Woodsville era uma cidade de médio para grande porte, porém até certo ponto bem tranquila. Quando havia competições e outros tipos de eventos a cidade ficava bem agitada. A cidade em si, era o que seu nome representava, muita madeira. O comércio principal vinha das madeireiras que havia na cidade, mas ela também tinha uma imensa floresta preservada.

O local que a organização montou toda a estrutura das competições fica bem ao lado dessa floresta, então o lugar além de ser bem arborizado, combinando com o evento, era bem agradável devido ao vento fresco que vinha da floresta.

— Vocês três, os quero perto de mim ou do vovô. – falou Emma olhando para as três crianças. Eles haviam acabado de descer do ônibus. Depois apontou para seu pai – Escutou Lucy? Ben? E Georgie? – fez uma pausa – Tem muita gente aqui e não quero a mãe de vocês me matando depois porque aconteceu algo com vocês. – brincou, mas sabia da seriedade Eu também não me perdoaria se algo acontecer a vocês aqui!

— Sim! – Lucy respondeu. No braço das três crianças haviam um tipo de pulseira com todas as informações, caso uma delas se perdesse Sempre é bom tomar todas as precauções necessárias!

— Crianças, apesar de estarmos aqui para nos divertimos e ver Hen competir, temos que ter cuidado. – completou George avô – Não será legal se um de vocês se perder de nós, é como sua mãe disse, fiquem perto de nós, que nós estaremos olhando vocês também.

— Tudo bem, vovô. – falou Ben, de mão dada com Lucy, que estava de mão dadas com sua mãe. E George de mãos dadas com seu avô.

— E Henwy? – quis saber Benjamin olhando para sua mãe.

— Ele está com a equipe, então tem que ficar separados de nós, mas o tio David e a Tia Mary vão cuidar muito bem dele. – explicou a loira – E depois que a competição acabar ele se juntará a nós. – terminou e as crianças assentiram com a cabeça.

— Emma! – chamou um homem se aproximando, junto a uma mulher – Como vai? Quanto tempo!

— Hey! Como vocês estão? Andrew e Judith. – a loira cumprimentou de volta. Eles se conheceram a muito tempo atrás em uma das competições e acabaram desenvolvendo essa amizade durante as várias competições que presenciavam.

— Estamos bem. – sorriu a mulher – Você que andou sumida. – brincou – E quem são essas três gracinhas? – quis saber olhando para as crianças e caindo de amores. Já que os três estavam vestidos quase a caráter do evento com direito a chapéu, camisa xadrez e bota. Se Regina estivesse junto com certeza estaria indignada Ou estaria tentando mudar a roupa deles!

— A correria dos negócios e da família acabou me afastando um pouco das competições... – sorriu olhando para seus filhos, que curiosos olhavam tudo ao redor É normal toda essa curiosidade, já que é a primeira vez que eles vem a uma competição! — Esses são meus filhos... Lucy, e os gêmeos Benjamin e George. – apresentou cada filho É quase metade dos meus filhos! — E acho que vocês se lembram de meu pai, não?

— Claro que lembramos... – falou Andrew – Com vai George? – estendeu a mão para o pai de Emma.

— Vou bem, e vocês? – George respondeu retribuindo o aperto de mão.

Andrew sorriu – Não tenho do que reclamar. – então sentiu uma mão em seu braço, e olhou para sua esposa – Sim querida?

— Olha Andie que coisa fofa, todos de cowboy. – falou Judith encantada – Quais as idades?

— Lucy está quase fazendo oito e esses dois estão com pouco mais de quatro anos. – respondeu Emma orgulhosa sorrindo para os filhos Estão fofos para o desespero da mãe morena deles!

— E Regina? – perguntou Andrew – Como ela está?

Emma soltou um suspiro Saudades da minha morena! — Infelizmente minha morena não pode vir. – respondeu levemente triste, pois já estava sentindo a falta de sua morena Isso porque não faz nem um dia inteiro que estou longe dela! — Acabou ficando em casa cuidando dos outros filhos. Tom acabou ficando doente e Jú tem uma prova importante segunda, ficou estudando. Além de cuidar das nossas filhas mais novas.

— O que ele tem? – perguntou a mulher. Levemente preocupada.

— Ele acabou pegando um forte resfriado, mas já está melhorando. – respondeu a loira Essa é uma das poucas vezes que Tom ficou doente realmente! — Agora é tomar os remédios e ficar de repouso.

— Melhoras para o Tom. – falou Judith compadecida, então sorriu novamente – Quantos filhos você tem? – perguntou curiosa – Pois você comentou mais filhos.

— Oito! – Emma abriu novamente um sorriso orgulhoso Meus oito orgulhos! — Esses três e Henry, que irá competir daqui a pouco. Lembram de Henry?

— Claro que lembro, um encanto de garoto. – comentou Judith – Ele já está com idade para competir?

— Sim, e hoje é a primeira competição dele. – a loira respondeu passando a mão pelo ombro da filha e a puxando para mais perto – Em casa está o Tom, a Júlia e as gêmeas Lana e Jennifer.

Os olhos de Andrew se arregalaram – São muitos filhos. – brincou – Quanto anos tem Henry? Deve estar um moço já, uma vez que irá competir.

— Ele completou está quase completando treze anos. – respondeu Emma – Sim são muitos, e eu não queria de outro jeito. – completou Eu queria cada um deles! — E vocês, como está a vida? – perguntou.

— Como disse, não podemos reclamar... – respondeu Andrew – Agora que estamos aposentados vamos curtir a vida, e estamos esperando a chegado do nosso primeiro neto.

— Neta! – corrigiu Judith abrindo um sorriso feliz – Nossa primeira netinha.

Os olhos de Emma abriram felizes – Meus parabéns!

— Parabéns! – disse George – Um conselho de avô... – brincou e o casal soltou uma risada – Ser avô e avó é a segunda melhor coisa nessa vida, pois a primeira ainda é ser pai e mãe. Aproveitem que o momento é único, mesmo que vocês tenham mais netos no futuro. Cada neto é único, como os filhos.

Judith sorriu diante das palavras do amigo – Imagino que sim, e pode ter certeza que estamos aproveitando cada minuto.

A conversa se estendeu por mais alguns minutos, até se despedirem – Vamos dar uma volta pelo local, assim vocês conhecem, e depois vamos ver o Hen competir. – informou a loira Porque acho que está quase na hora da competição também! — O que acham?

— Oba! – exclamou Lucy feliz, segurando a mão de Benjamin, enquanto Emma segurava a sua. A outra mão, a loira segurava a mão de George – Passeio.

— Fome mãe. – disse Benjamin olhando para sua mãe Isso porque comemos faz pouco tempo e o buraco negro que ele tem no estômago já está dando sinais!

Emma sorriu Meu filho e não nego! Aliás, meus filhos porque sim, todos tem fome igual a minha! — Sem problemas, podemos comer algo durante o passeio.

— Oba! – os dois meninos comemoraram felizes. Emma e seu pai trocaram olhares e sorrisos conhecidos Pode fazer seu comentário meu pai, que eu não me importo!

— Meus filhos. – disse Emma sorrindo travessamente enquanto caminhavam pelo local Pode concordar meu pai, eles são meus filhos e a fome e herança!

George soltou uma gargalhada – Sem sombra de dúvidas, filha.

—SQ-

— Em que posso ajudá-lo? – perguntou o enfermeiro ao ver Leopold parado ali na porta.

— As pastilhas que você me deu não fizeram efeito. – resmungou com a mão sobre a barriga dolorida – Ainda estou com dor e a sensação de queimação.

O enfermeiro suspirou – Então não é apenas azia, está com cara de gastrite... – comentou e foi para o armário pegar um remédio específico – Este é para gastrite, tome antes das refeições durante três dias, se não melhorar, volte que vamos fazer exames para averiguar o que está acontecendo. – entregou um frasco com pílulas para o ex-prefeito.

— Espero que isso faça efeito, pois não aguento mais essas dores e queimação. – resmungou pegando frasco, virou as costas e saiu da enfermaria.

— Não há de que! – falou o enfermeiro assim que se viu sozinho.

Leopold estava deitado em sua cama, e havia almoçado, mas aquela queimação e dor no estômago não haviam melhorado – Merda! – resmungou ao se levantar rapidamente e correr para o vaso sanitário, se ajoelhou abraçando o metal frio e ali colocou para fora tudo que havia comido no café da manhã.

— Pelo visto o dia será ótimo! – reclamou um companheiro de cela. Leopold estava abrindo a boca para responder, mas acabou se calando quando outra onda de vômito veio – Vai na enfermaria, seu bosta.

Leopold acabou não dando ouvidos e quando percebeu que não havia mais nada para colocar para fora, foi até a pia, lavou a boca e acabou tomando mais uma pílula que o enfermeiro havia lhe passado e voltou para sua cama.

— Não dou muito tempo para você comer a cagar pelas pernas. – alfinetou o outro detendo que dividia a cela.

— Não enche. – foi tudo que Leopold conseguiu dizer, se encolheu e se virou para a parede, fechou os olhos e ficou quieto, para ver se assim a dor diminuía.

—SQ-

— Hey Tom... – chamou Regina ao entrar no quarto para ver como estava o filho Será que ele está melhor? Com relação a ontem ele já está bem melhor!

— Oi mãe. – ele disse deitado em sua cama, já havia tomado café e retornado para seu quarto.

A advogada se sentou na beirada da cama e colocou a mão sobre a testa do menino – Como você está se sentindo? – perguntou percebendo que ele não estava com febre Apenas um pouquinho quente ainda, ou seja, somente estão febril!

— A garganta ainda dói, não tanto quanto antes. – respondeu e se aconchegou melhor contra a sua mãe – Deita um pouquinho aqui comigo. – pediu manhoso Não vou negar um pedido desses, mesmo que ele venha cheio de manha!

— Claro meu amor. – Regina prontamente atendeu ao pedido do filho, e se enfiou debaixo da coberta junto com ele. Thomaz imediatamente deitou contra a sua mãe e se aconchegou no abraço da morena Meu Tomzinho! — Assim está bom? – questionou ao perceber o filho parar de se mexer e suspirar Acho que isso foi um sim!

— Sim. – murmurou o menino e fechou os olhos, soltou outro suspiro. Regina apenas sorriu e abraçou fortemente seu filho, salpicou alguns beijos nos cabelos loiros e assim o silencio pairou no quarto do menino Por mais que eu queria que você sare logo, esse momentos de aconchego são maravilhosos!

—SQ-

— Uau! – foi o que George, Benjamin e Lucy falaram ao mesmo tempo assim que viram o local cheio de estandes de vendas que ia desde pequenos souvenires até equipamento para competição, passando por produtos de beleza e comida para cavalos, e vestuário.

— Sim, concordo com vocês, isso aqui é muito legal. – falou Emma rindo da reação dos filhos Gosto desses tipos de reação dele a coisas que nunca viram!

— Mas a gente não vai comer primeiro? – questionou Benjamin procurando algum estande de comida Meu esfomeadinho dando sinal de vida!

— É! Fome! – concordou o irmão Outro esfomeado! Iguais a mãe deles, Emma! Completamente iguais mente!

O pai de Emma soltou uma risada – Não precisa de exame de DNA para comprovar nada, eles são muito seus filhos.

— Ainda bem, assim uso o dinheiro do exame para comprar comida para esses dois esfomeados. – brincou Emma fazendo cócegas nos pescoços dos filhos, que riram – A parte de comida fica lá atrás. – apontou depois dos estandes, onde ficava a praça de alimentação Nosso lugar sagrado! — Vamos comer, e depois damos uma volta aqui para dar uma olhada e então vamos ver o Hen competir. – explicou e segurou a mãos dos gêmeos, enquanto Lucy segurou a mão do avô.

— O que vocês irão querer? – perguntou Emma assim que se sentaram a mesa e olhando para as opções de comida Hambúrguer, quer apostar? Não mente, tenho que guardar dinheiro para pagar pela comida deles! Boa saída Emma!

— Hambúrguer! – as três crianças falaram juntas Sabia!

Emma riu – E você, pai? Também irá querer hambúrguer ou prefere ir escolher outra coisa? – quis saber.

— Eu vou de hambúrguer também, assim fica mais fácil e rápido. – respondeu o homem – Claro se você não se importar. Eu fico de olho neles.

— Claro que não. – falou a loira se levantando enquanto assentia com um gesto de cabeça e seguiu para a fila da barraca de hambúrguer Vamos começar a falência do final de semana!

Vinte minutos depois todos estavam comendo hambúrguer e batata frita. Benjamin tinha um sorriso de satisfação nos lábios enquanto se lambuzava com o hambúrguer. George atacava sem piedade suas batatas fritas. Lucy alternava entre uma mordida no hambúrguer e uma batata frita. Emma era mais glutona, comia a batata junto com a mordida do lanche. Seu pai era o único comedido, estava se deliciando do hambúrguer, e vez e outra intercalava uma batata frita. A comida não teve chance para os cinco, que em questão de minutos já não existia mais.

— Confesso que estava precisando de um hambúrguer. – comentou a loira terminando seu refrigerante É bom comer coisas saudáveis, mas meu lado glutão sempre pede por fast food!

— Estava muito gostoso. – disse Lucy tomando seu refrigerante.

— Sim! – disseram os gêmeos ao mesmo tempo – A noite podemos comer de novo, junto com o Henwy? – quis saber Benjamin deixando seu vazio copo de refrigerante sobre a mesa.

Os dois adultos riram – Hey meu pequeno esfomeado, acabamos de comer e você já está pensando no jantar? – questionou Emma com um sorriso nos lábios Está parecendo eu!

— Podemos? – o menino pediu novamente.

A loira riu novamente Como negar um pedido desses? — Sim, podemos. A noite comeremos hambúrguer novamente junto com o Hen.

— Oba! – as três crianças comemoraram – Podemos tomar sorvete? – pediu George.

— Hoje não, Georgie. – Emma respondeu Tenho ordens expressas de uma certa morena que me fez prometer que pelo menos sorvete não daria, devido ao resfriado de Tom, eles também podem ficar doentes mais para frente! — Quando voltarmos para a fazenda tomaremos, tudo bem?

O menino assentiu com a cabeça – Então podemos comer um chocolate?

Um sorriso se abriu nos lábios da mãe Você sempre tem uma barganha, não? — Chocolate está liberado. – se levantaram, compraram um chocolate para cada criança e foram passear por entre os estandes.

— Nossa! Olha quanta coisa legal! – exclamou Lucy, que agora de barriga cheia prestava mais atenção, ao ver a parte de estandes de vendas, que ia desde pequenos souvenires até equipamento para competição, passando por produtos de beleza, comida para cavalos e vestuário.

A área coberta era bem grande com capacidade para muitas pessoas, havia entre trinta e cinquenta estandes. A quantidade de pessoas circulando ali também era grande. Emma olhou as horas no celular Quase na hora do garoto competir! — O que acham de apenas darmos uma passada geral para ver o que tem, então vamos ver o Hen competir, e depois voltamos para ver melhor estande por estande? – sugeriu de mãos dadas com os gêmeos.

— Depois a gente volta? – questionou Lucy olhando para sua mãe.

— Sim, palavra de cowboy! – falou sorrindo Eu e minha promessa de cowboy! — Depois que vermos Henry competindo nós voltamos aqui e podemos passar um bom tempo olhando tudo. – confirmou a loira.

— Henwyyy!! – falou George empolgado.

— Vamos ver o Hen! – falou Lucy com um sorriso no rosto. Passearam pelo lugar todo sem pararem, pois mais tarde voltariam para olhar melhor, depois de olhar tudo, eles partiram na direção da arena onde Henry iria competir Calma que estamos chegando para te ver, garoto!

—SQ-

— Filha? – Cora chamou assim que bateu na porta do quarto do filho.

— Entre. – veio a abafada voz de Regina Onde estou? — Nossa, que horas são? – perguntou sonolenta e um pouco perdida Ah no quarto do Tom!

— Hora do almoço. – respondeu Cora quando entrou no quarto e viu a cena a frente – E as gêmeas já estão começando a ficarem inquietas com fome. – completou.

— Tudo bem, já estamos descendo. – falou a morena mais nova Essas duas meninas esfomeadas, culpa da mãe loira delas!

— Eu vou chamar a Jú. – falou Cora saindo do quarto do neto e indo no quarto da neta.

Regina suspirou e olhou o filho dormindo tranquilamente na mesma posição que haviam se deitado Preciso acordá-lo para comer e tomar o remédio! — Hey Tom... – chamou e passou a mão pelo cabelo loiro, tentando acordar o menino. Ele apenas soltou um resmungo – Vamos, acorde, que está na hora do almoço... Você precisa comer algo para tomar o remédio depois.

— Tudo bem... – murmurou se sentando na cama, esfregando os olhos, ainda sonolento.

— Como você se sente? – quis saber, com as mãos no rosto do filho, tentando constatar a temperatura Quente da soneca, nada alarmante!

— Um pouco melhor. – respondeu.

— Muito bem... Está levemente quente, mas acho que é de ficar na cama. – comentou Regina saindo da cama – Vem, vamos para a cozinha. – estendeu a mão para o filho, que sem dizer nada apenas aceitou a mão oferecida.

— Como Tom está? – perguntou Júlia assim que viu mãe e irmão saindo do quarto e se junto a ela e a avó no corredor Jú sempre preocupada com seus irmãos!

— Está melhorando... – respondeu a advogada passando um braço pelos ombros do filho Ainda bem, que foi apenas um resfriado forte e nada mais grave! — Não é Tom?

— Sim, estou melhorando. – falou manhoso e se aconchegando a sua mãe Meu manhosinho!

— Que bom! – concordou Júlia sorrindo para o irmão, e passou a mão pelo cabelo do irmão. Conversando tranquilamente continuaram andando até chegarem a cozinha.

— Obrigada por esperar Eugenia. – agradeceu Cora ao ver a amiga ali na cozinha com as gêmeas.

— Não se preocupe Cora. – sorriu para o neto – E você, meu menino Tomzinho, como está?

— Melhorando vovó. – falou o menino sorrindo e se sentando no lugar da sua mãe loira, ao lado de sua mãe morena.

Eugenia piscou para Cora – Que bom, então assim você poderá comer bolo de chocolate assim que terminar de almoçar.

— Tem bolo de chocolate? – perguntou animado Esse é louco por bolo de chocolate, nunca vi coisa igual!

— Feito agora de manhã. – respondeu Eugenia dando um beijo nos cabelos loiros do neto – Feito especialmente para você.

— Obrigado. – sorriu.

A cozinheira apenas sorriu – Agora preciso ir para ajudar Ruby e Katy, se precisarem de alguma coisa é só me chamarem. – disse já a porta.

— Obrigada Bah. – agradeceu Regina começando a servir Tom Nem vou colocar muito, afinal quando doente ninguém come muito!

— Pode deixar que se precisarmos, eu falo. – confirmou a advogada sorrindo, Eugenia apenas assentiu com um gesto de cabeça e saiu.

Antes que a conversa pudesse continuar o celular de Regina soou indicando que alguém estava telefonando – Só um segundo... – disse indo buscar o aparelho sobre o balcão Quem será? — É a Emma! – disse feliz ao ver quem ligava – Oi minha loira. – atendeu Saudades! — Sim, está melhor, agora vamos almoçar e depois ele vai tomar o remédio. – uma pausa – Sim, Jú também está bem, está estudando bastante sim. – fez mais uma pausa – As gêmeas estão bem também, levemente famintas já que ainda não comeram. – riu Maravilha! — Tudo bem, nos falamos daqui a pouco. – desligou e foi amamentar suas gêmeas – A mãe de vocês, perguntou por vocês. – anunciou a morena pegando Jennifer no colo, já que a loirinha era a mais esfomeada das duas – E disse também que assim que Henry entrar para competir fará uma vídeo chamada para nós.

— Oba! Assim não perdemos a competição do Hen. – comemorou Júlia, que havia ficado triste por não poder ir devido a uma prova importante que terá na segunda.

— Que maravilha. – falou Cora terminando de servir suco ao Tom, que já estava no segundo copo de suco de laranja Muito bom, pelo menos ele está se hidratando!

— Vamos poder ver o Hen, que legal. – comemorou o menino dando uma pequena garfada da pouca comida que sua mãe havia colocado no prato.

— Sim, então não enrolem, pois Emma disse que não irá demorar muito para chegar a vez de Henry. – falou enquanto amamentava Jennifer. Cora sorriu e foi pegar Lana, que ranhetou um pouco, mas quando viu que iria comer parou e aceitou a comida sem resmungar – Que morena mais da sem vergonha essa daí. – brincou a advogada vendo a filha no colo de Cora – Ela realmente não nega ser filha de Emma. – riu Ai que saudades da minha loira e do resto dos meus filhos!

—SQ-

Chegaram a arena em que Henry iria competir e foram procurar por lugares na arquibancada, claro sem antes de comparem pipoca, cachorro-quente e refrigerante, mas Emma não reclamou, pois ela mesmo que deu a ideia. Assim que acharam os lugares, a loira tirou o celular do bolso e ligou para sua esposa.

— Hey morena... – sorriu ao escutar a voz de sua esposa do outro lado da linha Ai que saudades! — Como está Tom? Está melhor? Está comendo? – fez uma pausa – Jú? Estudando muito? – outra pausa – E minhas pestinhas? – perguntou e sorriu com a resposta Saudades de todos! — Vou deixa-la amamentar as pestinhas... Assim que Hen for competir eu ligo, está quase na hora do grupo dele. Até daqui a pouco. – desligou e guardou o telefone no bolso e deu uma mordida em seu cachorro quente Agora é esperar para ver o garoto competir!

— Quando que o Hen vai pular? – questionou Ben, que havia devorado seu cachorro-quente e agora atacava a pipoca. Emma tirou do bolso o cronograma com a ordem dos competidores, enquanto tentava equilibrar seu cachorro-quente – Quer que eu seguro? – perguntou o menino indicando o lanche.

— Por favor. – falou Emma sorrindo, toda inocente, mas sabia o que aconteceria logo depois Só vou comprovar a minha hipótese! Entregou o lanche e desdobrou o papel do cronograma – Vamos ver... o Hen irá demorar um pouquinho para saltar, pois a competição começou agora a pouco. – respondeu, então olhou para seu filho, e o flagrou com metade do lanche na boca Sabia!— Esse era o meu cachorro-quente. – tentou repreender Você disse bem, Emma, era! Eu sabia que ele atacaria meu cachorro-quente assim que tivesse a oportunidade!

— Di-cul-pa. – disse o menino com a boca cheia, enquanto mastigava feliz o lanche de sua mãe Com essa cara nem tenho como ficar brava! Não mesmo!

— Posso pelo menos dar uma última mordida no lanche que era meu? – pediu a loira rindo do filho, que tinha a boca lambuzada de ketchup. Pegou um guardanapo e limpou a sujeira do filho Pronto, bem melhor assim!

Benjamin sorriu arteiro – Claro! Aqui mãe. – estendeu o lanche na direção de sua mãe, que abocanhou uma mordida, segundos depois ele retrocedeu o lanche estendido – Agora o resto é meu, né? – perguntou e não esperou por uma resposta já dando outra mordida no lanche, praticamente tomando como seu Já foi meu lanche um dia!

— Você está perdido com esses seus filhos. – brincou George rindo – Porque você fazia a mesma coisa quando criança. – riu mais ainda ao se lembrar das vezes que sua filha fazia isso com seu lanche, e riu mais ainda da cara sapeca de sua filha ao se lembrar desses momentos.

— A lei do retorno existe. – comentou Emma com um sorriso maroto, olhou para o filho e riu. Então olhou para Lucy e George eles haviam esvaziado o grande pote de pipoca Como assim? — Vocês comeram toda a pipoca? – questionou a loira incrédula Por meu chapéu! Isso porque comemos agora a pouco!

—  Você queria mãe? – falou Lucy comendo a última pipoca, e abrindo um sorriso travesso Disse bem Lucy, sua mãe queria! Sim mente, queria e agora mesmo que quisesse não teria pipoca para mim mesmo!

— Acha?? Claro que eu não queria. Assim como eu também não queria o meu cachorro-quente. – brincou a loira rindo dos filhos Estou perdida com esse monte de buraco negro ao meu redor que eu chamo de filhos!

— Podemos comer mais? – Benjamin perguntou lambendo os resquícios de ketchup nos dedos.

— Com vocês comendo desse jeito, eu com certeza irei a falência. – falou Emma olhando incrédula para o menino Almoçou, comeu seu cachorro-quente e ainda comeu o meu, por meu chapéu! Para onde vai tanta comida assim? Será que eu era igual quando criança? Provavelmente era! — No momento não Ben, pois se sua mamãe souber de todas as guloseimas que vocês estão comendo, com certeza eu irei dormir na casinha da árvore por uma semana. – resmungou Sem a minha morena nos meus braços! seu pai apenas soltou uma sonora gargalhada É oficial, a lei do retorno existe mesmo!

— Ainda falta o Henwy para comer junto. – falou George depois de tomar um grande gole de seu refrigerante.

A loira bateu a mão na testa em leve desespero Por meu chapéu! — Nem me fale, que esse na fase que está, anda comendo pela família toda ultimamente. – falou rindo – Acho que vou a falência hoje a noite. – suspirou resignada Ainda bem que não gastava quando era solteira, assim tenho uma reserva para alimentar meus filhos! Quanto exagero Emma! Tudo bem mente, exagerei!

George apenas bateu levemente no ombro da filha, e ela a olhou – Filhos maravilhosos tê-los, mas eles te comem pelas duas pernas. – brincou.

— Eu que o diga. – riu Pelas duas pernas e pelos dois braços!

— Agora é a vez do cavaleiro Zac Macdowell, representando a equipe Cavalos Imponentes e logo após é a vez do cavaleiro Henry Swan-Mills, que representa a equipe Maçã Escarlate. – anunciou o narrador oficial da prova.

— Olha depois é o Hen, vou ligar para minha morena. – falou Emma esquecendo-se da comida e tirando o celular do bolso Vou ligar para minha morena!

—SQ-

— Hey! – Regina atendeu assim que viu que era Emma lhe ligando novamente – Estamos sim, está tudo pronto. – falou – Tudo bem. – tirou de perto da orelha, apertou alguns botões e então a chamada estava na grande tv da sala. Estava todo mundo sentado esperando, Júlia tinha ido correndo na casa de suas tias as chamando para todo ir ver o irmão competir. Então além do restante da família Swan-Mills, toda a família Lucas-Midas estava presente também.

— Olha, os gêmeos! – disse Júlia sorrindo ao ver os irmãos Ai que saudades de todos que estão lá!

— Lucy! – falou Sarah feliz ao ver a prima.

Lana e Jennifer se animaram ao ver a mãe loira na tela da tv – Sabia que vocês iriam ficar todas eufóricas ao ver a mãe loira de vocês.

— Vovô! – exclamou Samuel vendo o pai de Emma na tv.

— Agora silencio que é a vez de Henry competir. – pediu Ruby com os olhos atentos na tela da tv, e o silêncio assim reinou no ambiente, sendo quebrado apenas pela locução da prova.

—SQ-

— Ao soar do sino, o jovem cavaleiro Henry Swan-Mills, que está competindo em sua primeira prova. – veio a voz do locutor da prova. O menino se posicionou perto da linha de largada a espera do toque do sino para começar sua prova.

— Olhem lá, agora é o Hen que irá saltar. – falou Emma chamando a atenção de seus outros três filhos Vamos lá garoto! Concentração!

— Vamos Hen! – as três crianças torciam para o irmão.

Autorização concedida, Henry deu comando para seu cavalo começar a andar se aproximando vagarosamente da linha de partida, então deu outro comando para o cavalo começar a trotar mais rápido, praticamente correndo, dando início a sua volta no circuito.

Emma apertou o cronometro em sua mão Isso aí! — Vamos lá garoto... – murmurou vendo o filho – Lembre-se firme, porém sutil... – mais um murmuro – Atenção! – disse. Henry soltou o primeiro obstáculo simples sem maiores problemas, fez uma grande curva em semicírculo para a esquerda, já preparando para o próximo obstáculo, eram dois, um duplo, logo seguido de um simples – Vamos lá garoto. Não se apresse para não perder o ponto exato para o salto. – murmurou a loira com os olhos fixos em seu filho Atenção! Saltou o primeiro, a pata traseira do cavalo resvalou na baliza, que balançou, mas não caiu Um pouco mais alto os próximos saltos! — Isso Hen, sem pressa, se concentra garoto. – murmurou a loira. O menino não se deixou abater e em continuidade saltou o obstáculo simples, sem problemas – Yeah! – comemorou a mãe feliz Está indo muito bem, garoto!

—SQ-

— Boa Henry! – comemorou Ruby feliz por ter passado aquele difícil obstáculo – Está indo bem Hen, concentra no próximo, e esquece que esse já foi. – a veterinária completou.

— Vamos lá meu peste mais velho, continue assim que você está indo bem. – falou Júlia com os olhos fixos na tela da tv – O que foi? – perguntou sem tirar os olhos do irmão, quando sentiu uma cutucada.

— Jú? – Regina falou e fez a menina olhar para ela, Júlia apenas abriu um sorriso travesso Aprendiz de Emma! Regina apenas negou com a cabeça, e as duas voltaram a olhar para a tv.

—SQ-

— Vai garoto! Se concentra em um obstáculo por vez. – murmurou a loira Faz como treinamos! Henry fez uma curva para a esquerda novamente, pois havia outro obstáculo duplo perto da linha de partida – Calma e concentração. – falou. Assim que endireitou o cavalo o menino deu um comando para aumentar levemente a velocidade para dar mais impulso no próximo salto, esse sem o sofrimento do anterior, pois Henry saltou muito bem sobre o mesmo – Isso! – a loira falou mais empolgada Continue assim! — Vamos lá! Não perde o foco. – Henry deu o comando para o cavalo fazer outra curva, mas agora para a direita avistando o próximo obstáculo simples a frente, saltou sem problema também.

— Isso garoto! – murmurava Emma vendo a volta de seu filho Muito bom! — Vai que está indo bem, concentra. – falava como se o garoto pudesse ouvi-la Faça como nos treinos!

— Meu caro Bill...— veio a voz do locutor — Você eu não sei, mas fazia muito tempo que eu não via uma criança com Henry nessas provas.

— Assim como você Roger, eu também fazia muito tempo que não via um cavaleiro tão novo, mas com extrema habilidade.— comentou Bill — Ele tem bom domínio sobre o cavalo, não tem pressa, é focado... Claro que sua técnica é bem de principiante, mas para uma primeira competição, ele se mostra bem a vontade.

Henry fez uma curva mais fechada para a esquerda, avistando o próximo obstáculo simples de novo, se preparou para o salto – Vamos lá garoto! Concentração. – falou Emma ainda sem tirar os olhos do filho.  Mais uma vez saltou sem problema, então fez uma curva muito fechada para a esquerda, pois o próximo obstáculo era duplo e perto do anterior. Endireitou o cavalo em linha reta com o obstáculo, mas Henry se afobou por alguns instantes, perdendo o foco e acabou perdendo a noção do espaço e fez o cavalo saltar muito em cima da baliza, a derrubando, mas ele completou o salto Droga! — Muito bem Hen, não deixe esse erro te abater. Vamos que ainda falta só mais um. Concentra, e foque no último obstáculo. – falou Emma olhando o filho Vamos que você consegue!

— Vai Hen! – gritou as ter crianças em apoio ao irmão.

—SQ-

— Ah que pena! – falou Meghan empolgada com o primo.

— Não se preocupe... – falou Ruby – Esse foi o principal erro do Hen, no geral ele foi muito bem. Mas ainda falta um último obstáculo.

Regina via a tudo sem tirar a atenção do filho, mas tinha um sorriso orgulhoso no rosto Meu príncipe sei que você pode, estamos torcendo por você! Você consegue! — Vamos meu príncipe, que você consegue. – falou para si.

— Vamos lá menino Henry, você consegue. – falou Eugenia não se aguentando mais em ficar quieta.

— É Hen! Você consegue! – falou Tom animado e por um instante se esqueceu da leve dor de garganta que estava sentindo.

— Vamos meu neto! – exclamou Cora ansiosa como todo mundo. Regina sorriu ao ver todos ali torcendo para Henry.

—SQ-

— Bill, confesso que ele está me surpreendendo.— comentou o locutor da prova.

— Se esse garoto continuar treinando prevejo muitas conquistas em sua carreira.— concordou Bill.

— Vamos Hen... Concentração. – falou Emma ainda de olho no filho, sem perder nada Não dê ouvidos ao sons de fora da prova! Concentre apenas em você e no cavalo!

O menino seguiu uma linha reta até o obstáculo simples a frente, perto de uma pequena piscina de água, que também era um obstáculo.

— Vai garoto, só falta mais um obstáculo, continue que você está indo bem. – falava Emma para si. David na entrada do circuito acompanhando o desempenho de Henry, torcendo fervorosamente também.

Depois do salto, Henry continuou focado e foi reto até finalmente fazer uma última curva para a esquerda e se encaminhar para seu último obstáculo da prova. Acelerou a corrida do cavalo, calculou o espaço dando o comando para o salto, que o fez com perfeição sobre o obstáculo duplo. Passando pela linha final de chegada, terminando sua volta.

— Yeah! – comemorou Emma erguendo os braços acima da cabeça quando o filho terminou sua volta, e parou o cronometro – Muito bem garoto!

— Muito bem Hen! – disse George avô batendo palmas e assobiando.

— Hen fez um tempo muito bom. – comentou a loira olhando para o cronometro em suas mãos Maravilha! — Se ele continuar nessa pegada, teremos bons resultados futuramente. – completou e George apenas assentiu com um gesto de cabeça.

—SQ-

— Parabéns! – Regina sorria enquanto batia palmas também Que emoção! Estou muito orgulhosa do meu príncipe! A sala toda havia explodido em comemoração assim que Henry cruzou a linha de chegada.

— Henry mandou muito bem. – falou Ruby vendo o tempo em seu relógio – Quero ver quando as competições começarem para valer, ele com certeza se sairá muito bem.

— Meu irmão peste é fera! – falou Júlia feliz pelo irmão.

Regina apenas olhou para sua filha Essa menina está aprendendo muita coisa com minha loira! — Depois conversamos sobre esses apelidos e eu terei uma conversa séria com sua mãe também.

— Mamãe, relaxa, eu chamo meus irmãos assim apenas para brincar come eles, e pode ter certeza de que não os chamo assim quando não estamos em família. – Júlia se defendeu – Você sabe que amo meus irmãos e não faria nada para machucá-los.

Aquilo pegou Regina de surpresa e não conseguiu ter uma resposta, apenas puxou sua filha para um abraço e um beijo no topo da cabeça da menina Você muitas vezes nem parece uma quase adolescente de tão madura que é muitas vezes! — Você e sua mãe não tem jeito. – murmurou Mas não queria você e sua mãe de outro jeito!

— Morena?­— veio a voz de Emma através da tv.

— Oi Emma. – colocou o aparelho no ouvido.

— Eu vou desligar, porque ainda tem mais gente para fazer a volta, assim que forem fazer a premiação eu ligo novamente, tudo bem?— perguntou a loira.

— Claro, estaremos todos aqui esperando. – respondeu e desligou o celular.

—SQ-

— Roger! Eu estou impressionado com esse menino Henry Swan-Mills!­— comentou Bill para o locutor— Ele tem tudo para ser um grande cavaleiro.

— Com certeza em todos os meus anos acompanhando as provas, posso garantir que vimos hoje uma futura promessa no hipismo. — comentou Bill e assim começaram a narrar a outra volta.

Pouco mais de quinze minutos eles anunciaram que iriam fazer a premiação da prova mirim – Oba, vou ligar para a minha morena. – falou já ligando para sua esposa Hoje está sendo um dia muito bom, só não está melhor porque metade da minha família ficou em casa! — Hey morena, dentro de instantes irão fazer a premiação da prova do garoto.

—SQ-

— Emma? – respondeu assim que atendeu a ligação – Tudo bem, estamos aqui na sala ainda esperando. – falou, e como anteriormente fez a imagem passar para a tv Não posso perder a melhor parte da competição do meu príncipe! — Agora vem a premiação da prova de Henry. – sorriu feliz Mesmo não estando presente, não deixei de participar desse momento importante para meu príncipe!

— Que legal! – comentou Sarah, já levemente impaciente que a premiação estava demorando.

As sete crianças estavam todas no mesmo tablado que era o pódio. O homem responsável pela premiação parabenizou todos os participantes além de agradecer a participação no evento. E começou a entregar a fita de premiação, uma para o cavaleiro e outra para o cavalo que havia feito a prova, assim para cada criança.

— Olha lá, agora é a vez do Hen! – falou Júlia animada com o irmão.

O representante entregou a fita para o cavalo, então uma um pouco menor para o menino. Henry tinha um imenso sorriso nos lábios e orgulho estampado em seu rosto.

— Que coisa mais linda meu filho sendo premiado. – comentou Regina com os olhos úmidos pelas lágrimas da emoção que estava sentindo Olha como ele está lindo vestido de cavaleiro!

— Muito fofo! – falou Kathryn também com os olhos úmidos pela emoção.

E seguida os outros foram sendo premiados. Uma vez findada todos desceram do pódio.

O celular de Regina tocou – Oi Emma!

­— Morena, agora eu vou desligar e buscar o Hen.­— veio a voz de Emma — Você vai querer falar com ele?

— Claro! – imediatamente É mais que óbvio que eu quero falar com ele!

— Tudo bem, então vou desligar e assim que Henry comigo eu te ligo.— explicou.

— Sem problema... – concordou Regina – Emma?

­— Sim?

Regina sorriu de lado Não custa nada perguntar! — Só me fala que você filmou tudo. – morena ouviu uma risada do outro lado – Só me fala que você lembrou de gravar tudo. Você lembrou de gravar tudo?

­— Sabe o que é, morena...

— Emma! – exclamou Regina incrédula Como pode uma coisa dessas? A primeira competição de Henry e ela não grava? — Eu não acredito que você não gravou.

— Eu não gravei, mas meu pai gravou tudo.­— veio a resposta, e aquilo fez Regina suspirar tranquila Filha de uma mãe! Porque não falou antes de eu começar a ter um ataque de nervosos aqui! – Inclusive a premiação.

— Sorte a sua, pois quando voltar iria dormir na casinha da árvore. – respondeu Regina encarnando seus tempos de tribunais Mesmo que eu sentisse sua falta na cama, só para aprender!

— Ainda bem que não irei dormir na casinha da árvore.­ — Emma riu de forma travessa — Daqui a pouco eu ligo novamente.

— Quem quer tomar café da tarde com bolo de chocolate? – Eugenia quis saber ao ver que a ligação havia terminado. A resposta foi uníssona e segundos depois estavam todos sentados a mesa da cozinha pronto para se deliciarem das guloseimas do café da tarde.

—SQ-

— Henwy! – os gêmeos chamaram assim que viram o menino. As quatro crianças saíram correndo e se abraçaram – Henwy!

— Oi! – ele disse sorrindo para os irmãos – Vocês me viram?

— Sim! – respondeu empolgados.

— Hey garoto! – falou Emma assim que se aproximou e o envolveu em um abraço apertado – Parabéns! – deu um beijo estalado na bochecha do menino, que riu – Você montou muito bem. Estou muito orgulhosa de você.

— Obrigado mãe, mas errei algumas coisas. – comentou, mas mantinha um sorriso imenso no rosto Que treinadas no futuro você não errará mais!

A loira sorriu – Não se preocupe, erros acontecem. – passou o braço por cima dos ombros do filho O que importa agora é que você finalmente competiu pela primeira vez!

— Emma? – chamou David assim que se aproximou – Ele vai ficar com você ou ficará junto a nós?

A loira sorriu – Agora eu cuido dele, David. Obrigada. – respondeu – Nos vemos no ônibus na hora de voltar para o hotel. – completou, despediram-se e cada tomou seu rumo.

— Olha que medalha bonita. – seu avô disse depois que deu um abraço apertado no neto.

— Viu vovô, minha primeira medalha. – sorriu orgulhoso olhando o objeto pregado a sua roupa de montaria.

— Se tudo for a favor, a primeira de muitas. – concordou o homem sorrindo para o neto.

Emma estava sorrindo Com certeza a primeira de muitas! — Você quer falar com a sua outra mãe?

Os olhos de Henry brilharam emocionados – Quero!

— Vamos para um lugar mais calmo e então você fala com ela. – explicou e saíram a procura de lugar mais calmo. Assim que acharam a loira discou para sua esposa.

—SQ-

— Oi Emma! – Regina respondeu ao ver que era sua esposa ligando, mas então escutou uma risada conhecida – Meu príncipe. – disse abrindo um enorme sorriso.

— Oi mamãe!— respondeu o menino feliz.

— Oi morena, está no viva-voz.— falou Emma sorrindo também Quem sabe assim dê para todo mundo falar um pouquinho!

— Oi meus amores! – ela disse toda feliz, então colocou o seu celular no viva-voz também Vamos ter uma conversa com todo mundo! — Estou morrendo de saudades de vocês todos.

— Oi mamãe!— Lucy e os gêmeos disseram juntos — Saudades de vocês também.— Lucy completou.

— Mamãe, você viu o Henwy?— questionou Benjamin.

— Viu o pulão dele?— perguntou George.

Regina sorriu Meus gêmeos! — Vi tudo meus amores. Eu vi toda a competição do Hen.

— Nós também vimos, monstrinhos. – Júlia falou rindo – Parabéns Hen!

— Jú!— exclamaram as quatro crianças juntas — E Tom?— foi Henry quem perguntou É tão bonito essa preocupação entre eles!

— Oi Hen! Aqui. – ele respondeu abrindo um sorriso.

Regina olhou a sua volta – Na realidade, estão todo mundo aqui. – comentou e um por vez foi conversando com o Henry e o parabenizando – Meus parabéns meu príncipe, pela competição, fiquei muito feliz em poder ver você competir, mesmo que estando um pouquinho longe.

— Quando eu chegar em casa eu mostro a fita que eu ganhei e a do cavalo. — disse o menino feliz.

— Quero ver tudo. – respondeu a advogada sorrindo bobamente Quero vocês logo aqui na fazenda! — Quando vocês estarão de volta, Emma?

— Vamos sair daqui amanhã de madrugada, então acho que no meio da tarde já estaremos na fazenda.— respondeu Emma Quanto antes sairmos, mais cedo estaremos na fazenda!

— Mamãe, hoje comemos hambúrguer.— soltou Lucy feliz Estou ferrada!

— E na janta vamos comer hambúrguer de novo junto com o Henwy!— falou Benjamin sorrindo feliz Estou duplamente ferrada agora! Com certeza Emma! Prevejo você dormindo na casinha da árvore!

— Vamos ter hambúrguer?— Henry perguntou feliz. E viu seus irmãos assentirem com a cabeça Por esse sorriso no rosto vale dormir algumas noites na casinha da árvore! — Oba!

— Emma! – Regina repreendeu É só dar uma brecha e pronto! — Você não está entupindo meus filhos com fast food, está?

Os olhos da loira se arregalaram Amanhã casinha da árvore! – Claro que não, morena.

— Emma! – a advogada falou novamente Não precisa ser tão severa assim com sua esposa, Regina! Mas mente! Nada de mas, Regina, deixe as crianças se divertirem!

— Ah morena, só hoje, e Henry merece por ter competido. É tipo uma comemoração.— falou a loira Vai que é um argumento válido!

Um suspiro foi ouvido do outro lado da linha Olha lá Regina, é como Emma disse, é apenas hoje! — Depois conversamos sobre isso.

— Mamãe, fica brava com a mãe não, ela não tem culpa, mas eu mereço um hambúrguer.— Henry saiu em defesa da sua mãe Isso Henry me salva da fúria da sua mãe morena!

Cora apenas olhou para sua filha, então Regina suspirou derrotada Não fique brava!— Tudo bem, hoje passa. – falou, conversaram mais um pouco, despediram-se.

—SQ-

— O que vamos fazer agora? – Emma perguntou ao guardar o celular no bolso traseiro Ainda temos algumas horas antes de voltarmos para o ônibus!

— A gente ia ver as lojas de compras. – falou Lucy empolgada.

— É! – os gêmeos confirmaram.

— Sim, vamos dar uma volta. – falou Henry segurando a mão de seu avô, enquanto Lucy segurava a outra mão do homem.

Emma sorriu e segurou os gêmeos em cada mão – As compras! – brincou e foram caminhando na direção dos estandes de vendas Vamos curtir o momento agora!

— Nossa! Olha quanta coisa legal! – exclamou Henry ao ver a parte de estandes de vendas, que ia desde pequenos souvenires até equipamento para competição, passando por produtos de beleza e comida para cavalos, e vestuário. Andaram pelos estandes enquanto comentavam o que iam vendo, até acharem um que todas as crianças pararam e não arredariam o pé tão cedo.

— Que coisa mais fofa! – exclamou Lucy, assim que pararam em frente a um estande de bichos de pelúcia – Mãe eu quero um. – ela pediu com os olhos brilhando Já até sei!

— Eu também quero. – Henry e os gêmeos falaram juntos.

Emma olhou para seu pai, que apenas riu Estou perdida! Mas vamos lá! — Quais pelúcias vocês irão querer? – sorriu para os filhos.

— Eu quero aquela de macaquinho. – pediu Lucy caindo de amores pela pelúcia. O vendedor prontamente entregou a pelúcia para a menina.

— Meninos? – continuou a loira, agora olhando para seus filhos, depois de abrir mais o sorriso ao ver Lucy abraçar a pelúcia toda contente Lucy ainda é toda meninota!

— Eu quero essa de cavalo com chifre. – apontou George.

— É um alce, Georgie. – corrigiu Henry sorrindo para o irmão.

— É, eu quero essa. – pediu e abriu os braços assim que o vendedor entregou a pelúcia ao menino.

— Ben? Qual você irá querer? – perguntou a loira. Ele apontou a pelúcia de um tigre, que prontamente foi entregue e ele a abraçou feliz – Henry? – indagou Emma olhando para seu filho do meio.

— Quero aquela de polvo, assim faz companhia para as minhas pelúcias do fundo do mar. – disse abrindo um sorriso. O vendedor entregou a pelúcia para o menino.

— Mais alguma senhora? – perguntou o vendedor Sim, tenho mais crianças e uma esposa em casa e se eu chegar sem presentes para elas, aí que eu vou dormir mesmo na casinha da árvore!

Emma olhou para as outras opções – Preciso de mais cinco? – respondeu – Quero essa. – apontou um golfinho – Essa aqui. – apontou um panda – Aquela lá em cima. – apontou uma raposa – Aquela no canto – apontou uma ovelha – Essa aqui. – apontou mais abaixo uma pelúcia de abelha Todas perfeitas para cada um!

— Algo mais, senhora? – questionou o vendedor colocando as pelúcias em sacolas de presente.

— Da minha parte não. – falou pagando por todas as pelúcias – Pai, você vai querer levar uma? – quis saber o ver seu pai olhando atentamente para as pelúcias.

— Acho que vou levar uma para Cora. – sorriu apaixonadamente Meu pai todo apaixonado! — Me veja essa aqui. – apontou uma no meio – Acha que ela irá gostar?

— Isso á clássico. – comentou Emma – Não tem como não se apaixonar por uma pelúcia de ursinho. – falou e viu seu pai sorrir satisfeito Quem não gosta?

— Eu quero mais algumas. – falou George – Para meus outros netos, filhos de Ruby e Kathryn. – piscou e comprou uma pelúcia para cada neto, além de uma para Ruby e outra para Kathryn – Obrigado. – agradeceu assim que pagou e pegou as sacolas de presentes.

— Vamos continuar? – pediu Henry. Assim foi, continuaram o passeio, acabaram encontrando o casal amigo de Emma, que teceram elogios a Henry. Continuaram o passeio até pararem em um estande de bijuterias e ali compraram algumas coisas, depois pararam em um estande de roupas e cada um saiu com pelo menos uma muda de roupa, além do pessoal da fazenda.

— Estou com fome. – comentou Benjamin com cara de cansado – Vamos comer?

Emma viu que estavam cheios de sacolas Eu também estou com fome! — O que acha de irmos para o hotel, tomar banho, guardar tudo que comprarmos e então vamos comer?

— Eu prefiro. – falou Lucy com sua pelúcia e uma sacola de roupas em mãos Minha Lucy realmente adorou a pelúcia dela, assim como os meninos, só espero que o pessoal lá de casa também gostem das pelúcias que comprei para eles!

— Para mim perfeito. – concordou George que estava cheio de sacolas, assim como Emma. Os meninos apenas assentiram e por fim foram para o ônibus. Esperaram mais alguns minutos para todos da equipe chegarem e então poderem ir para o hotel.

—SQ-

— Mamãe! – as crianças falaram assim que desceram do ônibus e viu a mãe morena na porta de casa, no segundo seguinte estavam todos correndo para abraça-la.

— Meus queridos. – Regina disse descendo as escadas e indo de encontro com seus filhos Que bom vê-los novamente! — Saudades de vocês. – disse ao abraçar todos ao mesmo tempo, em um imenso abraço Quantas saudades eu senti de vocês!

— Abraço família Swan-Mills. – falou Tom correndo junto com Júlia e abraçou todo mundo. Emma riu e foi abraçar todo mundo no abraço de família Que saudades de todos vocês!