Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 73
Capítulo 73 - Momentos do Cotidiano!


Notas iniciais do capítulo

Olha quem está de volta!! Euzinha!!

Ai nem tenho como expressar a minha felicidade! Estão muito feliz por vocês estarem adorando a história e quero agradecer por todo o suporte de vocês! ❤️❤️❤️

Quero agradecer a todos que comentaram! Vocês são os melhores ❤️❤️ Amo e me divirto com cada comentário ❤️... Quero agradecer o pessoal que favoritou e claro a quem acompanha dentro e fora da moita! Muito obrigada!

Vamos para o capítulo e boa leitura!



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— Vamos entrando. – pediu Regina assim que abriu a porta do apartamento. Henry foi o primeiro a entrar e se jogando no sofá cansado, acompanhado de Thomaz        que o imitou Pressinto que esses dois serão uma dupla muito arteira! Pode apostar nisso Regina! Júlia foi mais comedida, entrou devagar, olhando tudo ao redor. Emma e Regina foram as últimas a entrarem. A loira colocou algumas das sacolas em cima da mesa que tinha ali perto.

— Tudo bem, Jú? – perguntou Emma ao colocar a mão no ombro da filha. A menina ergueu a cabeça olhando para a loira e fez um breve aceno positivo. Nos lábios um tímido sorriso As vezes ainda você ainda me lembra muito a mim quando criança! Principalmente quando cheguei a fazenda! Entendo perfeitamente!

— Jú! Tom! Vem que vou mostrar o apartamento e assim vocês podem ficar a vontade. – chamou Regina sorrindo Afinal vocês estão em casa e quero que se sintam assim!

— Eu vou terminar de buscar as coisas na pick-up. – disse Emma já saindo do apartamento. Os três meninos foram com Regina.

— Vem que eu quero mostrar o meu quarto. – disse Henry puxando os irmãos pelas mãos – Vocês também terão um quarto para vocês lá na fazenda. – o menino estava feliz, abriu a porta – Olha o meu quarto. – os dois meninos arregalaram os olhos surpresos diante do quarto decorado.

— Que lindo. – murmurou Júlia fascinada. Thomaz entrou e deu uma volta completa ao seu eixo para ver o quarto todo.

— Eu vou ter um quarto assim? – quis saber ao parar de frente e olhar para Regina.

Regina sorriu abertamente - Sim, meu lindo... Você e Júlia terão um quarto só seus, e vamos decorá-lo do jeito que vocês quiserem.

— Oba! – comemorou Thomaz erguendo seus braços acima da cabeça Nunca perca essa alegria meu pequeno!

— Nós vamos morar aqui? – Júlia quis saber.

Regina olhou amorosamente para a menina – Não minha doce menina, nós iremos morar na fazenda. – respondeu e Júlia apenas acenou com a cabeça, nos lábios um pequeno sorriso. Ela havia se apaixonado pela fazenda através das fotos – Algum problema nisso? – a morena quis saber, e mais que rapidamente Júlia negou com a cabeça.

— Olha o Spirit. – disse Henry mostrando sua pelúcia de cavalo que havia ganhado de Emma – Ele foi a mãe que me deu de presente, pois eu também gosto muito do desenho que ela gosta.

Júlia pegou a pelúcia e sorriu – É o mesmo cavalo que ela estava segurando naquela fotografia, não é? – perguntou.

— Sim. – respondeu Emma parada na porta do quarto, estava encostada e com os braços cruzados na altura do peito Você tem uma boa memória minha pequena morena! Ela já estava volta e com todas as sacolas na sala – Essa era a minha pelúcia preferida, até meu pai me adotar e dar outra pelúcia também de cavalo. – apontou para a outra pelúcia na cama de Henry.

A menina caminhou até a cama de Henry e também pegou a outra pelúcia. Ela ficou olhando para as duas pelúcias, tantas coisas passando em sua mente no momento, e não percebeu que uma pequena lágrima desceu por sua bochecha, mas em seus lábios havia um imenso feliz. Então sentiu pequenos braços rodearem sua cintura e olhou vendo Henry sorrindo banguela para ela Como posso não querer esses dois como filho mente? Não tem como não querer Emma! ~ Ah mente má! Olha isso! É a coisa mais doce, Henry sempre carinhoso!

— Se você quiser eu empresto um deles para você dormir a noite. – disse amorosamente – Você é minha irmã, e irmãos emprestam as coisas para o outro. - sem pensar duas vezes ela abraçou o irmão fortemente, mais uma lágrima desceu por seu rosto. Thomaz não demorou muito e também estava abraçando os dois Que coisa mais fofa esses três! Sim Regina! Eles são muito fofos juntos!

Emma sorriu mesmo com os olhos úmidos pelas lágrimas, se postou atrás de sua esposa e a envolveu em um abraço carinhoso, depositando sua cabeça sobre o ombro da morena. Regina sorriu, também tinha os olhos úmidos pelas lágrimas, e se aconchegou contra o peito de sua esposa – Nossos meninos. – sussurrou a loira e Regina apenas concordou com um breve aceno de cabeça – Mas deixe eles crescerem mais um pouco e começar a brigar por causa das coisas! – brincou e Regina soltou uma risada leve Fato!

Um ronco foi ouvido quebrando aquele clima agradável que pairava no quarto. Regina se soltou do abraço da loira e olhou incrédula para sua noiva Não acredito! que estava vermelha de vergonha – Ah morena, não tenho culpa... – disse Emma timidamente – A última vez que comemos foi no almoço.

Antes que Regina pudesse falar qualquer coisa, outro ronco fora ouvido e as atenções se voltaram para Henry que sorria travessamente Ah não acredito ainda! — Minha barriga está reclamando que está vazia. – disse sapecamente.

Regina abriu para falar quando um terceiro ronco surgiu no quarto, então uma risada infantil foi ouvida em seguida e todos olharam para Thomaz que ria do barulho – Minha barriga fez barulho. – falou colocando as mãos sobre sua barria e soltou outra risada infantil Ah meu pequeno, quando acho que não tem mais como você ser fofo, então você me prova o contrário! Com certeza Regina, Tom é fofura que só!

— Senhora Swan-Mills mal aumentamos a nossa família e o nosso caçula já está aprendendo a reclamar com o seu estômago.  – disse Regina sem segurar o sorriso que surgiu em seu rosto Gostei de como isso soou: Nossa família! Perfeito!

— Acho ótimo, assim ninguém pode falar que ele não é meu filho. – piscou de forma arteira Nossa família! Amei isso! Nossa família!

— Bom, antes que o seu estômago ensine o estômago de Júlia a roncar, acho que está na hora de começar a fazer o jantar. – falou a morena dando um beijo no rosto de Emma, então se virou para os três filhos – Quem quer me ajudar a fazer o jantar?

— Eu! – os três disseram ao mesmo tempo já rodeando a morena.

 - Então vamos lá para a cozinha, que hoje eu vou fazer lasanha. – disse Regina, e outra comemoração veio das crianças.

 - Ai morena, assim eu me apaixono mais ainda por você. – disse Emma toda feliz Lasanha é golpe baixo no quesito comida! Ainda mais se é você quem a prepara! — Mais do que eu já sou.

— Ótimo! Porque comigo acontece a mesma coisa com relação a você, a cada dia eu me apaixono mais ainda por você. – disse a morena e se inclinou para selar seus lábios em um breve beijo Totalmente apaixonada por você minha loira! — Bom, vamos para a cozinha.

No instante seguinte as três crianças já estavam no corredor que levava para a sala – Ah esses nossos filhos. – comentou Regina feliz Nossos filhos!

— E logo teremos mais um a caminho. – Emma falou colocando a mão sobre o ventre de sua esposa Quero não só um, mas mais uns dois, três filhos ainda! — Para aumentar mais a nossa família e assim como a nossa felicidade. – completou e selou seus lábios em um beijo apaixonado.

— Mãe! Mamãe! Vem logo! – disse Henry da cozinha, impedindo que elas aprofundassem o beijo. Sorrindo as duas mulheres entrelaçaram os dedos e caminharam na direção da cozinha.

— Imagina quando Jú e Tom começarem a nos chamar de mãe e mamãe também? – disse Emma sonhadora Igual quando Henry me chamou!

Aquela constatação fez Regina abrir um imenso sorriso Ah isso será muita emoção para mim! — Eu não terei palavras para descrever a felicidade que sentirei, só espero que não demore muito para isso. – respondeu a morena assim que chegaram a cozinha Realmente não vejo a hora disso acontecer!

— Bom, vamos começar primeiro com o molho. – disse a morena já pegando dentro das sacolas do mercado o que iria precisar para fazer o molho – Vocês lavem esses tomates para mim. – pediu e os três se organizaram e foram lavar os tomates A química entre eles foi imediata! Até para fazer tarefas simples eles se organizam!

Emma foi até a geladeira e pegou uma cerveja para si e se sentou no balcão olhando sua família fazendo o jantar Sim, minha família! ­olhou para a aliança em seu dedo anelar da mão esquerda Minha esposa e meus filhos! Ah mente essa é a minha família que estou construindo! Sim Emma! — O que eu posso fazer para ajudar? – quis saber assim que tomou um gole de sua cerveja.

— Você pode arrumar a mesa, tudo bem minha loira? – falou Regina enquanto picava todo o tempero que usaria no molho.

— Seu pedido é uma ordem, minha rainha. – falou Emma piscando para sua esposa e foi pegar as coisas para arrumar a mesa. Minutos depois estava de volta ao seu lugar e para sua cerveja – Mesa arrumada.

— Muito bem! – brincou a morena enquanto mexia o molho de tomate dentro da panela, então voltou para sua tábua para preparar o recheio – Aqui. – falou entregando uma fatia de presunto para cada filho e depois uma de queijo para cada um também. Enquanto o molho não estava pronto, eles conversavam tranquilamente, com brincadeira das crianças. Tom contando suas travessuras no orfanato. Júlia contando as histórias que mais gostou de ler. Henry contando aos irmãos suas aventuras na fazenda. Os dois meninos não viam a hora de irem para a fazenda e conhecer o lugar.

Molho pronto, a morena montou a lasanha e a colocou no forno – Bom, agora temos que esperar ficar pronta... – disse assim que fechou a porta do forno e programando o timer – Acho que podemos aproveitar para tomar banho.

— Aahh não! – resmungou Thomaz que estava colorindo um desenho com Henry em cima do balcão, enquanto Júlia se deliciava com a leitura de seu novo livro. Eles haviam ido pegar as coisas enquanto a morena ainda estava montando a lasanha.

— Sim senhor. – Regina respondeu – Não quero nenhum porquinho sentado a mesa. – brincou ao se aproximar do menino Vamos brincar! fingindo que estava sentindo algum cheiro no ar – Emma, você sente esse cheiro? – cheirou mais uma vez Vai minha loira entra no clima de brincadeira!

Emma sorriu entrando na brincadeira Ah morena te amo! Vamos brincar! começou a cheirar o ar também – Sinto um cheiro... – foi se aproximando de Tom – De menino porquinho. – encostou o nariz no pescoço do menino e começou a cheirá-lo – Aqui, morena! É daqui que vem o cheiro de porquinho.

Thomaz não se aguentou e estourou em uma risada quando Emma começou a cheirá-lo no pescoço assim como os ágeis dedos da loira começaram a fazer cócegas na barria do menino – Não! – tentou falar entre risadas – Nã-não, eu te-tenho cócegas. – disse tentando parar as mãos de Emma, mas inutilmente. Regina estava junto fazendo cócegas no menino Quero ouvir essa risada sempre!

Então Emma parou as cócegas em Tom e ergueu seu nariz – Morena, sinto outro cheiro no ar... – falou e começou a cheirar o ar novamente Tenho que brincar com todos!

— Sabe que você tem razão Emma... – falou Regina sorrindo e cheirando o ar Agora é a vez de Henry! — Acho que esse está vindo daqui... – se aproximou de Henry e o atacou com cócegas e o cheirando no pescoço. O menino soltou um grito infantil ao ser atacado de surpresa.

— Pa-para!! – pediu ele também explodindo em risada – Nã-não mamãe! – pediu quando Emma se juntou a morena no ataque ao Henry ­– Pa-para! Eu tenho co-cócegas. – falou rindo Tom ria do irmão Nós sabemos disso!!

Emma levantou mais uma vez seu rosto, cheirando o ar Agora é a vez da minha pequena morena! — Mas sinto mais um cheiro de porquinho... – cheirou o ar – Não... É uma porquinha. – cheirou mais uma vez o ar e olhou para Júlia que abriu um sorriso sapeca Garota esperta!

— Não! – ela disse saindo do seu banquinho e correu na direção da sala Muito esperta!

— Morena, nossa porquinha está fugindo. – brincou a loira e saiu correndo atrás da menina que soltou um grito infantil feliz fugindo da loira. No instante seguinte os dois meninos também estavam atrás da loira e da pequena morena. Regina caminhou lentamente até a sala, com um imenso sorriso nos lábios e seu coração batendo forte contra o peito em felicidade Mas não tem nenhum jeito de eu deixá-los novamente no orfanato até o dia oficial para levá-los! Vou brigar com todas as forças para tirá-los de lá antes! quando surgiu na sala viu Emma fazendo cócegas em Júlia Farei de tudo para tê-los o mais rápido possível aqui conosco!

— Nã-não! Pa-para! – ria a menina sem medo, apenas feliz – Tom me aju-ajudaaa... – pediu entre risos – Pu-pula na Emma.

No instante seguinte Emma foi atacada por Tom que pulou em suas costas – Rá! Vem Henwy. – pediu o menino chamando o irmão. No segundo seguinte Henry também pulou na loira e os dois conseguiram fazê-la parar as cócegas em Júlia Ah então é assim? — Foge Jú. – disse Henry rindo feliz, e a menina aproveitou a brecha para fugir Ah mente má! Quero mais momentos assim! Você terá muitos momentos assim Regina! Quero todos!

— Ah então é três contra um. – disse a loira se levantando com os dois meninos em suas costas Quero muitas risadas! mas tomando o cuidado para não derrubá-los – Eu vou te pegar Júlia! – saiu correndo atrás da menina que soltou um grito infantil junto com uma risada e foi se esconder atrás de Regina.

— Me defende! – pediu a menina se escondendo atrás de Regina que ria de tudo.

— Não adianta se esconder atrás dela. – disse Emma rindo juntamente com os meninos em suas costas. Aproximou-se das duas morenas e fingia que ia para um lado e depois para o outro. Júlia agarrada a Regina ia sempre para o lado oposto de Emma. Os meninos sempre rindo nas costas da loira. A morena mais velha tinha suas mãos sobre as da menina e estava a ajudando a se defender da loira, indo juntamente com Júlia para o lado oposto que Emma ia. Assim ficaram por alguns minutos até Emma se cansar e sentar no chão, com os meninos ainda em suas costas Eita que vocês não parecem tão pesados assim!

— Atacar! – disse Júlia saindo de atrás de Regina e indo na direção da loira, ela e os irmãos pularam na loira que acabou se deitando com Júlia em seus quadris, e um menino de cada lado fazendo cócegas nela – Agora é a sua vez de rir com cócegas. – riu Olha que menina mais ardilosa! Adoro isso na minha filha!

Emma explodiu em uma risada quando os meninos a atacavam com cócegas. Tentava se defender, mas era inútil – Tudo be-bem... Eu me ren-rendo. – falou a loira vendo que não conseguiria parar as cócegas Estou ficando sem fôlego!

— Meninos, já chega. – pediu Regina vendo que Emma estava ficando vermelha sem ar Deixa eu salvar a mina loira antes que eu fique viúva! no instante seguinte eles pararam as cócegas, e Emma respirava profundamente tentando fazer seus pulmões voltarem ao ritmo normal – Hora do banho. – disse a morena – E não adianta resmungar. – acrescentou e Thomaz apenas fez um bico contrariado.

Emma se sentou já com o fôlego recuperado – Eu dou banho nos meninos. – disse.

— Eu posso te ajudar a tomar banho, Jú? – perguntou Regina fazendo um carinho nos suados cabelos castanhos da menina Quero muito te ajudar a tomar banho!

Os olhos da menina brilharam em felicidade – Sim. – ela respondeu juntamente com um aceno de cabeça, pois no orfanato as crianças até cinco anos eram ajudadas a tomar banho e depois elas tinha que tomar sozinhas.

— Então nós vamos primeiro. – falou Regina indo na direção das sacolas que estavam ali na mesa e procurou por calcinha – Você quer camisola ou pijama? – perguntou enquanto olhava dentro das sacolas procurando pelo chinelo da menina.

— Pijama... Aquele tem os ossos. – pediu sorrindo. Regina no começou não gostou muito, mas depois que Emma falou que o pijama tem que ser legal para quem iria usar, ela acabou concordando e amou quando Júlia apareceu vestida com ele Tenho que admitir ela ficou muito fofa com esse pijama!

A morena concordou com a cabeça, pegou tudo que precisava e estendeu sua mão para sua filha – Vamos! – de mãos dadas as duas mulheres foram para o banheiro. Regina ajudou a menina a se despir, então abriu o chuveiro e verificou a temperatura da água – Você gosta de água quente, morna ou fria?

— Morna. – respondeu a menina vendo mais detalhadamente o banheiro Ah minha doce menina, não precisa ficar tímida!

— Está no ponto a água, pode entrar. – falou a morena abrindo toda a porta do box. Sem dizer nada a menina entrou – Vamos lavar a cabeça também, então pode molhar os cabelos. – falou e Júlia acenou brevemente segundos antes de colocar sua cabeça debaixo da água que caía do chuveiro.

Inconscientemente a menina soltou um suspiro ao sentir aquela deliciosa água morna cair sobre seu pequeno corpo. Regina sorriu e olhou para os xampus – Qual você quer? – olhou – O de erva-doce? – abriu para a menina sentir o cheiro – Ou o de ameixa? – abriu para a menina sentir o cheiro – E temos esse de frutas vermelhas. – abriu o pote para Júlia cheirar mais uma vez – Qual você irá querer usar?

— Esse de frutas vermelhas. – respondeu escolhendo o xampu – O cheiro dele é gostoso. – completou, a morena concordou e se abaixou para ficar na altura da menina.

Regina sorriu, colocou um pouco em sua mão, deixando o pote no chão O primeiro banho na minha filha! Depois preciso dar banho nos meus dois meninos! — Feche os olhos para não cair sabão neles. - carinhosamente colocou sua mão com o xampu nos cabelos da menina, e sem pressa começou a ensaboar as madeixas castanhas. O sorriso de Regina sem nunca deixar seus lábios, principalmente quando vez ou outra a menina soltava um suspiro de contentamento Gosto de te ver feliz! — Pronto, vá para debaixo da água para enxaguar o xampu do cabelo. – Júlia obedeceu e Regina ajudou a tirar todo o sabão dos cabelos – Muito bem, pode abrir os olhos... – procurou pelo condicionador – Agora vamos passar um creme para poder pentear mais fácil depois e deixar os cabelos macios. – disse ao colocar um pouco em sua mão. Júlia apenas olhou e sorriu concordando com um breve aceno de cabeça – Só que não pode lavá-lo em seguida, então enquanto o creme fica no cabelo nós vamos te lavando, tudo bem?

— Sim. – respondeu Júlia saindo mais uma vez debaixo do chuveiro. Regina passou o creme por toda a extensão do cabelo da menina que passava um pouco dos ombros Outra hora preciso perguntar quando foi a última vez que ela cortou o cabelo!

Pescou a esponja de banho e a encheu com sabonete líquido e vagarosamente, mas com muito carinho começou a ensaboar sua filha – Estenda sua mão. – pediu Regina e imediatamente a menina fez e em sua pequena mão foi depositado um pouco do sabonete líquido – Para você lavar suas partes íntimas. – explicou Regina e a menina concordou dividindo o sabonete e imediatamente lavando suas partes íntimas – Muito bem, agora que está tudo ensaboado, volte para baixo da água que vamos enxaguar tudo, inclusive os cabelos.

— Tá! – disse Júlia voltando para baixo da água morna, Regina foi ajudando a tirar o creme do cabelo, assim como o sabão do corpo Estou tão feliz em dar o banho em minha filha! — Agora vamos enxaguar as partes íntimas... – pegou o chuveirinho e a menina enxaguou onde fora pedida – Vamos dar mais uma enxaguada geral... – disse Regina fechando o chuveirinho – Pronto! – disse segundos depois fechando o registro do chuveiro – Banho tomado. – falou ao se levantar e ir até o armário que tinha ali pegar uma toalha – Vamos enxugar agora. Venha para o tapete. – pediu.

Com cuidado Júlia saiu do box e ficou parada em cima do tapete e no instante seguinte ela foi envolvida pela grande e macia toalha. Regina a ajudou a se secar, depois a morena envolveu uma pequena toalha nos cabelos de Júlia apenas para retirar o excesso de água, enquanto a ajudava a colocar o pijama. Por fim colocou seu chinelo.

— Agora vamos secar os cabelos, já está tarde para deixá-lo secar sozinho. – disse Regina colocando a menina sentada sobre o vaso sanitário com a tampa fechada, pegou o secador na gaveta do armário das toalhas e com um escova começou a pentear e a secar o cabelo da menina. Minutos depois Regina terminava de pentear os cabelos, agora secos, de Júlia – Pronto. Vamos voltar para a sala? – disse guardando o secador no lugar, pegando a roupa que a menina usou para colocar junto a roupa que seria lavada.

— Vamos! – ela concordou feliz Quero sempre ver esse sorriso em seus lábios!

Juntas e de mãos dadas as duas mulheres foram para a sala – Voltamos! – anunciou Júlia toda feliz.

— Como você está bonita. – disse Emma que estava deitada com os meninos vendo tv Ah como eu queria tirar uma foto desses três agora! Calma Regina que você terá muitas oportunidades de tirar fotos de sua esposa com seus filhos! — E cheirosa. – se levantou – Agora é a nossa vez. – disse a loira colocando um menino em cima do ombro e pegando o outro pela cintura. Em meio a risadas os três foram para o banheiro que Regina e Júlia haviam acabado de sair.

— Emma, depois traga a roupa dos meninos para lavar... – falou antes que a loira sumisse no corredor.

— Tudo bem. – concordou e viu que Regina iria falar algo a mais – E arrume o banheiro, pode deixar morena. – falou Emma e saiu com os meninos.

A advogada abriu um imenso sorriso - Aqui o controle da tv, escolha o canal que quer assistir, eu só vou levar a roupa na área de serviço, dar uma olhada na lasanha e já volto. – explicou Regina e Júlia se sentou no sofá e olhou para a tv, e decidiu que iria assistir o desenho que seus irmãos estavam vendo.

Segundos depois Emma voltou para a sala para pegar o pijama e uma cuequinha para Tom, e o chinelo do menino. Depois foi para o quarto do Henry, pegar o pijama do menino juntamente com uma cuequinha e o chinelo, então foi em definitivo para o banheiro. Ali encontrou os dois meninos já despidos e a esperando.

— Muito bom. – disse a loira sorrindo e abrindo o box para eles entrarem. Abriu também o chuveiro - Vamos lavar a cabeça também, então podem molhar o cabelo. – disse ao ver os meninos alternando quem ficava debaixo da água. A loira alcançou o xampu que Henry usava e colocou um pouco em sua mão, se abaixou para ficar na altura dos meninos – Feche os olhos para não cair sabão neles. – pediu e em seguida começou a ensaboar os curtos cabelos de Henry – Pronto Henry vá para baixo da água para enxaguar. – o menino obedeceu e Emma ajudou a tirar todo o sabão dos cabelos – Agora é a vez do Tom. – pegou o pote de xampu – Feche os olhos para não cair sabão neles. – pediu novamente e repetiu todo o processo com o menino loiro – Pronto Tom, agora é enxaguar. – o menino foi para baixo da água e ela ajudou a tirar todo o sabão – Agora é hora de lavar o corpo. – alcançou pelo sabonete líquido e a esponja.

— Mãe! – falou Henry sorridente Ah meu garoto, esse seu sorriso banguela me desmonta! Quero ver quando Tom estiver banguela! Vai ser uma perdição que só! Concordo mente, pena que não verei Jú banguela, já que ela passou da fase de ficar banguela com os dentes da frente! Mas podemos falar com Úrsula e ver se ela tem fotos dos dois mais novos! Boa ideia mente! — Você pode cantar aquela musiquinha de tomar banho enquanto vai passando sabão na gente? – pediu.

A loira abriu um imenso sorriso – Claro... – colocou o sabonete na esponja e começou a cantar – Tchau preguiça... Tchau sujeira... Adeus cheirinho de suor... Oh... – Emma ia cantando quanto ia ensaboando Henry, repetindo o processo com Tom que sorria abertamente, achando graça Ah quero vê-los sempre sorrindo! — Lava lava lava... Lava lava lava.. Uma orelha uma orelha... Outra orelha outra orelha... – cantarolava enquanto fazia o que a música falava, tirando risadas de Henry e Tom, principalmente do mais novo, pois Emma descobriu o garotinho tem cócegas na região da orelha Mente anote que Tom tem cócegas atrás das orelhas para uma futura guerra de cócegas! Anotado Emma! — Lava lava lava lava... Lava a testa, a bochecha... – foi ensaboando o rosto dos meninos, seu sorriso enquanto cantarolava era único – Lava o queixo... – passou sabão no queixo de Henry e Tom – Lava a coxa... E lava até... – Emma abaixou a mão e puxou devagar o pé de Henry que ria sem parar, depois pegou o pé de Tom, que tinha o riso solto – Meu pé... Meu querido pé...  – usou os pés dos meninos como microfone – Que me aguenta o dia inteiro... Oh Oh... – devolveu e pegou os outros fazendo a mesma coisa, por fim fez uma leve cócega na barriga dos dois meninos que soltaram mais risadas felizes Não me canso de escutar a risada deles! — E o meu nariz... – passou o dedo ensaboado nos narizes – Meu pescoço... Meu tórax... – ia lavando o corpo do menino que ria sem parar, descobrindo mais um lugar que Tom tinha cócegas, o pescoço Mais um local mente! Anotado Emma! — O meu bumbum... – lavou também – E também o fazedor de xixi... Oh... – a loira ia lavando os meninos que continuava rindo sem parar - La la... Laia laia la... Laia la la la... Laia la.. La la la la la... – pegou a esponja e apontou para os meninos, como se fosse microfone, para eles se juntarem a ela na cantoria e imediatamente eles cantaram fora do ritmo junto com a loira – Pronto! Todos bem ensaboados. – anunciou por fim – Agora vamos enxaguar.

— Ah! – exclamou Tom triste por ter acabado a cantoria – Amanhã podemos tomar banho assim de novo?

Emma sorriu Amanhã e todos os dias que você quiser meu pequeno! — Claro meu pequeno. – concordou e foi tirando o sabão do corpo de Tom ao mesmo tempo em que ia tirando o sabão do corpo de Henry também. Quando viu que não tinha mais nada, desligou o chuveiro e procurou por uma toalha dentro do armário, uma vez que a toalha de Henry tinha sido colocada para lavar. Pegou uma grande e macia toalha. Enxugou o Tom primeiro e o colocou para fora do box em cima do tapete no chão. Então foi enxugar Henry. Assim que terminou também colocou o menino no tapete no chão. Colocou a toalha sobre a pia e foi pegar as roupas dos meninos. Ajudou os meninos a se vestirem, Tom usava o seu pijama de foguete, enquanto Henry seu pijama de cavalo.

— Não é bonito o meu pijama? – quis saber Tom olhando para os desenhos no tecido. O menino quando viu o pijama havia se encantado pela estampa e Emma fez a vendedora descer toda a prateleira para achar o número do menino.

— É lindo o seu pijama, meu astronauta. – disse Emma dando um beijo na bochecha do menino que soltou um riso infantil para a loira Tom nunca perca essa alegria! e claro que ela deu um beijo na bochecha de Henry também – E você é o meu pequeno cowboy. – Henry sorriu feliz E você nunca perca essa bondade em seu coração! Ela pegou a toalha e começou a enxugar melhor os cabelos dos dois meninos. Pendurou a toalha e foi no armário pegar o secador para terminar de secar os cabelos dos meninos Melhor secar bem os cabelos dos dois, pois já está tarde para deixá-lo úmidos! Cinco minutos depois, ela estava terminando de pentear – Pronto! Limpos e cheirosos. – falou.

— Não tem mais porquinhos? – perguntou Tom sapeca.

Emma sorriu – Não! Não temos mais porquinhos hoje, talvez amanhã. – disse e os olhos de Thomaz brilharam com a ideia de repetir a brincadeira amanhã Ah garoto você é muito arteiro! — Coloquem o chinelo e vão lá para a sala que eu arrumar a nossa bagunça aqui.

— Tá! – disse Henry sorrindo, assim como Thomaz e os dois foram para a sala e no instante seguinte eles estavam no sofá junto com Regina e Júlia.

— Ah como vocês estão bonitos. – disse Regina dando um beijo em cada menino – E muito cheirosos. – Thomaz já foi deitando no sofá e colocando a cabeça no colo da morena enquanto Júlia estava do outro lado encostada a advogada. Henry se sentou do lado de Júlia e deitou sua cabeça no colo da menina, que sorriu – Emma? – quis saber não vendo a loira logo atrás dos meninos.

— Arrumando nossa bagunça. – respondeu Henry feliz. Regina sorriu e eles voltaram a atenção para o desenho que passava na tv.

— Pronto. Banheiro arrumado. – disse Emma, minutos depois, ao passar pela sala com a roupa suja dos meninos, indo na direção da área de serviço. Voltou, erguendo as pernas de Tom e se sentando, colocando as mesmas sobre suas pernas.

— A lasanha deve estar quase pronta. – disse Regina olhando para sua esposa. Emma a olhou e acenou com a cabeça. Como se tivesse combinado o timer apitou indicando que a lasanha estava pronta – Não disse? – falou a morena sapeca – Vamos jantar? – falou para as três crianças.

— Vamos! – os três saíram correndo para a mesa já arrumada deixando as duas mulheres com expressão surpresa, mas com imensos sorrisos nos lábios Quero só ver quando estivermos todos lá na fazenda! Com certeza será uma bagunça que só Regina! Junto a Lola e os filhotes! Eu não queria de outro jeito, saudades da Lola! Calma que semana que vem vocês todos matam a saudades de Lola e o filhotes! Emma desligou a tv e as duas foram para a cozinha. Enquanto a loira pegava o suco, a morena tirava a travessa de lasanha do forno, e assim elas foram à direção da mesa de posta e com as três crianças já sentadas Quero só ver quando Tom e Jú experimentarem a comida de Bah, com certeza eles irão amar! Ah pode apostar nisso Emma! Mas eles também vão se apaixonar pela lasanha da minha morena! Sim!

Regina colocou a travessa com a massa e começou a cortá-la e servir as crianças, assim como a ela e Emma. A loira fez a mesma coisa com o suco – Quer ajuda para cortar? – ofereceu Emma a ver Júlia com dificuldade em manejar a faca e o garfo.

— Sim. – respondeu juntamente com um aceno de cabeça. Emma pegou os talheres e cortou em pedaços pequenos a lasanha para a menina – Cuidado para não queimar a boca, pois que está muito quente a lasanha. – advertiu e a menina acenou novamente com a cabeça.

Regina cortou os pedaços de Tom e Henry, também os advertindo sobre a temperatura da comida – Emma, enquanto eu lavo a louça, você pode arrumar o quarto de Henry e o de minha mãe para os meninos? – falou a morena depois de comer uma garfada de lasanha.

— Morena isso está muito bom. – disse a loira depois de uma imensa garfada de seu prato, quase queimando a boca Isso porque você advertiu a Jú quanto a temperatura da comida! — Deixa que eu lavo a louça e você arruma os quartos, pode ser? – sugeriu e colocou outra garfada em sua boca agora com mais cuidado.

— Tudo bem. – concordou e tomou um gole de seu suco de maçã – Então meninos, o que acharam? – perguntou olhando para as três crianças.

— É a melhor lasanha do mundo. – disse Henry com a boca toda vermelha por causa do molho. Emma sorriu e pegou o guardanapo para limpar a boca do filho.

— Jú? Tom? – olhou para os outros dois que tinham as cabeças voltas para o prato e nem respiravam direito. A morena soltou um riso – Hey, calma... Não precisam comer rápido assim, vocês podem passar mal depois.

Júlia ergueu a cabeça do prato – Desculpa, é que está muito bom... – disse abrindo um sorriso – De vez em quando a gente comia lasanha no orfanato, mas ela não era tão gostosa como essa. – disse colocando mais uns pedaços destroçados de sua lasanha em sua boca. Por mais que Júlia quisesse, a comida acabou destroçada em seu prato.

— Sim, esse é a melhor lasanha do mundo. – disse Tomo sorrindo e também com a boca toda vermelha devido ao molho. Regina sorriu e limpou a boca do filho com o guardanapo Nota mental mente! Sim! Fazer lasanha mais vezes! Anotado! Assim eu agrado a minha loira atrevida e meus filhos! Anotado também!

— Agradeço todos os elogios. – disse a morena dando mais uma garfada em seu prato. Assim o jantar transcorreu em meio a conversas, brincadeiras e histórias. Henry e Tom contaram como fora o banho. Júlia ria feliz escutando tudo e tentando imaginar a farra.

— Você também me dá banho cantando essa musiquinha? – pediu a menina olhando para a loira, então usou do seu melhor olhar pidão Até tu, Júlia? Morena, estamos perdidas com esses três e seus olhares pidões!

Emma limpou a boca no guardanapo, mas tinha um sorriso nos lábios – Claro, minha pequena morena... Amanhã eu dou banho em você cantando a musiquinha. – tomou um gole do seu suco de maçã. Continuaram jantando e conversando. As três crianças repetiram mais uma vez a lasanha, enquanto Emma repetiu duas – Ah morena, é impossível comer apenas dois pedaços. – brincou piscando para a sua esposa Emma e seu buraco negro que ela chama de estômago!

Ao terminarem as três crianças ainda tomarem um pouco de sorvete Como coube sorvete depois de tudo o que eles comeram! Está mais que provado que eles são filhos da Emma! Com certeza mente, porque aquela tem um buraco sem fundo chamado de estômago! então foram para a sala assistirem mais um pouco de tv enquanto as duas mulheres foram fazer as tarefas que haviam combinado durante o jantar. Não demorou e elas estavam de volta ao sofá junto as crianças. Emma foi deitar no sofá lateral, e Júlia saiu do seu lugar para ir deitar com a loira, que a recebeu prontamente. A loira se arrumou no sofá dando espaço para a menina deitar ao seu lado. Já Regina tinha um menino de cada lado. Thomaz com a cabeça em seu colo e Henry encostado em seu abraço.

Ficaram ali vendo tv, o silêncio apenas sendo quebrado pelo barulho da tv. A ausência de conversa não era ruim, muito pelo contrário era muito agradável. Eles estavam apenas aproveitando um a companhia do outro e claro aproveitando aquele momento bem familiar.

— Hora de dormir. – disse Regina desligando a tv ao ver que as três crianças estavam praticamente dormindo E que comece os resmungos para não irem dormir! Como você é má Regina! Aprendi com você mente! Então aprendeu bem! Você nem sabe o quanto!

— Ah! – foi o coro das crianças em conjunto resmungando por não ver mais tv Não disse mente! Você tinha razão! — Então lê uma história para gente? – pediu Henry olhando para sua mãe morena.

Regina olhou para Emma – Vamos colocar os três no quarto de sua mãe, a cama é grande cabem todos lá. – sugeriu a loira e a morena concordou com a cabeça – Assim fica fácil para contar a história para todos.

— Vamos escovar os dentes e ir para o quarto da vovó que eu vou escolher uma história para ler. – disse Regina e imediatamente os meninos correram para o banheiro. Júlia se levantou preguiçosamente e foi para o banheiro também, não queria sair do abraço da loira Minha pequena morena sem vergonha! Emma chegou logo atrás e providenciou escova para os dois meninos, enquanto Regina foi ao quarto de Henry pegar um livro e a pelúcia do menino.

Todos devidamente acomodados na cama e cada um com sua pelúcia nos braços – Bom, eu trouxe a história sobre o Hipus, o cavalinho que queria ser unicórnio. – disse mostrando a capa do livro e as crianças sorriram.

— Oba! – disse Henry entusiasmado – Pode começar mamãe.

Regina sorriu e abriu o livro, ela se sentou na beirada da cama, enquanto Emma estava sentada do outro lado da cama – Hipus era um pequeno cavalinho que tinha um sonho. Quando crescesse queria ser um unicórnio.— começou a ler o livro – Mas todos seus amigos e familiares diziam que ele sonhava alto demais, e que nunca ele iria se tornar um unicórnio... — a morena foi contando e via que os olhos das crianças praticamente estavam fechado e as respirações profundas – Então um dia Hipus ganhou um presente muito bonito de sua dona, era um chifre igual ao de um unicórnio. Com a ajuda de um elástico a menina colocou o chifre na cavalo do cavalo que todo feliz havia finalmente se tornado um unicórnio.— terminou de ler e viu que as crianças estavam profundamente dormindo. A morena sorriu, fechando o livro.

— Nossos filhos, minha loira. – sussurrou Regina não contendo a emoção e deixando uma lágrima descer por seu rosto – Nossos filhos estão aqui conosco. – acrescentou fazendo carinho nos cabelos de cada um.

Emma se levantou, foi ficar ao lado de sua esposa – Sim, eles estão aqui e faremos tudo para que continue assim. – disse depositando um beijo nos cabelos de Regina. Então olhou para as crianças fez um carinho nas crianças. Sem fazer barulho e vagarosamente as duas mulheres saíram do quarto, encostando a porta assim que deixaram o quarto. A morena limpou o vestígio da lágrima.

— Banho? – sugeriu a loira.

— Por favor. Necessito de um. – respondeu a morena assim que saiu do quarto após deixar o livro no lugar em que estava.

Minutos depois Regina já estava deitada do seu lado da cama, vestindo apenas um pijama de cetim, composto de shorts e blusa de alcinha. Havia terminado sua sessão de cremes, e estava recostada na cabeceira lendo o livro que havia comprado.

Emma saiu do banheiro vestindo apenas uma calcinha e uma camiseta regata. Em mãos havia a roupa suja dela e de Regina e foi para a área de serviço juntar com as roupas das crianças, pois iriam lavar tudo amanhã. Minutos depois estava de volta ao quarto e se deitou de barriga para cima, no seu lado da cama.

— Estou tão feliz pelo dia de hoje. – disse virando seu rosto para olhar sua esposa, Regina fechou o livro e retribuiu o olhar – Aliás, esses dias tem sido tão cheios de felicidade que as vezes eu acho que estou sonhando. – imediatamente seus olhos umedeceram com lágrimas – Ah morena, apenas me diz que isso não é um sonho... Me diz que nossos filhos estão mesmo no quarto ao lado dormindo tranquilamente.

Regina sorriu em meio as suas lágrimas também, deixou o livro sobre o móvel ao lado da cama, sua mão foi até o rosto de sua esposa e ali fez um carinho tão suave, mas ao mesmo tempo tão cheio de amor – Não minha loira, nós não estamos sonhando... – sorriu quando uma lágrima desceu por sua bochecha Nem um pouco! — Esses dias cheios de felicidade são reais... – se inclinou e depositou um beijo nos lábios de Emma – E sim, nossos filhos estão dormindo tranquilamente no quarto ao lado. – sorriu mais uma vez – E amanhã nós iremos ao zoológico levar o nosso caçula para conhecer um leão de verdade.

— Assim como levamos a nossa filha mais velha ontem no aquário para conhecer o local. – afirmou Emma sorrindo, quando uma lágrima se acumulou ao ponto de descer por seu olho verde que tinha um brilho especial.

— Sim... E depois precisamos ver o que nosso filho do meio quer fazer, afinal precisamos ser justas. – concordou Regina.

— Tudo o que eles quiserem. – disse Emma ao se levantar e depositar um último beijo nos lábios da morena. No instante seguinte voltou a se deitar e Regina se aconchegou contra o peito da loira. O silêncio pairando no quarto. Um silêncio acolhedor e agradável. Sem perceber as duas mulheres adormeceram uma nos braços da outra.

Regina se virou para o lado e brevemente abriu os olhos vendo Thomaz ao lado da cama, segurando fortemente sua pelúcia de pinguim – Thomaz... O que foi meu lindo? – ela perguntou ao acender o abajur do lado da cama e viu o rosto do menino banhando em lágrimas O que será que aconteceu? Imediatamente ela abriu os braços para o menino que correu para o amoroso abraço no segundo seguinte – Shh... Está tudo bem. – ela disse ao sentir o menino ainda tremendo em seus braços O que pode ter acontecido?

— Morena? – disse Emma acordando e vendo Thomaz ali – Tom! – se aproximou dos dois – O que houve meu pequeno? – perguntou passando a mão nas costas do menino para acalmá-lo também.

— Você teve um sonho ruim? – perguntou a morena e Thomaz acenou brevemente com a cabeça – Quer contar sobre ele?

O menino olhou para as duas mulheres – Sonhei que vocês tinham desistido de mim e da Jú... Que vocês tinham devolvido a gente para o orfanato. – murmurou triste, soltando uma fungada e limpando os vestígios de lágrimas do rosto com os dorsos das pequenas mãos.

— Ah meu lindo. – falou a morena apertando-o mais ainda no abraço – Apenas escute o que vamos lhe falar... – fez uma pausa segurando suas próprias lágrimas – Emma e eu nunca... Nunca iremos devolver você e Júlia... – olhou para o menino para ele perceber que era verdade o que ela estava dizendo – E sabe por que? – perguntou e o menino apenas negou com a cabeça – Porque você e sua irmã são nossos filhos para sempre, assim como Henry também.

— E você pode ter certeza que nós amamos muitos você e sua irmã. Agora nós somos uma família e família não se separa, entendeu? – perguntou Emma e o menino a olhou e acenou em positivo sua resposta – Quer dormir aqui conosco?

— Posso? – perguntou em um fio de voz, mas o brilho em seus olhos era lindo.

— Claro! – respondeu Emma voltando para seu lugar e abrindo espaço para o menino que já deitou e se aconchegou em Regina – Boa noite!

— Boa noite. – ele respondeu fechando os olhos imediatamente, voltando a dormir na segurança do abraço da advogada. Regina sorriu apagando a luz do abajur. Fechou seus olhos também, voltando a dormir juntamente com seus dois loiros.

Não muito mais tarde Emma viu Júlia parada ao seu lado – Jú? O que foi? – perguntou esfregando seus olhos, acendendo a luz do abajur do seu lado, já se levantando.

— Eu acordei e não achei o Tom na cama, estou preocupada com ele. – disse em um fio de voz. A loira sorriu e mostrou o menino dormindo agarrado a Regina. Júlia soltou um suspiro aliviado – Vem. – disse abrindo espaço para a menina, que não pensou duas vezes e subiu na cama, fazendo Regina acordar.

— Jú? Tudo bem? – ela perguntou ao ver a menina já se aconchegando ao irmão.

— Sim morena, ela só ficou preocupada com o irmão, pois acordou e não o achou. – respondeu a loira apagando a luz do abajur – Não dou cinco minutos para Henry se juntar a nós. – brincou.

Regina voltou para sua posição com um sorriso – Eu dou dez minutos.

Nem uma e nem outra, depois de vinte minutos Henry surgiu ao lado da cama – Mamãe! – chamou o menino aflito – Mamãe!

— O que foi Henry? – perguntou Regina ao acender a luz e ver o menino triste O que foi meu príncipe?

— Eu acordei e não vi meus irmãos. – respondeu com a voz trêmula de choro – Eles voltaram para o orfanato?

A morena abriu um sorriso e mostrou os dois ali no meio delas, e sem esperar por um convite Henry e com um sorriso subiu na cama e se aconchegou do lado de Júlia ficando ele no meio - Morena? – disse Emma ao sentir a cama afundar com mais um peso.

— Ninguém ganhou a aposta. – respondeu a morena vendo seus três filhos ali com ela – Ele veio vinte minutos depois.

Emma olhou para as três crianças e não conseguiu conter o sorriso – Nossos filhos... – fez um carinho nos cabelos de Henry que estava deitado no meio dos dois Nossos! — Nosso príncipe. Tão carinho e bondoso, aceitou os irmãos de braços e coração abertos... – fez um carinho nos cabelos da pequena morena – Júlia e sua doçura, tão pequena, mas as vezes tão madura para a sua idade. – e por último fez um carinho nos cabelos loiros do caçula – Tom, tão sapeca e feliz... – olhou para sua esposa que tinha lágrimas nos olhos – Quero tanto momentos assim com eles e você junto... Quero construir tantas memórias felizes da minha família... – fez uma pausa para limpar a lágrima que escorreu pela bochecha da morena – Quero ter tantos filhos que eu puder com você, morena... Você me faz a pessoa mais feliz desse mundo. – uma lágrima desceu por seu olho – Se eu tivesse que passar por tudo que passei para ter esse momento eu passaria de novo sem sombra de dúvida. – confessou – Eu te amo tanto que não tenho palavras para expressar esse meu amor, que a cada instante só aumenta.

Regina não se conteve e se inclinou a frente e selou seus lábios com os da loira – Eu também te amo tanto Emma, que não tenho palavras para medir esse amor... Eu também quero tantos filhos que eu puder ter com você... Quero ter você ao meu lado para o todo sempre, ver nossa família aumentar com mais crianças. – sorriu – Eu não consigo mais pensar em um futuro que não tenha você e nossos filhos nele.

As duas mulheres selaram mais uma vez seus lábios em um breve beijo e cada uma deitou no seu lado da cama, de frente para seus filhos, instintivamente suas mãos se encontraram e ali pousaram sobre as três crianças, e sem perceberem elas acabaram dormindo assim.

—SQ-

Os olhos de Júlia se abriram com a pouca claridade que entrava no quarto. Olhou e viu que Henry agarrado a Thomaz, que por sua vez estava agarrado a Regina, enquanto essa estava deitada de barriga para cima e tinha um braço debaixo do travesseiro e outro ao redor dos dois meninos. Sorriu então se virou para o outro lado e viu que Emma ainda estava deitada de lado e de frente para seus filhos, mas com o rosto parcialmente afundado no travesseiro, o pequeno sorriso se abriu mais ainda.

Lentamente a pequena mão pousou no rosto de Emma e ali começou a fazer um carinho tão leve que a loira achou que fosse alguma coisa em seu rosto. Ela soltou um suspiro profundo, enquanto Júlia continuava com seu carinho. Vagarosamente a loira abriu um olho e viu sua filha a olhando com carinho e então sentiu o contato mais intensidade do carinho que a menina estava fazendo em seu rosto. Instintivamente puxou a menina contra seu peito em um abraço carinhoso Vamos ficar uns minutos assim? Só uns minutinhos, prometo! Júlia se deixou abraçar e se aconchegou contra o peito da loira, fechando os olhos e aproveitando o momento. Ficaram ali por mais alguns minutos em silêncio.

— Bom dia! – Emma sussurrou para a menina, em seus lábios um sorriso contente.

— Bom dia! – Júlia respondeu de volta com um feliz sorriso no rosto.

— Café da manhã? – quis saber ainda sem se mexer do lugar, apenas aproveitando o carinho que Júlia voltou a distribuir no rosto da loira. Júlia apenas concordou com um aceno de cabeça – Ótimo! Vamos levantar devagar para não acordar ninguém.

— Tá! – sussurrou e lentamente estavam levantando quando Henry acordou de seu sono com a movimentação na cama.

— Oi! – ele disse esfregando seus olhos, se sentando e olhando para as duas já despertas.

— Oi garoto. – respondeu Emma e fez sinal com o dedo sobre os lábios para não fazer barulho. Henry concordou com a cabeça e lentamente os três estavam saindo da cama. A loira aproveitou para pegar um shorts e vesti-lo – Me encontrem na cozinha. – pediu enquanto os dois saíam do quarto, os dois assentiram antes de sumir no corredor na direção do banheiro.

Minutos depois assim que Emma saiu do banheiro viu Thomaz acordado sentado na cama, sem dizer nada ela o pegou no colo – Vamos deixá-la dormir, tudo bem? – perguntou em um tom baixo de voz, e ele concordou com a cabeça. Os dois saíram do quarto, Emma o colocou no chão e ele foi correndo para o banheiro – Estamos lá na cozinha. – falou levemente mais alto, mas o suficiente para não acordar a sua esposa Vamos preparar o café da manhã!

Quando chegou a cozinha Emma viu os dois meninos sentados no banquinho do balcão esperando pela loira – O que vocês irão querer para o café da manhã? – perguntou ao olhar para eles ficando de frente do outro lado do balcão.

— Panqueca! – respondeu Tom aparecendo na cozinha também – Amo panqueca.

Emma pensou por uns instantes – Então é panqueca que teremos para o café. – disse E que minha morena não me mate por dar panquecas a vocês! — Vocês me ajudam a fazer?

— Sim! – os três responderam ao mesmo tempo.

— Muito bem... – falou a loira procurando pelos ingredientes, assim que achou tudo colocou sobre a pia – Vamos lá! Eu quebro os ovos... – disse quebrando a quantidade certa de ovos para a receita – Agora o leite. – despejou a quantidade que ia à receita em um copo e entregou a Tom que cuidadosamente despejou dentro da vasilha que já tinha o ovo – Agora o açúcar. – entregou a quantidade certa no copo para Henry que colocou com cuidado – Agora a farinha... – pegou a quantidade certa e deu a Júlia.

A menina pegou o copo com a farinha o colocando na vasilha da massa, então abriu um sorriso sapeca O que você irá aprontar, senhorita Júlia? pegou um pouco de farinha do saco e jogou nos irmãos que começaram a rir e devolveram a quantidade de farinha na menina Sabia! Você ia aprontar uma travessura! Emma que estava no meio do “fogo cruzado” resolveu entrar e jogou farinha nos três Mas isso não irá ficar assim! uma pequena guerra de farinha foi travada, até finalmente eles pararem e caírem na risada. Emma terminou de fazer a massa da panqueca e começou a cozinhar as panquecas – Vocês se sentem nos banquinhos, que logo teremos o café da manhã. – os meninos concordaram e voltaram para seus lugares.

—SQ-

Regina foi a última a acordar. Estava um pouco confusa, pois quando dormiu tinha mais gente em sua cama e agora tinha somente ela Cadê eles? Então escutou conversa e barulho na cozinha Já sei! sorriu se levantando e caminhando na direção do banheiro.

— Bom dia! – cumprimentou ao adentrar na cozinha minutos depois e se deparou com a cena de seus três filhos sentados nos banquinhos no balcão, enquanto Emma fazia panquecas.

— Bom dia! – respondeu as crianças sem tirarem a atenção das panquecas que Emma estava fazendo. Então a loira virou uma panqueca no ar, tirando risos das crianças Isso é novidade!

— Oi morena. – falou a loira colocando a panqueca no prato que já tinha uma pilha considerável. Regina sorriu e se aproximou depositando um beijo nos cabelos de cada criança, e depois um beijo na bochecha suja de farinha da loira. Então olhou melhor para os meninos e viu que eles também estavam sujos de farinha Cadê meu celular nessas horas? Precisava tanto tirar uma foto deles todos sujos! A aposto que a pia está uma bagunça! então olhou para sua pia toda bagunçada Na mosca! — Passou um furacão aqui e não estou sabendo? – perguntou sorridente.

Emma sorriu enquanto fazia as panquecas – Sim, três minis furacões e um furacão adulto. – respondeu brincalhona – Você pode fazer a omelete? – pediu enquanto terminava de fazer as panquecas - Que eu vou arrumar a bagunça da pia assim que terminar aqui.

— Faço. – pegou uma vasilha e ali quebrou os ovos necessários para a omelete, aproveitou para acrescentar mais algumas coisas e então foi para o fogão e Emma para a pia – O que mais você quer que faça assim que eu terminar aqui?

A loira pensou por uns segundos – As torradas, pode ser? – respondeu por fim voltando a sua tarefa na pia.

— Sim... – concordou – Tem suco?

— Tem mais uma garrafa de suco de maçã fechada na geladeira. – respondeu a loira ao terminar de arrumar a bagunça e colocando a cafeteira para preparar café. Foi até a geladeira e pegou geleia, melado de cana e o suco. Colocou tudo sobre o balcão, decidindo que hoje eles tomariam café ali.

Ela voltou até o armário para pegar pratos e talheres, voltou e colocou para cada pessoa, assim como copos. Foi até a cafeteria e pegou a jarra assim que o líquido preto ficou pronto, a colocando sobre o balcão também. Regina terminou a omelete e foi até o prato de cada um colocando um pouco dos ovos mexidos. Logo em seguida foi preparar as torradas. Não contente cortou algumas frutas e as colocou em uma tigela, assim como dois potinhos de iogurte natural para colocar sobre as frutas Café reforçado, pois o dia será longo! Se bem com Emma, Henry e Tom tendo buracos negros no lugar do estômago, aposto que logo terão fome e irão querer almoçar! Não duvido Regina! Eu tenho certeza mente!

Emma pegou o prato com as panquecas e foi colocando duas panquecas para cada criança, assim como para Regina e para ela mesma, deixando o restante ali sobre o balcão. Foi até o armário e pegou duas canecas e as encheu com café, entregando uma para Regina.

As duas mulheres se sentaram assim que tudo estava arrumado e deram início ao café da manhã – Como foi a noite de vocês? – quis saber depois de tomar um gole de café Ai que saudade do café da Bah!

— A cama de vocês é bem macia. – disse Thomaz devorando a sua primeira panqueca – Eu gostei muito de dormir com vocês lá.

— Nós também gostamos de ter vocês conosco essa noite, mas sabem que não poderão dormir todas as noites com a gente, não é? – disse a morena pegando um pouco das frutas cortadas em seu prato e colocando um pouco de iogurte sobre elas. Então acabou distribuindo as frutas para as crianças também.

— Sim, eu sei... – respondeu Thomaz comendo um pedaço de maçã com um sorriso no rosto, enquanto mastigava a fruta, ele não quis com iogurte por achar ele sem gosto – Mas de vez em quando nós poderemos dormir juntos? – quis saber ao terminar o pedaço de maçã e atacar o morango em seu prato.

— Vez ou outra, não terá problema. – concordou Emma pegando outra panqueca para si e para Júlia que havia pedido.

— Eu também gostei de dormir com vocês. – disse Júlia assim que terminou de tomar um gole de suco – Foi bem gostoso. – sorriu ao final e colocou um pedaço de panqueca na boca.

Emma sorriu – Eu também gostei de dormir com vocês. – falou – Apesar de achar que você ronca, Jú! – brincou ao final Sei que ela não ronca, mas preciso brincar com a minha pequena morena!

— Ronco não! – exclamou a menina indignada – Quem ronca é você. – retrucou e mostrou a língua para a Emma Mas que...?

A loira sorriu Então é guerra! — Eu não ronco... – olhou sapecamente para a menina Guerra pacífica! — Eu sonho que sou uma moto. – respondeu por fim, fazendo todos rirem.

— Se bem que está mais para cortador de grama velho do que uma moto. – Regina piscou para Júlia, que soltou uma risada infantil Eu não me aguentei e precisava entrar na brincadeira!

— Ah morena que maldade com a minha pessoa. – Emma fez um bico fingindo estar chateada, ao mesmo tempo em que ela piscou para os meninos. Que sorriram pela brincadeira.

A morena sorriu – Tudo bem minha loira, estou brincando. – amenizou – Você não ronca.

— Está vendo Dona Júlia. – mostrou a língua para a menina que soltou uma gargalhada Adoro momentos assim! Que venham mais momentos assim!

Regina pegou outra panqueca para Henry que apenas ergueu seu prato pedindo mais uma, e colocou a última no prato de Thomaz – Bom, hoje vamos ao zoológico, tudo bem? – falou terminando suas frutas e passou geleia em sua torrada Não vejo a hora de irmos para o passeio!

— Sim! – disse Thomaz todo animado – Eu vou poder ver um leão de verdade? – quis saber olhando ansioso para as duas mulheres.

— Um leão. Um elefante. Um urso. Você irá ver um monte de animais. – disse Emma tomando um gole de seu café.

— Oba! – ele exclamou feliz e pegou seu copo com as duas mãos e tomou um grande gole do suco de maçã – Eu gosto desse suco. Ele é bem gostoso. – disse e tomou mais um gole. Quando terminou ele tinha um bigodinho nos lábios Ai que coisa fofa mente! Sim Regina!

— Morena, só lembra na volta para cá de passarmos no mercado novamente. – disse Emma roubando um morango do prato de sua esposa – Precisamos comprar mais suco que acabou... – mostrou a garrafa quase vazia em cima do balcão – E ovos, pois que os que tínhamos acabaram.

— Lembrarei. – disse terminando sua torrada, e tomando o último gole de seu café – Todos terminaram de tomar café? – perguntou e os três meninos acenaram.

— A noite vamos no restaurante da tia Ângela? – Henry quis saber.

— Sim iremos. – respondeu a morena.

— Eba! – ele exclamou feliz, então virou para seus irmãos – Lá é muito legal e tem comida muito gostosa.

Emma sorriu – Sim, mas agora vocês três vão para a sala assistir tv enquanto vamos arrumar a bagunça do café.

— Quando terminarmos aqui, iremos nos trocar para ir ao zoológico. – acrescentou a morena tirando os pratos de cima do balcão, enquanto Emma guardava as coisas que estavam na geladeira. Então foi para a pia para lavar toda a louça usada no café. Regina aproveitou para colocar a roupa suja de ontem para lavar, junto com mais algumas outras peças de roupas que já estavam ali.

— Vamos nos trocar? – falou Regina assim que surgiu na sala, tempos depois de tudo arrumado. Abriu um sorriso ao Henry e Júlia sentados e Thomaz deitado com a cabeça no colo da irmã e as pernas sobre o colo de Henry. Os três estavam concentrados no desenho que não escutaram o que a morena havia dito – Emma, eu acho que ninguém quer ir ao zoológico. – falou brincando para Emma assim que a loira surgiu ao seu lado.

— Sério? – disse a loira mais alto – Então vamos nós duas, morenas. – brincou e no instante seguinte a tv fora desligada e os meninos já estavam de pé e correndo na direção do quarto para se arrumarem para o passeio. Sorrisos adornavam os lábios de Emma e Regina vendo seus filhos sumirem corredor adentro Com certeza quero muito mais momentos assim!

 


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Notas finais do capítulo

Mais um capítulo dedicado a Emma e Regina. Momento mais que especial deles. Um pequeno momento do cotidiano. A primeira noite todos juntos e não poderia ser diferente. Diversão no banho, depois lasanha para o jantar, então cama com história. Visita no meio da madrugada e então o primeiro café da manhã reunidos em família. Acho que não tenho muito sobre o que dizer sobre esse capítulo, pois ele mesmo diz muito sobre si.

Só quero saber o que vocês acharam! :)

Até a próxima!

Links dos pijamas para quem tiver curiosidade em saber como são:

http://www.lojasrenner.com.br/p/pijama-infantil-com-estampa-que-brilha-no-escuro-tam-2-a-12-anos-540756562 (Júlia)

https://www.posthaus.com.br/moda/pijama-infantil-menino-kyly-azul_art256829.html (Thomaz)

http://www.cocarbaby.com.br/roupas_infantis/nome-cor-tamanho_12492.html ( Henry)