Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 194
Capítulo 194


Notas iniciais do capítulo

Olha quem está de volta??

Pessoas lindas do meu coração, isso mesmo euzinha.

Como vcs estão?? Espero que todos estejam bem.

Quero agradecer ao pessoal que não desistiu de mim e que está firme e forte comigo. Obrigada :) Como também quero agradecer a quem comentou, favoritou e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita!!

Sem mais delongas vamos a tão esperada conversa entre mães e filho!

Nossa, faz tempo que não coloco esse aviso, a cena é bem pequena, mas... AVISO: “Este capítulo contém cenas em que você poderá querer chorar, evite ler em público se não quiser pagar mico!”

Aahh me deixem um oi assim que terminarem o capítulo ;)

Boa leitura e divirtam-se!!



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— Oi meu príncipe. – falou Regina assim que avistou seu filho entrar na cozinha. Ela estava preparando alguns sanduiches.

— Oi, mamãe! – ele respondeu cansado, era meio da semana e os treinos do menino estavam puxados, pois as competições mais importantes estavam chegando.

— Como foi o treino hoje? – quis saber guardando o pote de geleia e pasta de amendoim na geladeira.

— Foi bom, mas puxado. – respondeu cansado, mas com um sorriso no rosto.

— Quer um pedaço? – ofereceu uma metade dos lanches que fez para ela e sua esposa Pois sei que está com fome, afinal ele e Emma tem um apetite imenso! Se fosse só os dois! Tem razão mente, praticamente todos os meus filhos puxaram a fome da minha loira!

— Obrigado. – ele agradeceu pegando a metade oferecida e dando uma gigantesca mordida.

A advogada sorriu e o encarou enquanto ele comia a metade do lanche de pasta de amendoim com geleia todo feliz, e pela primeira vez, desde que o viu beijando Violet, Regina se deu conta de como seu filho havia crescido Meu pequeno príncipe já não é mais pequeno! O tempo passou e ele realmente está crescendo, está virando um homem! — Depois do banho você me procura na sala de estudos, por favor? – pediu.

— Claro. – ele concordou juntamente com um aceno de cabeça já perto da porta. Com um sorriso travesso nos lábios, ele deu uns passos até sua mãe, roubou outra metade de lanche e saiu correndo na direção da escada, enquanto sua mãe apenas sorria enquanto negava com a cabeça Pode até estar se tornando um homem, mas ainda é a minha criança! Herdou da minha loira essa criancice! caminhou na direção da sala de estudos, portando um sorriso carinhoso.

— Aqui. – falou Regina assim que apareceu na sala de estudos, colocando o prato sobre a mesinha de centro a frente de sua esposa – Não coma tudo. Guarde alguns para o Hen. – pediu olhando para sua esposa, que já tinha na boca e outro na mão, que apenas assentiu com um gesto de cabeça enquanto mastigava um pedaço do sanduiche – Ele chegou e foi para o banho, pedi para que viesse aqui assim que terminar o banho.

— Tudo bem. – concordou Emma terminando a segunda metade do lanche – Você quer mesmo ter essa conversa hoje? Você está pronta para isso? – questionou assim que engoliu a mordida, enquanto olhava para sua esposa Porque podemos conversar em outro momento!

A advogada soltou um suspiro negando com a cabeça Nunca estarei pronta, mas é preciso! — Eu sei, mas acho que precisamos ter essa conversa. – fez uma pausa – Andei pensando bastante nesses dias, e estou pronta sim... – sorriu para sua loira – E você estará aqui comigo.

O peito de Emma se encheu de alegria – Sim, estou aqui ao seu lado sempre. – se inclinou e depositou um beijo na bochecha de sua morena Pode contar comigo sempre!

— Deixaram algum sanduiche para mim? – perguntou Henry assim que apareceu a porta da sala de estudos, depois de tomado banho.

— Com um esforço tremendo e algumas ameaças de morte por parte de sua mãe morena... – Emma riu assim que recebeu um tapa leve de sua esposa – Eu consegui deixar alguns para você. – brincou apontando para o prato com metade dos lanches que Regina havia feito – Sirva-se.

Henry mais que rapidamente pegou duas metades, sentando-se a frente de suas mães, na poltrona – Cadê as praguinhas? Os monstrinhos? Lu e Tom? – quis saber ao perceber a casa muito silenciosa.

— As gêmeas e os gêmeos estão com seus avós. – respondeu Regina Agora que percebi a casa silenciosa demais! — Lucy com Bah na aula de culinária, e Tom ainda na escola, que hoje tem o primeiro jogo de futebol.

— Nós vamos ver, não? – perguntou empolgado, depois de ter devorado uma metade.

— Sim, vamos. – respondeu Emma sorrindo animada também Só depois do assunto que precisamos tratar! — Mas antes precisamos conversar.

— Vocês querem falar sobre o meu namoro, não? – perguntou antes de dar uma grande mordida na segunda metade.

Emma e Regina apenas sorriram, acenando juntamente com um gesto de cabeça Garoto esperto! — Sim, Hen.

—Tudo bem. – ele disse sorrindo terminando a segunda metade e pegando mais – Quem começa? – questionou depois de engolir.

A advogada respirou fundo – Eu começo. – se adiantou Pois assim acho que ficará mais fácil para todos! — Confesso que quando vi você e Violet se beijando, aquilo foi um tremendo choque para mim... – começou – Porque naquele momento, mesmo eu não querendo aceitar, percebi que você cresceu... – sorriu amavelmente para o filho, que retribuiu o sorriso Meu garotinho que não é mais garotinho! — Percebi que você não era mais aquele menininho que queria tanto um cavalo na época que morávamos em Boston. – soltou um suspiro que não sabia que estava segurando Já que comecei vou continuar! — Esses dias eu venho pensando muito sobre isso, e você sabe que mesmo com toda a educação que te demos, precisamos conversar sobre o seu namoro, não?

— Sim, eu sei mamãe. – Henry respondeu pegando as duas últimas metades de lanche do prato.

— Nós também conversamos com Jú, pouco depois que ela engatou um namoro com a Meggie. – falou Emma pela primeira vez na conversa Naquela vez fui que surtei por perceber que Jú havia crescido! — E vamos ter essa conversa com o restante de seus irmãos quando for o momento certo. – sorriu de lado Então ali vamos descobrir quem surtará novamente! — Então não pense que é apenas com você. – piscou. Henry apenas sorriu terminando seu lanche.

— Quanto tempo vocês estão namorando? – Regina quis saber Vamos começar com coisas básicas!

Henry parou para pensar um momento – Não muito tempo... Acho que uns dois meses...

— Antes ou depois do beijo que vi?

— O beijo meio que é metade do tempo. – respondeu Henry.

— Como aconteceu? – foi a vez de Emma perguntar, se inclinando a frente, apoiando seus braços sobre suas pernas, cruzando seus dedos das mãos, enquanto olhava diretamente para o filho Vamos esclarecer tudo!

O rapaz soltou um suspiro – Ah mãe... Não sei te dizer exatamente como aconteceu... Nós sempre andamos juntos, sempre fomos muito amigos desde criança...

— Sim, eu lembro. – Emma sorriu diante das lembranças Bons tempos aqueles também!

— Mesmo agora com a turma da escola, sempre estávamos juntos, e quando percebemos nós estávamos passando mais tempo juntos que o normal, fazendo muitas coisas apenas nós dois... – sorriu diante de suas lembranças – Então o pessoal do grupo começou a falar que estávamos namorando, mas sabíamos que era apenas brincadeira deles... – riu – Um dia estávamos tomando sorvete só nós dois, e começamos a conversar sobre o nosso “namoro”... Nessa conversa meio que nos declaramos um para o outro e decidimos dar uma chance e ver se realmente era isso ou se era apenas porque nossos amigos diziam que estávamos namorando, pela nossa proximidade.

— Entendi... – falou Regina pensativa, se acomodando melhor no sofá, cruzando uma perna sobre a outra Argumento sensato para a idade deles! — E porque não nos contaram?

— Até pensamos em contar no começo tanto para vocês quanto para as tias Lena e Elsa, mas como não tínhamos certeza se iria virar namoro mesmo, preferimos não contar... – respondeu Henry olhando para sua mãe morena, mas seus ombros encolhidos, enquanto escondias as mãos entre suas pernas, em típico gesto infantil – Só contaríamos se o namoro fosse sério mesmo. – fez uma pausa – Depois que você nos pegou, tivemos uma conversa sobre o namoro...

— E a que conclusão chegaram? – quis saber Emma que ainda mantinha a mesma posição Juro que estou me surpreendendo com a maturidade do garoto!

— Que nosso namoro é sério mesmo. – respondeu olhando para sua mãe loira.

— Vocês já conversaram com Elsa e Zelena em algum momento? – a loira quis saber voltando a se encostar no sofá. Henry negou com a cabeça – Você e Violet agora estão namorando sério?

— Sim. – respondeu Henry abrindo um sorriso feliz. Emma e Regina se entreolharam em uma conversa silenciosa Acho que teremos um segundo casal de namorados na família!

— Vamos precisar daquela conversa sobre sexo, proteção e gravidez? – brincou Emma sorrindo travessamente Hora de descontrair, mas também de saber se será necessário essa conversa!

— Oh por meus treinos! NÃO! – respondeu ficando vermelho – Já tive aula de reprodução humana e tudo relacionado a isso. – disse Henry. Ele não era de ficar vermelho com esse tipo de assunto, mas uma coisa era ele ser dito em sala de aula, e outra era conversar com suas mães sobre esse assunto.

Emma o olhou – Só espero que não precisemos voltar a ter essa aula novamente. – seu tom era sério Afinal por mais que eu saiba que Jú e Meggie não ficarão grávidas, essa ideia de sexo nessa idade me aterroriza um pouco! E mente nem vem, porque você sabe que nessa idade eu fui muito santa! Nisso você tem razão Emma, mas também depois dos vinte! Aí e outra história!

Os olhos de henry se alargaram – Claro que não precisaremos mãe, pode confiar em mim. – disse rapidamente, pois poucas vezes ele ouvira esse tom vindo de sua mãe loira.

— Assim espero. – falou a advogada com um meio sorriso diante da vergonha de seu filho É tão estranho ter essa conversa com ele, mas sei que é necessária! Assim como conversamos com Jú! — Espero que você...

— Caso aconteça, pois ainda não aconteceu e não acontecerá tão cedo, eu serei cuidadoso e usarei proteção. – Henry se adiantou.

— Henry! Não estou falando disso... – Regina arregalou os olhos Mal falei e já obtive uma confissão completa! — Eu ia dizer que espero que você seja respeitoso e trate bem Violet.

Imediatamente o rapaz ficou vermelho, Emma não aguentou e acabou soltando uma gargalhada – Ah morena, pelo menos até esse momento sabemos que o Hen está “intacto”. – brincou a loira Isso de certo modo me deixa tranquila ao ouvir que eles ainda não aprofundaram o namoro, e caso um dia venha acontece, espero mesmo que ele tome todos os devidos cuidados!

— Mãe! – o rapaz suplicou em um murmuro.

Emma sorriu amorosamente para o filho Juro que é mais forte que eu!— Estou apenas brincando meu filho, apenas vá com calma e aproveite o namoro, quando esse momento mais íntimo chegar sei que você fará as coisas certas. – piscou para o filho.

O rapaz sorriu confidente – Não se preocupe mamãe, eu sou o príncipe que você criou. – piscou para sua mãe morena.

— Não duvido. – Regina sorriu para o filho Afinal se tem uma coisa que prezo é a educação que damos aqui em casa para todos vocês! — Mas nós três iremos conversar com Zelena, Elsa e Violet, esse namoro não ficará mais escondido, estamos entendidos?

— Sim! – ele respondeu sorrindo juntamente com um aceno de cabeça.

Regina apenas ficou olhando para seu filho, mil pensamentos percorrendo sua cabeça, desde o dia que resolveu ter um filho, passando por toda infância e parando agora nesse exato momento Foram dez, onze anos desde aquele tempo e parece que foram apenas dez minutos! — Um centavo por seus pensamentos, minha morena. – falou Emma ao perceber sua esposa ficar quieta Aposto que está pensando em tudo que aconteceu!

A advogada soltou um suspiro Essas lembranças! — Apenas passando um filme aqui na minha cabeça... – sorriu com os olhos levemente úmidos pela emoção E que filme nesse tempo todo! — Você meu príncipe, tão crescido, começando a ser um homem... – uma lágrima desceu por seu rosto.

Henry imediatamente se levantou do poltrona, e se sentou a mesinha, pegando as mãos de sua mãe – Mas eu sempre serei seu príncipe, mamãe... – falou carinhoso – Assim como sempre serei o garoto da mãe. – sorriu olhando para sua mãe loira.

— Eu sei, meu príncipe. – falou Regina sorrindo entre as lágrimas Meu Henry! — Lembrando da nossa vida em Boston, com você pequeno e querendo um cavalo, parece que foi ontem... – fez uma pausa, soltando um suspiro Sei que já conversamos sobre isso em algum momento do passado, mas quero saber se alguma coisa mudou nesse tempo! — Você me culpa ou se arrepende de eu ter te tirado daquela vida? – limpou uma lágrima, deixando seu filho ainda segurar a outra mão.

— Se eu me arrependo? Se te culpo? – Henry perguntou incrédulo – Claro que não! Não me arrependo e nem te culpo mamãe... Olha a nossa vida? Eu tenho mais irmãos do que pedi, e sou muito feliz por isso... – sorriu feliz – Tenho um monte de primos, tias, tios, avós... Tenho não apenas um, mas muitos cavalos... Eu só tenho a agradecer. – sorriu feliz – Eu só me arrependo de não termos vindo antes, assim passaríamos um tempo com o vovô Henry. – seus olhos umedeceram – Eu sinto falta dele.

Mais lágrimas desceram pelas bochechas da advogada. Os olhos verdes de Emma se encheram de lágrimas – Ah meu príncipe... – falou Regina abraçando o filho fortemente Esse arrependimento eu também tenho! — Também sinto a falta dele.

Emma não se conteve e abraçou a esposa e o filho Você faz falta velho Henry! — Nós todos sentimos a falta dele.

O silêncio pairou sobre os três ali naquele cômodo por alguns segundos, até ser quebrado por um ronco. Regina imediatamente olhou para sua esposa – Juro que não foi o meu buraco negro. – Emma se defendeu quebrando o abraço. Então o olhar da morena caiu sobre seu filho.

Suas bochechas coraram – Acho que os lanches não deram conta da minha fome. – brincou, então abriu um sorriso travesso, porém orgulhoso – O que vamos jantar?

Um imenso sorriso se abriu nos lábios de sua mãe morena Tal mãe loira, tal filho glutão! Eu diria filhos, Regina! Verdade mente, a que menos come é a Lucy! — Vamos para a cozinha que eu preparo algo para enganar a fome... – se levantou, mas mantendo sua mão segurando a de Henry – Porque daqui a pouco seus irmãos estarão aqui e vamos jantar apenas depois do jogo do Tom. – olhou para seu filho Meu príncipe! — Acho que a nossa conversa acabou no momento.

— Sim. – Henry sorriu para suas mães. Regina assentiu com a cabeça e começou a caminhar com Henry ao seu lado na direção da porta.

Emma olhou melhor para seu filho Preciso pedir para meu pai ensinar Hen a fazer a barba! — Acho que vou pedir para seu avô lhe ensinar a fazer a barba. – passou a mão na leve penugem do bigode de seu filho – Você começará precisar a limpar essa sujeira no rosto... digo fazer a barba. – sorriu passando o braço por cima do ombro do rapaz.

— Obrigado, mãe. – sorriu feliz, principalmente porque lembranças da época que havia somente ele criança naquela fazenda e era paparicado por suas duas mães.

—SQ-

— Oh Emma, olhe para eles!! Estão uma graça. – falou Regina assim que viu as crianças do time do Tom e adversário entrarem em campo, todos devidamente uniformizados e usando todos os equipamentos de proteção Eu preciso tirar foto deles! Mas ainda bem que meu sogro irá filmar o jogo todo!

— Parecem jogadores de pebolim. – brincou a loira, mas adorando ver seu filho todo uniformizado.

Ruby riu, estava na arquibancada debaixo – Parecem os anões da Branca de Neve isso sim. – riu, fazendo os adultos rirem.

— Quanto tempo que eu não venho a um jogo escolar. – falou Elsa na arquibancada acima de Emma e Regina.

— Você precisa ir nos jogos de baseball. – falou Regina sorrindo Eu gosto bastante de ver!

— Mas eu não entendo nada. – falou Elsa olhando e adorando tudo. Zelena sorriu, também estava adorando tudo aquilo, mesmo ela sendo professora, poucas vezes foi a um jogo escolar, mesmo quando era estudante.

A advogada olhou para a amiga – Não se preocupe, que eu também não entendia nada, e agora sei um pouco. Você logo aprende também. – comentou e o jogo havia começado com a bola do time adversário, que no final conseguiram marcar apenas um field goal. Agora era a vez do time de Tom ter a bola Agora é a vez de Tom entrar em campo!

— Mãe?— veio a voz de Júlia do celular juntamente com sua imagem — É o jogo do Tom?

— Oi Jú! – falou Emma sorrindo feliz para a filha, na vídeo chamada – Sim, está três a zero para o adversário... Vou virar o celular porque agora Tom está em campo, daqui a pouco a gente conversa, tudo bem? – Júlia apenas sorriu assentindo com a cabeça e no segundo seguinte Emma virou seu celular para o campo.

O quarterback do time do Tom fez a contagem e então entregou a bola para um jogador atrás dele, que conseguiu passar pela defesa do outro time e ganhar algumas jardas antes de ser derrubado. Posicionaram novamente e o quarterback com a bola, a lançou para um jogador na beira do campo, que conseguiu correr bastante, mas também foi parado ao ser derrubado. Depois de reiniciar o jogo o quarterback viu Tom fazendo sinal de que estava livre e lançou para ele.

— Isso! – comemorou Emma assim que viu o filho segurar a bola, driblar um adversário e correr um pouco, antes de ser derrubado – Boa, garoto!

Novamente se posicionaram onde Tom havia sido derrubado, combinada a jogada só esperaram o comando do quarterback para iniciarem novamente o jogo. Depois do sinal, Tom saiu em disparada e o marcador não conseguiu acompanhar. O quarterback lançou a bola na direção de Tom, que conseguiu agarrar, mas logo em seguida foi derrubado pelo último jogador do time adversário.

— Yeah! – a torcida da escola comemorou a jogada que havia sido muito boa.

— Eles estão muito perto de anotar um touchdown. – comentou Ruby vibrando feliz, segurando seu celular, pois Meghan estava vendo o jogo também.

— Vamos Storybrooke Hurricane! – Zelena gritou torcendo junto com o pessoal na arquibancada. Ela estava toda empolgada.

O time havia se posicionado novamente faltando apenas trezes jardas para eles chegarem a linda da endzone e marcarem um touchdown. O quarterback em posse da bola viu seus jogadores se mexendo. Viu Tom marcado e seus dois colegas nas beiradas do campo marcado, então jogo para seu jogador mais alto, que segurou a bola e mesmo sendo abraçado por um adversário conseguiu ganhar algumas jardas até ser parado pelo restante do time adversário.

— Vamos garotos, que vocês conseguem! – gritou Emma, enquanto Kathryn colocou dois dedos na boca e soltou um assobio.

Storybrooke Hurricane iniciou o jogo novamente, mais uma vez o quarteback entregou a bola para o jogador atrás de si, que conseguiu passar por todos e entrar na endzone marcando um touchdown.

— Isso! – comemorou Regina erguendo os dois braços para o alto, enquanto a torcida comemorava os seis pontos, e o kicker convertia o ponto extra, deixando o placar três a sete para o time da casa.

Sorrindo Emma virou seu celular para si, Regina aproveitou para se juntar a conversa – Oi Jú, como você está?

— Oi mamãe!— abriu um sorriso feliz – Estou bem, e vocês?

Quando elas iam responder escutaram uma gritaria e olharam para o campo – Conseguiram pegar a bola quando foi lançada para o jogador adversário. – respondeu Lucy empolgada, vendo suas mães confusas – Tom vai entrar em campo novamente.

— Você escutou, não? – perguntou Emma e Júlia assentiu – Daqui a pouco conversamos. – falou já virando o celular de volta para o campo e viram Tom se posicionando novamente. A primeira bola fora lançada para ele, que segurou firme e conseguiu se esquivar de dois adversários e sair correndo quase meio campo Vamos lá meu foguetinho que gosta de correr! — Que jogada maravilhosa.

E assim foi, o time de Tom conseguindo fazer as jogadas até finalmente chegarem quase perto da endzone novamente – Vamos lá! Primeira jogada para o goal! – comemorou Ruby.

Em duas jogadas o time de Tom chegou perto, mas não ultrapassou a linha da endzone, então se reuniram para combinar a última jogada, se não conseguissem teriam que chutar o field goal. Todos posicionados depois de combinada a jogada, então a bola foi parar na mão do quarterback que apenas olhou para Tom e o viu sozinho dentro da endzone e não pensou duas vezes e lançou a bola na direção dele.

— Vai! Vai! Vai! – falava Emma com os olhos grudados no campo Só agarra a bola! Regina apenas pousou sua mão no ombro de sua esposa, com os olhos também grudados no campo Tom segure bem forte a bola! — Vamos garoto agarre bem essa bola! – falou torcendo.

Tom viu a bola e deu um pequeno pulo para agarrar com força a bola, que veio direto na direção da sua barriga. Assim que agarrou, caiu dentro da endzone e no segundo seguinte foi derrubado, mas mesmo assim Tom não soltou a bola.

A torcida explodiu em comemoração assim que viu o juiz erguer os dois braços indicando que havia sido touchdown – É! Touchdown do meu garoto! – comemorou a loira, fazendo o celular tremer – Muito bem Tom! – comemorou a loira juntamente com sua família. Júlia comemorava do outro lado da linha.

— Que emocionante!— falou Júlia sorrindo feito boba com o irmão.

— Ah que coisa boa ver Tom jogando e se divertindo. – falou Regina sorrindo feliz também – Nós estamos bem.

— A família toda está aqui torcendo para o Tom. – Emma falou e mostrou todo mundo na arquibancada.

— Queria estar aí com vocês agora, mas amanhã cedo tenho uma prova e não posso perder.— falou Júlia triste.

— Hey, Tom sabe que você não está aqui por causa dessa prova, mas sabe que eu ia te ligar para você vê-lo jogar. – falou Emma sorrindo para a filha – Mas não faltará oportunidade para você vê-lo jogar ao vivo.

— Sim, e as coisas como estão?— quis saber, então Lana e Jennifer se penduraram em sua mãe loira – Praguinhas!

— Jú! – as duas meninas falaram felizes em ver a irmã – Eu tenho um cavalinho e Jen também.

— Sério?

— Sim, depois a mãe mostra para você. – falou Jennifer sorrindo.

— É a Jú? – Benjamin quis saber. Emma apenas assentiu e os dois se juntaram as irmãs – Jú!

— Monstrinhos! Que saudades de vocês todos.— falou emocionada. Na arquibancada de baixo acontecia a mesma reunião de família em torno do celular de Ruby.

Continuaram conversando até Tom voltar a última vez para o campo antes do intervalo, viram ele jogar, mas dessa vez sem anotar touchdowns. O primeiro tempo terminou com quatorze a seis para o time da casa. Quando o segundo tempo começou Emma voltou a ligar para sua filha e assim foi até terminar o jogo em definitivo, com o placar de vinte e seis a dezesseis para Storybrooke Hurricane. Elas se despediram, mas com a promessa de Júlia falar com Thomaz um pouco mais tarde.

— Zelena e Elsa vocês estão ocupadas agora? – Emma quis saber olhando para as amigas que estavam juntando suas coisas para irem embora Depois da diversão, vem o momento sério!

As duas mulheres se entreolharam – Não, apenas estávamos indo embora.

— Será que poderíamos conversar? – questionou Emma – É um assunto sério. – completou diante dos olhares das duas mulheres – Mas não envolve morte. – brincou – Eu pelo menos acho. – riu.

— Tudo bem. – concordou Elsa assim que terminou de rir – Sobre do que se trata?

Antes que Emma ou Regina pudesse responder – Cheguei! – disse Tom sorrindo feliz, depois de ter tomado banho, com sua mochila nas costas – Vocês viram?? Eu marquei um touchdown.

 - Claro que vimos! Não perdemos um minuto de jogo. – falou Emma abraçando o filho Você jogou muito bem!

— Seu avô gravou tudo para podermos assistir depois. – completou Regina que abraçou o filho também.

Os olhos do menino brilharam em alegria – Legal! – comemorou.

— Ah Tom, meu jogador favorito. – falou Lucy abraçando o irmão. Ele sorriu e abraçou de volta.

— Tom! – os gêmeos e as gêmeas o abraçaram ao mesmo tempo. O rapaz sorriu novamente retribuindo o abraço nos irmãos.

— Você jogou muito bem. – falou Cora e Glinda abraçando o neto.

— Obrigado vós. – abriu um sorriso.

— Mandou bem meu garoto. – falou John todo empolgado – Você continuará com esse esporte, né? Assim não precisarei ver você detonando o meu San Francisco Giants. – brincou.

Tom riu se soltando do abraço – Desculpe, vô, mas ainda irei jogar baseball.

John fingiu estar magoado – Seu ingrato. – sorriu e deu outro abraço no neto – Você jogou muito bem hoje.

— Eu gravei tudo, você jogou muito bem, Tom. – falou George abraçando o neto. O rapaz também acabou ganhando abraços de todos logo em seguida.

— Nós podemos jantar? – falou Tom com certa súplica – Estou com muita fome.

— Vamos sim, Tom. – falou Emma desarrumando levemente o cabelo do filho, enquanto oferecia um sorriso carinhoso Depois dessa torcida toda, acredito que todo mundo esteja com fome!

— Nos acompanham? – convidou Regina sorrindo feliz para o filho, que estava quase do seu tamanho. Henry estava exatamente do tamanho de sua mãe morena.

— Eba! Hambúrguer! – Rebecca e Robie comemoraram felizes.

Zelena riu – Acho que não poderemos dizer não. – brincou.

Elsa sorriu – Tudo bem, hoje podemos comer hambúrguer.

— Rubs? – chamou Emma olhando para sua amiga.

A veterinária fez uma cara de coitada – Ai Loirão, por mais que minhas lombrigas estejam gritando por hambúrguer, estamos indo para casa, amanhã cedinho preciso resolver o caso do cavalo doente, para deixar tudo certo para a nossa viagem. – explicou.

— Tudo bem, então fica para o próximo jogo.

— Com certeza. – concordou e saiu juntamente com a família depois de se despedirem.

— Mãe? – chamou Zelena para sua mãe.

— Nós vamos passar dessa vez. – respondeu Glinda – Combinamos de sair para dançarmos.

John sorriu feliz – Vamos ao pub The Habbit Hole dançar a noite toda.

— Isso que eu chamo de disposição. – brincou Emma e olhou para seu pai Preciso conversar com minha morena para irmos qualquer noite dessas lá! — Vocês também vão?

— Sim, hoje a noite é curta para nós. – brincou o pai de Emma.

Aquilo fez todos rirem – Então bom divertimento para vocês, até amanhã. – desejou Regina – Lanchonete? – se virou para a Elsa e a família depois que viu os mais velhos saírem.

— O melhor lugar para se comer o melhor hambúrguer do mundo. – brincou a ruiva segurando a mão de Robie, sua filha mais nova.

—SQ-

As quatro mulheres sentaram juntas em uma mesa, com Robie, Lana e Jennifer com elas, e o restante das crianças em outra mesa ao lado da mesa delas.

— Boa noite pessoal. – cumprimentou Madison sorrindo para todo mundo – Parabéns Tom, fiquei sabendo que fez um grande jogo hoje. – sorriu educadamente.

— Obrigado. – agradeceu sorrindo também.

— O que vão querer? – perguntou se virando para as mães daquelas crianças todas.

— Hambúrguer! – as crianças disseram ao mesmo tempo.

Madison riu e olhou para as quatro mulheres – Sim, hamburguer, batata frita e milkshake para todo mundo. – confirmou Emma – Menos para mim, pois quero uma root beer.

— Ow, uma para mim também. – pediu Zelena lambendo os lábios – Faz muito tempo que não tomo uma dessas.

— Tudo bem, então são duas root beers, muitos milkshakes e vários hambúrgueres e uma tonelada de batata frita? – brincou anotando os sabores dos milkshakes, e quantos hambúrgueres traria para as duas mesas.

— Exato! – falou Elsa sorrindo e vendo a alegria das crianças enquanto conversavam animadamente, escutando Tom contar como era o jogo de dentro do campo. Então seus olhos caíram sobre sua filha mais velha e Henry, viu os dois num mundo a parte, mesmo estando junto com todos ali na mesa.

— Jú? – Emma atendeu o celular ao senti-lo vibrar em seu bolso – Está sim, só um segundo que passo para ele... – olhou para seu filho – Tom? – chamou.

— Oi? – respondeu.

— É a Jú! – disse entregando o celular para o filho.

— Jú! – exclamou Tom todo feliz – Que saudade de você, Jú!

— Oi Tomzinho!— veio a voz do aparelho — Eu também estou com muitas saudades de você.

— Queria que você estivesse aqui para ter visto o meu jogo. Marquei um touchdown. – falou entre um sorriso e um pouco de tristeza.

— Mas eu vi você jogando.— ela rebateu – A mãe fez uma vídeo chamada e eu vi seu jogo todo, inclusive o seu touchdown e as várias corridas que você fez. Não perdi um segundo de você jogando.

— Sério? – ele disse todo feliz.

— Sério, é só perguntar para a mãe que ela vai te mostrar as vídeos chamadas.— disse Júlia sorrindo — Eu quero te dizer que você jogou muito bem, e estou muito feliz por você.

— Obrigado Jú. – sorriu todo feliz – Estou feliz falando com você.

— Eu sei, porque também estou feliz, mas agora eu preciso voltar para meus estudos.— falou levemente triste – Tenho que revisar um último capítulo antes de dormir para a minha prova amanhã cedo.

— Tudo bem, já estou feliz por você ter visto o jogo e conversado comigo. – sorriu radiante.

— Eu também. Parabéns pelo jogo e pelo touchdown, agora preciso ir. — ela disse — Até mais Tomzinho.

— Até Jú. Boa sorte na sua prova, mesmo sabendo que você não precisa. – ele desligou o celular – Aqui mãe. – devolveu o celular para sua mãe loira.

Emma pegou o aparelho – Mas já?

— Sim... – ele assentiu com a cabeça – Ela desligou, falou que tinha um último capítulo para revisar antes de dormir.

Com um sorriso a loira assentiu e digitou uma mensagem de incentivo para a filha – Feliz? – perguntou olhando para seu terceiro filho.

— Agora mais ainda. – Tom sorriu abertamente – Você fez vídeo chamada com a Jú?

— Em todo os momentos que você estava em campo. – respondeu Emma procurando em seu celular os registros – Jú não perdeu um segundo de você jogando hoje. – ele sorriu e assentiu com um gesto de cabeça ao ver o registro, a loira não conseguiu segurar seu sorriso vendo a felicidade do filho enquanto guardava o celular, o viu voltar a conversar com seus irmãos e primas Que essa alegria se espalhe e fique por muito tempo!

Continuaram conversando até finalmente a comida chegar e começarem a devorar sem dó nem piedade. Emma riu das bagunças que as três crianças pequenas estavam fazendo ali na mesa com elas, enquanto Lana e Jennifer contavam sobre os cavalinhos que haviam ganhado para Elsa, Zelena e Robie. Tom e Henry fizeram uma disputa “saudável” de quem comia mais hambúrgueres, e no fim Tom acabou ganhando.

— Você só ganhou porque saiu de um jogo. – brincou Henry tomando o último gole de seu milkshake. Tom apenas sorriu satisfeito – Mãe, teremos sobremesa?

Os olhos de Emma se arregalaram Eu sei muito bem que você tem um buraco negro no lugar do estômago, mas depois de tudo isso ainda quer sobremesa? — Depois de vocês dois comerem todo o estoque da lanchonete?

— Uma casquinha de sorvete. – pediu Lucy sorrindo, ajudando o irmão.

— É sorvete! – George e Benjamin falaram juntos – Vai mãe! – pediu Ben sorrindo travessamente.

A advogada apenas olhou para as duas amigas a sua frente, vencida Essas crianças ainda nos levarão a falência com esse apetite insaciável! Elsa riu – O que é uma casquinha de sorvete depois de todo esse banquete? – brincou a médica rendida também.

— Sorvete então? – perguntou Regina rindo.

— Sorvete! – confirmou Elsa.

Robie e as gêmeas levantaram os braços – Sorvete!

— Ow sério mãe? – perguntou Henry feliz.

Emma riu – Sim garoto, sério. Esperem lá fora, que vamos pagar e já vamos tomar sorvete. – se levantou e juntamente com Zelena foram para o caixa pagar a conta, enquanto o restante do pessoal ia para a porta, esperarem na calçada.

— Vamos? – falou Emma assim que parou ao lado de sua esposa e segurou sua mão, entrelaçando os dedos Vamos falir mais um pouquinho com essas crianças na sorveteria! Credo Emma! Estou brincando mente, se eu tiver que gastar todo o meu dinheiro com meus filhos, gastos com um sorriso no rosto!

— Esse bando de esfomeados não via a hora de irem. – brincou Elsa segurando a mão de sua esposa, assim que começaram a andar tranquilamente, e as crianças a frente.

Entraram na sorveteria, e o combinado foi apenas uma casquinha pra cada um, afinal já tinha comido a vontade na lanchonete, mesmo Henry e Tom resmungando que uma casquinha não daria nem para o cheiro. As quatro mulheres também pegaram uma casquinha cada e resolveram caminhar na praça.

— Lucy, fique de olho nos seus irmãos, por favor. – pediu Regina indicando que eles poderiam ficar um pouco mais afastados brincando.

— Tudo bem. – concordou Lucy sorrindo com a boca suja de sorvete.

— Tom, ajude sua irmã a olhar seus irmãos, sim? – Emma olhou para seu filho Precisamos ter uma conversa um pouco séria agora! Tom assentiu com um gesto de cabeça, se deliciando com seu sorvete – Você Henry, por favor, fique.

— Becky, você fica de olho em sua irmã? – pediu Elsa olhando para sua filha do meio.

— Mas mãe, porque a Violet não pode olhar? – resmungou a ruiva mais nova.

Elsa sorriu – Ela vai ficar aqui comigo, preciso conversar com ela. – explicou – Prometo que essa conversa não irá demorar. – piscou – Tom e Lucy estão olhando os irmãos mais novos. – usou como argumento final.

A menina soltou um suspiro – Tudo bem, eu olho. – sorriu e estendeu sua mão para a irmã mais nova – Vem Robie, que vamos brincar um pouquinho ali junto com o pessoal. – segurou a mão da irmã e foram rapidamente se juntar aos demais no centro da praça.

Zelena olhou para sua filha e Henry – Creio que o assunto é sobre esses dois? – sugeriu, enquanto Elsa apenas ficou quieta observando – O que eles aprontaram que não estamos sabendo?

Emma olhou para a garota – Violet, você comentou algo com suas mães? – quis saber.

— Não. – respondeu em um fio de voz, assustada, e acenou junto com um gesto negativo de cabeça.

A ruiva olhou para a filha – Conversar o que conosco? – perguntou curiosa.

— Que ela e Henry estão namorando, não? – Elsa arriscou o motivo da conversa.

A advogada soltou um suspiro – Sim.

— O que? – Zelena falou um pouco mais alto, surpresa – Minha Violeta namorando? Ela não tem idade para isso, é uma criança ainda... – ficou quieta no momento que sentiu a mão de sua esposa em seu braço.

— Calma Lena, vamos conversar. – a pediatra sorriu tranquilamente.

A professora olhou confusa para sua esposa – A quanto tempo você sabia disso?

Elsa soltou uma risada – Apesar de você ser professora, não é muito observadora de suas filhas, não? – brincou, fazendo Zelena fechar a cara – Eu descobri agora a pouco. Apenas observando o comportamento dos dois na lanchonete. – explicou e aquilo fez os dois adolescentes ficarem vermelhos.

Zelena estreitou seus olhos na direção de Henry – Espero que você não tenha tocado em um fio de cabelo dela.

— Nã-não tia. – murmurou Henry amedrontado, meio que querendo se esconder atrás de sua mãe loira.

— Zelena! – Elsa repreendeu sua esposa – Não precisa ficar assim, eu tenho certeza de que Henry não foi desrespeitoso para com a nossa filha.

— Em nenhum momento, tias, podem confiar. – ele falou ainda amedrontado, mesmo tendo dado um passo de lado para ficar mais perto de sua mãe loira.

— Sim, mães, nós não fizemos nada além de nos beijarmos. – falou Violet tentando acalmar a situação.

Regina olhou para a amiga – Zelena, você pode ter certeza que eu serei a primeira pessoa a tomar providências caso meu filho seja desrespeitoso com qualquer pessoa, e principalmente com as pessoas próximas.

A ruiva olhou para sua amiga então assentiu com a cabeça e se deixou cair sentada no banco de pedra – Minha menina cresceu. – choramingou desconsolada.

A advogada sorriu em cumplicidade e se sentou ao lado da amiga Acabei de passar por isso! — Eu sei muito bem o que está passando na sua cabeça, eu mesma entrei em pânico e surtei alguns dias atrás, quando eu os vi se beijando. Pensando que Henry também não tinha idade para namorar, mas hoje eu percebi o quanto ele cresceu e não é mais o meu pequeno Henry. Aquele que brincava com Violet logo que começamos a andar juntas.

— Lena... – Elsa, se abaixou a frente de sua esposa, ficando na mesma altura – Regina está certa, nossa Violeta já não é mais uma menininha, está crescendo e se tornando uma linda mulher. – fez uma pausa e segurou as mãos de sua esposa – Esse crescimento acarreta amores adolescentes, namoricos e tudo aquilo que já passamos. – sorriu amavelmente – Nós sabemos que Henry é respeitoso e não fará nada que nossa filha não goste. Nós o conhecemos a muitos anos.

A professora soltou um suspiro – Você tem razão... Por mais que eu, no momento, não aceite, nossa filha está crescendo... – soltou outro suspiro – Mas em algum momento eu aceitarei que ela está crescendo, só me dê alguns dias para isso. – sorriu timidamente, então se levantou e pediu para a menina se sentar.

— Você tem algo para nos contar? – perguntou Elsa sorrindo para a filha.

Violet soltou um suspiro assim que se sentou no banco, mas se sentia com se estivesse em um tribunal – Não sei nem por onde começar.

— Talvez dizendo quando decidiram a namorar. – sugeriu a médica carinhosamente.

A garota assentiu com a cabeça – Tem uns dois meses, mais ou menos...

— Dois meses? – Zelena falou alto e chamando a atenção para si.

Elsa a olhou séria – Se você continuar assim terei que pedir para sair e esfriar a cabeça, que então conversaremos depois... – fez uma pausa e viu os olhos de Zelena se arregalarem em pânico – Ou você fica calma, vamos conversar tranquilamente e você permanece junto. Qual será?

Zelena engoliu em seco – Eu ficarei calma, também quero participar, mas entende...

— Sim, eu entendo que está sendo difícil para você aceitar que nossa filha está crescendo, para mim também, mas precisamos conversar. – Elsa falou firmemente. Zelena apenas assentiu com a cabeça – Por favor, filha continue. – pediu olhando de volta para a filha, e percebeu Henry ao seu lado, segurando a sua mão em mais clara demonstração de companheirismo, aquilo fez as três mulheres sorrirem. Zelena não conseguiu sorrir devido a batalha interna que estava tendo, mas sentiu o coração aquecer com aquela visão.

— Tudo bem, Violet, conte tudo... – Henry deu forças – Hoje eu conversei com as minhas mães.

— Tem uns dois meses que começamos a namorar, na realidade não percebemos quando começamos a nos gostar... – fez uma pausa e sentiu sua mão ser apertada levemente, dando coragem – Só percebemos que começamos a passar mais tempo juntos do que o normal... Então um dia conversamos sobre isso, sobre namorar...

— Por que você não contou para nós? – Elsa quis saber.

— Ah mamãe, não contamos porque nem nós sabíamos se ia dar certo ou não... – respondeu Violet – Decidimos esperar para contar... Decidimos ver se o namoro era sério ou não, então imagina se contássemos para vocês e no dia seguinte não tivesse mais namoro... – fez uma pausa – Por isso que não contamos.

— Tudo bem, e agora? Por que não nos contou? Precisamos ficar sabendo por outras pessoas e não por você. – Zelena perguntou tranquilamente, nem parecendo aquela mulher nervosa de dois minutos atrás.

— Porque não faz muito tempo que percebemos que nosso namoro é sério. – respondeu a garota olhando para suas mães – Henry e eu conversamos, entramos num acordo que estava na hora de contar, mas então a tia Regina nos pegou aos beijos e eu entrei em pânico, ainda mais depois que Henry disse que elas queriam falar com ele sobre isso. – disse encolhendo os ombros – Desculpe. – murmurou.

— Tudo bem, minha filha, não precisa se desculpar. – Elsa sorriu passando a mãos nos cabelos escuros da garota – Agora você nos contou.

— Hen, você não tem nada para falar? Pedir? – questionou Emma olhando para o filho Ele me enche de orgulho, olha ele dando força para a namorada!

O rapaz assentiu com um aceno de cabeça – Tia Elsa e tia Zelena, agora que vocês sabem de toda a história, eu gostaria de saber se tenho a permissão para namorar Violet.

— Henry, te conhecemos a muitos anos e gostamos muito de você, por isso você e Violet podem namorar... – falou Elsa sorrindo.

— Mas só tome cuidado, que se você fizer a minha Violeta infeliz não me importa que suas mães sejam minhas amigas, eu vou arrancar seu coro. – ameaçou Zelena.

— Lena, chega de aterrorizar o Henry. – Elsa pediu a sua esposa, a segurando firmemente.

Henry se levantou, mesmo aterrorizado – Não se preocupem que eu irei respeitar Violet.

— Ah não se preocupem que nós nos encarregaremos caso ele maltrate Violet. – disse Emma, apenas olhando para seu filho Como nos encarregaremos!

— Estamos todos de acordo? – perguntou Regina sorrindo e vendo seu filho ajudar Violet a se levantar do banco, mantendo a mão da garota segura na sua Um verdadeiro príncipe!

— Sim estamos. – concordou Elsa, então olhou para sua filha – Mas você não escapa de uma conversa mais afundo. – piscou e Violet apenas grunhiu.

Emma sorriu Não Emma, não abra a boca! É mais forte que eu! — Olhe Hen, pelo menos não é uma médica que irá conversar com você sobre reprodução humana e métodos contraceptivos. – brincou.

— Aahh mãe! – ele disse morrendo de vergonha.

— Já chegou a esse ponto? – Zelena perguntou assustada.

Regina riu – Não Lena, eles não chegaram a esse ponto, como disse a minha esposa, Henry ainda está intacto, então creio que Violet também esteja. – sorriu travessa Ate você Regina! Ah mente, eu não poderia perder essa grande oportunidade! Quem sabe assim eles esperem um bom tempo até quererem aprofundar o namoro! Você e Emma tem pensamentos malignos! As vezes mente!

— Mamãe! – ele disse todo envergonhado.

Um sorriso travesso surgiu nos lábios de Elsa – Eu também espero que Violet esteja intacta, porque para isso ela ainda não tem idade.

— Mamãe! – exclamou Violet ficando extremamente vermelha de vergonha.

— Pela reação dos dois, realmente não passaram dos beijos. – brincou Emma rindo Ainda bem, como diz a minha morena: sou muito nova para ser avó!

Aquilo fez as quatro mulheres rirem, então se juntaram ao restante das crianças, ficaram ali mais algum tempo conversando e por fim cada família tomou o rumo de casa, mas não sem antes da plateia observar Henry e Violet trocando um rápido selinho envergonhado.

 


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Notas finais do capítulo

Tadá! Tivemos uma conversa de Regina, Emma e Henry, e claro que a loira não perderia a oportunidade de tirar um sarro do filho “intacto”. Finalmente Tom estreando no futebol americano e a família toda não perdendo um segundo se quer. Depois Jú conversando com seu irmão, e por fim a tão esperada conversa entre as famílias, e quem ai acho que fosse Zelena que surtaria diante da notícia do namoro de Violet e Henry?

Para quem não entende de futebol americano, aqui vai um link explicando bem o jogo, pontuação, posição

https://blogs.opovo.com.br/veiaesportiva/2018/09/16/guia-de-futebol-americano-para-iniciantes/

Claro que para o último ano do ginásio (nos EUA), nono ano, antiga oitava série, (aqui no Brasil) deve ter algumas regras diferentes, mas não levei isso em conta.

Se cuidem, e até a próxima!



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