Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 216
Capítulo 216


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coração, estou de volta!!

Teremos uma capítulo mais focado em Tom!!

Obrigada a todos!!

Boa leitura e divirtam-se!!



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— Marc, o que esse time do Red Sox tem jogado nessa temporada, é uma coisa impressionante. – comentou Steven – Eles estão apenas abaixo dos Yankees, mas por duas vitórias apenas.

— Aliás, esses dois times estão impressionantes, principalmente em comparação a todos os times da liga. – concordou Marc enquanto narrava mais um jogo de Boston – O melhor time da Conferência Nacional é o San Francisco Giants com uma campanha de oitenta vitórias, enquanto Red Sox tem cento e duas, e o Yankees cento e quatro vitórias... – fez uma pausa – E mais um home run para o time das meias vermelhas. – narrou – A bolinha passou pelo monstro verde e é adeus, some mais duas corridas para o time da casa.

— E de quem é o home run? – perguntou Steven sorrindo – Sim, é dele, Tom Swan-Mills... Sério, se ele não ganhar o prêmio de melhor jogador da temporada esse ano, com certeza será uma injustiça novamente, assim como foi ano passado.

— Tenho que concordar com você novamente... – falou o narrador – E com essa vitória, que é o que tudo indica, Boston estará classificado para os playoffs e dessa vez não precisará passar pelo wild cards, ficará esperando o vencedor desse duelo, que ainda não está definido.

— Bom, sabemos que Red Sox e Yankees, caso se cruzem, será apenas na final de conferência... – disse Steven vendo o chaveamento em suas anotações – Mas te digo uma coisa temporada é uma coisa e playoffs é outro campeonato.

— Mas eu tenho certeza que caso eles se cruzem, será uma final eletrizante. – comentou Marc ainda de olho no jogo – Nos dezenoves embates desta temporada entre eles, os Yankees levam uma pequena vantagem de três vitórias apenas.

Steven riu – Sendo que duas dessas duas vitórias são bem contestadas pelos Red Sox, mas vamos apenas esperar chegar os playoffs para ver jogos eletrizantes.

— Sim... E Tanner Houck consegue terceiro strike out e fecha a parte alta da nona entrada encerrando o jogo. – narrou Marc – E como disse, com essa vitória o Red Sox está classificado para os playoffs mesmo faltando vinte jogos para o final da temporada. – fez uma pausa – Um grande abraço para quem nos acompanhou e até a próxima transmissão.

— Yeah! – comemorou Jane assim que desligou a tv na sala de sua casa – Esse ano estamos jogando muito. – esfregou as mãos animada.

— Foi como o Steven falou, se cruzarmos com os Yankees, vai ser eletrizante. – comentou Frankie sorrindo feliz também, se espreguiçando na poltrona.

— E óbvio que somos muito mais Red Sox e nosso sobrinho Tomzinho! – falou Tommy terminando sua cerveja.

— Pode apostar nisso. – Jane sorriu e tomou um gole de sua cerveja.

— Que maravilha! Vamos para os playoffs novamente. – comemorou Emma feliz junto a sua família Esse ano sinto que Tom vai brilhar e muito nos playoffs!— Só digo uma coisa, se Tomzinho chegar a final de conferência, eu quero assistir pelo menos a um jogo lá no Fenway.

— Minha loira, se Tom for para a final de conferência claro que vamos vê-lo no estádio. – concordou Regina sorrindo feliz Claro que eu não perderia esses jogos por nada!

— Mas também vamos no estádio se o Boston chegar a World Series? – questionou Benjamin feliz pelo irmão.

As duas mulheres sorriram – Um passo de cada vez... Primeiro a final de conferência. – a advogada piscou para o filho que assentiu satisfeito.

—SQ-

— Yeah! – comemorou Tom abraçando Ortiz, assim que acabou o jogo – Vamos para os playoffs. – disse feliz.

O jogador mais velho sorriu feliz – É o que você está dizendo.

— Não meu amigo, é o que aquele placar está dizendo. – apontou para o grande placar na parede, onde indicava a vitória de Boston por sete a um – Como prometido, fizemos uma temporada espetacular.

Ortiz soltou uma gargalhada assim que se soltou do abraço – Ainda faltam vinte jogos, Tom.

— Não tem problema, já estamos classificados, agora é curtir esse restinho de temporada e se preparar para os playoffs. – comentou enquanto caminhavam na direção do vestiário – Hey Andrew. – chamou – Vem cá.

— Oi! – respondeu assim que se aproximou.

— Eu não disse que iríamos fazer uma bela temporada? – questionou Tom.

— E fizemos. – confirmou Andrew sorrindo feliz.

Tom olhou para Ortiz – Fizemos ou não fizemos uma bela temporada, Ortiz?

O jogador mais experiente soltou mais uma risada – Tudo bem, concordo que fizemos uma bela temporada... Mas não vamos deixar isso subir a cabeça, pois jogos de playoffs é outro clima.

— Pode deixar que não deixaremos... – falou Andrew e foi para seu armário assim que entraram no vestiário.

Tom sorriu para o amigo – O que foi? – questionou Ortiz.

— Uma promessa feita, uma promessa cumprida. – começou Tom – Agora eu te prometo que vamos jogar tudo que temos para chegar na World Series.

— Tom...

— Não Ortiz, eu sei... Mas estou te prometendo, nós vamos chegar a World Series. – afirmou Tom com um brilho no olhar, que fez Ortiz acreditar em suas palavras – Quando ganharmos o título de conferência eu faço uma terceira promessa a você, meu amigo.

Ortiz sorriu de lado – Eu vou cobrar.

Tom abriu um imenso sorriso – Não espero menos. – piscou e pegou suas coisas para ir tomar banho.

Num piscar de olhos, os vinte jogos restantes passaram rapidamente assim como o jogo do Wild Card, e o adversário do Red Sox é o Detroit Tigers. E logo no primeiro jogo melhor de cinco, o time de Michigan fez um jogo memorável e o Boston nem parecia que estava em campo.

Era o segundo dia de jogo, e por Red Sox ter a melhor campanha na temporada comparada com o time de Michigan, os dois primeiros jogos eram em Boston.

— Técnico, eu posso falar uma coisa? – pediu Tom depois que escutaram as instruções para o jogo. Alex assentiu – Pessoal... Sei que é minha segunda temporada aqui apenas... – então apontou para Ortiz – Mas a dele é a última, pois Ortiz está se aposentando... E ele não merece se aposentar com um time que parece que esqueceu de como se joga baseball. – fez uma pausa e olhou para cada jogador – Fizemos uma temporada maravilhosa e vamos deixar ela ser apagada assim? – questionou com ênfase – Como vocês querem serem lembrados? Como o time vencedor dessa conferência e então da World Series ou então como aqueles que fizeram uma baita temporada e caiu na primeira rodada dos playoffs? – fez outra pausa – Vocês eu não sei, mas eu quero ser lembrado como o vencedor desse ano, e de quebra dar a aposentadoria que Ortiz merece, com um título. – fez mais uma pausa – Então o que vocês, senhores me dizem? Como querem serem lembrados? – silêncio – Eu não estou escutando. – elevou um pouco o tom da sua voz.

— Vencedor! – falou Andrew confidente. Então começaram os burburinhos.

— Eu ainda não estou escutando. – Tom colocou a mão em sua orelha para enfatizar.

— Vencedores! Vencedores! Vencedores! – as vozes começaram a ficarem mais altas e claras.

— Como seremos lembrados? – bradou Tom com um brilho feroz no olhar.

— Vencedores! – o time esbravejou confiante.

Alex sorriu – Então rapazes, vamos sair por aquela porta... – apontou o dedo indicador – E fazer história.

— Yeah! – os jogadores começaram a se cumprimentarem com high five e caminharam na direção da porta.

Assim que entraram ao verem o Fenway lotado, vibrando em empolgação e encorajamento. E como Tom disse, o Red Sox voltou ao time que foi durante a temporada nos quatro jogos seguintes. Passando para a final da conferência leste, e o adversário seria o New York Yankees. Como o time de Nova Iorque teve melhor campanha, então a série começaria com os dois primeiros jogos lá, depois dois jogos em Boston, então alternando um jogo em cada cidade e o último terminando em Nova Iorque novamente.

No vestiário Tom fez um discurso bem parecido com aquele do segundo jogo contra o time de Detroit, deixando o time cheio de garra e vontade de vencer. E contrariando as estatísticas e apostas, Boston ganhou o primeiro jogo, mas acabou perdendo o segundo. Nisso a série voltou para Boston, onde o Red Sox não deu chance para o time de Nova Iorque e ganhou os dois jogos seguintes, abrindo três vitórias contra apenas uma. No jogo seguinte, voltaram para Nova Iorque e ali o time da casa ganhou se aproximando com duas vitórias contra três, e o próximo jogo voltaria para Boston.

—SQ-

— Emma, é a Jane!!— veio a voz do outro lado da linha – Ocupada amanhã a tarde?

— Jane!! – respondeu Emma assim que escutou a voz da amiga Quanto tempo! — Ver o jogo do Tom, mas ele não conseguiu entradas para todo mundo, e está difícil comprar ingresso assim em cima da hora. – fez uma pausa olhando seus relatórios, já que ainda era sábado de manhã. A loira queria deixar tudo organizado porque a tarde eles iriam para Boston Não perderemos o jogo de Tom! — Porque?

— Maura lembrou que a família possui um camarote no Fenway e está liberado para irmos. Aceita?— a sargento quis saber.

— Só se puder levar a família toda, e quando digo toda, são as duas casas. – respondeu Emma tirando o celular que estava apoiado entre a cabeça e o ombro, e o segurando com a mão Isso caiu do céu!

— Eu não sei disso?— brincou Jane — Mas só aceitaria se fossem todos... Então?

— Claro que estamos dentro. – concordou Emma abrindo um imenso sorriso Como vou negar isso?

— Ótimo! Depois só me passa o nome de todos e eu aviso a Maura...— pediu — E amanhã vamos ver o Red Sox acabar com os Yankees.

— E com direito ao show do Tom. – completou a loira sorrindo Esse jogo promete!— Daqui a pouco eu passo a lista com os nomes e a quantidade certa.

— Ficarei esperando. Até mais.

— Obrigada Jane. – agradeceu Emma e desligaram a ligação. A loira sorria olhando para o celular Ninguém vai acreditar! quando Regina entrou no escritório.

— Aconteceu algo? – questionou ao se sentar em sua cadeira a mesa do lado.

— Jane acabou deligar. – respondeu Emma olhando para sua esposa Você nem suspeita!

— Aconteceu algo com elas ou as crianças? – perguntou preocupada Espero que estejam todos bem!

— Não! – respondeu juntamente com um aceno de cabeça Aconteceu a coisa mais maravilhosa que poderia acontecer nesse momento!

— Ai Emma fala logo. – pediu Regina inquieta vendo a sua esposa fazer todo aquele suspense Sim, ultimamente estou impaciente mais que o normal!

A loira soltou uma risada Minha morena impaciente! — Maura tem um camarote no Fenway e Jane perguntou se queríamos ficar junto com elas. Então nosso problema para achar ingressos foi solucionado, pois ela falou que podemos levar todo mundo amanhã para ver o jogo.

— Por meus sapatos, isso é maravilhoso. – Regina sorriu esquecendo momentaneamente o contrato que tinha em mãos Esse convite caiu do céu! — Tom ficará feliz em ver quase todo mundo lá.

— Sim, vai. – concordou Emma Tom terá uma torcida “organizada”!— Deixa eu mandar uma mensagem para o restante do pessoal confirmando se eles vão, que eu preciso mandar a lista com os nomes para Jane. – pegou seu celular e começou a digitar mensagens.

—SQ-

O domingo estava ensolarado. Era um lindo dia de outono. O céu azul sem nenhuma nuvem, praticamente um céu de brigadeiro. A cidade de Boston estava inquieta, afinal era dia de baseball, ou melhor, era dia de jogo decisivo. O time adversário era nada menos que o New York Yankees, o eterno rival do Red Sox. A série estava três a dois a favor do Red Sox. Se os Yankees vencerem o jogo empatariam a série e levaria o último jogo para Nova Iorque. Mas se os meias vermelhas vencerem, levam o título da conferência e a vaga na World Series.

O Fenway Park estava lotado. Não havia nenhum lugar vago, todos os ingressos haviam sido vendidos. Praticamente noventa por cento eram torcedores de Boston. Um dos camarotes do estádio era ocupado pela família Swan-Mills, Lucas-Midas e a família Rizzoli-Isles. Tudo por cortesia de Maura. Os únicos que estavam faltando mesmo eram Lucy, Sarah e Jared, que infelizmente estavam bem longe de Boston.

— Não acredito que estamos aqui no Fenway vendo Tom jogar. – comentou Emma de pé, perto grande da janela que tinha uma vista maravilhosa e privilegiada do estádio e do campo Não acredito mesmo! Acredite Emma, pois você está aqui vendo seu filho jogando uma final da divisão! Ela estava usando uma camisa vermelha do Red Sox, e atrás com o seu sobrenome e o número de seu filho – Muito obrigada Maura. – agradeceu a loira vendo sua amiga Obrigada mesmo, pois os ingressos que Tom tinha direito não daria para metade da família!

— Sim, Maura muito obrigada. – agradeceu Regina, que também tinha uma camisa branca do time de Boston, com o número de seu filho e seu sobrenome nas costas Hoje todo mundo uniformizado torcendo!

— Fico feliz que estejam felizes. – comentou a legista. A família Rizzoli também estava usando a camisa do Red Sox com o número de Tom e o sobrenome Swan-Mills estampado nas costas – Uma pena que Cora e os outros resolveram ficar no restaurante com Ângela.

— Eles acharam que a agitação por lá seria menor. – comentou Emma olhando para a amiga. Ângela resolveu abrir seu restaurante para passar o jogo para quem não conseguiu comprar ingresso e quisesse ver. E claro, acomodar seus amigos.

— Vamos lá Red Sox! Vamos acabar que esses Yankees fedidos! – gritou Jane com suas mãos ao redor de sua boca. Seus irmãos gritaram em seguida. Amanda não pensou duas vezes em se juntar aquela trupe, quando foi convidada por Regina assim que se encontraram na entrada, para torcer por seu irmão, Tom e o restante dos meninos do time.

A criançada, geralmente inquietas, estavam vidradas no jogo, e assim como suas mães e pais, estavam vestindo camisas com o número e sobrenome do Tom. Entre uma entrada e outra a degustação e bebidas acontecia normalmente.

Com o andamento da partida, o nervosismo foi tomando conta de todos. Pois o jogo era pegado, cada ponto muito disputado. Nenhum time conseguiu desgarrar no placar, no máximo conseguiam abrir uma corrida de diferença, mas que na entrada seguinte era recuperado. Assim o jogo foi chegando ao final, estavam na nona e última entrada.

— Argh, que vontade de ir lá e dar um chacoalho no time do Boston, parece que dormiram nessa entrada! – exclamou Emma revoltada com a atitude do time Nem parece aquele time briguento da temporada!

— Eu não acredito que eles fizeram isso... Deixaram abrir três corridas. Como? – exclamou Frankie incrédulo, o guardanapo em sua mão sofrendo sua ira, todo amassado.

Os Yankees estavam vencendo por três corridas, mas quem estava rebatendo era o Red Sox. Se Boston não conseguisse pontuar para pelo menos empatar e ter, pelo menos, uma entrada extra, o jogo acabaria ali e teriam que ir para Nova Iorque. Com muito trabalho o Red Sox foi conseguindo colocar jogadores em bases. As três bases estavam com jogadores de Boston.

— Isso!! Agora é o time que estava jogando até a oitava entrada. – falou Regina quase roendo suas unhas Agora é só ir pontuando, sem pressa! Trabalhando com calma cada ponto!

— Boston precisa pontuar. – comentou Kathryn nervosa, amassando um guardanapo de papel com as mãos.

— Agora é ou vai ou racha! – disse Ruby tomando um gole de sua cerveja.

— É vai! – falou Júlia atenta ao jogo, Meggie ao seu lado, nem respirava direito de tanto nervoso.

— Nossas chances ainda estão vivas, já que é o Tom que vai rebater. – comemorou Jane abrindo um sorriso – Vamos lá garoto!

— Vai Tom! – gritou Emma assim que viu o filho se posicionar para rebater Manda essa bolinha para a rua! — Esse é o seu momento, mostre a que veio.

— Só brilhe! – disse Regina esfregando as mãos em um misto de nervosismo e esperança Pulverize essa bolinha!

O catcher indicou a jogada e o pitcher lançou a bola. Mas fora da área de lançamento imaginário – Strike One! – gritou o juiz.

— Que isso! Essa bola foi fora! – exclamou Jane brava – Qualquer um podia falar que essa bola foi fora.

— Está de brincadeira, não juiz? Essa bola foi muito fora! – disse Emma brava também Acho que ele precisa usar óculos!

— Está cego! Qualquer um podia ver que essa bola estava fora! – rosnou Regina brava Que juiz mais cego! — Como pode errar tão grotescamente?

A torcida claramente reclamou também, mas o juiz ignorou e manteve a marcação da jogada. O pitcher recebeu instrução da próxima jogada e arremessou a bola. Tom acertou, mas a bola foi para trás – Foul ball. – marcou o juiz.

— Argh! – reclamou o pessoal do camarote.

Novamente o pitcher olhou para o catcher que ditou novamente a jogada, e assim que se preparou lançou a bola. Tom soltou o movimento, mas acabou não acertando a bola e rebateu no vazio – Strike Two! – apontou o juiz.

— Calma Tom! – murmurou Jane apreensiva.

— Vamos garoto, sei que você consegue. – sussurrou Emma, se abaixando para ficar apoiada no parapeito da janela Esquece o seu redor e se concentre apenas nessa jogada!— Vai garoto se concentre.

— Mais um strike e acaba o jogo. – disse Frankie olhando fixamente – Pois já tem dois eliminados.

— Vamos torcer para que Tom acerte a rebatida. – disse Tommy – Vamos rapaz, eu sei que você consegue.

O catcher mais uma vez decidiu o que fazer, o pitcher esperou Tom se posicionar novamente e arremessou, mas fora da área de arremesso – Foul ball.

Tom se reposicionou novamente para esperar a próxima bola. O pitcher se posicionou novamente e arremessou a bola, e mais uma vez a bola foi fora da área imaginaria de arremesso – Foul ball. – disse o juiz.

— Argh! Contagem cheia... – disse Ruby nervosa – Mais um Foul ball, temos um walk e mais um ponto, e teremos que torcer para o próximo conseguir rebater... – fez uma pausa – Mas se acontecer mais um strike, acabou o jogo.

— Vamos Tomzinho, sei que você estava esperando por essa oportunidade. – comentou Júlia juntando as mãos e as levando para seus lábios, em uma silenciosa torcida.

— Vai Tom, acaba com eles. – disse Meghan ao lado de Júlia, suas mãos apertando o parapeito da janela.

— Tom, você esperou por esse momento. Só mostre seu potencial. – falou Henry que estava junto. Violet e Amy acabaram ficando com os bisavôs no restaurante.

Emma soltou um suspiro Só depende de você, Tom! — Calma, concentra... Ginga mais os quadris. – aconselhou mesmo sabendo que seu filho não ouviria.

— Olhos fixos na bola, rapaz. Não deixe nada tirar seus olhos da bola. – disse Jane olhando fixamente para o campo. O estádio inteiro estava apreensivo, a única torcida que cantarolava feliz era a dos Yankees, comemorando a vitória que para eles já estava garantida.

O catcher combinou a última jogada. O pitcher se arrumou depois que Tom estava pronto para rebater. No momento que a bola saiu da mão do pitcher, pareceu que o tempo estava em câmera lenta. Tom gingou seus quadris, como se tivesse escutado sua mãe, e seus olhos fixos na bola, como sua tia Jane sempre lhe disse para fazer. O bastão saiu de cima de seu ombro direito, plantou o pé esquerdo a frente, desceu os quadris e balançou o bastão. Aquele conhecido estampido de choque entre a madeira do bastão e a bola fora ouvido, e o bastão terminou o movimento acima do ombro esquerdo, sendo seguro apenas pela mão esquerda. A câmera acompanhou a trajetória da bola, assim como todos os jogadores. E cada vez a bola ia subindo e subindo, indo na direção do Monstro Verde. Então tudo voltou a velocidade normal, e o estádio explodiu quando a bola foi para fora do estádio. A torcida explodiu em alegria ao ver aquela bola ir para fora do estádio.

— Eu não acredito! É Grand Slam! – exclamou Emma comemorando, pulando feito uma louca Isso é maravilhoso! — Sim! Mandou essa bolinha para a rua!

— Esse é o meu filho. – disse Regina toda orgulhosa Isso é história para filme!

— Isso sim que é ganhar em grande estilo. – comemorou Jane feliz tomando um grande gole de sua última cerveja.

— Nós ganhamos o título da divisão e vamos para a World Series! – Emma comemorou novamente e se abraçou a sua família Eu estou muito feliz, Tom deve estar explodindo em tamanha felicidade!

— Ah garoto! Você foi maravilhoso! – comemorou Jane também abraçada a sua família.

Tom jogou seu bastão ao chão e começou a correr pelo diamante, um sorriso aberto em seus lábios e comemorando demais aquela jogada, pisando na primeira base. Ortiz sorrindo assim que terminou de correr. O segundo que terminou de correr foi Andrew e o terceiro Rafael Devers. O jogo empatou e só faltava Tom completar a corrida para ter uma corrida a frente e ganhar o jogo, sem precisar de entrada extra. Então se encaminhou na direção da segunda base, então veio a terceira, e assim que viu a última base, seus companheiros de time estavam ali esperando por ele. Faltando um passo para chegar na base, juntou as pernas e saltou pousando sobre a base. Imediatamente foi recebido com o tradicional banho de bebida energética. Ele sorria abertamente por ter feito a rebatida que havia ganhado o jogo e o título para o time do seu coração.

—SQ-

A comemoração rolou solta no vestiário do Red Sox. Com direito a muito champanhe. Depois dos discursos do general manager e técnico.

— Ortiz! – gritou Tom segurando uma pequena garrafa de champanhe em uma mão e um charuto na outra, ele apenas foi no fluxo. Entregaram o charuto para ele, que apenas segurou até apagar por completo sem colocar na boca.

— Tom! – exclamou Ortiz, que diferente do amigo estava fumando com gosto o seu charuto.

— O que eu prometi a você? – perguntou assim que se aproximou – Que iríamos ganhar esse título de divisão. Promessa cumprida e agora eu farei a minha última promessa... – sorriu – Nós vamos ganhar esse título para assim você poder aposentar em grande estilo.

Ortiz sorriu feliz para o amigo. Nesses anos todos jogando, ele já teve muitos parceiros de time, mas com certeza Tom será um dos poucos que ele sentirá falta quando parar de jogar – Ah rapaz, e eu tenho apenas a agradecer... Com ou sem título, essa temporada já foi memorável e esses playoffs foram magníficos.

— Mas nada se comparará a viajem que será a World Series e a conquista dela. – falou Tom sorrindo e tomando um gole de seu champanhe.

Depois de muito tempo e banho tomado – Vem Tom, que os jornalistas querem fazer algumas perguntas. – falou Alex chamando o rapaz.

Tom sorriu diante dos repórteres – Você. – apontou para um dos que estavam com a mão erguida.

— Como você se sente por ter rebatido a bola da virada?

— Me sinto muito bem. Feliz que eu consegui rebater aquela bola e dar a vitória para o meu time e consequentemente o título da divisão. – respondeu e assim foi as próximas perguntas – Você. – apontou um jornalista lá no fundo.

— O que você tem a dizer sobre ter duas mães? – veio a pergunta cheia de veneno e preconceito.

— Desculpa, mas ele não vai responder essa pergunta. – falou Chad antes que Tom pudesse dizer algo.

Tom olhou para o Chad – Tudo bem... – então voltou seus olhos para o jornalista – O que eu tenho a dizer sobre minhas duas mães? – repetiu a pergunta, viu o jornalista assentir com a cabeça e ávido pela resposta – Que eu não seria nada se não fosse por elas. Que minhas mães são meu orgulho e minha base nessa vida. E por causa delas que estamos aqui hoje comemorando esse título.

— Mas são duas mulheres! – exclamou ele incomodado com a resposta que recebera.

— E? – Tom respondeu com outra resposta e continuou antes que o jornalista puder falar mais alguma coisa escrota sobre suas mães – Elas são as melhores pessoas do mundo para mim... Assim como a minha mãe biológica foi até morrer.

— E seu pai, não seria um exemplo masculino para você seguir? Você não sente falta de uma figura paterna? – conseguiu soltar o veneno.

Tom sorriu de lado – Aquele ser, que dizia ser meu pai, abandonou a mim, minha irmã e minha mãe em uma noite qualquer alegando que ia comprar cigarros e nunca mais voltou. – respondeu – Então para mim ele foi um exemplo do que não fazer com a família, e quanto a exemplos masculinos como você disse, eu tenho as minhas mães, não preciso de exemplos masculinos de acordo com seus conceitos. Elas deram conta do recado muito bem.

— Mas...

— Sem mais perguntas para você. – falou Chad cortando e chamando os seguranças com um gesto de mão – Só serão respondidas perguntas sobre o jogo. – deixou claro. E a entrevista continuou por mais alguns minutos. Depois Tom foi encontrar sua família do lado de fora da sala de entrevista.

— Tom! – exclamou Regina assim que viu o filho e no segundo seguinte foi envolvido por toda sua família.

— Abraço da família Swan-Mills! – gritou Lana feliz pelo irmão.

— Sim! – Tom disse feliz.

Depois de todos os abraços e beijos – Nós vamos para o restaurante da Ângela, você vem ou vai com o time para outro lugar? – perguntou Emma olhando para o filho, que sorria feito bobo.

— Ainda eu não sei. – disse ao ver a maioria do pessoal começando a sair.

— Sem problema, qualquer coisa estaremos lá. – falou Regina e piscou para o filho, que assentiu e então foram para o carro.

— Tom, meu rapaz, qual é a boa? – questionou Ortiz ao se aproximar. Um brilho surgiu nos olhos dele – Conheço esse olhar. – brincou o jogador para o amigo.

—SQ-

O restaurante agora estava sossegado, tinha apenas o pessoal da fazenda, a família de Ângela e um ou outro cliente que ainda estava ali. A conversa estava animada e todos estavam felizes pelo título e pela ida do Boston Red Sox para a World Series.

— Nós chegamos! – anunciou Tom assim que abriu a porta do restaurante e apenas ele entrou, sorrindo abertamente.

— Nós quem? – questionou Ângela surpresa.

Tom apenas abriu a porta totalmente – Nós, o time todo do Red Sox, vó Angie. – respondeu ainda sorrindo abertamente e foi entrando. Aquilo deixou todos ali surpresos e felizes ao ver todo mundo que fazia parte do time tanto jogadores quanto comissão técnica terminou de entrar no recinto.

— Por meus pratos. Sejam todos bem-vindos. – Ângela abriu um sorriso acolhedor – Bobby coloque mais bebida nas geladeiras que a noite será de festa.

— Dona Ângela, com certeza será uma noite de festa. – concordou Ortiz sorrindo depois de dar um abraço nela.

—SQ-

O vestiário do Red Sox estava silencioso, muito diferente do de costume. Daqui a pouco eles entrariam em campo para a segunda partida da World Series contra o Houston Astros. A primeira o time de Boston estava irreconhecível. Alex estava pensando no que falar para seus jogadores para motivá-los, quando Tom se levantou e pediu para falar.

— Pessoal... Vamos esquecer o jogo de ontem, já foi e não irá mudar... – começou o rapaz – Sei que os jogadores mais velhos podem pensar “Quem é esse garoto para vir e falar desse jeito?” – olhou para todos os jogadores – Eu não sou ninguém, mas eu sei de uma coisa... Eu quero ganhar esse título. Quem não quer ganhar o título? Aposto que todos vocês, assim como os jogadores do outro time também querem... Mas ele não vai cair do céu no nosso colo. Nós temos que lutar por ele, e como lutamos por ele? Jogando o nosso melhor em cada bola, em cada rebatida, em cada corrida. Jogo a jogo. – fez uma pausa – Porque não adianta jogar tudo em apenas um jogo, mas pelo menos nos último quatro jogos para ganharmos... Fizemos uma temporada com mais de cem vitórias. Os playoffs foram emocionantes, mas ganhar o título em cima dos fedidos dos Yankees foi maravilhoso... – alguns “Yeah” foram ouvidos, e Tom olhou significativamente – Mas não adianta ter aquela vitória maravilhosa e não querer lutar pelo título maior... Quem quer ser vencedor? Eu quero! – bradou – Quem mais?

— Eu quero! – falou Ortiz ao se levantar e estender a mão esperando por seus colegas de time também fazerem o mesmo.

— Quem mais quer vencer o título? – perguntou Tom novamente ao colocar a mão sobre a de Ortiz.

— Eu quero ser campeão! – falou Andrew imitando o gesto dos dois jogadores.

— Então? – questionou Tom olhando para os demais jogadores. Timidamente eles também disseram que queriam e colocaram a mão sobre as outras – Não estou ouvindo. – bradou Tom estimulando os outros.

— Eu! Eu! Eu também! – o coro foi aumentando assim como a quantidade de mãos juntas

— Boston... – bradou Alex que se juntou no gesto das mãos.

— Red Sox! – bradaram os jogadores.

— Boston... – Alex bradou mais alto.

— Red Sox! – responderam os jogadores.

— Boston... – disse a última vez.

— Red Sox! – gritaram os jogadores animados, erguendo as mãos que estavam juntas.

— Vamos ganhar esse jogo! – disse Ortiz sorrindo animado, indo na direção da porta que dava para o campo.

Tom acelerou os passos e caminhou ao lado de Ortiz – Nós vamos ganhar esse título. – prometeu – E você nem adianta falar nada, porque sabe que eu cumpro as minhas promessas. – sorriu abertamente, Ortiz apenas assentiu com um sorriso no rosto também.

E o jogo foi como prometeram, brigaram por cada bola, cada rebatida, cada corrida e no final saíram vitoriosos. Agora os três jogos seguintes seriam em Boston, já que as duas primeiras partidas haviam sido em Houston.

— Olha que a torcida está alucinada Marc. – comentou Steven – Estão cantando desde o início e não pararam até agora, e já estamos praticamente na oitava entrada.

— Steven, eu não sei você, mas se meu time também estivesse jogando do jeito que o Red Sox está, eu também estaria vibrando feito louco. – falou Marc – E mais uma rebatida para Boston e a bolinha vai para a arquibancada e passa antes do poste amarelo e é home run... – narrou – David Ortiz soma mais um em sua carreira e agora já são mais de quinhentos home run. – fez uma pausa – E é strike out, e é o terceiro eliminado. Vamos para um intervalo rápido e já voltamos para a nona entrada. – entrou o comercial – Estamos de volta para a última entrada do jogo. O jogador do Houston consegue a rebatida, e a bolinha está subindo, mas cairá na mão de Tom, que a segura eliminando Jackson. – narrou e a partida seguiu – E o Red Sox elimina o segundo jogador de Houston. E estão a uma eliminação para abrirem dois a um em vitória e liderar a série.

— Marc, é questão de tempo para isso acontecer, é muito difícil Houston empatar esse jogo, uma vez que o Red Sox tem seis corridas a frente. Houston não tem nenhum jogador em base e apenas mais um rebatedor, levando em consideração se ele for o último.

— E é isso Steven, terceiro strike out e fim de jogo. Placar final Boston sete e Houston Astros um. – comentou Marc – Boston vira a série e lidera por duas vitórias a uma. Daqui a dois dias teremos o quarto jogo, e estaremos aqui de volta.

Emma desligou a tv Jogo excelente! — Muito bem, temos tudo para fechar a série em mais dois jogos e comemorar o título em casa. – disse feliz.

— Mas nós vamos para Fenway ver o quinto jogo? – perguntou George olhando para sua mãe loira e depois para sua mãe morena.

Emma ficou pensativa e olhou para sua esposa, porque o quinto jogo caia na quinta-feira, e ela não sabia se sua morena concordaria com as crianças faltarem da escola dois dias seguidos – Eu não sei, Georgie, mas vou conversar com sua outra mãe e veremos se vamos ou não... – respondeu e Regina apenas assentiu com a cabeça – Mas o que eu sei que agora é hora de vocês irem dormir que amanhã tem escola cedo. – falou – E não quero nenhuma reclamação. – completou antes mesmo dos meninos falarem algo. As gêmeas até tentaram ver o jogo, mas o sono falou mais alto e já estavam na cama.

Aqueles quatro dias passaram rapidamente e já era quinta. O Red Sox havia ganhado o jogo de terça, então estavam a uma vitória de conseguirem o título. O camarote da família de Maura estava cheio novamente como todos da fazenda e a família de Jane. Amanda e seus pais também estavam no camarote para verem a partida. Apenas os mais velhos, juntamente com Violet e a bebê Amy, estavam no restaurante de Ângela para verem a partida, pois segundo eles, no estádio era muita agitação para idade deles.

A noite estava linda. O céu todo estrelado, mesmo que as luzes do estádio as ocultassem devido a imensa claridade no campo. Como de costume o Fenway estava lotado e a torcida não parava um minuto.

— Hoje é dia de fazer história, rapazes! – falou Tom sorrindo – Ou vocês querem adiar a história para o outro estádio que não é a nossa casa?

— Nada como comemorar o título na nossa casa! – falou Ortiz sorrindo – E eu sei o que estou dizendo. Já comemorei título fora de casa, mas nada se compara em comemorar aqui, em casa.

— Então vamos fazer a história acontecer nesse estádio de tantas histórias fantásticas. Vamos fazer a nossa história. – disse Tom sorrindo.

— Vamos encerrar a nossa maravilhosa temporada e playoffs hoje! – exclamou Andrew feliz – Sendo campeões!

Alex sorriu e apenas estendeu a mão a frente, gesto seguido por todos os outros jogadores, e assim em segundos tinha aquela pilha de mãos sobre as outras - Boston... – bradou.

— Red Sox! – bradaram os jogadores.

— Boston... – Alex bradou mais alto.

— Red Sox! – responderam os jogadores.

— Boston... – disse a última vez.

— Red Sox! – gritaram os jogadores animados, erguendo as mãos que estavam juntas.

— Vamos jogar, mas o mais importante, vamos nos divertir. – falou Tom quando caminhavam animados para a porta que dava o campo.

Até a oitava entrada o jogo estava pegado, mesmo o time de Boston estando a frente no placar por quatro a um. Então foi a vez de Tom de ir para o bastão rebater, mas dessa vez não tinha ninguém em base.

— Vamos lá Tom! – torceu Emma vendo seu filho se preparando para rebater Só manda essa bolinha para longe! — Manda essa bola para o espaço.

— É só não tirar os olhos da bola. – falou Jane que estava ao seu lado. Dessa vez elas estavam usando as camisas com o sobrenome e número do Tom, mas com as cores invertidas da final de divisão.

— Vamos Tomzinho, brilhe mais uma vez essa noite. – falou Ruby do outro lado de Emma.

O catcher indicou a jogada e o pitcher lançou a bola. Mas fora da área de lançamento imaginário – Strike One! – gritou o juiz.

— Que isso! Essa bola foi fora! Só na sua cabeça que não foi! – exclamou Regina incrédula – Qualquer um podia falar que essa bola foi fora.

— Essa foi muito fora! – disse Kathryn brava também.

— Você precisa fazer um exame de vista. – bradou Maura brava – Claramente essa bola foi fora. – olhares caíram sobre a médica legista – O que? – perguntou confusa.

— Nada meu anjo. – falou Jane sorrindo para a esposa – Apenas que não é comum ver você toda torcedora desse jeito. – a abraçou e depositou um leve beijo em seus lábios.

A loira sorriu – Fico feliz que goste desse meu lado também... – então olhou para o campo – Agora me solta que quero ver Tom rebater a próxima bola. – disse se desvencilhando do abraço. A sargento sorriu mais uma vez e também voltou sua atenção para o jogo.

O catcher combinou mais uma jogada. O pitcher se arrumou depois que Tom estava pronto para rebater. No momento que a bola saiu da mão do pitcher, novamente pareceu que o tempo estava em câmera lenta. Tom apenas deixou o movimento fluir. O bastão saiu de cima de seu ombro, plantou o pé esquerdo a frente, desceu os quadris e o girou, o bastão fazendo sua trajetória de encontro com a bola. Aquele conhecido estampido de choque entre a madeira do bastão e a bola fora ouvido, e o bastão terminou o movimento acima do ombro esquerdo, sendo seguro apenas pela mão esquerda. A câmera acompanhou a trajetória da bola, assim como todos os jogadores. A pequena esfera foi girando rapidamente e subindo, tomando um giro para a direita, indo em direção a direita e quando alcançou o ponto máximo de altura de sua trajetória começou a cair bem no meio da arquibancada. Os torcedores lutaram para quem ficaria com a bolinha, uma vez que ela estivesse no alcance de suas mãos. Ela pipocou e foi parar em outra parte da torcida até que uma mulher com a camisa do Red Sox a ergueu vitoriosa. A torcida explodiu em alegria comemorando mais um ponto.

Tom largou o bastão e sem pressa começou a correr na direção da primeira base, pisando na mesma, foi na direção da segunda e não deixou de pisar nela. Correu para a terceira base confirmando assim que pisou nela e finalmente correu para a última base e colocou seu pé direito confirmando a corrida e consequentemente o ponto. Saiu comemorando com seus companheiros de times e foi para o banco onde comemorou mais um pouco.

— Isso Tom! É assim que se brilha! – exclamou Ruby feliz.

— Ah rapaz que ponto maravilhoso. – falou Jane emocionada.

— Esse é o meu garoto! – falou Emma sorrindo orgulhosa E mais um home run para a conta!

Regina aplaudia Tom jogou maravilhosamente bem essa temporada e playoffs!— Pensar que aquele técnico burro não queria colocar Tom para jogar ano passado.

O camarote estava em festa com o home run solo de Tom, eram aplausos, assobios e gritaria em comemoração.

Depois de Tom, Andrew acabou sendo eliminado e assim terminando a oitava entrada. Estavam a uma entrada de conseguirem o título.

— Rodriguez! – chamou Alex juntamente com um gesto de sua mão – Sei que você não é pitcher de fechar entrada, mas eu vou te colocar para fechar essa entrada. – explicou assim que o jogador se aproximou.

— Mas eu nem aqueci... Era o Krimble que estava aquecendo para isso. – disse Rodriguez confuso.

— Eu sei. – soltou um suspiro – Mas eu quero que você feche essa entrada. Você consegue?

— Eduardo, acreditamos em você. – falou Ortiz sorrindo para o colega.

— Apenas faça seu jogo, cara. – falou Tom incentivando o pitcher.

— Você pode fazer isso! – incentivou Andrew também, assim como outros jogadores, incluindo Krimble.

— Então? – Alex quis saber.

Eduardo soltou um suspiro confiante – Tudo bem, eu faço isso. – em seguida recebeu vários tapinhas em incentivo em suas costas.

Leon, o catcher do Red Sox combinou a primeira jogada. Eduardo assentiu e jogou a bolinha. Infelizmente o jogador do Astro acertou a rebatida, e a bolinha subiu alto, mas não havia sido forte o suficiente e acabou caindo nas mãos de Andrew.

— Ótimo! Primeiro eliminado. – falou Emma animada Só continuar assim e o título é nosso! — Agora só faltam dois.

— Acho um pouco arriscado colocar um pitcher que não está acostumado a fechar jogos. – comentou Frankie – Mas sim começar.

— Eu também, mas acho que o Rodriguez dá conta do recado. – concordou Tommy.

— Gente, as estatísticas do Eduardo são muito boas. – disse Júlia de olho no jogo – Se o técnico o colocou, ele tem uma boa razão para isso.

— Tudo bem Jú, mas o Eduardo é um cara para se começar jogos e não encerrar. – disse Tommy ainda inseguro com a decisão do técnico.

— Que seja! – exclamou Amanda – Mas de uma coisa eu tenho certeza, aqueles rapazes na defesa farão de tudo para não deixarem Eduardo falhar. – disse olhando para o campo.

— Eu também acredito no que a Amanda disse. – concordou Meggie sem tirar os olhos do campo.

— Viu, tios... – Júlia sorriu – Nunca deixe de acreditar no Red Sox. – piscou travessamente para os dois rapazes, que apenas sorriram.

Rodriguez havia conseguido dois strike outs no segundo jogador, mas o jogador do time adversário conseguiu uma rebatida, mas acabou sendo eliminado pelo excelente pulo que Devers fez na terceira base para pegar a bolinha no alto.

— Isso! – comemorou Emma feliz erguendo os braços Falta pouco! — Mais uma eliminação.

— Agora é só eliminar mais um e o título é nosso! – disse Regina Quanta emoção! em seguida colocou dois dedos na boca e soltou um alto assobio.

— Vamos lá! É só ter calma! – disse Jane sorrindo abertamente, não acreditando que eles estavam quase ganhando o título.

A torcida no estádio estava vibrante, cantando e sorrindo feliz. Afinal estava a um strike out de comemorarem o título que fazia cinco anos que não ganhavam.

Rodriguez e Leon combinaram a primeira jogada – Strike out! – afirmou o juiz assim que terminou a jogada.

— Isso! – comemorou Ruby!

— Só mais dois! – falou Emma ansiosa e de olho no jogo Se for rebater, que os meninos peguem a bolinha no alto e a eliminação é certa!

Outra jogada combinada entre pitcher e catcher – Foul ball. – confirmou o juiz. Ouviram algumas reclamações por parte da torcida no estádio. A primeira jogada o Eduardo não quis, mas aceitou a segunda jogada sugerida por Leon – Strike out! – bradou o juiz.

— Yeah! – comemorou o camarote.

— Só mais uma bola! – Emma murmurou se inclinando a frente para ver melhor Só mais uma e o título é nosso!

Duas jogadas não aceitas por Rodriguez, e a terceira ele aceitou a sugestão. Respirou fundo, viu Leon se arrumando um pouquinho para a direita, no lugar para receber a bolinha na jogada sugerida. Apertou a bolinha e a posicionou em seus dedos para dar o efeito desejado. O braço direito foi para trás e em seguida o movimento de lançamento fluiu automaticamente. A bolinha tomou o caminho certeiro para a rebatida, mas no meio do caminho um efeito de giro, meio que caindo na sua rota um pouco a esquerda. O bastão girou no vazio enquanto a bolinha pousou segura na luva de Leon.

— Strike out! – gritou o juiz. Imediatamente Leon se levantou e tirou sua máscara protetora e correu na direção do Eduardo, pulando em seu colo e comemorando. Os jogadores que estavam em campo correram para se juntarem aos dois no centro do diamante. O time que estava no bullpen saiu correndo para se juntarem também a eles no centro do campo. A imprensa não pensou duas vezes e invadiu o campo para conseguirem as melhores fotos e quem sabe até algumas entrevistas em meio a comemoração.

— Sim! Somos campeões! – exclamou Jane pulando feito criança, juntamente com seus irmãos.

Regina sorria feliz e com os olhos cheios de lágrimas, feliz por seu filho estar realizando tantos sonhos naquele ano Parece que foi ontem que ele disse que queria ser jogador do Red Sox! Emma toda emocionada, abraçou sua esposa, sabendo perfeitamente o que Regina estava sentindo naquele momento O nosso menino é campeão! A advogada não se fez de rogada e devolveu o abraço.

Amanda, Júlia e Meghan se abraçaram felizes e começaram a pular como os irmãos Rizzoli estavam fazendo. As crianças menores corriam e gritavam felizes. O estádio vibrava com o canto dos torcedores e comemorações.

Em questão de minutos o técnico tomou o banho de bebida energética como o de costume. Enquanto arrumavam o palco para fazer a premiação, os familiares estavam sendo chamados para irem para o campo. O troféu estava sendo gravado com o resultado do jogo de hoje, uma vez que os outros resultados já haviam sido gravados ao término dos jogos anteriores.

A chuva de papel picado ainda caia pelo campo quando finalmente o pessoal do camarote finalmente pisaram no campo. Jane estava em êxtase, pois era a primeira vez que ela pisava no gramado do estádio, e ainda estava vendo seu time do coração ser campeão.

Emma e Regina imediatamente acharam e abraçaram seu filho. Encheu o rapaz de beijos no rosto, Tom nem se importou com essa demonstração de afeto. Depois recebeu seus irmãos, e restante dos familiares.

— Tom! – escutou Amanda se aproximando, ela tinha um imenso sorriso nos lábios. Já havia ido abraçar seu irmão.

— Amanda! – falou feliz ao ver a garota ali.

— E para o campeão, o beijo da comemoração. – falou e não deu chance do rapaz raciocinar. Colocou suas duas mãos no rosto suado e se inclinou a frente selando seus lábios com os de Tom, em um beijo. Quando Tom percebeu o que estava acontecendo, Amanda já havia se separado e sorria abertamente para ele – Gostou? – brincou. Sem dizer nada, Tom apenas puxou Amanda pela cintura e então a beijou como tinha que ser. Amanda não se fez de rogada e retribuiu o beijo.

Emma e Regina arregalaram seus olhos surpresas, mas depois sorriram diante da cena, pois haviam visto tudo Provavelmente temos mais um casal na família!

— Acho que Tom será o próximo a casar depois de mim. – brincou Henry assim que apareceu ao lado de suas mães.

— Nem brinque! Tom ainda é muito novo para casar. – falou Regina olhando para seu menino mais velho, mas tinha um sorriso carinhoso nos lábios Aliás, vocês todos são muito novos para casarem! Ai mente, eles estão crescendo! Sim Regina, eles estão crescendo!

As comemorações no campo continuaram até finalmente o troféu ser erguido pelo general manager principal do time com direito a mais chuva de papel vermelho e branco picado, e depois foi passado por jogador por jogador. Quando Ortiz pegou o troféu, Tom estava ao seu lado.

— Minha última promessa cumprida. – falou ao ver a alegria do amigo.

Ortiz apenas olhou para Tom – Obrigado por me dar uma temporada inesquecível, Tom. – entregou o troféu para Tom – Que você tenha tantas outras conquistas como essa. – desejou.

— Que os deuses do baseball te ouçam e falem amém. – Tom respondeu feliz e olhou para o troféu todo orgulhoso, para depois passar para o próximo colega de time.

O prefeito da cidade assim que havia acabado o jogo havia decretado feriado no dia seguinte para comemorarem o título e fazer o desfile com os jogadores, o troféu e tudo o que eles tinham direito. Emma havia se aproximado e disse que eles voltariam para o apartamento, mas que ele estava livre para comemorar com os colegas de time.

Depois de toda a comemoração no dia seguinte, com direito a desfile em carro aberto pela cidade. Tom foi com sua família no restaurante de Ângela, e levou consigo a família de Andrew. A festa durou horas ali, se divertindo e muito.

—SQ-

Depois da conquista do título, o tempo voou rapidamente e quando viram já era dia de Ação de Graças. A fazenda estava cheia de gente para comemorar o feriado. Depois da comemoração do título, Tom ainda havia ficado mais umas semanas em Boston e agora estava de volta a fazenda para passar umas duas a três semanas só descansando daquela alucinante temporada.

— A corrida chega ao fim com o carrinho de Júlia cruzando a linha final. O carrinho de Jane vem logo atrás depois de comer poeira mais uma vez. – Emma terminou de narrar a corrida entre sua filha e Jane. Ela portava um sorriso de zoação para a amiga Isso nunca enjoa!

— Mais uma corrida, tia Jane? – perguntou Júlia olhando sapecamente para sua madrinha. A filha de Emma estava aproveitando a pequena folga que havia ganhado do hospital e não pensou duas vezes em ir para a fazenda juntamente com sua namorada e comemorar o feriado em família.

— Ah por hoje chega, Jú. – disse a sargento colocando o controle sobre a mesinha de centro – Já perdi muito para um dia. – brincou e sorriu para sua afilhada.

— Correção tia Jane, você perdeu muito para a Jú nesses anos todos. – brincou Henry, sentado e olhando a filha brincar no tapete com os brinquedos. Eles estavam reunidos na fazenda para passar o feriado de Ação de Graças.

A policial apontou o dedo para o homem – Eu escutei isso, rapaz! – brincou. Henry apenas sorriu – Eu preciso de uma cerveja para digerir mais essa derrota. – brincou mais uma vez ao se levantar do sofá.

— Eu te acompanho e assim tiro mais sarro da sua cara. – comentou Emma rindo da amiga, enquanto caminharam para a direção da porta Como é bom ter o pessoal aqui!

— Bela amiga você. – mostrou a língua para a loira. Mas as duas acabaram rindo, parou a porta e olhou para Júlia que já estava abraça a Meghan – Vou treinar mais e quero mais uma revanche.

Júlia sorriu – Pode vir que eu estarei esperando. – respondeu arteiramente. Assim que viu sua madrinha e mãe sumirem na direção da cozinha, a jovem médica depositou um beijo na bochecha de sua namorada, que apenas sorriu diante de tudo.

— Vocês duas não tem jeito. – comentou a veterinária rindo de sua namorada, ela sabia que ganhar de Jú era uma missão quase impossível em se tratando daquele jogo de corrida. Júlia apenas riu e se deixou ser acolhida por um abraço carinhoso, então olhou para seu irmão e sua sobrinha brincando no tapete.

— Pelo visto Janie levou mais uma surra de Júlia no vídeo game. – brincou Ângela ao ver a filha, com um bico, entrar na cozinha junto a Emma.

— Nenhuma palavra sobre isso! – comentou a policial em tom de brincadeira indo na direção da geladeira, apontando o dedo indicador para sua mãe, pegando uma cerveja para si e outra para Emma.

— Está delicioso o cheiro. – comentou Emma ao abrir sua cerveja, e sentando na cadeira vendo todo o alvoroço que estava na cozinha.

Eugenia sorriu assim como Ângela, Cora e Glinda – Está quase tudo pronto. – anunciou a avó de Ruby – É só esperarmos Elsa e a família chegar então podemos começar o jantar.

— Então não precisamos mais esperar. – anunciou Zelena entrando na cozinha junto a sua filha mais nova Robi. A menina era uma versão de Elsa, mas adolescente.

— Oi vovós! – falou a adolescente dando beijo em todas as mulheres – Oi tia Jane. – deu um beijo na policial – Oi dindas! – deu um beijo e um abraço em Emma.

— Oi minha linda. – Emma sorriu para sua afilhada. Regina sorriu e continuou na preparação do prato do qual ficou encarregada.

— Cadê o restante do pessoal? – perguntou Elsa assim que entrou na cozinha, logo atrás vinha a filha do meio Becky. Essa era a versão de Zelena.

— Eles estão lá fora terminando os steaks. – respondeu Glinda desligando o fogo da panela que estava cozinhando.

A ruiva mais nova franziu o cenho – Mas isso não combina com Ação de Graças. – comentou no exato momento que John acompanhado dos amigos entraram na cozinha pela porta dos fundos.

— Nós dissemos isso a ele, mas quem disse que ele escuta. – comentou Glinda olhando para o marido, apesar de nunca terem casado no papel, mas já moravam juntos a tanto tempo que praticamente se sentiam casados.

— Eu sei, mas com todo esse batalhão que teremos que alimentar toda comida será pouca. – brincou o homem com uma travessa imensa cheia de steaks, que estavam perfeitamente caramelizados.

— Nisso eu concordo com John. – comentou Emma terminando sua cerveja, e olhando desejosamente para a carne Isso está com uma cara maravilhosa! — Precisam de ajuda para algo?

— Só terminarmos de arrumar as mesas para podermos jantar. – informou Cora. Emma assentiu com a cabeça e com ajuda de mais gente arrumaram as mesas rapidamente.

Eram três imensas mesas que poderia se perder de tanta gente. Emma e Regina com seus sete filhos, já que Lucy estava em Paris e a neta, além de Cora e George. Kathryn e Ruby com seus quatro filhos. Uma vez que Sarah estava viajando por causa do mestrado e Jared estava do outro lado do país, além de John e Glinda, Eugenia e Péppe. Zelena e esposa com as três filhas e a neta. Maura e Jane com seus quatro filhos. Frankie e Nina com seus dois filhos. Tommy e Lídia não puderam aparecer, pois haviam ido para a casa dos pais da esposa. Completando a mesa Ângela e Leonard.

Estavam todos preparados para começar o jantar quando o telefone de Regina tocou e a morena logo abriu um sorriso ao ver quem lhe quem era– Oi meu coração. – atendeu a vídeo chamada.

— Oi dinda!— falou Alice do outro lado da linha, e logo atrás dela estavam Daniel e Killian Estamos ligando para desejar um ótimo dia de Ação de Graças.

— É!— disse Louis que pulava atrás dos pais.

— Para vocês também! – Regina desejou de volta Pena que vocês não conseguiram vir! — Olha quem está aqui conosco. – virou o celular e foi mostrando todos da sala.

— Ai que bagunça gostosa.— disse Daniel empolgado, mas um pouco triste por não estar ali com eles.

— Prometo que ano que vem eu arrasto meus pais e meu irmão para passarmos todos juntos.— disse Alice sorrindo.

— Não se preocupe, ainda temos o natal para isso. – disse Emma sorrindo assim que apareceu do lado de sua esposa Afinal feriado ou motivo para uma boa comemoração não faltam!

 — Conto com isso!— disse a adolescente. Conversaram mais um pouco até encerrarem a ligação.

A advogada sorriu ao ver todas aquelas pessoas que eram a sua família Sinto falta dos que não puderam estar aqui hoje, mas entendo perfeitamente! — Eu gostaria de começar sendo grata pela oportunidade de ter a maior parte da minha família aqui reunida comigo no dia de hoje... – começou.

 


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Notas finais do capítulo

Tadá! Capítulo concentrado nos jogos e finais de Tom. Sei que estão com saudades de capítulos mais voltados a nosso casal querido, mas não se preocupem que logo teremos mais foco nelas.

Até a próxima!



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