Regina respirou fundo Vamos ver o que ele quer! — Desculpe senhor Blanchard, mas no momento me retirei do trabalho para realizar alguns projetos pessoais, e não tenho uma data definida para voltar...

— Senhora Swan-Mills, estou atrás de você por dias, eu necessito dos seus serviços como advogada, só você pode me ajudar nesse momento. – falou o homem levemente aflito – Tudo que eu tenho e batalhei nessa vida está por um fio de ir por água abaixo e só você pode me ajudar a reverter essa situação.

— Senhor Blanchard, eu entendo o que está passando...

— Não! – falou firme – Você não entende! – disse com o tom levemente elevado de sua voz, e viu Regina erguendo uma sobrancelha em resposta ao seu tom de voz Mas o que ele pensa... Ele respirou fundo – Desculpe, não quis ser enérgico, mas estou em desespero... Imagina você no meu lugar. – fez uma pausa para tomar novo fôlego – Trabalha a vida toda para erguer a fazenda, e em piscar de olhos as pessoas que você confiava te levam a bancarrota? – explicou – Não por falta de capacidade e sim por ganância, e você descobre que eles estavam te sabotando. O que você faria?

— Eu iria procurar a melhor pessoa para me ajudar a reverter o caso. – respondeu Regina imediatamente Coisa mais óbvia isso!

— É isso que estou fazendo. – ele concordou Fico lisonjeada! — Estou procurando a melhor pessoa, e no caso é você, senhora Swan-Mills. – disse com leve desespero – Eu corri atrás de você por quase todo esse estado, fui ao seu antigo escritório em Boston, me falaram que havia se mudado para o interior... – fez uma pausa – Foi um pouco difícil achar essa cidade no mapa, mas consegui e quando chego aqui, sua sócia me diz que tinha ido para Boston... O que me restou apenas esperar por sua volta. Agora que finalmente consigo te encontrar, recebo uma notícia não muito boa. – terminou seu discurso Nem tudo nessa vida é como queremos senhor Blanchard!

— Sim, ela é uma mulher muito difícil de encontrar, mas creio que haja um motivo muito bom para estar atrás dela. – Emma disse ao se aproximar Como sei que é difícil de achá-la! O homem olhou levemente surpreso – Emma Swan-Mills. – se apresentou, estendendo a mão para o homem, que sorriu A esposa, então não tente nada!

— Leonard Blanchard. – disse ao apertar a mão estendida da loira.

— Você estava demorando e resolvi ver o que estava acontecendo... – disse para sua esposa E marcar território caso ele queira bancar o engraçadinho! Ah mente! — Desculpa, não quis me intrometer na conversa.

— Sem problema... – disse Leonard – Bom, resumindo... Eu quero contratá-la senhora Swan-Mills, quero a sua ajuda para retomar tudo que é meu e que batalhei para construir a minha vida inteira. E a melhor pessoa para isso é você.

A morena soltou uma longa respiração Você tinha que aparecer agora? Não poderia ter aparecido quando ainda estava em Boston? — Senhor Blanchard, como eu disse estou afastada dos tribunais por tempo indeterminado, pois estou trabalhando em projetos pessoais... – parou quando sentiu a mão de sua esposa em seu braço. Os olhos castanhos focaram na loira ao seu lado O que foi minha loira?

— Morena, eu sei que você está sentindo falta da ativa de sua profissão... – comentou a loira amavelmente Por mais que você negue eu vejo isso! — Não adianta falar que o que você tem aqui é o suficiente, não é o que você está acostumada. – explicou – Pegue o caso e depois você tira mesmo férias de verdade.

— Por favor, senhora Swan-Mills, você é a minha única esperança. – implorou Leonard – Pense se fosse a sua esposa que estivesse passando por isso.

Regina olhou para o homem Golpe baixo querendo usar a minha esposa! então voltou sua atenção para sua esposa, que lhe direcionou um aceno positivo de cabeça Tudo bem! um longo suspiro saiu de seus lábios – Me dê toda a papelada que o senhor tem, eu darei uma olhada, mas já adianto que não lhe garanto se vou pegar o caso. – respondeu a morena por fim Só se for um caso muito bom, que me desafie!

Mais que rápido o homem se enfiou para dentro do carro através da janela aberta da porta do motorista e voltou com uma pasta parda, levemente grossa e entregou para a advogada – Aqui!... Eu sei, mas já de querer dar uma olhada no caso para mim é grande coisa senhora Swan-Mills. – fez uma pausa – Quando posso ter uma resposta sua?

Regina analisou a grossura da pasta Vamos ver o que me aguarda nessa papelada toda! — Até o final da semana entro em contato com o senhor. – respondeu Ou talvez antes dependendo do que temos aqui!

Leonard voltou para dentro do carro e pegou um cartão que tinha ali – Aqui, meus contatos... Assim pode entrar em contato comigo quando tiver uma resposta. – entregou o cartão – Se não conseguir me achar nesses dois números, coisa que acho difícil, eu estou hospedado na pousada que tem na cidade... Ficarei por aqui até ter uma resposta. – terminou.

— Tudo bem senhor Blanchard, eu darei uma olhada no caso e depois lhe dou uma resposta. – disse Regina – Mas...

— Eu sei. – ele cortou – Nenhuma garantia. – terminou e a morena concordou – Bom, ficarei no aguardo de seu retorno. Passar bem. – disse entrando no carro.

— Passar bem. – disse a advogada e Emma apenas assentiu com a cabeça, viram o carro sumir na estrada que levava para a cidade.

Regina apenas olhou para sua esposa Mas você hein? — Ah morena, eu sei que você sente falta de toda a agitação de seu trabalho... Sei que ficar verificando papéis e revisando contratos não é nada empolgante e muito menos o que sonhou quando se formou. – disse a loira Não é todo mundo que aceita trabalhar nesse marasmo quando se está acostumada com agitação!

— Mas Emma, a minha vida mudou... – comentou Regina quando estavam voltando para dentro da casa principal Como mudou! E não estou reclamando disso! Muito pelo contrário, eu precisava desacelerar! — Como disse, estou trabalhando em projetos pessoais... – colocou a mão sobre seu ventre e sorriu Logo teremos o resultado desses projetos pessoais, fora os que já estão a mesa nos esperando para comer bolo de chocolate!

— Eu sei, mas não custa dar uma olhada no caso, e se realmente ele não te empolgar não direi nada... – disse Emma sorrindo para o gesto de sua esposa Ah com certeza não é só você que está se dedicando nesses projetos pessoais! — Mas se ele te empolgar, eu lhe dou todo o meu apoio e depois quando ele estiver se encerrado, você pode realmente tirar as suas férias e se dedicar mais ainda aos projetos pessoais. – terminou a loira sorrindo lindamente para sua esposa – Então?

A advogada soltou um suspiro Como posso contra-argumentar contra isso? Não se pode Regina! Ah mente você está aí? Sim, estava apenas observando! — Tudo bem, irei dar uma olhada no caso e se houver a possibilidade de que eu aceite, quando terminar quero as minhas merecidas férias sem data para voltar. – deixou a papelada sobre o móvel na sala e foram para a cozinha Porque eu vou precisar!!

— Finalmente chegaram. – disse Henry namorando, não mais que Thomaz, o bolo de chocolate que Eugenia havia colocado em cima da mesa – Bah e a vovó falaram que só podia comer quando vocês chegassem. – explicou.

— Podemos comer? – perguntou Thomaz com os olhos vidrados no bolo a sua frente Ah meu caçula!

As duas mulheres sorriram e sentaram em seus lugares de costumes – Claro, vamos comer. – disse Regina colocando um pedaço de bolo no pequeno prato a frente do filho mais novo, e outro no prato do filho do meio, e colocou um pedaço para si. Aproveitou para colocar um pouco de leite para os dois meninos, e café, para si Acho que terei que cortar a cafeína, mas parar de tomar o café de Bah vai ser difícil!

— Acho melhor você começar a cortar a cafeína Regina – aconselhou Cora.

A morena mais nova soltou um suspiro derrotado - Será difícil, mas tentarei.

— Ruby também. – disse Eugenia ao ver a neta entrar pela porta do fundo da cozinha, tirando seu chapéu e o colocando perto do chapéu da loira.

— O que tem eu? – quis saber ao se sentar e já atacar um pedaço de bolo de chocolate Ah como amo bolo de chocolate!

A senhora sorriu ao ver a neta que as vezes assim como Emma agia como uma criança da idade das três que estavam sentadas a mesa – Terá que cortar a cafeína assim que fizer o restante do processo para ter o bebê. – disse Eugenia e Ruby arregalou os olhos surpresa Não é que minha avó tem razão!

— Acho que vou deixar Kathryn ter os bebês. – brincou terminando seu pedaço de bolo e atacando um biscoito que eram devorados por Emma e Júlia juntamente com dois imensos copos de leite. Aquele comentário fez todos rirem.

— Então Tom, o que achou do bolo? – quis saber a senhora – Gostou?

Tom apenas concordou com a cabeça enquanto devorava seu terceiro pedaço de bolo – O melhor bolo de todo o mundo. Mais gostoso que o bolo que Gina levou no orfanato. – disse dando uma grande mordida em seu pedaço. Enquanto mastigava tinha um imenso sorriso nos lábios de felicidade Que felicidade ver as minhas três, tudo bem, quatro crianças felizes! Regina que maldade falar isso da sua esposa! Mas mente, olhe, ela parece uma criança nesse momento!

Henry era outro que não abria a boca a não ser para morder seu pedaço de bolo, ele ainda estava no segundo pedaço, mas estava pensando seriamente em um terceiro. Júlia pegou um pedaço de bolo assim que ela e Emma acabaram com os biscoitos.

— Posso pegar mais um pedaço? – pediu Thomaz com a boca suja de chocolate da cobertura. Regina olhou para o filho mais novo e viu ele ainda olhando sonhadoramente para o bolo Acho que você herdou o buraco negro que a minha loira chama de estômago!

— Apenas mais um pedaço... – disse e Thomaz abriu um imenso sorriso Afinal quem resiste a esse sorriso cheio de chocolate? — Mas pequeno, se não você não jantará mais tarde com tanto bolo em sua barriga. – terminou cortando um pedaço pequeno Realmente ninguém resiste Regina! Pois é mente! Tudo bem que não era o grande pedaço que ele estava esperando, mas mesmo assim Thomaz comeu seu pedaço com muita vontade. Assim eles tomaram café da tarde em meio a muita conversa leve e brincadeiras.

— Sabe o que eu acho que seria legal agora? – disse Emma olhando para as crianças Aposto que eles irão pirar! enquanto Regina tinha um sorriso nos lábios, como todas as outras pessoas ali na cozinha.

— O que? – quis saber Júlia deixando sua curiosidade falar mais alto e levemente empolgada Estou gostando tanto que Júlia está se soltando! Sim, Emma é tão bom vê-la assim!

Emma sorriu de lado – Acho que seria legal irmos conhecer e brincar na casinha da árvore. – respondeu – O que acham? Contagem regressiva 3... 2... 1...

— Sim! Vamos! – disse Henry já se levantando da cadeira – Faz tempo que não brinco lá. Tom! Jú! Vamos! – chamou os irmãos que olharam para ele – É muito divertido na casinha da árvore. Tem escorregador. Balanço. Escada. Dentro é muito legal também – ia falando todo animado.

— Vamos para a casinha! – exclamou Thomaz entusiasmado com tudo que Henry disse.

— Vamos agora? – perguntou Júlia abrindo um imenso sorriso no rosto Sabia que eles iam pirar!

Emma olhou para Eugenia – Pode deixar menina Emma que eu arrumo a bagunça aqui da cozinha. – falou enquanto se levantava com um sorriso no rosto pela felicidade das crianças e já tirando a louça que lavaria.

— Eu ajudo você, Eugenia. – Cora se voluntariou – Assim terminamos rápido e vamos lá na casinha ver as crianças brincarem, e sim isso está incluso Emma também. – sorriu travessa ao olhar para a nora, que a olhou com um olhar fingido de indignação Calúnia! Emma! Brincadeira mente!

— Ah, mas não pode se esquecer da outra criança... – disse Eugenia arteira, Cora apenas a olhou – Ruby!  - respondeu – Ou você acha que ela não irá brincar um pouco com os sobrinhos antes de terminar seu horário de serviço?

— Hey vovó! Estamos ouvindo tudo isso! – exclamou Ruby fingindo estar chateada com tudo que fora dito Mas essa minha avó!

A senhora olhou surpresa para as netas, como se tivesse sido pega em uma travessura – Ah vocês ainda estão aí? Achei que já tivessem ido brincar, digo, ido trabalhar. – comentou na mais total normalidade, mas não aguentou e soltou uma sonora gargalhada com a cara de espanto de Ruby e Emma. Aquilo foi motivo para todos começarem a rir também.

— Bom, vamos para a casinha. – disse Regina se recuperando das risadas Muita risada com esse povo todo! — Até daqui a pouco. – abriu a porta e deixou a criançada sair primeiro, para depois sair seguida de Emma e Ruby.

No momento que Henry e Thomaz pisaram na grama os dois saíram correndo em disparada na direção da casinha da árvore – Hey! Esperem por mim! – disse Júlia saindo correndo atrás dos dois irmãos. Como Henry era o único ali que sabia para onde ir, o deixaram guiar o caminho.

Regina sentiu Emma segurar seus dedos e entrelaçar seus dedos, enquanto caminhavam tranquilamente com Ruby ao lado delas Claro que Tom tem que sair correndo!  As três mulheres tinham sorrisos nos lábios. A loira e a morena por verem seus três filhos correndo felizes, e Ruby por pensar que logo teria seu primeiro filho ou filha com sua loira, e já imaginava a criança correndo junto com aqueles três e mais o bebê que suas amigas também teriam Ah vai ser tão bonito quando isso acontecer!

— Ai, estou aqui imaginando quando tiver mais crianças brincando junto com esses três. – comentou a morena de mechas vermelhas – Sei que vai demorar um pouquinho, mas não deixo de pensar na farra que eles todos irão fazer.

— Será tão gostoso de ver. – disse Emma com um mega sorriso já imaginando as cenas de brincadeiras onde a maioria ela está junto com a criançada Não vejo a hora para isso! Vamos fazer muita bagunça!

— Eu também não vejo a hora de ter mais crianças correndo por essa fazenda. – comentou Regina feliz, e com sua outra mão livre a colocou sobre seu ventre, um luminoso sorriso adornava suas feições Logo teremos mais um filho ou filha!

Assim que Henry chegou a casinha da árvore ele parou e esperou por seus irmãos chegarem. Instantaneamente os olhos de Thomaz e Júlia se arregalaram ao verem a grande casinha na árvore.

— Uau! – exclamou Thomaz parado no lugar olhando admirado para toda a estrutura de madeira da casinha.

— Nossa! – exclamou Júlia fascinada com a casinha na árvore – Na foto não parecia ser tão grande assim. – disse dando um pequeno passo a frente – É linda! – disse apaixonada pela casinha.

— Sim, com certeza é. – concordou Emma logo atrás deles, chegando junto com Regina e Ruby. As três mulheres apenas caíram mais apaixonadas pelas crianças diante da cena deles todos fascinados pela casinha na árvore Como é fácil amar essas crianças mais e mais!

Emma com um sorriso nos lábios começou a caminhar na direção da escada enquanto as três crianças apenas olhavam para ela Gosto desse suspense! A loira passou pela mesa de madeira, deixando seu chapéu ali, subiu alguns degraus da escada e olhou para as crianças – Vocês estão esperando o que para virem brincar? – sorriu sapeca e correu o resto dos degraus e segundos depois estava descendo pelo escorregador Vamos começar a bagunça!

Mais que imediatamente as três crianças saíram correndo e subiram as escadas para em segundos descerem pelo escorregador. As três crianças juntamente com Emma e Ruby estavam brincando enquanto Regina apenas tirava fotos e fazia pequenas gravações de todos ali na casinha. Não demorou muito e logo Eugenia, Cora e George se juntaram a advogada a mesa olhando as “cinco” crianças brincando na casinha. Ruby com os dois meninos continuaram no escorregador, enquanto Emma balançava Júlia no balanço.

— Vejo que eles estão se divertindo e muito. – disse Cora ao se sentar ao lado de George, enquanto Eugenia se sentou ao lado de Regina.

— Sim, bastante. – disse a morena mais nova sem tirar os olhos de sua família brincando, quando viu Thomaz se aproximando dela.

— Gina, vem brincar a gente. – pediu o menino todo esbaforido com o cabelo todo grudado na testa devido ao suor da correria. E seus olhos pidões Lá vem ele com a arma secreta e quase infalível!

Regina achou aquele momento maravilhoso. Com um imenso sorriso no rosto tirou o cabelo suado da testa o colocando mais para cima Meu filho mais novo, como posso negar? — Ah meu lindo como resistir a um pedido desses? – falou toda amorosamente.

— É mamãe! Vem brincar com a gente. – pediu Henry de cima da casinha quase pronto para descer pelo escorregador pela enésima vez naquela tarde Como negar um pedido desses também? Não tem como Regina!

— Tudo bem! – cedeu e Thomaz segurou a mão da morena a puxando na direção da escada para subirem. Deixando-se levar, Regina apenas sorria quando era “guiada” pelo filho mais novo. Emma apenas olhava tudo com um imenso sorriso.

— Se eu soubesse tempos atrás que era só fazer olhos pidões para fazer você descer pelo escorregador, morena, eu não teria prometido um desejo seu. – brincou Emma no instante seguinte atrás dela Mas não posso negar, valeu muito a pena! E como valeu Emma! A loira e Júlia foram atrás do restante da família no segundo depois que Regina e Thomaz começaram a subir a escada da casinha.

A morena apenas a olhou com um sorriso malicioso nos lábios Loira abusada! — Vai me dizer que não gostou do que eu pedi? – perguntou malandramente – Porque eu gostei e muito.

— Ah morena, você pode ter certeza que eu gostei sim. – respondeu Emma com o mesmo sorriso malandro nos lábios Gostei demais!

— Quem sabe uma próxima vez não se repita a mesma coisa... Talvez até aqui nessa casinha mesmo. – piscou sedutoramente e se sentou para descer pelo escorregador deixando uma loira em ponto de ebulição para trás.

— Argh morena. – gemeu em tom de resmungo Golpe baixo! — Você ainda será a minha morte, mulher. – resmungou mais uma vez e desceu pelo escorregador quando chegou a sua vez.

— Imagine nós duas nesse espaço todo, aproveitando o momento. – comentou Regina ao ouvido da loira quando Emma entrou na casinha, ganhou um abraço de Regina que imediatamente foi retribuído. O gemido de Emma fez Regina sorrir diabolicamente Mais um golpe baixo morena, estou só anotando isso! — Eu quero te deixar andando com dificuldade, assim como eu também quero andar com dificuldade depois de uma noite cheia de atividade aqui dentro.

— Argh morena... Isso é golpe baixo. – resmungou quando depositou um beijo quente na base do pescoço da morena Adoro esses tipos de beijos da minha loira!

As mãos de Regina estavam fazendo carinho nos cabelos loiros e as unhas levemente arranham o couro cabeludo das madeixas loiras, tirando respirações ofegantes da esposa – Não é golpe baixo, minha loira atrevida... Veja como um pequeno incentivo para futuras atividades prazerosas. – disse dando uma pequena mordida no lóbulo da orelha de sua esposa que não conseguiu conter um alto gemido.

— Hey casalzinho! – chamou Ruby ao passar por elas e brincar – Temos crianças no momento. – sorriu maliciosamente – Deixem para se pegarem quando estiverem sozinhas.

— Por mais que eu odeie admitir, Rubs tem razão, morena. – falou Emma com um tom triste Agora não é só uma crianças, e sim três! — Mas você pode ter certeza que quando estivermos sozinhas aqui nessa casinha você irá pagar por essa provocação. – deu uma leve mordida na base do pescoço da morena onde segundos antes havia depositado um beijo Como irá pagar! Soltou sua esposa e saiu na direção do escorregador para logo em seguida descer.

Regina ficou ali parada olhando para sua esposa e então viu Júlia parada ao seu lado com um sorriso nos lábios – É bonito ver vocês duas juntas. – disse a menina Ai Jú eu te amo, minha menina!

Aquela constatação fez Regina abrir mais ainda seu sorriso – Obrigada! – pegou a mão da filha e puxou na direção do escorregador – Vem, vamos nós duas juntas dessa vez.

Aquilo fez os olhos da menina brilharem - Oba! – comemorou. As duas desceram juntas, claro que Regina teve todo o cuidado para não se machucarem. No momento seguinte começou uma onda de todos descerem em duplas. Que eram sempre alternadas. Com muita tristeza Ruby se despediu e voltou para o consultório. Eles ficaram ali brincando, depois foi a vez de Regina ir se sentar, pois já estava cansada. Emma com as crianças continuaram brincando até quase o sol se por. Momentos antes Eugenia havia se retirado para começar a preparar o jantar.

— Meus porquinhos! – chamou Regina obtendo a atenção das três crianças – Vamos! Hora do banho! – disse ao se levantar Reclamações em 3... 2... 1... — Depois vamos jantar e então cama.

— Ah! – veio a exclamação dos três Não disse? — Não podemos brincar mais um pouquinho Gina?

— Sim, mamãe, só mais um pouquinho. – tentou Henry convencer a morena.

— Hoje vocês brincaram bastante. – veio Emma ajudando a sua esposa a levar os filhos para o banho Vamos ajudar a levar esses três porquinhos para o banho! — Amanhã podemos brincar mais. – disse – Então vamos que está na hora do banho.

— Então a gente pode tomar banho tudo junto? – pediu Thomaz assim que desceu e foi para o lado das duas mulheres.

— Sim, assim você pode cantar a musiquinha para todos nós! – disse Júlia também indo até o lado do irmão mais novo.

— É musiquinha na hora do banho! – concordou Henry sendo o último a descer pelo escorregador e parar ao lado dos dois irmãos Ah essa musiquinha no banho conquista todo mundo!

Emma riu e olhou para Regina, que sorria – Tudo bem, vocês podem tomar banho todos juntos, mas eu vou ajudar Emma a dar banho em vocês. – comentou a morena Afinal ela vai precisar de ajuda! — Vamos voltar para casa.

— Sim! – exclamaram felizes. Henry e Júlia saíram correndo na direção da casa, no segundo seguinte Thomaz saiu correndo.

— Jú! Henwy! Me espera! – pediu ele acelerando a passada das suas pequenas pernas para alcançar seus irmãos. Balançando a cabeça negativamente Regina era apenas sorriso, assim como Emma Ah minhas crianças! George e Cora apenas riam de seus netos, mas também tinham imensos sorrisos nos lábios. Lentamente os quatro caminharam na direção da casa.

— Todos para o banheiro! – pediu Regina vendo as três crianças brincarem com os cachorros na sala de visita – Vamos que é a hora do banho.

Ainda brincando as três crianças saíram correndo escada acima, com os cachorros logo atrás – Cuidado! – pediu Emma colocando seu chapéu pendurado no gancho perto da porta. As duas mulheres subiram as escadas na direção do banheiro de onde vinha o barulho da bagunça, junto com latidos felizes de Lola e de seus filhotes. Enquanto George e Cora foram para a cozinha ajudar Eugenia Casa barulhenta! É muito bom isso!

— Bom, agora chega de bagunça. – falou Regina ao entrar no banheiro com um sorriso no rosto. Tirou suas botas e a deixou de canto, subiu um pouco a calça jeans. Por último prendeu seu cabelo em um coque frouxo atrás da cabeça. Emma havia feito o mesmo – Bom, vamos começando a tirar a roupa enquanto eu abro o chuveiro para deixar a água na temperatura certa. – pediu a morena já abrindo o registro do chuveiro. Lola se deitou no canto, junto com seus três filhotes Família completa na hora do banho!

Emma ajudou os meninos a tirarem a roupa, assim como ajudou Júlia a se despir também – Aqui estão todos prontos para entrarem de baixo do chuveiro, morena.

— Então podem vir que a água está boa. – comunicou Regina vendo as três crianças entrando no espaço do box. Seus lábios curvados em um sorriso aberto, que era igualmente copiado por Emma Que momento mais feliz esse! — Bom, vamos começar lavando a cabeça primeiro. – disse a advogada enquanto pegava o xampu para os três filhos. A morena colocou um pouco do líquido esbranquiçado na mão da esposa que imediatamente colocou suas mãos na cabeça de Thomaz começando a ensaboar os cabelos loiros. Emma estendeu sua mão para Regina colocar mais um pouco de xampu e foi ensaboar os cabelos de Henry.

— Você está precisando de um corte de cabelo, meu garoto. – disse Emma enquanto ensaboava os cabelos do filho no meio. Sorriu ao ver Regina ensaboando os cabelos da filha – Pronto! – pegou o chuveiro para enxaguar as cabeças – Fechem os olhos. – pediu e foi prontamente atendida e com a ajuda de Regina foram tirando todo o sabão dos cabelos dos filhos – Muito bom, cabelos lavados, agora nós vamos lavar o corpo. – falou a loira fechando o chuveirinho e o colocando de volta no lugar, Regina aproveitou para pegar o sabonete líquido juntamente com duas esponjas. Colocou o líquido verde claro nas esponjas e entregou uma para a esposa Hora da cantoria!

— Quero saber quem vai cantar junto comigo a musiquinha? – quis saber Emma abrindo um sorriso sapeca Quero muita diversão nesse banho!

— Eu! – disseram as três crianças juntas com imensos sorrisos. Regina não se aguentou em tanta fofura e saiu distribuindo beijos nas crianças que soltaram risos infantis Ai meus filhos são tão fofos!

Emma riu da felicidade dos quatros – Quem lembra como começa a musiquinha? – perguntou enquanto apertava a esponja para enchê-la de espuma.

— Tchau piguiça... – começou Thomaz dando um pequeno pulo no lugar – É! Tchau preguiça! – continuou Henry sorridente – Tchau preguiça. – repetiu Júlia sorrindo enquanto Emma começava a ensaboá-la. Regina ensaboava os meninos.

— Isso mesmo. – disse Emma toda feliz com a empolgação dos filhos Assim que eu gosto! — Todos juntos... Tchau preguiça... Tchau sujeira... – começou para logo em seguida as três crianças repetirem - Adeus cheirinho de suor... Oh...  – cantou a loira – É! Tchau suor... – Thomaz cantou por último Meu loirinho muito fofo! As duas mulheres riram enquanto iam ensaboando os filhos – Lava lava lava... Lava lava lava.. Uma orelha uma orelha... – disse Emma contente – Outra orelha outra orelha... – repetiu Júlia toda sorridente cantarolando junto com Emma enquanto as duas mulheres faziam o que a música falava, tirando risadas de Henry e Thomaz – Lava lava lava lava... – essa parte Regina se arriscou contar junto deixando Emma surpresa, mas ainda com um sorriso nos lábios Agora estou mais feliz ainda com a minha morena cantando junto! — Lava a testa, a bochecha... Lava a boichessa... – repetiu Thomaz mais uma vez por último, enquanto Emma e Regina foram ensaboando o rosto do menino, além do rosto de Henry e Júlia – Lava o queixo... – passou sabão no queixo de Henry que riu – Lava o queijo... – mais uma vez Thomaz repetiu por último tirando mais sorrisos de Regina e Emma Esse meu caçula é muito fofo e tenho vontade de mordê-lo! Emma! Ah mente olha que fofura ele cantando todo feliz! — Lava a coxa... E lava até... – Emma olhou para Regina com um sorriso travesso, a mão da loira desceu até pegar e puxar devagar o pé de Henry e Thomaz, que riam sem parar. Regina pegou o pé de Júlia imitando o gesto da loira – Meu pé... Meu querido pé...  – usou os pés dos meninos como microfone, com Regina usando o pé de Júlia como microfone e as duas cantaram juntas – Que me aguenta o dia inteiro... Oh Oh... Oh Oh... – Thomaz repetiu mais uma vez. As duas mulheres devolveram, pegando o outro pé fazendo a mesma coisa, tanto Regina quanto Emma fizeram leve cócegas nas três crianças ao mesmo tempo, que soltaram risos felizes – E o meu nariz... – passaram as mãos ensaboadas nos narizes, fazendo Júlia soltar um grito infantil feliz – Meu pescoço... Meu tórax... – Emma cantou - O meu pecoço! – disse Thomaz completamente fora do ritmo e sempre por último a repetir. Os sorrisos nos lábios das duas mulheres apenas cresciam mais e mais, e os corações cada vez maiores de tanto amor carinho por essas três crianças, iam lavando o corpo dos filhos que riam sem parar – O meu bumbum... Meu bumbum! – repetiu Thomaz e riu travessamente, Emma e Regina lavaram também – E também o fazedor de xixi... Oh... – a loira ia lavando os meninos, a morena ia lavando a filha que continuavam rindo sem parar – Agora todo mundo junto. – pediu Emma olhando para todos - La la... Laia laia la... Laia la la la... Laia la... La la la la la... – todos cantaram para encerrar a cantoria, Lola começou a uivar junto com a cantoria. Aquilo fez todos a olharem e soltarem risadas, enquanto a cachorra apenas balançava o rabo feliz ainda deitada em seu canto Coral!!

— Que coisa mais fofa! – exclamou Cora da porta com o celular em mãos enquanto filmou toda aquela bagunça. George ao seu lado sorria feito bobo.

— Mãe! Que susto! – disse Regina se virando para ver o casal parado a porta olhando toda aquela cantoria e bagunça Isso não se faz!

— Desculpa, não foi nossa intenção. – comentou George todo bobo com tudo aquilo, a primeira vez que ele havia cantado aquela música para Emma no banho havia sido a muito tempo atrás. Ela havia adorado o banho todo. Então todas as lembranças daquela época em que sua filha era apenas uma garotinha vieram com força e o encheram de felicidade e certo modo saudosismo – Bom, vamos deixar vocês terminarem o banho, e depois desçam que o jantar já está pronto. – anunciou, recebeu acenos de cabeça em resposta. Sem dizer mais nada os dois saíram em direção a cozinha.

— Agora vamos tirar todo esse sabão, para terminar o banho. – disse Regina ajudando Henry a entrar de baixo do chuveiro para se enxaguar. Assim que tirou todo o sabão, Regina tirou o filho do box o entregando para a loira enxugá-lo. O mesmo fez com Júlia e por último Tom – Pronto todos limpos e cheirosos.

— Enxutos também. – riu Emma – Vamos para o quarto para colocarem os pijamas e descermos para jantar. – falou já abrindo a porta que George havia fechado quando saiu juntamente com Cora. As crianças saíram correndo cada um para seu quarto com os cachorros os seguindo. Lola acabou ficando na dúvida quem seguia, uma vez que cada filhote, por coincidência acabou seguindo uma criança.

— Eu vou ajudar o Tom e você o Henry, depois vamos para o quarto da Jú. - falou Regina já caminhando na direção do quarto do filho mais novo. Emma acenou com a cabeça entrando no quarto do filho do meio, acompanhada por Lola que havia resolvido acompanhar a loira. Minutos depois as duas mulheres juntamente com os dois meninos entraram no quarto da filha para ajudarem a menina a terminar de se trocar. Pentearam os cabelos, que dessa vez não foi seco com o secador.

— Estamos prontos para jantarmos. – disse Regina segurando a mão de Júlia enquanto Emma ia com Henry e Thomaz em cada mão. E os quatro cachorros já a frente deles Nossa família completa!

— Chegamos família linda. – anunciou Emma assim que entrou na cozinha logo depois dos cachorros que foram para seu canto e se deitaram Depois do jantar preciso cuidar dos meus amores de quatro patas!

— Que crianças mais cheirosas e bonitas. – disse Kathryn apaixonada pelos pijamas das crianças. Júlia usava seu de esqueleto, Thomaz de astronauta e Henry o seu de cavalo Que coisa mais lindas da tia!

— A gente tomou banho junto. – disse Tom sentando na cadeira que havia sentado na hora do almoço – Foi muito divertido.

— Sim. – concordou Júlia se sentando no mesmo lugar da hora do almoço – Ems cantou de novo a musiquinha para a gente tomar banho.

— É! A gente cantou todo mundo junto, até a mamãe. – disse Henry também se sentando em seu lugar de costume.

— O que? – perguntou a loira advogada surpresa – Regina Swan-Mills cantando musiquinha na hora do banho? Isso é para ser filmado. – brincou.

— Com certeza, e por isso que eu filmei. – disse Cora arteira – Filmei tudo.

— Ai eu quero ver. – disse Ruby empolgada. Cora desbloqueou a tela de seu celular e procurou pelo vídeo e entregou o aparelho para as duas mulheres. Assim que terminaram de assistir ao vídeo se pudessem tanto Kathryn quanto Ruby teriam corações no lugar dos olhos com tanta fofura que viram em um banho Quero dar banho assim nos meus filhos!

— Por meus processos, que coisa maravilhosa. Lindo! – exclamou Kathryn derretida entregando o celular para sua tia – Ai, não vejo a hora de ter meus filhos para fazer essa bagunça também.

— Eu também. – concordou Ruby mais apaixonada ainda pelas crianças Vai demorar muito para isso acontecer?

— Acho bom mesmo vocês duas pensarem em mais bisnetos para mim. – disse Eugenia colocando a última travessa de comida na mesa, e se sentando em seu lugar de costume.

— Ah me desculpem pela demora. – disse Giuseppe assim que entrou pela porta do fundo da cozinha – Fiquei trabalhando em uma encomenda e perdi a noção de tempo. – se aproximou da mesa.

— Ah meu amigo, você chegou no momento certo. – disse George o recepcionando.

Então os olhos do carpinteiro se abriram surpresos diante das duas novas crianças e de ver novamente Regina e Emma, assim como Henry – Oh fico feliz que vocês tenham voltado, essa casa estava quieta demais sem vocês aqui. – comentou o homem dando um beijo em todos e parando perto de Tom e Jú – Oi meu queridos. – cumprimentou olhando para eles.

— Peppe, esses são Júlia e Thomaz, nossos filhos. – disse Emma toda orgulhosa – Meninos esse é o Giuseppe, amigo antigo da família e namorado de Eugenia. – apresentou a loira.

— Oi! – disse Thomaz sorrindo abertamente.

— Oi! – disse Júlia mais timidamente, mas ao mesmo tempo olhando atentamente para homem.

O marceneiro sorriu e tirou da pequena sacola que tinha em mãos, que ninguém percebeu até o momento, três pequenas esculturas – Para você, Henry. – disse entregando um cavalo rampante, lembrando em muito o Bonitão. – Esse é para você, Thomaz. – falou ao tirar um leão deitado – Fiquei sabendo que você adorou o leão do zoológico. - pescou a última escultura – E essa é para você, Júlia. – entregou um leopardo – Soube que você se encantou por um lá no zoológico também. - assim que pegou a escultura em madeira, um sincero sorriso surgiu nos lábios da menina.

— Como se diz? – falou Regina sorrindo com a felicidade dos filhos.

— Obrigado. – disse Henry colocando o cavalo em seu colo e sorrindo para o marceneiro, que abriu um sorriso em retribuição.

— Bigado. – agradeceu Thomaz que colocou seu leão perto do braço e entretido em seu mundo ele olhava para a escultura e baixinho fazia o rugido do leão, enquanto Emma colocava comida para ele. Ela apenas sorria com a felicidade dos filhos com os singelos presentes Quero mais momentos assim! Momentos felizes!

Regina também tinha um sorriso nos lábios enquanto colocava comida para Henry e Júlia – Aqui! – colocou os pratos na frente dos meninos e começou a colocar suco nos copos – Obrigada, Peppe. – agradeceu a morena.

O homem apenas sorriu e acenou com a cabeça, feliz que as três crianças gostaram das esculturas – Oi. – ele disse ao se sentar ao lado de Eugenia e dar um selinho nos lábios da namorada. Então escutaram um riso infantil e viram que era Thomaz sorrindo, e sendo impossível não sorrir para ele de volta.

Em clima leve e descontraído o pessoal jantou sem pressa e regado a muita conversa e brincadeiras, assim como histórias das crianças. Cora acabou ajudando Eugenia a arrumar a cozinha depois que terminaram. Ruby e Kathryn se despediram e se retiraram alegando que o dia fora longo e muito cansativo. Quando a arrumação da cozinha terminou Eugenia, Giuseppe, George e Cora também se despediram e caminharam na direção de suas casas.

Emma havia se retirado para arrumar a bagunça que havia ficado no banheiro, enquanto Regina tinha ido arrumar as camas de Thomaz e Júlia. As três crianças estavam na sala de tv assistindo desenho. Quando Emma voltou para a sala para anunciar que era hora de dormir, viu que eles estavam praticamente dormindo nos sofás O dia foi cheio de emoções e eles até que aguentaram bastante tempo acordados! Com Lola e os filhotes dormindo no tapete aos pés das crianças. Sorriso brotou em seus lábios e com cuidado ela pegou Thomaz primeiro e o levou para o quarto.

Colocou-o na cama, tirando a escultura de madeira de suas mãos, a depositando na mesa ao lado da cama, e colocou a pelúcia de leão que fora imediatamente abraçada contra o corpo, enquanto Regina colocava a fina coberta sobre o corpo do menino, afinal apesar da noite estar agradável eles ainda estava no verão. Depositou um beijo na cabeleira loira do garoto. Emma depositou um beijo na testa do filho e desceu para pegar outro.

Minutos depois estava de volta com Henry e as duas mulheres repetiram o processo com o garoto, trocando a madeira pela pelúcia do cavalo. O menino murmurou algo em seu sono, fazendo as duas mulheres soltarem uma risada baixa. Regina também colocou uma fina coberta sobre Henry e depositou um beijo nos cabelos de Henry assim como Emma, que depois desceu para pegar Júlia e trazê-la para seu quarto.

Assim que entrou no quarto da menina, Regina já estava esperando pelas duas. Emma depositou a garota na cama, tirou o leopardo de madeira o substituindo pelo de pelúcia. Regina puxou a leve coberta sobre o corpo da filha que apenas soltou um longo suspiro de contentamento e se agarrou mais a pelúcia. Ganhou beijos das duas mulheres e saíram do quarto deixando a porta entreaberta atrás delas, assim como as portas dos quartos dos meninos.

— Eu não acredito que nossos filhos estão aqui conosco. – comentou Regina com os olhos úmidos, sentiu sua esposa envolver seus braços ao redor dela e deitou sua cabeça no peito da loira, envolvendo também sua cintura Parece até um sonho! Mas não é Regina! Eu sei!

— Eu também, mas é real. – disse a loira contra os cabelos castanhos de sua esposa Muito real! — Eles estão aqui conosco e dormindo como anjos, afinal foi um dia cheio de emoções. – murmurou contra os cabelos de Regina, que sentiu ela balançar a cabeça.

— Preciso de um banho. – disse levantando a cabeça do peito de Emma. A loira assentiu com a cabeça e recebeu um selinho nos lábios Eu também, mas primeiro preciso tratar dos meus amores de quatro patas!

— Enquanto você toma banho, eu vou cuidar de Lola e dos filhotes... – comentou a loira dando mais um selinho nos lábios da esposa – Que aliás, precisamos ver quantos machos e fêmeas são e nomeá-los. – sorriu e Regina assentiu – Mas podemos fazer essa segunda parte amanhã. – se separaram enquanto Regina caminhava na direção do quarto delas e Emma ia na direção da escada atrás de Lola e os filhotes.

—SQ-

— Ai cada vez mais eu me apaixono pelos meus afilhados. – disse Kathryn ao se deitar ao lado de Ruby na cama, as duas já tinham tomado banho e a loira havia terminado sua sessão de cremes.

A morena abriu um sorriso – Eles são umas graças, e não tem como não se apaixonar pelos três, eles são muito fofos juntos.

— Sim, são. – disse a loira olhando para sua noiva – Logo seremos nós que teremos nossos pequenos. – falou colocando a mão sobre o ventre de Ruby.

— Sim... – concordou Ruby sorrindo com a possibilidade - Você pensou sobre a proposta de Regina? – quis saber.

Kathryn a olhou – Sobre construir a casa aqui na fazenda? – perguntou e Ruby assentiu com a cabeça – Para ser sincera, não muito... E você?

Ruby soltou uma respiração profunda – É o que eu mais tenho pensado depois de uma possível futura gravidez. – colocou a mão sobre a da loira que ainda estava sobre seu ventre – Vou ser sincera... – disse depois de breve pausa – Eu não gostaria de sair aqui da fazenda... Mas se você quiser eu vou junto e não reclamo.

— Por que você não quer sair da fazenda? – perguntou Kathryn tentando entender o lado de Ruby.

A morena soltou uma longa respiração mais vez – Ah minha loira, eu praticamente cresci aqui e todos que eu considero a minha família moram aqui na fazenda, não gostaria de ficar longe deles. – olhou para sua noiva – Como minha avó mesmo disse, não gostaria de ficar longe dela durante a gestação. – se levantou da cama – Vem aqui comigo. – se aproximou da janela e abriu as cortinas. Kathryn apenas acompanhou a noiva e parou ao lado de Ruby olhando para aquele lado da fazenda destinado para o treinamento da equipe.

— Está um pouco escuro, mas ali é o espaço que Regina falou que poderíamos construir nossa casa. – disse Ruby apontando para o pedaço da fazenda dito pela morena, que era iluminado pelos postes de luz – Imagina a nossa casa ali, do jeito que você quiser... – falou a veterinária fazendo alguns gestos com as mãos – Perto da casa de nossas mais que amigas, praticamente irmãs... Imagina nossos filhos correndo e brincando com nossos sobrinhos... – fez uma pequena pausa – Essa fazenda cheia de crianças como nunca se viu. – sorriu diante do pensamento.

Kathryn ficou ali parada olhando para todo o espaço e imaginando a casa que queria construir Talvez eu peça para meu pai ou mesmo tia Cora para fazer o projeto! imaginando seus filhos juntos com os de Emma e Regina brincando juntos, brigando juntos Sim, porque vez ou outra uma briga sempre sai!

— Você não precisa me dizer nada agora, minha loira. – falou Ruby fazendo sua noiva voltar para a realidade – Vamos dormir e amanhã ou outro dia nós conversamos melhor sobre isso. – puxou sua noiva pela mão, depois que fechou as cortinas e foram para a cama.

O silêncio pairou no ambiente por alguns segundos até ser quebrado por Kathryn – Sim. – respondeu momentos depois que elas já estavam deitadas.

— Sim o que? – perguntou Ruby levemente sonolenta já.

— Sim, vamos construir nossa casa aqui na fazenda. – explicou Kathryn sorriu – É como você disse, assim ficamos perto da nossa família... Só precisamos achar um jeito de fazer o seu John vir morar aqui na cidade também para a família ficar toda unida.

— Eu te amo, minha loira estonteante. – confessou Ruby dando um beijo estalado na bochecha da advogada – Minha avó ficará muito feliz em saber que não iremos ficar longe dela.

— Todo mundo ficará feliz que vamos ficar na fazenda também. – comentou a loira sorrindo mesmo dentro da pouca luz do quarto – Amanhã conversamos certo com a Rê contando a nossa decisão. – ela se aconchegou mais em sua noiva e felizes acabaram adormecendo rapidamente.

—SQ-

Emma havia cuidado de Lola e seus filhotes, voltou para o quarto e foi tomar banho enquanto Regina passava seus cremes. Minutos depois que saiu do banheiro viu que sua esposa já não estava mais no quarto Onde ela está? Colocou uma calcinha e uma camiseta regata e foi a procura de sua morena. Quando terminou de descer a escada, depois de ter passado nos quartos dos filhos e ver que eles ainda dormiam tranquilamente, viu a luz do escritório acesa e caminhou sem pressa para o cômodo O que será que ela está fazendo no escritório a essa hora?

Abriu a porta e viu sua esposa sentada no sofá que ficava de costas para a porta, em suas mãos alguns papéis que Regina lia atentamente. Aproximou lentamente – Hey! – disse depositando um beijo no pescoço de sua esposa – O que está lendo?

Regina suspirou profundamente quando sentiu os lábios de sua esposa em seu pescoço depositando um beijo, instintivamente abriu um sorriso – Hey você! – ela respondeu de volta e virou o rosto para colocar seus lábios com os de Emma em um beijo suave – Estou vendo a papelada do Leonard Blanchard.

— Hum... – disse Emma começando a fazer uma leve massagem nos ombros da sua morena Não achei que ela fosse ver isso hoje! — O que já leu já até agora? – quis saber curiosa sem parar sua massagem.

Regina fechou brevemente os olhos em prazer pela massagem recebida Estava precisando mesmo de uma pequena massagem! — Tudo que li até agora foi que ele vinha bem com os negócios e em menos de um ano está quase falido. – respondeu Aí mesmo Emma, está maravilhoso, continua!

— Com o que ele trabalha? – perguntou ainda massageando os ombros de sua esposa Esse lugar está tenso e cheio de nódulos!

— Indústria naval. – respondeu mais uma vez então voltou sua atenção para os papéis.

Emma fez uma cara confusa – Estranho, tempos atrás li no jornal que as indústrias navais estavam em alta, pois estavam sendo muito procuradas nessa época do ano. Pelo visto ele é antigo no mercado, não?

— Sim, a indústria era do pai dele que passou para ele, mas a mais ou menos dez anos atrás precisou abrir sociedade para permanecer no mercado devido a uma baixa exorbitante da produção e aumento de indústrias navais. – explicou – Mas o que muito me causou estranheza é que mesmo em uma época muito favorável ele está a um passo de falir completamente.

— Ele deixou uma cópia das finanças? – quis saber Emma e viu Regina procurar no meio da papelada que estava dentro da pasta, fazendo a loira para a massagem Droga! Estava muito bom!

— Sim... – respondeu ao encontrar o que procurava. A loira parou de massagear e foi se sentar ao lado de sua morena pegando a papelada das finanças.

— Vou dar uma olhada. – disse já percorrendo os olhos sobre o montante de números, enquanto Regina voltou sua atenção para o que estava lendo em suas mãos depois que assentiu com um aceno de cabeça.

Muitos minutos se passaram em completo silêncio, as duas mulheres concentradas em suas tarefas – Mas isso está muito estranho. – Emma murmurou quebrando finalmente o silêncio.

— O que está estranho? – quis saber Regina olhando para a sua loira.

— Os números não batem. – respondeu – Há uma diferença absurda de três anos para cá... Olhe. – mostrou o papel e ia explicando o que deveria estar ali de acordo com a lógica e a época – E nesse ano principalmente os números estão muitos baixos, mesmo com o montante que entrou.

— Então se pode dizer que ele realmente foi fraudado? Que quem está por trás disso está o roubando na cara dura? – quis saber Regina juntando mais algumas informações que havia lido nos papéis.

— Pelo que está nestas finanças, pode sim. – disse Emma olhando para Regina – Seja quem for, pode dizer que estão fazendo um caixa dois o qual ele não sabe e que pode estar levando a indústria dele a falência. – explicou colocando os papéis de finança de volta a pasta.

— Esse é um caso grande. – murmurou colocando seus papéis de volta a pasta e fechando a pasta que estava aberta em cima da mesinha de centro Por que não apareceu quando estava em Boston? Voltou a se encostar e dessa vez usou sua esposa como encosto. Emma a recebeu contente e envolveu seus braços ao redor da mulher menor – Ele será um belo desafio.

Emma sorriu e depositou um beijo no topo da cabeça de sua morena – Você irá pegar o caso? – quis saber.

Regina soltou um longo suspiro e encaixou seu rosto no vão do pescoço alvo de Emma – Ah minha loira, tenho tantas outras coisas para dar prioridade. – veio a resposta Mas eu queria vencer esse desafio!

A mão da loira imediatamente pousou nas madeixas castanhas da sua esposa e começou vagarosamente um carinho – Morena, eu sei que você tem outras coisas para dar prioridade, mas sei que também seu trabalho é uma dessas prioridades.

— Mas Emma...

— Me deixa terminar. – pediu a loira depositando um beijo novamente nos cabelos da esposa que recebeu um aceno de cabeça Boa garota! Emma! Modo de falar mente, a minha morena é uma ótima mulher! — Eu sei que seu trabalho é uma parte primordial de você, sei que ficar aqui revendo contrato e analisando papelada da fazenda também é uma parte do seu trabalho, mas não é a mesma coisa de quando você tinha seu escritório em Boston.

— Sim... – concordou a morena Ah Emma você realmente me conhece! — Mas agora eu tenho um escritório na cidade também.

— O qual você quase não vai. – comentou Emma sorrindo travessa Eu te conheço senhora Swan-Mills! — Morena, sei que você sente falta de pegar casos assim, estar envolvida com o que você sempre trabalhou...

— Mas Emma e os nossos planos? Nossa família? – perguntou Regina levantando sua cabeça do aconchego e encarando a loira Nossos projetos pessoais! — Como será?

A loira sorriu – Me responde com sinceridade, você quer pegar esse caso, não?

Regina ficou alguns segundos encarando a esposa – Sim... – sussurrou derrotada Droga! Minha loira atrevida me conhece muito bem! — Ele é um desafio e seria muito bom trabalhar nele.

— Você tem certeza de que ele está sendo fraudado? – perguntou mais uma vez. Recebeu um aceno positivo de cabeça – Então não precisa mais pensar, aceite o caso e vença esse desafio. – sorriu amavelmente – Mostre que você é fodona não é a toa. – seu sorriso se converteu em um travesso fazendo Regina abrir um sorriso também.

— E nossa família? – quis saber a morena olhando para Emma Afinal não posso falar que vou pegar o caso e abandonar vocês!

Com o sorriso ainda nos lábios, mas um amoroso agora – Nós estaremos aqui te apoiando em tudo. – respondeu a loira Como sempre! — E se você decidir que depois desse caso não quer aceitar mais nenhum ainda iremos te apoiar, ou então se você quiser se aposentar... – fez uma breve pausa – Bom, tem um monte de papelada aqui nesse escritório para ser revista e contratos para serem analisados. – brincou tirando uma risada da morena – Sempre estaremos aqui para te apoiar no que você decidir, morena.

— Prometo que esse será o último e então sairei de férias por tempo indeterminado e darei toda atenção que vocês merecem. – disse Regina por fim, sorrindo amavelmente Pois a minha família isso!

— Muito bom, então agora vamos dormir que estou cansada... – falou Emma bocejando levemente, se levantando e estendendo a mão para sua esposa que a aceitou e se levantou e foram caminhando na direção do quarto. Uma vez deitadas na cama não demorou muito para elas caírem no sono, deixando a canseira do maravilhoso dia tomar conta de seus corpos.

—SQ-

— Bom dia, meu amores. – disse Regina vendo os três filhos entrarem na cozinha ainda com cara de sono Aproveitem enquanto ainda é férias, pois quando começar as aulas não terão essa folga toda! — Dormiram bem? – quis saber ao depositar um beijo na bochecha de Henry, que assentiu com a cabeça e foi se sentar em seu lugar a mesa – E você, meu lindo? – perguntou dando um beijo na bochecha de Thomaz que sorriu lindamente Meu lindo mesmo! acenou com a cabeça também e indo se sentar ao lado de Henry a mesa – Jú, minha doce menina? – também deu um beijo na bochecha da filha.

— Dormir bem... No meio da noite acordei assustada para saber onde estava então me lembrei de onde estava e voltei a dormir. – respondeu com um sorriso aberto. Recebeu um carinho nos cabelos de Regina e foi se sentar a mesa com seus irmãos.

— Só um segundo que já vou terminar de colocar as coisas a mesa para vocês tomarem café. – disse Eugenia terminando de colocar café em uma garrafa térmica.

— Cadê a Ems? – quis saber Júlia pegando uma fatia de pão caseiro que já estava cortada, passou manteiga e começou a comê-la.

Regina colocou o suco que estava na geladeira em cima da mesa, voltou para pegar os copos – Ela está trabalhando. – respondeu ao se sentar do lado da filha Afinal precisava voltar aos seus afazeres aqui na fazenda depois de todo esse tempo longe! — Aqui na fazenda as tarefas começam cedo. – explicou servindo os três filhos com o suco e pão com geléia para os meninos – Ela volta na hora do almoço, então almoçaremos todos juntos.

— Oba!! – exclamaram as três crianças juntas Sim, oba!

— Cadê a Lola? – quis saber Thomaz. O menino havia se apaixonado pela grande cachorra.

Regina riu – Ela foi trabalhar junto com Emma. – respondeu e aquilo fez as três crianças rirem Agora ela voltará a suas andanças pela fazenda junto com a minha loira atrevida!

A manhã passou corrida e quando perceberam já era do almoço e como Regina havia dito, estavam todos reunidos a mesa para degustar mais uma delícia que Eugenia havia preparado para eles. Kathryn inclusive havia ido para o almoço.

Uma leve conversa tomava conta do ambiente enquanto todos almoçavam tranquilamente. Emma abraçou cada uma dos filhos assim que entrou na cozinha junto com Lola que fora recepcionada pelos seus filhotes.

— Família, temos uma coisa para dizer. – Kathryn se pronunciou chamando a atenção de todas para ela e Ruby.

— Oh não vai dizer que você está grávida! – brincou Emma sorrindo travessamente, fingindo espanto – Oh não, espera, quem está grávida é Ruby! – colocou a mão na boca em fingida surpresa – Vocês não se protegeram?

— Até tentamos, mas no momento nem lembramos de proteção. – brincou a morena de mechas vermelhas piscando para a amiga – Sem falar Loirão, isso é notícia velha já.

— O que vocês querem compartilhar conosco? – quis saber Cora curiosa assim que limpou os lábios no guardanapo.

Kathryn sorriu feliz Agora eles subirão na mesa em felicidade! — Ruby e eu conversamos ontem sobre morar aqui na fazenda... – uma breve pausa e Regina apenas a olhou na expectativa pela resposta Continua Katy, não me deixe nessa angústia!  – E chegamos a conclusão de que não queremos ficar longe da nossa família... Então aceitamos a sua proposta em construir nossa casa aqui na fazenda. – terminou.

— Ah eu fico tão feliz. – disse Regina que se levantou e foi dar um abraço em Kathryn Ai que maravilha elas morarem aqui junto a gente também! — Mas tão feliz que ficaremos todos juntos aqui. – então voltou para seu lugar.

— Sim, nós também estamos... – concordou a veterinária e viu sua avó limpar uma lágrima que desceu por sua bochecha – Você me verá com um barrigão e irá acompanhar toda a gravidez, vó. – disse dando um abraço na senhora e um beijo na bochecha.

— Não vejo a hora disso acontecer. – comentou Eugenia emocionada.

Com um sorriso no rosto – Depois conversamos certo sobre isso e aonde vocês irão construir a casa de vocês! – falou Regina tomando um gole de seu suco depois que a loira assentiu com a cabeça então se virou para a arquiteta.

— Tia, espero contar com você e com meu pai para projetar a nossa casa. – pediu Kathryn olhando para Cora.

A morena mais velha sorriu feliz – Será meu presente para vocês.

— Por falar nele, John avisou que mais para o final da semana estará chegando aqui na cidade. – falou George se lembrando do telefonema que recebeu ontem.

— Como eu não fiquei sabendo? – quis saber a loira advogada Ah senhor John Midas!

— Ele tentou te ligar minha querida, mas ele falou que só caía na caixa postal. – respondeu Cora tomando um gole de suco. A loira pescou o celular de sua bolsa e percebeu que a bateria havia acabado e soltou um suspiro em derrota Está explicado!

— Eu acho muito justo fazermos um churrasco esse sábado para comemorarmos a vinda de nossos filhos para a fazenda, assim como a futura gravidez de Regina e Rubi. O que acham? – sugeriu Emma toda feliz Quero me divertir muito com a minha família assim como nas vezes anteriores! Isso você não tenha dúvidas Emma, vocês irão se divertir e muito! É o que eu espero!

— Vamos começar os preparativos para a festa. – concordou Regina Quero muita diversão nesse churrasco como nos anteriores! Isso terá Regina, então não se preocupe! — Então semana que vem podemos pensar na nossa festa de casamento, afinal merecemos uma também Além da lua de mel! Ah Regina safada! Você sabe o quanto mente! Claro que sei, eu fui uma boa professora! Como foi e ainda é!

— Claro morena. – confirmou Emma tomando um gole de suco Precisamos mesmo, assim como uma lua de mel! a conversa reinava absoluta durante o almoço.