Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 212
Capítulo 212


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coração, estou de volta com mais um capítulo!

Segunda parte da terceira lua-de-mel do nosso amado casal.

Obrigada a todos que acompanham a história!!

Boa leitura e divirtam-se!

Aaah capítulo para maiores de 18 anos, se você não for maior, e ainda quer continuar, é por sua conta e risco, pois avisado foi!!



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O sol entrava sorrateiramente pela cortina entre aberta do quarto, o iluminando parcialmente. Emma suspirou longamente, então levantou os braços para se espreguiçar. Sentiu seu corpo ser abraçado com mais força por sua esposa, abriu um sorriso ao abaixar os braços e a envolver em um carinhoso abraço – Bom dia, morena. – disse assim que o par de olhos castanhos a encarando, mesmo eles estando semiabertos Nunca vou me cansar de acordar com essa morena linda em meus braços!

— Oi. – Regina sorriu e então voltou a deitar a cabeça sobre o peito de sua esposa Amo usar minha loira como travesseiro! — Qual a programação de hoje?

Emma riu e depositou um beijo nos cabelos de sua esposa – Acho que não temos nada programado ainda... – comentou então um ronco surgiu no meio da conversa Lá vem meu estômago dar sinal de vida!

A advogada soltou uma risada, que a loira sentiu tremer em seu peito – Acho que temos o nosso primeiro compromisso. – olhou para sua esposa.

Um imenso sorriso surgiu nos lábios da loira – O meu primeiro compromisso é te amar, morena. – depositou um breve beijo nos lábios de Regina Amar você e nossa família!

Regina sorria para sua loira – Sabe que eu gostei desse compromisso. – Esse também é meu primeiro compromisso! se inclinou para depositar outro beijo, que acabou se prolongando, mas foi interrompido por outro ronco.

Os olhos de Emma arregalaram surpresos Não parece que foi meu estômago! — Acho que não foi o meu estômago dessa vez... – seu tom era incerto Será que foi e nem percebi pela primeira vez?

Imediatamente a face de Regina ficou vermelha Nunca imaginei esse momento! — Foi o meu. – disse em um fio de voz envergonhada.

Uma gargalhada ecoou no quarto – Eu não acredito nisso. – comentou Emma rindo ainda essa vai ficar para a história!— Eu vivi para escutar o estômago da minha morena roncando de fome. – seu sorriso era orgulhoso e brincalhão.

— Também, depois de tudo que fizemos ontem a noite, tinha que estar com fome mesmo. – Regina resolveu entrar na brincadeira Saída pela tangente, não Regina? Apenas saída estratégica, mente!

Um sorriso cafajeste surgiu nos lábios de Emma – Então eu fiz o trabalho certo. – piscou safadamente e se inclinou a frente para beijar sua esposa, mas um dedo a impediu.

— Por mais que eu queria dizer o contrário, não posso... – fez uma pausa – Mas acho melhor irmos comer algo antes que morramos de fome. – piscou Senão meu estômago dará sinal de vida mais uma vez!

— Mas se eu quiser comer algo que eles não servem no café? – um sorriso surgiu de lado – Hum?

Regina sorriu simples – Esse algo ficará para uma outra hora. – piscou e se levantou – Porque agora meu estômago está pedindo por comida. – deu um leve beijo nos lábios de sua esposa – Banho? – estendeu a mão para Emma.

— Já que eu não tenho outra opção. – riu e aceitou a mão de sua esposa.

— Quem sabe se você for uma boa menina, pode conseguir algo enquanto tomamos banhos. – piscou enquanto entravam no banheiro.

— Agora o banho me pareceu mais interessante. – sorriu abertamente. Regina soltou uma risada enquanto entravam no box, já que estavam peladas da atividade noturna passada.

—SQ-

— Sério que você ficará com essa cara? Está parecendo umas das gêmeas. – perguntou Regina enquanto elas caminhavam pela rua, a procura de uma lanchonete para tomarem café, pois queriam aproveitar mais o dia fora do hotel.

— Vou! – falou Emma convicta – Será porque elas também são minhas filhas? – seu tom era infantil.

Regina soltou um suspiro e parou a frente de sua esposa Minha criança crescida! — Vai mesmo fazer isso?

— Você falou que eu ia ganhar algo durante o banho. – cruzou os braços na altura do peito e fez um bico Credo Emma, você está pior que as gêmeas!

— Não, eu disse que se você fosse uma boa menina...

— Mas eu fui. – cortou Emma.

— Não foi, pois eu pedi para parar porque precisava lavar o cabelo e você não deixou. – argumentou Regina – Sem contar que disse também que talvez em outro banho poderíamos brincar. – completou. Viu que Emma iria argumentar contra e apenas a olhou com uma sobrancelha erguida, e sua loira desistiu na hora, pois sabia que estava errada – Vamos aproveitar a nossa lua-de-mel ou você passará esses trezes dias que faltam brigada comigo? – fez uma cara triste – Você disse que iria aproveitar cada minuto me amando. – soltou um suspiro longo Vou usar a mesma estratégia da minha loira!

Aquilo fez Emma sorrir – Quem agora está parecendo as gêmeas? – perguntou brincalhona. Reina sorriu e a loira se inclinou a frente para dar um breve beijo nos lábios de sua morena – Desculpe. – murmurou contra os lábios da advogada.

— Tudo bem, apenas vamos aproveitar a nossa lua-de-mel. – disse Regina dando mais um beijo nos lábios de sua esposa, e retomaram a caminhada até acharem uma lanchonete que lhes agradassem.

— Bom dia, o que vão querer? – perguntou a garçonete assim que retornou a mesa das duas mulheres.

— Vamos querer um prato grande de panquecas, prato grande de ovos mexidos e bacon. – pediu Emma olhando para o cardápio – Algo mais morena? – disse entregando o cardápio para a garçonete. Elas haviam entrado em um acordo sobre o que pedir, e surpreendentemente Regina concordou sobre o bacon sem Emma precisar argumentar sobre elas sempre roubar algumas fatias de seu prato.

— Duas xícaras de café bem grande. – abriu um sorriso para sua esposa – E por enquanto é só. – completou entregando o outro cardápio para a garçonete.

— Tudo bem, daqui a pouco volto com o pedido de vocês. – disse assim que terminou de anotar os pedidos e saiu.

Emma e Regina olharam pela decoração da lanchonete enquanto conversavam sobre assuntos aleatórios, esperando pela comida, que não demorou muito para chegar e que também não demorou muito para ser devorada.

A garçonete voltou com a conta e mais alguns panfletos – Desculpe a intromissão, mas percebi que vocês não são daqui de Nova Orleans... – começou e deixou os panfletos sobre a mesa – Caso, ainda não saibam o que fazer pela cidade, deixo algumas dicas para vocês. – apontou para os panfletos – Mas se já sabem o que fazer, apenas ignorem.

— Ah muita gentileza de sua parte. – comentou Regina pegando uns dois panfletos – Obrigada. – agradeceu. Emma deixou o dinheiro da conta e mais a gorjeta, pegou mais uns três panfletos diferentes dos quais sua esposa pegou, agradeceram novamente e saíram.

— Vamos sentar nesse banco? – sugeriu Emma depois de alguns minutos andando tranquilamente A manhã está fresca e linda para ser aproveitada! Regina assentiu com a cabeça e as duas mulheres se sentaram ficaram apenas observando a movimentação que era bem diferente quando a noite caía. Os olhos verdes caíram finalmente nos panfletos em sua mão – O que será que eles sugerem? – começou a olhar o primeiro Espero que tenha coisas legais para fazer!

— Não sei, vamos olhar. – respondeu Regina olhando para os seus De repente surge alguma ideia para se fazer aqui na cidade!

Emma viu o primeiro e não achou nada de interessante, assim como o segundo. Regina também não gostou de nada dos seus dois panfletos – Ah morena escuta isso. – a loira disse animada Acho que nesse tem coisas legais para se fazer! — Dez coisas para se fazer em Nova Orleans. Um: Passeio de charrete no French Quarter, a Jackson Square é um verdadeiro marco da cidade. Nela também fica a catedral de Nova Orleans, a St. Louis Cathedral. – fez uma pausa e olhou para sua esposa e a viu interessada – Acho que podemos fazer esse passeio...

— Gostei. – disse Regina sorrindo Esse passeio é bem romântico, perfeito para a nossa lua-de-mel!— Continua.

— Dois: Ir às compras na Magazine Street. Com quase dez quilometros de extensão, a Magazine Street é um polo turístico para quem adora fazer compras. Recheada de restaurantes, lojas e boutiques, ela atravessa o Centro, o Arts/Warehouse District e termina em Uptown, um bairro mais arborizado e residencial. Além de fornecer artigos que vão de cerâmica até antiguidades, passando por roupas, brinquedos e móveis, a Magazine Street é uma ótima alternativa para um passeio descompromissado enquanto procura o que fazer em Nova Orleans. – terminou a loira Claro que a minha morena quererá ir nesse! — Acho que fica dois quarteirões atrás.

— Esse com certeza iremos. – piscou.

— Mas vamos deixar mais para o final dos nossos dias aqui. – concordou Emma Sabia! continuou – Três: Passeio de barco a vapor pelo Mississipi – Com refeição e música ao vivo, pode ser durante o dia ou à noite. – leu – Ah morena, isso também precisamos fazer, afinal é histórico navegar pelo rio, e naqueles barcos antigos é melhor ainda.

— Mas quero fazer esse a noite, pois deve ser uma outra atmosfera. – concordou Regina Esse vai nos fazer voltar nos séculos!

A loira assentiu com um aceno e continuou – Quatro: Passeio de Bondinho do French Quarter ao Garden District. No caminho, aprecie toda a arquitetura típica e charmosa de New Orleans.

— Minha mãe e tio John com certeza iriam adorar esse passeio. – comentou Regina sorrindo.

Um sorriso travesso surgiu nos lábios de Emma Não posso perder a oportunidade! — Acho que deveríamos fazer esse passeio e depois falar para eles, só para eles ficarem com inveja. – brincou.

Regina soltou uma risada gostosa – Nossa, quanta audácia. Gostei. – entrou na brincadeira – Mas podemos pensar nesse passeio.

— Quinto: Excursão Mal-Assombrada pelo French Quarter. Ouça contos de vampiros, vodu e bruxaria nesta excursão noturna a pé pelo bairro francês de Nova Orleans. Ouça seu guia trazer à tona a história conturbada e mal-assombrada deste bairro. – fez uma pausa – Ah morena, esse com certeza iremos fazer. – sorriu feito uma criança Acho que esse será bem divertido!

— Tudo bem, mas quero só ver se essas histórias são mais assustadoras que as que meu pai contava, que a avó dele contava. – comentou Regina Será diferente essas histórias!

Os olhos de Emma se arregalaram – Nossa, sim... O velho Henry tinha umas histórias assustadoras. – fez uma breve pausa – Quinto: Passeio no Audubon Park é um dos pulmões de New Orleans e caminhar por ali é uma delícia, a gente vê um pouco de verde, pessoas correndo, gente levando cachorro para passear e curtir um momento como se a gente morasse lá!

— Esse vai para a lista de quem sabe. – comentou Regina Não será muito novidade o parque!— Qual o próximo?

— Seis: Exploração dos Cemitérios. Cemitérios podem não parecer lugares particularmente agradáveis ​​para se visitar, mas eles estão em Nova Orleans. Os mortos de Nova Orleans foram enterrados em mausoléus e criptas de pedra acima do solo. Eles são mais comumente referidos como "Cidades dos Mortos" e mantêm muitas das figuras mais famosas de Nova Orleans. – terminou Esse eu também acho que será legal!— O que acha?

— Será que encontraremos o mausoléu da Rainha Má do seriado que a Lucy gosta tanto de assistir? – brincou Regina Aquela menina é fissurada no seriado de contos de fadas!

— Talvez igual não, mas lá terá muitos parecidos. – Emma riu Ainda bem que a Lucy não vive no conto de fadas!

— Vamos colocar na lista do quem sabe também. – pediu Regina e Emma apenas assentiu em acordo.

— Sete: Preservation Hall. Outro lugar que precisa ser conhecido, e que fica bem ao lado da Bourbon Street é o Preservation Hall. Esse é um centro de música com shows regulares várias vezes por noite que, como diz o nome, visa preservar a história do jazz na cidade. Prepare-se para encontrar um lugar histórico, com todos os seus detalhes mantidos, como se você entrasse num filme. Os músicos, então, são lendas do jazz e fazem você se arrepiar de tanta emoção. – terminou – Acho que poderíamos ficar pelos barzinhos mesmo. – brincou.

— Esse vai para a lista do quem sabe. – disse Regina – Qual o próximo?

— Oito: Museu Nacional da Segunda Guerra Mundial...

— Não estou no clima para ver aviões, tanques e tudo que envolve tanto sofrimento de uma guerra. – comentou Regina interrompendo sua esposa – Esse eu não quero fazer no momento.

— Sem problema, este está fora dos nossos planos. – concordou Emma também não muito afim de ir nesse museu – Nove: Museu de Artes de Nova Orleans...

— Também fica na lista do quem sabe. – comentou Regina, que apesar de gostar desses tipos de passeio, a lua-de-mel não se encaixa muito bem.

— E décimo: New Orleans City Park. Com pitorescas pontes de pedra, jardins botânicos, arte e escultura, parques temáticos, centenas de carvalhos centenários e vários canais, o City Park oferece inúmeras razões para passar um dia ao ar livre. – fez uma pausa – E essas foras as dez dicas de passeios por Nova Orleans.

— Esse parece interessante, coloque na primeira posição da lista dos quem sabe. – Regina piscou para sua esposa – O que iremos fazer agora?

— Que tal o passeio de charrete? – sugeriu Emma olhando para o panfleto que iria guardar para fazerem os passeios Acho que esse é o melhor no momento!

— Só se for agora. – concordou Regina e as duas mulheres se levantaram e foram andando até o local que ficavam as charretes.

Emma acabou comentando com o cocheiro que ele tinha um excelente cavalo, o que deixou o homem todo orgulhoso. Assim que subiram na charrete – Senhoras, se preparem para um maravilhoso passeio pela mais charmosa arquitetura da cidade, assim como as mais belas paisagens. – terminou fazendo a charrete começar a se mover.

O trajeto realmente fez jus ao que o cocheiro falou. Elas viram lindas casas, assim como enormes casarões de famílias antigas na cidade. Nas ruas cheias de árvores, elas aproveitaram para namorarem um pouco. O cocheiro abriu a exceção de parar em alguns pontos para elas tirarem fotos.

— Cora ficará morta de inveja com essas fotos. – brincou Emma guardando o celular assim que enviou o arquivo para sua sogra.

— Como você é maldosa, Emma. – Regina ria de sua esposa, mas estava de acordo em mostrar as fotos para sua mãe.

— Nem sei porque você está falando isso para mim, morena. – Emma olhou para sua esposa com um sorriso sapeca – Você também está de acordo com isso. – salpicou um beijo nos cabelos de sua esposa. Então sentiu seu celular vibrar no bolso. Uma sonora risada saiu dos lábios da loira assim que viu a mensagem.

— O que foi? – perguntou Regina e Emma apenas mostrou a mensagem Linda a arquitetura, mas acho que conseguiria ver melhor se as fotos estivessem menos tremidas!

— Essa é a dona Cora. – brincou Regina rindo também.

Assim foi o passeio de quase uma hora e meia. Claro, que nesse tempo, Emma sugeriu parar umas duas vezes para o cavalo descansar e beber. O cocheiro se espantou com aquilo, porque geralmente os clientes ficavam um pouco bravos quando ele pedia para parar apenas uma vez.

— Senhor Strudle, como disse, estamos a passeio e não temos pressa. – disse a loira fazendo carinho na crina do lindo animal – Eu também trabalho com cavalos e sei que eles precisam de folga em alguns momentos. – terminou e o cocheiro sorriu em agradecimento – Então morena, para onde vamos? – assim que pagou o passeio e mais uma razoável gorjeta.

— Que tal almoço e então voltarmos para o hotel, que a tarde promete ser quente. – sugeriu – Acho que podemos descansar um pouco.

— Perfeito. – sorriu. Agradeceram novamente pelo passeio e de mãos dadas, sem pressa, caminharam para a rua principal e caminharam até acharem um restaurante aprazível. Quando acharam pediram comidas típicas da cidade, gostaram apesar de serem um pouco mais apimentada do que estavam acostumadas. Como combinado, assim que terminaram o almoço voltaram para o hotel para descansarem e decidirem o que iriam fazer a noite.

—SQ-

— O que vamos fazer agora a noite? – questionou Emma enquanto ensaboava a esponja para lavar os braços. A tarde de descanso virou uma tarde quente de atividade para casais em lua-de-mel.

— Eu não sei... – disse Regina terminando de lavar os cabelos – Você lembra de alguma coisa daquele panfleto de mais cedo?

Os olhos de Emma se arregalaram – Oh podemos fazer aquela tour fantasma, o que acha? – questionou Emma empolgada.

— Jantaremos antes ou depois? – Regina quis saber assim que pegou a esponja de sua esposa para começar a se ensaboar, enquanto a loira se enxaguava.

— Hum... Podemos jantar antes, e quando acabar podemos tomar alguns drinks, dançar um pouco e então dar uma última volta pelas ruas antes de voltarmos para o hotel. – sugeriu a loira ensaboando os cabelos.

— Gostei, podemos fazer isso. – concordou Regina entrando debaixo do chuveiro para se enxaguar do sabão em seu corpo.

Não muito tempo depois as duas mulheres estavam andando pelas ruas de Nova Orleans, as mãos dadas, aproveitando o ar levemente fresco da noite. Acharam um outro restaurante, ao qual gostaram, pediram uma coisa mais leve, já que logo fariam a tour pelo French-Quater que seria a pé. Pediram outro prato típico da cidade, e se deliciaram com a comida. Finalizado o jantar, ainda naquele clima de romance, caminharam até onde começaria o passeio.

— Venham! Cheguem mais! – começou o guia chamando a atenção do seu público – Juntem-se a nós para um passeio como nenhum outro. Vamos conhecer as histórias mais sombrias que o antigo bairro francês esconde.

— Oh morena, isso parece ser divertido. – disse Emma empolgada e dando um leve aperto na mão de sua esposa. Regina sorriu para sua loira, que parecia uma criança prestes a ganhar um presente desejado Como amo essa minha criança loira!

— Vamos começar. – falou o guia andando na direção da rua que começaria o passeio – Fiquem de olhos e ouvidos atentos, porque vocês podem ter a oportunidade de ver ou ouvir o sobrenatural. Durante o dia, com a movimentação o sobrenatural passa muitas vezes imperceptível... – fez uma breve pausa – Mas é no silêncio da noite, na escuridão da ausência do sol que o sobrenatural aparece...  – ia dizendo enquanto caminhavam – Aqui temos o famoso restaurante Muriel’s... – apontou a imensa propriedade que fica bem na esquina – Mas antes de ser esse empreendimento de sucesso hoje, a enorme propriedade fora comprada por Pierre Lepardi Jourdan. Um jovem homem como muitos de sua classe social, um bom-vivant que adorava festas, bebidas e jogatinas...

— Tem muita gente que ainda gosta. – Emma cochichou para sua esposa, que apenas riu, mas continuou prestando atenção a narração.

— Em suas jogatinas, senhor Jourdan sempre apostava quantias altas, e em 1814 acabou perdendo sua maravilhosa mansão em um jogo de pôquer. – o guia continuou a narrativa, mas estavam parados em frente ao restaurante, que estava aberto e o movimento era grande – Mas em desespero por ter perdido sua mansão, senhor Jourdan cometeu suicídio ali dentro. – apontou para o restaurante – Com o passar dos anos, a grande mansão fora vendida incontáveis vezes e foram várias as tentativas de transformá-la em um estabelecimento comercial... Nada dava certo porque fenômenos inexplicáveis aconteciam no local diariamente... – fez uma pausa – Mas vocês podem me perguntar, então porque hoje o Marcel’s é bem sucedido? – sorriu – Eu respondo... Depois de tantas tentativas fracassadas, o atual proprietário contratou um paranormal, que depois de investigar, passou uma simples solução. Desde esse dia, todos os dias os funcionários do restaurante preparam uma mesa com vinho, pães e velas especialmente para o ilustre cliente fantasma.

— Ah sério? – questionou um dos participantes do passeio – Achei que teriam que chamar um padre ou algo assim para tirar o espírito que assombrava a mansão.

O guia sorriu travessamente – Mas se fizessem isso, qual seria a graça de contar essa história? Se falar que esse é um dos charmes do restaurante. – continuou sem deixar espaço para resposta – Ainda há relatos de pequenos incidentes acontecem, como coisas que mudam de lugar da noite para o dia, mas no geral o restaurante funciona normalmente. – fez uma pausa esperando o mesmo homem comentar algo, mas não veio e continuou – Há pessoas mais ousadas que inclusive podem reservar a mesa espacial de senhor Jourdan e comer na companhia do ilustre ciente fantasma... Alguém arriscaria? – quis saber, teve umas duas mãos que foram levantadas – E para quem quiser qual é a mesa, vejam que por essa imensa porta de vidro dá para ver que a mesa fica em um espaço separado, e que inclusive dá para observá-la daqui de fora.

— Acho que não seria uma má ideia visitarmos esse restaurante em outro dia, o que acha morena? – Emma quis saber, olhando para sua esposa Será que veríamos algum coisa fantasmagórica?

— Não ficando na mesa do fantasma, não vejo problema. – piscou para sua esposa Não preciso de um fantasma na minha lua-de-mel!

— Vamos continuar, que ainda tem muitas histórias para contar que são de arrepiar. – falou o guia e retomaram a caminhada pela rua. Depois de andarem uns dois quarteirões – Aqui nessa residência de arquitetura bem característica dos tempos em que a cidade começou a crescer... – pararam enfrente a linda e enorme casa – É o local de umas das histórias mais famosas do bairro... Aqui morava uma moça chamada Julie, sua origem creole, que é uma mistura entre estadunidense, francês e africano, fora sua ruina. – fez uma pausa – Quase na metade do século dezenove, Julie se apaixonou perdidamente por um francês, mas o preconceito racial da época não permitiam o casamento entre eles. Mas nesse exato ponto da história temos algumas opções, por assim dizer, uma delas diz que o francês apenas queria se aproveitar de Julie e que não a amava, outra é que por causa da pressão da sociedade ele desistiu de seu amor, ou que era apenas uma aposta que ele havia feito com seus colegas de jogatina, ou então que ele realmente amava Julie... Seja qual for o que se sabe é que o francês queria uma prova desse amor, além de provar que Julie poderia enfrentar o preconceito caso se unissem, ele pediu a ela que passasse uma noite nua no telhado da casa onde ela morava numa noite de inverno... – fez uma pausa – É por isso que disse que não se sabe ao certo qual seria a verdadeira parte... Afinal o francês não esperava que Julie aceitasse a oferta mas, horas mais tarde naquela mesma noite chuvosa, ele a encontrou hipotérmica no telhado congelada pelo frio. – apontou qual seria a parte do telhado que havia ficado – E desde 1840, nas noites de frio e chuva de dezembro, as pessoas acreditam ver o fantasma de Julie no telhado da sua casa a espera do seu amado.

— Eu acredito que ele não a amava, que apenas queria se aproveitar. – falou uma senhora indignada com a história – Afinal se ele a amava mesmo, nunca teria pedido isso a ela, e enfrentariam juntos o preconceito assim que se casassem.

— É como eu disse, ninguém sabe ao certo qual foi a intensão do francês, porque nem o nome dele se sabe até hoje. – comentou o guia turístico – Mas convido vocês a virem em dezembro e se conseguem ver Julie no telhado a espera de seu amado.

— O pior é ver a coitadinha além de iludida ainda depois que virou alma penada ficar esperando por esses homens sem o mínimo de valor. – comentou a mesma senhora – Espero que um dia ela consiga se libertar desse amor.

— Vamos que ainda temos muitas histórias... – disse o guia voltando a andar e restava uma casa para terminar o quarteirão – Nesse imenso casarão há outro caso famoso... Aqui vivia uma família creole, que mesmo depois da abolição dos escravos, ainda mantinham alguns em sua residência. Como muitos na época da escravidão, esses escravos foram muito maltratados. – fez uma breve pausa, e soltou um longo suspiro de pesar – Um dia o casarão pegou e os escravos estavam acorrentados na casa. Os donos sem remorso algum fugiram os deixando no casarão, para morrerem carbonizados. – soltou uma longa respiração – Depois desse terrível incêndio, o casarão foi reconstruído, porém quando as pessoas passam aqui na calçada, mais de madrugada, quando o silêncio impera, elas dizem ouvir os gemidos e as correntes dos escravos que morreram aqui.

— Que coisa mais terrível. – comentou Regina. Emma apenas assentiu.

— Vamos continuar... – comentou o guia enquanto retomavam a caminhada. Ele ia conversando com seu público enquanto ia contando pequenas histórias – Queridos ouvintes, aqui conto a vocês sobre a senhora que morou aqui nesta propriedade... Mais conhecida como “Mansão LaLaurie”... – apontou para o grande casarão – Uma cidadã da alta sociedade de Nova Orleans, mesmo tendo se casado três vezes, manteve sua posição na sociedade. Em um chamado de incêndio em sua mansão, descobriram muitos escravos que mostravam evidências de abusos cruéis e violentos por muitos anos... A mansão da senhora Delphine LaLaurie foi posteriormente saqueada por uma multidão indignada de cidadãos de Nova Orleans. Ela escapou para a França com sua família. Esses são os fatos históricos... Mas cadê a parte de terror? – questionou o guia – Agora que vem... Senhora tinha o sonho de sempre ficar jovem, e acreditava que se banhar em sangue humano de jovens moças conseguiria tal fato... – fez uma pausa – Então a senhora Delphine LaLaurie discretamente ao olhos da sociedade, matava suas jovens escravas e se banhava em seu sangue tentando alcançar a juventude sempre.

— Mas o que ela fazia com os corpos das moças? – questionou um jovem rapaz, que estava de mãos dadas com sua namorada.

— Ela enterrava no porão da mansão... Local onde ela torturou, mutilou e matou dezenas de escravos. – respondeu o guia – Enquanto no sótão mantinha muitos outros escravos em péssimas condições. As lendas dizem que senhora Delphine LaLaurie tinha uma inimiga muito respeitada em toda Nova Orleans, a senhora Marie Laveau, mais conhecida como a Rainha do Voodoo. Até os mais poderosos a respeitavam. – fez uma pausa – Senhora Delphine Lalaurie descobriu o ponto fraco de Marie Laveau... Imersa no ocultismo senhora Delphine Lalaurie sequestrou e transformou o namorado de Marie Laveau em um Minotauro. Quando Marie Laveau descobriu tramou sua mais poderosa vingança... Como punição Marie Laveau matou toda a família de Delphine e como castigo maior lhe concedeu vida eterna para que sofresse para sempre dentro de um caixão enterrado no quintal de sua mansão.

— Mas a mansão não foi queimada? – questionou uma mulher – Durante a reforma não encontrariam o caixão dela?

O guia sorriu – Isso foi o que os fatos históricos disseram, mas na realidade a mansão nunca pegou fogo... – fez uma pausa – Muitos anos após esses eventos Fiona Goode, uma senhora bruxa, a procura do segredo da vida eterna e na segurança de seu círculo de bruxas, descobriu exatamente onde senhora Delphine LaLaurie estava enterrada e a liberta rompendo a trégua entre bruxas e praticantes de vodu. – fez mais uma pausa – Depois o que se sabe é que houve uma grande batalha entre bruxas e praticantes de vodu...

— Qual lado que ganhou? – perguntou uma jovem adolescente.

— Nenhum dos dois, pois surgiu uma organização que se intitulavam caçadores de bruxas e acabou com essa batalha, pois tanto as bruxas e praticantes do vodu que restaram, fugiram para nunca mais serem encontrados. – terminou e continuaram andando pelas ruas, até finalmente pararem em frente ao último edifício do passeio - Ah senhoras e senhores, quem achou que não teríamos histórias e lendas sobre vampiros, se enganaram... – se virou para a imponente propriedade e depois se virou para o pessoal – Esse é o Old Ursuline, aqui já foi um convento, mas atualmente apenas existe o prédio... E foi daqui que começaram as primeiras histórias de vampiros... – respirou fundo – A partir de 1720, o local passou a abrigar não apenas freiras, mas também mulheres que eram enviadas da França e aqui moraram até que se casassem. Essas jovens eram chamadas pelos cidadãos locais de “garotas do caixão” por conta de um enorme baú que cada uma trazia com seus pertences. – sorriu ao ver a curiosidade de todos se aguçarem e olharem mais intensamente no convento – Além disso, quando chegavam à Nova Orleans, elas estavam magérrimas e pálidas por conta da longa viagem nos porões dos Navios. Somando-se isso, sua aparência considerada assustadora, aos “caixões” e ainda ao fato de que nunca eram vistas à luz do dia, foi fácil ganharem a alcunha de vampiras. – abriu novamente um sorriso – Alguns moradores ainda dizem ver algumas moças andando pela propriedade durante a noite, que por serem vampiras, vivem eternamente... E dizem que sua única proteção contra essas criaturas é uma estaca de madeira direto no coração. – parou de falar e esperou pelas pessoas dizerem algo e os murmuros começaram – Senhoras e senhores agradeço a companhia de vocês durante essas duas horas de tour, agora divirtam-se na cidade... – viu as pessoas agradecerem e começarem a dar as costas – E que vocês sejam mal assombrados pelas histórias. – brincou rindo.

— O único gemido que quero escutar é o seu, morena... – Emma sorriu travessamente para sua esposa Nas noites que ainda temos aqui de lua-de-mel! — Gemendo meu nome. – piscou brincalhona, Regina não se aguentou e soltou uma risada.

— Muito ousada sua imaginação... – comentou a advogada abraçando o braço de sua esposa Porém, bem verdadeira! — Mas no momento eu apenas quero me sentar naquele restaurante que tem o bom-vivant Pierre, afinal ele é o único que aparenta ser o mais pacífico de todos que escutamos hoje.

— Mas eu gostei do passeio. – comentou Emma enquanto caminhavam na direção do restaurante Histórias completamente diferentes das contadas pelo velho Henry, mas mesmo assim gostei bastante do passeio!

— Gostei também, mas agora quero apenas tomar uma cerveja bem gelada que estou morta de calor. – disse Regina sorrindo para sua esposa.

— Nisso eu tenho que concordar com você. – falou a loira.

—SQ-

No dia seguinte, durante a manhã elas acabaram passeando no Audubon Park, almoçaram no restaurante que havia perto do parque. A tarde, elas passearam no bondinho que fazia o percurso do French Quarter ao Garden District. Dali elas foram para a parte dos portos, pois iriam passear no barco a vapor pelo rio Mississipi.

— Olha isso Emma? – falou Regina deslumbrada com o imenso barco, replica idêntica aos barcos do início do século dezenove, que navegavam pelos rios do país Se hoje ainda causa essa impressão, imagina na época!

— Incrível, poder viver a história desse jeito. – comentou a loira assim que elas embarcaram – Eles são idênticos as fotos dos livros de histórias.

— Mas não estamos aqui para verificar a veracidade das fotos. – falou Regina abraçando sua esposa, ficando de frente Estamos aqui para aproveitar o passeio!

— Não? – perguntou Emma que envolveu seus braços ao redor de sua esposa – Estamos aqui para que?

— Para fazermos um passeio e namorar bastante, navegando pelo rio Mississipi. – deu um leve beijo nos lábios de sua loira.

— Hum... Gostei mais dessa última parte. – Emma beijou carinhosamente sua esposa.

— Ótimo, vamos olhar rapidamente o barco e achar um lugar para sentarmos e apreciarmos a vista da margem do rio. – segurou a mão de sua esposa e saíram para explorar o barco e já procurando um lugar para sentarem. Na exploração do barco acharam uma área que funcionava o restaurante, pegaram uma mesa perto da grade e ali ficaram namorando, bebendo e apreciando alguns aperitivos antes de jantarem. O caminho que o barco fazia levava quatro horas. Ele subia o rio, para depois descer e parar de onde partira. Esse tempo elas curtiram bastante a companhia uma da outra, namoraram bastante, apreciaram a vista das margens do rio, uma vez que para ir viram a margem direita e para voltarem viram a margem esquerda. Ficaram encantadas com a paisagem noturna do rio Mississipi.

—SQ-

Nos outros dias que se seguiram elas, passearam em outros parques, foram a museus. Conheceram outros restaurantes, e em seu último dia na cidade, Regina “arrastou” Emma para a Magazine Street. Elas passaram o dia ali fazendo poucas compras, mas entrando e olhando todas as lojas.

— Já terminamos, morena? – perguntou Emma visivelmente cansada da andança pelas lojas Não tenho tanta energia para compras como minha morena!

Regina sorriu para sua esposa Vou compensar a minha linda loira por ficar comigo durante horas! — Sim, minha loira, terminamos. – respondeu depois de dar um leve beijo nos lábios de Emma – O que você quer fazer hoje a noite, já que é a nossa última aqui?

— Uma tórrida noite de sexo selvagem. – respondeu Emma rindo Mas é muito verdadeiro essa resposta!

— Essa parte eu já sabia. – piscou Regina enquanto caminhavam na direção do hotel Já tenho tudo em mente para essa noite! — Digo sobre querer sair e ver se achamos mais um restaurante ou barzinho, ou se ficamos no quarto e pedimos algo no restaurante do hotel mesmo. – explicou.

— Sabe, estou muito dividida entre sair para conhecer um lugar novo, e ficar no quarto do hotel, afinal estou morta de canseira. – disse Emma olhando para sua esposa.

A advogada ficou pensativa – Se bem que, desde que chegamos não paramos uma noite no quarto...

A loira sorriu Decisão tomada! — E não será essa última noite que ficarem trancadas dentro do quarto. – piscou decidindo o que fariam. Regina sorriu em acordo.

Como todas as noites passadas, elas caminharam para achar um novo restaurante. Comeram, beberam e conversaram, então dessa vez resolveram voltar para o hotel mais cedo. No meio do caminho o céu que já mostrava que logo choveria, não deu aviso nenhum e simplesmente começou a chover. Uma chuva fina e calma.

Emma sorriu ao sentir a água atingir sua pele, olhou para sua esposa que tentava se proteger Vamos aproveitar! Olhou ao redor e viu as pessoas correndo para se abrigarem da água que caía. A loira inesperadamente abraçou sua esposa – Eu te amo, morena. – confessou e a beijou apaixonadamente.

A advogada se deixou ser beijada e então retornou o beijo já não se importando mais que ficaria molhada por causa da chuva – Vamos para o hotel? – convidou Porque já estou molhada e não é por causa da água da chuva! Emma apenas assentiu, de mãos dadas, continuaram caminhando para o hotel sem se importarem com a água que molhava suas roupas e corpos.

A porta do quarto mal havia sido aberta, e Emma entrou com Regina em seu colo, suas bocas grudadas em um urgente beijo. Depois escutaram apenas a batida da porta assim que Regina empurrou a mesma para ser fechada e assim ficarem na privacidade de seu quarto. A advogada na medida do possível já tentava se livrar de sua blusa e de sua esposa. Vendo que seria bem difícil aquilo, Emma acabou colocando sua esposa no chão, assim facilitando o trabalho de ambas as mulheres se livrarem totalmente de suas roupas.

— Vá para a cama, que hoje você é minha. – comentou Regina sorrindo travessamente, caminhando na direção da mala É uma noite de sexo selvagem que você quer, é o que você terá!

Oba! Emma sorriu sapecamente e rapidamente saiu correndo para a cama, assim que chegou perto, se jogou na imensa cama. Regina riu ao ver a cena de sua sapeca esposa Minha eterna criança! Pegou a cinta e a colocou soltando um gemido assim que encaixou a pequena parte em seu sexo. Emma se apoiou sobre seus cotovelos e cheia de desejo olhou sua esposa com a cinta – Só vem morena. – pediu.

— Eu quero que essa nossa última noite aqui, você seja minha. – piscou terminando de amarrar bem a cinta em sua cintura – Agora sou eu que vou te comer até você ficar mole. – rosnou sensualmente.

As costas de Emma voltaram a encostar no colchão, sem pudor ou vergonha nenhuma abriu tudo que podia as suas pernas em um claro convite a sua esposa – Então venha e me come, me deixe mole.

— Em-maaa... – gemeu Regina ao se posicionar entre as pernas de sua loira. Passou a mão no sexo lambuzado de sua esposa – Tão pronta para mim, já... – segurou o dildo subindo e descendo para lubrificá-lo. Sem dizer uma palavra Regina colocou suas mãos em baixo dos joelhos, e suspendeu as pernas de sua esposa – Quero você gozando juntamente comigo, minha loira. – falou a advogada, movimentando seus quadris para alinhar seu “pênis”, e sem aviso, estocou em um movimento apenas. Esse ato que fez Emma gemer sensualmente, e involuntariamente colocar seus braços acima da cabeça e ali apertar com força os lençóis. Regina começou a estocar rápida e rigorosamente – Você só irá gozar junto comigo, entendeu? – perguntou olhando para a loira, que não respondeu nada – Entendeu? – uma estocada bruta, a fazendo voltar a terra, respondeu com um aceno positivo de cabeça assim que seus olhares cruzaram – Gosto assim! Toda entregue! Toda minha! – os dedos dos pés de Emma estavam tão curvados em prazer. O abdômen da advogada reluzia com o suor e a água da chuva que não fizeram nenhuma questão de enxugar. Seus braços semiflexionados, segurando as pernas de sua loira, seu rosto era puro desejo.

As mãos de Emma foram avidamente para seus próprios mamilos, os estimulando ainda mais – Ah more-naaa... Con-tinuaaa, delicioso... – gemeu olhando profundamente nos olhos escuros de sua esposa Puta merda!

— Isso mesmo, brinque com você enquanto te como gostoso... – comentou Regina soltando um gemido pela visão de sua esposa – Agora seu sexo... – ordenou e obedientemente a mão direita de Emma desceu até seu sexo e ali começou a provocar o ponto pulsante, acabou soltando outro gemido. Regina gemeu gutural Puta merda, minha loira! aumentou seus movimentos dos quadris – Isso Em-maaa... Continua que você está me deixando louca assim... – aumentou o ritmo do movimento, enquanto a loira só conseguia gemer.

— More-naaa... – um gemido sôfrego saiu dos lábios de Emma, Regina sorriu sabendo exatamente o que aquilo significava. Aumentou tudo que podia a velocidade de seus quadris e todo aquele prazer se acumulando no baixo ventre das duas mulheres. Mais algumas estocadas vigorosas e as duas mulheres explodiram em um orgasmo rápido, pois todo o desejo já estava ali e só precisava sair. Regina não parou e continuou se movimentando dentro de sua esposa, mas bem lentamente Que delícia!

Quando a euforia do momento passou, os olhos de Regina turvaram imediatamente – Quero mais! – disse e com sua mão esquerda passou a perna direita de sua esposa sobre ela, a deitando do lado, deixando sua loira parcialmente de barriga para baixo, sua perna direita dobrada a frente, enquanto a esquerda estava estendida no alinhamento do corpo. Seu braço esquerdo para trás, junto ao corpo e o direito dobrado com a mão na altura do rosto, que estava enterrado no colchão. O sorriso aberto era travesso – Te quero de novo, minha loira... – soltou gemido gutural, nessa mudança de posição Regina não havia saído de dentro de sua loira. Voltou a movimentar seus quadris contra os quadris de sua loira, que gemeu parecendo mais um rosnado – Delícia... – murmurou Regina apoiando suas mãos sobre os quadris e a perna de Emma Minha!

Um alto gemido gutural saiu dos lábios de Emma, que no instante seguinte tinha os olhos abertos e escuros em excitação mais uma vez – Ah morena... – gemeu sentindo ser preenchida por sua esposa mais uma vez – Pegue mais... Pegue quanto você quiser...

— Isso minha loira, abra mais essas pernas, que amanhã você também terá dificuldades em andar. – comentou aumentando a velocidade de seus quadris.

— Argh! – gemeu a loira em uma mistura de dor e tesão – Sim, me deixe sem andar direito também, more-naaa... – gemeu mais uma vez e fechou os olhos brevemente. Todo o prazer que já sentiram até aquele momento, as deixaram sensíveis e as duas mulheres sabiam que não iriam aguentar muito até o próximo orgasmo varrer o corpo delas em prazer pela segunda vez na noite.

— Você pode apostar nisso, senhorita Swan. – comentou Regina movimentando seus quadris rápidos e precisos nos movimentos de estocada.

— Para você é senhora Swan-Mills! – falou a loira para logo em seguida soltar um gemido.

A morena sorrindo travessamente e sem parar se ajeitou melhor, sua perna esquerda se posicionou mais perto das costas. Sua mão direita pousou nos quadris alvos e a esquerda no ombro direito de Emma – Isso sua safada se ofereça para mim... – disse Regina ao perceber que Emma estava se abrindo mais ainda na medida do possível, devido a posição. Sem deixar sua esposa falar alguma coisa, a morena começou a estocar com força Que loucura!

Dos lábios da loira apenas saiam gemidos. A mente de Emma mal registrou o que sua morena havia dito quando sentiu as estocadas vigorosas de sua esposa. Sua respiração começando a ficar ofegante. Seus dedos apertando o lençol com força. Gemeu quando sentiu as unhas de sua morena afundarem em seus quadris e ombro.

Cheia de desejo Regina empurrou sua perna para abri-la mais e se acomodou melhor na posição, mas sem parar de estocar com força – Vou te deixar toda esfolada. Como você me deixa algumas vezes... – disse enquanto seus quadris se chocavam com força contra os quadris de Emma. Inclinou-se a frente colando seus seios nas costas da loira e seus lábios no ouvido de sua esposa – Vou te comer com tanta força, igual você faz comigo. – murmurou para logo em seguida deixar um pequeno chupão na junção do pescoço com o corpo. Um sonoro gemido gutural e animalesco saiu dos lábios da loira Isso! Bem selvagem!

—Isso! Me fode... Forte! – disse Emma fechando os olhos quando sentiu sua esposa aumentar o ritmo das estocadas – Me deixe esfolada! Me deixe feito gelatina! – ofegou com a boca entreaberta tentando respirar e gemer ao mesmo tempo. Ação que cada vez estava sendo impossível de ser realizada Acho que morro essa noite!

Os movimentos rápidos e fortes dos quadris não paravam, mesmo com sua musculatura abdominal começando a queimar devido as rápidas repetições, Regina resolveu inovar e começou a fazer movimentos circulares, um gemido animalesco surgiu dos lábios das duas mulheres – Você está gostando disso? – perguntou Regina depois de deixar mais uma pequena mordida no ombro, seus quadris batendo em ritmo alucinante contra os quadris de sua esposa. Emma não conseguia pensar em mais nada naquele momento. Seu corpo se movimentava por instinto. Sua boca, agora aberta, apenas deixava sair gemidos atrás de gemidos. Em um pequeno ato de sanidade, Emma apenas assentiu brevemente com a cabeça – Ótimo! – falou Regina se levantando sobre seus braços e aumentando o ritmo dos quadris – Porque agora você irá gritar o meu nome bem alto. Eu quero te escutar gritando meu nome quando gozarmos juntas. Entendeu? – perguntou junto com uma estocada forte Isso está bom demais!

— Si-sim. – gemeu Emma a resposta em deleite.

As peles estavam cobertas de suor mais uma vez. Os corações querendo sair do peito de tanto que batiam violentamente contra o peito de ambas as mulheres. O prazer percorrendo todo o corpo das duas mulheres. Aquela pressão novamente se acumulando em seus baixos ventres. Os tremores subindo pela coluna e irradiando pelos braços e pernas. As respirações pesadas e ofegantes. A garganta seca de tantos gemidos. Todos os dedos curvados em tensão prazerosa. Tudo estava contribuindo para um poderoso orgasmo em ambas as mulheres, e com muita certeza aquele seria gostoso.

Regina começou a sentir uma leve dificuldade na penetração. Aquilo era indicativo de que Emma estava chegando ao seu ápice de prazer também – Vamos gozar juntas, senhorita Swan. – ordenou estocando furiosamente sua esposa. Gemidos altos e roucos enchiam a casinha da árvore – Você es-está quase, senhorita Sw-Swan? – gemeu a morena sabendo que não aguentaria muito mais.

— Si-sim. – gemeu Emma, que instintivamente colocou sua mão direita nos quadris de sua esposa para aumentar a velocidade das estocadas – Aahh... E-e para vo-cê... É se-nhora Sw-Swan-Mills! – a loira murmurou entre gemidos, sentido toda aquela pressão suplicando para ser liberada mais uma vez naquela noite.

— Vamos! – ordenou Regina mais uma vez, pois ela também estava prestes a explodir, mas um sorriso travesso em seus lábios – Vem! Goza para mim e grita meu nome... Bem alto! – ordenou novamente.

Aquilo foi o último estímulo que Emma precisava para explodir em um imenso orgasmo. Sem pudor nenhum gritou o nome de sua esposa bem alto ao mesmo tempo em que gemeu lascivamente. Regina não demorou nem dois segundos para acompanhar sua esposa na explosão do orgasmo. Seus lábios não quiseram segurar o melódico gemido que saiu sem medo e sem pudor também.

Os corpos paralisaram por alguns segundos. Nem as respirações estavam funcionando naqueles breves segundos. Os corações pareciam feras enjauladas, parecia que a qualquer instante ele romperia e sairia do peito delas. Os pulmões finalmente reclamaram da falta de oxigênio, as pesadas e rápidas respirações voltaram a funcionar. A musculatura ainda retesada, imóvel. Os olhos voltando a enxergar gradualmente. Lentamente Regina soltou os cabelos de Emma que desabou no colchão, e Regina por cima dela Que noite deliciosa!

— Mal posso... Esperar para... A nossa próxima... Lua-de-mel... – a loira tentou falar, mas ofegante. Em seus lábios um sorriso de satisfação, enquanto Regina apenas soltou uma risada.

 


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Notas finais do capítulo

Tadá! Segunda parte da lua-de-mel delas, que foi bem aproveitada huhuhu No próximo capítulo voltaremos a nossa programação normal do decorrer da história!!

Até a próxima!



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