Assim que desceu da pick-up, o pequeno Henry saiu correndo na direção da varanda, pois seus avós estavam ali sentados, portando grandes sorrisos nos rostos.

— Vovó! Vovô! – exclamou ele feliz correndo na direção dos adultos – Adivinha? – perguntou assim que se jogou no colo de George para abraçá-lo, em seguida no colo de Cora, também dando um abraço na mulher.

— Hum... Me deixe pensar! – comentou Cora em um gesto de como se estivesse pensando – Você brincou bastante com Violet? – respondeu com uma pergunta.

— Sim! – ele disse empolgado – Nós brincamos tanto, mas tanto... Foi super divertido. – ele disse já se aconchegando – Eu também dormi lá... Mamãe deixou.

— Teremos uma conversa muito séria sobre isso, rapazinho. – comentou Regina assim que se aproximou dos três – Mas não será agora. – então se virou para sua mãe – Seja bem-vinda... – virou para o homem – Você também. – disse dando um abraço nos dois – Como foi em Boston? – perguntou já se sentando na cadeira que não era de balanço. Emma sem dizer nada, apenas deu um abraço em Cora e depois em seu pai.

— Foi bem, nos divertimos bastante... – respondeu Cora com um sorriso de lado, então viu a aliança na mão de sua filha – Mas acho que seu fim de semana foi mais divertido que o nosso... – comentou com um sorriso de lado – Tem algo que queira compartilhar?

— Acho que o que tenho para compartilhar, vocês não irão querer ouvir. – brincou a morena mais nova Não vou falar que estou com certa dificuldade para andar, depois dessa maratona de maravilhoso sexo e amor.

Cora gargalhou, principalmente da cara vermelha de vergonha de Emma e a cara de não preciso saber que minha filha faz sexo de George – Não quero saber sobre isso... – disse Cora depois que recuperou o fôlego –Falo sobre isso que está em sua mão.

— Ah! – exclamou Regina surpresa em ver que sua mãe havia percebido a aliança em seu dedo, coisa que Anna passou em branco quando foram buscar Henry agora a pouco Achei que ela ia demorar para perceber.— Bom... – disse levantando a mão para sua mãe olhar melhor a aliança – Estou noiva.

— Maravilha! – exclamou Cora feliz – Detalhes Regina, me fale como foi o pedido. – pediu depois de dar um abraço apertado em sua filha.

— Nossa minha filha, achei que você nunca iria desencalhar. – brincou George.

Emma sorriu de lado – Ah pai, precisava aparecer uma mulher corajosa o suficiente para domar o cavalo selvagem aqui. – piscou para sua morena Só ela poderia domar o meu coração inquieto!— Várias tentaram, mas só Regina conseguiu.

A morena mais nova abriu um imenso e radiante sorriso ao se lembrar – Foi a coisa mais linda! – disse olhando para sua loira que estava sentada ao seu lado, depositou um beijo em sua bochecha Eu não queria de outra forma!

— Quando saiu o pedido? – agora era George que queria saber.

— Hoje de manhã... – respondeu Emma Que para variar saiu de algo inesperado! — Bem, não tão de manhã, quase começo da tarde. – riu ao final – Eu apenas abri meu coração e deixo-o falar o que eu queria.

— Regina, minha filha, você dará um anel a Emma também? – quis saber Cora.

Regina arregalou os olhos surpresa – Ai foi tudo tão rápido que não pensei sobre isso. – fez uma pausa Claro que vou dar uma aliança, afinal tenho que mostrar que Emma já tem dona, e muito brava por sinal!— Mas eu quero dar uma aliança sim.

— Então eu aconselho a dar uma correntinha junto. – comentou George. Regina apenas o olhou curiosa – Como Emma tem um trabalho braçal na fazenda, a possibilidade dela perder a aliança ou mesmo se machucar é muito grande. - Regina ponderou Hum não quero minha loira machucada, pois isso será ruim para ela! E principalmente para você, não é? Ah mente má! Regina, isso também será ruim para você, imagina ela não podendo usar a mão por estar machucada! Ok, isso também será ruim para mim! — Só estou dando uma sugestão, pois eu mesmo fazia o mesmo serviço que Emma e um dia minha aliança enroscou em um caixote, quase perdi o dedo, além de me machucar bastante. Então Ingrid um dia me deu uma correntinha dizendo que era para colocar minha aliança ali, pois era uma forma de não perder a aliança ou me machucar, ao mesmo tempo mantê-la junto a mim. – terminou de explicar, Regina sorriu já colocando sua mente para trabalhar Nota mental: comprar uma aliança e uma correntinha! Anotado Regina! Só precisamos ir para Boston. Logo nós iremos, pois a audiência do meu cliente está chegando.

— Não se preocupe, senhorita Swan... – comentou Regina com um sorriso – Eu irei mostrar a todas atiradas dessa cidade que você já está amarrada e bem amarrada, meu cavalo selvagem. – brincou a morena, mas com um fundinho de verdade ­você irá amarrá-la com chave de perna, não é? Mente! Ah Regina, confessa que você adora dar uma chave de perna na senhorita Swan. E como gosto!

— Eu não iria querer de outra forma, minha morena. – respondeu Emma Com essa chave de perna, eu estou mais que amarrada a você. Você é minha dona e senhora! Minha rainha!— Eu sou sua e somente sua para sempre.

—Humm, acho que também irei dar uma aliança para o outro Swan, assim mostra que ele também já tem dona. – comentou Cora pensativa – Me lembro muito bem de quando mais nova, a mulherada dessa cidade caía matando em cima dos homens livres... – olhou para George – Isso meu bem, é uma coisa que você não é mais, pois agora você está comprometido comigo. – terminou a morena mais velha dando um beijo na bochecha do homem – Dois Swan amarrados a duas Mills. Gosto disso!

— Cora meu anjo, eu só tenho olhos para você. – disse o pai de Emma todo sorridente – Mas eu aceito de bom grado sua aliança, e a exibirei orgulhosamente. – ele terminou dando um selinho rápido nos lábios de Cora.

— O que esse anel na sua mão significa mamãe? – perguntou Henry olhando toda a empolgação dos adultos, mas não entendendo totalmente o que estava acontecendo.

Regina sorriu Agora vamos para a pessoa que estará em tudo isso! — Vem cá que a mamãe, explica. – pediu chamando-o, que prontamente obedeceu e se postou entre as duas mulheres, mas permaneceu de pé as encarando – Esse anel... – começou a morena – Quer dizer que estou noiva de Emma.

— Noiva? – perguntou ao arregalar seus olhos surpreso, mas feliz – Isso quer dizer?

— Que logo sua mamãe e eu seremos casadas, e você será oficialmente nosso filho. – respondeu Emma tirando uma mecha de cabelo da testa do menino Casadas? Gosto do som disso, mas principalmente do som de nosso filho!

— Sério?

— Sim! – foi a vez de Regina responder, sem esconder o sorriso diante da felicidade do seu filho Não do nosso filho!

Henry ficou alguns segundos pensativo, então um imenso sorriu se abriu em seus lábios mais uma vez – Então eu terei muitos irmãos e irmãs? – perguntou eufórico.

— Todos que sua mamãe e eu pudermos te dar. – respondeu a loira Quero muitos filhos com a minha morena.

— Eba! Eu vou ter muitos irmão e irmãs para brincar! – disse ele feliz, abraçando as duas mulheres.

Cora sorria – Isso é sério? – perguntou ela curiosa, pois no fundo queria mais netos.

Regina sorriu por cima da cabeça de seu filho enquanto o abraçava – O mais sério possível. – respondeu – Queremos pelo menos mais duas crianças.

— Só duas? – brincou Emma – Eu quero um time inteiro de futebol americano.

Regina sorriu – Vamos começar devagar, não? – deu um beijo na bochecha da loira que acenou em concordância com a cabeça Mas poderíamos ver isso já essa semana! Emma! Ah mente, o que eu mais quero é ver essa casa cheia de criança nossas. ~~ Regina! Vamos ver isso já essa semana! Mente! Ah Regina ia ser tão lindo ver essa casa cheia de crianças! Vamos pensar sobre isso! Assim que se fala!

— Não vejo a hora de meus muitos netos correrem por essa fazenda. – comentou George já imaginando as cenas de um monte de crianças correndo de um lado a outro nessas terras.

— Só vamos com calma... – brincou Emma dessa vez Mas não com tanta calma assim! — Acabamos de ficarmos noivas.

— Desde quando você segue o passo-a-passo, hein Emma? – brincou seu pai – Você não é muito tradicional nessa parte, por assim dizer.

— Esse é o meu charme. – brincou a loira fazendo os quatro gargalharem Esse morena que me deixa fora dos eixos! Mas não queria de outro jeito!

— Bom, creio que Eugenia está de folga, certo? – perguntou Cora se levantando, Regina afirmou com a cabeça – Então acho melhor começarmos a preparar algo para jantarmos. – disse – Eu realmente estou muito feliz por vocês duas. – dito isso saiu na direção da cozinha.

— Eu ajudo. – se ofereceu Regina, dando um beijo nos cabelos de Henry, depois um selinho em Emma – E você dê banho no nosso filho. – fingiu que estava ordenando.

— Eita, que nem casamos e já está mandando em mim. – brincou Emma, Regina a olhou travessa Tenho lugar e momento melhores para mandar em você! Rá essa é a Regina que eu conheço!— Tudo por você, minha morena. – comentou se levantando e pegando o menino e o colocando sobre seu ombro antes que ele tivesse a chance de escapar – E você... – disse fazendo cócegas – Vamos tirar essa sujeira toda. – Henry era só risada, enquanto Emma subia as escadas em direção ao banheiro do menino.

— Ah depois pijama, que amanhã é dia de escola. – veio a voz de Regina indo na direção da cozinha. George sorrindo acabou seguindo a filha na direção do banheiro, pois sabia que naquele momento Cora iria querer saber todos os detalhes do fim de semana da filha, e ele não queria escutar os detalhes sórdidos. Depois do banho, todos jantaram em um clima agradável, enquanto Henry contava tudo que tinha feito na casa da amiga. Depois Cora e George contaram como havia sido em Boston, e por fim Emma comentou que Regina havia feito lasanha, mas a morena prometeu fazer novamente naquela semana assim que viu a cara de tristeza de seu filho porque perdeu seu prato favorito.

—SQ-

Regina havia ligado para contar a novidade a Kathryn, que gritava tanto que havia a possibilidade de ser ouvida em Storybrooke sem a necessidade de um telefone Ainda bem que está longe, se não estaria surda agora! Ai Regina como você foi maligna agora! Verdade mente, se no telefone ela gritou desse jeito, imagina frente a frente... É você tem razão.

— Finalmente Loirão, você irá desencalhar! – exclamou Ruby extremamente feliz com a notícia, não se conteve e pulou em cima da loira, e como uma jogada de futebol americano, as duas mulheres estavam no chão rindo – Isso é para entrar para a história!

— Você fala como se eu nunca fosse querer casar com alguém. – comentou Emma rindo também E não queria mesmo, mas com a minha morena que quero!

— Eu sei. – a morena de mechas vermelhas se levantou e ajudou a amiga a se levantar também – Mas achei que eu somente iria ver essa cena quando você tivesse lá seus oitenta e poucos anos. – brincou e levou um tapa amistoso da loira.

— Falou a pessoa que queria casar com todo mundo que via na frente e achasse bonito. – respondeu Emma em tom de gozação Opa, saiu uma história de quando éramos mais novas.

Ruby apontou um dedo para a loira – Pode para por ai... Isso era coisa de criança. – comentou – Não comece.

— Ah Rubs, era tão legal ver você assim... – Emma começou imitar a amiga Agora aguenta! OU acha que é só você que sabe tirar sarro da amiga?— Ai Ems, vou casar com esse!... Não vou casar com aquele!... Não, espera que essa moça é linda e será a mãe dos meu filhos!... Se bem que acho que aquele do cavanhaque é o mais gatinho, imaginou nossos filhos, eles serão lindos! – brincou a loira. Regina só ria das palhaçadas da sua loira Gente eu amo essa criança crescida!

— É, pelo menos eu não fui apaixonada pela professora do último período, que dava aula de matemática. – soltou Ruby Contra-ataque!— E muito menos ficava mandando flores roubadas do jardim da senhora Fisher.

Emma ficou vermelha envergonhada e aquilo somente fez Regina gargalhar mais ainda Elas parecem duas crianças, gosto de ver esse lado da minha loira!— Ah Rubs, todo mundo teve uma paixonite por algum professor ou professora. – disse ela meio encabulada.

— Eu era apaixonada pelo meu professor de inglês. – comentou Regina tentando ajudar sua loira – Eu ficava mandando bilhetinhos.

— Está vendo loba xexelenta! – mostrou a língua para sua amiga Obrigada morena, por me ajudar a se livrar da tiração de sarro dessa loba cheia de graça.

Ruby sorriu – Brincadeiras a parte, eu estou muito feliz por vocês, de verdade. – comentou emocionada, então seus olhos se arregalaram – Eu irei organizar a melhor festa de solteiro que esse cidade irá ver por muito tempo.

— Nem em seus melhores sonhos, senhorita Lucas. – Regina comentou fechando a cara Mas não mesmo! Não quero minha mulher em festa de solteiro, principalmente se tiver stripers.

— Mas Regina, é a tradição. – Ruby tentou argumentar.

— Ow sua doida... – falou Emma Ai mexeu em um ponto sensível de Regina. Essa Ruby não tem amor a própria vida!  – Para que festa de solteiro?

— Para deixar na história o dia em que Emma Swan deixou muitas viúvas chorando de coração partido. – brincou a morena, coisa que quase fez Regina pular em cima da mesma.

— Que essas atiradas morram chorando! – Regina disse raivosa, fazendo Ruby sorrir diante do ciúme da noiva de Emma Ai que eu vou quebrar a cara dessa loba xexelenta! Kathryn que me perdoe, mas ela também faria o mesmo com minha loira se fosse o contrário!

— Ruby, você não acha um pouco de exagero, não? – disse Emma tentando apaziguar os ânimos – Nós ainda não marcamos uma data, apenas acabamos de ficarmos noivas.

— Loirão, eu não estou falando que vou fazer a festa amanhã. – comentou Ruby Mas que já irei pensando, isso irei. Nem que depois eu morra assim que acabar a festa! — Estou dizendo que irei organizar a festa, e quando vocês tiverem uma data, faremos a festa.

— Só por cima do meu cadáver. – resmungou Regina, a raiva bem menor agora. Ruby ria travessamente e Emma tentava apaziguar os ânimos de sua morena com beijos.

—SQ-

Os dias foram passando na fazenda. A reforma do quarto de Regina estava indo muito bem, o que havia dado pouco mais de trabalho fora a ampliação do guarda-roupa, mas isso não atrapalhou o resto, tanto que estava quase chegando ao fim, e logo poderiam se concentrar na redecoração do quarto de filho Agora minha loira tem lugar para guardar suas roupas aqui! Surgiram alguns imprevistos nas obras de expansão da fazenda, mas nada que atrapalhasse o andamento da mesma. O senhor Bronwstone havia voltado a Boston, deixando sua filha aos encargos da obra novamente.

Sexta-feira novamente havia chegado, e com ela o primeiro dia de quermesse. Todos estavam reunidos na sala apenas esperando por Regina e Kathryn que terminavam de se trocarem no andar de cima. Emma havia conseguido tirar a caixa do quarto de Henry sem ninguém perceber e a colocado no escritório, agora só estava esperando sua morena descer para presenteá-la Isso com certeza será uma boa surpresa!

— Mas o que acontece que essas duas demoram tanto? – perguntou Cora impaciente. Por mais que entendesse, não havia necessidade de tanta demora – É só colocar uma calça e uma camiseta. – brincou ela, que brincadeiras a parte ela estava vestida elegantemente com sua calça jeans, salto alto e uma camisa de seda, na cor escura, e um lenço amarrado no pescoço. Uma leve maquiagem completava o visual.

George vestia sua calça jeans, camisa xadrez, botas e seu chapéu. Emma estava no mesmo estilo de seu pai, assim com Henry estava igualzinho a loira. Ruby também não estava tão diferente dos três. A diferença era a cor da camisa xadrez usada, do resto até pareciam um grupo country de música. A única diferente era Eugenia que estava elegante em seu vestido de cor sóbria e poucos adornos.

Kathryn foi a primeira a descer as escadas, finalmente ela estava pronta – Toda essa demora para ficar igual a nós. – brincou Cora assim que viu a vestimenta da loira, que somente se diferenciava na camisa, pois a dela era de cor única, vermelha escura. Além de uma leve maquiagem.

— Ah tia Cora, na realidade eu já estava pronta, quem estava demorando era Regina. – comentou Kathryn roubando o chapéu de sua morena, e o colocando, depois de depositar um beijo em sua bochecha.

— Mas que tanto ela demorou? É uma quermesse, e não um casamento, pelo menos por enquanto. – brincou Cora, mas parou assim que escutou o som dos saltos da bota cano alto de Regina batendo no assoalho de madeira da escada.

— Muito bonito, hein Dona Cora, falando mal da própria filha. – disse a morena descendo as escadas. Ela vestia uma camisa social branca, um jeans de lavagem escura, tinha um lenço amarrado no pescoço, na cor vermelha, e claro, sua bota de cano alto – Eu só estava demorando, porque estava secando o cabelo. – se explicou depois de sorrir, seus lábios com seu característico batom vermelho – Estou pronta, vamos? – disse ao se aproximar de sua loira.

— Só mais instante... – comentou Emma – Antes que você pegue meu chapéu emprestado... – fez uma pausa sorrindo travessamente de lado Ainda bem que tenho testemunhas para esse momento!  - Não que eu reclame quando você rouba meu chapéu, morena, mas logo iremos começar as aulas de montaria, e também irá me acompanhar pela fazenda, então achei que você deveria ter um somente seu. – terminou e apontou para a mesa de centro onde havia uma caixa grande – Espero que goste.

Regina apenas ergueu uma sobrancelha desconfiada Ai não acredito que ela me comprou um chapéu! Ai que loira mais atrevida essa a minha! O restante do pessoal estava ansioso, pois já haviam perdido o pedido de casamento, então convenceram Emma a presentear sua morena na frente de todos, para que assim ninguém perdesse aquele momento – O que você está aprontando minha loira atrevida? – perguntou ao se aproximar da caixa em cima da mesinha de centro – Dependendo do que acontecer hoje você dorme no sofá! – brincou Mas claro que não dorme mesmo, isso foi apenas uma brincadeira.

— Eu? Nada, minha morena. – Emma respondeu com um tom que a entregava completamente Apenas abra a caixa! — Apenas quero te dar um presente, pois ultimamente só nosso filho está recebendo presentes... Você teria coragem de me deixar dormir no sofá, depois de ter passado quase a semana inteira dormindo ao seu lado? – perguntou fazendo uma pequena chantagem juntamente com seus olhos pidões.

— Mas eu ganhei um presente especial seu... – disse mostrando sua aliança, depois respirou fundo Ah olhos pidões é golpe baixo!— Não, eu não teria coragem para te mandar dormir no sofá.

Emma sorriu ternamente – Mesmo assim, eu queria te dar outro presente. Você merece muito mais que isso!

Regina soltou uma respiração então colocou a mão sobre a tampa da caixa e abriu Entoa vamos lá! Seus olhos arregalaram Não acredito!— Ora sua... Sua... Sua abusada. – disse por fim, mas com um sorriso no rosto enquanto levantava o chapéu de dentro da caixa Adorei! Emma travessamente pegou o chapéu da mão da morena e o colocou na cabeleira castanha – Mas eu gostei... Obrigada!

Uma sonora gargalhada explodiu na sala e todos voltaram suas atenções para Kathryn que não conseguia para de rir – Eu... – fez uma pausa para tomar fôlego – O que eu disse para você, Rê? Logo que você se mudou para cá? Que um dia eu a veria vestida toda country e esse dia chegou mais cedo do que eu esperava. – então soltou outra gargalhada – Mas como você mesma disse, que se um dia usasse esse tipo de roupa você seria toda elegante, e definitivamente, você está toda elegante.

Henry sorriu feliz diante do presente de sua mãe loira – Mamãe, agora você está igual a nós! – ele disse todo feliz. Mais uma gargalhada que Kathryn não conseguiu segurar depois do comentário de Henry e a cara que ela fez, mas no fundo a morena estava feliz.

— Eu sou o projeto de fazendeira mais bonita que você respeita. – brincou Regina para sua amiga – Isso tudo é inveja do meu lindo chapéu, pois você ainda precisa ficar pegando o chapéu da sua namorada.

Mais uma risada – Ai Rê, não se preocupe que logo eu arrumo o meu próprio chapéu. – brincou a loira e Regina em resposta apenas mostrou a língua, fazendo todos ali rirem.

Emma sorriu de lado – Morena, não liga para aquela loira escandalosa, pois isso é somente ciúme. – brincou a loira dando um beijo na bochecha de Regina Gostei dessa versão country da minha morena, agora o próximo passo é fazê-la usar pelo menos uma camisa xadrez! Então vamos planejar! Com certeza mente!

— Está todo mundo pronto, então acho que agora podemos ir para a quermesse, não? – interrompeu Cora ansiosa para a festividade, apesar de ter adorado ver aquela cena a qual nunca imaginou que um dia veria. Ver sua filha ganhar um chapéu country.

— Sim! – veio a resposta em coro. O grupo se dividiu em duas pick-ups. Emma, Regina e Henry, juntamente com Kathryn e Ruby foram no veículo vermelho, enquanto os outros três adultos foram na pick-up preta.

—SQ-

Era fim da tarde, o céu já perdia todo seu tom alaranjado, dando espaço para o escuro da noite. Algumas estrelas despontavam no horizonte, com certeza aquela noite seria limpa e com céu estrelado. Seguiram tranquilamente para a cidade, se dirigindo até o centro, em frente da igreja onde estava montada a maioria das coisas, já se havia dado o início das comemorações da cidade, mesmo que oficialmente se daria depois do discurso do prefeito. Desceram após estacionarem os veículos na área destinada para esse fim. Kathryn, Regina e Henry estavam surpreso com tudo aquilo, pois principalmente para o menino aquilo era tudo novidade.

A praça estava toda decorada com flores. Havia muitos fios com lâmpadas espalhados pela área toda, deixando bem iluminado toda a quermesse. De um lado havia somente barracas, era uma variedade desde comidas típicas da cidade até algumas estrangeiras, havia as barracas de artesanatos, e claro as barracas de prendas, desde tiro ao alvo, passando pela barraca de argolas até o teste de força, que logo chamou a atenção de Emma, Ruby e Henry. Do outro lado, havia um pequeno palco montado, ele era todo enfeitado com o mesmo arranjo que havia no local, onde uma banda já tocava animando o público. Aquilo tudo dava um ar até meio que bucólico ao local, o deixando aconchegante e familiar. Também havia um espaço para quem quisesse dançar. Praticamente em frente as barracas de comidas, haviam muitas mesas com cadeiras, além de muitos bancos espalhados pelo local todo. Também havia alguns carrinhos típicos de pipoca, algodão doce e cachorro quente espalhado pelo local. Atrás das barracas, na área do jardim da igreja havia um pequeno espaço com alguns brinquedos destinados apenas as crianças. No máximo eles tinham uma pequena roda gigante para os adultos.

Havia muita gente de fora, principalmente das cidades vizinhas, assim como praticamente todos os moradores da cidade. Apesar de ser uma festa pouco conhecida, ela acaba tendo muita gente devido ao pessoal que vem durante o fim de semana para passear pela fazenda, e como acabam se instalando na única hospedaria da cidade, acabam aproveitando a festa também.

—Henry, não quero você muito longe de nós, entendeu? – perguntou a morena segurando fortemente a mão de seu filho, do mesmo jeito que Emma segurava a outra mão do menino.

— Sim! – ele respondeu, mas seus olhos brilhavam diante de tudo aquilo – Aonde nós vamos primeiro? – quis saber.

Emma sorriu – Aonde você quer ir primeiro?

— Eu não sei... Tem tantas coisas! – ele disse indeciso. A loira então o pegou no colo para ele olhar melhor e decidir o que fazer primeiro Se ele está assim por poucos brinquedos, quero ver quando o levar para um parque de verdade!

Repentinamente seus olhos brilharam – Eu quero ir no carrossel. – apontou o brinquedo que girava com algumas crianças nele.

— Então é para lá que nós vamos. – comentou Emma, segurando a mão da morena, ela até foi de chapéu para a quermesse, mas acabou o deixando dentro da pick-up.

Enquanto Emma comprava os tickets para Henry ir no carrossel, Regina e o menino esperavam na fila. Que estava levemente grande, mas estava andando rápido – Pronto. – a loira disse assim que se aproximou, com um grande algodão doce nas mãos. Que foi devorado em questão de minutos pelos três.

Assim que chegou a vez de Henry, ele escolheu o cavalo mais parecido com o Bonitão e subiu. Sua alegria era evidente no sorriso que portava no rosto. Regina tirou seu celular do bolso e começou a fazer um pequeno filme de seu filho no carrossel.

Depois que saiu do carrossel, Henry quis ir no brinquedo que tinha a forma de xícaras e ficava girando. Ali ele se divertiu novamente e seu sorriso era a sua marca registrada naquele momento. Emma sorria vendo a alegria do menino, e Regina não perdia um minuto sequer ou em fotos ou pequenos vídeos Quero mais momentos felizes! Quero mais filhos com sorrisos felizes!

— Eu quero ver quando levar vocês a um parque de verdade. – comentou Emma assim que segurou seu garoto, ajudando-o a sair do brinquedo Vai querer passar pelo menos uma semana brincando!

— Quando nós vamos, mãe? – perguntou ele todo empolado – É igual a esse?

— Nós iremos assim que der... É bem melhor e muito, muito maior que esse, tem mais brinquedos. – explicou a loira – Para onde agora?

— Me pega no colo para eu ver para onde vamos. – pediu o menino, que a loira prontamente atendeu e ele apontou para um brinquedo que parecia uma lagarta, que corria em um trilho – Depois quero ir no carrossel de novo.

Henry andou na lagarta, e depois voltou ao carrossel, enquanto estava no cavalo, seus olhos brilharam quando viu os escorregadores – Eu quero ir ao escorregador, depois daqui. – ele ia dizendo a cada volta. Toda vez que ele passava pelas duas mulheres, Regina oferecia um sorriso amável e Emma era emoção pura.

— Vamos! – disse Henry puxando as duas mulheres pelas mãos na direção dos escorregadores. A fila naquele brinquedo era a mais rápida – Quero ir de novo! – exclamou assim que saiu do brinquedo, já entrando na fila, Regina até tentou contê-lo, mas ele já estava na fila e Emma já estava entregando o ticket para o homem que ficava na entrada do brinquedo.

— Emma! – ralhou a morena.

— Ah morena, deixe-o brincar. – a loira tentou minimizar a bronca que iria levar – Olhe a felicidade do nosso garoto. – falou e as duas mulheres viram o menino todo feliz descer escorregando – Mais uma vez garoto? – perguntou assim que ele se aproximou Gostei e muito: nosso garoto! Quero ver quando tivermos mais filhos... Nossos filhos! Olha que lindo!

— Sim! – respondeu rapidamente, pegou outro ticket da mão da loira e já foi para a fila.

— Prometo que é só hoje. – disse a loira com um imenso sorriso E quando formos no parque de verdade!

— O que eu faço com você hein, senhorita Swan? – disse Regina não aguentando ficar brava por muito tempo com a loira Minha criança crescida!

Emma sorriu de lado travessamente – Só me ame. – disse ao abraçar a cintura de Regina e a trazer para perto e salpicar vários selinhos nos lábios da morena, que rodeou seus braços ao redor do pescoço alvo, correspondendo aos vários selinhos Isso eu já faço e não precisa me pedir para te amar!

A mulherada que tinha uma leve paixonite por Emma arregalaram os olhos diante daquela cena, e muitas soltaram um suspiro de derrota, pois sabiam que não teriam mais nenhuma chance com a loira. Só restava ficar sonhando.

— Estou com fome, mães. – anunciou ele ao sair do brinquedo com um imenso sorriso.

— Eu também... – acrescentou Emma – O que vamos comer, garoto? – perguntou ao tirar apenas um braço da cintura da morena.

— Cachorro-quente! – respondeu Henry todo empolgado.

Emma abriu um sorriso diante da cara descontente de Regina – Só podia ser isso, com tanta coisa mais saudável para comer aqui, claro que meu filho tinha que escolher o gosto peculiar da outra mãe. – brincou, mas com um fundo de verdade Mas eu também quero um!

— Ah minha morena linda e cheia de charme... – disse Emma dando um beijo em sua bochecha – Isso só mostra o quanto o nosso filho se parece comigo e com você. – mais um beijo, e aquela constatação aqueceu o coração de Regina que abriu um imenso sorriso, devolvendo o beijo, mas nos lábios da loira Adoro esse mistura que ele tem de nós duas!

Travessamente Emma colocou o menino sentado sobre seus ombros, que soltou um grito feliz infantil, e se segurou na cabeça da loira. Regina aproveitou o momento e pegou emprestado o chapéu da loira Só para encher a paciência da minha loira!

— Hey, o chapéu é meu. – brincou a loira segurando as pernas de Henry que caiam a sua frente – O seu está dentro da pick-up.

Regina tinha um sorriso travesso no rosto Mas eu gosto de usar o seu chapéu também!— Eu sei... – disse a morena dando um pequeno selinho nos lábios da loira – É só para que Henry se segure melhor em você. – outro selinho – Depois eu devolvo. – terminou dando uma picadinha marota – No final da quermesse.

— Vamos comer! – anunciou Henry apontando o carrinho que ele queria o cachorro quente. Era do carrinho que estava lá do outro lado do local.

— Vamos. – comentou Emma andando em direção ao carrinho Ah morena eu gosto de te ver com meu chapéu, aliás, tirando você e nosso garoto ninguém não põe a mão nele. Um par de olhos raivosos apenas acompanhava ao longe toda a movimentação da pequena família.

— Aproveite que somente hoje eu deixarei vocês, isso inclui você Emma, comerem tantas coisas não tão saudáveis assim. – comentou Regina quando se aproximaram do carrinho, pedindo três lanches ao vendedor. Emma colocou o menino no chão e os três foram se sentar em um banco próximo dali para saborear o lanche.

— Não acredito! Regina Mills se esbaldando em um cachorro quente. – comentou Daniel divertido assim que se aproximou juntamente com Aurora e Kristin – E usando um chapéu country! Isso é histórico! – tirou o celular do bolso – Vou tirar uma foto para ter provas disso. – comentou rindo e tirando a foto da morena – Rá agora eu posso fazer chantagem com você, meu amor. – guardou o celular no bolso.

— Saudades de você também, Daniel. – brincou a morena sarcasticamente assim que terminou o cachorro quente e limpou os lábios – Meninas! – cumprimentou as outras mulheres.

— Ai quem é o cowboyzinho? – perguntou Aurora toda feliz ao ver Henry que comia o cachorro quente como se não houvesse amanhã.

— Nosso filho, Henry. – respondeu Regina sorrindo feliz e vendo o menino se lambuzar todo com o molho.

Os olhos de Aurora se arregalaram surpresos – Daniel Colter, eu não sabia que você tinha um filho e não nos disse nada. – comentou a mulher indignada, aquilo arrancou uma sonora gargalhada de Kristin.

— Não Aurora, Henry não é meu filho. – respondeu o homem, então a confusão cresceu nos olhos da mulher.

— Ele é meu e de Emma. – respondeu Regina diante da pergunta que pairou no ar Nosso filho! Acho que vou essa semana ver para aumentar nossa família!

— Ah então você adotaram? Que coisa mais linda. – falou Aurora. Regina balançou a cabeça negativamente.

Kristin soltou outra risada – Desista Aurora que até agora você não acertou uma. – falou brincalhona.

— Henry é meu filho biológico, fruto de uma produção independente, e Emma é praticamente a outra mãe biológica dele, pois nunca vi ser tão parecidos assim sem uma correlação sanguínea. – explicou Regina sorrindo com paciência para a mulher mais nova Entendeu agora?  Emma era puro orgulho de seu filho Meu garoto!  Olhou para seu filho que estava todo sujo depois que terminou de comer, e Emma tinha uma pequena mancha de ketchup no canto da boca, enquanto a morena estava limpando-os os olhos do homem pegou um brilho diferente na mão direita da morena.

— Isso é o que estou pensando? – perguntou ele travessamente, mas portava um feliz sorriso no rosto.

— Ah isso depende Daniel... – agora foi Emma quem respondeu, pois estava apenas vendo toda a cena sorrindo, e agradeceu sua morena por ter limpado sua boca – Com certeza Regina não está pensando em arranjos de buquê no momento. – deu a dica, fazendo os olhos do homem se arregalarem imensamente.

— Por meus arranjos florais! – exclamou ele dando pequenos pulinhos de felicidade, mas fora interrompido antes que pudesse falar alguma coisa.

— Olha que cena mais bonita... – veio a voz debochada de Lily, que resolveu interromper naquele exato momento Então o encosto surge das sobras! Mente má, me ajuda a achar mais nomes compatíveis com ela. É para já! Boneca de vodu! Espantalho! Despacho mal acabado! Quer mais ou está bom? Por hora está bom, mas pode ir pensando em mais!

Daniel apenas olhou para a mulher de cima a baixo, ergueu uma sobrancelha em descaso e voltou para sua amiga – Não me diga que você está noiva?

Regina sorriu sorrateira pela ignorada que Lily levou de Daniel – Sim, meu amigo... Estou noiva. – respondeu ela feliz mostrando a mão com a aliança.

— Rá, eu sabia que você gostava de uma encrenca, minha loira, mas não sabia que agora você se envolvia com mulher comprometida. – comentou Lily venenosa – Isso é completamente atípico de você... Já eu ainda estou solteira e completamente desimpedida para você. – sorriu maliciosamente.

Emma respirou fundo Por que você não some de uma vez? Ow chiclete grudento!  – Você tem razão Lilith, eu estou me envolvendo com uma mulher comprometida... – comentou, aquilo fez o sorriso da mulher se alargar no rosto, então um sorriso de lado surgiu nos lábios da loira Mas por essa você não esperava!  – Mas essa mulher está comprometida comigo. – Ponto para Emma Swan! então se virou para o amigo de Regina – Sim Daniel, Regina está noiva, aliás nós estamos noivas. – fez uma pausa para todos ali absorverem as informações, mas principalmente Lilith – Eu a pedi em casamento faz uma semana. – terminou dando um selinho nos lábios da morena que sorria diante da resposta.

Aquilo fez com que o sorriso de Lily desvanecesse imediatamente – Como é que é? – perguntou incrédula Eu ainda vou acabar com vocês!

— Querida, por acaso você é surda? – perguntou Daniel se virando para Lily, que o encarou confusa – Acho que sim... Mas eu irei repetir para você. – sorriu maldosamente – Minha morena diva, Regina, está noiva da loira divina, Emma. – fez uma pausa e esperou uma resposta que não veio, então ele continuou – Vou desenhar para você entender melhor, Regina e Emma estão noivas, logo elas irão se casar, elas já tem um filho que é o fofíssimo Henry, mas sei que elas não irão para ai, então vão encher aquela fazenda de lindas crianças que serão seus filhos e irão viver felizes até o dia que elas não existirem mais. – fez uma pausa – Agora você entendeu?

De incredulidade a expressão no rosto de Lily passou para ódio – Vocês nunca serão felizes! – explodiu – E você, Emma, será minha nem que eu tenha que te amarrar ao meu pé.

— Sou da Regina, e ninguém irá tirar isso dela. – comentou Emma calmamente – Você pode tentar o que quiser que eu sempre voltarei para meu lugar que é ao lado da mulher que eu amo, e essa mulher é a Regina, ela é e será a mãe dos meus filhos, ela é a mulher da minha vida.

— Isso nós veremos, Emma Swan. – falou raivosa, virou-se e saiu dali o mais rápido possível Eu tenho o plano perfeito para acabar com essa felicidade toda, só preciso da oportunidade perfeita! Preciso ligar para aquele inútil do Robin e pedir umas informações!­ tirou o celular do bolso para digitar mensagens.

 No instante seguinte pairou um silêncio sepulcral ali, que nem parecia que tinha um grupo tocando animadamente no palco. Os cinco apenas estavam ali se olhando.

— Ai loira divina, que palavras lindas. – comentou Daniel quebrando aquele incômodo silêncio – Fiquei até arrepiado de tanta emoção.

— Ah viado, para de frescura que você se arrepia até com um arranjo de flor. – soltou Kristin para descontrair o momento, fazendo as mulheres sorrirem.

Daniel mostrou a língua para a sua amiga – Mas eu falei sério, achei lindas as palavras da loira. – comentou. Emma sorriu feliz e deu um beijo casto nos lábios de Regina – Ai só porque eu falei que achei lindas as suas palavras que era vocês começarem a se pegarem bem na nossa frente. – brincou ele.

A loira soltou uma respiração profunda – Eita que já não chega a Rubs nos atrapalhando agora teremos uma versão “masculina” dela também nos atrapalhando? – brincou Emma Ainda prefiro a Rubs nos atrapalhando!

— Me chamou! – disse Ruby ao se aproximar de mãos dadas com Kathryn – Escutei o meu nome, o que vocês falavam de mim?

— Falando na loba xexelenta. – brincou Emma.

— Morena rebelde não se ache o centro das atenções, pois isso sou euzinha aqui. – brincou Daniel.

— Gente que Daniel está atacada hoje. – comentou Kristin sarcástica – Aurora o que ele bebeu hoje? Ah já sei, ele errou novamente na dose cavalar do remedinho dele.

— Não Kris, acho que ele não tomou mesmo. – respondeu Aurora como se o rapaz não estivesse ali. Daniel abriu a boca para dar uma resposta, mas Henry fora mais rápido.

— Ainda estou com fome. – comentou o menino olhando ansioso para suas duas mães Esse é meu filho!

Ruby soltou uma gargalhada – E vocês ainda tem alguma dúvida de que Henry é filho de Emma.

— Eu também, Henry. – comentou a loira sorrindo para o menino – Vamos pegar mais um?

— Um para cada? – tentou a sorte e olhou para sua mãe morena que apenas tinha uma sobrancelha erguida – Acho que não.

— Eu divido o meu com você. – comentou Emma dando uma piscada para o menino e se levantando para ir pegar outro lanche.

— O que nós perdemos? – perguntou Kathryn levemente desconfiada, pois ela viu Lily saindo de perto deles, e no instante seguinte arrastou Ruby na direção do grupo.

Regina soltou suspirou pesadamente – Lily... – murmurou. Kathryn apenas esperou ela continuar – Veio aqui encher a paciência de novo...

— Mas a botamos para correr. – disse Daniel sério agora – Desculpa, mas quem é aquela boneca de vodu?

Ruby balançou a cabeça negativamente – É uma doida que está no pé de Emma, elas ficaram algumas vezes, antes de Regina aparecer, e desde então ela acha que tem alguma coisa com Emma. – fez uma pausa – Por mais que Emma já tenha dado todos os cortes possíveis, ela continua insistindo.

— Entendi. – comentou o rapaz.

— Cheguei. – disse Emma ao sentar-se novamente ao lado de Henry que estava entre suas duas mães. Ela ia cortar o cachorro quente ao meio, quando Regina a interrompeu Mas não mesmo! Um terço para cada um, isso me inclui na conta.

— Menos Emma. – falou Regina, então a loira diminuiu e a morena assentiu, Emma acabou cortando mais ou menos um terço do lanche e deu para um não muito feliz Henry, pois achou que iria ganhar metade. A loira foi dar uma mordida quando Regina a interrompeu novamente – E o meu pedaço? – perguntou travessa Surpresa! Os olhos de Emma se arregalaram surpresos, mas a loira acabou cortando aquele pedaço ao meio e entregou um pedaço a morena – Obrigada. – agradeceu dando um beijo na bochecha da loira Prometo fazer minha famosa receita de hambúrguer caseiro para te recompensar!

— Loirão, eu viu uma barraquinha que é a nossa cara. – disse Ruby feliz, e Emma apenas a olhou enquanto mastigava seu lanche – Uma barraca de tiro ao alvo. – terminou a morena e os olhos de Emma se iluminaram – Vamos?

— Só se for agora. – disse já se levantando, então olhou para Regina que tinha um sorriso sapeca nos lábios Adoro essa barraca!— Vamos? – perguntou e a morena concordou. Acabaram indo todos para a barraca de tiro.

Assim que chegaram a barraca de tiro, não sobrou um não queria atirar. Henry tentou ganhar mais uma pelúcia de um cavalo negro, mas não conseguiu. Emma tentou, mas conseguiu. Fora a vez de Regina tentar e logo no primeiro tiro ganhou a pelúcia Será que eu conto ou não? Acho que por enquanto não.

— Aqui meu filho. – entregou a pelúcia para o menino que a abraçou fortemente.

— Obrigada mamãe! Esse será Bonitão, que fará companhia com Spirit e com a Bella. – disse o menino mais para si do que para os outros adultos.

— Não fique assim minha loira... – comentou Regina dando um beijo mais sensual em Emma – Você pode ganhar outra pelúcia mais tarde. – brincou ao ouvido da loira que se arrepiou por inteira – Mas agora quero ver se você consegue ganhar aquela pelúcia de cisne. – Regina olhou para o animal que estava bem no alto da prateleira Afinal, nos momentos que eu não puder te ter ao meu lado durante a noite, pelo menos terei algo que me lembre de você!

Um sorriso luminoso surgiu nos lábios da loira Com certeza!— Tudo bem! O que tenho que fazer para ganhar o cisne? – perguntou Emma dando o dinheiro para o cara dentro da barraca.

— Acertar os cincos objetos que estão se movendo. – respondeu o homem – Pois aquelas pelúcias correspondem a essa prova.

— Tudo bem. Sete tiros para acertar cinco. – comentou Emma apontando a espingarda de pressão. Deu dois tiros, derrubando dois objetos. Parou novamente, se concentrou e mais um tiro, e esse passou longe, não derrubando nada Droga! Concentrou novamente e deu dois tiros seguidos acertando mais dois objetos – Calma que agora só falta um, e tenho dois tiros. – murmurou para si e mirou, apertou o gatilho, errou – Droga! – grunhiu, respirou fundo, apontou novamente a arma e mirou, esperando o momento certo, assim que o objeto apareceu Emma apertou o gatilho, derrubando o último objeto – Isso! – comemorou.

— Qual pelúcia você quer? – perguntou o homem.

— O cisne. – respondeu Regina parecendo criança Ah que coisa mais fofa!

— Aqui. – disse o homem entregando a pelúcia a Emma que abriu um sorriso. A pelúcia não era tão grande, mas também não era tão pequena, era do tamanho de um urso de pelúcia normal.

— Seu presente minha morena. – falou Emma entregando a pelúcia para Regina que aceitou e no instante seguinte tascou um beijo de tirar o fôlego na loira.

— Hey, temos crianças no local. – brincou Ruby.

Emma sorriu travessa após o término do beijo Estava demorando! — Sim, você. – e mostrou a língua.

— O que vocês acham da gente fazer uma pequena competição aqui? – sugeriu Kristin ainda olhando para os alvos das barracas sem deixar Ruby retrucar uma resposta.

— Que tipo de competição? – Aurora perguntou se animando, pois adorava uma competição.

A mulher mais velha ficou pensativa por alguns segundos – Qual o número máximo de tiros se pode comprar para um vez só? – perguntou o homem da barraca que acabou gostando a ideia da mulher.

— Dez tiros. – respondeu.

Kristin abriu um sorriso – Simples, vamos ver quem consegue acertar mais objetos em movimento com dez tiros. Ganha quem acertar mais.

— E se houver empate? – quis saber Ruby animada. Regina apenas sorriu travessamente Ainda bem que não contei nada, agora vamos ver o que acontece!

— Simples, fazemos outra rodada com aqueles que empataram na primeira posição. E se houver outro empate, vamos desempatando no mesmo esquema. Até finalmente sobrar apenas um.  – terminou – Quem está interessado?

— Eu! – todos responderam ao mesmo tempo. Então se organizaram, e cada um comprou dez tiros. Depois que todos atiraram, tinham o seguinte resultado. Regina, Kristin e Daniel empatados com oito acertos cada um. Depois vem Aurora com sete acertos, Ruby com seis, Emma com cinco e pó fim Kathryn com três acertos.

— Vocês não sabem brincar. – murmurou Kathryn ao ver que fora a última colocada.

— Ah minha loira, fica assim não... – comentou Ruby – O que importa é que o tiro mais importante você deu e acertou. – comentou e Kathryna a olhou interrogativamente – O tiro que acertou meu coração. – sorriu e deu um beijo nos lábios da loira que sorria pela declaração de Ruby.

— Enquanto elas se pegam, nós vamos para nosso desempate. – comentou Kristin. Henry estava feliz que sua mamãe estava na final.

— Isso mamãe! Vamos mostrar para eles como se atira. – torceu o menino que estava novamente sentado sobre os ombros de Emma. Regina ainda mantinha o chapéu da loira na cabeça Eles não perdem por esperar! Os três se prepararam novamente para a segunda rodada de tiros dez tiros. Daniel se concentrou e descarregou sua espingarda, dando um total seis de acertos.

— A anterior foi bem melhor. – murmurou ele – Mas vocês também não irão tão bem assim.

 Agora era a vez de Kristin, que se concentrou e começou a tirar com sua espingarda. Ela teve um total de sete acertos.

— Rá, engole essa! – brincou ela com Daniel.

— Meu bem, ainda tem Regina, então não cante vitória antes do tempo. – comentou ele – Por falar nisso, não decidimos qual seria o prêmio para quem vencesse.

— A maior pelúcia que tem aqui na barraca. – respondeu o vendedor todo feliz.

— Sim, e mais uma refeição aonde o vencedor escolher. – sugeriu Kristin.

— Estamos combinados. – concordou Regina – Agora é a minha vez. – ela disse e se preparou para seus dez tiros. Concentrou e olhou a movimentação dos objetos e então começou a atirar. Ao terminar ela também teve um total de sete acertos também. Henry só comemorava.

— Vamos para o desempate final, caso termine empatado, vamos disputar em apenas um tiro, tudo bem? – comentou Kristin recarregando sua espingarda de pressão.

— Sim. – concordou Regina fazendo o mesmo Agora vamos começar a disputa para valer! Aquela competição começou a atrair a atenção das pessoas que logo se aglomeraram e estavam divididas na torcida por Regina e Kristin. Sem comentar que o pessoal já estava se dividindo em grupos para fazerem competições também assim que acabasse aquela.

— Pessoal, vamos fazer uma pequena aposta? – sugeriu Aurora.

— Eu estou dentro. – comentou Emma – Cinco dólares que Regina ganha.

— Cinco que Kristin ganha. – comentou Daniel.

— Eu também acho que Kristin ganha. – comentou Aurora colocando uma nota de cinco junto do bolo de aposta.

— Regina. – Ruby e Kathryn apostaram, também colocando suas notas no bolo de apostas. Regina e Kristin apenas sorriram com a aposta dos amigos.

Kristin se prontificou a atirar primeiro, e Regina aceitou. A loira mais velha se posicionou e começou a atirar. Acertou nove objetos no total – Sua vez, senhorita Mills... Prepare a carteira para me pagar uma bela de uma refeição alemã. – brincou sorrindo maliciosa.

— Isso é o que nós veremos. – comentou Regina erguendo uma sobrancelha Vamos mostrar como é que se atira! Posicionou-se, observou e então começou a atirar pausadamente, a cada tiro um acerto. Ainda faltavam dois tiros e dois objetos. A torcida de Kristin meio que comemorava já a vitória dela. A própria já estava pensando em qual prato ela iria pedir para sua refeição, quando escutou a torcida pela morena gritar em comemoração. Assim como Henry e Emma. A mulher mais velha olhou e viu que Regina havia acertado todos os dez objetos com os dez tiros.

— Como? – ela perguntou incrédula.

Regina sorria ao pegar a enorme pelúcia em forma de urso – Simples... – começou a morena Hora de revelar! — Quando me mudei para Boston, acabei fazendo um curso de tiro ao alvo. – terminou – Creio a senhorita me deva uma refeição.

— Dívida é dívida. – murmurou Kristin – Qual barraca?

— Aquela que tem comida indiana. – respondeu Regina enquanto segurava suas duas pelúcias sorrindo feliz. Emma passou seu braço por cima dos ombros da morena, ainda tinha Henry em seus ombros. Todos caminharam na direção da barraca mencionada, não sem antes passar na pick-up e deixar as pelúcias conquistadas dentro do veículo.

—SQ-

Eles continuaram ali sentados depois que Regina feliz devorou um prato de Thali, enquanto Emma achou uma barraca com os autênticos hambúrgueres americanos. Ela e Henry devoraram os lanches que eram acompanhados de batata frita. Ruby e Kathryn se acabaram em um prato de massa italiana. Daniel, Aurora e Kristin foram de comida mexicana.

A conversa fluía naturalmente entre eles, brincadeiras surgiam vez ou outra. Enquanto estavam ali, Cora e George se juntaram, assim como Eugenia e Giuseppe. Os dois casais saborearam petiscos de peixe e seus molhos variados, mas que já saíram depois de comer, alegando que queriam aproveitar a quermesse.

Era quase perto das oito horas da noite quando o grupo musical fez uma pausa, liberando o palco. No instante seguinte o prefeito subiu, juntamente com sua família e alguns membros da prefeitura, que faziam parte do conselho da cidade.

— Boa noite a todos... – ele começou seu discurso.

— Para tudo! Quem é o barbudo de voz grossa? – perguntou Daniel ao terminar de tomar seu suco.

— O prefeito. – respondeu Emma ao terminar de tomar seu refrigerante.

Então os olhos de Daniel se arregalaram – Hey, aquela ao lado dele não é a louca que veio encher a paciência mais cedo?

— A própria. – foi a vez de Regina responder não muito feliz.

A cara de Daniel era uma confusão só – Mas o que ela faz ali?

— Ela é filha do prefeito. – foi Ruby quem respondeu.

Kristin, Aurora e Daniel tinham expressões de surpresa em seus rostos – Ah! Agora entendi toda a pose de dona do mundo dela. – comentou o rapaz.

— Então eu, Leopold Page, declaro aberta oficialmente a quermesse, que se encerrará daqui a quatro semanas. Uma boa noite a todos e aproveitem o que nossa cidade tem de melhor para oferecer. – terminou seu discurso e saiu do palco com todos logo atrás. Em seguida o grupo voltou ao seu lugar e recomeçaram a tocar novamente e animar a quermesse.

Minutos depois Zelena apareceu juntamente a Elsa, Violet e Anna – Finalmente encontrei vocês. – comentou a ruiva – Eu não aguentava mais ficar junto a meu pai... – disse sentando-se ao lado das amigas – Ow temos mais gente hoje... Oi. – ela cumprimentou todos a mesa.

— Eu tenho uma vaga noção... – comentou Emma E como tenho!— Mas o que importa agora é que você está conosco e vamos nos divertir muito. – terminou com um sorriso no rosto. Regina aproveitou o gancho e fez as devidas apresentações.

— Page... – murmurou Kristin pensativa – Por acaso...

Zelena soltou uma respiração cansada – Sim, meu pai... E sim eu sou irmã de Lily, que muito provavelmente vocês já devem ter conhecido. – fez uma pausa – Mas já adianto que apenas compartilhamos o mesmo sangue, mas nosso caráter é bem diferente. – brincou com um sorriso travesso.

— Gente, a conversa está muito boa, mas acho que poderemos fazer mais uma competição. – sugeriu Daniel que não se conformava de ter perdido a do tiro Ai quero ganhar alguma coisa nessa quermesse!

— Podemos fazer, mas não vale trapacear. – zombou Kristin.

— Quem trapaceou? – quis saber Regina brincalhona Eu que não fui!

Kristin apenas ergueu a sobrancelha – Quer mesmo que eu fale?

A morena soltou uma gargalhada – Eu não tenho culpa se ninguém me perguntou antes...

— Tudo bem. – Daniel se intrometeu – Mas acho que agora não tem como ninguém trapacear... – comentou travesso.

— Tudo bem, o que você tem em mente? – perguntou Ruby curiosa.

— Eu vi um brinquedo que mede a força... Teste de força, ou algo assim... – ele começou – Então pensei em competir nele.

— Ah, mas isso é trapacear, pois você como homem tem mais força que nós mulheres. – falou Elsa com cara de incredulidade.

Daniel sorriu marotamente – Querida, eu apenas propus a competição. – piscou para ela.

— Eu estou dentro. – disse Emma Se é força que quer medir, então vamos medir!

— Eu também. – Ruby se juntou aos dois Acho que você não terá muita chance conosco.

— Alguém mais? – ele perguntou olhando para o grupo que negaram, sorrindo – Então vamos para o brinquedo. Agora eu ganho fácil. Essas duas magrelas, não devem ter muita força.

O brinquedo consistia em uma tábua vertical comprida, de seis metros de altura, por cinquenta centímetros de largura, no alto havia um sino, e era toda metrada, no meio dela havia um caminho para o disco correr. Embaixo havia uma pequena base, com o local certo para se acertar com a marreta, que faz o disco subir pela tábua metrada, medindo a força.

— Tudo bem... – disse o rapaz todo pavão – Como faremos?

Ruby e Emma se olharam, uma entendendo a outra Te adoro Rubs! Emma você á foda!— Você pode ser o primeiro, já que propôs a competição.

— Se quiser podemos fazer três tentativas e compararemos as melhores marcas de cada competidor. – sugeriu Emma – Se houver empate, podemos fazer mais uma rodada com três tentativas.

— Perfeito. Mas não terá empate. – concordou Porque eu irei ganhar!— Então eu irei primeiro... Observem.

Emma apenas sorriu travessamente Então já que você está muito convencido, não irei brincar!  – O que você e Ruby estão aprontando? – perguntou Regina ao ouvido da sua loira.

— Nada minha morena. – respondeu Emma com um sorriso de lado nos lábios Só ensinando uma liçãozinha ao senhor Colter!

Regina sorriu igual Está bom que eu acho que não está aprontando nada!— Acha que me engana? Não mesmo.

Emma abriu o sorriso – Ele só propôs essa competição porque não aceitou perder a do tiro, mas ele irá cair do cavalo... Pois acha que irá ganhar a competição. – terminou e Regina soltou uma gargalhada maquiavélica Adoro esse sorriso maldoso de Emma!

— Como você é má. – respondeu para a loira Minha malvada favorita! — Mas adoro essa sua maldade. – deu um beijo no rosto da loira.

Daniel pegou a marreta e se posicionou, fez umas três repetições do movimento e finalmente desceu a marreta acertando o local, fazendo o disco subir dois terços da tábua Acho que para um começo está bom!

— Nada mal. – comentou Ruby sorrindo Sério que isso é o seu melhor?— Minha vez. – a morena pegou a marreta, se posicionou. Levantou o objeto acima da cabeça e desceu sem muita força apenas para medir para a próxima vez Vamos somente analisar o brinquedo prmeiro! O disco chegou perto do meio da tábua – Ah droga! Achei que tinha mais força. – murmurou fingindo estar chateada – Vai Loirão, sua vez.

— Tudo bem... – murmurou a loira ao pegar a marreta Vamos fingir um pouquinho!— Pesadinha, não é? – brincou olhando para Ruby, que concordou com a cabeça e Daniel só sorria todo convencido Rá essas duas não tem a mínima chance! Emma respirou fundo, se posicionou, preparou a marretada e deixou-a descer apenas com a força da gravidade. O disco subiu quase na mesma medida de Ruby, meio ponto a baixo – Vai, Daniel, sua vez. Me mostre do que é capaz.

— Já que pediu... – respondeu ainda convencido. Ergueu a marreta e desceu novamente com toda a força que possuía. O disco subiu meio ponto acima da primeira vez – Acho que vou pegar leve na última vez. – fez uma pausa – Ruby! – disse entregando a marreta para a morena – Arrasa gata. – brincou ele.

Ruby respirou fundo, relaxou os ombros, movimentou a cabeça para um lado e para outro, então deu aquela olhada marota para Emma que correspondeu Vamos mostrar como se arrasa! no instante seguinte ergueu a marreta e desceu com muito mais força do que alguém poderia imagina, sem ser Emma. O disco subiu meio ponto acima da melhor marca de Daniel – Olha! Achei que tive muita sorte agora, não acha? Ou foi o meu melhor que fez isso? – sorriu travessamente enquanto Daniel olhava boquiaberto – Você de novo, Loirão. – entregou a marreta para a loira, enquanto Kathryn e todas as garotas ali riam da cara do rapaz Ai minha morena adoro esse seu sarcasmo!

— Bom, vamos ver o que eu posso fazer. – comentou Emma girando a marreta de um lado a outro Mais um pouco de fingimento! então se preparou e desceu o objeto, que ao se chocar com o local indicado fez o disco subir cinco pontos acima da sua primeira marca – Acho que hoje não estou em um bom dia. – brincou e entregou a marreta para Daniel – Vai lá gata e arrasa. – disse piscando para o rapaz.

Daniel segurou firme a marreta, e a ergueu acima da cabeça e colocou toda a força nesse último golpe. O disco subiu meio ponto acima da marca da Ruby – Rá! Agora quero ver você conseguir bater a minha marca, Ruby... Da Emma nem falo nada, pois nem na metade da tábua ela chegou.

— Vou tentar! – disse Ruby sorrindo marotamente assim que pegou a marreta das mãos de Daniel Ok! Se prepare para pegar seu queixo no chão! Ela se posicionou na frente do brinquedo, se preparou e desceu a marreta com toda a sua força. O disco subiu passando a marca de Daniel por três pontos.

— Como isso é possível? – disse ele atônito.

— Sei lá, acho que estou dando o meu melhor, como você disse. – respondeu Ruby sarcasticamente – Loirão, sua vez e mostre do que você é capaz. – sorriu marotamente – Arrasa gata!

— Tentarei. – ela respondeu – Um beijo para dar sorte. – disse ao dar um selinho na morena – Um high five com meu menino para dar mais sorte ainda. – falou a loira ao bater sua mão com a de Henry. Posicionou-se a frente do brinquedo Olhe bem e aprenda senhor Colter!  segurou a marreta e se preparou É agora! Usou toda a força que tinha e ainda usou de técnica junto com o movimento da marreta e acertou o local indicado, o disco subiu rapidamente tocando o sino escandalosamente, indicando que havia percorrido todo o comprimento da tábua – Acho que eu ganhei. – falou por fim maliciosamente.

— Yeah! – comemorou Henry todo feliz – Minha mãe é a melhor!

— Qual o meu prêmio? – perguntou ao olhar para Daniel que ainda estava incrédulo, ela sorria travessamente assim como Ruby, já as mulheres da construtora, juntamente com Zelena, Elsa e Anna estavam surpresas. Aprendeu Daniel?

— Um beijo da sua morena. – respondeu Regina passando seus braços ao redor do pescoço da loira e atacando seus lábios em um beijo de tirar o fôlego Ai ela sé me deixou excita com essa demonstração de força!

— Melhor prêmio não tem! – comentou ela Ah morena, não me beija assim que eu não resisto!

O dono do brinquedo tirou um bóton – Aqui seu prêmio! – disse ao entregar para Emma, olhando, nele dizia “pessoa mais forte do mundo” que o recebeu e se agachou na altura de Henry.

— Vou deixar meu prêmio com você... – disse enquanto prendia o bóton na camisa xadrez do menino – Cuide bem dele.

— Pode deixar que vou cuidar muito bem dele. – ele respondeu olhando encantado para o objeto preso a sua roupa.

— Para onde vamos agora? – perguntou Anna animada.

— Não, espera. – pediu Daniel – Como vocês tem tudo isso de força e nem aparentam.

Emma sorriu – Simples, eu passei a minha vida inteira segurando e erguendo cavalos, arrumando cercas, empilhando fardos de feno, ou seja, muito trabalho manual na fazenda, por isso tenho tudo isso de força mesmo não aparentando.

— Eu não fico muito atrás... – completou Ruby – Só não faço muito os trabalhos manuais da fazenda, mas seguro e ergo muitos cavalos. – terminou a morena passando seu braço ao redor dos ombros de Kathryn, e acabou dando um selinho nos lábios da loira.

— Ai sapatão macho é uó. – brincou ele.

Emma soltou uma gargalhada sonora – Ah, aceite que meus fardos de feno pesam muito mais que seus vasos de plantas. – aquela constatação fez todas as mulheres darem risada da cara de ódio fingido de Daniel.

— Vamos na barraca de jogar argola? – disse Violet empolgada – Quero saber se eu consigo acertar alguma.

— Eu também quero. – falou Henry também empolgado – E depois podemos ir na barraca das maçãs na água, então brincar mais um pouco nos brinquedos.

— Tudo que vocês quiserem. – comentou Regina segurando a mão de seu filho, enquanto Emma tinha o braço envolta de seus ombros Ai imagina Emma e eu com mais filhos nessa quermesse. Ai Regina seria a coisa mais linda.

— Só que chega de competição. – comentou um Daniel meio amuado depois da derrota homérica que sofreu das duas mulheres.

— Vamos só deixar as crianças brincarem. – comentou Elsa olhando para sua irmã que era a ansiedade em pessoa – As crianças grandes também.

Mais risos soltos eram ouvidos. Assim que chegaram, Henry e Violet já se posicionaram no local que era específico para lançar as argolas enquanto esperavam por suas mães comprarem as mesmas. Brincaram na barraca, assim como na barraca com disputa de quem conseguia pegar uma maçã em uma bacia com água, usando apenas a boca. Depois foram brincar novamente em alguns brinquedos do pequeno parque.

A noite já se fazia alta, mas a quermesse ia até tarde, o grupo estava sentado em algumas mesas, então a banda começou a tocar uma música country conhecida. Era a mesma que havia tocado no pub quando Emma, Regina e Daniel estavam conversando.

— Morena, vamos dançar? É a nossa música. – pediu Emma oferecendo sua mão aberta Vamos dar outro show!

— Mas e o Henry... – olhou para o menino que estava concentrado em uma conversa com Violet.

— Não se preocupe, eu fico de olho enquanto vocês dançam. – comentou Anna – Pode ir.

Regina acenou com a cabeça e segurou a mão que Emma. Logo atrás estavam Ruby e Kathryn, assim como Zelena e Elsa. No meio da pista de dança esbarraram em Cora e George, e depois em Eugenia e Giuseppe. Rodaram para um lado, depois para outro lado. A risada solta. A felicidade estampada em seus rostos. Dançaram a música toda, e assim que acabou os “dançarinos” aplaudiram, alguns continuaram, outros se dispersaram. Os cinco casais acabaram voltando juntos para a mesa.

— Acho que está na hora de irmos embora. – comentou Emma ao ver o filho quase dormindo em cima da mesa Ele se divertiu bastante!

Regina seguiu o olhar da loira e sorriu – Também acho... Vamos Henry? – chamou o menino que por mais que quisesse ficar, não estava se aguentando mais de sono. Ele chegou perto de Emma e estendeu seus braços para ela, que no instante seguinte o pegou no colo. Henry se aconchegou e escondeu seu rosto no pescoço da loira Quero mais filhos escondendo o rosto em meu pescoço. ~~ Regina olha para a cena de Emma e Henry, precisamos ter mais filhos! Verei isso semana que vem!

— Pessoal, quem vai conosco? Quem vai ficar? – perguntou Regina entrelaçando seus dedos com os de Emma Será que podemos ter mais filhos antes de falarmos sim na frente do juiz? Ai Regina, o pai de Emma mesmo disse que ela não segue o passo a passo, então claro que podemos ter mais filhos antes do sim na frente do juiz.

O pessoal da construtora falou que iria ficar mais um pouco, principalmente porque os três haviam achado possíveis peguetes para o fim da noite e eles iam atrás da felicidade.

— Eu vou ficar com Giuseppe, amanhã eu volto para a fazenda. Cora falou que vocês ficam responsáveis pelo café da manhã. – comentou Eugenia, já saindo com seu namorado – Até amanhã!

Ruby apenas olhou surpresa vendo sua avó se distanciando do grupo – Ah Dona Eugenia safadinha. – riu por fim.

— Nós iremos voltar, mas irei passar a noite com George na casa dele. – comentou Cora com um sorriso travesso nos lábios.

— Mamãe! – brincou Regina fingindo estar chocada Olha essa Dona Cora! Regina, ela também tem direito a ser feliz, pois eu sei muito bem que a senhorita irá usar e abusar daquela loira essa noite. Eu sei que minha mãe tem o direito de ser feliz, estou apenas brincando com ela... E com certeza usarei e abusarei da minha loira deliciosamente gostosa.

— Boa noite para vocês. – desejou Cora mostrando a língua para sua filha. Ela e o pai de Emma se encaminharam para a pick-up preta.

— Bom, creio que vocês irão para a fazenda e irão dormir lá em casa, não? – perguntou Regina.

Kathryn concordou com a cabeça – Tudo que eu quero agora é uma cama macia, minha morena rebelde do meu lado. – comentou e deu um beijo nos lábios de Ruby E uma noite de amor gostoso.

— Zelena e meninas, vamos combinar de fazer algo esse fim de semana. – sugeriu Regina.

— Ah Regina agradeço, mas amanhã eu pego cedo no plantão e vou até domingo a noite... Mas veja com a minha irmã e Violet, creio que elas gostarão de fazer algo com vocês. – respondeu Elsa.

— Amanhã nós te ligamos e então combinamos, pode ser? – perguntou Anna pegando Violet no colo, já que a menina também não se aguentava de sono.

— Sem problema... – respondeu sorrindo – Boa noite a todos e até mais.

— Boa noite! – veio a resposta do grupo que ficou.

Assim que chegaram a pick-up – Aqui morena, você dirigi, pois esse coala aqui não irá soltar tão cedo. – brincou Emma ao tentar se soltar do abraço de Henry, mas o menino abraçou mais forte. Sem dizer nada, Regina pegou a chave e cada um tomou seu lugar no veículo, e no instante seguinte a pick-up tomava o caminho para a fazenda.