Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 68
Capítulo 68 - O Amor Sob Todas as Formas


Notas iniciais do capítulo

Oi meu povo! Estou de volta para a alegria de vocês! ♥

Já mandando o meu muito obrigada a todos que comentaram, favoritaram e quem acompanha dentro e fora da moita! Muito obrigada ♥

O que eu posso dizer? Que mais momento fofuras estão a caminho!

Os capítulos a seguir (não sei dizer quantos) serão bem mais focados em Emma e Regina, mas não irei deixar o resto do pessoal de fora eles só não serão tão presentes como de costume! ;)

No mais, boa leitura!!



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— Matt! – chamou o policial assim que entrou na pequena sala da perícia – Você está muito ocupado?

O rapaz olhou por cima do seu celular. Ele estava trocando mensagens com a moça que ele gostava – Nada importante. – disse deixando celular de lado – O que posso fazer por você?

— Estou precisando de outro favor... – disse assim que se sentou na cadeira ao lado do amigo.

— Assim a sua lista de favores aumenta cada vez mais e você nem se preocupa em diminuí-la. – brincou o perito – Mas qual o favor que você quer, quem sabe assim eu saio desse marasmo de fazer nada.

Damon olhou para os lados para se certificar que ninguém iria escutar – Eu preciso que você procure na pick-up, a que pedi aquele relatório... – comentou baixo e perito assentiu com a cabeça – Preciso que você procure por digitais, tenho umas pistas para seguir e espero que você possa encontrar alguma coisa.

— Onde mais especificamente você espera que eu encontre alguma digital? – quis saber Matt baixando seu tom de voz.

O policial pensou por alguns segundos – Não sei, talvez perto dos cabos dos freios que foram cortados, ou mesmo na lataria ali perto, pois se a pessoa se enfiou debaixo do veículo ela precisou se segurar em alguma coisa. – expôs sua teoria.

— Hum... Voltarei e olharei de novo. – comentou Matt se levantando e pegando seu celular – Quando eu tiver algo te falo. – falou já caminhando na direção da porta, mas não sem antes de pegar seu kit para inspecionar a pick-up novamente – Ah qualquer coisa estarei lá no depósito, pois eles levaram a pick-up para lá.

— Tudo bem. – concordou Damon emparelhando junto ao amigo na porta – Eu vou correr atrás das pistas que eu consegui... Me mantenha informado. – disse, o outro rapaz assentiu com a cabeça e cada um seguiu por uma direção.

—SQ-

— Glinda! Como está? – perguntou Kathryn assim que a ruiva entrou em sua sala no escritório – Por favor, sente-se. – indicou a cadeira a sua frente, enquanto foi se sentar na sua cadeira atrás da mesa.

— Estou bem, Kathryn e você? – sentou e olhou para a loira a sua frente – Bem, em que posso ajudá-la?

— Estou bem também... – respondeu e cruzou as mãos sobre a mesa, se inclinando levemente a frente – Bom, eu já enviei toda a papelada para entrar com o pedido de divórcio, então logo Leopold ficará sabendo e a batalha irá começar de verdade... – fez uma pausa e Glinda assentiu com a cabeça – Por falar em batalha, andei estudando melhor toda a documentação que você me deu.

— E?

Kathryn sorriu – Ele só irá ganhar qualquer coisa se subornar o juiz. – respondeu – Mas qualquer coisa podemos recorrer e pedir outro juiz, e quem sabe ir até para Boston em última instância.

— De Leopold eu espero qualquer coisa. – disse Glinda com o semblante fechado.

— Por isso que vou preparar muito bem o meu ataque, pois ele e o advogado não irão saber de onde veio o bombardeio, mas caso ele jogue sujo, terei mais táticas preparadas também. – comentou Kathryn – Não se preocupe, estou mais que acostumada com gente do tipo dele e do advogado.

A ruiva soltou uma respiração cansada – Eu só quero que isso acabe logo.

— Eu também. – concordou a loira Hora de descontrair o ambiente! — Afinal não vejo a hora de você e meu pai poderem namorar sem problema nenhum. – sorriu arteira.

Os olhos de Glinda se arregalaram – Não sei do que você está falando... Ah só pode ter sido o que Violet disse no almoço no domingo, não foi? Ah essas crianças dizem cada coisa. – tentou desconversar, mas a vermelhidão em seu rosto a denunciava.

Uma sonora gargalhada foi ouvida Peguei direitinho! — Ah Glinda, não precisa de tudo isso... – tranquilizou – Não é de hoje que todos estão vendo as trocas de olhares entre vocês... Sem falar na festa de aniversário de Henry.

— O que tem a festa? – perguntou fingindo surpresa.

Mais uma gargalhada saiu da loira – Ah Glinda, Emma viu vocês e o teatro que fizeram... Sem falar que eu pressionei meu pai que não teve outra alternativa a não ser me contar.

— Aquela loira sem vergonha, fingiu que não nos viu. – bufou fingindo indignação – Tudo bem, trocamos alguns beijos na festa do Henry. – confessou por fim – Mas no domingo conversamos sobre isso, e decidimos que irei me separar primeiro para então nos darmos uma chance para o que está acontecendo entre nós.

O imenso sorriso nos lábios de Kathryn era um indicativo que a mulher estava feliz Nem acredito que isso está acontecendo com meu pai! — Ele me disse isso, e agora mais do que nunca me empenharei nesse processo. – fez uma pausa - Não se preocupe, o pessoal da fazenda não irá abrir a boca quanto isso.

A ruiva soltou uma respiração enquanto assentiu com a cabeça – Eu sei disso. – olhou para a loira a sua frente – Precisa de mais alguma coisa de mim?

Kathryn negou com a cabeça – No momento é só isso, eu vou montar meu ataque, enquanto a papelada corre na justiça, assim que marcarem a primeira audiência eu aviso, então conversaremos sobre... E as precauções ainda continuam.

— Tudo bem. – se levantou – Obrigada! – saiu assim que recebeu um sorriso de Kathryn. Quando se viu sozinha novamente na sala a loira soltou outra gargalhada ao se lembrar da prensa que deu em seu pai para lhe contar a história do beijo.

— Ah meu velho pai...

— John Midas! – chamou a loira ao se ver sozinha com seu pai – Vamos dar uma pequena volta pela fazenda? Faz tempo que não temos um momento pai e filha. O que acha?

O homem sorriu – Você tem razão, vamos dar uma volta pela fazenda, sinto falta dos nossos momentos pai e filha. – ele concordou.

O silêncio que pairou sobre eles era agradável, de braços dados eles começaram uma pequena caminhada na direção do jardim – Então... – Kathryn quebrou o silêncio – Por acaso você não tem anda para me contar?

— Não que eu saiba. – ele saiu pela tangente com a resposta.

Kathryn parou, fazendo o mesmo parar junto – Ah não John Midas, não iremos fazer esse jogo.

O sorriso arteiro que ele abriu já disse tudo – Não sei do que você, minha adorada filha, está falando. Eu não sei de que jogo você está se referindo.

A mulher olhou fixamente nos olhos do pai – Você não vai me dizer que já está dando uns pegas na Glinda? – fez uma pausa e sorriu internamente quando os olhos de seu pai se arregalaram – Eu não acredito que você não ia me contar? Precisou a Emma ver vocês brincando de mocinho e donzela indefesa na festa do meu afilhado para eu saber que você estava de caso com a mãe de Zelena? – fingiu estar muito chateada, e aquilo fez John cair direitinho.

— Ah Katy, eu ia te contar, mas as coisas aconteceram tão inesperadamente que quando vimos estávamos nos beijando... – fez uma pausa e soltou uma longa respiração – E foi tão bom... Mas com tudo que Glinda está passando.

— Arrá! Então você confessa que estava de caso com Glinda? – falou a loira com o olhar divertido.

Os olhos de John arregalaram mais uma vez – Ora sua... Argh eu não acredito que caí mais uma vez nesse seu teatrinho de chateação?

Kathryn soltou uma sonora gargalhada – Ele nunca falha, e você sempre acredita. – abraçou seu pai que ainda estava com raiva de si – Estou muito feliz que finalmente você encontrou alguém, não aguentava mais vê-lo sozinho. – confesso ainda abraçada ao pai.

John sorriu com a confissão da filha, retribuindo o abraço, agora a raiva de si já nem existia mais – Você sempre foi a minha prioridade, desde que... – sua voz embargou – Desde que ficamos apenas você e eu.

— Eu sou muito grata a isso, meu velho pai, mas acho que agora está na hora de você se dar uma chance de ser feliz nessa vida. – disse assim que se soltou do abraço, mas ainda o mantinha entre seus braços – Quando vou ter mais irmãos? – brincou.

John soltou um sonora risada – Acho que para essa fase da vida eu já estou velho demais, estou mais na fase de ter netos, isso sim. – sorriu amoroso – Obrigado, minha filha. – ele depositou um beijo na bochecha da loira. 

— Hum... Glinda, hein? – ela perguntou quando os dois se sentaram na mesa de madeira perto da casinha da árvore.

— Como vocês...

Kathryn sorriu travessa – Ah pai, vocês não foram nem um pouco discretos nas trocas de olhares, sem falar das suas perguntas para mim sobre a mãe de Zelena. – respondeu.

— Droga! Eu achando que estávamos sendo os mais discretos possíveis e que ninguém estava desconfiado. – disse meio que bravo consigo por não conseguir esconder do jeito que achava que estava. Soltou uma respiração – Mas não se preocupe, nós conversamos sobre isso, e decidimos que vamos esperar Glinda estar oficialmente separada e não faremos nada que atrapalhe o processo.

— Entendi. – comentou Kathryn – Você pode ter a minha palavra que vou fazer de tudo para que esse processo saia o mais rápido possível.

— Eu sei, e confio em você. – ele disse depositando um beijo nos cabelos de sua filha – Quem diria que formaríamos essa imensa família linda?

— Não é? – concordou Kathryn – E ela irá aumentar no decorrer do tempo.

— Não vejo a hora! – disse então o silêncio voltou a se instalar, deixando pai e filha perdidos em seus pensamentos.

—SQ-

— Vocês não vão levar meu irmão embora! – disse Julia abraçando mais forte o irmão – Vocês não podem!

Emma e Regina abriram um sorriso – Nós não queremos levar seu irmão embora. – disse Regina olhando ternamente para os dois Não vamos separar vocês dois!

— Mas eu vi vocês conversando com a Úrsula. – ela respondeu – Quando conversam com ela, e se aproximam sempre querem levar meu irmão embora. – explicou, tentou segurar seu irmão, mas travesso do jeito que era o menino não ficou muito tempo no colo dela. Thomaz acabou se sentando ao lado dela. Júlia ainda mantinha a forma protetora com o irmão – Nós temos um documento que impede de levar apenas um.

— Nós sabemos. – agora foi a vez de Emma falar Não iremos fazer nada! lentamente ela se abaixou para ficar na altura da menina. Sorriu carinhosamente – Nós só queremos conversar com vocês, podemos?

— Con-conversar? – perguntou confusa – Por que? – questionou na defensiva – As pessoas nunca querem conversar comigo, só pensam em levar meu irmão embora.

A loira se sentou no chão, cruzou uma perna a sua frente e a outra mantinha a sola da bota no chão, levemente flexionada – Já dissemos, nós não queremos tirar o seu irmão de você. – ofereceu mais um sorriso amoroso Nunca faríamos isso! — Apenas queremos conversar com vocês.

Júlia ainda olhava desconfiada para as duas mulheres – Por que? – voltou a perguntar.

A loira soltou uma respiração Responda logo Emma, assim talvez ela pare com essa defensiva toda! Mente é normal essa defensiva toda dela! — Porque você me lembra muito a mim quando era criança. – respondeu. Regina não ligando se sua roupa iria sujar ou não, também se sentou no chão Ela defende o irmão com unhas e dentes! Sempre fazemos isso com quem amamos! Com certeza mente! Como estava de saia, sentou com as pernas juntas e de lado.

Thomaz abriu um sorriso sapeca e inesperadamente saiu do lado de sua irmã e se sentou ao lado da morena – Oi! – disse sorrindo abertamente para Regina, que se contagiou com o sorriso e abriu o seu – Eu sou o Thomaz!

— Oi! – ela respondeu de volta Que menino fofo! — Eu sou Regina.

— Thomaz! – repreendeu Júlia, mas o menino nem ligou, continuou onde estava e seu sorriso continuava aberto para Regina – Qual seu nome? Por que eu te lembro quando você era criança? – perguntou voltando sua atenção para a Emma.

A mulher loira sorriu – Eu me chamo Emma. – respondeu tranquilamente - Porque eu sentava naquele canto ali... – aponto o outro canto ali perto – Me afastando das pessoas e não querendo conversa com ninguém.

Os olhos da menina se estreitaram suspeitos – Você? Sentada naquele canto? – perguntou com tom duvidoso.

A loira acenou com a cabeça Ela não acredita, mas a farei acreditar! — Ficava ali sentada o dia todo, todos os dias...

— Acho isso impossível, você não tem cara de quem morou aqui. – afirmou resoluta – Me prove!

Emma sorriu de lado, pensando em algo que pudesse falar para provar O que eu poderia falar? Tem que ser algo que talvez ainda aconteça! — Vamos ver... Já sei, aposto que o seu Ezequiel dá balas para você e para seu irmão escondido de Úrsula... – disse Emma e os olhos da menina brilharam em resposta Sabia! Seu Ezequiel é uma boa pessoa! — E aposto ainda que alguma vez Úrsula pegou vocês no ato, e ele levou uma baita bronca dela, seu Ezequiel prometeu que não daria mais balas para vocês, mas ele continua até hoje. – terminou.

— Co-como você sabe disso? – ela perguntou incrédula – Eu nunca contei isso para ninguém... – murmurou.

Emma sorriu amavelmente – Eu sei, porque ele fazia a mesma coisa comigo... Agora você acredita em mim? Acredita que eu morei aqui quando criança?

— Isso não prova nada. – Júlia respondeu não dando o braço a torcer – O seu Ezequiel poderia muito bem ter contato para você quando entrou.

A mulher loira soltou uma respiração Ok! Isso será um pouco mais difícil, mas tudo bem! — Tudo bem, eu não queria apelar para isso, mas você não me deixou opção. – pescou seu celular do bolso da calça, desbloqueou o aparelho e começou a procurar algo no dispositivo Realmente ela lembra muito a mim quando morava aqui! Júlia inconscientemente levantou o olhar para ver se conseguia ver o que a loira procurava no aparelho – Aqui! – disse assim que achou o que procurava – Essa garotinha sou eu... Na época eu tinha cinco anos. – deu o aparelho para a menina segurar – Seu Ezequiel que tirou essa foto, eu tinha acabado de ser devolvida pela terceira vez... – começou a explicar – Então Úrsula achou que tirando uma foto comigo poderia me alegrar.

Thomaz não se conteve e se levantou para ver a foto que sua irmã estava vendo – Nossa, é a tia Úrsula, como ela está nova aqui. – falou – Ela não tinha tanta ruga, e seu cabelo era mais colorido. – soltou um riso infantil, fazendo tanto Regina quanto Emma e até mesmo Júlia rirem Posso abraçá-lo? Ele é muito fofo! Ele e Henry com certeza seriam bons amigos! Ai seria muita fofura para uma fazenda só! Não tem problema mente, é de muita fofura que aquela fazenda está precisando!

— Só não a deixe escutar que disse isso. – brincou Regina piscando para o menino Até vejo as travessuras que irão fazer! — Pois aposto que ela ficaria muito brava. – sorriu e o menino assentiu com a cabeça voltando para seu lugar.

— Você também tem um aparelho desses? – perguntou curioso olhando intensamente para a morena. Regina respondeu com a cabeça tirando o aparelho do bolso de seu blazer – Tem joguinho?

— Thomaz! – disse Júlia o repreendendo mais uma vez, quando finalmente voltou para a realidade, depois de ficar muito tempo olhando a foto no celular. Ela entregou o aparelho para a loira – Não se pode ficar perguntar essas coisas.

— Ah mas eu só queria saber. – ele disse fazendo um leve bico Quero abraçá-lo fortemente! Foi o pensamento das duas mulheres.

— Sabe que eu não sei se tem. – comentou Regina, desbloqueando o aparelho e procurando por algum joguinho – Tem esse de corrida. – mostrou para o menino. Seus olhos brilharam – Quer jogar?

— Não Thomaz! – falou Júlia o proibindo de responder.

Regina sorriu para a menina – Não tem problema, Júlia. – entregou o celular para o menino, que o recebeu rapidamente e no instante seguinte estava entretido no jogo.

Emma olhou toda a interação dos três Será?? Emma! Ah mente, quem sabe? Ainda é muito cedo para pensar nisso! Mas já posso pensar nessa possibilidade! — Então agora você acredita em mim?

Júlia apenas voltou sua atenção a loira, mas não respondeu nem que sim e nem que não – Talvez... – murmurou como se não fosse nada muito importante – Tirar a foto funcionou para que você ficasse menos triste nesse dia? – quis saber depois de algum tempo em silêncio, que era quebrado somente pelo barulho do jogo no celular que Thomaz jogava animadamente e alguns risos que ele soltava.

Emma sorriu tristemente – No momento da foto sim... Úrsula e seu Ezequiel tentaram fazer de tudo para me deixar alegre naquele dia... Por momentos eu conseguia esquecer do que aconteceu, mas depois sozinha toda aquela lembrança voltava com força.

Júlia não disse nada apenas assentiu com a cabeça, olhando ainda levemente ressabiada, mas agora acreditava que Emma estava falando a verdade quando disse que morou ali no orfanato. A atenção da menina e da loira se voltaram para Thomaz quando o menino soltou um riso infantil, inconscientemente ele se deitou e colocou a cabeça no colo de Regina, que sorriu e começou a fazer carinho nos curtos cabelos loiros Mente má? Sim? Será que posso pensar na possibilidade? Mas vocês não irão fazer tratamento... Sim, vamos, mas eles são tão fofos! Acho que podemos pelo menos pensar nessa possibilidade!

— Thomaz! – mais uma vez ela repreendeu o irmão – Não pode deitar no colo das pessoas assim, não é educado.

— Ah! Mas Jú... O colo dela é tão gostoso... – se aconchegou melhor, já não mais tão interessado no jogo em suas mãos, olhando para sua irmã – Ela também é cheirosa, gosto do cheiro dela.

Emma sorriu com o que o menino falou – Concordo com você Thomaz. Regina tem um colo gostoso de deitar e eu também adoro o cheiro dela.

— Por que você concorda com ele? – quis saber Júlia curiosa.

— Pelo simples falto que ela é minha noiva. – respondeu Emma e os olhos de Júlia se arregalaram surpresos Hum, será que estragamos a nossa pequena chance aqui? — Tudo bem para você?

A menina concordou com a cabeça – Sim... Para mim não tem distinção no amor... – respondeu encolhendo os ombros – Amor é amor.

— Você é uma menina muito inteligente. – comentou Regina sorrindo Os pensamentos sobre a possibilidade está aumentando!

— Obrigada! Eu leio bastante. – ela disse deixando as duas mulheres surpresas – É o meu passatempo preferido. – deu um leve sorriso tímido, mas logo voltou a ficar séria.

Emma não perdeu aquele pequeno sorriso Quero ver um sorriso aberto de Júlia! — Sabe, quando eu era criança, eu gostava de fingir que a cadeira era um cavalo e eu o laçava e ficava o domando. – comentou, aquilo fez a menina a olhar curiosa Ah boas memórias da infância! Regina sorriu, pois aquela foi uma das primeiras histórias que sua loira lhe contou – Eu sou apaixonada até hoje pelo desenho Spirit, o corcel indomável... – explicou – Conhece? Já assistiu? – perguntou e a menina assentiu com a cabeça – Toda vez que passava eu assistia, então eu fingia que a cadeira era um corcel indomável igual ao desenho e com pedaço de corda que o seu Ezequiel me arrumou eu fingia que o laçava e o domava como no desenho.

— As vezes eu finjo que estou um uma imensa biblioteca que tem passagens secretas que dão para outros mundos, e ali eu vivo muitas histórias. – confessou Júlia já não mais receosa quanto as duas mulheres Essas crianças precisam de algo para se agarrarem e fugir da dura realidade! — As vezes meu irmão brinca junto, mas na maioria das vezes eu brinco sozinha... – olhou para o irmão quase dormindo no colo da morena – Ele já gosta mais de brincadeiras de esportes, ou qualquer coisa que ele pode correr.

— Aposto que sim. - disse Emma sorrindo vendo o menino no colo de sua noiva Olha aí mente má, já vejo Henry e ele correndo pela fazenda em suas brincadeiras! Regina! Mas mente, as vezes não conseguimos segurar os pensamentos, eles correm soltos! Eu sei como é isso! então olhou para a menina novamente – O que mais você gosta de fazer?

Júlia a olhou com o cenho franzido – Eu não sei... Não faço muita coisa aqui dentro... – então seus olhos se iluminaram – Eu gostava de jogar vídeo game, mas infelizmente ele queimou e Úrsula falou que não tem dinheiro para arrumá-lo. – então seus olhos perderam aquele brilho Quero vê-la sorrir novamente e ver mais uma vez aquele brilho em seu olhar!

— Ah que pena. – comentou a loira – O que mais gosta de fazer? – perguntou interessada ainda Vamos converse conosco!

Júlia sorriu timidamente – As vezes eu gosto de deitar e ficar olhando para as nuvens e ficar imaginando seus formatos... Eu fazia isso muito com a minha amiga... – murmurou a última parte.

— Eu sei como você se sente, sei como é ficar para trás e ver todo mundo que você gosta ir embora. – disse a loira, então abriu um sorriso Emma vamos brincar de olhar as nuvens! Ótima ideia mente! — Já sei... Que tal se nós brincássemos de adivinhar o formato das nuvens? – sugeriu.

A menina encolheu os ombros – Eu não sei...

— Ah vamos, vai ser divertido... Vamos brincar? – insistiu a loira para que Júlia brincasse – Vamos também morena?

— Eu topo. – concordou Regina ainda fazendo carinho nos cabelos do menino que acordou no momento que Emma propôs a brincadeira.

— Vamos Jú! Vai ser divertido. – pediu o menino sem se mover do colo que estava deitado confortavelmente.

— Vamos? – pediu Emma mais uma vez Vamos minha menina indomável! Minha? Ah mente, foi só um modo de falar! — Você pode começar.

A menina suspirou e olhou para o céu e fixou seu olhar nas nuvens – Aquela ali! – apontou animada – Parece uma cadeira.

Emma sorriu – Sua vez Thomaz. – falou sorrindo para o menino.

— Aquela! – apontou para outra nuvem – Parece uma folha de arvore toda torta.

— Minha vez. – falou a morena olhando para cima – Aquela nuvem lá. – apontou – Ela me lembra uma montanha.

— Para mim está mais para um cogumelo. – brincou Emma.

— Não parece não. – Júlia disse séria – Parece uma montanha mesmo, você está precisando usar óculos.

— Eu enxergo muito bem, só acho que parece um cogumelo. – brincou mostrando a língua para a menina que sorriu – Minha vez... Aquela ali. Ela me lembra um avião.

— Nossa, não lembra não. Ela lembra um cabelo ao vento. – disse Júlia abismada com a imaginação da loira – Realmente você precisa usar óculos.

Emma fingiu olhar indignada para menina Que menina mais sagaz! — Óculos? Eu enxergo muito bem! – falou direto para o vaso de planta ao lado da menina – Viu senhorita Júlia, eu enxergo muito bem... Aliás adorei os cachinhos do cabelo.

— Eu não tenho cachos no cabelo. – riu a menina juntamente com Thomaz – Meu cabelo é liso.

— Você está falando com a planta, Emma. – disse Thomaz rindo Quero escutar mais do som da risada dos dois! Regina! ~ Emma! Mente só estou pensando na possibilidade! E outra é tão bom fazê-los sorrirem! Tudo bem concordo nessa parte de fazê-los rirem!

— Oh! Não estou não! – foi o que ela disse Vamos continuar brincando!— Sua vez. – brincou e cutucou o vaso de planta com o cotovelo.

— Eu estou aqui, e não aí. Esse é o vaso de planta. – riu a menina mais uma vez, colocando a mão sobre o braço da loira – Minha vez! Aquela nuvem lá no fundo... Ela parece um pássaro com as asas abertas.

— Acho que parece uma borboleta. – Emma brincou com a menina – Acho que você que está precisando usar óculos.

Ao longe Úrsula e Ezequiel apenas viam os quatro conversando, rindo e apontando para as nuvens. O sorriso nos lábios dos dois era visível.

— Ela não mudou nada, não é? – perguntou Ezequiel ao ver Thomaz se levantar então se jogar sobre Emma a derrubando no chão, mas risadas enchiam o ambiente.

— Ainda bem que ela não mudou nada, meu amigo. – concordou a mulher – Fazia muito tempo que não via Júlia e Thomaz rindo desse jeito... Eles estavam precisando disso, principalmente Júlia no dia de hoje. Só tenho medo que elas não voltem mais e com isso deixe as duas crianças tristes novamente.

— Ah Úrsula, Emma não seria capaz disso, ela sabe muito bem o que a ausência é capaz de fazer nessas crianças. – fez uma pausa - Escreva o que estou lhe dizendo... Elas não irão sumir. – disse o homem – E tenho a impressão que coisas muito boas ainda acontecerão.

— Tomara meu amigo. – disse a mulher – Tomara... – fez uma pausa – Bom, preciso interromper, pois a hora de visitas acabou, depois conversamos mais. – falou e caminhou na direção dos quatro.

— Oi pessoal. – ela disse ao se aproximar – Como estão as coisas?

— Muito divertidas! – respondeu Thomaz rapidamente ao se sentar – Estávamos brincando de adivinhar o formato das nuvens.

— Fico feliz que estavam se divertindo... – fez uma pausa – Emma, Regina infelizmente o nosso horário de visitas acabou... – falou indicando que as duas mulheres tinham que ir embora.

— Já? – perguntou Júlia surpresa.

— Elas não podem ficar mais um pouquinho? – pediu o menino e Úrsula negou com a cabeça – Por favor? – mais uma negação com a cabeça.

— Desculpa Thomaz, são as regras do orfanato. – disse a mulher mais velha Droga! Eu queria poder mudar algumas regras!

Emma se sentou – Tudo bem... Podemos voltar amanhã? – perguntou assim que se levantou e ajudou Regina a se levantar. Júlia respondeu com um movimento de ombros, dizendo que tanto faz – Porque dessa resposta?

— Porque todo mundo fala que vai voltar amanhã e não volta mais. – respondeu Júlia usando seu tom de mais sem importância possível, mas no fundo ela desejava que as duas mulheres voltassem.

Emma se abaixou para ficar na altura da menina – Regina e eu não somos todo mundo, e eu sei como é fazer uma promessa e não cumpri-la. – disse olhando fixamente para a menina Como sei! — Nós iremos voltar amanhã, e queremos continuar conversando com você e seu irmão, podemos? – perguntou e esperou a resposta da menina que não veio – Podemos? – perguntou mais uma vez, então Júlia assentiu brevemente com a cabeça – Ótimo! Amanhã estaremos de volta. – prometeu e se levantou e foi imediatamente abraçada nas pernas por Thomaz.

— Gostei de te conhecer, irei esperar por vocês amanhã. – disse ele então foi dar um abraço nas pernas de Regina, que se curvou e depositou um beijo nos cabelos do menino – Também gostei de conhecer você. Gostei do seu cheiro.

— Também gostamos de conhecê-los. – comentou Regina sorrindo amorosamente para as duas crianças – Amanhã estaremos de volta!

Júlia segurou a mão de seu irmão e os dois juntamente com Ezequiel foram para dentro do orfanato, uma vez que eles ainda tinham que tomar banho para poderem jantar. O homem deixou os irmãos aos cuidados da ajudante e voltou para seu posto, para terminar seu turno.

— Emma... Agradeço por colocar um sorriso nos lábios dos dois, mas principalmente de Júlia. – disse Úrsula andando junto com as duas mulheres, que estavam de mãos dadas – Ela estava muito triste hoje. Seu dia não foi um dos melhores.

A loira sorriu – Eu entendo muito bem o que ela está passando... – fez uma pausa – Júlia me disse que o vídeo game queimou e que vocês estão sem dinheiro para arrumar.

A mulher soltou uma respiração – Na realidade ele é bem antigo, já não tem mais conserto... Ela adorava jogar.

Regina sorriu – Ela nos disse... Aliás, ela é muito inteligente para idade dela. Também nos disse que adora ler.

Úrsula abriu um sorriso – Quando ela não estava jogando vídeo game, ela estava na biblioteca lendo... Agora que não temos mais o jogo eletrônico, ela passa a maior parte do tempo na biblioteca lendo... E sim, ela é uma menina muito inteligente para a idade, sempre foi assim, se mostra interessada em aprender, não importa qual o assunto. Só não se enganem com essa carranca que quer mostrar, mas por dentro é uma menina linda e meiga.

— Nós percebemos. – respondeu Regina – É o mecanismo de defesa que ela usa.

— O meu era não falar com ninguém, e não sair do meu lugar. – comentou a loira.

Úrsula abriu um sorriso carinhoso – Eu não sei, só George e Ingrid conseguiram fazê-la falar depois de todo o acontecido. – falou e a loira assentiu com a cabeça.

Continuaram caminhando até finalmente chegarem a porta de entrada – Eu posso trazer um vídeo game novo amanhã? – perguntou Emma.

— Se for como doação, não tem problema. – concordou a mulher – Então as verei amanhã?

— Pode contar com isso. – disse Regina sorrindo. Despediram-se e as duas mulheres saíram e se despediram de Ezequiel falando que amanhã estavam de volta.

—SQ-

— Bom dia Regina! Emma! – falou doutor Josh assim que elas entraram no consultório – Então como passaram de ontem para hoje?

— Bom dia Josh, passamos bem. – respondeu Regina assim que se sentou na cadeira.

— Talvez levemente nervosa pela espera dos resultados dos exames. – emendou a loira.

O homem sorriu para as duas mulheres – Calma Emma, tenho certeza que nos exames não irá acusar nada e vocês poderão começar o tratamento a partir de hoje mesmo. – disse para acalmar a loira que mordia a ponta do dedão em um visível ato de nervosismo. Ele abriu os envelopes com os resultados e correu os olhos sobre os papéis tanto de Regina quanto de Emma – Não disse? – abriu um sorriso – Vocês estão muito bem, diga-se de passagem.

— Ufa! – a loira soltou junto com a respiração que nem sabia que estava segurando.

— Bom, então vamos falar sobre todo o processo... – ele voltou a ficar sério – Eu irei prescrever uma medicação para estimular a ovulação. As duas irão tomar, pois Regina me disse que gostaria de preservar alguns óvulos para uma gravidez futura, certo?

— Sim... Afinal não queremos parar apenas em Henry e nessa futura gravidez. – brincou – Isso não fará mal quando você for fazer a transferência do óvulo fecundado em mim, fará?

O homem sorriu – De modo algum... Até mesmo quando a transferência acontecer, seu corpo já terá voltado ao normal a sua produção hormonal. – respondeu escrevendo uma receita tanto para Emma quanto para Regina – A primeira dose vocês podem tomar aqui. – indicou a enfermeira que assentiu com a cabeça.

— Injeção? – questionou Emma.

— Sim... Assim fica mais fácil e rápido do corpo absorver os medicamentos para a estimulação. – explicou o médico – Você tem medo de agulha?

— Não, apenas achei que seria comprimidos que iríamos tomar. – respondeu a loira.

Terminou de prescrever as receitas – Até poderia dar em comprimidos, mas iria demorar um pouco mais, pois creio que vocês querem um pouco de rapidez. Não? – ele disse e as duas mulheres assentiram – Por favor, acompanhem a senhorita Liz que ela aplicará a primeira dose. – indicou.

As duas mulheres acompanharam a enfermeira na sala adjunta, ali ela preparou as duas injeções. Pediu para baixar brevemente o cós das calças, uma vez que o melhor lugar para a aplicação da medicação é nas nádegas. Elas voltaram após a aplicação. Inconscientemente Emma passava a mão pelo loca aplicado.

— Essa medicação é um pouco dolorida, mas nada que compressa de água quente não melhore a dor. – ele disse entregando as receitas – Tomem mais uma amanhã e a última três dias depois. – explicou.

— Tudo bem. – falou Regina pegando as receitas e as guardando em sua bolsa – Mais alguma coisa?

— É normal terem alguns efeitos como dor de cabeça e inchaço. – continuou – Quero vê-las novamente... – olhou no calendário – Daqui a uma semana. Creio que já teremos o tamanho ideal para fazermos a punção dos óvulos.

Regina assentiu com a cabeça – Ok doutor, semana que vem estaremos de volta. – disse Emma ao se levantar juntamente com Regina – Até semana que vem. – o homem sorriu e a enfermeira as acompanhou até a recepção. Ali elas marcaram o retorno para a semana seguinte.

—SQ-

— Vamos passar em uma loja de produtos eletrônicos? – falou Emma assim que afivelou o cinto de segurança – Preciso comprar um vídeo game.

— Sim, vamos! – concordou Regina também afivelando seu cinto – De lá já vamos para o orfanato?

— Sim. – respondeu a loira olhando o trânsito e se inserindo na movimentação da rua – Por que? Você quer passar em algum outro lugar antes?

Regina estava olhando os prédios através da janela – Não... Não tenho nada em mente a princípio.

Emma sorriu – Então vamos para uma loja de jogos eletrônicos, quero só ver a reação de Júlia quando ela nos ver lá novamente. – disse travessamente.

Regina sorriu e olhou para sua noiva – Ela com certeza ficará surpresa em nos ver lá novamente... – fez uma pequena pausa – Também precisamos conversar com Úrsula sobre o que estamos fazendo aqui em Boston.

— Sim, também acho isso. – concordou a loira fazendo uma curva para a direita e continuando o caminho para a loja de produtos eletrônicos. Andaram mais alguns minutos até finalmente encontrarem uma loja e decidiram que ia ser ali mesmo que comprariam o vídeo game e alguns jogos.

—SQ-

— Oi, bom dia! – disse o homem bem apessoado assim que parou de frente ao balcão da secretária Taylor.

Ela sorriu – Bom dia, senhor! Em que posso ajudá-lo? – perguntou solícita.

Ele soltou uma respiração – Estou procurando pela senhorita Mills, ela se encontra?

Os olhos da mulher se arregalaram surpresos – Senhor...?

— Blanchard, Leonard Blanchard. – ele respondeu a silenciosa pergunta.

— Então senhor Blanchard, a senhorita Mills não faz mais parte do nosso escritório, tem quase uns quatro meses mais ou menos. – respondeu ela.

O homem soltou mais uma longa respiração – Não? – ele reforçou a pergunta e Taylor afirmou com a cabeça – Você sabe onde posso encontrá-la? Preciso urgente dos serviços dela.

— Bom dia, senhorita Taylor. – cumprimentou um dos donos do escritório – Bom dia senhor, está tudo bem? Podemos ajudá-lo em algo senhor...?

— Blanchard! Estou procurando pela senhorita Mills e sua secretária acabou de me informar que ela já não faz mais parte do escritório. – ele respondeu. Roberts abriu enormemente os olhos surpreso.

— Sim, ela vendeu sua parte e mudou de cidade. – respondeu Roberts assim que se recompôs da surpresa – Mas nós temos vários advogados, e tenho certeza que um poderá lhe ajudar.

— Desculpe senhor...?

— Roberts.

— Não me leve a mal, senhor Roberts, mas o problema em que me encontro no momento com minha empresa, eu preciso do melhor, e o melhor é a senhorita Mills. – ele respondeu – Já que ela não está aqui, o senhor saberia me informar onde poderei encontrá-la? – quis saber.

Roberts suspirou – Entendo, e realmente a senhorita Mills é muito competente no que faz... – comentou o homem – A última vez que conversei com ela, a senhorita Mills estava de mudança para uma cidade interiorana aqui no estado.

— Qual cidade? – ele perguntou apressado.

— Storybrooke. – respondeu – Só sei que fica a quatro horas daqui de Boston, mas não sei te dizer para que direção fica a cidade.

O homem suspirou – Bom, pelo menos agora eu sei aonde eu posso procurá-la. – comentou – Bom, muito obrigado pela sua ajuda. Passar bem. – agradeceu e saiu do prédio.

— Sei que é errado, mas nessas horas eu ainda queria que Regina e Kathryn estivessem aqui no escritório. – comentou Roberts.

— Por que? – perguntou curiosa.

— Você sabe que é o Leonard Blanchard? – perguntou para a mulher que negou com a cabeça – Ele simplesmente é o dono das empresas Blanchard. Umas das maiores, se não for a maior produtora de peças navais. – explicou e os olhos de Taylor se abriram surpresos – Com certeza se ele contratasse nosso escritório, nossas contas se elevariam exponencialmente.

— Está tão difícil assim? – perguntou ela preocupada.

O homem soltou uma respiração – Não está difícil, mas estamos trabalhando o triplo para manter as contas, enquanto o senhor Hood Gold não mexe nem um músculo para ajudar.   – explicou levemente irritado.

— Ah senhor Roberts, não fique assim, sei que logo essa fase irá passar, e quanto ao senhor Hood Gold, acredito que o senhor irá encontrar a melhor solução para resolver esse problema. – a mulher tentou animar o patrão. Roberts apenas abriu um sorriso, assentiu com a cabeça e caminhou na direção dos elevadores.

—SQ-

— Úrsula? – chamou Júlia ao ver a mulher passando pelo corredor.

— Sim, minha querida?

Ela olhou para os lado, depois para a mulher a sua frente – Por acaso você sabe que horas Emma e Regina vão chegar? – quis saber. Úrsula abriu um sorriso – Não é para mim... – adiantou a explicação -  É que o Thomaz fica me perguntando toda hora... Eu falei para ele esquecer, que elas não irão voltar, mas ele fica insistindo em querer saber.

— Ah Thomaz pelo visto gostou muito delas, não foi? – falou e Júlia concordou com a cabeça E acho que você também! — Emma falou que ela morou aqui no orfanato quando criança?

— Falou, mas no começou eu achei que era mentira, mas depois ela me mostrou uma foto que seu Ezequiel tirou dela e você.

— Ah aquela foto... – comentou se lembrando a qual Júlia se referia Dia difícil aquele!  olhou para seu relógio – Bom, diga ao Thomaz que logo elas estarão aqui, pois está quase na hora das visitas.

Júlia sorriu – Ok, eu irei dizer para ele. Obrigada Úrsula. – disse e se virou para voltar para dentro da biblioteca.

— Thomaz? Sei! – murmurou Úrsula ainda com um sorriso no rosto voltando a andar para onde estava indo.

O tempo foi passando e nada de Emma e Regina aparecerem – Eu sabia que vocês não vinham. – ela comentou assim que se levantou do lugar que estava sentada. Depois de alguns minutos dentro da biblioteca, havia decidido se sentar no mesmo lugar de sempre. Era o mesmo lugar do dia anterior, onde ali eles haviam se divertido muito, mesmo ela não admitindo isso. Decepcionada ela foi para o único lugar ali que a faria se sentir melhor, uma vez que a sala de recreação já não tinha mais o vídeo game. Sorriu assim que entrou na biblioteca. Havia decidido que passaria a tarde ali, lendo.

—SQ-

— Boa tarde seu Ezequiel. – cumprimentou Emma assim que pararam na porta – Tudo bom com o senhor?

— Emma, minha garota... Está tudo bem. – ele cumprimentou de volta – Que bom que voltaram.

— O senhor pode me dar uma pequena ajuda? – ela pediu.

O senhor saiu do seu local – Em que posso ajudá-la.

O imenso sorriso nos lábios da loira era alegre – Eu comprei uma tv nova, juntamente com um vídeo game e alguns jogos. – disse e o homem a olhou surpreso – Você me ajuda a levar a tv para dentro?

— Claro minha garota, vamos que eu te ajudo. – disse caminhando de volta com a loira para a pick-up vermelha. Os dois levaram a tv para a sala de recreação, enquanto Regina carregava o vídeo game e os jogo. O homem voltou para seu lugar, enquanto a loira instalou a tv e o vídeo game. Testou e viu que tudo funcionava perfeitamente. Encostou a porta da sala e foram a procura de Úrsula.

— Úrsula! – bateu a porta da sala da mulher, não demorou nem meio segundo escutaram a autorização para entrarem – Boa tarde! – disse as duas mulheres sorridentes.

— Olá minhas queridas. – respondeu de volta – Qual o motivo dos sorrisos?

— Nenhum motivo. – respondeu Emma travessamente Só uma tv nova, vídeo game e alguns jogos!

Úrsula se levantou e se aproximou da loira e a inspecionou minuciosamente, então abriu um sorriso – Você pode enganar os outros, mas te conheço, o que você está aprontando?

— Assim não vale... – brincou fingindo chateação, mas seu sorriso a traía, então tirou do bolso um papel e o abriu mostrando a mulher a sua frente. Os olhos de Úrsula se arregalaram surpresos.

— Emma! – murmurou com a mão na boca – Vocês são loucas?

— Completamente. – respondeu Regina sorrindo Mas loucas felizes em poder ajudar um pouquinho! — Tudo doação, como diz o documento.

— As crianças ficarão loucas com tudo isso! – respondeu a mulher pegando o documento, junto com as notas fiscais que Emma juntou posteriormente, para caso precisassem trocar posteriormente – Obrigada. – sorriu aberta e sinceramente.

— Eu que agradeço. – falou Emma de volta – Mas posso pedir um favor?

— Claro. – falou Úrsula limpando um lágrima que teimou em cair.

A loira sorriu – Eu gostaria de fazer uma surpresa para Júlia, posso?

A agente social sorriu mais ainda – Ela andou perguntando de vocês, agora de manhã. – comentou.

— Sério? – questionou a morena surpresa Não esperava por isso!

— Sim, ela alegou que era para falar para o irmão, afinal ele estava a importunando com isso. – explicou a mulher mais velha – Mas eu sei que era ela quem queria saber.

Emma tinha um imenso sorriso – Por falar nisso, mais tarde precisamos conversa, pode ser?

— Sim, eu iria pedir por isso. – concordou a mulher – Agora vamos atrás de Júlia e Thomaz.

— Sim! – responderam as duas mulheres ao mesmo tempo.

As mulheres estavam caminhando na direção da biblioteca quando um pequeno corpo colidiu na parte traseira das pernas de Regina, quase a derrubando, mas maior foi o susto.

— Oi meu lindo! – disse Regina sorrindo para o menino, em seus pequenos lábios um sorriso sincero.

— Thomaz! – repreendeu Úrsula, mas o sorriso que ele tinha nos lábios era contagiante.

— Regina! - abraçou fortemente a mulher, que se curvou para depositar um beijo na cabeleira loira. Do mesmo jeito que chegou, saiu e foi abraçar a loira.

— Emma! – abraçou as pernas a mulher. A loira bagunçou o cabelo do menino e o pegou no colo – Garoto! Vamos procurar por sua irmã?

— Sim! Na biblioteca. – ele disse apontando para o local em que ficava a biblioteca. Eles foram caminhando sem pressa. O menino no colo de Emma sorria sem igual – Júlia! – gritou Thomaz assim que entraram na biblioteca.

O local não era muito grande, mas tinha espaço suficiente para algumas prateleira cheias de livros, assim como algumas mesas e cadeiras espalhadas pela sala. A moça que cuidava do local pediu silêncio, mostrando que havia algumas pessoas lendo ou mesmo estudando. Thomaz colocou suas duas pequenas mãos sobre sua boca para não soltar mais nenhum barulho Ah esse garoto é o máximo de fofura! Ele e Henry juntos tenho até medo de pensar nisso! Concordo com você, Emma, imagina eles dois pedindo algo, não teria como resistirem! Não resistiríamos! A menina que havia escutado seu nome sendo gritado por seu irmão, deixou seu livro de lado e saiu da mesa que estava sentada e caminhou sem pressa para a porta, onde ela achou que ele ainda estaria levando uma bronca da senhorita Hilary pelo barulho que havia feito.

— Thomaz... - disse atrás de uma prateleira cheia de livros – Você sabe que não pode ficar fazendo barulho aqui na biblioteca... – fez uma pausa, sua voz não mais alta que um sussurro – A senhorita Hilary já avisou. – finalmente fez a curva e seus olhos arregalaram surpresos com a visão de Emma e Regina paradas a porta, com seu irmão, já no chão, juntamente com Úrsula. O imenso sorriso era a marca registrada deles – Vocês voltaram! – disse em um murmuro ainda não acreditando em seus olhos.

—SQ-

— Damon, meu amigo... – disse Matt entrando na sala segurando uma pasta parda – Você me deve, mas não muito. – deixou a pasta sobre a mesa.

— O que é isso? – perguntou confuso pegando a pasta e a abrindo, então seus olhos se arregalaram – Sério? Isso foi rápido!

— Oras é o que você me pediu. – respondeu o perito sorrindo – Digitais... Eu sou o máximo! – fez uma pausa e seu sorriso diminuiu - Mas infelizmente não conseguiu elas inteiras, mas espero que o que consegui te ajude no caso.

— Eu também espero meu amigo, como também espero. – disse se levantando e indo para uma sala em específico ali na delegacia – Vamos ver se conseguimos descobrir de quem são essas digitais. Obrigado!

 


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Notas finais do capítulo

O policial pedindo por novas evidências, será que ele conseguirá achar algo? Vamos torcer! Kathryn e Glinda conversando sobre o processo de separação, então conversando sobre a pegação a festa e a loira se lembrando da conversa que teve com seu pai.

Momento fofura entre Emma, Regina, Júlia e Thomaz...

Alguém importante atrás de Regina, para contratar seus serviços de advogada e pelo visto Robin continua o mesmo inútil de sempre.

As meninas começando o tratamento de fertilização, sei que algumas pessoas gostariam de ver a loira grávida, eu já havia pensando em fazer Regina grávida, principalmente pela conversa que elas tiveram no dia em que Emma pediu sua morena em casamento (capítulo 40)... Emma e Regina preparando uma surpresa para Júlia. Quem mais está ansioso pelo desenrolar dos acontecimentos levanta a mão! o/

Façam suas apostas e me digam :)

Ainda estou aberta a sugestões para os capítulos que ainda não tem nome! Bom, por enquanto é isso. Digam-me o que acharam! ;) Pessoal que está escondidinho na moita, façam a autora mais feliz ainda e conversem comigo ;)

Até a próxima!!