Era fim de tarde na fazenda. Mesmo com a família Rizzoli, as mulheres continuaram com seus afazeres na fazenda. George e Cora levaram seus visitantes para conhecer a cidade. Os pequenos pontos turísticos. Aproveitaram para tomarem sorvete, se divertirem na praça central. Como prometido o pai de Emma levou o restante do pessoal para conhecer a fazenda. Mesmo com todo o trabalho na fazenda os anfitriões sempre faziam alguma coisa com seus visitantes. Maura acabou acompanhando Ruby em seu trabalho durante a semana. A loira ficou fascinada com tudo que via. Jane acabou acompanhando Emma e a ajudando em trabalhos mais braçais, pois não queria ficar sem fazer nada o dia inteiro.Tommy e Frankie já acompanhavam David nas aulas e nos treinamentos. TJ sempre grudado com Henry e Violet, juntamente com as outras crianças da fazenda nas atividades diárias de Anna. Eugenia e Ângela trocaram muitas receitas e alternavam na cozinha, uma vez que Ângela também não queria ficar sem fazer nada.

— Esse é o último! – anunciou Jane assim que colocou o último fardo de feno sobre a pilha – Loira, como você aguenta essa rotina? É muita coisa para se fazer. – disse a morena colocando o forcado junto com os outros.

Emma soltou uma risada – Ah Jane, eu faço desde que sou adolescente, então estou acostumada... – respondeu colocando seu último farde de feno sobre a pilha também – Mas tenho que admitir que as vezes a semana é puxada. – colocou seu forcado junto as ferramentas.

As duas mulheres caminharam para o bebedor, ali lavaram o rosto, passaram a mão molhada atrás do pescoço. Beberam alguns goles de água. Pegaram suas camisas e Emma pegou seu chapéu.

— Vamos que por hoje acabamos. – disse Emma fechando o celeiro – Com esse calor, está um ótimo dia para se beber uma cerveja bem gelada.

— Nisso eu concordo com você Emma. – disse Jane abrindo um sorriso – Uma cerveja bem gelada irá cair muito bem.

— Então vamos passar lá no consultório de Rubs e arrastá-la junto para bebermos. – comentou enquanto caminhavam na direção do consultório.

— Rubs! – chamou Emma ao entrar no consultório – Oi Maura! – cumprimentou assim que viu a loira.

— Oh oi Emma. – cumprimentou de volta – Ruby está ali na sala conferindo o estoque. Oi Janie! – falou assim que viu sua namorada se aproximando e deu um selinho.

— Oi! – respondeu de volta a morena de cabelos cacheados, assim que terminou o selinho nos lábios da loira.

— Loirão? – veio a voz de Ruby de dentro da sala.

Emma caminhou até a sala que Ruby estava – Sim?

— Estava vendo aqui na planilha e conferindo o estoque... – disse a veterinária assim que ergueu seu rosto para encarar sua amiga – Logo eu vou precisar fazer alguns pedidos de medicamentos e alguns suplementos materiais também.

— Sem problema, Ruby. – concordou a loira – Veja tudo que precisa faça o pedido e depois me dê nota com a compra. Para contabilizar nas finanças da fazenda.

Ruby soltou uma longa respiração – Talvez ela saia um pouco grande e levemente salgada, pois alguns medicamentos tiveram aumento. – a mulher adiantou a explicação – Pois estava acompanhando na tabela do fabricante.

A loira sorriu para sua amiga – Como eu disse, não tem problema, confio em você para isso. – respondeu – E sempre cuidamos muito bem de nossos cavalos, não?

Ruby abriu um sorriso – Sim, sempre o melhor para eles. – complementou.

— Isso aí! – disse Emma – Terminou? – perguntou e Ruby acenou em positivo com a cabeça – Ótimo! Vamos beber que hoje merecemos.

— Uma cerveja bem gelada agora é tudo de bom. – falou Ruby fechando a porta do estoque, a trancando. Fechou o resto do consultório e por fim trancou a porta. As quatro mulheres caminharam na direção da casa principal.

Assim que chegaram entraram pela porta de trás da cozinha, cumprimentaram Eugenia, Cora e Ângela que estavam ali sentadas tomando um suco gelado e decidindo o que fariam para o jantar. John e George estavam dando banho nos meninos e depois eles iriam assistir um pouco de tv.

— Cadê Regina? – quis saber Emma caminhando na direção da geladeira na despensa que tinha somente as bebidas Será que consigo manter essa ideia mesmo depois que a família Rizzoli for embora? Podemos tentar convencer Regina disso! Vamos planejar isso, mente! Já estou esquematizando! Abriu a porta e pegou uma latinha e fez sinal para Ruby, então a jogou fazendo a morena segurar, logo em seguida jogou outra. Fez a mesma coisa com Jane, então pegou duas para si, uma vez que perguntou a Maura e ela havia negado com a cabeça.

— Ela ainda está lá no escritório, vendo a papelada e ligando para alguns fornecedores que você havia pedido. – respondeu Cora olhando para sua nora que assentiu com a cabeça – Maura se você quiser pode ir lá conversa com ela. – fez uma pausa, mas logo continuou – Ela está lá no escritório, segunda porta a direita no corredor lateral a escada. – explicou a morena mais velha. Maura abriu um sorriso, deu um selinho em Jane e saiu na direção do escritório.

— Katy? – quis saber Ruby Saudades da minha loira!

Eugenia olhou para o relógio – Está lá com Regina, chegou não faz muito tempo, passou aqui para tomar um gole de café e saiu. – respondeu a avó de Ruby. Sua neta assentiu e sorriu.

— Vocês precisam de ajuda? – perguntou Emma e as três mulheres a mesa negaram com a cabeça – Tudo bem, qualquer coisa, nós estaremos lá na varanda. – disse, no instante seguinte as três mulheres mais novas estavam caminhando na direção da varanda da frente. Emma e Ruby deixaram os chapéus pendurados no gancho perto da porta de entrada da sala e se acomodaram confortavelmente nos assentos. Ruby e Jane na cadeira de balanço enquanto Emma em uma cadeira comum.

— Bom, acho que agora é o momento... – disse Ruby depois de alguns minutos em silêncio e alguns goles em suas cervejas Afinal está me devendo um conversa sobre os presentes, e nos mínimos detalhes!

— Do que? – perguntou Emma olhando a movimentação dos carros na estrada que passava na frente da fazenda, com o pensamento longe.

Ruby abriu um sorriso – Da conversa que você ficou me devendo. – tomou um gole de sua cerveja.

Emma tirou sua atenção da estrada e olhou para sua amiga que sorria malandramente – Você não irá deixar isso quieto, não? – quis saber Não vai mesmo!

— Não! – respondeu Ruby abrindo mais ainda o sorriso Quero saber de tudo!

— Gente, se vocês quiserem eu vou lá para a cozinha e assim vocês podem conversar tranquilamente. – disse Jane se preparando para se levantar.

— Ah não, você pode ficar, inclusive pode até participar da conversa. – falou Ruby tomando um gole da sua cerveja – Então?

Emma soltou uma grande respiração – Ah Loba o que você quer que eu diga?

— Tudo! – respondeu a veterinária empolgada.

— Usamos quase todos os presentes que vocês nos deram...

— Que presentes? – Jane perguntou curiosa, tomou o último gole de sua cerveja para abrir a outra.

A loira tomou um gole de sua cerveja – Alguns objetos do sex shop. – respondeu tão baixo que Jane não escutou.

— O que?

— Ah Emma para de vergonha... Katy e eu demos vários brinquedos sexuais para essas duas. – respondeu Ruby vendo Emma ficar vermelha e os olhos de Jane se arregalar surpresos – É sobre isso a conversa.

— Ow! – foi tudo que Jane conseguiu dizer então resolveu tomar outro gole de sua cerveja.

— Ah eu não acredito que você também tem vergonha de falar sobre sexo? – perguntou olhando para Jane Sério mesmo?

— Não seria bem vergonha... – disse Jane olhando para a latinha em sua mão – Eu só acho que isso é uma coisa mais íntima que não precisa ficar falando para todo mundo.

 - Ah qual é? – falou Ruby abismada – Falar de sexo é tão natural quanto falar de futebol ou baseball. – tentou argumentar.

— Maura diz a mesma coisa. – comentou Jane achando interessante o desenho na latinha.

— Sábia mulher. – disse Ruby travessamente.

— Eu concordo com Jane, mas como prometi, fale o que você quer saber Loba. – disse Emma abrindo sua outra latinha de cerveja Estou me jogando na jaula da fera! Então se prepara Emma, que a Rubs vem com toda vontade para saber tudo!

— Tudo! Pode começar com os novos presentes. – disse a Ruby também abrindo a sua outra latinha de cerveja Vamos beber que a conversar irá longe!

Emma ficou alguns segundos pensando – Os cremes realmente são ótimos... – abriu um sorriso ao se lembrar da cena de sua morena se contorcendo em prazer deitada na cama Maravilhoso!

— Cremes? – perguntou Jane interessada Hum, talvez eu compre algum para usar com Maura!

— Sim. – respondeu Ruby – São uns cremes para massagem, outros comestíveis, um que esquenta, outro esfria, e mais algumas coisas... Eles são ótimo para os preliminares.

— Ah se são. – comentou Emma sorrindo safadamente O restante também!

— Rá! Conte. Vejo um sorriso sem vergonha em sua boca. – disse Ruby e Jane sorriu, pois também queria saber sobre esses cremes.

— Começamos com o de massagem, Regina passando em mim... Aquelas mãos fizeram maravilhas nas minhas costas com o creme...

— Ah! Mas não era sobre isso que quero saber. – cortou Ruby frustrada Vai me contar sobre massagem?

— Ow sua apressada você quer saber ou não? – disse Emma olhando profundamente para sua amiga

— Quero!

— Então me deixa terminar de contar... – comentou Emma Afinal vou dizer que o creme apimentou nosso sexo aquele dia!

— Mas não quero saber sobre a massagem que Regina te fez. – se indignou Ruby em sua resposta.

Emma soltou uma respiração longa – Isso porque eu que sou a loira... Estou comentando sobre o que você quer saber.

— Tudo bem... Vou escutar. – disse Ruby tomando um gole de sua cerveja.

— Menos mal. – sorriu para sua amiga – Então como estava contando, começamos com uma massagem...

—SQ-

— Agora você não me escapa Regina Mills. – disse Kathryn quando as três mulheres se sentaram no sofá do escritório depois de Maura chegar Vou querer saber todos os detalhes!

Regina abriu uma garrafa de vinho branco gelado, pois naquele calor pedia algo gelado. Optaram por vinho branco, mesmo tendo alguns tipos de vinho tinto que estavam sendo refrigerados também.

— Do que eu não escapo? – quis saber Regina assim que tomou um gole de seu vinho e olhou para sua amiga sentada a sua frente e Maura ao seu lado.

— Da nossa conversa! Aquela que você me prometeu. – respondeu Kathryn também bebendo de seu vinho.

— Ah! – foi tudo que Regina disse abrindo amplamente seus olhos ao se lembrar Droga achei que ela havia esquecido! Regina se tem uma coisa que Katy não esquece é conversa sobre sexo! Fato, mente má! — Dos presentes.

O sorriso que se abriu nos lábios de Kathryn eram malandros – A própria.

— Presentes? – perguntou Maura curiosa, com um pequeno sorriso nos lábios.

— Sim, Ruby e eu demos alguns presentes do sex shop para elas apimentarem a relação. – disse Kahtryn olhando para Maura.

— Adoro esses brinquedos sexuais. – disse Maura já se animando. Regina olhou para a médica surpresa Sério? — O que foi? Fazer sexo é saudável, e tão natural quanto falar dele.

— Gostei dela. – disse Kathryn sorrindo – É que a Rê é toda cheia de pudores quando o assunto se trata de sexo.

— Ah entendi... – então se virou para Regina – Não precisa, falar sobre sexo é natural e faz bem.

— Está vendo Rê, eu sempre falo isso para você. – comentou Kathryn – Mas me conte tudo, até os mínimos detalhes.

Regina soltou uma longa respiração Já que não tenho escolha, vamos contar! — Bom, nós usamos os cremes... Comecei com massagem... Apertei alguns pontos em suas costas que eu sabia como ela iria reagir...

— Olha que essa minha amiga é sem vergonha... – disse Kathryn rindo – Adoro!

— Então continuei apertando essas partes que eu sabia que deixaria Emma louca... – continuou o relato – E não deu outra, quando percebi estava de costas para a cama e Emma usando os outros cremes em mim... – riu safadamente Acho que irei usar os cremes em uma próxima vez!

— Uma vez eu usei um creme para fazer massagem em Jane, e fiz como Regina, só que eu passei pelo corpo, massageando pontos específicos, ela chegou ao orgasmo sem eu tocá-la em seu sexo. – disse Maura sorvendo um gole de seu vinho.

— Sério? – perguntou a advogada loira interessada – Depois você me fala mais sobre isso, quero experimentar com Ruby.

— Claro. Depois eu passo para vocês duas. – concordou Maura – Mas continue Regina.

Regina sorriu – Então minha loira usou os cremes de sensações, quente-frio, aquilo me deixou em chamas. Além de como ela conseguiu me deixar daquele jeito.

Kathryn sorria – A cinta nova, você usaram? – o sorriso nos lábios de Regina já indicavam uma resposta para loira – Quero saber tudo! Todos os detalhes!

—SQ-

— Foi isso. – terminou a loira – Então esses cremes servem para muitas coisas.

— Então esses cremes são bons mesmo! – afirmou Jane depois do relato de Emma.

— São! – respondeu Emma e Ruby ao mesmo tempo, fazendo Jane rir – Usaram a cinta nova? – quis saber Ruby Nota mental para usar o creme como Emma fez!

— Ah a cinta posso garantir que é uma coisa ótima. – disse Jane dando um gole em sua cerveja Uso bastante com Maura!

— Usamos... – disse Emma também dando um gole em sua cerveja – Não na noite dos cremes, mas em outra oportunidade, assim como o dado também.

— Ah o dado... – murmurou Ruby sorrindo ao se lembrar da brincadeira que ela e Kathryn fizeram no chão da sala do apartamento quando as duas haviam ido para Boston comprar os móveis para o escritório É um jogo muito divertido e interessante, sem falar prazeroso.

— Dado? – perguntou a detetive, curiosa.

Emma sorriu – É um dado comum, mas em cada face dele há uma posição desenhada. – explicou e Jane arregalou os olhos surpresa – Bom também, só tem que em um pouco de alongamento, para uma ou outra posição. – riu.

— Acho que vou falar com Maura sobre algumas coisas novas. – disse Jane pensativa enquanto tomava um gole de sua cerveja, então percebeu que sua cerveja acabou – Alguém mais quer? – se levantou mostrando que a sua havia acabado.

— Eu! – mais uma vez Ruby e Emma responderam ao mesmo tempo – Traga mais duas para cada, que a conversa irá longe. – brincou Emma. Jane sorriu e assentiu com a cabeça, minutos depois estava de volta com um pequeno isopor com algumas latinhas lá dentro e gelo.

— Ma falou que ainda não decidiram o que vamos jantar. – respondeu quando as duas mulheres as olharam curiosa – Então sua avó me deu esse isopor e colou gelo, então eu coloquei algumas latinhas aqui para nós.

— Sem problema... Onde parei? – quis saber Emma ao pescar uma nova latinha dentro da caixa de isopor e abri-la.

— A cinta. – respondeu Jane ao se sentar no seu lugar novamente Preciso falar com Maura sobre a compra de novos brinquedos!

— Ah sim... – disse depois de um grande gole – O que eu posso dizer da cinta... Nós duas gostamos... Juntei o dado ainda, então a noite ficou insana... Porque cada vez mais a minha vontade, meu desejo pela minha morena não diminuía, muito pelo contrário, só aumentava... Eu não sei, eu perdi as contas de quantas vezes chegamos ao orgasmo naquela noite.

— Continue que está ficando interessante. – pediu Ruby.

— Foi um jogo de sedução de ambos os lados que no fim da noite ninguém sabia quem havia seduzido quem, mas tínhamos imensos sorrisos nos lábios e uma sensação de prazer pleno. – disse Emma, depois tomou um gole de sua cerveja - Antes do dado fizemos algumas posições, então sugeri usar o dado para outra posições Foi insanamente maravilhoso!

— Quando eu uso a cinta com Maura, eu também não sei como explicar, parece que algo dentro de mim desperta e enquanto eu não vejo que minha namorada está totalmente satisfeita eu não consigo parar. – confessou As vezes parece um sentimento de posse!

— É mais ou menos isso... Até estranho falando assim, mas enquanto que eu não vejo que minha morena ainda consegue se mexer eu não quero parar até ela ficar imóvel sem forças depois de uma intensa noite de prazer. – comentou Emma até um pouco sem jeito – Mas não é só com a cinta que sinto isso, é toda vez quando vamos fazer amor. Eu tenho essa necessidade de dar o máximo de prazer a ela e vê-la totalmente satisfeita.

— Eu entendo... – comentou Ruby – Também sinto isso, achei que eu estava com algum problema... – riu Ainda bem que não sou só eu!

— Bom, se isso for algum problema, então nós três estamos com um baita problemão. – brincou Jane, o álcool no sangue a deixando menos envergonhada e mais participativa, assim como Emma – Porque enquanto não vejo Maura toda mole na cama e com um imenso sorriso na cama, eu vou até conseguir.

— Um brinde a nossa compulsão em querer satisfazer nossas mulheres além do limite. – brincou Emma erguendo sua latinha de cerveja. As duas mulheres imitaram o gesto e brindaram Adoro!

Os olhos de Ruby se estreitaram malandramente Bom, já que assunto é esse, vamos ao detalhes sórdidos! — Qual a posição que vocês adoram fazer amor? Ou sexo? – soltou a pergunta.

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— Só sei que a noite foi intensa. – comentou Regina, em seguida tomou um gole de seu vinho Como foi intensa! Não sentia mais meu corpo de tantas vezes que cheguei ao orgasmo naquela noite! Que foi maravilhosa! Elas haviam terminado a primeira garrafa e estavam na segunda. Cora havia aparecido avisando que o jantar iria demorar um pouco – Nem sei quantas vezes chegamos ao orgasmo... Não sei quantas vezes eu cheguei ao orgasmo. – riu então deu mais um gole em seu vinho – Só sei que misturar Emma, cinta e um dado de posições faz muito bem a saúde... E te ensina várias posições que você nunca sonhou em fazer. – riu travessamente.

— Adoro noites assim, repletas de selvageria e orgasmos. – disse Kathryn Quero saber novas posições!

— Preciso convencer Jane a irmos nessa loja de sex shop para comprarmos algumas coisas novas. – comentou Maura pensativa Precisamos comprar algumas coisas diferentes!

— Vá! Essa loja é muito boa. – aconselhou Kathryn – Mas Ruby também não fica muito longe dessa mistura maravilhosa.

— As vezes tenho a impressão que enquanto Emma não me deixa sem força para me mover e completamente saciada ela não para. – riu Adoro quando isso acontece! Ah Regina isso acontece toda vez! Por isso que eu adoro!

Kathryn também riu – Ruby as vezes faz isso também. As vezes Katy? Isso é toda vez! Adoro!

— Jane as vezes parece que é tomada por uma força interna. – riu Maura – Me deixa andando com certa dificuldade por alguns dias. – tomou um gole de seu vinho Mas eu não ligo, se o resultado é eu andar com dificuldade por alguns depois de uma maravilhosa noite cheia de sexo selvagem e posições novas, que todas as noites sejam assim!

A advogada loira sorriu com a memória que invadiu seus pensamentos – Sabe, é até contraditório... Eu adoro quando Ruby age assim nessa selvageria toda, mas depois ela é toda carinhosa. – sorriu – Amo isso.

— Emma também... Primeiro ela acaba comigo e depois me conforta. – riu a morena – Mas sinceramente não queria nada diferente.

— Jane tem toda essa carranca por fora, mas quando estamos apenas nós duas, ela é toda carinhosa... – confessou Maura com um sorriso bobo nos lábios.

Regina ergueu seu copo com vinho – Um brinde!

— A que? – disse Kathryn imitando o ato, assim como Maura.

— As nossas selvagens e carinhosas mulheres... Por quem nos apaixonamos perdidamente e que não as queremos de outra forma. – disse Regina sorrindo travessamente. Brindaram e tomaram um gole.

Repentinamente os olhos de Kathryn se estreitaram e um sorriso malando surgiu em seus lábios Agora a conversa ficará mais interessante ainda! — Vamos apimentar o assunto?

— Mais? – perguntou Regina surpresa Lá vem Katy e suas ideias malucas!

— Sim, Rê, muito mais. – respondeu Kathryn – Topam?

Maura concordou com a cabeça, Regina ainda estava um pouco resoluta quanto a isso, mas o álcool já estava fazenda efeito em sua mente inebriada Isso não irá prestar! Mas Regina quem está na chuva é para se molhar!— Tudo bem, vamos apimentar a conversa.

O sorriso satisfeito de Kathryn não passou despercebido por Regina assim como Maura Assim que eu gosto! — Adoro! Vamos falar sobre posições. Qual a preferida ou preferidas de vocês?

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— Fazendo sexo ou amor? – quis saber Jane – Porque tem horas que quero um sexo bem gostoso, e tem hora que quero fazer amor carinhoso.

— Se bem que não há muita diferença entre os dois quando você está com a pessoa que ama. – respondeu a veterinária pensativa - Jane? – quis saber Ruby, depois de alguns segundos em silêncio – Qual a sua posição preferida?

A detetive ficou alguns segundos pensando, então abriu um sorriso – Eu gosto da posição meia-nove.

— Hum... Boa posição. – comentou Emma depois deu um gole em sua cerveja Muito boa a posição! Amo demais não Emma? Ah com certeza mente! — Você Ruby?

— Bom, aí depende. – ela respondeu ainda pensativa sobre o que havia dito Realmente não há muita diferença! O que importa é estar com minha loira estonteante!

Emma a olhou interrogativa assim como Jane – Depende do que?

— Se a posição tem brinquedos envolvidos ou não. – sorriu safadamente a veterinária Ah eu saindo pela tangente e aproveitando para inserir mais um detalhe na pergunta!

Os olhos verdes de Emma se arregalaram surpresos – Tudo bem, fale uma posição com e sem brinquedo.

Ruby tomou um gole de sua bebida – Bom, com brinquedo eu gosto de pegar por trás.  – riu safadamente – Sem brinquedo eu gosto de fazer tesoura.

— Hum, tesoura é bom também. – comentou Jane E muito prazerosa! — Com a cinta eu gosto da posição clássica.

Emma sorriu de lado – Posição clássica é gostoso quando está aquele clima romântico. – comentou Afinal há uma forte troca de olhar nessa posição!

— Sim, mas ainda assim eu gosto dessa posição... Mas e você loira? – quis saber Jane após concordar com a resposta de Emma.

A loira tomou um gole de sua cerveja pensando na resposta – Com a cinta eu gosto quando minha morena está deitada sobre suas costas, e eu entre as pernas dela vendo tudo que acontece, segurando em baixo dos joelhos, e a deixando toda receptiva a mim... – tomou um gole de cerveja Como eu gosto! — Agora sem brinquedo eu gosto quando ela senta em meu rosto, nossa como amo isso.

— Sim, sentar no rosto é maravilhoso. - Ruby deu um gole em sua cerveja e deixou a latinha vazia no chão. Abriu o isopor e pegou outra latinha – Vamos continuar a conversa picante? – quis saber Tem mais coisa que quero saber!

— Claro! – concordou Emma pegando outra latinha de cerveja Agora que a porteira já está aberta, que passem todos os cavalos! — Qual o assunto?

Ruby abriu sua latinha e deu um gole, enquanto Jane pegava outra latinha para si – O mesmo assunto que estamos falando agora, mas vamos para outro tópico... – fez uma pausa Gosto desse tópico! — Lugares peculiares que já transaram e que gostariam de transar.

—SQ-

— Qual a sua posição preferida Maura? – quis saber a loira advogada, assim que tomou um gole de seu vinho Quem sabe assim eu não aprenda novas posições para tentar com minha morena rebelde mais tarde! — Vamos trocar informações. – brincou – Ah quero saber posições preferidas com e sem brinquedos.

Maura sorriu – Sem brinquedo eu gosto da posição clássica... – riu e tomou um gole de seu vinho – Com brinquedo eu gosto de ficar de quatro.

— Mulher safada você. – brincou Kathryn depois que a surpresa inicial passou Acho que essa nunca tentamos, mas vale a pena conversar com Rubs sobre isso! — Rê?

Regina tomou um gole de seu vinho para se recompor da resposta surpresa de Maura Se bem naquela noite insana teve uma posição quase parecida com que Maura falou! Opa se teve Regina e inclusive teve até puxada de cabelo! Aquilo foi muito bom! Foi maravilhoso! — Bom, eu já gosto quando eu sento no rosto de Emma, isso me deixa doida... – fez uma pausa A boca dela me deixa doida! — E com brinquedo eu gosto de cavalgar a minha loira. Independente se ela estiver sentada ou deitada... Posso até não saber montar direito um cavalo de verdade, mas monto minha loira como ninguém... Assim como também adorei ser montada por ela... – sorriu maliciosa tirando risadas das outras duas mulheres Quero repetir outras vezes! — E você, Katy? Nos conte tudo. – pediu antes que a loira entendesse o que ela havia dito e fizesse perguntas Isso no decorrer da conversa eu conto! Ou em outra conversa!

O sorriso safado que surgiu nos lábios de Kathryn não tinha igual – Bom, sem brinquedo eu gosto da posição tesoura... Ela é muito prazerosa. – fez uma pausa dramática – Agora com brinquedo eu adoro ser pega por trás, isso me dá muito tesão. – tomou um gole de seu vinho – Na primeira vez que Ruby e eu transamos, ela sem saber me pegou desse jeito e eu fui até as estrelas. – soltou um riso safado Claro que depois eu comentei sobre isso, e essa é uma posição obrigatória agora!

Regina sorriu sem vergonha nenhuma – Ah entendo... Na primeira vez com Emma, ela me pegou de um jeito que eu até pedi água. – confessou Mas foi maravilhoso!

Maura tomou um gole de seu vinho – Jane e eu nem chegamos ao quarto na nossa primeira vez. Foi no sofá da minha sala mesmo. – riu travessamente Ah aquela noite foi muito boa!

— Ah isso me fez querer saber o seguinte agora... – soltou Kathryn Adoro quando a conversa flui e todos falam sem medo ou vergonha!

Regina apenas ergueu a sobrancelha curiosa esperando o que sua amiga doida iria falar, Maura esperava enquanto saboreava outro gole do vinho – Fale logo Katy. – pediu a morena não aguentando todo aquele suspense.

— Falarei... – respondeu Kathryn com um sorriso arteiro – Quero saber os lugares mais peculiares que vocês já transaram... E quais lugares exóticos, por assim dizer, que vocês gostariam de transar. – ela terminou e os lábios de Maura estavam curvados em um sorriso maroto, enquanto Regina tinha um sorriso travesso nos seus.

—SQ-

— Acho que um lugar peculiar que eu tenha transado foi o banheiro de uma boate. – respondeu Jane – Minha vida amorosa não teve grandes emoções. – riu então bebeu um gole de sua cerveja ­- Acho que esse foi o ponto alto. – riu de novo.

— Nem na época de faculdade? – quis saber Ruby Eu achando que a vida amorosa de Emma era pequena!

— Ah... Eu não fiz faculdade... – respondeu Jane – Eu sempre quis ser policial, ajudar as pessoas, então assim que terminei o colegial eu já entrei para a academia de polícia. Mesmo se eu quisesse ter feito, eu não teria condições para pagar... Pois havia sido aceita em Harvard para fazer direito. – terminou e tomou um gole de sua cerveja.

— Tudo bem, essa conversa é para uma outra, pois aqui estamos em uma conversa picante... – disse Ruby depois que tomou um gole de sua cerveja, mudou o ruma da conversa a ver sua nova amiga entristecer brevemente – Tem algum lugar que gostaria de transar.

Um sorriso sapeca surgiu nos lábios da detetive Obrigada Kathryn! — No escritório da Maura. Fazer um estrago ali. É tudo muito certinho ali.

— Nossa, ai sim... Alta carga de adrenalina em serem pegas por colegas de trabalho. – comentou Emma sorrindo Hum, acho que isso está me dando algumas ideias!

— Vocês não sabem o quanto. – riu – E você Ruby, nos diga tudo.

Ruby alargou o sorriso safado – Lugar peculiar foi na carroceria de uma caminhonete na época de faculdade a alguns metros da festa que estava rolando.

— Sério? – Jane perguntou incrédula.

Ruby apenas concordou com a cabeça – Um lugar peculiar que estou louca para transar é no celeiro. Uma hora eu consigo. – brincou e piscou para as amigas É só escolher o momento certo! — Manda os seus lugares Loirão. – pediu a morena tomando um gole de sua bebida em seguida.

Emma sorriu de lado – Na realidade são dois lugares... O celeiro... – fez uma pausa dramática, Kathryn apenas sorriu de lado e Jane abriu imensamente os olhos surpresa.

— E o outro? – a detetive quis saber.

— Mais recentemente o estábulo. – respondeu Emma com um sorriso descarado no rosto Ruby explodindo em 3... 2... 1...

— Para tudo! – pediu Ruby surpresa Mas que filha de uma boa mãe! — Como é que é? O estábulo?

A loira apenas tomou mais um gole de sua cerveja, deixando a latinha vazia no chão – Sim... Naquele fim de semana que vocês foram para Boston atrás dos móveis do escritório... Tínhamos terminado toda a tarefa do dia lá no estábulo, então aquela vontade louca de ter a minha morena surgiu e acabamos transando ali mesmo... – explicou Emma, em seguida pegou outra latinha de cerveja Eu simplesmente adorei!

— Sua loira mais sem vergonha que eu conheço. – disse Ruby jogando a pequena almofada que tinha na cadeira de balanço em sua amiga – Mas continue, qual lugar você tem vontade.

Emma abriu a latinha de cerveja, tomou um gole – Tenho vários lugares em mente, todos aqui na fazenda.

— Mas os principais você já estreou, não? – comentou Jane Se bem que o celeiro é bem tentador!

— Sim, mas conheço e muito bem essa fazenda, então ainda há alguns lugares a serem explorados. – Emma respondeu dando outro gole em sua bebida e piscando para suas duas amigas Mas eu não irei falar nada sobre eles!

— Com certeza! – concordou Ruby pegando uma nova latinha para si – Acho que esse deve ser o próximo tópico do assunto. – riu travessa Vamos saber mais coisas! — Fantasias ou fetiches sexuais... Diga um que já foi realizado, e um que quer realizar.

—SQ-

— Não tenho um lugar peculiar que eu tenha transado... – disse Maura pensativa – Teve uma vez que quase transamos no banheiro do departamento, estávamos quase arrancando nossas roupas quando batidas a porta nos trouxe a realidade do momento.

— Na época da faculdade? – quis saber Kathryn Tenho vários dessa época!

Maura soltou uma respiração longa – Apenas estudos e mais estudos, nada de festa ou qualquer outro tipo de coisa que não fosse estudos. Eu não era muito hábil socialmente, aliás, ainda não sou, mas estou aprendendo muito com Janie e sua família. – sorriu ao fim.

— E um lugar que você gostaria de transar? – quis saber Regina enchendo seu copo, assim como de suas amigas.

Maura pensou por um minuto – Meu escritório. – respondeu – Talvez pela adrenalina da possibilidade em ser pegar pelos colegas, ou então pela simples razão de ser o meu local de trabalho.

— Com certeza esse é um lugar muito peculiar para se transar. – concordou Kathryn sorrindo maliciosa – O lugar mais peculiar foi dentro de um carro...

— Mas não tem nada de peculiar ai. – disse Maura franzindo a testa em confusão.

Regina apenas sorriu, sabia muito bem dessa história – Concordo com você Maura, porém... – disse Kathryn sorrindo arteiramente – O carro estava dentro de um lava rápido automático, foi o sexo mais rápido na face da terra. – brincou Mas fantástico!

Os olhos de Maura se arregalaram, mas depois se tornaram divertidos com o relato – Ah entendi. – riu levemente embriagada.

— Agora o lugar que eu queria transar é no celeiro aqui da fazenda. – sorriu para Regina – Mas eu ainda vou realizar isso... E você, Rê.

A morena apenas deu um gole de sua bebida – Então... Tenho dois lugares... – respondeu – O primeiro, o celeiro. – sorriu safadamente assim como Kathryn, Maura apenas surpresa, pois nunca em sua vida imaginaria Regina transando em um celeiro – E o segundo lugar... – fez uma pequena pausa para criar uma certa expectativa – Foi o estábulo.

Dois pares de olhos se arregalaram surpresos – Oi? Repete! – pediu Kathryn quase cuspindo o vinho que havia acabado de colocar na boca Não acredito!

— Isso mesmo, o estábulo. – respondeu Regina na maior calma possível Duas vezes ainda!! Só não foi mais por não ser tão confortável!

— Conta essa história direito. – ordenou Kathryn se ajeitando melhor no sofá Como assim você transa no estábulo e não me conta essa história!

— Ah não se tem muito o que contar... Que descarada você Regina, claro que tem o que contar! Aquilo foi maravilhoso! Eu sei que tem mente, mas não vou entregar assim de bandeja para elas, terão que batalhar para saber tudo! Ah entendi! Estávamos no estábulo, havíamos terminado todas as tarefas do dia quando senti Emma me abraçar e me pressionar contra a parede... – fez uma pausa para tomar um gole do vinho, pois só as lembranças já a deixavam cheia de desejo – Quando percebi as coisas já haviam esquentado e transamos ali mesmo. – explicou Deixarei os detalhes para outra ocasião!

— Quero detalhes. – pediu Kathryn.

— Creio que a pergunta não fora essa, senhorita Midas. – desviou o assunto Afinal já estou mais para lá do que para cá nessa conversa!

— Droga! Você tem razão, mas outra hora eu tiro essa história com os mínimos detalhes. – se repreendeu por não ter feito outra pergunta junto no começo – E qual lugar você quer transar?

— Tenho alguns lugares da fazenda em mente... – sorriu sapeca – A casinha da árvore.

— Ali é um belo lugar peculiar. – comentou Maura bebendo seu vinho.

Kathryn bebericou seu vinho – Vamos para o próximo tópico do assunto... Fetiches e fantasias sexuais, quero saber tudo e nos mínimos detalhes. – falou a loira e as outras duas mulheres sorriram Quero ver você achar uma brecha agora senhorita Mills!

—SQ-

Emma sorriu - Eu ainda quero fazer o Valente se mover todo mesmo estando parado.

— Valente? – perguntou Jane confusa, assim que abriu sua nova latinha de cerveja.

— Meu carro, um fusca amarelo.

Ruby bebeu um gole de sua bebida – Mas isso não é uma fantasia...

— É um desejo, e creio que desejo, fetiche e fantasia são separados por uma fina linha tênue entres eles. – respondeu a loira – Mas respondendo eu tive um fetiche, ou fantasia, vocês que decidam... – brincou sua mente já levemente embriagada – Minha morena fez uma maravilhosa dança de colo para mim. – bebeu um gole de cerveja, pois toda vez que se lembrava daquele momento, seu corpo todo se acendia em desejo – O que quero realizar é um role playing, independentemente de qual seja o tema.

— Ah isso eu já fiz, aliás, quem fez foi Katy, ela realizou isso juntamente com minha fantasia de vê-la vestida como advogada toda poderosa. – comentou Ruby suspirando – Foi maravilhoso. Agora eu quero batizar o meu consultório. – sorriu safadamente.

Emma soltou uma gargalhada – Ainda não batizaram? Achei que já tivessem feito isso.

— Ainda não, mas estou tramando para que isso aconteça, e logo... Pode deixar que ninguém da fazenda irá saber quando acontecer. – piscou para sua amiga e tomou um gole de sua bebida – Jane?

— Ah meninas... – ela apenas disse depois que tomou um gole de sua cerveja – Uma vez estávamos trabalhando em um caso, estávamos disfarçadas... Maura vestia um vestido todo agarrado e com a saia solta, cheio de bolinhas... Quando eu a vi, esqueci completamente que estávamos em um caso, meus olhos eram atraídos para aquele belo par de seios que me hipnotizavam desaforadamente.

Os olhos de Emma e Ruby se arregalaram – Como você fez para voltar a realidade? – quis saber a loira Porque é uma batalha dura quando fico hipnotizada pela bunda da minha morena e tenho que voltar para a realidade!

— Korsak me fez voltar para a realidade, ele estava falando comigo através do meu ponto na orelha... – riu a detetive – Ele é meu parceiro no departamento... Bom, caso resolvido e em uma noite eu comentei com a Maura sobre isso, e na noite seguinte ela se vestiu do mesmo jeito, aí eu não me aguentei e pulei em cima dela, literalmente... – riram – Eu gostaria de transar com ela em uma casa de campo.

Emma abriu um sorriso safado, assim como Ruby – Bom, Jane uma casa em específico vazia aqui nós não temos, mas nós estamos no campo. – piscou para Jane que então se atentou ao detalhe e sorriu travessamente. Um silêncio pairou por instante enquanto elas bebiam um gole da cerveja.

— Próximo item da conversa... – disse Ruby A conversa está maravilhosa!  – O que vocês gostam de fazer em suas parceiras, e o que vocês gostam que elas façam em vocês?

—SQ-

— Eu gostaria ver Jane usando seu antigo uniforme de polícia. – comentou Maura depois de alguns segundos Ver os outros de uniforme não me atrai, mas Janie é sensualidade pura! — Depois me algemasse na cama e fizesse tudo o que quisesse comigo. – tomou um gole de seu vinho Acho que posso resolver isso quando voltarmos para Boston! — Mas também eu já realizei um fetiche dela, usando um vestido que usei em um caso que tivemos que ir disfarçadas a um barzinho.

— Olha essa Maura toda saidinha. – disse Kathryn – Adoro! Olha que a ideia da algema é interessante.

— Com certeza é! – concordou Regina Será que Emma me amarraria, ou me deixaria amarrá-la? — Kathryn? – disse a morena tomando um gole de sua bebida Se bem imaginar Emma em algum uniforme seja policial, militar, bombeiro é de se pensar e ficar arrepiada!

A loira sorriu – Eu realizei um fetiche de Ruby logo na nossa primeira vez... – disse – Eu só estou esperando o momento certo, pois eu quero pedir a Ruby fazer um strip-tease junto com sedução.

— As vezes tento imaginar Jane fazendo um strip-tease, mas fica um pouco difícil porque ela por mais que ela tenha desenvoltura para certos movimentos, não a vejo tão graciosa para isso. – falou Maura sorrindo travessamente Quanta maldade, mas adoro todos os outros movimentos que ela faz, principalmente junto a meu corpo!

— Eu vejo e ao mesmo tempo não vejo Emma nessa situação. – comentou Regina sapeca Olha outra coisa a se pensar sobre a minha loira atrevida! Se ela fizer isso Regina, com certeza ela será muito abusada! Ah mente não me dê ideias agora, guarde-as para outra oportunidade! Anotado! — Mas quem sabe eu não consiga essa façanha.

— E seus fetiches? – quis saber a médica legista.

Regina abriu um sorriso arteiro Preciso providenciar outros fetiches! — Ah o meu maior fetiche já foi realizado... Emma nua, apenas com a cinta e seu chapéu, aquele celeiro tem uma boa história para contar sobre isso... Foi uma das melhores coisas nessa minha vida. – comentou a morena jogando a cabeça para trás e fechando os olhos para segurar as emoções que aquele dia lhe causou – Assim como eu também já realizei um fetiche dela... – disse trazendo sua cabeça a posição anterior e abriu os olhos encarando suas amigas – Fiz uma dança de colo que ela nunca irá esquecer. – sorriu malandramente.

— Hum... Dança de colo... – disse Maura pensativa – Até que não é uma má ideia.

— Jane com certeza irá adorar. – disse Regina bebendo um gole de sua bebida Principalmente se a cabeça de Jane funcionar como a cabeça de Emma! Ela com certeza irá pirar!

Kathryn encheu seu copo mais uma vez Estou maravilhada com essa conversa, mas temos que continuar o assunto, vamos trocar o tópico! — Continuando nossa conversa, o que vocês gostam de fazer em suas mulheres e o que gostam que elas façam em você?

—SQ-

— Eu adoro encher Maura de beijos e ela se arrepia toda quando faço isso... – disse Jane dando um gole em sua bebida – Ela já me confessou que gosta quando faço isso. Mas ela gosta mesmo quando dou pequenas mordidas em suas costas. Maura se contorce toda em prazer. – sorriu com a lembrança – Eu gosto quando as mãos dela percorrem todo o meu corpo. Ela sabe acionar cada ponto de prazer meu.

— Mordidas! Adora receber e dar mordidas. – comentou Ruby bebendo sua cerveja – Mas eu gosto mesmo de fazer é dar algumas palmadas no bumbum de Katy, nada de espancar, é um tapa ou outro. – confessou a morena – Eu gosto quando ela morde meu abdômen e deixa algumas marcas de arranhões nele também. – disse e levantou a blusa brevemente para mostrar algumas marcas vermelhas que quase não existiam mais.

Os olhos de Emma e Jane se arregalaram imensamente diante daquilo – Adoro arranhões... – disse Emma – Principalmente quando minha morena deixa nas minhas costas... Mas o que me deixa cheia de tesão mesmo, é quando ela arranha minha nuca... Olhe! – disse a loira mostrando seu braço todo arrepiado ao se lembrar da sensação, Ruby e Jane apenas sorriram – Eu adoro apertar aquela bunda maravilhosa da minha morena... – fez uma pausa – Adoro passar meu nariz por seu pescoço e sentir seu cheiro...

— Ah isso é bom também. – comentou Jane Adoro o cheiro de Maura! — Adoro fazer isso em Maura também.

— Kathryn se arrepia toda quando faço isso. – falou Ruby sorrindo travessamente.

Emma sorriu – Mas acho que nada supera ouvir o gemido da minha morena ao meu ouvido naquele momento íntimo, mas principalmente quando a faço chegar ao orgasmo.

— Ah agora você falou uma verdade. – concordou Ruby Quanto mais Maura gemer melhor! E para isso eu me empenho e muito!  – Minha loira estonteante gemendo é puro delírio.

— Eu me perco toda somente para escutar a voz aveludada de minha linda chegando ao orgasmo também. – confessou Jane.

— Um brinde aos gemidos de nossas mulheres... – Ruby levantou sua latinha de cerveja, as outras duas fizeram o mesmo.

— Ao melhor som que escutaremos em nossas vidas. – acrescentou Jane.

— E que eles nunca parem! – terminou Emma e elas brincaram.

— Meninas... – disse Ângela aparecendo na varanda – Vamos que o jantar está pronto. – anunciou, e sem falarem nada as três mulheres se levantaram, recolhendo as latinhas vazias e levaram o isopor contendo apenas três latinhas e caminharam na direção da cozinha.

—SQ-

— Eu ficou louca quando Janie me enche de beijos, mas eu surto mesmo quando ela me dá pequenas mordidas nas costas... – disse Maura assim que tomou um gole de sua bebida – E ela adora quando que fico passando minhas mãos pelo corpo dela, mas confesso que eu também, assim posso sentir toda aquela musculatura sob meus dedos.

Regina e Kathryn ficaram alguns segundos pensativas – Acho que vou adotar essa tática de passar as minhas mãos por todo o corpo de Emma, principalmente onde sei que ela gosta e descobrir mais lugares. – disse Regina por fim – Eu adoro ver Emma trabalhar toda aquela musculatura com serviços braçais...

— Experimente fazer isso, acho que o momento será ótimo para as duas. – falou Maura sorrindo travessa – Aproveite o creme de massagem, já que você falou que tem.

— Vou fazer isso! – concordou a morena tomando um gole de seu vinho – Eu adoro quando minha loira atrevida passa o nariz em meu pescoço para sentir meu perfume. – respondeu ao que Kathryn havia perguntado – Mas eu sei que ela adora quando eu deixo marcas de unhas em suas costas, mas principalmente quando arranho sua nuca, é como se eu apertasse um botão e ela entrasse em frenesi quando faço isso. – sorriu de lado malandramente  Sempre aperto esse botão na hora do sexo!

— Nossa, arranhar e morder, como eu adoro... – falou Kathryn sorrindo arteiramente – Adoro morder e arranhar o abdômen de Ruby... E eu adoro quando estamos no auge da paixão ela me dê alguns tapas na bunda.

Maura sorriu de lado – Momento masoquista?

— Longe disso... Mas um tapa ou outro é bem-vindo. – kathryn piscou para Maura e depois tomou um gole de sua bebida.

— Eu amo quando Emma aperta a minha bunda com vontade... Gente nunca vi alguém tão fissurada em minha bunda como ela. – confessou Mas eu adoro! Esses apertões mexem e muito comigo! — Eu tenho paixão pelo abdômen de Emma, aquilo me tira suspiros.

— Eu tenho fascinação pelas mãos de Jane... – disse Maura – Já ela adora meus peitos. – sorriu abertamente.

— Ruby também adora meus peitos, se ela pudesse ficaria com eles o dia inteiro na boca. – brincou a loira advogada – Eu adoro a boca de Ruby, principalmente em certas partes do meu corpo.

— Eu também não tenho do que reclamar da boca de Janie. – acrescentou Maura.

— Nem vou falar das maravilhas que aquela boca da minha loira faz em mim. – falou Regina – Aliás, que pegada Emma tem. A pegada dela sempre me deixa excitada.

Kathryn sorriu – Essa pegada de Emma é famosa na cidade. – brincou.

— Ela será apenas uma lembrança entre tantas. – falou Regina visivelmente enciumada e possessiva – Pois agora é só minha.

— Janie tem uma pegada que as vezes ela parece um polvo de tanto braços que sinto em meu corpo. – brincou Maura Sei que eu adoro!  – Mas é uma sensação maravilhosa.

— Vamos fazer um brinde... – disse Kathryn erguendo seu copo. Regina também ergueu o seu.

— A que brindaremos? – quis saber Maura, imitando o gesto da loira.

— A pegada das nossas mulheres. – respondeu Kathryn Que pegada!

— Que sabem como nos pegar de jeito. – acrescentou Maura Como sabe!

Regina sorriu maliciosamente – E seremos as últimas que irá desfrutar disso! – brindaram e tomaram um gole do vinho quando vieram batidas a porta.

— Meninas... – chamou Cora assim que abriu a porta do escritório e colocou a cabeça para dentro – O jantar já está servido. – anunciou.

— Oba! Estou faminta. – disse Kathryn se levantando, pegou uma das garrafas que estava vazia. Regina pegou a outra garrafa vazia e as três mulheres seguiram Cora na direção da cozinha.

—SQ-

 - Swan? – chamou o policial assim que apareceu na porta do estábulo. Ele tnha sido direcionada para aquele local quando apareceu na entrada perguntando pela loira.

Emma colocou a cabeça para fora da baia, que estava arrumando para o presente de Henry que chegaria naquela tarde, olhando para quem a havia chamado, pois não havia reconhecido a voz. Jane curiosa também olhou – Pois não? – ela disse assim que saiu da baia acompanhada de Jane logo atrás.

— Acho que você se lembra de mim, eu sou o policial Damon... – se apresentou e estendeu a mão para a loira e depois para Jane – Eu que fiz a ocorrência do seu acidente.

— Ah lembro... Sim, em que posso ajudá-lo? – perguntou Emma um pouco confusa – Pois creio que ajudei em tudo que pude.

— Ah sim... – ele fez uma pausa – Na realidade... – coçou atrás do pescoço em um ato de nervosismo – Bem, seguinte... Vou resumir, quando atendi a ocorrência do seu acidente, achei muito estranho tudo que você e o motorista do caminhão me relataram. Apesar do xerife achar que foi apenas um acidente comum e arquivou o caso. Então estou investigando não oficialmente. 

— Entendo o que disse, mas ainda não entendo em que posso ajudá-lo. – Emma falou novamente.

Ele soltou uma respiração – Você teria alguma suspeita de alguém que pudesse machucá-la? – quis saber. Emma o olhou confusa, balançando negativamente a cabeça – Vou ser mais claro, depois que peguei os depoimentos, eu acabei pedindo a um colega da perícia que investigasse a pick-up e ele descobriu que os cabos dos freios foram cortados propositalmente.

— Você está querendo dizer que Emma sofreu uma tentativa de assassinato? – perguntou Jane incrédula, mas interessada se poderi ajudar de alguma forma nas investigações.

— É o que eu estou investigando depois que saiu o laudo da perícia. – respondeu o policial – Mas como disse, isso é não oficial, pois se o xerife souber irá ordenar que eu pare a investigação imediatamente.

— Entendo. – comentou Emma pensativa – Mas realmente eu não sei quem poderia querer me machucar.

— Eu só vim aqui porque eu novamente entrei em um beco sem saída, e achei que talvez você pudesse me dar uma luz quanto ao caso, uma vez que estou investigando e tentando não levantar suspeitas. – disse Damon. Emma apenas assentiu com a cabeça – Então ninguém veio a sua mente? Um desafeto? Alguém da época da escola? – sugeriu e Emma negou com a cabeça suas respostas – Ah sei lá, alguma mulher que não se conforma por você não estar mais solteira? Uma ex-namorada?

Aquilo fez os olhos de Emma se arregalarem – Será? Acho que não... – murmurou pensativa.

— Quem veio em sua mente? – quis saber o policial.

— A única pessoa que estava pegando no meu pé era a Lilith... – respondeu a loira – Inclusive ela apareceu na festa de inauguração de Regina. Você acha que pode ter sido ela?

Damon soltou um respiração – A senhorita Page? – Emma assentiu com a cabeça Ah droga, justo a filha do prefeito? Vai ser complicado achar alguma coisa para provar, claro se foi ela mesmo que foi a causadora do acidente!— Sinceramente eu não sei senhorita Swan, mas você me deu um novo caminho irei investigar. Você poderia me dizer mais alguns nomes das mulheres que já namorou?  – disse e Emma assentiu e passou mais dois nomes, enquanto o policial anotou – Ah peço que não comentem nada sobre essa conversa, pois como disse ela é não oficial, então eu não poderia estar investigando.

— Ah sem problema eu não irei comentar nada. – jurou Emma.

Jane assentiu com a cabeça – Eu também não. – fez uma pausa – Policial, me empresta seu caderno de notas?

— Aqui. – respondeu o policial, entregando seu caderno que estava anotado tudo sobre a investigação.

Jane o segurou e escreveu seu telefone assim como o ramal de sua mesa – Eu sou detetive do departamento de Homicídios em Boston, se precisar de alguma ajuda para investigar o caso, aqui está o meu número pessoal, o ramal da minha mesa... – falou enquanto anotava mais um número – E por fim da minha namorada, Maura, a médica legista que trabalha no mesmo prédio que eu, caso você não consiga contato comigo.

 Os olhos de Damon se arregalaram – Oh! - foi o que conseguiu falar, pois estava surpreso.

— Sei que eu trabalho somente com caso que as pessoas já morreram, mas Emma é uma amiga e eu faço questão em ajudar no que for preciso. – explicou Jane entregando o caderno de notas.

— Ah muito obrigado detetive Rizzoli, pode ter certeza que se eu precisar de ajuda eu entrarei em contato com você, afinal toda ajuda é válida. – ele disse agradecido.

— Posso ajudá-lo em mais alguma coisa? – quis saber Emma.

O policial negou com a cabeça – No momento não, mas as informações que me deu já me deram um novo rumo. – ele respondeu – Bom, muito obrigado pela ajudar, passar bem. Se eu tiver alguma informação as manterei informadas. – disse e se virou de costas assim que elas assentiram com a cabeça.

As duas mulheres ficaram ali no estábulo mais alguma tempo, terminando a tarefa, enquanto conversavam sobre a visita do policial. Quando terminaram as tarefas era hora do almoço que Jane agradeceu imensamente.

—SQ-

Sexta-feira de manhã chegou e com ela o carteiro. Ele bateu algumas vezes a porta e ficou esperando que atendessem.

— Pois não? – Emma abriu a porta seguida de Regina – Ah o carteiro.

— Tenho uma imensa entrega para Swan, Emma Swan. – ele disse ao ver as duas mulheres abrindo a porta.

— Sou eu. – respondeu a loira Oba chegaram!

— Por favor assine aqui e aqui. – indicou no papel em sua prancheta. Emma pegou a caneta e assinou – Só um minuto que vou buscar a entrega.

Minutos depois ele voltou com um grande caixa – Onde coloco? – quis saber.

— Ah pode deixar aqui mesmo. – Emma indicou a cadeira de balanço. Ali segundos depois tinha mais duas caixas do mesmo tamanho. O rapaz colocou a caixa sobre a cadeira e foi buscar mais da encomenda. Então voltou com duas caixas de papelão finas, porém altas e largas. Emma indicou que deixasse encostadas na parede. Logo ele voltou com mais duas, e então por fim as três últimas – Muito obrigada. – agradeceu e o rapaz assentiu com a cabeça e voltou para seu carro.

— O que é isso? – quis saber Regina curiosa Será que é o que penso?

— Ah morena... – disse Emma pegando uma grande caixa e entrou na sala – São as nossas fantasias e a decoração que encomendei.

Os olhos de Regina se alargaram, pois com a correria em contratar o serviço de buffet acabou se esquecendo completamente dessa parte Ainda bem que Emma ficou responsável por essa parte! Eugenia e Ângela fizeram questão em ajudar no preparo da comida, mesmo Regina alegando que era muita coisa, pois ela havia convidado muita gente para o aniversário de Henry. As duas cozinheiras então aceitaram em pelo menos serem responsáveis pelos doces e o bolo.

Depois que tudo estava dentro da sala, Emma estava pior que criança Ai não vejo a hora da festa! Abriu uma das caixas, logo em cima tinha um tecido vermelho. Os olhos da loira brilharam em felicidade Oba! Ela tirou o tecido de dentro da caixa e o estendeu mostrando uma capa vermelha.

— O que acha? – quis saber a loira Será maravilhosa essa festa!

— Acho que nós seremos as atenções da festa. Também acho que você ficará muito sexy em sua fantasia. – brincou Regina, fazendo Emma sorrir, seus lábios instintivamente também se curvaram em um sorriso – Henry não se caberá em felicidade.

—SQ-

O sol brilhava logo cedo no céu, indicando que o dia seria ensolarado. Poucas nuvens no céu. Dia perfeito para um aniversário. Henry levantou logo cedo e saiu correndo de seu quarto e foi para o quarto de suas mães. Abriu a porta sem bater e pulou na cama onde as duas mulheres dormiam tranquilamente.

— Acorda! Hoje é meu aniversário! – ele disse pulando no colchão entre as duas mulheres – Vamos! Acordem! Temos que nos preparar para a minha festa. – disse o menino sem parar de pular na cama.

— Não sabia que tínhamos previsão para o furacão Henry essa manhã. – murmurou Emma que estava deitada de barriga para baixo e encarava sua noiva, que estava dormindo de lado, mas de frente para sua noiva Ainda bem que colocamos nossas roupas depois da nossa atividade noturna, seria algo embaraçoso o garoto nos pegar nuas! Com certeza iria, Emma!

O sorriso que a morena tinha nos lábios era aberto – Era previsível que o furacão Henry aparecesse essa manhã, principalmente que é o dia dele. – respondeu a morena Por isso que me precavi pedindo para colocarmos as roupas de volta! então olhou para seu filho que ainda pulava na cama – Henry, meu príncipe, pare de pular por favor.

O menino em um último ato, pulo e caiu sentado no colchão – Vocês estão acordadas? – ele perguntou ansioso – Porque hoje é dia da minha festa. Temos que arrumar tudo para os convidados.

— Eu não estou acordada... Ainda estou dormindo. – brincou Emma fingindo grosseiramente que estava dormindo.

— Não mãe! Acorde! – disse Henry colocando suas pequenas mãos sobre as costas da sua mãe a balançando – Não dorme! Vamos arrumar a minha festa! – dizia enquanto balançava a loira. Emma não se aguentou e abriu um sorriso, mas continuou fingindo que estava dormindo e acrescentou roncos.

— Meu anjo, acho que para acordar sua mãe você terá que fazer cócegas nela. – falou Regina com um sorriso arteiro. Os olhos de Henry brilharam com a brincadeira.

Repentinamente os olhos de Emma se abriram Cócegas não! — Pronto! Acordei! – se sentou prontamente – Não precisam fazer cócegas.

— Ah! – Henry fez um bico frustrado que não ia fazer cócegas em sua mãe.

— Ué, você não queria que eu acordasse? Então, eu estou acordada. – abriu um sorriso arteiro e atacou seu filho de surpresa fazendo cócegas nele.

— Não mãe! Pare! – pediu quando se deitou no colchão com sua mãe lhe fazendo cócegas e sua gargalhada enchia o ambiente – Para!

— Mas não era você que queria fazer cócegas em mim? – brincou Emma ainda fazendo cócegas no menino, mas abrandando até que finalmente parou e abraçou o menino o trazendo para seu colo – Feliz Aniversário, meu garoto! – o abraçou fortemente e deu um beijo em sua bochecha.

Regina tocada com a demonstração de carinho, aproveitou o momento e abraçou o menino ainda nos braços de Emma Como não amar essa loira abusada quando ela trata nosso filho dessa forma tão carinhosa? Não tem Regina, aceite que você a ame e seja feliz! É o que faço todos os dias! — Feliz Aniversário, meu príncipe. – deu um beijo na outra bochecha.

Henry que havia abraçado Emma, tirou um braço ao redor da loira e o envolveu ao redor da morena. Ele a abraçou forte também, mantendo as duas mulheres dentro de seu abraço – Amo vocês. – ele disse feliz.

— Nós também te amamos muito. – respondeu Regina Você é a minha vida! — Agora vamos tomar café e começar a arrumação para a festa mais tarde.

— Sim! – respondeu suas duas crianças ao mesmo tempo. Regina balançou a cabeça de um lado a outro, mas seu sorriso nunca deixou seus lábios Minhas crianças! Quero mais crianças com minha loira! Calma que logo você terá essa casa cheia de crianças! Com certeza eu terei!

— Onde está meu presente? – ele quis saber olhando para as duas mulheres.

— O meu presente, só mais tarde. – disse Emma sorrindo Afinal fiz tanta surpresa para não deixar quase ninguém saber, e vou estragá-la assim? Não, no momento certo! Regina estava muito curiosa para saber o que sua noiva havia comprar para o filho O que será que ela comprou, ficou misteriosa quanto a isso a semana inteira!

— O meu te darei depois do café da manhã. – disse Regina, deu mais um beijo em seus dois amores e foi para o banheiro.

A manhã foi corrida, e na hora do café Henry foi morder uma torrada e acabou perdendo o outro dente da frente. Dessa vez ele não ficou triste, muito pelo contrário ele comemorou, pois sabia que a fada do dente iria passar aquela noite para recolher o pequeno dente. Como prometido Regina presenteou o filho com um mega kit de pintura e desenho que ele tanto queria. Dos avós ganhou uma grande coleção de livros de histórias sobre cavalos para aumentar ainda mais a coleção que já tinha. De Kathryn, Ruby e John ganhou bola de futebol americano, bola, taco e luva de baseball. De Eugenia ganhou um lindo macacão jeans. De Giuseppe ganhou uma pequena coleção de dez cavalos de madeira, cada um em  um posição. Eles tinham em torno de quinze centímetros cada um. O marceneiro mesmo havia esculpidos as peças. Da família Rizzoli ganhou um kit policial com tudo que tinha direito. De Violet ganhou mais uma parte da fazendinha que havia acabado de ser lançada.

Com a ajuda de Jane, Tommy, Frankie e Ruby, Emma montou o cenário de decoração na casinha da árvore e juntamente com outra estrutura para o outro cenário no jardim da frente. Assim como os enfeites que iam nas varandas. A sala de visitas também foi arrumada fazendo parte de toda a decoração. A entrada foi toda arrumada com os cenários restantes. A área da piscina foi fechada a chave para que nenhuma criança conseguisse entrar e caísse na água, pois o único acesso era pelo portão. Fora isso não tinha como entrarem na área da piscina.

As mesas de doce e salgadinhos estavam prontas. Assim como os balões que ali enfeitavam. Os sucos e refrigerantes estavam em grandes caixas térmicas perto das mesas de comida. As bebidas alcoólicas estavam no freezer a parte e longe dali, para não acontecer nenhum problema de alguma criança pegar por engano. Tudo estava pronto e a espera dos convidados.

— Henry! – chamou Emma. Eles ainda não estavam prontos, mas a loira quis aproveitar aquele momento para dar seu presente ao filho O momento perfeito!

— Oi? – ele disse assim que levantou seu rosto de um dos livros que havia ganhado dos avós.

— Vem que vou te dar o seu presente. – respondeu ela esperando ele se levantar e ir até ela. De mãos dadas eles saíram da casa e começaram uma caminhada até o estábulo. Ruby tinha um sorriso no rosto, pois era a única que sabia o que era. Todos curiosos também foram atrás deles. Assim que chegaram ao estábulo a loira apontou para uma pequena cela em cima da mureta – Seu presente. – apontou o objeto Quero ver sua reação!

— Uma cela? – Henry respondeu confuso, olhando o objeto a sua frente Rá! Calma que isso é só uma parte dele!

— Mas o que Henry irá fazer com uma cela? – perguntou Cora confusa também O que essa loira está aprontando?

Emma sorriu arteira – Usar para montar. – respondeu apenas.

Kathryn inclinou a cabeça para o lado – Mas essa cela é pequena para um cavalo adulto.

O sorriso arteiro de Emma se abriu mais ainda Exato! — Sim! Por isso... – caminhou até uma baia separada, entrou e alguns segundos depois saiu puxando um pônei – Ele irá usar a cela neste cavalinho. – disse caminhando na direção do menino.

Henry arregalou os olhos, eles tinham um brilho diferente – Um pônei? – ele perguntou assim que Emma parou a sua frente – Para mim? – ainda estava incrédulo Era essa a reação que eu estava esperando!

Emma se abaixou ao lado dele – Sim, é para você... A partir de agora você irá fazer aulas com ele, e quando formos passear pela fazenda você irá montado nele. – abriu um sorriso para a cara de felicidade de seu filho. Os avós sorriam imensamente. Os Rizzoli estavam emocionados com a cena. Ruby e Kahtryn não viam a hora de terem filhos para poderem vivenciar as emoções que Emma e Regina estavam vivenciando. Regina não se conteve e algumas lágrimas desciam por seu rosto Então era isso todo o mistério dessa semana! — Gostou? – quis saber a loira.

Henry olhou para o pônei e aproximou sua pequena mão vagarosamente – Não se preocupe, ele é bem mansinho. – explicou Emma – Eu mesma escolhi. – continuou – Pode tocá-lo sem medo. – ainda sem dizer nada o menino colocou sua mão sobre o focinho do mini cavalo que soltou um pequeno relincho, fazendo o mesmo soltar uma risada infantil, ali ele fez carinho no animal. Emma entregou um pedaço de cenoura para o filho, que imediatamente deu para o pônei. Henry fez mais alguns carinhos no animal – Você não me disse se gostou ou não. – comentou Emma ainda com um imenso sorriso nos lábios. Henry olhou para sua mãe, ainda sem dizer nada se jogou nos braços da loira dando um forte abraço.

— Eu adorei! Fiquei muito feliz com o presente. – disse ele ainda abraçado fortemente a loira. Seu sorriso banguela sendo exibido a todos.

— Fico feliz que tenha gostado. – respondeu a loira abraçando o filho. Ficaram ali mais alguns minutos até a loira prometer que no domingo eles iriam passear com seu novo cavalo.

— Quando você comprou o pônei? – quis saber Regina enquanto eles estavam voltando para a casa principal para finalmente tomarem banho e se prepararem para a festa.

— Quando eu fui para Glens Fall... Por isso que eu estava louca da vida, o dono não entendia que eu queria que fosse entregue somente essa semana. – respondeu Emma.

— Por isso todo o mistério nesses dias? – voltou a perguntar a morena olhando para sua loira Atrevida! Mas adorável! Amei o presente para o nosso filho!

— Sim... Queria que fosse uma surpresa não só para Henry, mas para todos.

— Mas Ruby sabia. – argumentou Regina.

Emma sorriu e olhou para sua noiva – Ela precisava saber, pois o pônei precisava fazer exames. – piscou para sua morena.

Regina parou no meio do caminho segurando Emma consigo, pegou a outra mão e apertou levemente – Obrigada! – agradeceu – Por fazer nosso filho tão feliz no dia de hoje.

— Eu que agradeço por vocês me fazerem feliz todos os dias. – respondeu a loira. Suas bocas se encontraram em um beijo doce e apaixonado.

— Hey casalzinho! – chamou Ruby sorrindo travessamente – Deixa a pegação para outra hora.

— Ah sua Loba, só você mesma para atrapalhar um momento romântico. – disse Emma fingindo estar brava pela interrupção, mas seu sorriso lhe traía.

Em volta de conversas e brincadeiras eles continuaram caminhando até a casa e uma vez ali dentro cada um tomou um rumo para se prepararem para a festa. Não sem antes Emma com todo cuidado levar Lola e seus filhotes lá para o quarto delas. Ali eles ficariam seguros durante a festa.

—SQ-

Excepcionalmente naquele sábado as atividades na fazenda estavam suspensas no período da tarde. Os convidados que iam chegando estacionavam nas vagas para os visitantes e alunos, assim deixando a frente da fazenda livre de carros. Pois ali havia muitas mesas e cadeiras para os convidados. Garçons e uma equipe de fotógrafos foram contratados para o aniversário. A equipe de fotógrafos era um presente de Cora e George, pois eles queriam muitas fotos para poderem lembrarem daquele momento. O buffet que era responsável pela maior parte da comida. Regina havia convidado a sala inteira de seu filho. Todos estavam ali para a festa a maioria dos meninos estavam ou de super-homem ou de Batman, já as meninas a maioria estava de princesa. Os pais não estavam muito diferentes dos filhos. Músicas infantis estava tocando enchendo alegramente o ambiente.

— Vamos começar a festa que eu cheguei. – disse Daniel vestido com a tradicional armadura vermelha e dourada do Homem de Ferro, com a frente do capacete aberta. Nesse entretempo, ele deixou sua barba crescer para aparar igual a barba do personagem.

— Você só está vestido de Homem de Ferro, não é o Tonny Stark na vida real. - disse Kristin estava fantasia de Capitã Marvel. Vestida com um collant preto cavado nos ombros e quadris. Nele havia um faixa dourada que lembrava muito um raio, ele começava no ombro esquerdo e descia em diagonal até chegar ao seio direito, então ira reto até a outro seio e então descia novamente em diagonal até chegar na cava do collant. Tinha uma pequena máscara nos olhos, na cor preta. Seus cabelos soltos e escovados. Nos lábios um batom vermelho. Em sua cintura havia um lenço grande amarrado de lado com suas pontas soltas. E para completar seu visual, duas botas três quartos pretas e de salto alto – Então não precisa agir como ele. – brincou, fazendo com que Daniel apenas a olhasse bravo.

Killian vinha logo atrás, apenas sorria para os dois a sua frente, nesse tempo que estava namorando Daniel se acostumou com as constantes trocas de farpas entre os dois amigos. O rapaz primo de Mary vinha fantasiado de Wolverine. Usava uma calça jeans, botas nos pés. Uma regata branca. Seu cabelo armado parecendo o do personagem e em suas mãos haviam garras, de plástico, fingindo serem as garras de adamantium. Barba por fazer e ele optou por não ter um charuto na boca, para não dar um exemplo ruim para as crianças.

Aurora que vinha ao lado de Killian também apenas ria com seus dois amigos. A engenheira vinha fantasia de Viúva Negra. Usava um macacão todo preto e justo e de mangas compridas. Botas até na altura dos joelhos, também pretas. No meio de sua coxa direta tinha coldre com um revolver de brinquedo dentro. Também tinha um cinto com vários bolsinhos. O zíper do macacão estava aberto até na altura dos seios. Nas mãos luvas e em seus punhos duas pulseiras largas. Uma maquiagem leve e seu cabelo levemente ondulado e solto.

Assim que chegaram a frente da casa, viram um estrutura montada com um painel mostrando Heimdall com sua espada fincada no mecanismo de sua torre.

— Olha eu adorei esse painel. – comentou Aurora. Uma das fotógrafas aproveitou que eles estavam distraídos e aproveitou para das alguns cliques e capturar aquele momento de descontração. Essa era a função daquela equipe, além de tirar as fotos principais, eles foram instruídos a tirar fotos de vários momentos da festa.

— Essa festa vai ser mara. – disse Daniel vendo o resto da decoração. A frente da casa dentro da varanda tinha os painéis com a foto do castelo real de Asgard. Todo dourado, em colunas circulares onde as laterais eram mais baixas e ainda crescendo até a parte principal mais alta.

— Sinto cheiro de realeza. – brincou Killian vendo que nas outras partes da varanda além de muitos balões, haviam painéis dos vingadores, assim como cada personagem solo.

— Que pena que não sou mais criança, pois se ainda fosse com certeza eu iria querer uma festa assim. – comentou Aurora maravilhada com o trabalho para enfeitar e tentar transmitir que eles estavam em um filme da Marvel.

— Sabe que eu gostei da decoração. – falou Zelena atrás do grupo. A ruiva estava fantasiada de Mulher Maravilha. Collant tomara que caia em couro, em destaque uma águia dourada. Uma tiara em sua testa, seu cabelo solto, braceletes em seus antebraços. Uma saia curta, com seu laço preso do lado direito. Sua espada embainhada em suas costas. E botas até um pouco acima do joelho compunham seu visual. Uma maquiagem leve e seus cabelos soltos.  

— Olha que acho que você está na editora errada. – brincou Daniel assim que se virou para ver quem era. Zelena apenas sorriu.

Elsa estava ao seu lado, fantasiada de Mulher Invisível. A médica usava um macacão justo ao corpo na cor azul escuro. Com alguns detalhes em preto e um número quatro em um emblema prateado visível no lado esquerdo do peito. Seu cabelo solto, uma leve maquiagem. Nos pés, botas até os joelhos e nas mãos luvas todos na cor preta. Violet estava usando uma fantasia de princesa. Seu vestido todo azul igual a princesa da Frozen, o desenho que ela gostava bastante.

— Eu também não queria comentar, isso meu amor, mas realmente você está na editora errada. – concordou a loira sorrindo para Zelena.

— Não tem problema, sou uma intrusa no meio dos heróis da editora concorrente. – brincou mostrando a língua para eles.

— Ainda que você tem um editora e eu que não sei aonde eu pertenço. – comentou Kristoff. O rapaz estava fantasiado de He-Man. Ele usava uma saia bárbara, botas até na altura dos joelhos. No meio do peito havia um escudo preso por quatro tiras que se cruzavam a suas costas, onde sua espada estava embainhada. Seus antebraços cobertos por braceletes de couro.

— Somos dois sem editora, e três intrusos na festa. – acrescentou Anna que estava vestida de Teela, amiga do He-Man. A mulher estava usando um macacão branco, cavado. Com um colete detalhado dourado sobre o mesmo. Seu cabelo preso em um coque no alto da cabeça, tinha uma tiara dourada cheia de detalhes. Dois braceletes pequenos de couro em seus braços e seus antebraços cobertos por braceletes dourados. Bota até os joelhos e em sua mão um cajado de madeira. No rosto uma maquiagem leve.

— Eu nem vou comentar nada. – disse Glinda brincando, que até então estava quieta apenas observando. A mulher estava vestida dançarina de flamenco. Seu vestido nas cores preta e vermelha, onde o corpo do vestido era preto, tomara que caia com detalhes em vermelho. A saia ia até a altura dos tornozelos, camada sobre camada alternando o vermelho e o preto. Detalhes em renda preta na parte vermelha. Salto preto nos pés. Nas mãos um leque preto. Seu cabelo preso em um coque. Uma fivela com uma grande flor vermelha como adorno.

Um fotógrafo que passava por ali, aproveitou que estavam todos ali reunidos e pediu para fazerem algumas poses e vários cliques foram feitos. Quando eles voltaram a conversar distraidamente, o homem aproveitou para tirar mais algumas fotos deles, então saiu para tirar foto dos outros convidados.

— Achei que ninguém mais lembrava desse desenho. – comentou Rose surgindo atrás do grupo. A mulher estava vestida de She-Ra. Usava um collant branco com detalhes em dourado. Uma saia também branca, até na altura da coxa, esta também com detalhes em dourado. Botas brancas um pouco abaixo dos joelhos, e seus detalhes em dourado. Tinhas dois braceletes em acessório dourado nos braços, e grandes braceletes cobrindo os antebraços, eles combinavam com a roupa. Ela tinha uma tipo de tiara que pegava parte de seu rosto e mantinha seu cabelo para trás. As madeixas loiras estavam soltas e escovadas. Uma leve maquiagem no rosto. Nas costas sua capa vermelha até na altura da cintura e sua espada embainhada.

— Claro que não é só você que se lembra... – disse Anna animada – Eu adorava esse desenho.

Então escutaram uma gritaria e viram TJ saindo correndo vestido de Homem-Aranha. Roupa na cor vermelhe e azul, sua máscara estava pendura nas costas. Junto estavam Beth que estava fantasiada de pirata. Mike fantasiado de Batman, Susan de homem de ferro e Fred de super-homem. A fotógrafa que passou por ali, aproveitou para tirar mais fotos de todos, assim como pediu para o grupo todo se juntar e tirar foto todos juntos.

— Acho que você terá concorrência na fantasia. – brincou Kristin para Daniel.

— Posso fingir que ele é meu filho. – respondeu Daniel brincalhão. Então viu Violet sair correndo para se juntar aos amigos.

Quando foram entrar deram de cara do Tommy vestido de jogador de baseball – Quanta criatividade. – brincou Zelena. O rapaz estava com o uniforme todo branco do Boston Red Sox, inclusive tinha o capacete de rebatedor na cabeça. E o calçado para o jogo.

— Eu até queria usar outra fantasia, mas não tive tempo para procurar outra coisa. – respondeu ele com uma latinha de cerveja na mão e olhando para onde o grupo de crianças havia ido.

— Lá na casinha da árvore. – respondeu Anna percebendo que o rapaz procurava pela criançada.

— Obrigado. – disse – Ah a decoração não se limita apenas aqui, a casinha da árvore também está decorada, por isso a criançada saiu correndo.

— Depois vamos lá dar uma olhada. – disse Elsa sorrindo. Tommy assentiu com a cabeça e foi atrás da criançada.

Entraram e ficaram impressionados com a decoração da sala – Acho que entramos no lugar errado. – comentou Killian brincando. Na sala havia uma imensa cadeira que lembrava muito um trono. A decoração toda combinando para parecer realmente uma sala do trono real.

— Nada! Vocês estão no lugar certo. – disse Eugenia saindo o corredor vindo da cozinha. Ela estava fantasiada de uma deusa grega – Só não me perguntem qual deusa eu sou porque não lembro, a menina Maura até explicou, mas realmente eu não vou lembrar. – respondeu. A mulher usava um vestido branco longo, com alguns acessórios em dourado adornando a roupa, assim como braceletes e sandálias de tiras nos pés. O cabelo levemente bagunçado, e por fim uma maquiagem leve no rosto – Fiquem a vontade que logo o pessoal desce, eles estão terminando de se trocarem. – passou por eles e foi na direção do pessoal do buffet. A mulher com a câmera em mãos aproveitou o momento de distração de Eugenia e a fotografou.

O grupo assentiu com a cabeça e quando iam dar um passo na direção da cozinha Jane e Maura apareceram na sala do trono. Jane estava vestida de cowboy. Usava uma bota cano curto por baixo da calça jeans justa de aparência gastas nas coxas. Um cinto na cintura levemente caído par ao lado direito, uma fivela grande e prateada. Um coldre preso em sua perna esquerda, com um revolver de brinquedo dentro. Uma camisa social azul de manga comprida, por cima um colete preto de couro. O colete estava totalmente aberto. Um lenço vermelho amarrado no pescoço. Seus cabelos ondulados soltos. No rosto apenas uma maquiagem leve. E um chapéu para completar o visual. Esse ela pediu emprestado ao George.

— Que bom que chegaram, vamos começar a festa. – brincou a morena.

— Está vendo, não sou o único que queria começar logo essa festa. – disse Daniel sorrindo travessamente.

— Mas é de bom tom esperar pelos anfitriões da festa para começarmos. – disse Maura. Ela estava vestida de Buffy, a caçadora de vampiros. Usava uma calça preta social, uma bota também preta e uma regata preta. Um cinto de couro preto com duas estacadas falsificadas de madeira estavam presos a ele. Uma maquiagem leve, e seus cabelos soltos e escovados.

Lídia estava ao seu lado.  A esposa de Tommy estava fantasia de Elektra. Sua calça de couro preto de cintura baixa, botas pretas. Um pequeno bustiê preto, também de couro. Duas tiras de couro em seus braços. Tinha uma meia luva em suas mãos que continuava em braceletes que cobriam todo seu antebraço, eles também em couro e na cor preta. Seus cabelos soltos e uma leve maquiagem. Seus sais de plásticos presos a cintura de sua calça.

— Eu vou tomar todo o seu sangue. – Frankie brincou atrás de sua capa. Ele estava fantasiado de Conde Drácula. Seu cabelo todo penteado para trás. Seu rosto levemente esbranquiçado, seus lábios com um leve batom vermelho para realçar a boca. Que tinha dois caninos afiados assim que ele sorriu. Vestia uma camisa estilo século dezoito branca, um colete vermelho todo abotoado por cima. Calça social e sapato sociais pretos. Sua capa gola alta preta, seu comprimento ia até a panturrilha – Claro se eu não for morto até lá, pela odiável caçadora de vampiros. – brincou novamente e rosnou levemente para Maura que apenas riu. O homem que fazia parte da equipe dos flashes aproveitou para tirar muitas fotos daquele grupo tanto em momentos descontraídos quanto em que todos olhavam para a câmera.

— Eles estão quase terminando. – disse Ruby descendo as escadas com Kathryn ao seu lado e logo atrás, seu pai. A morena estava fantasiada de Batgirl. Sua roupar toda preta e colada no corpo. Com o símbolo do um morcego dourado estampado no corpo. Um cinto com a fivela também de um morcego dourado. Botas até na altura dos joelhos. Uma capa que lembrava a asa de uma morcego e que ia até na altura da cintura.

— Olha que não somos os únicos intrusos. – brincou Kristoff.

— Ah não é porque o aniversariante gosta dos heróis da editora concorrente que eu sou obrigada a me fantasiar também deles. – respondeu Kathryn que estava vestida de Supergirl. Usava um collant azul de manga comprida, com um saia vermelha até na altura da coxa, botas vermelhas até nos joelhos. Uma capa vermelha até na altura do joelhos também. Um cinto fino dourado. No peito havia estampado um S maiúsculo dentro de um diamante. Seu cabelo solto e escovado. Uma leve maquiagem e um batom vermelho.

— Eu já gosto de coisas mais antigas. – disse John que estava fantasiado de Zorro. Camisa branca, com um faixa vermelha na cintura. Calças pretas, e bota de montaria preta. Uma capa preta por cima, sua espada presa a cintura. Uma pequena máscara preta e um chapéu redondo preto – E estou pronto para conquistar corações. – olhou para Glinda.

— Eu estou pronta para incendiar corações. – a ruiva mais velha disse abanando seu leque em um puro gesto de sedução. Antes que as coisas pudessem ficar mais quentes, e deixar todos mais ainda surpresos. Giuseppe e Ângela apareceram. Os dois estavam vestidos de deuses gregos, assim como Eugenia. A roupa de Ângela se diferenciava da roupa de Eugenia pela cor dos detalhes, que eram azuis. Já Giuseppe usava uma toga simples, com detalhes em dourado nas bordas, uma faixa azul cruzava seu peito. Na cabeça uma coroa de louros e nos pés sandálias.

— Ainda bem que não chegamos atrasados. – disse David assim que viu o grande grupo reunido. O rapaz estava fantasiado de Capitão América. Sua roupa toda em tom de azul mais para escuro. Usava uma calça estilo cargo, um cinto com vários bolsinhos. A blusa de manga comprida tinha detalhes em branco e uma estrela estampada no meio do peito. Duas alças de cousa nos ombros, se juntando atrás para segurar seu escudo. Nos pés botas pretas – Mary acabou passando um pouco de mal antes de virmos, mas agora ela está bem.

— Sim, foi coisa da gravidez. Apenas um pequeno mal estar. Não se preocupem. – ela disse. Estava fantasiada de deusa grega também, devido ao seu barrigão. Porque se dependesse dela, estaria de Agente Carter, para fazer par com o Capitão América. Junto deles estava Whale, o veterinário estava fantasiado de Gavião Arqueiro. Sua roupa toda preta, com um detalhe vinho na frente do colete que usava. Além de vários detalhes na roupa mesmo. Par de botar também preta, que ia até os joelhos. Ela tinha alguns fecho prateados dando um charme a bota. No seu braço direito tinha quatro tiras de couro finas que segurava um protetor interno de seu antebraço. Em sua mão esquerda uma luva específica para arqueiro, com proteção nos dedos indicador, médio e anelar que passavam pelo dorso da mesma e se prendiam em um larga faixa de couro em seu punho, com um detalhe em vinho adornando. Seu arco trespassado em seu peito, assim como sua aljava com as flechas de mentira, também estava trespassado em seu peito, mas não direção contrária ao arco. Os atletas da equipe usavam fantasias simples. Eles estavam fantasiados de veterinários com jalecos brancos, imitando Whale que não tirava o seu quando estava em horário de trabalho, ou então se preferissem se intitulavam de cientistas malucos. A mulher que tinha a câmera em mãos aproveitou para clicar o momento do grupo ali.

Repentinamente um silêncio se apoderou da sala que tinha mais convidados quando George apareceu no alto da escada. Ele estava vestido de Odin. Sua calça toda na cor marrom, combinando com as botas que iam até os joelhos. Usava um tipo de colete todo cheio de detalhes em dourado, já que sua cor também era marrom, Uma camiseta de manga comprida também na cor marrom, mas um pouco mais escura. Nos antebraços grandes braceletes o cobrindo todo. Em sua mão uma lança dourada. Sua capa vermelha caindo até o chão. Usava um tapa olho do lado direito. Diferente do Odin verdadeiro, seu cabelo não era comprido. Vários flashes brilhavam na sala.

Ao seu lado vinha Cora fantasia de Frigga, sua esposa. Usava um vestido azul em várias tonalidades, dividido em algumas camadas. Alguns detalhes em dourado. Tinha um busto todo dourado. Uma ombreira direita, dourada também. Um lenço que caía a frente, sobre o peito. Solto alto nos pés. Seu cabelo preso em um coque cheio, e uma parte caía solto atrás. Eles vinham de braços dados. Lentamente começaram a descer as escadas, até pararem no último degrau antes do chão. Mais flashes eram tirados.

Então novamente a atenção se voltou para o alto da escada onde o aniversariante apareceu. Flashes iluminavam mais ainda a sala. Logo em seguida apareceu Emma e Regina. Os cliques não cessavam, cada segundo era capturado. Emma estava fantasiado de Thor. Sua vestimenta toda na cor preta. Tinha alguns detalhes em prata e azul escuro. Suas botas na cor preta. Sua capa vermelha caindo até no chão, presas apenas por dois medalhões um em cada ombro na parte da frente. Seus braços a mostra. Grandes braceletes cobriam os antebraços. Seu cabelo solto, mas a parte de cima amarrado atrás da cabeça. Em sua mão estava seu martelo, o Mjölnir. Sua outra mão estava entrelaçada com a de Regina que estava fantasiada de Lady Sif. A morena usava bota cano comprido até pouco acima dos joelhos. Uma calça preta. Por cima uma camisa que ia até o meio de suas coxas, na cor vinho escuro. Seu tecido lembrava muito couro. Em cima, tinha uma armadura toda prateada, com ombreiras e colarinho alto. Nos seus antebraços tinha esse braceletes combinando com a armadura, também prateados que tinha uma terminação em couro no dorso das mãos. Em sua cintura, havia um pequeno laço preso. Sua espada embainhada nas costas. Seu cabelo solto, mas a parte de cima preso atrás da cabeça. Uma leve maquiagem no rosto. Henry era a cópia de Emma, com a diferença que ele tinha um elmo na cabeça e um pequeno martelo em suas mãos. Eles param logo atrás de “Odin e Frigga”. Henry continuou parando entre seu avô e avó. Cora sorriu para seu neto e passou seu braço por cima dos pequenos ombros. Enquanto George colocou sua mão sobre a cabeça do menino. Vários flashes brilhavam a cada segundo.

— Meu amigos! Meus companheiros de tantas batalhas! Meus queridos convidados! – começou George levando muito a sério seu papel de Odin – Eu, Odin, juntamente com minha esposa Frigga... – apontou Cora ao seu lado – Nos sentimos muito felizes neste dia, em que posso contar com vossas presenças em nosso humilde lar para comemorar mais um ano de vida de meu adorado neto, nosso pequeno príncipe Thor. Fruto da união entre minha filha Thor e sua companheira Lady Sif. – fez uma pausa para olhar todos que ali estavam, não tinha um sem fantasia. Abriu um sorriso sincero – É com imensa alegria que anuncio que hoje é um dia de festa e quero ver todo mundo se divertindo. Hora de festejar! – terminou, no instante seguinte muitos aplausos e assobios. Claro que não poderia faltar as poses da família para as fotos. Depois eles chamaram todos os amigos para tirarem uma imensa foto.

A família “real” cumprimentou todos os convidados. Apresentações foram feitas. Conversas feitas. Depois de todo o ritual, finalmente o quarteto estava pronto para curtir a festa. Henry há muito tempo já havia se juntado aos seus amigos e estava todo feliz falando que pônei que havia ganhado de sua mãe.

— Rá! Eu sabia Loirão, que você iria se fantasiar de Thor. – disse Ruby assim que Regina e Emma se aproximaram, depois que tomou um gole de sua cerveja – Afinal é o seu super-herói favorito.

— Por que você não nos contou? – quis saber Kathryn.

— Ah minha loira estonteante... Não iria estragar a surpresa de Emma. – respondeu Ruby olhando para sua noiva – Eu só não sabia que ela iria envolver a família toda.

— Mas olhando para vocês eu quase posso formar os vingadores, está faltando apenas o Hulk. – comentou Emma olhando para os convidados Mas eu posso substituí-lo pela minha morena que está incrivelmente sexy como Lady Sif! Que Jane Foster o que, sou mais a Lady Sif.

— Nossa, se eu soubesse que Thor seria tão sexy assim teria assistido aos filmes. – brincou Aurora, mas seus olhos sempre pousando na loira fantasia de She-Ra.

Aquele comentário teria feito Regina ficar vermelha de raiva se a morena não tivesse visto que Aurora não tirava os olhos de Rose – Mas pode tirar seus olhos da minha deusa do trovão que ela é toda minha. – respondeu Regina em tom de brincadeira. Um flash e outro era disparado, guardando aquele momento para sempre.

— Pode ficar, eu quero outra pessoa. – Aurora olhou para Regina e sorriu safadamente – Quem sabe no final da festa eu não consiga a pessoa que quero.

— Regina, você arrasou na fantasia. – disse Daniel surpreso com a amiga, primeiro pelo fato dela ter se fantasia de algo que ele nunca a imaginaria, e segundo porque ela estava maravilhosa naquela roupa de guerreira – Quem é a personagem?

— Lady Sif... Ela é uma guerreira de Asgard, que faz parte da equipe dele, mas que é apaixonada por Thor. – respondeu a morena, entrelaçando sua mão com a de sua loira - Mas o mérito da fantasia é todo de Emma. – completou.

— Como você conseguiu convencer Regina a usar esse tipo de fantasia? – quis saber o Homem de Ferro.

— Com sexo. – respondeu Ruby não se aguentando e recebeu um olhar mortal da morena e um de travessura de Emma Sério Rubs?

Aquilo tirou muitas risadas do grupo – O que vocês acharam da decoração? – quis saber Regina, mudando o foco do assunto Depois eu me acerto com Ruby por isso!

— Confesso que fiquei surpresa. – confesso Elsa ajudando a mudar o foco da conversa em outro assunto – Mas eu gostei bastante. As vezes eu acho que estou dentro do filme.

— Como vocês arrumaram os painéis? – perguntou Zelena interessada, pois aquela ideia poderia vir a calhar em suas aulas, quando o início de ano letivo começar. No instante seguinte, o assunto já era outro e ninguém se lembrava de mais nada, ou pelo menos não iriam comentar mais nada.

— Os cenários eu comprei tudo pela internet. – respondeu Emma dando um gole em sua cerveja.

— As fantasias? – quis saber Kristin.

— Um bate e volta em Boston indo direto na loja de fantasias. – foi Regina quem respondeu, ela também tinha uma latinha de cerveja em sua mão.

— Vocês já viram a decoração da casinha na árvore? – perguntou Ruby animada, para o pessoal que não havia ajudado a montar a decoração. O pessoal negou com a cabeça – Então vamos lá ver que vocês irão adorar.

O grupo saiu caminhando na direção da casinha, quando chegaram viram que painéis estavam presos a casinha e de certo modo ela estava disfarçada da Torre dos Vingadores. Ali muitas crianças estava brincando. Assim como tinha alguns pais sentados a mesa ali olhando os filhos brincarem, inclusive Tommy e Frankie estavam ali. O homem da equipe dos flashes aproveitou para fazer sua câmera disparar e capturar todos os momentos que ele achou que seriam legais de congelar na fotografia.

— Nossa! Quando será a próxima festa de aniversário? – perguntou Anna impressionada – Pois na próxima tem que ser a fantasia também e quero me fantasiar de vingadora. – brincou a mulher.

O grupo pensou por uns instantes – Acho que em setembro não tem ninguém... – comentou Ruby quando ninguém se manifestou – Mas em outubro temos outro aniversário.

— Quem? – quis saber Elsa.

— Loirão! – respondeu com um sorriso de lado Quem sabe assim também não façamos outra festa de arromba?

— Oba! Vamos começar a programa a festança que vamos dar. – disse Daniel todo animado.

Emma estava envergonhada, por mais que ela comemorasse o aniversário desde quando fora adotada, ainda assim ela não gostava muito de badalação – Gente, mal começamos o aniversário de Henry e vocês já querem comemorar o meu aniversário? Ele está um pouquinho longe. – comunicou Quem sabe até els não esquecem e fazemos algo mais simples!

— Sim! Vamos festejar primeiro o aniversário de Henry e amanhã começaremos a pensar sobre o aniversário de Emma. – disse Kathryn arteira Essa não tem jeito! Casa perfeitamente com Ruby! Ali o grupo ficou mais um pouco conversando. Alguns pais se aproximaram de Emma e Regina para conversarem também. O pessoal da construtora acabou voltando para a casa principal a fim de pegar mais bebida.

Anna até tentou ficar longe da criançada, mas foi impossível. Ela e Kristoff acabaram se juntando as elas, uma vez que Tommy já estava ali brincando com elas. Mais uma vez o homem da câmera que mais parecia um resolver de tanto flash que era disparado aproveitou para tirar mais fotos.

—SQ-

— Então meu anjo, como você está se sentindo como uma rainha? – quis saber George olhando para Cora. Eles estavam sentados juntos com Eugenia, Ângela, Giuseppe, Glinda e John. Usavam a varanda lateral da casa, pois não tinha muito movimento já que as mesas com a comida e doces estavam na outra varanda. O Buffet estava responsável por sempre manter a mesa de salgados cheia para os convidados.

— Ah meu querido, eu sempre fui uma rainha, mas só agora vocês reconheceram. – brincou Cora ao tomar um gole de sua cerveja. Para o bem de todos, quanto a bebida alcoólica, eles concordaram em apenas comprar cerveja para a festa.

— Modesta você. – falou Eugenia em tom de brincadeira. Fazendo todos rirem.

— Brincadeiras a parte, eu não botei muita fé quando Emma nos deu a ideia para as fantasias. – disse Cora – Mas depois que ela nos mostrou fotos e argumentou que seria legal se formássemos uma família fantasiada eu comecei a querer pensar no assunto. – fez uma pausa – Mas ela me comprou a base de muita chantagem quando falou que Henry ficaria muito feliz se participássemos da fantasia em conjunto.

— Acho que a minha filha está devendo favores a todo mundo para nos convencer sobre as fantasias. – falou George tomando um gole da sua cerveja, mas tinha um sorriso no rosto. Um garçom passou deixando uma bandeja com pequenos lanches e alguns salgadinhos para serem degustados. Havia alguns garçons circulando por entre as mesas também servindo os convidados que ali estavam sentados. Os convidados que se sentiam a vontade iam direto na mesa se servirem. A mulher da equipe de fotógrafos que estava andando pela festa viu a oportunidade de tirar fotos dele ali. Ela tirou muitas fotos dos olhares entre John e Glinda. Momentos de carinho entre George e Cora, assim como Eugenia com Giuseppe.

— Bom, eu não vou cobrar o favor, afinal o sorriso do nosso neto não tem preço. – disse Cora ao ver o menino correndo com seus amigos fugindo de Tommy, Anna e Kristoff. A mulher com a câmera em mãos, viu para onde Cora estava olhando e aproveitou para tirar fotos da criançada brincando.

— Tenho certeza que esse aniversário ficará para sempre na memória do pequeno Henry. – disse Eugenia tomando um gole de cerveja Assim como na nossa também!

— Não só dele, mas acho que de todos. – comentou Giuseppe, pegando sua cerveja para tomar um gole. A troca de olhares entre Glinda e John não passou desapercebido, assim como as brincadeiras que mais tinham tons de flertes que qualquer outra coisa.

—SQ-

David e Mary estavam sentados em uma mesa no gramado central, Jane e Maura faziam companhia a eles enquanto conversavam descontraidamente. Maura interessada na gravidez de Mary, enquanto David e Jane conversavam sobre futebol, uma vez que Jane torcia para o New England Patriots e David para o New York Giants. Esses dois times fariam o jogo de abertura da nova temporada que começaria em setembro agora. O segundo homem que fazia parte da equipe de fotógrafos tirou várias fotos deles ali distraídos e quando pediram para fazer uma pose para o momento.

Meia hora depois Kristoff, Anna e Tommy acabaram se juntando a eles na mesa para descansarem, pois aquela criançada tinha energia de sobra. Acabaram se inserindo na conversa que falava de tudo ao mesmo tempo, mas não falava de nada. não demorou muito e Frankie se juntou a eles. O mesmo homem que estava passando entre as mesas tirando foto dos outros convidados, aproveitou a oportunidade para tirar mais fotos do grupo novamente, uma vez que tinha mais pessoas ali.

Em outra mesa, mas mais afastada estava o pessoal da construtora conversando animadamente. Felizes por terem um dia de folga e poder aproveitar aquela bela festa de aniversário. Com eles ali estava Rose, uma vez que ela não tirava os olhos de Aurora. Daniel estava se achando um modelo de tanto que ele fazia pose para as fotos.

Kristin apenas percorria os olhos pelos convidados e acabou percebendo que havia recebido alguns olhares de alguns dos pais e mães que estavam ali, mas ela sabia que pelo menos ali nada aconteceria. Mas quem sabe uma troca de telefone e uma encontro futuro poderia acontecer. Até esses momentos o fotógrafo capturou.

Elsa e Zelena acabaram voltando para casa principal e foram se sentar com o pessoal mais velho. Para conversarem um pouco. Mas na realidade Zelena quis sentar um pouco ali para espionar sua mãe com relação ao pai de Kathryn. Aquela semana Glinda havia ido no escritório de Kathryn levar a documentação que a loira havia pedido, assim como levar as provas que ela tinha guardado. A mulher com a câmera em mãos aproveitava para disparar seus flashes.

Kathryn estava feliz, pois com aquilo ela iria aniquilar Leopold no tribunal. Para não haver nenhum problema, ela havia guardado toda aquela documentação no pequeno cofre que havia em sua sala, o qual estava escondido.

Zelena apenas observava a interação sua mãe com John, e podia-se com certeza dizer que eles em algum momento iriam se pegar, era só questão de tempo. Pois os dois estavam se mostrando muito interessados em suas pessoas. A conversa entre eles fluía levemente, e sempre havia um tom de flertes. Brincaram que Zorro arrasaria corações, mas que ele estava interessado em apenas um. Comentaram também em tom de brincadeira que Glinda e aquele leque sempre seduzindo. Troca de olhares cada vez mais expressivos. Com certeza a fotógrafa tinha vários momentos de troca de olhares clicados.

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Quando Emma e Regina voltaram juntamente com Ruby e Kathryn, elas acabaram se sentando em uma mesa no jardim. A loira deixou sua noiva e suas amigas ali para ir buscar cerveja para elas. Quando voltou viu que Elsa e Zelena também estavam a mesa. Mais uma vez o homem da equipe tirou mais fotos delas.

— Você precisam ver. – disse a ruiva com um imenso sorriso – Eles praticamente estão flertando descaradamente.

— Sério? – perguntou Kathryn aceitando a latinha que Emma lhe entregou – Mas como eu conheço meu pai, ou acredito que conheço... Talvez ele jogue um pouco mais de charme e até aconteça alguns beijos... Só espero que o advogado de Leopold não veja nada disso... – comentou a loira – Mas também sei que ele irá esperar ela se divorciar para terem algo sério, afinal ele não irá querer estragar as chances dela ganhar o que ela pedirá na separação.

— Ah sim, minha mãe também sabe das possibilidades de Leopold souber de algo então será bem cautelosa quanto a isso. – falou Zelena tomando um gole de sua bebida – Mas ela também só poderá se entregar mesmo caso eles cheguem a ter um relacionamento depois que toda a papelada do divórcio sair e ela for uma mulher livre novamente.

— Mas não se preocupe, semana que vem, eu preencho toda a papelada e então entro com o pedido de divórcio e se prepare que a tempestade irá começar. – falou a loira advogada.

— Eu sei.

— Mas Zelena, não se preocupe... Kathryn é um excelente advogada. – animou Regina Uma das melhores!

Emma sorriu – Nós estaremos aqui para o que vocês precisarem de nós. – acrescentou.

— E nós precisamos de cerveja no momento. – disse Ruby se levantando e ir buscar mais cerveja para elas.

Kathryn sorriu feliz – Sabe, eu estou torcendo para eles se acertem e comecem um relacionamento, pois acredito que os dois merecem serem felizes.

— Sim... Creio que os dois passaram tempo demais sozinhos e vivendo em função dos outros. – concordou Zelena – Está na hora deles viverem por eles mesmos.

— Então quer dizer que tudo leva a crer que seremos uma grande família. – comentou Regina sorrindo Nunca sonhei que um dia teria uma família tão grande assim! E agradeço por isso!

Zelena sorriu – Acho que sim.

— Cervejas! – anunciou Ruby entregando latinha a todos.

— Vamos fazer um brinde! – propôs Elsa abrindo sua latinha nova, e em seguida a erguendo.

— A que brindaremos? – perguntou Ruby imitando o gesto que todas a mesa fizeram.

Regina sorriu – A nossa futura grande família. – disse e todas brindaram. E mais flashes foram disparados para o brinde que era feito.

— O que estão brindando? – perguntou Jane puxando uma cadeira para Maura e outra para si.

— Que em um futuro próximo seremos uma grande e imensa família. – respondeu Ruby assim que tomou um gole de sua cerveja.

— Ah o pai de Kathryn e a mãe de Zelena? – perguntou novamente.

— Sim. – foi a vez de Emma responder. Mais um brinde silencioso foi feito, assim como mais flashes foram disparados.

A equipe de fotografia se aproximou da mesa delas – Podemos tirar uma fotos com todas? – a mulherada assentiu com a cabeça e algumas fotos foram tiradas. A conversa continuou leve e cheia de brincadeiras.

—SQ-

A criançada corria de um lado a outro. Brincadeiras foram feitas. Hora com todo mundo junto, hora com grupos separados. A casinha na árvore nunca estava quieta. Sempre tinha gente lá.

— Henry! – chamou Emma ao ver seu filho passar por elas – Venha aqui!

Ele parou de correr imediatamente e andou até a sua mãe. Ele já estava sem o elmo, e o martelo estava amarrado a sua cintura – Sim? – perguntou assim que se aproximou dela, estava todo esbaforido Aposto que ele não irá esquecer nunca essa festa!

— Sente aqui e vamos comer alguma coisa, pois eu vi que você até agora não comeu nada e nem bebeu nada. – disse Emma puxando um pouco a bandeja para perto da beira da mesa – Por favor, você pode me trazer um copo e uma jarra de suco? – pediu ao garçom que estava passando ali do lado. O homem assentiu com a cabeça e saiu.

— Mas mãe, eu não quero comer agora, estou brincando com meus amigos. – ele tentou se esquivar, mas acabou recebendo apenas um olhar de sua mãe morena, ele soltou uma respiração derrotada.

A loira sorriu para sua noiva, então se virou para seu filho e o colocou em seu colo para que ele pudesse comer – Primeiro você come, e depois brinca mais... Olhe que eles também estão comendo. – apontou e Henry viu, então voltou seu olhar para a mesa - Está gostando da sua festa? – quis saber Emma enquanto Henry decidia o que iria comer.

— Aqui o suco! – disse o garçom colocando a jarra e o copo sobre a mesa. Saiu para atender outra mesa.

Regina colocou um pouco de suco no copo e entregou para o filho que aceitou de bom grado e virou o copo em um gole só Que sede! A morena sorriu e colocou mais um pouco de suco – Beba devagar.

Henry assentiu com a cabeça e bebeu mais dois goles então pegou um lanche com carne para comer – Está gostando da sua festa? – Emma perguntou novamente.

— Sim! É a melhor festa de aniversário de toda a minha vida.  – ele respondeu mostrando seu sorriso de janelão. Uma fotógrafa acabou registrando aquele momento família do três. Tirando muitas fotos.

— Violet venha aqui! – chamou Elsa ao ver sua filha passar por entre as mesas. A menina voltou e se aproximou de sua mãe. Que a puxou para seu colo no exato momento que parou ao seu lado – Quero que coma algo, não vi você nem comer e nem beber. – falou a loira – Por favor, você pode trazer outro copo e mais uma jarra de suco. – pediu para a garçonete que assentiu e saiu.

— Dois copos e duas jarras de suco, por favor. – acrescentou a detetive - TJ! – chamou Jane quando viu seu sobrinho – Venha aqui. – chamou. O menino concordou com  cabeça e se aproximou.

— Sim? – perguntou quando parou ao lado de sua tia que já o puxou para seu colo.

— Vamos comer que eu sei que se depender de sua mãe e seu pai não terá comida hoje. – brincou a morena.

Ele olhou para sua tia então para Maura – Quero sentar no colo da tia Maura. – pediu e já foi se atirando para o colo da loira que o recebeu com um sorriso. O fotógrafo aproveitou para tirar mais fotos dos três casais cuidando das crianças. Emma, Regina e Henry eram só sorrisos. Elsa e Zelena olhavam felizes para a cara de satisfação de Violet comendo. Enquanto Maura e Jane olhavam carinhosas para o sobrinho. O homem aproveitou cada expressão para delas para tirar suas fotos.

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Assim que terminaram de comer, foi como se tivessem combinado. Os quatro amigos das crianças os chamaram para irem brincar novamente. Mas não sem antes do fotógrafo aproveitar para tirar umas fotos das crianças juntas.

Assim a tarde foi passando entre muitos flashes, muitas conversas, muitas risadas e muita diversão entre eles. Finalmente havia chegada a hora tão aguardado da festa. O parabéns! Com a ajuda do pessoal do buffet, Eugenia colocou o imenso bolo na mesa, ele tinha três camadas. Era de chocolate com recheio de chocolate, pois fora o pedido de Henry para seu bolo de festa.

No alto do bolo tinha uma vela de número seis. Assim que acenderam os parabéns começou a ser cantado. Henry estava no colo de Emma, assim ele tinha altura suficiente para soprar a vela e apagá-la. Regina estava do outro lado. Cora e George estava cada um do lado das duas mulheres. Flashes brilhavam no ambiente. Várias fotos foram tiradas, desde o início da reunião atrás do bolo até quando Henry assoprou a vela sorrindo feliz mostrando seu novo sorriso, fotos, mais fotos e mais fotos foram tiradas. Todos juntos, depois um grupo, então o outro, aí voltavam a se reunir novamente.

Terminadas as fotos, os doces foram liberados para comer, assim como Eugenia estava cortando o bolo em fatias para distribuir para os convidados. Emma aproveitou para ir dar uma olhada em Lola e nos filhotes, quando viu que estava tudo bem com a cachorra ela estava de volta a festa.

Com os minutos se passando, e o sol começando a se por. A iluminação entrou em ação. Se antes eles pareciam que estavam em filme, agora ele tinham certeza, pois iluminação que Emma arrumou dava esse ar cinematográfico. Aos poucos os pais e coleguinhas da escola começavam a deixar a festa, que por fim, apenas sobrou o pessoal conhecido. David juntamente com Mary também acabaram indo embora mais cedo, pois a mulher de cabelo curto voltou a ter indisposição, seu marido achou melhor levá-la de volta para casa.

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— Agora a festa irá começar! – brincou Daniel sorrindo safadamente – Pois agora que tem somente conhecidos, podemos nos soltar um pouco mais.

— Nem comece, porque ainda é uma festa de criança. – disse Kristin, que durante o aniversário em suas andanças pegou alguns números de telefones tanto de homens quanto de mulheres.

— Estraga prazeres. – ele mostrou a língua para ela.

A mulher abriu um sorriso malicioso – Muito pelo contrário, eu dou muito prazer. – piscou mostrando os pequenos papéis com números de telefones. Daniel assim como Killian arregalaram os olhos surpresos.

— Sua devassa! Adoro! – disse Killian com o maior sorriso malandro.

— Por falar nisso, cadê o resto do pessoal? – quis saber Daniel olhando ao redor e vendo que não tinha muita gente ali.

— Eles estão na casinha da árvore. – respondeu Kristin – Eles foram lá para tirar mais fotos.

— Oi! – falou o rapaz que fazia parte da equipe – A senhorita Emma pediu para vocês irem na casinha da árvore, para tirarem mais fotos.

Os três apenas assentiram e foram com o rapaz para a casinha. Ali tiraram muitas fotos. Com o grupo todo, em pequenos grupos, algumas somente os pessoal vestido de vingadores. Outras com o pessoal que não era vingadores. Fotos de casais. De amigos, enfim, todos as fotos pensáveis ali no momento. Todos pareciam crianças, pois a “sessão de fotos” foi feito com muita brincadeira e risada. A equipe aproveitou toda aquela descontração e ia clicando cada momento. Claro sempre usando a casinha com cenário para as poses, ou eles na casinha ou ela ao fundo. Aos poucos o pessoal se dispersou e cada grupinho se dirigiu para uma parte da festa.

Mais fotos foram tiradas com o aniversariante e todos seus amigos. Também foram tiradas muitas fotos com os familiares. Muitas fotos com o pessoal que mora ali na fazenda. Claro que os agregados também se juntaram as várias poses para serem clicados.

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Emma estava voltando para sua mesa, mas em seu rosto havia um imenso sorriso – Porque desse sorriso, Loirão? – quis saber Ruby ao ver sua amiga Aí tem coisa! — Regina não pode ser, pois ela estava aqui o tempo todo... Que aliás, muito me estranha que vocês ainda não se embrenharam em qualquer canto para se pegarem. – brincou Ruby tomando um gole de sua cerveja Eu quero fazer isso logo!

— Se bem que você também não pode falar muita coisa não, Loba. – rebateu Emma – Porque eu não ouvi nenhum uivo de felicidade vindo de algum esconderijo no qual você poderia estar se atracando com sua noiva. – sorriu toda sagaz quando Ruby ficou vermelha Chumbo trocado não dói!

— Mas então por que o sorriso? – quis saber Kathryn tirando o foco daquele assunto Agora fiquei curiosa!

O sorriso endiabrado de Emma se alargou – Vocês nem irão suspeitar o que eu acabei de ver. – disse tomando um gole de sua cerveja Agora que mato todo mundo de curiosidade!

— Ah minha loira atrevida, não nos deixe nessa curiosidade. – pediu Regina dando um beijo no rosto de Emma Vamos tentar persuadi-la! Agora que a festa estava praticamente conhecidos, ela poderia se soltar. Não que a presença dos pais dos colegas de sala de Henry fosse algum empecilho, mas ela preferiu manter a compostura afinal era a festa de aniversário de seu filho, mas claro que isso não a impediu de trocarem alguns beijos, mas em uma frequência bem menor que a costumeira.

Emma fechou seus dedos da mão direita, então fechou os dedos da mão direita e juntou as pontas dos dedos com se imitasse duas pessoas se beijando – Sério? – indagou Ruby entendendo os gestos – Quem estava se atracando e fazendo respiração boca a boca?

— Beijo? – questionou Zelena curiosa.

— Sim! – Emma sorria feito criança que tinha um segredo que iria contar a todo mundo Agora eles morrem com a notícia!

— Eita que desembucha logo esse bafo, loira nórdica. – brincou Elsa não se aguentando em curiosidade.

A loira assentiu com a cabeça – Eu fui ver como estava Lola pela segunda vez, se ela precisava de alguma coisa... Coloquei mais um pouco de ração, troquei a água, brinquei um pouco com ela então saí do quarto. – começou seu relato – Assim que cheguei a escada, viu Glinda passar toda cheia de risos indo em direção ao banheiro...

— Não? – disse Kathryn arregalando os olhos ligando os pontos Aleluia! — Meu pai e Glinda? Na maior pegação?

Os olhos de Zelena no instante seguinte também se arregalaram – Como? Sério?

— Sim... Os dois. – confirmou Emma – Mas vou continuar contando... Vi Glinda passar toda cheia de risos na direção do banheiro e não demorou muito John passou fingindo que estava cavalgando seu cavalo, incorporado no espírito de Zorro.

Regina soltou um gargalhada Fabuloso! — O que passar uma tarde bebendo não faz a uma pessoa? – comentou.

— O mais engraçado por assim dizer é que os dois estavam parecendo crianças. – disse a loira ao tomar um gole de cerveja Achei maravilhoso! — Então Glinda olhou para trás, soltou mais um riso e fingiu que estava sendo arrastada por algum vilão. John falou que estava indo salvá-la. Glinda entrou no banheiro e apenas encostou a porta. Quando John chegou a porta bradou mais alguma coisa do tipo não se preocupe que eu irei salvá-la. Ele fingiu que estava arrombando a porta com seu ombro e ele finalmente abriu a porta. Empunhou seu espada e mais uma vez ele fingiu que estava em uma batalha de vida ou morte, que por fim ele venceu. Guardou sua espada, estendeu sua mão para Glinda como um bom cavalheiro e a tirou do banheiro.

— Nunca que eu iria imaginar John assim. – comentou Zelena rindo com o relato da história – E principalmente minha mãe contribuindo com essa loucura. – soltou mais uma risada Ah Dona Glinda, depois preciso tirar essa história dela!

— De meu pai eu até esperava histórias desse tipo. – falou Kahtryn limpando a lágrima que desceu por sua bochecha devido as risadas Depois preciso tirar com a cara do meu pai! — Ele sempre foi muito brincalhão.

— Ainda custo acreditar nisso. – disse Elsa com dor na bochecha das risadas Quem diria que a minha sogra seria mais criança que criança?

— Eu te juro que é a pura verdade. – confirmou Emma Eu deveria ter filmado!

— Continua a história, Loirão. – pediu Ruby tomando mais um gole de sua cerveja Que isso está ficando bom demais!

Emma concordou com a cabeça – Assim que saíram do banheiro Glinda disse que estava feliz por ter sido salva do bandido cruel que a sequestrou e perguntou como poderia agradecê-lo. Ele apenas abriu um sorriso galanteador e foi se aproximando da mulher então seus lábios se juntaram. Como estava no topo da escada eles nem perceberam que eu estava ali, resolvi descer silenciosamente, quando dei um passo, escutei um barulho e quando olhei Glinda havia prensado John contra a parede e eles estavam tão atracados no beijo que achei que estavam fazendo endoscopia mútua.

— Olha a dona Glinda mostrando a que veio. – brincou Ruby rindo da história.

— Então limpei a garganta e comecei a fazer barulho com os pés com se tivesse se aproximando do topo da escada para descer e os vi se separar apressadamente com o canto dos olhos. – continuou a loira – Eu poderia jurar que ele se fundiram na parede e nem respiraram. Fingi que não os vi e continuei descendo até sair da casa.

— Juro que eu queria ter visto essa cena. – comentou Zelena Nunca imaginei minha mãe assim!

— Foi antológica. – disse Emma Se fosse meu pai com Cora eu não me aguentaria e teria entrado na brincadeira! Com certeza eu teria feito isso!

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— Bom, se me dão licença, preciso ir ao banheiro. – disse Glinda se levantando e dando um olhar significativo para John. Ele apenas sorriu a vendo se afastar.

John se espreguiçou – Bom, eu vou dar uma volta que minhas pernas estão dormentes. – falou a maior desculpa esfarrapada que encontrou para ir atrás de Glinda.

— Sei que suas pernas estão dormentes. – brincou George assim que John já não era mais visto.

— Ai como você é tão malicioso, meu querido. – disse Cora ironicamente – Ele só está indo andar. – sorriu maliciosa. Ângela sorriu travessamente.

— Sim... Andar atrás de Glinda. – acrescentou Giuseppe sorrindo arteiro.

Eugenia sorriu – Vocês três deixem disso... Deixem os dois se divertirem, afinal nós faríamos a mesma coisa ou até pior que eles, se estivéssemos no lugar deles. – repreendeu, mas sua seriedade era corrompida pelo largo sorriso nos lábios.

— Ao novo amor que está surgindo! – falou George erguendo sua cerveja e os outros quatro imitaram e brindaram.

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— Ah mulher... – disse John assim que apareceu a porta e viu Glinda a três passos dele – Você está me deixando louco desde o momento que a vi no escritório da minha filha. – confessou se aproximando lentamente. Ele tentou pegá-la e trazer para perto de si, mas ela se esquivou – Quero arrancar esse seu leque da sua mão, que só me deixa mais maluco.

— Não será tão fácil assim, grande cavalheiro. – falou com um sorriso maroto nos lábios, fechando o leque e o guardando na cintura de sua saia – Você terá que me salvar do bandido cruel que me sequestrou. – dito isso sorriu sapecamente e saiu correndo fingindo que estava sendo levada para os domínios do inimigo.

— Oh não tema minha nobre senhora, estou aqui para salvá-la deste biltre. – falou e saiu correndo a galopes como se tivesse em um cavalo perseguindo o inimigo – Eu a livrarei das mãos impuras desse canalha infame. – foi atrás de Glinda.

Passaram na frente da escada – Oh meu honrado herói, me salve desse patife sem honra e escrúpulos. – comentou a ruiva olhando para trás por cima de seu ombro e soltou um riso vendo John galopando atrás de si – Me salve, por favor. – disse e entrou no banheiro apenas encostando a porta.

— Oh indefesa donzela, não irei descansar enquanto não salvá-la. – falou John batendo o ombro contra a porta fingindo tentar arrombar, então abriu – Oh seu vil e imundo patife, eu irei acabar com você! – John bradou tirando sua espada da bainha e a mexeu para um lado e para outro fingindo estar travando uma batalha de vida e morte contra seu inimigo. Emma viu tudo aquilo com os olhos arregalados e um sorriso imenso nos lábios É isso mesmo que estou vendo? Por meu chapéu! Cadê meu celular que deveria estar aqui comigo para filmar isso! Só lembrando que sua fantasia não tem bolso, por isso você está sem celular! Droga!

— Ah meu herói. Você me salvou! – falou Glinda deixando John tirá-la de dentro do banheiro – Como posso agradecê-lo?

John viu ali o momento certo – Assim... – disse ao se aproximar e no instante seguinte colou seus lábios com os lábios de Glinda. O primeiro contato foi singelo e até certo ponto tímido. O beijo foi tomando maiores proporções quando os dois se tornaram confiantes. Seus lábios dançavam ao seu bel prazer e em um movimento repentino Glinda agarrou John pela camisa e o empurrou contra a parede violentamente, aproveitou o momento surpresa do homem e aprofundou o beijo. Que se tornou necessitado, feroz e desejado.

Os olhos de Emma que já estavam arregalados se abriram mais ainda com aquela cena Que beijaço! Seu sorriso parecia congelado nos seus lábios Preciso descer! Voltou o degrau que havia pisado, e no lugar limpou bem alto a garganta e começou a pisar bem forte no chão de madeira para fazer barulho Vou anunciar que estou aqui!

Glinda soltou John que ele ainda estava grudado na parede, seus lábios todo borrado com o batom vermelho de mulher que havia transferido todo o cosmético de sua boca para a boca do homem. Ela prendeu a respiração, assim como John. Emma continuou descendo as escadas e teve muita força de vontade para não virar o rosto e tirar um sarro dos dois ali Não olhe! Não olhe! Continue reto! Manteve seu caminho e saiu da sala Boa garota!

As respirações que estavam presas foram soltas assim que Emma já não estava mais na sala. Eles se olharam e o riso correu solto. Glinda limpou os lábios vermelhos de John, não resistindo deu um selinho – Preciso ir ao banheiro.

— Te vejo lá na mesa. – comentou John e a ruiva assentiu com a cabeça.

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— Gente! Vocês não sabem quem eu acabei de ver se atracando? – anunciou Daniel se aproximando da mesa com Killian ao seu lado.

— Mais um? – perguntou Kathryn surpresa Isso porque é festa de criança, imagina se não fosse!

Killian olhou confuso assim como Daniel – Mais um? – o Wolverine perguntou.

— Sim, porque acabei de ver John e Glinda se atracando na entrada do banheiro. – respondeu Emma tomando um gole de sua cerveja  E que atracada!

— Por meu vasos de plantas! Sério? – perguntou Daniel animado.

— Sim! – confirmou a loira – Mas conta quem você viu.

Daniel sorriu malicioso – Eu vi a She-Ra e a Viúva Negra se atracando, e em um momento eu achei que elas iriam colocar as aranhas para brigar ali mesmo pela intensidade dos braços e pernas de polvos que envolvia as duas. – comentou o Homem de Ferro.

As meninas gargalharam diante do comentário do homem – Só você mesmo para fazer um comentário assim, Daniel. – falou Regina limpando os olhos que lacrimejaram com a gargalhada É só alegria essa festa!!

— Então o irmão de Jane rodou nessa? – quis saber Elsa – Por que no churrasco era uma troca de olhares entre os três que eu achei que iria sair um triângulo amoroso ali. – explicou a loira.

— Eu sinceramente acho que ele rodou sim. – respondeu Kristin que até então estava quieta na conversa, mas tinha um sorriso zombeteiro nos lábios – Pelas conversas de Aurora logo depois daquela noite na boate, ela ficou bem interessada em Rose. Depois que a reencontrou no churrasco, que por sinal foi maravilhoso, só para reforçar mais uma vez, ela andou comentando sobre a loirinha novamente e você podia perceber pelo tom de voz que ela está bem interessada em Rose.

— Será que elas se acertam a partir de hoje? – quis saber Ruby.

— Para o meu bem mental, espero que sim. – brincou Kristin – Não conseguirei aguentá-la falando na minha orelha por um longo período de tempo mais uma vez se não acontecer nada e elas não se acertarem.

— Ai como você é malvada, as vezes parece a Malévola da Bela adormecida. – comentou Daniel zombeteiro.

Kristin sorriu – Eu te garanto que posso ser pior que ela. – riram.

—SQ-

— Então Viúva Negra, gostaria de dar uma volta? – perguntou Rose direta assim que se aproximou e viu que Aurora estava pegando uma cerveja para si.

— Você irá me mostrar os arredores do Castelo de Grayskull? – brincou Aurora assim que se virou para Rose.

— Melhor... – disse Rose em um visível tom de flerte – Irei te mostrar todas as maravilhas dos meus incríveis poderes.

Aurora a olhou safadamente – Isso eu quero comprovar. – concordou e as duas saírem andando na direção de um lugar mais calmo, quando acharam Rose não perdeu tempo e colou suas bocas em um beijo urgente e necessitado. Empurrou Aurora contra a parede e suas mãos começaram a percorrer todo o corpo da engenheira, que não deixou por menos e fez com que suas mãos também percorressem todo o corpo da loirinha.

Daniel estava passando com Killian quando escutaram alguns gemidos Será? Foi isso mesmo que eu escutei? O Homem de Ferro instantaneamente parou e escutou novamente mais alguns gemidos, começou a procurar de onde vinha, mas sem sucesso Sim! Foi isso mesmo que eu escutei! De onde vem? Killian bateu em seu braço e apontou para Rose e Aurora se beijando fervorosamente.

— Ah eu não acredito... Até que enfim essas duas se pegaram, pois eu quase estava juntando essas duas e falando: Se beijem logo, porque eu não aguento vê-las somente na troca de olhares e piadinhas com segundas, terceiras e todas as intenções desse mundo. – disse Daniel com um sorriso no rosto.

— O que acontece com essas mulheres? – quis saber Killian ainda vendo as duas mulheres se beijando – Por que fazem tanta complicação... Se querem é só ir atrás.

— Ah meu fofuxo, as vezes não é tão simples assim... – comentou Daniel feliz por sua amiga – Não só com elas. No começou eu era assim também. Até que falei um basta e fui atrás da minha felicidade. – olhou para seu namorado – Vamos embora que não quero ver pornô lésbico. – sorriu travessamente, Killian também sorriu e os dois foram procurar as meninas para comentar a novidade.

—SQ-

— Foi isso! – terminou Daniel de contar – Agora quero saber o bafo de John e Glinda. - Emma sorriu e contou seu relato, quando terminou Daniel soltou um gargalhada imensa – Gente, isso foi tudo! Achei magnífico. Fantástico!

— Bom, agora se vocês me dão licença... – Emma se levantou e estendeu a mão para sua noiva – Eu também quero namorar um pouquinho. – sorriu Tenho esse direito! Regina imediatamente segurou a mão de sua noiva, seu sorriso casando com o de Emma.

— Namorar? Sei. – comentou Ruby travessa – Vão é fazer outras coisas isso sim.

A loira olhou para sua amiga Bem que eu queria! Mas vou deixar isso para um lugar mais confortável e entre quatro paredes que ninguém poderá ficar espiando! — Só me diz que você não ficou com um pouco de inveja dos dois relatos de beijos que contamos? Eu fiquei e por isso quero aproveitar mais um pouco a festa, mas apenas com a minha morena agora. – piscou para Ruby e caminharam na direção da casinha da árvore.

— Mas que loira mais abusada. – comentou Ruby fingindo indignação, mas seu sorriso a denunciava. Olhou para sua noiva – Sabe que não é uma má ideia aproveitar a festa para namorar um pouco. Aceita?

— Achei que não ia pedir. – Kathryn respondeu se levantando juntamente com Ruby, que caminharam na direção contrária que Emma e Regina foram.

— Eu que não vou ficar brincando de candelabro aqui. – disse Kristin se levantando – Vou dar uma volta e depois ir embora. Até qualquer hora quem eu não vejo com frequência e até amanhã para quem eu vejo amanhã. – recebeu acenos de cabeça e de mãos como resposta e saiu da mesa. Whale juntamente com a equipe já haviam ido embora fazia um bom tempo.

— O que? – perguntou Daniel assim que viu o olhar travesso de Zelena – Ah eu vou deixar para namorar em casa, pois tenho algumas ideias que não são próprias para o horário, mesmo o sol já não brilhando mais no céu e sim esse linda lua cheia.

Zelena riu da resposta do rapaz – Sempre tão espirituoso. – brincou.

—SQ-

— Vovó! – disse Henry se arrastando de canseira caminhando na direção de Cora. A mulher sorriu e apenas abriu os braços para acolher seu neto, que não pensou em duas veze e subiu na cadeira de balanço que haviam mudado de lugar. Deitou sua cabeça no colo da mulher mais velha e soltou um bocejo.

— Vejo que brincou bastante em sua festa. – disse enquanto passava sua mão nos suados e curtos cabelos do menino, que assentiu com a cabeça – Gostou da sua festa?

— Sim. É a melhor festa de aniversário de toda a minha vida. – respondeu ele abrindo seu sorriso banguela. A morena sorriu e continuou fazendo carinho nos cabelos do neto.

— Vovó! – chamou Violet coçando o olhos em visível gesto de sono Agora começam a vir, brincaram tanto que a canseira bateu!

Glinda apenas sorriu e abriu os braços para acolher sua neta, que no minuto seguinte estava sentada no colo da mulher, de frente para a mesma e escondeu seu rosto no pescoço da ruiva.

— Sabe, é injusto. – disse John vendo os garotos se acomodarem nos colos de suas avós.

Cora olhou para o amigo – O que não é justo? – quis saber.

— Que vocês tem netos e eu ainda não... – respondeu parecendo uma criança birrenta – Kathryn precisa urgentemente me dar netos.

Cora riu Então ela não disse ao pai a novidade? — Creio que isso está na pauta da vida de casada dela, pois sei que ela e Ruby marcaram uma consulta no mesmo médico que Regina fez a inseminação de Henry.

Aquela notícia fez os olhos de John brilharem – Sério? Oba! Eu serei vovô futuramente! Não vejo a hora disso acontecer! Ah preciso passar um sermão em Katy por não ter me dito nada disso!

— Sim, eu sei que semana que vem Regina e Emma irão ao médico, e acabou comentando que Katy e Ruby irão na semana seguinte. – falou Cora e viu que seu neto acabou dormindo A canseira o venceu! — Acho melhor levá-lo para dentro e dar um banho, ele está imundo, e depois colocá-lo na cama.

— Eu ajudo. – se voluntariou George, pegando o neto no colo – Daqui a pouco voltamos. – saíram na direção da porta.

Ângela soltou um suspiro – Ah bem que Jane e Maura poderiam se empolgar e me darem mais netos também. – murmurou – Amo o TJ, mas quero mais neto, quero ver a minha casa cheia de netos.

— Eu serei bisavó! – comentou Eugenia feliz com a notícia de Cora – Não vejo a hora.

Giuseppe apenas olhava então resolveu falar – Eu só quero ver quando todos nós formarmos uma grande família, isso sim. – comentou e deixou John e Glinda pensativos, e Ângela com um sorriso do tipo eu sei o que você quis dizer.

—SQ-

— Ah Em-ma... – gemeu Regina quando sua loira começou a beijar seu pescoço Isso é muito bom! As mãos da morena percorriam os braços desnudos – Essa sua fantasia é muito golpe baixo. – disse assim que fechou os olhos para segurar mais um gemido quando sentiu a boca de Emma beijar um ponto sensível em seu pescoço Golpe baixo isso! Elas não chegaram até a casinha da árvore, parando em um árvore no meio do jardim. Emma tinha Regina contra o tronco da árvore.

— É? – perguntou a loira, fazendo a pele vibrar contra sua boca, dessa vez Regina não se conteve e gemeu Adoro! — Essa sua fantasia que deixou mais louca do que eu já estava só de imaginar você nela. – suas mãos se embrenharam por baixo da saia - Será que podemos guardá-las e usá-las em um momento mais propício? – pediu – Ou será que terei que usar sexo para conseguir mais uma vez? – provocou Emma.

— Isso é uma coisa que eu irei adorar fazer, minha loira abusada. – concordou Regina quando subiu suas mãos e seus dedos se embrenharam nas madeixas loiras Abusada e atrevida! No instante seguinte, Regina puxou o rosto de Emma do vão de seu pescoço para encarar o par de olhos verdes – Não me lembre desse seu golpe baixo. – disse entre os dentes Eu ainda vou me vingar dele!

Emma sorriu de lado Foi muito bom! — Eu sei que joguei baixo e para ser justa e te compensar, vou dever uma vontade a você, morena. – disse – Irei realizar uma vontade sua.

Os olhos de Regina brilharam Ah! Adoro isso! Mente vamos pensar em algo eu poderemos pedir a nossa loira atrevida! No momento Regina, só anotei, pois quero aproveitar o que está acontecendo agora! — Assim que eu gosto, justiça... Mas agora eu quero que você me beije até minha boca ficar dormente. – pediu roucamente Sim! Beijos e muitos beijos!

— Ouço e obedeço minha rainha. – disse a loira e colou sua boca com a de Regina iniciando um beijo fogoso e lascivo Adoro sua boca, minha morena! Então quebraram o beijo ao escutarem um uivo vindo do outro lado do jardim Sério Rubs? Emma abriu um sorriso travesso. Regina apenas olhou para sua noiva. Mais um uivo fora ouvido e a loira olhou para o céu e viu a imensa lua cheia que brilhava Só poderia ser por isso! Mas vamos brincar! Ela não se aguentou e uivou de volta, recebendo outro ruivo em resposta. Regina começou a rir entendendo do que se tratava Agora eu tenho uma loba uivando para a lua.

Quando a morena escutou outro ruivo um sorriso travessa surgiu em seus lábios Katy! então soltou um uivo, fazendo Emma arregalar os olhos surpresa Sério? Adoro! mas a loira se recuperou rapidamente e se juntou a sua morena em seu uivo. Mais dois uivos vieram em resposta. Sorrindo uma para a outra Emma colou seus lábios novamente nos lábios de Regina e ali voltaram a se beijarem com todo luxúria de minutos atrás.

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Com o tempo o pessoal da construtora acabou indo embora, agradeceram profundamente pelo convite. Disseram que se divertiram muito, e que eles estavam pensando em organizar uma festa e o pessoal da fazenda seriam seus convidados.

Giuseppe aquele dia iria dormir na casa de Eugenia. Estava todos ali sentados enquanto o pessoal do buffet arrumava e limpava tudo. A decoração seria retirada somente amanhã.

Zelena, Elsa e o resto da família foram os últimos a irem embora, mas com a promessa de voltarem amanhã para o almoço de domingo, uma vez que seria o último dia da família Rizzoli ali na fazenda. John aproveitou a oportunidade para se retirar também.

Tudo limpo e arrumado, o buffet foi embora com o pagamento do serviço e um adicional que Cora achou justo, uma vez que eles fizeram um excelente serviço. A equipe de fotografia entregou alguns pen drives com todas as fotos de seus fotógrafos. A líder da equipe falou que eles poderiam olhar com calma as fotos e as que quisessem que fossem impressas era só entrarem em contato com eles, uma vez que ainda fazia parte do pacote que Cora e George havia encomendado. Rose que iria ficar para dormir na fazenda acabou indo embora com Aurora. Claro que a loirinha sofreu com zoações de seus amigos, mas nem ligou o que queria mesmo era aproveitar o tempo que tinha.

— Cadê Henry? – perguntou Regina assim que se aproximou do pessoal que estava sentados na varanda.  

Cora sorriu – Ele capotou de sono. – respondeu e Regina sorriu Acho que brincou tudo que podia e não podia hoje! — Mas não se preocupe, George e eu demos um banho nele, mesmo sob protesto por parte dele, colocamos o pijama e em segundos estava adormecido novamente em sua cama. Claro que não esquecemos de colocar uma nota de um dólar sob seu travesseiro, uma vez que ele já havia deixado o dente ali antes da arrumação para a festa.

— E o resto do pessoal? – Emma quis saber olhando ao redor. Viu que já não havia mais ninguém, além do pessoal da fazenda. Mas seu sorriso diante do gesto de Cora era visível, assim como o sorriso de Regina Ah meu garoto, só você mesmo!

— Já foram todos embora... Zelena e família voltam amanhã para o almoço de domingo. – comentou George satisfeito, principalmente que todos se divertiram na festa e que tudo ocorreu muito bem.

— Os Rizzoli? – quis saber Regina quando sentou ao lado de sua mãe, no mesmo instante Cora passou seu braço por cima dos ombros da filha e ali a morena mais nova se aconchegou, trazendo suas pernas para baixo de si em cima da cadeira de balanço.

— Já se recolheram também. – respondeu George batendo no lugar ao seu lado para sua filha se sentar. Emma prontamente obedeceu e quando se sentou seu pai envolveu seus ombros com o braço e depositou um beijo na cabeça de sua filha – Parabéns! A festa foi maravilhosa. – então olhou para sua nora – A você também, parabéns. Acho que nunca vi Henry tão feliz como hoje, claro se levando em consideração ao pequeno tempo que faço parte da vida dele.

— Ah George, pode ter certeza que Henry estava muito feliz hoje. – comentou Regina olhando para seu sogro Muito feliz! — Ele transbordava alegria.

— A equipe de fotografia deixou alguns pen drives com todas as fotos tiradas, essa semana daremos uma olhada com calma e então escolheremos qual iremos pedir para imprimir. – comentou Cora.

— Ah manda imprimir todas. – respondeu Emma sorrindo – Porque se depender de mim eu mandarei imprimir todas.

— Isso podemos pensar durante a semana. – disse George sorrindo com a alegria de sua filha Eu vou querer um monte delas!

— Só sei que eu vou querer algumas cópias, pois sei que algumas fotos ficaram muito legais. – disse Kathryn, então soltou um bocejo A canseira bateu! — Pessoal, adorei tudo, mas vou me recolher que estou um bagaço. Vejo vocês amanhã. Boa noite. – disse ao se levantar.

— Eu também. Até amanhã! – acrescentou Ruby indo atrás de Kathryn para dentro de casa.

— Vou aproveitar o embalo para ir. – disse Eugenia e olhou para Giuseppe – Vamos Péppe? – ele assentiu com a cabeça – Até amanhã! – se despediram e caminharam na direção da casa da cozinheira.

O silêncio pairou ali na varanda por alguns segundos até ser quebrado por Cora – Minhas meninas, parabéns pela festa. Eu nunca vi meu neto tão feliz e sei que muito disso, vocês são responsáveis. Muito obrigada! – disse e deu um beijo nos cabelos de sua filha, se levantou e foi até Emma e também depositou um beijo nos cabelos loiros – Vamos George?

— Claro, minha querida. – ele respondeu, deixou um beijo nos cabelos de Emma, se levantou e deixou um beijo nos cabelos de Regina – Até amanhã! – se despediram e de mãos dadas os dois caminharam na direção da casa do homem.

Emma sorriu vendo seu pai e sua sogra se afastarem Será que eles fariam algo parecido com o que John e Glinda fizeram? então se levantou e se sentou ao lado de sua morena. Passou seu braço sobre os ombros da morena que se aconchegou em seu abraço. Elas continuaram naquele silêncio agradável vendo a paisagem escura da fazenda, sendo apenas iluminadas pelos postes de luz e a decoração feita pela loira. Aquela tranquilidade que agora reinava trazia paz nos corações das duas mulheres Agora com esse silêncio nem parecia que algumas horas atrás esse gramado estava abarrotado de gente e muita bagunça boa! Imagens e pensamentos dos momentos que passaram naquele dia ainda enchiam suas almas.

A mão da loira que estava no abraço pousou nas madeixas castanhas e ali começaram a fazer carinhos. Regina soltou uma respiração de satisfação com aquele gesto e se acomodou mais ainda no abraço de sua noiva. Com sua cabeça encostada no ombro da loira Foi tão bom esse dia, que quero mais dias assim! Felizes! Elas ainda não viam a necessidade de quebrarem aquele silêncio acolhedor.

Regina tinha um sorriso bobo nos lábios. Ela pensava o quanto sua vida havia mudado desde que havia colocado os pés ali naquela fazenda. Nunca em sua vida que ela pensaria que acharia o amor da sua vida ali, em uma pequena cidade. Não imaginaria que seu filho seria muito mais feliz ali. Que teria sua mãe ao seu lado depois de tantos anos morando longe dela. E que ali no dia que seu filho completou seis anos que ela seria a mulher mais feliz do mundo.

— Um beijo por seus pensamentos. – veio a voz de Emma, visivelmente cansada do dia agitado que tiveram, mas mesmo assim toda amorosa. Seus olhos fechados.

— Só um? – ela perguntou ao olhar para sua loira Não abusa Regina! É final de festa! Por isso mesmo mente, estamos apenas nós duas aqui e é o momento para isso!

Emma abriu um sorriso Para você? Muitos e muitos beijos! — Quantos você quiser, morena. – disse então abriu seus olhos e viu que Regina a encarava – Então?

— Estava pensando que nesse momento eu sou a mulher mais feliz nesse mundo... – respondeu com um brilho em seu olhar Em parte você é o motivo dessa alegria! — E muita dessa felicidade que estou sentido você é grande responsável.

A loira não se cabia em seu sorriso – Engraçado que eu estava pensando o mesmo que você... – falou ela então seus olhos se encheram de lágrimas Agora não! Emma, hoje o dia foi cheio de emoção, então se deixe levar, sua morena está aqui para e por você! Um olhar de preocupação surgiu no rosto de Regina, mas a loira continuou – Quando criança, antes de ser adotada, eu desejava com tanta vontade todas a noites antes de dormir, para ter uma família que me quisesse, e que quando eu fosse adulta pudesse ter a minha própria família... – confessou e uma lágrima desceu por sua bochecha Se deixe levar! Regina levou sua mão até o rosto da loira para limpá-la Ah minha loira se eu pudesse tirar essa dor dessa época, pode ter certeza que eu tiraria! — Fui adotada por uma família que realmente me queria e que me ensinou o valor da palavra família, que não precisa ser do mesmo sangue para ser uma... Então quando eu estava desacredita da vida, ela me trouxe você e Henry, me dando a oportunidade de criar, de ter a minha própria família... – fez uma pausa Família que eu quero com todas as forças! - Que agora mais que tudo nesse mundo, eu desejo aumentá-la com você ao meu lado.

Regina sorriu diante de suas próprias lágrimas Ah minha loira, e quando achei que não poderia ter mais emoções nesse dia, vem você e me desmonta com essa confissão! — Eu também quero aumentar a nossa família com você ao meu lado. – disse depositando um leve beijo nos lábios da loira Ah como eu quero isso também! — Eu te amo!

A loira sorriu imensamente -  Eu também te amo, e amo nosso garoto. – confessou, colou seus lábios com os de Regina em um doce beijo apaixonado.

Ficaram ali trocando beijos calmos, apenas aproveitando o momento – Vamos dormir? – sugeriu Regina quando encostou a cabeça no ombro de Emma.

— Vamos, pois amanhã também será um dia agitado. – concordou, as duas mulheres se levantaram, de mãos dadas entraram na casa, fechando a porta assim que passaram, apagando as luzes da varanda. Iriam descansar depois de um dia cheio de altas emoções, pois o dia seguinte também prometia ter muitas emoções.