na cama, imediatamente Júlia soltou o travesseiro e se agarrou a cintura da loira – Hey, o que foi? – quis saber assim que fez um pequeno carinho nos cabelos Eu acho que tenho uma grande suspeita quanto a isso! Mas quero que você me diga! — Não que eu esteja reclamando de ficar agarradinha assim a você, mas aconteceu algo?

A menina negou com a cabeça. Continuou agarrada a loira. Regina sorriu e começou a fazer carinhos nos cabelos de Júlia – O que houve? – perguntou carinhosamente, sem cessar os carinhos Nos conte, assim podemos ajudá-la!

— De verdade, não aconteceu nada. – respondeu a menina olhando para sua mãe morena, então olhou para sua mãe loira – Como você fazia?

Emma a olhou carinhosamente – Como eu fazia o que, pequena morena? – perguntou mesmo sabendo do que se tratava o assunto, mas queria que Júlia dissesse em voz alta Isso minha filha, se abra e assim poderemos ajudá-la!

A menina soltou um longo suspiro – Como você fazia para não ter mais essa sensação de que seus pais não iam te abandonar toda vez que o vovô e a vovó viajavam?

O sorriso nos lábios de Emma e Regina, ao escutar a menina chamando os pais da loira de vovô e vovó, era imenso Pena que não estávamos presentes quando ela os chamou de avós pela primeira vez! Júlia soltou outro suspiro e ficou esperando a resposta de sua mãe loira – No começo foi bem difícil, Jú! – começou Emma enquanto fazia carinho nos cabelos da filha – Por mais que eu soubesse que eles voltariam, essa sensação não me deixava em paz. – fez uma pequena pausa Ai como era ruim essa sensação, e por isso que eu sei exatamente o que você está passando! — Mas eu sabia que uma hora ela me deixaria, e para isso acontecer eu confiei no que meus pais diziam toda vez que precisavam viajar e não podiam me levar junto.

— O que eles diziam para você? – perguntou curiosa.

Emma sorriu novamente – Eles sempre me diziam que me amavam, que eu era a filha deles, e que nunca iriam me abandonar. – fez uma pequena pausa outra vez, enquanto os carinhos nos cabelos não cessavam – Que mesmo que demorasse alguns dias a viagens, eles sempre voltariam para mim, porque família é assim, a gente sempre volta para quem amamos.

— Essa sensação vai embora? – perguntou ainda levemente agoniada.

— Sim, Jú. Ela vai embora. – confirmou Emma ainda fazendo carinho nos cabelos de Júlia. Regina fazia leves carinhos nas costas e braço da filha E nós vamos ajudar a espantar de vez essa sensação, minha doce menina! Depois preciso conversar com Emma sobre possivelmente Júlia frequentar um psicólogo! Acho que seria uma boa, afinal ajuda profissional é sempre bem-vinda, além da ajuda da família! Então outra hora eu converso com minha loira sobre esse assunto!

— Então Jú, escute bem. – disse Regina sorrindo ao ver a menina a olhando Te amo tanto minha filha! — Nós te amamos, e nunca, ouviu? Nunca iremos te abandonar. Ou abandonar Thomaz, e nem o Henry. – fez uma pausa para depositar um beijo nos cabelos da filha – Porque sua mãe e eu amamos muito vocês, e faríamos qualquer coisa por vocês e para vê-los felizes. Vocês serão nossos filhos mesmo quando vocês estiverem muito velhinhos. – fez uma pequena cócega nas costelas da menina que soltou uma risada Gosto de te ver dando risada.

— Eu também amo vocês. – disse a menina depois que recuperou o fôlego. Soltou um bocejo.

— Acho que está na hora de dormirmos, afinal, amanhã ainda é dia de escola. – comentou Emma se ajeitando melhor na cama. Automaticamente Júlia se acomodou melhor também, ainda agarrada a loira, com Regina a suas costas Boa noite minha pequena morena!

—SQ-

Seis dias antes do casamento, Kathryn estava calma e organizada. Quatro dias antes do casamento, ela estava começando a se sentir um pouco apressada. Nessa semana ela havia dado uma pausa no trabalho para se dedicar exclusivamente a organização do casamento da sua melhor amiga. Claro que Regina, assim como Emma, Cora, George, John, Ruby e Eugenia estavam ajudando também, mas parecia que a cada item da lista pronto, as tarefas se multiplicavam. Dois dias antes do casamento Kathryn estava pronta para gritar e matar qualquer um que aparecesse a sua frente com notícias que não eram boas.

As flores que havia encomendado, atrasariam e seriam entregues apenas no sábado na hora do almoço. Seria uma correria para arrumar os arranjos. Já que o casamento estava marcado para começar as quatro da tarde.

— Regina Swan-Mills! – gritou Kathryn ao entrar no escritório onde a morena estava resolvendo os problemas de última hora dos fotógrafos assim como os últimos acertos do buffett – Espero de coração que essa seja a primeira e última vez que você se case. – disse ao se aproximar com cara de poucos amigos – Ou caso, você resolva se casar novamente que marque uma data decente para poder organizar um casamento com um tempo razoável e não uma semana e meia apenas. – despejou ao se sentar na cadeira a frente da mesa que a sua amiga estava sentada Por todos os meus casos, nunca mais organizo nada que não tenha um tempo hábil decente para tal evento!

— O que aconteceu? – perguntou Regina assim que desligou o telefone Só fale que á algo que se possa resolver!

— O caminhão que estava trazendo as flores encomendadas teve um problema mecânico e não irá mais chegar de manhã e sim depois do almoço. – respondeu Kathryn – Como faremos para decorar com as flores até a hora da cerimônia?

— Oh! - foi tudo que conseguiu responder Bom, esse ainda tem solução, por mais que chegue atrasado!

— É! Oh! Mesmo. – concordou a loira soltando uma longa respiração.

Então os olhos de Regina se arregalaram com a ideia que teve Já sei! — Chame Daniel e peça para ele ajudar. Recrute mais pessoas assim agiliza a tarefa da decoração das flores.

— Boa ideia. – disse Kathryn tirando o celular do bolso e ligando logo em seguida para o amigo. Uma rápida conversa e a loira havia encerrado a ligação – Ele irá ajudar, assim como também irá recrutar algumas pessoas que está trabalhando para ele na obra.

— Ótimo! Perfeito! – comentou Regina olhando para a lista a sua frente, riscando mais um item resolvido Menos um, só espero que não apareça mais cinco daqui a cinco segundos! — Sinceramente, não quero me casar nunca mais. Quero viver ao lado da minha loira atrevida pelo resto da minha vida, até ficarmos bem velhinhas. – riu, fazendo Kathryn rir também. Ficaram ali mais alguns minutos conversando. Kathryn saiu do escritório para resolver mais algumas coisas pendentes, enquanto Regina precisava dar mais alguns telefonemas.

—SQ-

Era fim de tarde da sexta-feira quando três veículos estacionaram em frente a casa principal da fazenda – Ah finalmente chegamos.

— Ah Janie não reclama. – repreendeu Ângela feliz por finalmente estar de volta a fazenda.

— Não estou reclamando ma, apenas que não aguentava mais ficar sentada atrás do volante. – Jane respondeu se alongando.

— Nem podemos reclamar, que dessa vez ela pegou o caminho certo. – brincou Frankie ao parar do lado da mãe – Eu também estava com saudades daqui. – disse ele também se alongando. Jane apenas fuzilou o irmão com o olhar.

— Que lugar lindo! – exclamou Nina ao parar ao lado de Frankie.

— Sim, Nina! – disse Ângela toda empolada – Essa fazenda realmente é muito bonita.

— Tenho um anúncio para fazer. – disse Ângela chegando com uma travessa grande de macarrão a mesa que estava toda a sua família sentada para jantar.

— O que foi agora ma? – quis saber Tommy já se servindo de uma grande porção de macarrão.

O sorriso nos lábios de Ângela era imenso – É uma notícia muito boa. – disse juntando as mãos a sua frente, ela ainda permanecia de pé.

— Acredito que seja muito sim, Ângela. – falou Maura sorrindo tomando um gole de seu vinho e olhando para a mulher mais velha.

— Vamos ma, fale logo! Não nos deixe nessa agonia para saber qual é a super notícia. – comentou Jane também se servindo de macarrão, em sua voz tinha um leve tom de sarcasmo.

— Jane. – repreendeu Maura ao olhar para sua noiva. A detetive apenas sorriu e depositou um beijo na bochecha da loira.

— Bom, a notícia é que fomos, sim todos nós... – olhou para cada ocupante da mesa – Todos nós fomos convidados para o casamento de Emma e Regina.

— Mas elas já não estão casadas? – questionou Frankie ao se servir de macarrão.

— Sim, mas agora elas darão uma festa para refazerem os votos e querem a presença da família e os amigos. – respondeu Ângela ao se sentar ao lado de Frankie – Disse também quem tem namorada pode levar junto. – terminou olhando para o filho do meio – Você irá levar a sua namorada também? – soltou a pergunta sem nenhum aviso prévio.

Frankie que estava tomando um gole de sua cerveja acabou se engasgando ao escutar o que sua mãe disse – Como ma? – perguntou depois que limpou toda a lambança que fez com a bebida – O que você perguntou?

— Ah Frankie, não se faça de desentendido. – disse Ângela seriamente – Pois isso eu sei que você não é! Um passarinho me contou que você está namorando. Pode começar a falar.

O rapaz fez um pequeno bico – Eu não tenho nada a dizer... – disse comendo uma garfada de seu macarrão – Sei muito bem que passarinho foi esse. – olhou diretamente para a irmã.

Os olhos de Jane se arregalaram surpresos – Eu? – perguntou – Você está achando que fui eu que contou para a ma?

— E não foi? – questionou ele de volta.

— Não foi Jane. – respondeu Maura se antecipando a sua noiva – Fui eu quem contou. Eu vi você e a Nina no café perto do departamento e acabei comentando com Ângela sobre o beijo de vocês.

— Viu bocudo! – resmungou Jane tacando o guardanapo nele – E outra o departamento todo só fala disso, uma hora iria chegar aos ouvidos supersônicos de dona Ângela Rizzoli. – brincou a morena, fazendo todos a mesa rirem, menos a mulher mais velha que apenas olhou para sua filha.

— Jane Clementine Rizzoli, é isso que eu ganho por te carregar nove meses na minha barriga. – disse Ângela com falsa tristeza – Eu tenho as estrias de sua gravidez até hoje. – então se virou para seu filho do meio – Então? – não queria mudar o foco da conversa.

— Então o que ma? – perguntou ele tentando tirar o foco de si.

— Francesco Rizzoli Junior. – repreendeu a matriarca.

O rapaz soltou um longo suspiro – Tudo bem, ma. – acabou cedendo – Nina e eu estamos nos conhecendo melhor, estamos indo com calma... Ainda não estamos namorando oficialmente e nem nada.

— Mas pode-se dizer que vocês estão em um relacionamento? – ela quis saber toda empolgada.

— Pode-se dizer que sim. – ele respondeu por fim, depois de ficar alguns segundos em silencio apenas pensando sobre a pergunta.

— Isso é o que me interessa. – Ângela disse animada – E você irá levar sua namorada para o casamento na fazenda. Está decidido.

— Ma!

— Sem desculpas! – ela disse finalmente sendo a última a se servir de macarrão, dando o assunto por encerrado.

Frankie soltou um longo suspiro – Tudo bem, eu irei falar com Nina sobre isso. – comentou em tom de derrota, enquanto Ângela apenas sorria satisfeita.

— Para quando é o casamento? – Lídia perguntou se inserindo na conversa pela primeira vez. Depois que fez o pequeno prato de TJ.

— Sim, quando irá acontecer? – perguntou Jane terminando de tomar um gole de sua cerveja.

O sorriso nos lábios de Ângela se tornou travesso – Sábado agora!

— O que? – foi a pergunta geral.

— Eu não quero saber de desistências, vocês irão arrumar um jeito de irem. – apontou o garfo para todos a mesa – Não me importam as desculpas que irão dar, mas vocês todos irão ao casamento delas. – então olhou para Frankie – Não podemos fazer essa desfeita para as meninas.

— Tudo bem, ma, eu vou convencer Nina a ir também. – disse Frankie conformado com a situação.

— Muito bom, vamos jantar. – disse Ângela feliz.

— Ângela! Pessoal! – exclamou Regina saindo da casa, acompanhada de Emma, que fora seguida pelos cinco cachorros.

— Quantos cachorros! – exclamou TJ feliz, já abrindo os braços para abraçar todos de uma vez.

— Gente esta é Nina Holiday, minha namorada. – apresentou Frankie – Ela trabalha no departamento, ela é a nossa técnica analista de sistemas.

— Oi! – a técnica sorriu estendendo a mão para cumprimentar Emma e Regina – Vocês tem uma fazenda muito bonita. O lugar todo é lindo.

— Oi. – Emma respondeu ao aperto de mão – Sim, a fazenda tem seu encanto. – brincou.

— Oi. – Regina apertou a mão de Nina – Não economizamos na beleza da fazenda. – brincou a morena – Quando tudo estiver mais calmo, e se você quiser poderemos todos dar uma volta pela fazenda toda.

— Eu iria adorar. – concordou a mulher – Aliás, muito obrigada por me convidarem. – sorriu. Fazendo as duas anfitriãs sorrirem. Gritos infantis quebraram o clima e quando todos olharam viram TJ correndo sendo “atacado” por lambida de todos os filhotes Ah crianças e cachorros sempre se dão muito bem! Sim Emma! Mas é melhor parar antes que TJ morra sem respirar!

— Eva! Allison! Ortiz! Luna! – chamou Emma com voz autoritária, e imediatamente os cachorros pararam o “ataque”.

— Bom, vamos entrar que Eugenia estava terminando de coar o café. – disse Regina sorrindo para a felicidade de TJ Ele com certeza irá adorar, principalmente porque tem bolo de chocolate! Aliás, Tom já deva estar atacando o bolo sem piedade!

— Ai que eu estava morrendo de saudades desse maravilhoso café. – disse Jane como se tivesse encontrado água no deserto depois de ficar uma semana perambulando sem direção.

— Vocês colocaram o nome de um jogador do Red Sox no cachorro? – perguntou Tommy e Frankie ao mesmo tempo, e aquilo chamou a atenção de Jane.

— Nós não, mas nosso filho. – disse Emma sorrindo Thomaz é mais fanático que nós todos pelo Red Sox!

— Henry é um garoto esperto. – brincou Jane, entrelaçando seus dedos com os de Maura, enquanto todos caminhavam para dentro da casa – Principalmente por torcer pelo Red Sox.

— Não foi o Henry. – comentou Regina sorrindo travessa – Foi o Thomaz, nosso filho mais novo, afinal o cachorro é dele.

— Gostei dele mais ainda. – brincou Tommy – Além de um ótimo gosto pelo melhor time de baseball, ainda tem o melhor nome.

— Ah nem um pouco convencido você, não Thomaz Rizzoli? – brincou Frankie.

— Faço que posso. – respondeu em tom de brincadeira – Eu não tenho culpa se tenho um nome pomposo. – brincou, fazendo todos rirem com os dois irmãos.  

Assim que entraram mais apresentações foram feitas, então sentaram-se para tomar o café da tarde. Conversaram sem pressa, regada a muita risada e brincadeiras. Para o jantar, Ângela e Eugenia concordaram em fazer pizza. Enquanto os avós iam para a casinha na árvore para ficar de olho na criançada enquanto brincavam ali, juntamente com os cachorros, o outro pessoal foi até a cidade para comprar as coisas para fazerem as pizzas.

— Então, pronta para o grande acontecimento amanhã? – perguntou Jane ao lado do carrinho que Emma empurrava, Ruby estava junto também.

Emma sorriu – Apesar de já estarmos casadas, confesso que ainda estou com um pouco de frio na barriga. – disse enquanto empurrava o carrinho para pegarem as bebidas e a sorvete para a sobremesa de hoje Uma coisa é fazer no improviso, por assim dizer, quando nos casamos no cartório, ou coisa completamente diferente é fazer um casamento com festa e tudo que tem direito, e junto um casamento surpresa também! É Emma, bota frio na barriga!

— Eu não vejo quando for a minha vez. – comentou Ruby sorrindo Ah minha amiga, você mal sabe que será a sua vez amanhã! Ai Emma, a Rubs nem sonha com o que irá acontecer amanhã! Nem um pouco mente! — Acho que não sei nem o que vou sentir. Aliás, parabéns para pelo noivado. – cumprimentou.

— Verdade, parabéns! Mama Rizzoli estava toda feliz quando nos contou. – comentou Emma pegando as bebidas assim que pararam no corredor das mesmas Hoje já começa a festança!

— Obrigada meninas. – Jane abriu um sorriso sincero – Agora a ma está focalizando sua atenção em Frankie e Nina. E eu estou agradecendo por isso, porque não aguentava mais ela ficar me perguntando quando Maura e eu iremos nos casar? Se já marcamos uma data para o casamento? Quando pretendemos ter filhos? Argh!! – exclamou por fim a detetive – Não me entendam mal, adoro a minha mãe, mas ela tira qualquer um do sério.

Emma e Ruby soltaram uma sonora gargalhada – Não se preocupe, nós entendemos muito bem. – disse Ruby assim que pescou mais algumas bebidas não alcoólicas Gostaria de poder beber a minha cerveja! Mas tudo bem, é por um bom motivo e é temporário!

— Acho que já pegamos tudo, vamos para o sorvete? – perguntou Emma ao ver o conteúdo do carrinho. As outras duas mulheres assentiram com a cabeça e as três se encaminharam para os refrigeradores dos sorvetes.

Enquanto isso do outro lado do supermercado, as outras três mulheres estavam escolhendo os legumes para fazerem algumas pizzas menos calóricas e mais nutritivas Porque se depender da minha loira atrevida e meus filhos só comeremos pizzas cheias de queijo e coisas nada nutritivas! Mas você não pode reclamar, que sua loira quando precisa, ela ajuda na alimentação dos três! Sim, isso eu não posso negar!

— Ah Maura, parabéns pelo noivado. – cumprimentou Regina sorrindo para a legista – Ângela nos contou quando fomos ao restaurante no começo da semana.

— Ângela ficou muito feliz. – comentou – Claro que Jane e eu também estamos, mas ela sempre acaba ficando mais por todo mundo. – riu.

— Quem pediu quem? – quis saber Kathryn escolhendo alguns legumes, enquanto Regina escolhia outro tipo e Maura um terceiro.

— Eu que pedi Jane em casamento. – sorriu orgulhosa – Na realidade foi em um impulso, não muito tempo depois que Regina e Emma apareceram no restaurante dizendo que estavam casadas e que tinham entrado com os papéis de adoção de Júlia e Thomaz.

— Eu fico imaginando a cara de surpresa de Jane. – comentou Regina assim que colocou os legumes escolhidos dentro do carrinho Provavelmente será a mesma cara que Katy e Ruby farão amanhã quando descobrirem que também irão se casar! Como diz Daniel, vai ser um bafo! Com certeza vai mente!

— Dela e de todos a mesa. – riu Maura – Acho que eu estava empolgada em demasia com a notícia do casamento de vocês duas e acabei entrando no embalo. – riu mais uma vez.

— Ela e Emma têm esse efeito. – brincou Kathryn ao colocar os legumes que havia escolhido dentro do carrinho – Porque não demorou muito depois que elas ficaram noivas para Ruby e eu também ficarmos.

Regina riu Então se prepare que amanhã terá mais desse efeito Kathryn Midas! — Acho que tenho que agradecer por Emma ter essa espontaneidade, porque se dependesse de mim e todo meu jeito organizado e sequencial, ainda estaríamos namorando. – brincou.

Kathryn sorriu maliciosa – Vocês estariam brigando ainda. – comentou arteiramente, fazendo Regina e Mura rirem.

— Nós terminamos, e vocês? – perguntou Ruby quando elas se aproximaram.

— Também. – respondeu Regina terminando de colocar os últimos legumes escolhidos no carrinho – Pegaram tudo que Bah e Ângela pediram?

— Sim, não faltou nada. – respondeu Emma conferindo a lista em suas mãos – Farinha vocês, pegaram... – olhou para o carrinho de sua esposa – Nós pegamos o queijo, o molho e o presunto... – olhou para o próprio carrinho – Vocês pegaram o tomate, e esse monte de coisas verdes... – apontou o conteúdo do carrinho.

— Legumes saudáveis e mais nutritivos. – interveio Maura – Que são muito bons para a saúde de todos.

— Mas não deixam de serem coisas verdes. – brincou Jane depositando um beijo na bochecha de sua noiva – Que para mim ainda não deixa de ser sem graça fazendo bem ou não.

Emma riu – Concordo com Jane, mas enfim... E pegamos as bebidas. Ah pegamos o sorvete para a sobremesa de hoje. – olhou o carrinho – Sim, pegamos tudo que estava na lista.

— Vamos passar no caixa. – disse Kathryn animada – Que hoje será uma festança como sempre na hora do jantar.

—SQ-

A noite já havia avançado quando Regina despertou e viu que o lugar que deveria estar Emma estava vazio. Olhou para o banheiro e a luz estava apagada Aonde ela foi? Estranhou e acabou se levantando, saindo a procura de sua loira Será que ela fugiu? Ai Regina que pensamento mais bobo, ela já está casada não tem como fugir! Eu sei mente, apenas brincando! Passou no quarto de Henry e viu todas as crianças dormindo tranquilamente. Eles haviam pedido para dormirem todos no mesmo quarto Crianças sempre serão crianças! Sabia que no quarto de Júlia, apesar de estar levemente bagunçado por causa da reforma estava Frankie e Nina. No quarto vazio em frente ao delas estavam Maura e Jane. No quarto de Thomaz estava Ângela, no quarto vazio em frente ao do menino, estavam Lídia e Tommy, enquanto John estava em seu quarto, assim como Kathryn e Ruby no delas.

Desceu as escadas e viu que todos os filhotes estavam dormindo no tapete da sala de visitas Crianças iguais as que estão dormindo amontoadas no mesmo quarto! Olhou e viu a luz da cozinha apagada Acho que realmente ela fugiu! então olhou para a varanda e viu uma pequena luz acesa, e a porta principal estava levemente aberta Se corrermos conseguimos pegá-la ainda em tempo! Regina! Ai mente, apenas brincando! Caminhou até a varanda e assim que colocou a cabeça para fora, viu sua esposa sentada na grande cadeira de balanço, com os pés sobre a mesa de centro, enquanto Lola estava deitada na cadeira de balanço com sua cabeça no colo da loira. A mão esquerda de Emma fazia carinhos ininterruptos na cachorra, enquanto na mão direita tinha uma caneca de café Pelo menos ela teve a decência de colocar uma calça para sair aqui na varanda!

— Hey! – chamou Regina ao sair completamente na varanda, tirando sua esposa do olhar perdido que tinha no horizonte O que você estava pensando, minha loira? Estava fazendo planos para fugir?

Emma olhou para o lado esquerdo e viu sua esposa parada ali com um pequeno sorriso nos lábios Minha morena! — Hey! – respondeu de volta – Aconteceu alguma coisa? – perguntou preocupada.

— Apenas senti sua falta na cama, e acabei acordando. – disse indo se sentar do lado direito de Emma, que imediatamente a acolheu em um abraço lateral. A morena puxou seus pés para cima do assento. Pousou sua cabeça no ombro direito da loira e instintivamente sua mão direito foi para a cabeça de Lola que dormia sem problema nenhum, sentindo os carinhos de sua dona loira, e agora de sua dona morena Pior que os filhos, verdadeiros e a adotiva! Sim, Lola adotou Luna como se fosse dela também! Muito bonito de vê-los todos juntos!

— Desculpa, eu não conseguia dormir, e não queria te acordar, então vim sentar aqui um pouco para ver se o sono vinha. – comentou Emma depositando um beijo nos cabelos castanhos de sua esposa, aspirando o aroma do xampu que sua esposa usava e que a loira tanto amava.

Regina olhou para a caneca de café já na metade – Com tudo isso de café será difícil você conseguir dormir. – brincou e olhou para sua esposa, não resistiu e depositou um beijo na bochecha da loira. Roubou a caneca e deu um mínimo gole na bebida.

A mulher loira sorriu – Sabe que você não pode ficar tomando café, porque se confirmarmos a gravidez, a cafeína fará mal para o bebê.  – comentou.

— Eu sei, apenas molhei os lábios, o gole foi praticamente simbólico. – respondeu Regina se aconchegando melhor no abraço de sua loira.

Emma sorriu – E o café é apenas para relaxar um pouco. – brincou – Mas acho que é um pouco da ansiedade de amanhã também. – fez uma pequena pausa Já estou me sentindo assim por estar casada, imagina se tivéssemos feito do modo “normal”, ou seja, ai eu ia me lascar inteira em ansiedade! Ah Emma, nem tanto, também ficasse nervosa como está agora e como ficará na hora da cerimônia, mas nada de diferente! — Sei que é um pouco contraditório, afinal já estamos casadas, com filhos... Mas não consigo me sentir diferente. Sinto um frio na barriga em só de pensar nesse gramado todo decorado e com todo mundo junto.

— Eu te entendo, minha loira. – respondeu Regina voltando a fitar o horizonte negro, iluminado apenas pelos postes de luzes da fazenda Fico pensando se tivéssemos seguido as etapas como geralmente os casais fazem, acho que Emma teria fugido! Acho que não, mas se ela tivesse fugido você com certeza teria ido atrás e a trazido no laço, bem no estilo cowboy! Mais a frente se podia ver a silhueta das caixas que na manhã seguinte seriam abertas e ali seria montada uma grande tenda. Além de toda a decoração que Kathryn havia planejado – Amanhã será um grande dia, não somente para nós duas, mas como para Katy e Ruby.

— Ah como eu quero ver a cara surpresa delas. – comentou a loira sorrindo travessamente Ainda bem que terá alguém filmando, pois quero rever com mais calma outra hora!

Regina riu também – Mas acho que maior que a cara de surpresa de Tom e Jú quando receberam os chapéus, acho um pouco difícil.

— Eu não acho não. – riu.

As crianças haviam acabado de entrarem na cozinha para tomarem o café da manhã e irem para a escola – Bom dia, meus amores. – cumprimentou Eugenia sorrindo.

— Bom dia! – as três crianças disseram ao mesmo tempo e já se sentaram para o café.

— Cadê a mãe e mamãe de vocês? – quis saber a mulher mais velha.

— Elas disseram que já vinham. – respondeu Júlia pegando um pedaço de pão caseiro que já estava cortado e passou um pouco de geleia de framboesa. Que estava se tornando a preferida da menina.

— Voltamos! – anunciou Emma com uma caixa em mãos e Regina com outra – Olha o que temos?

— Presentes! – exclamou Tom acordando de vez – O que é? – quis saber.

— Só abrindo a caixa para saber. – respondeu Regina colocando a caixa que tinha em mãos a frente do menino. Imediatamente Thomaz abriu a caixa e seus olhos abriram surpresos.

— Sério? – perguntou tirando o pequeno chapéu de dentro da caixa e o colocando em sua cabeça – Agora eu tenho um chapéu igual do Henwy! – disse feliz.

Júlia imediatamente abriu sua caixa assim que Emma colocou a sua frente, viu que seu irmão ganhou um chapéu – Eu também tenho! – disse toda feliz ao tirar o chapéu de dentro da caixa – Vai ser mais divertido fazer as aulas agora. – olhou atentamente então seus olhos se abriram novamente surpresos – Meu chapéu é igual ao seu! – constatou e Emma apenas assentiu com a cabeça. Sem demora ela colocou em sua cabeça sorriu para suas mães – Obrigada!

— É! Obigado. – agradeceu Thomaz pegando uma fatia de pão e dando uma grande mordida. Seu sorriso continuava em seus lábios enquanto mastigava o pedaço de pão. Com o chapéu na cabeça.

— Que legal! – exclamou Henry feliz pelos irmãos – Agora somos uma família de chapéu. – brincou. Tomou um gole de seu suco que Regina havia acabado de lhe servir.

— Vocês gostaram dos chapéus? – perguntou Emma assim que terminou de servir Júlia e Henry.

— Sim! – respondeu os dois – Eu vou usar bastante. – continuou Thomaz.

— Eu também. – concordou Júlia. Sorrisos adornavam os rostos de Emma e Regina, e naquele clima leve continuaram tomando café.

— Foi muito fofa a cara deles quando viram que eram os chapéus. – comentou Regina sorrindo com a lembrança Quero mais filhos! E você senhora Emma Swan-Mills me dará mais filhos biológicos ou não!

— Sim! Nossos três filhos são a fofura em forma de criança. – comentou Emma depositando mais um beijo nas madeixas de sua esposa Vai ser engraçado quando formos todos nós passear de cavalos e com os chapéus na cabeça! O silêncio pairou no ambiente quebrado apenas por bocejo.

— Hora de voltar para a cama, morena. – disse Emma sorrindo diante da visão de sua esposa quase dormindo ali em seu abraço.

— Sim, principalmente porque amanhã será um dia cheio. – sorriu para sua loira – E não quero perder um segundo dele.

Emma abriu um sorriso igual ao de sua esposa – Eu também não quero. – olhou para Lola – Vamos garota, hora de entrarmos. – disse para a cachorra que no instante seguinte se levantou e acompanhou as duas mulheres de volta para dentro. A loira com seu braço ao redor dos ombros de Regina, e a morena com seu braço ao redor da cintura de Emma, com Lola no outro lado. Entraram e apagaram a luz da varanda, caminhando na direção do quarto, afinal o dia seguinte prometia altas emoções.

—SQ-

Logo cedo a casa principal da fazenda fervia com todos acordados e perambulando de um lado a outro. Ordens eram dadas. As coisas montadas. Kathryn estava quase ficando louca com tudo, mas acabou deixando a parte do gramado à frente da casa como queria. As flores Daniel tinha se incumbido de organizar os arranjos.

O pessoal do buffett corria de um lado a outro para deixar tudo pronto para a festa. Assim como o pessoal da fotografia. Ao final da manhã o juiz Bennett havia chegado e sido bem recepcionado por todos. O almoço foi aquela bagunça familiar gostosa de sempre, deixando o juiz muito surpreso com a desenvoltura e o acolhimento por parte de todos.

— Bom, agora que está tudo andando nos eixos, hora de irmos nos arrumar. – comentou Cora – O pessoal da maquiagem chegou? – perguntou a mulher olhando para os lados. A arquiteta havia contratado uma equipe de maquiagem de Boston exclusiva para esse dia.

— Sim, tia. – respondeu Kathryn ao lado da arquiteta – Eu tomei a liberdade de levá-los para a sala de tv, pois ali eles falaram que iriam montar o “salão de beleza” ali, e metade para o escritório. – explicou – Assim as noivas não irão se ver.

— Tudo bem. – concordou a mulher mais velha – Bom, então hora dos banhos e depois maquiagem.

— Mas Cora, como faremos para que as noivas não se vejam? – quis saber Ângela escutando apenas a última parte da conversa – Por mais que elas estejam casadas, não dá sorte a noiva ver a outra noiva antes do casamento.

— Ah não se preocupe com isso. – respondeu Kathryn – A equipe se separou em duas, então metade está na sala de tv e a outra metade está no escritório. Assim ninguém verá ninguém antes do casamento.

— Perfeito! – concordou Ângela. Tudo decidido, as mulheres subiram para o banho.

—SQ-

Emma já estava na sala separada e ria ao se lembrar de como a divisão havia sido feito. Olhava para a cara de Ruby e ria mais ainda, e Jane apenas tinha a cara fechada.

— Muito bem! Vamos fazer o seguinte... – começou Cora – Regina, Kathryn, Maura, Ângela, Eugenia, Lídia, Nina e eu vamos nos tomar banho primeiro e depois vamos para a o escritório. – disse – Enquanto Emma, Ruby, Jane vão para a sala de tv.

— Mas porque eu vou ficar separada? – perguntou a detetive já fazendo bico contrariada, e cruzando os braços na altura do peito.

— E não sou eu que vou me casar. – completou Ruby também fazendo bico contrariada Você que pensa que não Rubs!

— Além de que, por que eu preciso ser maquiada? – Jane pontuou ainda contrariada – Só a roupa já não está bom?

— Por que vocês são minhas amigas. – respondeu Emma – E amigas ajudam umas as outras. Já que eu tenho que usar maquiagem, vocês também terão. - fez uma pequena pausa – Eu não vou ficar sozinha enquanto vocês todas estarão juntas. É injusto.

— Ah Loirão, isso é muito golpe baixo, usando a amizade com chantagem. – brincou Ruby.

— Janie! Você será maquiada porque é um casamento. – respondeu Ângela olhando sério para sua filha, que apenas deu de ombros. Maura se aproximou de sua noiva.

— Prometo te recompensar quando estivermos sozinhas. – sussurrou ao ouvido da morena – E como Emma disse... – se afastou de sua noiva – Somos amigas e apoiamos os amigos nas piores horas também. – sorriu brincando sabendo que a maquiagem não era uma das coisas que Jane e Emma gostavam muito, depositou um beijo breve nos lábios de Jane.

A detetive apenas sorriu e soltou um longo suspiro – Ah Loirão, você ficará me devendo por essa. – olhou para Emma, as duas mulheres apenas sorriram – Mas pelo menos tem tv, assim o tempo passará rápido.

— Verdade! Tem o vídeo game da Jú! – exclamou Ruby feliz pela primeira vez ao receber a notícia que não veria sua noiva até a hora do casamento Como se eu fosse me casar também!

— Ah nada de vídeo game para vocês. – comentou Cora com um sorriso travesso – Eu pedi para Jú desinstalar o aparelho por causa do casamento. – explicou e as três mulheres soltaram um gemido em uníssono.

— Ruby Lucas! – repreendeu Kathryn – Pense que isso é um ensaio para quando nós nos casarmos. – deu um beijo na bochecha de sua noiva — Agora seja uma boa garota e vá junto com Emma e Jane.

Sem dizerem mais nada o grupo maior de mulheres subiram as escadas, enquanto o trio ficou ali em baixo. Elas iriam usar o banheiro de visitas para tomar banho e se trocariam na sala de tv, aproveitando para se maquiarem.

— Ah Loirão, você está é muito perdida comigo. – resmungou Ruby enquanto a maquiadora terminava a maquiagem nela.

— Não reclame Ruby. – brincou Emma ao se sentar na cadeira que Jane havia acabado de desocupar – Como sua noiva disse, pense nisso como um treino para o seu casamento. – sorriu malandramente Mas seu único treino! Pois será o treino mais real que vocês terão do casamento de vocês!

— Treino... – resmungou a veterinária – No meu casamento não terá nada disso. – disse e tirou mais risadas das três mulheres – E eu irei me casar de chapéu, diferentemente de você não irá.

— Quem disse que não? – Emma sorriu sapecamente Já tenho os meus planos para isso! Mente, o velho Henry influenciou todo mundo a volta dele a praticar o planejamento de planos! Sim, Emma!

Ruby soltou uma gargalhada – Pela conversa que você teve com sua digníssima esposa? Tudo indica que você irá ficar sem chapéu.

­— Aonde você vai com esse chapéu? – perguntou Regina ao ver sua esposa com a peça em mãos e caminhando para deixar junto com as roupas do casamento.

A loira a olhou – Vou colocar junto a minha roupa do casamento.

— Por que? – questionou, mesmo sabendo a resposta.

— Porque eu vou usá-lo no casamento. – respondeu a loira como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

Os olhos de Regina se estreitaram – Mas não vai mesmo! – disse enfática Onde já se viu isso? Não e não!

Emma a olhou, confusa – Mas por que não? Você me conheceu de chapéu, e nada mais justo do que eu casar de chapéu.

Regina colocou as mãos em sua própria cintura e olhou seriamente para sua esposa – Emma Swan-Mills, nem nesse ou em outro casamento você irá usar esse chapéu!

— Mas morena...

— Nada de mas, está decidido e pronto. Por meus sapatos Emma, é um casamento e não uma competição que a equipe está participando. – disse Regina colocando um ponto final na conversa.

— Espere e você verá. – soltou Emma com um sorriso arteiro nos lábios Ah morena, nunca subestime a força de uma chapéu de cowboy!

Os olhos de Ruby e Jane se arregalaram – O que você está aprontando? – quis saber a veterinária Com certeza você irá aprontar alguma coisa!

— Eu? – perguntou com um fingimento inocente – Eu não estou aprontando nada. – sorriu enigmaticamente Eu já aprontei!

— Isso eu não quero perder. – brincou Jane gargalhando – Porque tem cara de que será impagável.

Emma apenas mantinha o sorriso Você não imagina o quanto será impagável, Jane!

—SQ-

Cora aproveitou que Regina tinha acabado de sair da cadeira, e estava maquiada, se aproximou da filha. Enquanto Kathryn ainda estava no meio do processo, sem falar das conversas que ocorriam no escritório – Está tudo certo? – perguntou a arquiteta em tom baixo.

— Sim, mamãe. – respondeu Regina olhando para sua roupa de casamento.

— Quem entrará com as alianças? – quis saber.

Regina olhou para Kathryn e depois para sua mãe – Henry. – respondeu – Ele irá entrar com as alianças. – disse voltando sua atenção para sua roupa e se perdeu nas lembranças de quando foram comprar as alianças para Ruby e Katy. 

— Regina! – chamou John voltando alguns passos, enquanto sua filha e futura nora continuavam o caminho até o carro. Eles haviam acabado de decidir como fariam para irem atrás das coisas que precisavam para o casamento. Decidiram se dividirem em dois grupos. A morena parou e olhou para seu tio – Aqui! – entregou um de seus cartões de crédito – Compre as alianças para elas. Quero que seja um presente meu, e não se importe com o preço, confio plenamente em seu bom gosto. – fez uma pausa – Aproveitem que vocês estarão longe agora de manhã.

— Tudo bem, faremos isso. – disse Regina sorrindo e guardando o cartão dentro de sua bolsa – E não se preocupe, nós acharemos as alianças perfeitas para elas.

— Disso eu não tenho dúvida. – concordou - Deixa eu me apressar, antes que levante suspeita. – sorriu e saiu correndo na direção do carro da filha.

— Aposto que elas irão ficar muito surpresas com tudo que estamos aprontando. – comentou Cora sorrindo travessamente.

— Eu não acho, eu tenho certeza! – afirmou Regina sorrindo feliz Ainda bem que contratamos alguém para filmar o casamento, pois quero ver e rever muitas vezes esse momento!

Kathryn se aproximou das duas mulheres – Vocês não acham que está um pouco demais o vestido? – perguntou olhando para seu vestido em suas mãos.

— Não! – Regina e Cora responderam ao mesmo tempo.

— Ai vamos que precisamos achar a melhor roupa para Regina e Emma. – disse Kathryn se levantando da mesa, assim que terminaram de almoçar no restaurante de Ângela.

— Eu não vou me opor, pois realmente preciso de uma roupa para o casamento. – disse Regina sorrindo. Conta paga e despedidas feitas. Os dois carros se dirigiram para as lojas de vestidos e roupas de casamento.

Regina estava pensativa em qual modelo levaria, até que Kathryn e Cora acabaram a ajudando a escolher o melhor modelo.

— Agora temos que comprar uma roupa para você. – disse Regina sorrindo para a amiga Colocar plano em ação!

Kathryn apenas a olhou – Eu não preciso de roupa, já sei qual irei usar. – respondeu olhando para Regina.

— Mas me diz uma coisa, minha filha... – John se intrometeu, assim que ele havia ajudado Emma a convencer Ruby a comprar uma roupa também. E claro, ter ajudado Emma a escolher seu modelo em outra parte da loja – Você falou que será a madrinha delas, não? – a loira assentiu com a cabeça – E Daniel, falou que também quer o posto!

— Sim, mas não estou entendendo aonde quer chegar meu pai. – comentou Kathryn não acompanhando o raciocínio.

Regina sorriu travessa entendendo e se juntou a conversa Te amo tio! Isso mesmo vamos mexer com o ego dela! — Ah Katy, você irá deixar Daniel além de “roubar” seu posto de madrinha, também irá deixar Daniel roubar a cena com o figurino de madrinho? – perguntou olhando para sua amiga, seu tom era de intriga Isso Katy coloque seu lado competitivo para fora! Nossa Regina como você foi baixa agora! Ah mente, eu precisei, se não ela não irá comprar o vestido para o casamento dela! Ah entendi!

— Escutei ele comentando que queria ser a segunda atração da festa depois de Regina, claro, afinal ela é a noiva. – comentou John sorrindo em cumplicidade para Regina Ah tio, formamos uma bela dupla contra Katy!

Aqueles comentários foram o início de fogo que ardeu em competição dentro de Kathryn – Claro que não, afinal é o casamento da minha irmã, e sou eu que deva brilhar depois de Regina. – comentou Kathryn visivelmente competitiva – Apesar de achar que a roupa que tenho em casa é ótima, mas eu quero outro modelo. – começou a olhar nas araras pelo modelo perfeito – Me ajudem a achar um modelo perfeito. – pediu enquanto olhavam as roupas, ela acabou perdendo Regina e John fazendo um high five Perfeito!

— Aqui! – falou Cora que estava procurando um modelo enquanto John e Regina tentavam fazer Kathryn concordar em comprar a roupa para ela – Acho que esse é perfeito para você.

— Ele é lindo, mas não é um pouco exagerado? – pegou a peça e a olhou atentamente.

— Claro que não. – disse Regina incentivando a loira a comprar o vestido – Aposto que você irá arrasar como madrinha usando esse vestido.

— Mas...

Regina empurrou sua amiga para dentro do provador – Kathryn Midas, nada de mas... Coloque o vestido e nos mostre o arraso que ficará. – brincou fechando a porta do provador assim que a loira entrou no espaço.

— Como eu disse no dia que você comprou o vestido... Mostre o arraso que ficará. – brincou Regina sorrindo – E mostre ao Daniel que você é a madrinha mais bonita.

— Ah isso não precisa nem duvidar, eu sou mesmo a madrinha mais bonita. – sorriu brincalhona e começou a vestir sua roupa Eu diria que você está mais para noiva do que para madrinha!

Aos poucos todos iam se aprontando para o casamento. Tudo ia se ajeitando para o grande momento do dia. Tudo estava sendo preparado com muito cuidado e capricho.

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Como no dia da festa de aniversário de Henry, a fazenda cancelou todas as atividades naquele sábado. Só a parte do bosque estava funcionando normalmente, afinal ficava muito longe da casa principal.

Uma grande tenda havia sido montada no gramado. No canto esquerdo havia um pequeno palco com uma banda que já estava apostos e tocando para começar a animar o ambiente. Em frente a esse mesmo palco havia um bom pedaço de pista para a hora das danças. Do lado direito havia um pequeno coreto montado para celebrar os votos de casamento, enquanto que a espaçosa área da tenda havia dispostas várias mesas redondas, todas com o toque de decoração tanto de Kathryn quanto de Daniel com os arranjos de flores. Também havia espalhado pelo espaço, várias pequenas luzes. Que com o cair da noite daria um ar de como se o céu estrelado estivesse ali.

O buffett já havia se posicionado mais ao fundo, com duas pistas de comidas, além dos garçons já estarem a postos para começarem a servir os convidados. Os fotógrafos também estavam dispostos para não perderem nem um clique se quer. Pelo casamento ocorrer na fazenda, ele havia perdido todo aquele ar de formalidade e deixando o aspecto de uma festa mais familiar. Assim ajudando os convidados a não se preocuparem em se vestirem tão formalmente como seria o costume. As noivas mesmas já haviam dito que queriam uma coisa mais aconchegante, abrindo a brecha para a não formalidade.

Na escada em frente a casa estava o juiz Bennett, John, George e Giuseppe conversando tranquilamente. George, John e Giuseppe usavam calça social de linho em um tom de cáqui claro, camisas de linho brancas com as mangas dobradas até a altura do cotovelo, com os três primeiros botões abertos, dispensando o uso da gravata, sapatos de cor marrom em um tom um pouco mais escuro que a calça, e para completar o visual, suspensórios na cor vermelha. Já o juiz estava com sua calça social preta, uma camisa de tom azul bem claro, e sapatos escuros. Ele também havia dispensado o uso da gravata.

— Estou bem ansioso para esse casamento duplo. – comentou ele feliz, fazendo os outros três homens sorrirem também – Vocês fizeram um belíssimo trabalho na decoração.

— Agradecemos os elogios, mas os créditos maiores vão para Katy, ela se empenhou e muito para deixar tudo perfeito para o dia de hoje. – comentou George cheio de orgulho por todas – Sem saber que também irá se casar hoje.

— E o tempo ajudou também, fez um lindo dia de sol, e a noite promete ter céu limpo também. – comentou Giuseppe. Ele estava muito feliz. John era apenas sorriso.

Aos poucos os convidados foram chegando. Primeiro David e sua esposa Mary. Eles cumprimentaram todos e devido a sua grande barriga, Mary já se encaminhou para uma das mesas, a fim de se sentar. O rapaz estava usando uma calça social levemente solta, na cor creme claro, com sapatos marrons levemente escuros. Uma camisa de linho branca, também levemente solta com os três primeiros botões desfeitos. Mary usava um vestido em tom azul bem claro, curto até a altura dos joelhos. Com a saia toda solta acomodando sua barriga grávida de quase oito meses. O busto todo fechado com alças nos ombros. Os dois tinham sorrisos em seus lábios.

— Quem diria, não Mary? – comentou David olhando tudo – Que Emma e Regina estariam casadas, principalmente para nós que testemunhamos as brigas delas logo no começo.

— Ah David, você mesmo me disse havia muito mais que apenas antipatia nas brigas delas. – comentou a mulher de cabelos curtos olhando ao redor e adorando tudo que viu – Então era questão de tempo para elas se acertarem e perceberem que elas se amaram a primeira briga. – riu da brincadeira, fazendo seu marido rir também.

Não demorou muito então Zelena, Elsa e a família chegaram todos sorridentes pelo grande dia na vida de suas amigas. Mesmo elas sabendo que ali era mais uma festa que o acontecimento em si, mas mesmo assim não deixavam de estar felizes pelas duas mulheres.

As três mulheres mais novas usavam vestidos no mesmo comprimento, que ia até a metade da coxa. Anna usava um todo preto cinturado, com a saia solta. Tinha uma espécie de cinto todo detalhado em flores e folhas, dourado. Ele combinava com a gola do vestido que também era detalhada do mesmo jeito. O vestido era cavado, com alça nem tão finas, mas também nem tão grossas. E tinha um decote em vê que terminava alguns centímetros acima do cinto dourado. Seu cabelo preso em um coque feito a partir de um rabo de cavalo no alto da cabeça. Sandália de salto alto, toda delicada na cor nude, e uma maquiagem leve para terminar o visual.

Zelena vinha com vestido na cor bege. Com muitos detalhes em renda preta na barra da saia, da manga comprida, no busto e ombro. Um fino cinto preto prendia em sua cintura, marcando bem. Seu cabelo estava solto. Nos pés sandálias de salto alto, também toda delicada e na cor nude. Uma maquiagem leve para completar seu visual.

A loira vinha com um vestido todo florido, nos tons de azul, verde e gelo. Com alguns detalhes em vermelho e preto se destacavam. A exemplo de sua irmã, o vestido tinha um decote em vê que parava perto da cintura. O vestido era bem cinturado, mas diferente do vestido da irmã, a saia tinha um corte mais reto. Nos pés uma sandália de salto alto também na cor nude, seu cabelo preso em um coque atrás na nuca, com sua franja ajeitada charmosamente de lado. Uma leve maquiagem para finalizar todo o visual.

Kristoff sentou-se ao lado de Anna. Ele também tinha um sorriso nos lábios, pensando logo seria ele e Anna a festejarem o próprio casamento. O rapaz usava uma calça social cinza claro, de corte reto e justo. Sapato preto. Uma camisa pólo branca, mas toda cheia de listras pretas finas na horizontal. Seu cabelo todo penteado para trás, e com gel para manter o penteado.

Glinda usava um conjunto mais comedido em termos de comprimento. A saia ia até um pouco abaixo dos joelhos. A blusa era simples, com manga um terço, e a frente a parte direita era sobre posta a esquerda, na cintura havia algumas pregas definindo bem a cintura, e o comprimento da blusa ia até a metade do quadril. O conjunto todo era na cor cinza chumbo e todo em cetim. Seus ruivos cabelos estavam soltos e todo escovado. Usava uma leve maquiagem.

Com um sorriso no rosto ela se aproximou dos homens, cumprimentando a todos e acabou se postando ao lado de John, e se engajou na conversa – Vovó, cadê Henry, Tom e Jú? – perguntou Violet ao se aproximar da senhora, depois de percorrer todo o local atrás dos amigos e não os encontrá-los. Ela estava usando vestido bem parecido com o modelo de sua mãe, mas seu comprimento ia até a metade da canela. Era todo lilás bem claro. Em suas madeixas castanhas, uma tiara de cheia de minúsculas flores brancas. Nos pés uma sandália branca.

— Eles estão terminando de se trocar, meu anjo. – respondeu John que havia escutado a pergunta. Com se tivesse combinado, um barulho de patas e pés batendo no chão de madeira da casa indicava que eles estavam chegando – Não disse. – brincou ao sorrir.

Os primeiros a sair foram os filhotes. Allison, que estava usando um adorno no pescoço em forma de um lenço vermelho. Logo em seguida foi Ortiz, ele usava uma gravata borboleta vermelho no pescoço. Luna foi a terceira a sair e ela tinha dois lacinhos, cada um perto da orelha, também na cor vermelha. O último filhote a sair foi Eva que tinha um laço em volta do pescoço. Lola foi a última cachorra a sair, ela tinha um lenço amarrado no pescoço na cor bege.

— Ai que coisa mais fofa! – exclamou Glinda ao ver todos os cachorros prontos para o casamento.

— Eles também fazem parte da família e se arrumaram para o grande evento do dia. – brincou George vendo os animais parados esperando as crianças saírem.

Então o primeiro a sair da casa foi Henry, ele estava usando uma calça jeans azul com uma pequena parte levemente desbotada nas coxas e joelho. Tênis azul mais para escuro a tonalidade da calça. Uma camisa azul também, pouco mais clara que a tonalidade do tênis, por dentro da calça. Um colete cinza chumbo, com todos os botões fechados. Seu cabelo todo penteado e gel para mantê-lo no lugar mesmo depois da correria que eles com certeza iriam fazer. E um imenso sorriso meio banguela, uma vez que seus dentes novos estavam bem visíveis agora, mas não completamente expostos.

George riu quando ele se lembrou de que o neto queria uma roupa diferente da roupa que o Thomaz iria usar, assim eles não iriam parecer irmãos gêmeos. Logo em seguida veio Thomaz correndo. Imenso sorriso nos lábios. Ele estava usando uma bermuda social na cor creme, uma camiseta vermelha de manga curta, com os três primeiros botões desfeitos e por dentro da bermuda. Suspensório na mesma cor da bermuda. Nos pés um tênis na cor marrom claro, seu cabelo penteado de lado e com gel para parar.

O próximo a sair foi TJ, que usava bermuda social preta, com listras brancas. Uma camisa de manga curta na cor preta e uma gravata borboleta branca. Seu cabelo penteado de lado e com gel para não desarrumar, e nos pés tênis preto.

Por último saiu Júlia andando tranquilamente. Ela usava uma calça social a cor vermelha, com uma camisa social de manga curta branca, com os três botões desfeitos, por dentro da calça. Tênis branco e suspensório na mesma cor da calça. Seu cabelo estava trançado. Assim que saiu se juntou aos seus irmãos que já estavam conversando animadamente com Violet.

— Por meus pacientes! Que coisa mais linda os quatro. – comentou Elsa apaixonada pelo visual dos três.

— Com certeza são! – concordou Anna caindo de amores também – TJ parece até um mini mafioso. – brincou.

— Não nega o sangue italiano. – comentou Zelena também sorrindo.

Mary sorriu com a visão das quatro crianças – Imagina quando for o nosso menino vestido assim, David?

O loiro sorriu orgulhoso ao imaginar o filho – Ele terá todo o meu charme. – brincou e piscou para Mary, indicando que ele estava apenas brincando.

Não demorou muito Cora, acompanhada de Eugenia e Ângela foram as primeiras a saírem. A arquiteta estava usando um vestido azul turquesa escuro, a frente toda fechada. Nas costas uma abertura até altura da cintura, amarrada apenas por duas tiras na altura dos ombros. As mangas largas cobrindo dois terços dos braços, e nas barras detalhes em pedras pretas. Bem cinturado, e acompanhando os contornos dos quadris e pernas, terminando pouco abaixo dos joelhos. Nos pés uma sandália de salto alto, com uma tira fina, nos dedos e outra no tornozelo, cheias de strass transparentes. Seu cabelo preso em um coque bem feito atrás da cabeça. Uma maquiagem leve.

Eugenia vinha ao seu lado esquerdo. A cozinheira usava um conjunto de formado por uma saia social na altura dos joelhos, e uma blusa. No tom creme claro, com cortes retos. Nos pés sapatos de salto baixo e quadrado, todo fechado em um tom de creme pouco mais escuro. Seus cabelos todo escovado, dando ênfase nos curtos cachos. Uma maquiagem leve também.

A matriarca Rizzoli vinha do lado direito de Cora. Ângela estava usando uma saia marrom claro, toda solta que ia até pouco abaixo dos joelhos, levemente ondulada. Nos pés saltos fechados pretos. Usava também uma blusa mais justa ao corpo, na cor preta, com um decote que deixava a mostra seu colo. Seu cabelo bem escovado e solto, e uma maquiagem leve para completar seu visual.

Elas se aproximaram, e imediatamente Cora e George foram receber e cumprimentar os convidados que estavam chegando e os amigos da família.

Pouco tempo depois da casa saíram Tommy, Lídia, Nina e Frankie. Tommy estava usando uma calça social de linho, na cor branca. Uma camisa em um tom de verde petróleo escuro, com as mangas dobradas na altura do cotovelo. Um fino cinto marrom, combinando com os sapatos marrons. Já Frankie vinha com uma calça social bege. Uma camisa de manga comprida, na cor azul de tom mais escuro, por fora da calça, estava sem a gravata assim como Tommy, e sapato marrom escuro.

Nina estava de mãos dadas com Frankie. Ela usava uma saia lápis preta, com uma blusa levemente solta, com detalhe a frente como se fosse uma camisa, onde os dois primeiros botões estavam abertos. Sapato de salto preto. A blusa era um tom suave de abóbora, seu cabelo todo cacheado. Uma maquiagem leve no rosto.

Lídia vinha de braços dados com Tommy. A esposa do mais jovem Rizzoli estava usando um vestido bem justo ao corpo e cavado, que ia até a altura do joelho. Ele tinha alguns detalhes em um tecido preto diferente do usado no vestido, que cobria parte das alças no ombro, além de fazer o acabamento na gola, na cava e na barra do vestido. Ela era de um tom roxo escuro. Seus cabelos solto e bem escovado, nos pés uma sandália de salto delicada em tiras pretas. Para finalizar uma maquiagem leve no rosto.

Eles cumprimentaram as pessoas conhecidas e foram se sentar em uma mesa perto da mesa de Zelena e David. Ali as três mesas engataram uma conversa animada.

— Só não falo que o noivo chegou porque o casamento não é meu. – disse Daniel ao fazer sua entrada triunfal na tenda, erguendo seus braços – Mas como madrinho, eu sou a segunda atração da festa.

— Desculpa te decepcionar, mas realmente as estrelas hoje são Emma e Regina. – disse Kristin sorrindo travessamente, ao seu lado estavam Rose e Aurora de mãos dadas, elas apenas tentavam segurar o riso – E nem como segunda atração hoje você brilhará. Afinal Kathryn irá brilhar mais que você, pois ela também será madrinha do casamento.

— E o espírito de malévola encarna na pessoa. – brincou Daniel olhando para sua amiga loira – Mas tudo bem, concordo em partes com você sobre hoje. – piscou arteiramente – Vamos Kiki que não quero perder nada de casamento bafo. – passou seu braço ao redor do braço do namorado e fizeram sua caminhada até os anfitriões, cumprimentando todos. Por fim acabaram se sentando ao lado das mesas de David, Zelena e Frankie. Não demorou muito para continuarem conversando animadamente.

Daniel estava usando uma calça social preta, bem justa, que ia afinando até chegar ao tornozelo. Sapato social preto. Uma camisa social branca, o blazer do terno, e no lugar da gravata borboleta, ele tinha um lenço cinza claro que era preso por um anel metálico prata como se fosse o nó da gravata. Seu cabelo penteado no seu estilo habitual, mas com um pouco de creme modelador para não desarrumar fácil. Ele tinha um sorriso fácil nos lábios e muito feliz.

Killian sorria feliz. Ele estava trajando uma calça social de corte reto, na cor azul escura. Sapato social preto. Uma camisa social de um azul bem claro. Por cima um colete azul escuro também, com pequenos botões todos fechados, mas na cor prata. Tinha os três primeiro botões da camisa aberto. Em sua cabeça uma boina masculina de feltro, na cor marrom escuro.

Kristin estava usando um vestido preto. Onde a parte de cima era toda rendada. Com um pequeno decote, e as mangas um terço. Por baixo da renda um corpete preto também. Da cintura para baixo uma saia longa até os pés. Com um leve caimento. Nos pés sandálias de salto toda delicada na cor preta também. Sua maquiagem estava levemente carregada, mas nada exagerado para o horário do dia. Seus cabelos loiros escuros presos em um rabo de cavalo alto na cabeça, com sua franja penteada de lado.

Aurora vinha com um vestido tomara que caia todo florido em cetim. O busto do vestido acompanhava a curvatura dos seios. Além de ter algumas pregas se juntando com um cinto feito com o próprio tecido do vestido, em uma cintura alta, terminando com um laço mais para o lado esquerdo do corpo. O comprimento do vestido ia até os joelhos. Nos pés saltos delicados na cor nude. Seu cabelo vinha todo solto e bem escovado. Uma maquiagem leve adornava seu rosto. Já Rose usava uma calça com o cós social, mas terminava pouco antes de chegar aos tornozelos, e tinha uma pequena abertura bem a frente das pernas, na barra da calça. Tinha a tonalidade de um bege bem claro. Também usava uma camisa social estilo século dezoito, com a gola mais alta, e os punhos das mangas, compridas, mais extensos. Um único botão dourado prendia o colarinho da camisa. Tinha um detalhe rendado fino nas junções dos ombros. A camisa era de um tom de bege um pouco mais claro que a calça. Nos pés um sapato de solado alto na frente, mas não deixando de ter salto. Quase totalmente fechado exceto por uma abertura nos dedões. Ele era de um marrom caramelo. Seus cabelos loiros estavam presos em um coque bem feito no alto e atrás da cabeça. Uma maquiagem suave no rosto.

O tempo continuou passando quando finalmente a hora do casamento havia chegado e no mesmo momento da casa estavam saindo Jane, Ruby e Emma. A detetive estava usando uma calça social preta. Nos pés saltos altos pretos. Uma camisa social branca com os três primeiros botões abertos, e um colete de terno também preto, porém todo aberto. Seus cabelos ondulados estavam soltos. Uma leve maquiagem cobria seu rosto.

A veterinária que vinha ao lado direito de Emma, uma vez que Jane estava do lado esquerdo, estava usando um macacão todo branco. Ele era preso atrás do pescoço, deixando todas as costas nuas. Então descia duas laças que ia alargando no busto, cobrindo bem os seios, e tinha um decote que terminava quase na altura da cintura. Ali o macacão se fechava por completo, tendo uma pequena faixa feito do tecido com algumas pregas, então descia para as pernas em um corte reto, porém levemente largo que ia até os pés. Cobrindo-os. Nos pés sandálias com strass nas finas tiras sobre os dedos e no tornozelo. Seu cabelo castanho com mechas vermelhas estava solto e levemente bagunçado. No rosto uma leve maquiagem, com destaque para seus olhos azuis.

Emma vinha entre as duas mulheres. A loira usava uma calça pantalona de linho na cor branca. Assim com uma camisa social lisa branca, com as mangas dobradas até a altura do cotovelo, e por cima um colete de terno vermelho, todo fechado, com três botões pretos. Nos pés uma sandália sem salto na cor bege clara, mas era escondida pelo comprimento da calça. Seus cabelos estavam soltos, com seus cachos bem delineados. Uma maquiagem leve, porém com um realce nos olhos para destacar seus olhos verdes. Ela tinha um imenso sorriso nos lábios, e sua alegria era visível Está chegando o momento!

George se aproximou das três mulheres, e puxou uma pequena conversa. Pois eles haviam combinado que ele levaria Emma e Regina até o juiz. Este assim que viu Emma na porta, sorriu e foi tomar seu lugar no pequeno coreto, abrindo o livro de registro e estava se preparando para realizar as cerimônias. Daniel sorriu e se levantou juntamente com Killian e foram para o lado do juiz. Já que eles seriam os madrinhos.

Infelizmente a amiga de faculdade que Kathryn havia convidado não pode comparecer, uma vez que havia surgido um imprevisto que não poderia ser adiado, mas ela havia prometido que assim que estivesse tudo resolvido faria uma visita para ela.

Finalmente as últimas três mulheres que faltavam apareceram. Na porta estava Regina ao centro, com Kathryn ao seu lado direito e Maura ao seu lado esquerdo.

A legista estava usando um vestido preto, bem colado ao corpo. Tinha um imenso decote deixando a mostra boa parte de seu colo, assim como uma parte dos ombros. As pequenas mangas curtas cobriam o que restava dos ombros e uma mínima porção dos braços. O busto bem modelado, tinha um detalhe do próprio vestido, fazendo o acabamento do mesmo. O vestido descia acompanhando as curvas da médica até chegar à altura dos joelhos. Nos pés sapato alto preto todo fechado. Seus cabelos loiros soltos e bem escovados, com um leve cacheado no comprimento. Uma maquiagem leve e um sorriso no rosto. Assim que chegou a porta, andou até ficar ao lado de sua noiva, e sem comentarem nada, a loira passou seu braço ao redor do braço oferecido de Jane e as duas mulheres foram se sentar junto a sua família.

Kathryn sorria imensamente feliz. Ela usava um vestido rendado, em uma tonalidade de creme claro. Bem cinturado. Era cavado, com uma gola canoa. A saia descia se abrindo a parte rendada terminando na altura da coxa, enquanto o véu que compunha o vestido também ia até a altura dos joelhos. Uma sandália na cor do vestido, simples, de duas tiras e salto compunham todo o traje. Seus cabelos loiros presos em um coque bem feito atrás da cabeça, com sua franja e algumas mechas a frente soltas. Uma maquiagem leve adornava seu rosto. Ela assim como Maura andou até o lado de sua noiva. Ruby tinha a boca aberta surpresa com a beleza de sua noiva. Kathryn apenas sorriu amavelmente para sua morena. As duas mulheres foram tomar seus lugares ao lado de Daniel e Killian no pequeno coreto.

— Katy, confesso que tenho que te dar o troféu de madrinha arraso. – brincou Daniel assim que elas se aproximaram – Sua noiva também não fica atrás. Vocês estão arrasando, mas não tanto quanto as noivas. – piscou.

— Essa era a intenção! – Kathryn respondeu de volta sorrindo travessamente Vitória! — Ficar abaixo apenas das noivas. Mas você nesse traje tradicional também está um arraso.

— Mas aquele detalhe do colete de Emma é maravilhoso. – comentou Killian olhando para a roupa da loira.

— Sim... Mas todo o visual de Regina é de tirar o fôlego. – comentou Daniel vendo a noiva – Se eu gostasse da fruta, Emma teria uma grande concorrência comigo. – brincou.

— Sorte a minha que você não gosta, não é meu bebê. – comentou Killian sorrindo apaixonado para o namorado. Aquele comentário fez todos ali do pequeno coreto rirem.

Regina era somente sorriso. A morena estava usando uma saia cintura baixa, toda solta que ia até cobrir seus pés. Que tinha uma sandália toda delicada sem salto. Sua blusa era toda detalhada e trabalhada em renda, onde somente seus seios tinha uma proteção contra a transparência da blusa, e ali havia um senhor decote. Duas alças subindo pelos ombros. Deixando os ombros e os braços a mostra, uma vez que era cavada. A blusa ia até a altura logo abaixo do umbigo, deixando um pedacinho de pele a mostra entre a blusa e o cós da saia. O conjunto todo era em uma tonalidade de creme claro. Seus cabelos soltos, mas com uma tiara prateada que ia de uma têmpora a outra, passando por trás da cabeça.

Os olhos de Emma se arregalaram surpresos diante de tanta beleza que era sua esposa Maravilhosa! — Simplesmente deslumbrante... – murmurou sem tirar os olhos de sua esposa por um segundo sequer. Regina apenas sorriu feliz para sua esposa Quando penso que minha loira não pode mais me surpreender, ela consegue o feito! Está maravilhosa nessa roupa!

George apenas oferecendo o buquê a Regina que o pegou. O arranjo era todo feito de lírios, com destaques para a maior quantidade de lírios vermelhos. Depois o pai de Emma ofereceu os braços para as duas mulheres – Me dão a honra? – perguntou, seu sorriso era de puro orgulho.

— Com todo prazer. – respondeu Regina aceitando o braço e passando o seu braço ao redor do braço oferecido de seu sogro. Enquanto a outra mão segurava o buquê a frente de seu corpo. Emma sem dizer nada apenas imitou sua esposa, passando o seu braço ao redor do braço livre de seu pai.

Com um gesto de Cora, a banda que havia parado de tocar assim que as noivas apareceram, agora começaram a tocar a marcha nupcial.

Lentamente George, acompanhado das duas mulheres, caminharam até chegarem ao pequeno coreto Aposto que você não está perdendo nenhum detalhe disso Ingrid e Henry! Aposto que ainda estão sentados juntos e aplaudindo tudo isso! Orgulhosos de suas filhas, assim como eu estou agora! Assim que se aproximaram, o homem deu um beijo no rosto de Emma, que sorriu e se postou a frente da pequena bancada que havia entre elas e o juiz. Regina também recebeu um beijo de seu sogro.

— Emma, não é porque que você já está casada que eu não vou ficar de olho e observar você cuidando da minha filha. – sorriu enquanto Emma revirou os olhos, brincalhona. Então ele olhou para Regina – Agora você, não é porque tem o coração de minha filha, eu continuarei observando vocês. – brincou mais uma vez. Regina não se aguentou e depositou um beijo na bochecha do pai de Emma.

— Pode deixar que vou cuidar muito bem dessa loira atrevida. – comentou a morena e fez todos abrirem um sorriso, entregando o buquê para que Daniel segurasse, deixando Kathryn surpresa com o gesto.

— Não espero menos de vocês duas. – disse e sorriu por fim, deu a volta e foi se sentar junto a sua namorada na mesa em que estavam também Eugenia, Giuseppe, John e Glinda. Violet havia ido sentar com sua mãe, assim como TJ. Cora estava perto dos netos, uma vez que Henry levaria as alianças de Ruby e Kathryn, e Tom levaria a de Regina, e Júlia levaria a aliança de Emma. Os cachorros estavam todos juntos sentados perto do coreto, apenas olhando toda a movimentação.

O juiz Bennett tomou a palavra assim que a banda parou de tocar – Meus queridos amigos e familiares... – começou – Hoje é um dia de imensa alegria para todos, mas principalmente para Emma e Regina...

— Não somente para nós duas. – cortou Emma. Eles haviam conversado e combinado essa pequena parte introdutória, então olhou para Regina, que sorria amplamente. Virou-se e olhou para sua amiga e irmã Ruby, assim como Regina olhou para Kathryn. Mais uma vez, virou-se para a mesa que John estava sentado – Quer fazer as honra John?

O homem mais que rapidamente se levantou e se aproximou do coreto – Vocês me dão essa honra de caminhar com as duas até aqui? – perguntou estendendo as mãos para Ruby e Kathryn.

— Calma que eu não estou entendendo nada. – comentou Kathryn visivelmente confusa – O casamento é de Emma e Regina, e não nosso.

Regina sorriu travessamente – Na verdade é de vocês também... – respondeu Agora a melhor parte! — Estamos dando o casamento a vocês também. Emma e eu queremos dar o casamento para vocês como uma forma de agradecimento por tudo que vocês fizeram por nós.

Então os olhos de Kathryn se arregalaram surpresos, assim como os de Ruby. Claro como de todo o pessoal que não sabia da surpresa – Sua... sua... – não tinha palavras para falar, muito menos insultar a amiga que sorria amorosamente Ai que droga Rê, não se faz isso com as amigas! — Só não vou ficar de mal de você, porque tenho um casamento para participar. – brincou então olhou para sua noiva, que apenas sorria bobamente – Vamos?

— Loirão, você me paga por isso. – fez uma falsa ameaça a sua amiga, que apenas sorriu Ah se paga! — Claro! – respondeu ainda não acreditando. As duas mulheres aceitaram as mãos estendidas de John, voltaram todo o caminho. Ali Violet entregou a Kathryn um buquê feito com lírios brancos e outra pequena flor rosa clara. Aqueles foram os dois buquês que a loira havia ficado em dúvida qual seria o melhor para Regina entrar Ah Regina, você está ao mesmo tempo na minha lista de gratidão eterna assim como na lista de dívidas! Então George deu um sinal para a banda tocar novamente a marcha nupcial, e lentamente dos três foram caminhando até o coreto. Os olhos de Kathryn e Ruby já estavam começando a acumular lágrimas.

Assim que chegaram perto do coreto John deu um beijo em cada bochecha de Ruby e sorriu feliz para a nora. Que se soltou e subiu parando ao lado de Emma. O homem sorriu e deu um beijo em cada bochecha da filha – Seja feliz, minha princesa. – disse e Kathryn apenas sorriu emocionada para o pai. Então tomou seu lugar ao lado de Ruby. John retornou ao seu lugar a mesa.

— Ai que felicidade, vou ser o único madrinho desse casamento bafo com um casamento surpresa. – falou Daniel todo feliz, assim que recebeu o outro buquê de Kathryn para segurar.

— Só que não. – brincou Regina Não mesmo! Emma olhou para as mesas.

— Jane e Maura, vocês aceitam serem madrinhas também? – pediu Emma sorrindo. As duas mulheres olharam surpresas, e sem dizerem nada se levantaram e foram ficar ao lado delas no coreto. Ângela estava radiante em felicidade.

— Zelena e Elsa, vocês aceitam também serem madrinhas desse casamento? – pediu Regina sorrindo para as amigas. Que também ficaram surpresas pelo convite, mas que imediatamente estavam ao lado dos dois casais de noivas – Pronto juiz Bennett, pode recomeçar a cerimônia. – a morena sorriu feliz.

— Não, espera. – disse Henry sorrindo travessamente Isso garoto hora da segunda surpresa do casamento! Regina olhou para seu filho com uma sobrancelha erguida O que ele vai aprontar agora?— Aqui mãe... – entregou o chapéu da loira, que sorria malandramente – Aqui tia Ruby. – entregou o chapéu da Ruby, e antes que as duas advogadas pudessem reclamar, Henry juntamente com Júlia, Thomaz, George, John, Giuseppe colocaram os chapéus, incentivando as duas noivas. Emma e Ruby soltaram uma gargalhada e colocaram seus chapéus Eu disse Ruby que iríamos casa de chapéu! Regina e Kathryn só reviraram os olhos Emma com certeza irá me pagar depois! Ah Regina você tem um pequeno fetiche por Emma e seu chapéus, então sossega e nada de fazê-la pagar depois, a não ser que seja pagar em alo prazeroso depois! Hum, isso é para se pensar seriamente!

— Ai que tudo, se eu soubesse também teria providenciado um chapéu de cowboy para a cerimônia. – comentou Daniel adorando mais esse bafo. A morena apenas o olhou em desagrado, ele apenas deu de ombros e sorriu.

— Alguém mais com alguma surpresa não programada, por favor, fale agora ou cale-se para sempre. – brincou o juiz que tirou risadas de todos.

— Acho que não juiz Bennett, por favor, pode continuar. – pediu Regina depois de alguns segundos na expectativa O próximo que interromper eu arrancou o coração! Nossa que rainha má agora você foi! Só para constar mente, ela sempre foi uma das minhas personagens favoritas quando criança!

O homem acenou em acordo com a cabeça, em seus lábios um sorriso feliz – Bom... – limpou a garganta - Meus queridos amigos e familiares... – recomeçou – Hoje é um dia de imensa alegria para todos, mas principalmente para Emma e Regina, assim como Kathryn e Ruby... Eu tenho o imenso prazer e uma grande satisfação por unir essas pessoas que aqui estão a minha frente. – ele fez uma pausa e olhou para todos ali presente e sorriu – Sei que muitos de vocês não esperavam por um casamento duplo... – riu – Mas quando Emma e Regina me pediram para realizar também a cerimônia de Kathryn e Ruby eu não podia dizer não. – olhou para os dois casais – Como disse hoje é um dia de muita alegria e emoção para todos... – fez outra pequena pausa – Estamos aqui para celebrar o maior laço de união, o amor. Ele que nos faz sentir que estamos vivos e que nos dá coragem para continuar em frente. Somos o que temos no coração. Tudo a nossa volta gira em torno do amor. – fez uma pausa e viu que alguns convidados já derramavam algumas lágrimas de felicidade. Eugenia já tinha um lenço em mãos, e limpava algumas lágrimas que teimavam em cair. O juiz sorriu – Da vida é apenas o que vamos conseguirmos levar, momentos... E esse momento com certeza ficará marcado na vida de todos. – tomou novo fôlego – Eu, juiz Lawrence Bennett, diante dos poderes a mim investidos pelo estado, realizo hoje o casamento desses dois casais, diante da justiça. – deu prosseguimento – De acordo com a lei estadual eu declaro válida a união estável de Regina Mills e Emma Swan. – fez uma pausa ao notar que as duas mulheres sorriam uma para a outra – E também declaro válida a união estável de Kathryn Midas e Ruby Lucas. – viu que elas também estavam de mãos dadas e sorriam felizes uma para a outra – Que a partir desse dia elas se tornarão apenas uma família... A família Swan-Mills... – fez uma breve pausa – E a família Lucas-Midas. – sorriu diante da cena dos dois casais felizes. As madrinhas e os madrinhos, tinham os olhos úmidos pelas lágrimas – É de livre e espontânea vontade que estão aqui hoje para realizar essa união?

— Sim. – Emma e Regina responderam juntas. Sorrisos abertos e olhos úmidos de emoção. O Juiz olhou para o outro casal.

— Sim. – Ruby e Kathryn também responderam juntas, nos lábios apenas sorrisos. Nos olhos as emoções do momento transformadas em lágrimas.

— Gostariam de dizer algumas palavras? – perguntou ao casal Swan-Mills.

— Sim, nós pensamos e escrevemos algumas palavras... – disse Regina visivelmente emocionada – Tudo acontece por um motivo, aqui hoje não somos apenas duas pessoas e sim cinco formando a família Swan-Mills e esperando pela sexta pessoinha chegar... – fez uma pausa ao colocar uma mão sobre seu ventre – Mas tenho certeza que tudo dará certo para isso... A vida, muitas vezes é feita de escolhas, e eu escolho passá-la ao seu lado... – Emma tinha os olhos marejados escutando os votos que fizeram juntas – Teremos bons momentos, teremos momentos difíceis, mas sei que com você ao meu lado, não terei medo de enfrentá-los... – limpou uma lágrima que desceu por seu rosto. Daniel deixava as lágrimas descerem, pior que ele somente Killian. Até Jane teve que limpar uma lágrima teimosa que desceu de seu rosto - Quero viver no calor do seu coração, quero chamar de lar o espaço entre seus braços... – Regina fez uma pausa para segurar a emoção - E prometo te fazer feliz e te querer feliz mesmo longe de mim... Só espero que essa segunda parte não aconteça. – riu entre as lágrimas fazenda com que Emma também risse.

— Eu também espero e vou trabalhar para que essa segunda parte não aconteça nunca. – comentou a loira com um sorriso nos lábios Quero viver ao seu lado até ficar bem velhinha!

A morena continuou – Você tem um coração enorme e soube não somente reconhecer minhas qualidades, mas também os meus defeitos, e aceitou todos, me tornando alguém melhor. Eu aprendi muitas coisas contigo, uma delas foi que você é meio fora da casinha as vezes. – riu – Mas não faz mal. Eu amo você do jeitinho que você é. Fazendo brincadeiras, bobeiras... Eu sou a parte séria da relação, confesso, mas acho que isso que faz a nossa relação andar em perfeita sintonia. Eu sei que nem tudo vai ser alegria sempre. Mas quem disse que para sermos felizes tudo tem que ser perfeito? Hoje lhe declaro o meu maior sonho... Envelhecer junto contigo... – fez uma pausa para segurar a emoção que corria solta - Quando esse tempo chegar eu te lembrarei desse dia e te direi: eu não te amo mais como aquela época...  – sorriu abertamente - Hoje eu amo muito mais!

Cora, limpando as lágrimas, fez com que Júlia e Thomaz caminhassem, assim que eles se aproximaram Regina pegou a aliança de Emma que estava com Júlia - Com essa aliança te peço que seja minha... - deslizou pelo dedo anelar da mão esquerda de Emma, as lágrimas desciam pelo rosto das duas mulheres - Eu, Regina Mills, aceito você, Emma Swan como minha esposa. E a partir de hoje aceito seu sobrenome, me tornando Swan-Mills.

A loira repetiu o gesto, pegando a aliança que estava com Thomaz - Eu, Emma Swan, aceito você, Regina Mills como minha esposa. E a partir de hoje aceito seu sobrenome, me tornando Swan-Mills.

— Gostariam de dizer algumas palavras? – perguntou ao casal Lucas-Midas.

— Ai que eu nem preparei nada... – comentou Kathryn Com certeza Regina irá levar um puxão imenso de orelha por causa disso!

— Deixe seu coração falar então. – comentou o juiz com um sorriso incentivador.

A loira acenou com a cabeça e respirou fundo tentando juntar algumas palavras que fizessem sentido - É uma coisa extraordinária quando conhecemos alguém com quem podemos dividir nossa alma, que nos aceita como somos. – respirou fundo mais uma vez, e viu Ruby tentando inutilmente segurar as lágrimas - Você se tornou uma parte de mim e eu não saberia viver sem te ter ao meu lado. – sorriu quando sentiu lágrimas deslizando por seu rosto - Eu espero que a cada toque meu, a cada beijo que compartilharmos você sinta o quanto eu te amo. Eu me comprometo a amá-la seriamente, em todas suas formas. Agora e para sempre. – respirou fundo outra vez - Prometo que nunca vou esquecer que o nosso amor é um amor para toda a vida. E sempre saber na parte mais profunda da minha alma que não importa quantos desafios pode querer nos separar, sempre encontraremos o caminho de volta para a outra. Você é o meu equilíbrio. – os olhos de Kathryn se arregalaram surpresos e cheios de amor ao ver Henry caminhando sem pressa com as duas alianças. A loira sorriu entre as lágrimas e pegou a aliança maior e deslizou no dedo anelar da mão esquerda de Ruby - Eu, Kathryn Midas, aceito você, Ruby Lucas como minha esposa. E a partir de hoje aceito seu sobrenome, me tornando Lucas-Midas.

A veterinária era pura emoção, seu sorriso escancarado no rosto. Felicidade reluzia de seus olhos. Soltou um longo suspiro – Bom... – limpou a garganta – Com certeza não sei dizer palavras tão bonitas como a sua, mas eu tentarei... – sorriu e tirou algumas risadas – Me lembro até hoje daquela noite no pub Rabbit Hole... – sorriu fazendo Kathryn sorrir também, assim como Emma e Regina – Desde que nossos olhos se encontraram meu coração nunca mais bateu dentro do ritmo, e toda vez que ele está perto de você, ele vive em paz... – fez uma pausa – Sei que aquela noite fomos apenas meras expectadoras de um romance que estava começando, estávamos ali para ajudar nossas amigas-irmãs... – as duas olharam para Regina e Emma, que soltaram uma risada também se lembrando daquela noite – Mas aquilo não deixou que o nosso romance florescesse também, naquele beijo roubado. – sorriu olhando apaixonadamente para sua quase esposa - Prometo falar quando as palavras forem necessárias e compartilhar o silêncio quando não forem. Prometo discordar em concordar sobre o bolo. – riu juntamente com todos - E viver no calor de seu coração. Prometo te beijar todos os dias de manhã. Prometo olhar nos olhos e sorrir. Quero acordar toda manhã e enxergar através da bagunça o quanto você é linda. – tomou um fôlego novo - Quero ser sua para sempre, sua amiga, sua mulher, sua esposa. Quero ser sempre sua amada e quero que você seja para sempre o meu grande amor. – soltou um longo suspiro - Minha vida acaba de começar: eu finalmente encontrei você e daqui por diante quero: amar, viver e começar cada dia juntas! Não te amo pouco nem te amo muito, simplesmente te amo tudo! – sorriu apaixonada, enquanto Kathryn se deixava levar pela emoção, lágrimas desciam sem parar por sua bochecha – Logo não seremos mais duas, e sim três. – colocou a mão sobre seu ventre que ainda não dava sinais da gravidez. A loira colocou sua mão sobre a de sua quase esposa e sorriu, assentindo – E quero ser mais, não como Emma e Regina que irão ter um time de futebol americano de filhos... – riu, fazendo todos rirem – Mas quero mais um filho ou filha depois que esse bebê nascer. – confidenciou, pegou a outra aliança e deslizou no dedo anelar da mão esquerda de Kathryn – Eu, Ruby Lucas, aceito você Kathryn Midas como minha esposa. E a partir de hoje aceito seu sobrenome, me tornando Lucas-Midas.

O juiz olhou para os convidados e viu que não tinha um que não havia derramado pelo menos uma lágrima de emoção com todas aquelas palavras ditas, limpou a garganta novamente – Amar não é ocupar um lugar em alguém, mas criar um lugar que ninguém mais pode ocupar. – sorriu para os dois casais, que estavam extremamente felizes e era visível pelas feições emotivas e as lágrimas que desciam de seus olhos – Dê a si mesmo o amor que você procura, então o universo te mandará pessoas que combinem com isso, e vejo aqui hoje que essas palavras são mais que verdadeiras. – olhou para todos ali presentes – O amor verdadeiro é de alma e não de corpo. – uma breve pausa - Assim, pelo poder investido a mim, as declaro casadas, podem se beijar. – disse o homem sorrindo abertamente. Os dois casais se inclinaram a frente e deram um selinho demorado para selar a união.

Os fotógrafos não perderam um momento se quer. Além de ter alguém em específico para filmar toda a cerimônia. Quando elas finalmente se separaram uma erupção de aplausos, assobios e gritos tomou conta do ambiente. Elas receberam os buquês de volta, depois que Kathryn e Ruby assinaram o caderno de registro, assim como todas as testemunhas. Regina e Emma assinaram como testemunhas das duas amigas.

Os dois casais desceram do pequeno coreto, lado a lado. Imensos sorrisos estampavam seus rostos. Os cachorros foram a frente abrindo o caminho até elas chegarem a pequena pista em frente ao palco - As noivas, a primeira dança. – disse o cantor da banda, então se virou para seus colegas, movimentou a cabeça contando até três e então começou uma balada romântica.

Regina entregou seu buquê para sua mãe que havia se aproximado, e Kathryn entregou para Eugenia. Abraçadas a suas agora esposas, os dois casais começaram um leve bailar no ritmo da musica. Durante a dança, Regina pegou o chapéu de Emma e o entregou para Cora Pelo menos agora pode tirar, já casou de chapéu, não precisa mais dele no momento! que o deixou junto ao buquê, que estava em cima de uma pequena mesa, separada. Kathryn acabou fazendo o mesmo com o chapéu de Ruby que também foi parar junto ao buquê naquela mesma mesa. Aquele gesto tirou gargalhadas das duas mulheres, e quando a música acabou, lentamente os lábios foram se aproximando e selaram em um beijo um pouco mais duradouro.

No instante seguinte Emma e Regina foram rodeadas pelos filhos e os cachorros. Elas se separaram e abraçaram cada um. Ruby e Kathryn foram rodeados por Eugenia e John que esmagaram as duas em um forte abraço amoroso.

Ali elas aproveitaram para receber os cumprimentos de todos, até que os olhos verdes de Emma caíram em duas figuras conhecidas – Úrsula! Seu Ezequiel! – a loira correu para abraçar os dois – Que felicidade vê-los aqui. – confessou assim que terminou o abraço. Regina se aproximou e abraçou os dois, assim como Júlia e Thomaz, que acabaram confessando que estava com saudades dos dois.

— Vocês chegaram agora? – perguntou Emma com um genuíno sorriso feliz nos rosto ao ver os dois ali.

— Não, chegamos pouco antes de vocês caminharem para o altar... – respondeu Ezequiel. Ele estava usando um terno azul escuro com uma camisa cinza clara. Sapato social preto, e seu cabelo todo penteado.

— E vimos toda a surpresa que vocês fizeram para suas amigas, assim como a surpresas que as crianças fizeram. – completou Úrsula. A mulher estava usando um vestido preto justo ao corpo, mas que deixava uma pequena folga entre o tecido e o corpo. Cavado, sendo que a gola virava a alças do ombro. Toda decorada com strass. No peito tinha um pequeno decote em forma de losango, levemente cinturado, com a saia quase em um corte reto, que terminava na altura dos joelhos. Saltos altos, fechados e pretos. Seus cabelos preso em um coque atrás da cabe, com sua franja jogada de lado. Uma leva maquiagem para completar o visual.

— Fique a vontade e aproveitem a festa. – pediu Regina e elas saíram para falar com Kathryn agora com mais calma.

— Katy! – chamou Regina ao se aproximar da amiga Vamos testar as águas!

— Sai daqui sua... sua.. – disse a loira em falsa raiva – Não quero conversa com você ainda. – brincou.

Regina sorriu travessamente – Ah Katy, você não vai conseguir ficar brava comigo a festa toda, vai?

— Vou. – respondeu tentando fechar a cara, cruzou os braços a frente do peite e terminou fazendo um bico feito criança birrenta. Regina não resistiu e abraçou a loira Ai minha irmã birrenta! Aquele abraço foi o suficiente para derreter Kathryn que acabou abraçando a amiga também.

— Eu nem vou falar nada, Loirão. – comentou Ruby dando vários tapas leves no braço da amiga.

— Não entendo tanta braveza. – brincou Emma enquanto ria e só se defendia do ataque de Ruby.

Ruby parou repentinamente – Não entende? Então tente se imaginar, você ajuda a fazer um casamento achando que é para sua irmã, e então descobre que vai se casar também.

— Vocês não gostaram? – perguntou Emma agora ficando séria e deixando Ruby continuar o ataque sem se defender. A veterinária parou ao perceber que Emma não se defendia mais e que estava preocupada. Ela sorriu e se lançou sobre a amiga Ah Loirão, claro que gostamos!

— Nós adoramos. – respondeu Ruby ao abraçar a loira – Só não esperávamos por isso.

— Por isso que era uma surpresa. – piscou Regina para Ruby.

Os olhos de Kahtryn se arregalaram – Por meus casos, como eu não percebi nada? – se perguntou – Não era a toa que você sempre me falava para fazer as coisas se fosse para mim. – então se estreitaram – Você é pior que seu pai nas arquitetações Regina Swan-Mills.

A morena soltou uma gargalhada – Eu tive a quem puxar.  – fez uma pausa – Mas nós queríamos dar um presente para vocês, como uma forma de agradecimento por tudo que já fizeram por nós. – sorriu carinhosamente – Indo para Boston fazer os registros dos meninos. Estávamos conversando sobre o juiz Bennett, e sobre ele celebrar nosso casamento mais uma vez aqui na fazenda, e foi quando Júlia nos deu a ideia de um casamento surpresa para vocês.

A boca de Kathryn se abriu um perfeito O, e automaticamente sua mão foi parar sobre a mesma – Mas que menina arteira... Não é a toa que é filha de vocês. – riu – Aliás, quem mais está envolvido nesse plano de casamento surpresa? – quis saber – Assim eu posso ir preparando minha vingança. – brincou – E deixá-los fora do meu testamento.

Aquele comentário fez as outras três mulheres rirem – Bom, então você terá que arquitetar um plano de vingança contra Bah, seu pai, Cora e o juiz Bennett. – respondeu Emma – Além de nós duas.

Kathryn abriu os olhos em surpresa quando Emma mencionou o nome do juiz – Até o Lawrence?

— Sim, ele inclusive fez questão de cerimoniar o casamento de vocês. – completou Emma ao passar o braço ao redor da cintura de sua esposa, a trazendo para perto de seu corpo.

— Isso foi um dos motivos que nos fez marcar uma data tão próxima, pois tínhamos que manter a surpresa. – explicou Regina.

— Ah Regina confessa que você foi no embalo da Emma, que eu aposto quem falou essa data. – brincou Ruby com um sorriso travessa.

A morena soltou uma gargalhada, enquanto Emma tinha um sorriso de lado – Pior que não Rubs, não foi minha ideia, e sim da minha morena. – respondeu – Foi ela que marcou para hoje a data.

Ruby olhou surpresa para a outra morena – Você definitivamente está se deixando ser influenciada pela espontaneidade de Emma.

A advogada loira ficou alguns segundos pensando – Acho que é muita gente para se pensar em uma vingança. – comentou – Vou deixar para quieto, talvez deixá-los fora do meu testamento já será uma grande coisa. – sorriu abertamente. Então envolveu seus braços ao redor da cintura de Ruby, ficando atrás da morena. Aproveitou para descansar seu queixo sobre o ombro, e instintivamente suas mãos foram para a mínima barriga que começava a querer crescer. Claro que ainda ia demorar mais um pouco para começar a dar sinais de uma gravidez.

— Meninas que babado foi esse? – perguntou Daniel finalmente se aproximando, ele sorria abertamente – Adorei todo o bafo do casamento surpresa. – comentou juntando as mãos a frente do corpo e batendo os dedos, ele estava feliz – Foi digno de vocês.

— Arquitetações de Regina e sua família. – Kathryn respondeu sorrindo.

— Mas o que eu mais gostei foi a surpresa dos chapéus. – falou Daniel – Deu um charme a mais, se eu soubesse também teria arrumado um chapéu para não ficar de fora.

— Ah Rubs, e você achando que eu não iria me casar de chapéu. – comentou Emma olhando para a amiga. Regina levantou seu rosto do peito de a loira para encará-la seriamente – O que foi morena? – perguntou Emma ao olhar sua esposa.

— Essa história do chapéu. – comentou Regina – Eu vou achar um jeito de te castigar.

— Só espero que se um jeito bem prazeroso. – brincou Emma piscando para sua esposa.

— Isso nós vamos ver. – comentou Regina enigmaticamente Ah lá Regina, até Emma sabe que você a irá castigar prazerosamente! Quieta mente! — Vamos ver para quem será prazeroso. – terminou, fazendo todos rirem.

— Meninas. – chamou Cora ao se aproximar – Com licença. Vamos fazer um brinde e abrir formalmente a festa. – indicou a mulher mais velha.

— Claro vamos. – comentou Kathryn toda feliz. Caminharam para a mesa ao centro, Daniel voltou para o lado de Killian que estava sentado com Mary e conversam animadamente.

Emma fez sinal para o banda fazer uma pequena pausa, e ela acabou batendo levemente o talher no copo de champanhe Quantas emoções hoje e a festa nem começou direito! — Por favor, peço mais um minuto da atenção de vocês... – falou um pouco mais alto, enquanto o garçom terminava de dar um copo com suco para Regina e Ruby, e outro de champanhe para Kathryn – Primeiramente gostaria de agradecer a presença de todos. Sei que o convite foi muito em cima da hora, e que pegamos todos de surpresa...

— Principalmente o outro casal de noivas. – acrescentou Ruby sorrindo feliz Essa foi a melhor surpresa de hoje!

Emma riu – Sim... Mas valeu a pena. – tomou novo fôlego – Sei que cada um presente aqui hoje, tem sua contribuição para que esse dia acontecesse... Esse dia tão especial para nós, com certeza não seria o mesmo sem a presença de vocês...

— Não seria mesmo. – acrescentou Daniel rindo, e fez todos soltarem uma pequena risada – Afinal damos um charme a mais a festa. – piscou.

Emma limpou a garganta e continuou Daniel sendo Daniel! — Hoje é um dia para celebrarmos a felicidade... – sorriu para sua esposa Sim, minha esposa!

— Talvez alguns de vocês já previam que esse dia chegaria... – se inseriu Regina – Principalmente pelo nosso começo conturbado. – riu e fez o pessoal que acompanhou desde o começo rir também.

— Nossa Rê, quem disse que vocês tiveram um começo conturbado? – brincou Kathryn.

— Só um pouquinho. – acrescentou Emma sorrindo Nada fora do comum! — Nada que um pouco de lama e umas trocas de farpas não tenham se resolvido com uma conversa amigável, depois de muitas tentativas é claro. – sorriu travessamente. Aquilo fez o pessoal que presenciou a briga na lama gargalhar.

A morena limpou a garganta Mas não trocaria nada disso! — Bom, como eu disse um pequeno começo conturbado. – riu – Mas que eu não quereria de outro jeito, pois foi assim que eu adicionei a minha vida pessoas tão fantásticas quanto os amigos que tenho hoje, assim como me trouxe o amor da minha vida, e com ela a família que eu nem sabia que estava procurando até vê-la a minha frente e simplesmente cair incondicionalmente apaixonada por eles.

— Sabe, essa coisa de destino, karma ou qualquer outra palavra que queiram usar para definir... – agora era a vez de Kathryn – É engraçado... Eu conheci a Rê em um momento não tão bom da minha vida. – fez uma breve pausa e olhou para seu pai, que apensa sorria por entre as lágrimas – Mas não convém dizer aqui, afinal hoje é dia de alegria... – sorriu – Isso lá em São Francisco, enquanto aqui, do outro lado do continente, duas meninas também se tornavam amigas-irmãs.  – olhou para agora sua esposa e a esposa de sua amiga - E desse encontro, surgiu uma amizade forte, uma amizade de irmã. Acabamos estudando juntas até nos formarmos na faculdade, e que por destino, fomos trabalhar juntas no mesmo escritório, aqui do outro lado do continente. A vida seguiu, e como eu disse essa coisa de destino é muito engraçada, porque onde eu achei que seria o fim do mundo acabei encontrando a minha razão de viver... – olhou apaixonada para Ruby – Assim como Regina encontrou a dela aqui também.

— Nesses encontros e desencontros, acabamos todos nos encontrando... – agora foi Ruby quem disse – Encontramos amigos de verdade... – olhou para seus amigos - Encontramos família que nosso coração adotou... – olhou para as pessoas que considerava sua família – Encontramos amores... – olhou para os casais que ali estavam e então olhou para suas amigas e então para sua esposa – Eu só tenho a agradecer por tudo isso. – sorriu abertamente – E torcer para que nossas vidas tenham mais dias felizes que dias tristes, mas quando houver tristeza que ela nos ensine a valorizar cada vez mais a vida.

— Então peço que vocês levantem seus copos e façam um brinde conosco... – pediu Emma erguendo sua taça, gesto imitados por todos – Vocês do buffett também, peguem uma taça, assim como o pessoal da filmagem e fotografia, sei que estou quebrando o protocolo, mas não estou me importando nem um pouco... – riu juntamente com o resto do pessoal – Muito bom. – comentou ao ver que todos estavam com seus copos e taças erguidas – Agora sigam as instruções que vamos dizer... – como se possível seu sorriso se abriu mais ainda – Não tenha vergonha de chorar... – se lembrou da hora dos votos que muitos ali presentes estavam chorando, assim como elas e os madrinhos e madrinhas Foi lágrimas para todos os lados! — Tire muitas fotos e nos ajude a eternizar este momento...

— Então peguem seus celulares e brinquem de fotógrafos, e o pessoal da fotografia... – falou Ruby sorrindo abertamente – Sabemos que vocês irão fazer um excelente trabalho.

— Faça como Emma e Ruby: comam bastante... – brincou Regina sorrindo travessamente – Pois o buffett providenciou muita comida. E lembrem-se dos doces. Ah por fim tem o bolo de Bah, que eu tenho certeza que está divino.

— Só não fico brava porque é verdade. – riu Emma e depositou um beijo nos lábios de sua esposa – Também façam como Regina e Kathryn, que eu sei que vão fazer e muito, conversem bastante.

— Ai que ultraje, falando que somos faladeiras. – brincou Kahtryn fingindo estar ofendida, mas seu imenso sorriso dizia o contrário. Ruby gargalhou da cara fingida de ofendida de sua esposa.

— Não vá embora sem nos dar um abraço e tirarmos uma foto. – continuou Emma sorrindo feliz Quero guardar tudo isso na memória para poder contar um dia para meus netos! — Deixem um recadinho para nós logo ali na entrada... – apontou uma pequena caixa de madeira com alguns blocos de papel e algumas canetas Curiosa para saber o que vão escrever! — Leve com vocês uma lembrancinha... – apontou o outro lado que tinha uma mesa cheia de lembrancinhas Para terem uma memória desse dia maravilhoso! — E por último, mas tão importante quanto as outras instruções... Agora aproveitem e bastante a festa. – por fim ergueu mais um pouco sua taça como se brindasse aos copos e taças de todos. Tilintou sua taça com a de Kathryn, com o copo de suco de Ruby e Regina ao mesmo tempo e todos tomaram um gole de suas bebidas.

Assim que acabou o brinde, os fotógrafos recomeçaram suas tarefas de registrar tudo. Pediram para tirar fotos dos dois casais de noivas, juntos e separados. Depois junto a suas famílias. Emma e Regina pediram para tirar com os filhos e os cachorros. Com os amigos, assim como Ruby e Kathryn fizeram o mesmo. Pediram também para tirar somente com os madrinhos e madrinhas, então uma foto com todos os amigos apenas. Foi clique atrás de clique, flash atrás de flash, sorrisos que não acabavam mais. Emma e Ruby pediram para tirar uma foto de chapéu junto com as crianças George, John e Giuseppe, afinal foram eles que estavam na conspiração dos chapéus. Daniel não perdeu a oportunidade e surrupiou um chapéu e pediu para tirar foto assim também, junto as noivas.

Regina e Emma tiraram as fotos tradicionais, assim como Ruby e Kathryn. Com taças em mãos, trocando beijos, abraços e tudo que o figurino mandava.

Assim a tarde foi terminando e iniciando a noite e a festa continuando agitada desde que foi liberado ao buffett começar a servir a comida. A tenda se iluminou e aquilo tirou murmúrios dos convidados que adoraram a decoração. Além de exclamações positivas sobre o ambiente todo.

— Meninas, vem sentem um pouco aqui. – pediu Zelena ao ver os dois casais perambulando pelo local.

Sem delongas sentaram a mesa que já estava composta por pela ruiva, Elsa, Anna. Uma vez que Kristoff fora conversar com Frankie e Tommy, e sem demorar muito David havia se integrado a roda de conversa deles.

— Ai gente que casamento maravilhoso. – exclamou Anna com os olhos sonhadores – Eu não vejo a hora do meu casamento acontecer, quero um assim, todo cheio de sonho.

— Então contrate Kathryn para organizar seu casamento. – brincou Emma sorrindo para a cunhada Sim, cunhada, já que Ruby é minha irmã!

— Só quero deixar claro que eu fui coagida veladamente a organizar o meu próprio casamento sem saber. – disse em tom de brincadeira – Mas quanto a sugestão, quem sabe eu não possa pensar com carinho, claro se você marcar em uma data razoavelmente longe o suficiente que dê tempo para organizar tudo sem correria. – sorriu ao final.

— Pode pensar, mas se você quiser o cargo de organizadora, será do jeito que você quiser. – respondeu Anna sorrindo.

— Viu, é assim que se organiza um casamento... – olhou para Emma e Regina – Com tempo. – riu travessamente.

— Ah mesmo com pouco tempo você organizou um maravilhoso casamento. – disse Zelena olhando ao redor – Está tudo perfeito.

— Eu agradeço o elogio, mas eu tive ajuda de muita gente para conseguir terminar tudo a tempo. – então Kathryn olhou ao redor – Realmente eu fiz um maravilhoso trabalho. – sorriu satisfeita consigo mesma.

— Sim Katy, você fez um maravilhoso trabalho. – elogiou Emma também olhando tudo – A tenda tem um ar de sonho, ficou muito bonita.

— E vocês, quando irão dar um passo a mais no relacionamento de vocês? – quis saber Ruby olhando para Elsa e Zelena.

As duas mulheres sorriram e ficaram levemente ruborizadas – Ah, ainda não conversamos sobre isso, estamos indo devagar. – respondeu Elsa olhando para sua ruiva que apenas concordava com a cabeça.

— Pensamos em esperar as coisas acalmarem... – comentou a ruiva – Talvez quando o divórcio da minha mãe acabar, pois querendo ou não, indiretamente isso nos afeta.

Elsa sorriu – Além de ter outros assuntos para conversar também, como filhos.

— Entendo. – comentou Ruby sorrindo para as amigas.

— Mas não se preocupem, que qualquer coisa damos um jantar ou uma festa quando noivarmos. – sugeriu Zelena.

— Então me chamem que quero ser o madrinho dos próximos casamentos também. – brincou Daniel ao se sentar na cadeira vazia a mesa.

— Mas que fixação em ser madrinho dos casamentos. – brincou Kathryn – Quando você será o protagonista de um?

— Ah minha diva dondoca, eu estou muito bem no patamar da minha relação, e no momento não tenho nenhuma vontade de avançar no meu relacionamento. – respondeu Daniel tomando um gole de seu champanhe – Quem sabe quando eu ficar bem velhinho. – brincou por fim.

— Eu pensava assim até encontrar a pessoa que me fez mudar completamente de opinião. – confessou Emma olhando para Regina. A morena apenas sorriu e se inclinou para depositar um beijo na bochecha de sua esposa Ela não mudou somente a minha opinião, mas mudou muitas coisas em minha vida!

Daniel sorriu – Não que eu não esteja gostando dessa minha fase quieta de namoro... – riu – Sim, porque até então eu não tinha a palavra namoro em meu vocabulário... Mas daí a pensar em me amarrar de vez, ainda é um pouco demais para mim. – terminou um gesto de mão sem muita importância e bebeu mais um gole de seu champanhe. Continuaram conversando animadamente.

Em outra mesa a conversa também era animada – Então Cora, querida, quando você e George irão trocar alianças também? – perguntou John curioso.

O pai de Emma riu – Por mim teria trocado hoje também, mas aí iríamos roubar toda a cena das nossas filhas. – respondeu ele travessamente, então olhou para Cora – Então, minha morena?

A arquiteta depositou sua mão sobre a bochecha de seu namorado, fazendo um pequeno afago com o dedão – Ah meu anjo, por mim também teria sido hoje, mas vamos esperar um tempinho para isso. – pediu – Deixe passar toda essas festanças, afinal nós já passamos por isso, vamos deixar nossas filhas aproveitarem. – piscou para seu namorado, que sorriu entendendo – Assim com terminar as reformas nos quartos dos nossos netos, e a nossa reforma mesmo está quase completa. – fez uma pausa – Ainda tem a construção da casa de Katy e Ruby que está em uma velocidade muito boa, então no momento é muita coisa para se pensar.

— Então está combinado, quando as coisas se acalmarem, vamos sentar e conversar direito sobre isso. – disse George sorrindo feliz.

Cora se inclinou a frente e depositou um beijo na bochecha de George – Combinadíssimo. – então olhou para seu amigo – E vocês, Eugenia e Giuseppe, pretendem unir as escovas de dente, como dizem. – riu da expressão.

Os dois também riram da expressão usada por Cora – Engraçado que apesar de todo esse sentimento de  casamento no ar durante essas semanas, Peppe e eu ainda não sentamos para conversarmos direito sobre isso ou qualquer outro passo em nosso relacionamento.

— Eugenia, minha querida, eu já estou feliz de estar junto a você... – disse o marceneiro – Para mim não importa se estamos morando cada um em uma casa, ou se amanhã vamos morar na mesma casa com ou sem papel atestando que estamos casados... – fez uma pausa – Claro, eu seria um homem muito feliz de ter você como minha esposa, mas concordo com Cora, em um momento mais apropriado podemos conversar melhor e com mais calma sobre isso, pode ser? – ele sugeriu sorrindo amorosamente.

— Claro meu querido, podemos conversar em outro momento, esperamos até agora para podermos namorar, não tem problema em esperar mais uns dias, não? – perguntou sorrindo e fez uma leve carícia no rosto de seu namorado. 

— E vocês? – perguntou George olhando para John e Glinda – O casório irá sair? – brincou.

John olhou para Glinda e depositou sua mão sobre a mão da ruiva que estava sobre a mesa, dando um leve aperto – Nós vamos deixar as coisas acontecerem ao seu tempo. – fez uma breve pausa – Sem falar que primeiro temos que esperar sair os papéis do divórcio para assumirmos qualquer tipo de relação amorosa.

— Sim. – concordou Glinda olhando carinhosamente para John – Mas John, querido, não me leve a mal... Quando os papéis do divórcio sair, eu não quero mergulhar em outro casamento em seguida... Quero fazer as coisas devagar... – ficou levemente ruborizada – Eu quero ter a experiência de fazer as coisas com liberdade, como esse momento que estou passando... Não me entenda mal. – cortou antes que John falasse qualquer outra coisa – Eu passei a maior parte da minha vida vivendo pelos outros e não tendo a oportunidade de viver por mim. Sim, eu quero ter um relacionamento amoroso com você, mas quero ir devagar, aproveitar cada fase dele. – soltou um suspiro – Quando eu estiver finalmente desimpedida para viver nosso amor, podemos morar juntos, não terá problema, mas quero dar um tempo nas formalidades que um papel nos dará.

John sorriu – Eu entendo perfeitamente, minha querida. – soltou um suspiro – Eu também passei muito tempo da minha vida em função do meu escritório, assim como da minha filha, não me arrependo, mas como Katy mesmo disse, está na hora de viver por mim... – comentou – Então iremos sem pressa e vivendo a cada momentos juntos quando a oportunidade nos for presente.

A ruiva sorriu abertamente – Obrigada por entender.

— Eu já disse uma vez e direi agora novamente. – falou John – Eu vou te esperar, e quando você finalmente estiver livre daquele embuste, nos daremos uma chance de viver algo bom. – sorriu por fim, fazendo todos a mesa sorrirem também.

— Por falar em algo bom, acho que está na hora de falarmos do nosso presente para as noivas. – comentou George feliz.

Os olhos de Cora brilharam – Sim. – sem mais delongas os seis se levantaram e foram para a mesa que Emma e Regina ocupavam juntamente com os filhos, além de Ruby e Kathryn. As duas mulheres fizeram as crianças se sentarem para comerem um pouco, pois elas estavam de um lado a outro correndo e brincando com TJ e Violet e os cachorros. Que aproveitaram para irem comer também e depois poderem brincar novamente.

— Pessoal, temos algo a dizer. – comentou Cora aos se sentar a eles junto a mesa, acompanhada por todos – Na realidade é mais um presente de casamento. – riu Cora ao ver a cara de preocupação das quatro mulheres.

— Relaxem, não é nada sério. – brincou John sorrindo.

— Aqui! – George entregou um envelope – Nosso presente... – apontou para John, Eugenia e Cora – De casamento... É uma pequena viagem de lua de mel para vocês.

A loira pegou o envelope e o abriu, dentro tinha quatro passagens aéreas com destino a São Francisco - Mas pai... – disse Emma surpresa Regina e eu chegamos a um acordo de que iríamos esperar para sair em lua de mel! — Eu-eu não posso abandonar a fazenda assim...

Ele riu – Você pode e vai, eu fico no comando durante esses dias que vocês todas estarão em São Francisco.

— Tem nossos filhos. – Emma tentou argumentar mais uma vez.

— Nós cuidaremos deles, sem problema nenhum... – olhou para os três – Não é mesmo?

— Sim! – disse Henry e Thomaz empolgados. Júlia apenas assentiu com a cabeça enquanto tomava um gole de suco de maçã.

Regina e Emma olharam para Júlia – Tudo bem mesmo, Jú? Viajarmos por alguns dias? – perguntou Emma olhando para a menina.

— Claro, mãe. – disse a menina com um sorriso nos lábios – Eu sei que vocês irão voltar... Sei também que vou ficar ansiosa esperando vocês voltarem, mas a vovó e o vovô, além de Bah e o Peppe estarão aqui com a gente. – respondeu.

— Hey, não se esqueça do seu avô adotivo aqui. – brincou John. Júlia sorriu abertamente para ele.

— Além que poderemos conversar pelo telefone todo dia, não podemos? – perguntou com um leve tom apreensivo na voz.

— Com certeza nos falaremos todos os dias pelo telefone, ou até pela internet se for o caso. – concordou Regina sorrindo orgulhosa de seus filhos, mas no momento, mais orgulhosa ainda de sua filha, principalmente pela menina entender que vez ou outra elas irão se afastar, mas logo estarão juntas novamente – Você poderá nos ligar toda vez que se sentira ansiosa ou triste. – falou e a menina apenas assentiu – Quando é a data da viagem? – perguntou curiosa.

— Amanhã ao final da tarde. – respondeu Emma vendo a data da passagem.

— Amanhã! – exclamou Kathryn surpresa – Isso nos dá pouco tempo para arrumar as malas – suspirou profundamente Vocês com certeza tem sérios problemas com tempo e datas! — Qual o problema de vocês com o tempo? Por que vocês não podem marcar algo com um tempo hábil para tal? – reclamou, mas o sorriso dizia o contrário.

— Ah minha filha, viagem de lua de mel é praticamente logo após o casamento. – John sorriu para a felicidade dos dois casais – Aqui. – entregou outro envelope.

Agora fora a vez de Kathryn abrir o envelope e seus olhos se abriram, espantados – Como o senhor conseguiu? – perguntou ao olhar para seu pai Inacreditável!

— Eu tenho meus contatos. – brincou ele sorrindo feliz por proporcionar mais um pouco de felicidade as quatro mulheres.

— O que é isso? – perguntou Ruby curiosa.

Kathryn olhou para sua esposa – Reserva para quatro pessoas em um restaurante super famoso de São Francisco.

— Ah e as passagens de volta já estão compradas também, é só vocês irem ao guichê da empresa aérea no dia do embarque e pegarem. – comentou John ao se lembrar desse detalhe.

— Pelo visto já estava tudo preparado, não? – perguntou Emma sorrindo travessamente Essa família é cheia de arquitetações, não tem como negar!

— Claro minha filha, ou acha que é somente vocês que sabem fazer surpresa? – brincou George, fazendo todos gargalharem.

Cora estendeu a mão com um chaveiro e três chaves – São da minha casa lá, assim vocês não precisam ficar em um hotel. – Regina pegou o chaveiro – Só não usem a minha cama. – brincou por fim.

— Ow! Nunca! – exclamou Emma fazendo cara de desgosto, mas acabaram rindo.

Regina estava pensativa – Mas eu tenho a chave da sua casa, mamãe.

Cora soltou um suspiro – Eu precisei trocar todas as fechaduras na última vez que estive lá. – explicou a arquiteta – Coloquei fechaduras de mais segurança, uma vez que ela ficará mais tempo fechada, além que tem a segurança que contratei, mas é bom se precaver sempre. – fez uma pausa – Se bem que estou pensando em alugá-la, já que idas a São Francisco serão mais escassas. – comentou pensativa.

— Entendi. – comentou a morena mais nova, colocando as chaves junto com as passagens.

Kathryn estendeu a mão na direção do pai, que a olhou confuso Nem sonhando que vou ficar na casa de tia Cora! — Suas chaves. – pediu sorrindo travessamente – Nós não vamos ficar todas juntas na mesma casa, afinal é lua de mel e eu quero aproveitar a minha morena rebelde sem ter a preocupação.

John sorriu – Achei que você não iria pedir. – pescou o chaveiro dentro do bolso de sua calça e entregou para a filha. Ele também havia trocado as fechaduras na última vez que esteve na cidade.

— Mamãe, nós terminamos, podemos brincar de novo? – pediu Júlia olhando ansiosa para sua mãe morena.

— Claro meu bem, mas tomem cuidado. – consentiu Regina e Júlia fez um meneio de cabeça afirmativo. No instante seguinte os três já estavam longe e juntos com Violet e TJ já pensando no que iriam brincar. Os cachorros estavam juntos, afinal bagunça era com eles mesmos Crianças!

A festa foi adentrando a noite. Emma e Regina voltaram a circular pela tenda, parando na mesa do pessoal da construtora, engataram uma conversa animada. Não demorou muito Ruby e Kathryn se juntaram a eles. Os fotógrafos não perdiam nenhum momento, era clique atrás de clique. Rose, Emma e Regina apenas trocaram um olhar significativo entrando em acordo que não era momento para conversarem sobre as investigações, mas outra hora mais propícia iriam conversar e trocar informações.

A próxima mesa que as quatro pararam para conversa foi a mesa Rizzoli. Ângela não economizou nos abraços e felicitações.

— Então Janie, isso tudo não está te dando uma vontade imensa de casar, não? – perguntou Ângela empolgada – E vendo as crianças correndo, não te dá vontade de ter filhos?

Jane apenas soltou um suspiro – Sério, ma? Até aqui no casamento de Regina e Emma, Kathryn e Ruby, você quer tocar nesse assunto? – perguntou desanimada.

— Mas não é o melhor momento para isso? – retrucou a mulher.

— Ma...

— Ângela. – interveio Maura no auxílio de sua noiva – Não se preocupe, que quando chegarmos a Boston, eu conversarei com Jane a respeito disso.

— Isso, Maura querida, faça isso e coloque também um pouco de juízo dentro dessa cabeça de vento da minha filha cabeça dura. – disse Ângela olhando para Maura e depois para sua filha.

— Cabeça dura que herdei de você, ma. – respondeu Jane batendo os olhos em tom de ironia – Enquanto a cabeça de vento veio do papai.

Ângela a olhou, indignada – Você herdou as duas coisas de seu pai. – retrucou, então um sorriso travesso surgiu nos lábios da mulher – Bem que você poderia pegar o buquê, assim quem sabe não marcam uma data para o casamento.

— Argh! Eu desisto. – disse Jane se levantando – Vou pegar uma cerveja. – saiu na direção do bar. Deixando Ângela com cara de espanto, enquanto o resto da mesa tentava segurar o riso. Então seus olhos se viraram para Frankie, que rapidamente ergueu o dedo a impedindo de falar qualquer coisa.

— Nem comece, ma. – se virou para sua companheira - Vem Nina, vamos dançar. – rapidamente o casal se levantou e foram para a pequena pista de dança.

Ângela olhou novamente indignada – Mas eu não ia dizer nada... – bufou. Aquilo fez com que todos que ainda estavam a mesa não aguentassem e soltasse uma sonora gargalhada – Tudo bem, eu só ia perguntar se eles pretendem ficar noivos.

— Ah Ângela. – disse Regina compadecida da mulher, entendo a situação da matriarca Rizzoli – Só tenha um pouco mais de calma, que logo você terá mais netos e todos os seus filhos casados.

— Assim espero. – concordou a mulher mais velha, que por fim acabou sorrindo – Bom, eu vou lá falar com os pais de vocês. – se levantou e foi na direção da mesa que estavam o pessoal mais velho, incluindo Úrsula e Ezequiel. A conversa naquela mesa estava animada.

As quatro se levantaram e foram para a mesa de David e Mary, ali engataram mais uma conversa animada. Descobriram que não faltava muito para o bebê nascer e que se chamaria Neal. Ruby não via a hora de sua barriga começar a crescer, e Regina esperava que dessa vez o resultado do teste desse positivo Espero que dê tudo certo dessa vez!

— Meninas, desculpa interromper... – disse Cora assim que se aproximou, colocou uma mão sobre o ombro de Regina e a outra sobre o ombro de Emma – Está na hora da valsa.

— Nossa que coisa mais antiga. – brincou Kathryn – Valsa? Fale que está na hora da dança das noivas, ficar mais atual. – terminou assim que se levantou.

Cora soltou uma gargalhada – Como preferir, senhora Lucas-Midas. Está na hora da dança das noivas. – corrigiu – Melhor? - questionou assim que viu as quatro já em pé.

— Sim, tia, muito melhor e bem mais atual. – respondeu rindo, de mãos dadas com Ruby começando a caminhar na direção da pequena pista de dança. Emma e Regina apenas riam da amiga, elas também estavam de mãos dadas caminhando sem pressa As vezes penso que Kathryn deva ser irmã de Daniel! Só pode Emma!

A banda assim que viu a pequena pista ser tomada pelas noivas, e os convidados que estavam dançando, abrirem espaço para as noivas, terminou a música que estavam tocando. O vocalista olhou para seus colegas e começaram a tocar uma música mais balada romântica. Aquilo foi um pedido expresso de Kathryn para tocar algo romântico na hora da valsa quando eles foram contratados e a banda apresentou a lista de músicas que iria tocar durante o casamento, que fora aprovada pelas noivas e “madrinhas”.

Emma assim que parou ao centro junto com Regina, deu dois passos para trás, e ofereceu a mão a sua esposa. Que sorrindo depositou a sua sobre a mão alva. A loira puxou sua morena para mais perto, depositando logo em seguida suas duas mãos na cintura da esposa, enquanto Regina envolveu seus braços ao redor do pescoço de Emma, e no ritmo suave da música começaram a mexer os corpos de um lado a outro. Seus olhares fixos um no outro. Sorrisos abertos em seus lábios. Seus corações batendo no mesmo compasso. Elas eram a perfeita demonstração de felicidade. Aos poucos elas foram se inclinando a frente até deixarem suas testas juntas e ali continuaram dançando Esse com certeza está na lista dos meus dias mais felizes na vida!

Ruby ofereceu sua mão para a esposa. Kathryn que tinha um imenso sorriso aberto, aceitou a mão oferecida. Automaticamente a morena trouxe suas mãos para seu peito, na altura do coração. Sua mão direita passou pela cintura da loira. Kathryn acabou depositando sua cabeça no ombro direito de Ruby, enquanto sua mão esquerda também envolveu a cintura da morena de mechas vermelhas. Seus corpos balançando no suave ritmo da música Minha esposa! foram os pensamentos de Ruby e Kathryn. Cliques e mais cliques eram disparados, congelando brevemente aqueles momentos que com certeza ficarão na memória de todos.

Minutos depois George interrompeu pedindo para dançar com Regina. Emma ofereceu sua mão para Cora. John pediu para dançar com Ruby, e Kathryn não se fez de rogada e puxou Eugenia para dançar. Minutos depois houve a troca de pares, onde pai e filha estavam dançando, enquanto mãe, avó, filha e neta dançavam felizes. Mais uma vez os fotógrafos não economizaram nos cliques e flashes.

— Eu também quero dançar. – pediu Thomaz ao se aproximar de Regina e puxar levemente sua saia.

— Claro meu lindo. – disse Regina olhando para o filho mais novo, pegou-o no colo e continuou balançando no ritmo da música, tirando gargalhadas infantis do menino. Júlia que estava perto apenas olhava expectativamente para a mãe loira. Emma sorriu Vem minha pequena morena! para a filha e a puxou para dançar também. Enquanto Henry puxou Violet para dançar com ele. Mais cliques e flashes iluminavam a pista de dança.

Com a entrada dos filhos, foi a deixa para os outros casais se juntarem a elas na pista de dança. Elsa dançando abraçada a Zelena. Kristoff e Anna mais rindo que dançando, uma vez que o rapaz não tinha nenhuma habilidade com os pés para dança, mas mesmo assim eles estavam tentando.

Maura puxou Jane, que tinha uma cara de contragosto, mas mesmo assim se deixou levar para a pista. Quando começaram a dançar, sorrisos adornavam seus lábios. Tommy e Lídia também foram e assim como Kristoff e Anna, mais riam do que dançavam, uma vez que Lídia não tinha nenhum jeito para a dança. Frankie e Nina balançavam vagarosamente no ritmo da música.

Daniel abraçado a Killian dançavam calmamente. Aurora e Rose estavam perdidas no próprio mundo naquele momento. David com muito cuidado ajudou Mary e os dois também foram para a pista. Ele todo galante e orgulhoso dançava com Mary majestosamente.

Giuseppe aproveitou a oportunidade e se aproximou de Eugenia e os dois engataram na dança também. Igualmente fez Cora e George. John ofereceu a mão para Glinda que aceitou e os dois também foram dançar.

— Vamos dançar? – convidou Ezequiel estendendo a mão para Úrsula. A mulher sorriu e aceitou a mão oferecida e assim os dois também foram povoar a pista de dança. Os fotógrafos não perderam nenhuma foto, ou casal.

Kristin que estava de olho em um dos fotógrafos, se aproximou e o chamou para dançar. Ele no início recusou, mas ela conseguiu argumentar e por fim conseguiu levar o homem para a pista de dança.

O juiz Lawrence e mais alguns convidados apenas olhavam toda a animação do pessoal que dançava, e era praticamente impossível não abrir um sorriso sincero e alegre diante de tanta felicidade.

Os dois casais de noivas voltaram para a mesa assim que dançaram mais algumas músicas. E aos poucos a pista de dança voltou a esvaziar, mas vez e outra sempre tinham um ou dois casais que resolviam voltar a dançar.

— Quando vocês vão jogar os buquês? – quis saber Cora assim que se sentou a mesa junto com as mulheres.

Regina olhou para Kathryn – Acho que agora é um bom momento para jogar o buquê.

— Concordo. – disse Regina já se levantando e caminhando até a mesa que estava os buquês. Ela pegou os dois buquês e retornou a mesa, entregando o de Kathryn.

— Hora do buquê! – anunciou Cora uma vez em pé para todos – Quem quer casar aproveite o momento para disputar o buquê.

— Aproveite que nesse casamento vocês terão duas chances. – brincou Kathryn enquanto caminhava ao lado de Regina para se posicionarem perto do pequeno do coreto, assim quem fosse “disputar” o buquê poderia se juntar na pista de dança.

— Vamos pessoal. – chamou Regina assim que ergueu o buquê, mostrando que ele seria jogado. Imediatamente a pista de dança se encheu com as convidadas para pegarem o buquê Hora da batalha pelos buquês!

— Vá Janie! – ordenou Ângela – Vá disputar o buquê, quem sabe assim você não consegue. Afinal essa tradição é bem poderosa.

— Ma! – exclamou Jane derrotada – Quantas vezes eu tenho que dizer que eu e Maura ainda vamos conversar sobre isso? Nós iremos casar, só não queremos apressar as coisas.

— Muitas, mas uma ajudinha a mais não faz mal. – comentou a mulher mais velha – Vamos! Levante e vá brigar pelo buquê.

Jane apenas soltou um grunhido e continuou sentada em sua cadeira. Maura sorriu e piscou para sua noiva – Não se preocupe Ângela, eu vou tentar pegar o buquê. – disse ao se levantar e ir para a pista de dança.

— Viu? – alfinetou a mulher mais velha – Não é tão difícil assim. – comentou e olhou para a pista de dança. Jane apenas soltou uma longa respiração.

— Todo mundo preparado? – perguntou Regina ao ver a pista de dança, recebendo um sonoro sim das candidatas a pegar o buquê Batalha pelo buquê acontecendo em alguns segundos!

— Rubs, isso vai ser uma briga de foice no escuro. – comentou Emma brincalhona vendo todo o alvoroço de sua cadeira Eu vou rir e muito disso!

A veterinária soltou uma sonora gargalhada – Eu não quero saber, já estou casada mesmo, então esse risco de pegar o buquê eu não corro mais. – brincou também.

Foi a vez da loira soltar uma sonora gargalhada – Ainda bem que eu também não corro mais esse risco.

— Um brinde a nós, que já estamos casadas. – Ruby ergueu seu copo de suco, enquanto Emma já havia trocado sua taça de champanhe por um copo de cerveja. Brindaram – Como eu queria um copo de cerveja agora. – murmurou Ruby olhando inconsolavelmente para seu copo de suco de maçã.

— Calma Loba, logo você poderá voltar a beber cerveja. – comentou Emma dando um pequeno incentivo a sua amiga É por um excelente motivo!— Quando seu filhotinho nascer verá que valeu a pena ficar sem beber cerveja, e quando você for liberada, nós iremos tomar um porre até esquecer nossos nomes, mas não esqueceremos que estamos casadas. – riu.

— Como nos velhos tempos? – perguntou Ruby gostando da ideia rindo também do comentário da amiga.

— Sim, como nos velhos tempos. – concordou Emma Era divertido tomar um porre ou outro de vez em quando! As duas mulheres acabaram brindando mais uma vez – A lá, minha morena vai jogar o buquê primeiro. – comentou e as duas mulheres voltaram suas atenções para o pequeno coreto e toda a pequena multidão amontoada na pista de dança Aquela mulherada está a espera de um milagre! Mente! Ah Emma, é verdade! Todas querem casar, apesar de algumas não admitir! Tudo bem mente, de certo modo concordo com você!

— Três!... – Regina começou a contagem regressiva para jogar o buquê, de costas para a pequena aglomeração na pista de dança Que comece a disputa por um buquê. Regras? Não há regras quando se disputa um buquê de noiva! Essa pequena multidão se compunha por todas suas amigas, tirando Mary que já estava casada, até Kristin estava no meio da muvuca – Dois!... Um! – terminou e jogou o buquê sobre sua cabeça.

O arranjo floral sobrevoou todos. A multidão que acompanhava, não economizou nos puxões, pesadas no pé, cotoveladas, e viram o arranjo florar cair no colo de Daniel que estava sentado tomando sua cerveja tranquilamente em uma das mesas perto da pista de dança. As mulheres se viraram com o olhar predador e extremamente intimidador para o paisagista. Os olhos de Daniel se arregalaram em surpresa, para depois entrarem em pânico. Já Killian que estava no meio da multidão era só amor em seus olhos. Em um ato de desespero e temendo por sua vida, o homem pegou o buquê e o jogou para o alto mais uma vez sem uma direção definida.

Os olhos da multidão acompanharam o buquê em sua trajetória aérea até vê-lo cair na cabeça de Jane, e consequentemente em seu colo. Os olhos castanhos escuros de Jane se arregalaram em surpresa. Ângela tinha as duas mãos sobre a boca em total espanto e surpresa – Sério? – perguntou a detetive quando finalmente compreendeu o que aconteceu.

— Janie! Que maravilha! – exclamou Ângela extremamente feliz. Jane ergueu o olhar e viu sua noiva sorrir feliz – Nem pense em jogar esse buquê fora. – advertiu Ângela antes que Jane pudesse fazer qualquer coisa.

— Eu nem fiz nada ma. – se defendeu a morena.

— Mas eu sei que você pensou em fazer algo. – disse a mulher mais velha.

Uma voz no meio da multidão soou mais alto – Agora que a noiva dela tem o buquê, bem que a companheira dela poderia deixar a disputa pelo outro buquê.

— Eu acho justo. – veio outra voz concordando com a primeira.

Maura abriu os olhos, espantada, então arrumou seu vestido, mexeu em seu cabelo – Bom, eu vou me retirar, afinal minha noiva pegou um buquê, assim aumenta as chances para vocês tentarem pegar o outro buquê. – respondeu e saiu com toda a elegância e etiqueta que as aulas que sua mãe adotiva Constance a fez ter quando criança. Mas assim que se aproximou de sua noiva, todas aquelas aulas foram para o espaço e a loira se jogou feliz nos braços de sua noiva. Assim que terminou o abraço, pegou o buquê e o mostrou para a multidão na pista de dança, toda orgulhosa.

— Loirão, isso está melhor que filme de ação. – comentou Ruby gargalhando Melhor que qualquer coisa!

— Eu não discordo de você, Morenão. – concordou a loira rindo alto também Ainda bem que estamos filmando tudo isso! Acho que dá para fazer um filme com isso! Eu também acho mente!

Regina e Kathryn apenas trocaram um olhar misto de espanto e surpresa com o acontecido O que o buquê não provoca nas pessoas! — Katy, caso haja um assassinato aqui, ainda bem que temos uma detetive do departamento de homicídio e uma legista para indicar a causa da morte. – brincou Regina sorrindo travessamente, fazendo Kathryn gargalhar.

— Agora vem a melhor parte... – comentou Emma sorrindo travessamente O último buquê, onde o desespero fica maior!

— Sim, ação pura. – brincou Ruby ao responder sua amiga loira. Aquele comentário fez as duas mulheres rirem novamente.

— Mas você sabe que se não estivéssemos casadas, nossas noivas seriam uma das gladiadoras ali, não? – comentou Ruby tomando um gole de seu suco Hum Katy naquela roupa de couro, tentação total!

— Ainda bem que já estamos casadas. – brincou Emma sorrindo divertida, e as duas mulheres fizeram mais um brinde Regina ficaria ótima naquela roupa de couro, será que se eu pedir qualquer dia ela use? Não custa tentar Emma! Vamos bolar um plano de convencimento! Vamos!

— Vamos lá mulherada! – chamou Kathryn assim que se recuperou do ataque de riso – Contem comigo. – pediu e se virou de costas – Um... – começou e o coro continuou a contagem – Dois!... Três! – a loira jogou o buquê sobre sua cabeça Última chance para as desesperadas! Nossa Regina! Ah mente olha e me diz que não é diferente! Tudo bem, você tem certeza!

O segundo arranjo floral sobrevoava enquanto em baixo as mulheres se cotovelavam, puxavam, empurravam umas as outras, e ali no meio tinha o Killian que também não mediu esforços para tentar pegar o buquê, já que uma vez seu namorado havia se desfeito do primeiro.

O buquê fez um alto arco no ar e começou a cair diretamente nas mãos de Killian, os olhos de Daniel se arregalaram imediatamente e antes que seu namorado pudesse agarrar o arranjo, “acidentalmente” o paisagista bateu o braço no buquê o tirando das mãos de seu namorado. O arranjo saltou batendo na cabeça de Eugenia que estava sentada em uma cadeira perto da pista de dança, e foi cair nos braços de Kristin. Anna e Zelena que estavam ao seu lado imediatamente acabaram agarrando um punhado de lírios.

Assim, começou um momento de guerra bastante desagradável. Aquilo era guerra! Kristin tentou bater nas outras duas mulheres com seus cotovelos, mas elas não iriam deixar isso facilmente. Na sequência da briga, o buquê voou para o alto e pousou nos braços de Rose. Todas suspiraram em alívio, achando que a loirinha não iria querer o buquê e o jogaria para o alto novamente. Para surpresa geral, Rose tentou correr com o buquê, somente para ser derrubada pelas outras três mulheres.

Elas se tornaram uma grande nuvem de poeira e pétalas. As pessoas podiam ver Zelena puxando a perna de Rose, ou Anna puxando o nariz de Kristin. Killian horrorizado até se afastou daquele tumulto. Enquanto isso os fotógrafos não perdiam um clique se quer, ou um puxão de cabelo Mente, imagina a parte cômica do álbum de casamento que irá conter depois disso! Emma, eu nem consigo imaginar, mas com certeza será a melhor parte! Pode ter certeza que sim!

Quando a poeira abaixou, cada mulher emergiu olhando triunfante com um pequeno fragmento esfarrapado do buquê em mãos – Consegui! – exclamaram ao mesmo tempo.

O silêncio que se seguiu no instante seguinte era sepulcral. Olhos arregalados surpresos com o desenvolvimento do acontecimento. A perplexidade deixou todos boquiabertos com o acontecido.

— Loirão, corrigindo o filme, está mais para terror... – comentou Ruby ainda surpresa com tudo - Jogos mortais por um buquê de noiva. – terminou e não aguentou e caiu na gargalhada, para segundos depois todos que haviam testemunhado a feroz briga pelo último buquê também rirem de tudo aquilo.

— Hora do bolo. – falou Eugenia, depois que se recuperou do ataque de risos, e tirar o foco das mulheres que ainda exibiam o pequeno fragmento de buquê orgulhosamente. As noivas sorriram e foram para a mesa que continha o grande bolo.

Emma e Regina apenas trocaram sorrisos se comunicando silenciosamente Nem vou comentar nada, porque vou ter outro ataque de risos aqui! Ai Regina, o que foi aquilo? Não sei mente, mas com certeza daqui a alguns anos quando nos lembrarmos disso ainda vamos rir e muito! Só espero que o cara da filmadora tenha gravado tudo! Eu também! ~ Ah morena, isso será muito cômico quando formos assistir ao vídeo do nosso casamento! Isso se o homem filmou tudo! Filmou sim, mente, eu vi! Ele não perdeu um quadro se quer!

Imensos sorrisos adornavam os rostos das quatro mulheres. Regina e Emma pegaram uma faca juntas, assim como Ruby e Kathryn. Ao mesmo tempo elas cortaram o bolo. Fotos e mais fotos foram tiradas. Emma tinha um pratinho com um pedaço de bolo, então seu sorriso se tornou travessa. Ela passou o dedo no glacê da cobertura e arteiramente passou o dedo sujo no nariz e lábios de sua morena. Regina a olhou, indignada com o gesto O que? antes que ela pudesse falar ou fazer algo, Emma passou a língua para tirar todo o glacê. Aquilo deixou Regina mais ainda sem palavras Ora sua... novamente Emma agiu antes que Regina pudesse fazer ou dizer algo. A loira selou seus lábios com o de sua esposa em beijo calmo, suave. A morena por fim se rendeu e enlaçou o pescoço de Emma, que já tinha suas mãos na cintura menor e a trouxe para mais perto, aprofundando levemente o beijo. Como de costume, os fotógrafos não perderam nenhum detalhe das duas.

Kathryn e Ruby tinha um pratinho a frente de seus rostos, sua bocas abertas como se fosse dar uma mordida. Os outros fotógrafos aproveitaram para tirar fotos. No segundo seguinte o sorriso de Ruby se tornou travesso, e inesperadamente, ela ergueu o pratinho mais do que precisava e acabou sujando a boca e nariz de Kathryn com o glacê do bolo. Os olhos da loira se arregalaram surpresos com o gesto de sua esposa, e assim como Emma, antes que Kathryn pudesse falar ou fazer algo, Ruby passou a língua para limpar todo o glacê do rosto de sua esposa Sim, agora posso chamá-la de minha esposa!

Kathryn apenas olhou muito indignada com tudo aquilo e acabou pegando um pequeno pedaço do bolo do mesmo pratinho e lambuzou o nariz de Ruby Achou que ficaria limpinha, não? Engano seu! Os olhos azuis da veterinária a olhavam incrédula com aquele gesto. Em seu rosto Kathryn tinha um sorriso satisfeito. Ela olhou para Ruby que ainda tinha alguns pedaços pequenos de bolo e glacê no nariz. Então sua feição se tornou preocupada no instante seguinte quando viu um sorriso sacana nos lábios de Ruby O que minha digníssima esposa irá aprontar? Sim, minha esposa! A advogada achou que vinha mais bolo, mas acabou se surpreendendo quando sentiu os lábios de sua esposa sobre os seus em um beijo apaixonado e sujo de bolo. Aquilo foi um prato cheio para os fotógrafos que não perderam nada.

A festa foi prosseguindo tranquilamente depois do ápice pela briga de foice, quase literalmente, pelo buquê de Kathryn. Aos poucos os convidados começaram a se retirar. David e Mary, foram os primeiros, desejaram novamente felicidades aos dois casais, tiraram fotos, pegaram uma lembrança, além de terem deixado escrito algo para os dois casais de noivas e calmamente caminharam para sua casa, uma vez que eles moravam nas casas construídas para os funcionários.

Logo em seguida, foi a vez de Glinda e família irem embora. Zelena tinha o cotovelo ralado, mas sorria feliz que ainda tinha o pequeno fragmento do buquê. Elsa apenas balançava a cabeça em negativo, mas tinha um sorriso nos lábios, enquanto carregava Violet que havia dormido. Anna estava toda despenteada. Ela também carregava com orgulho seu pequeno fragmento de buquê. Kristoff sorria orgulhoso também. Eles se despediram, tiraram mais fotos, pegaram a lembrancinha com a promessa de se reunirem para verem o vídeo do casamento, mas principalmente por causa da disputa pelo buquê.

Em seguida foi a vez do pessoal da construtora. Kristin também estava com os cabelos despenteados, mas tinha em mãos um pequeno fragmento do buquê. Rose era a que tinha o maior fragmento do buquê. Estava apenas com os cotovelos esfolados. Aurora ainda estava inconformada com tudo que havia acontecido, mas tinha um sorriso nos lábios. Tiraram fotos novamente, e pegaram a lembrancinha, também deixaram escrito algo para os dois casais de noivas. Daniel vinha logo atrás e tentando se desculpar com Killian, pois eles tiveram os buquês em suas mãos por duas vezes, e nessas duas vezes o paisagista conseguiu estragar. E fizeram todo o ritual do pessoal anterior.

— Esses dois terão uma noite tórrida de sexo reconciliação. – brincou Emma assim que os dois homens já não estavam mais no campo de vista. As quatro mulheres soltaram sonoras gargalhadas.

Assim um a um foi indo embora. O buffett trabalhou rapidamente para limpar toda a sujeira. A banda desmontou todo seu material e depois que receberam o combinado e um acréscimo pelo excelente trabalho foram embora. Os fotógrafos repetiram o mesmo processo que no aniversário de Henry. Entregaram vários pen drives com todas as fotos tiradas. Assim como um com o vídeo sem a pós-produção, que mais a frente seria entregue outro pen drive com o filme todo finalizado.

John ofereceu dividir o quarto com juiz Bennett, afinal pegar estrada àquela hora da madrugada não era viável. Já Cora e George ofereceram para que Úrsula e Ezequiel dormissem na casa deles já que a casa principal já estava abarrotada de gente.

Por fim, apenas sobraram Emma, Regina, Kathryn e Ruby ali sentadas na cadeira de balanço na varanda. As crianças já estavam no quarto de Henry dormindo o segundo sono. A família Rizzoli se despediu e também se retiraram.

— Obrigada! – agradeceu Kathryn quebrando o silêncio que havia se instaurado no ambiente. As luzes da tenda ainda estavam acesas iluminando a noite – Eu adorei a surpresa. – disse a loira levantando a cabeça do peito de peito e olhando para Regina que estava encolhida no abraço de Emma.

— Sim, meninas, muito obrigada. – concordou Ruby olhando para suas amigas – Esse foi o melhor casamento.

— Claro. Foi o nosso casamento. – brincou Emma, então voltou a ficar séria – Obrigada por fazerem esse dia mais feliz ainda e por fazerem parte da minha família.

As quatro mulheres sorriram em cumplicidade, enquanto o silêncio voltou a reinar – Acho que está na hora de nos retirarmos, já que a amanhã o dia será corrido. – comentou Regina escondendo um bocejo.

Apenas meneios de cabeça foram a resposta em acordo. Silenciosamente as quatro mulheres entraram, fechando a porta atrás de si e apagando as luzes, deixando apenas os postes de iluminação da fazenda acesos. De mãos dadas cada casal seguiu para seu quarto, a fim de descansarem para o próximo dia que prometia ser agitado também.

 


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Notas finais do capítulo

Nem tenho o que falar, me digam o que acharam... Só digo que acho que a melhor parte engraçada foi a briga pelos buquês!! Huhuhu

Ah enquete, próximo capítulo lua de mel, óbvio, aí a questão é a seguinte: Lua de mel com ou sem hot? Dê uma pincelada na lua de mel de Ruby e Kathryn também? Qual a opinião de vocês?

Até a próxima que prometo não demorar tanto!!

Ah alguns links para quem quiser saber como é: os chapéus das crianças, as alianças de Ruby e Kathryn, as roupas de Emma, Regina, Ruby e Kathryn, os buquês e como ficou a tenda a noite!

https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-943656838-chapeu-infantil-mangalarga-cinto-country-crianca-oferta-_JM (chapéu Thomaz)

https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-720085482-chapeu-pralana-arizona-vi-preto-feltro-1264-_JM (Júlia - parecido com o chapéu de Emma)

https://www.wmjoias.com.br/alianca-de-casamento-em-ouro2906 (alianças Ruby e Katy)

http://vilamulher.uol.com.br/moda/estilo-e-tendencias/vestidos-para-casar-no-civil-dicas-e-sugestoes-14-1-32-2968.html (Imaginem a Regina no lugar da Eliana)

http://detalhesdecasamentos.com.br/2016/01/modelos-para-o-civil-ou-noivado/vestido-casamento-civil-ou-noivado-7/ (Kathryn)

http://www.tipsforbride.com.br/macacao-branco-noivas-casamento-civil-moderno/ (desce até chegar a quarta figura – com a legenda BHLDN / My Wedding – é o modelo da moça de cabelo solto – Ruby)

Roupa Emma
https://loungehanon.wordpress.com/tag/calca-pantalona-de-linho/
https://www.shoppingcity.com.br/colete-masculino-slim-fit-markyi-vermelho-liso.html

https://meucasamento.org/acessorios-para-noivas/buque-de-lirios-para-noivas/ (buquês – a primeira foto Kathryn, e logo a debaixo com flores em tons de vermelho, é o buquê de Regina)

http://www.weddingguideus.com/969/fabulous-fall-wedding-reception-ideas/amazing-fall-wedding-reception-ideas-fall-wedding-reception-decorations-on-decorations-with-wedding/ (decoração da tenda a noite)