Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 153
Capítulo 153 - Sarah Apresentando a Família


Notas iniciais do capítulo

Olha quem está de volta? Euzinhaaa!!

Estou de volta com mais um capítulo!

Quero agradecer a todos pelos comentários, favoritos e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita! Assim como agradecer ao pessoal que deu sugestões para os nomes dos capítulos, e que assim que der eu atualizo essa parte!! ;)

Acho que esse AVISO: “Este capítulo contém cenas em que você poderá querer chorar, evite ler em público se não quiser pagar mico!” é muito válido hoje!

Boa leitura e divirtam-se!!



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— Bom dia turma! – cumprimentou a professora Debby assim que entrou na sala depois do último aluno entrar.

— Bom dia professora! – eles cumprimentaram de volta.

Ela terminou de colocar suas coisas sobre a mesa – Retomando nosso assunto sobre família, espero que vocês tenham feito a lição de casa que pedi. – viu os alunos assentirem com a cabeça, e alguns meio que reclamarem, mas também tirando a folha do caderno – Muito bem, então podem deixar em cima da minha mesa que iremos começar a aula. – pediu e quando os alunos finalmente voltaram para seus lugares a professora começou a aula.

— Hoje o dia foi puxado... – disse a professora assim que se sentou em sua cadeira, a sua sala agora completamente vazia. Os alunos haviam acabado de irem embora, mas ela ainda tinha mais duas horas pela frente para completar seu horário do dia. Tomou um gole de sua água – Vou aproveitar para corrigir algumas redações... – pegou o bolo de folhas começando a corrigir até chegar em uma em específico – Sarah Lucas-Midas... – leu o nome no cabeçalho da folha – Ela é uma graça de menina, assim como seus irmãos... – sorriu começando a ler sua redação.

Vou apresentar a minha família. Por Sarah Lucas-Midas.

Eu me chamo Sarah. Não sei bem como começar a minha história. Acho que vou começando a contar um pouco sobre antes de ser adotada. Não lembro muita coisa, só lembro que meu pai nunca estava em casa, e quando estava sempre brigava com minha mãe. Até que um dia ele saiu e nunca mais voltou. Naquela época eu não sabia se agradecia ou se chorava.

Depois que meu pai foi embora, minha mãe sempre chorava e falava que a culpa era nossa. Eu não sei de verdade se a culpa era nossa. Minha e do meu irmão Jared, que é mais novo que eu. Mas nossa mãe dizia que era. Isso já não importa mais, porque como meu pai, ela também um dia foi embora. Falou que voltaria e nunca mais voltou.

Acho que é assim como muitas histórias das crianças que estão nos orfanatos começam. A minha e a do meu irmão não foi diferente. Depois de dias somente eu e meu irmão sozinhos na casa que morávamos o pessoal da assistência social apareceu e acabou levando eu e meu irmão para o orfanato. Lá tem pessoas muito boas, que ajudaram a gente, assim como tem pessoas más. Como as crianças aqui da escola, lá no orfanato tinha crianças que ficavam mexendo com o meu irmão, por causa de sua gagueira. De verdade essa é a parte triste da minha história.

Um dia estava brigando com um menino que estava mexendo com o meu irmão e foi quando eu conheci as minhas mães. Sim, minhas mães. Eu não sabia naquele dia, mas elas seriam a minha família, de verdade a minha família que vou apresentar.

Vou começar com meu irmão Jared. Já disse que ele é mais novo que eu. Amo demais ele. Jared gosta bastante de brincar e dormir. Agora ele está indo no doutor August para curar sua gagueira. Ele também não gosta de brigar. Gosta bastante de música e gosta de cantar no banho. Tia Emma e nossa mãe Ruby gostam bastante de cantar uma musiquinha no banho que é muito divertida. Eu ainda não sei o que ele quer ser quando crescer.

Minha mamãe Kathryn é advogada. Morou em várias cidades até morar aqui em Storybrooke. Ela gosta bastante de roupas bonitas. Gosto muito quando ela me dá banho, pois conversamos sobre sabonete, xampu e creme de cabelo. Na hora de dormir, de vez em quando ela conta histórias que são mais românticas. Quando ela dá bronca, ela é muito brava. Ela também é muito carinhosa e adora ficar dando beijos em nós. Eu adoro receber esses beijos.

Ruby é a minha outra mãe. Diferente da minha mãe loira, ela é toda cheia de fazer bagunça, deixando minha mamãe doida. Ela é veterinária na fazenda cuidando dos cavalos. Quando ela se junta com a tia Emma a bagunça é bem grande. Ela não gosta muito de roupas bonitas, mas ela usa umas roupas bem diferentes da minha mamãe.

Eu tenho uma irmã mais velha, que é a Meghan, mas a gente chama ela de Meggie. Ela gosta de estudar bastante e cuida bem da gente. Brinca bastante também com a gente. Ela gosta muito de cachorro e sonha em ser veterinária como nossa mãe Ruby. Só que ela quer cuidar de cachorros.

Aí temos o meu irmão mais novo novo, o pequeno Samuel. Mas a gente chama ele de Sam. Ele é bem pequeno, pois tem apenas um ano. Ele dá muita risada, e quando se junta com George e Benjamin, meus primos bebês, é muita bagunça também.

Eu quero trabalhar com peixes quando eu crescer, e minha mãe falou que eu serei uma bióloga. Achei que seria peixóloga, mas não é esse o nome.

Debby parou de ler para poder rir – Ah Sarah, de certo modo sua linha de pensamento faz sentido. – murmurou e voltou a ler.

Sabe, eu demorei um pouco para chamar Ruby e Kathryn de mãe e mamãe. Sei que elas ficaram tristes que no começou eu chamava elas pelos nomes, mas elas nunca brigaram comigo ou com Jay. Sempre foram muito pacientes. Nós já estávamos morando juntas um bom tempo, então um dia de manhã algo dentro de mim falava que eu deveria começar a chamar elas de mãe. Eu fiquei um dia inteiro pensando nisso. Vendo elas com meus irmãos, e comigo. Na hora de dormir, quando elas me deram um beijo de boa noite eu perguntei se poderia chamar elas de mãe e mamãe. Ruby foi a primeira que abriu um sorriso para mim e disse que eu poderia chamar ela como eu quisesse. Kathryn não disse nada apenas me abraçou e depois disse que ficaria muito feliz. Antes de dormir mesmo eu dei boa noite para as minhas mães, que sorriam para mim. Eu sorria para elas também. Depois desse dia chamar meus avós, tias, tios e primos foi mais fácil. Eles também ficaram felizes. E eu fiquei feliz por serem a minha família.

Minha bisavó se chama Eugenia. Ela é vovó da minha mãe Ruby, que perdeu os pais quando era criança. Vovó cozinha muito bem, e eu adoro quando ela faz bolo de chocolate. Ele namora o vovô Péppe, que faz muita coisa legal com madeira. Eu tenho muitos peixinhos de madeira que eu amo.

O vovô John é o pai da mamãe Kathryn. Ele é arquiteto e constrói casa, prédio e todo esse tipo de coisa. Ele é muito divertido, pois ele dá doce escondido mesmo minhas mães não deixando. Ele namora a vovó Glinda, e ela faz um cachorro quente muito gostoso.

Eu tenho minhas tias Emma e Regina, que são casadas. Tia Emma quando está com minha mãe Ruby, minha mamãe fala que elas são piores que crianças. Eu acredito, pois elas fazem mais bagunça que todas as crianças juntas. Tia Regina é advogada como a minha mãe Kathryn. Elas fizeram a mesma faculdade.

As minhas tias tem seis filhos. A Júlia, que é a mais velha e melhor amiga de Meggie. O Henry que ama cavalo como a tia Emma. O Thomaz que quer ser jogador de baseball do Boston Red Sox. A Lucy, que adoro brincar junto. Sempre sou eu, ela e Jared brincando junto e é bem divertido. E os gêmeos George e Benjamin. Eles têm a mesma idade de Sam, e nasceram um dia antes. O vovô George é muito amigo do vovô John e vovô Péppe. Ele é pai da tia Emma. Ele namora a vovó Cora, que é arquiteta e trabalha junto com o vovô John, ela é mãe da tia Regina. Essa é a família que mora junto comigo. Não na mesma casa, mas lá na fazenda. O vovô John mora aqui na cidade.

Eu ainda tenho mais tias, tios e primos que moram aqui na cidade, assim tios, tias, vovôs e primos que moram em Boston. As vezes perguntam para mim se eu tenho problema em ter duas mães. Eu apenas respondo que não, e que ter duas mães é a melhor coisa do mundo.

Essa é a minha grande e maravilhosa família, ela pode ser um pouco confusa com muitos avôs, tias, tios e primos, mas para mim é perfeita. Foi aqui que eu finalmente encontrei a minha verdadeira família, foi aqui que realmente senti fazer parte de uma família de verdade.

— Que coisa mais linda. – murmurou Debby assim que terminou de ler, limpando uma lágrima que havia se acumulado no canto do seu olho – Não é à toa que Sarah é esse doce de criança, mesmo tendo tudo a favor, quando mais nova, para ser completamente diferente do que é. – completou olhando para seu relógio e viu que estava na hora de ir embora. Juntou suas coisas, pegou sua bolsa, saiu não sem antes de conferir se tudo estava fechado, então bateu a porta atrás de si assim que saiu da sala.

—SQ-

A lua cheia tinha seu lugar de destaque no céu noturno ao lado das estrelas. Uma grande fogueira iluminava o gramado. Havia alguns funcionários tocando e cantando animando aquela pequena festa. Alguns terminavam de preparar a mesa com comidas e bebidas. Havia também um espaço limpo para quem quisesse dançar, e tinha espalhado vários bancos e cadeiras para sentarem. Como de costume essa festa era realizada perto das moradias mais antigas dos funcionários, pois ali ficava longe dos estábulos ou qualquer outro imóvel da fazenda. Assim não causando nenhum problema futuro.

— O que está acontecendo aqui? – questionou Meghan, curiosa, olhando tudo. Ela vinha de mãos dadas com sua mãe morena.

— Eles estão festejando. – respondeu Ruby rindo do filho Samuel, que vinha no carrinho, empurrado por Kathryn. Ele se agitava a medida que ia se aproximando da festa.

— O que eles estão festejando? – questionou Sarah, que vinha do outro lado de sua mãe, de mãos dadas com Jared.

— Nada em específico. – respondeu Ruby – Eles gostam de se reunir, tocar e cantar apenas para descontrair e assim poderem continuar trabalhando mais animados.

— Oh! – foi tudo que as duas meninas disseram.

— Olha que legal, eles estão tocando e cantando. – falou Tom sorrindo com toda aquela festa. Era a primeira vez que todas as crianças, com exceção de Henry, vinham naquele tipo de festejo.  

— Tem fogueira. – falou Lucy, os dois vinham de mãos dadas com Emma. Regina com Henry e Júlia. George empurrava o carrinho com os gêmeos. Ao lado deles estavam Cora, Eugenia e Péppe. Todos os cachorros em volta deles.

— Ah senti falta disso. – comentou o marceneiro assim que se sentou no banco e sorriu para todos.

— Mãe, o que ele está tocando? É um violão? – perguntou Meghan ao olhar hipnotizada o homem tocando o instrumento com maestria.

— Sim, é um violão. – confirmou a veterinária.

— Eu posso aprender a tocar violão? – pediu Meghan ainda olhando fixamente para o instrumento – Eu acho tão lindo. – comentou finalmente olhando para sua mãe.

Ruby sorriu ao ver a paixão nos olhos da filha – Claro que pode, amanhã nós iremos atrás disso. – concordou fazendo um carinho nos cabelos da filha.

— Meggie, vem! – falou Júlia ao parar do lado de sua amiga – Vamos dar uma volta. – saiu puxando a amiga pela mão, sem dar chance da menina responder alguma coisa. Lady, Princesa e Luna seguiram as duas meninas. Ruby apenas riu das duas meninas e foi se juntar a sua esposa e amigas.

— Cadê Lucy? – questionou Regina olhando ao redor e não a encontrando, mas havia encontrado todos os outros filhos Só falta ela! — Jú, você viu a Lucy? – questionou ver sua filha mais velha passar por perto Que ela esteja por perto!

— Ela estava ali com a Sarah e com Jared. – a menina apontou a direção que havia visto a irmã e os primos.

— Obrigada. – agradeceu Regina ao se levantar e caminhar na direção apontada pela filha. Lola acabou a seguindo, enquanto Rapaz, ficou ao lado de Emma Esse só irá se mexer se minha loira sair dali! Assim que se aproximou abriu um sorriso Aqui está minha pequena Lucy! Ali estava Sarah contando uma história para Jared e Lucy. Eva e Allison estavam deitadas juntos aos menores. Os braços de Sarah gesticulavam ao mesmo tempo que ia contando a história. Os dois menores com os olhos vidrados na menina maior, suas bocas apenas esboçavam ora sorrisos ora surpresa. A advogada ficou ali por mais alguns segundos vendo aquela cena Merece uma foto para o álbum que derrete meu coração que ainda irie fazer! e depois voltou para seu lugar.

— Achou? – questionou a loira acolhendo sua esposa em um abraço lateral Porque se não achou, monto um esquadrão para procurá-la! e depositando um beijo nos cabelos castanhos. Vendo Henry, Tom e os amigos correndo para outro lado, com Ortiz logo atrás deles Eles irão dormir feito anjos essa noite!

— Achei! – respondeu junto com um aceno de cabeça Amo ficar assim! — Ela está junto a Sarah e Jared. – olhou para sua esposa e sorriu – Sarah está contando uma história para os dois, que nem piscam. – riu, fazendo Emma sorrir também.

— Posso deduzir que eles se dão muito bem? – questionou Emma, subindo e descendo sua mão no braço de sua esposa Assim como muitos dos nossos filhos e sobrinhos!

— Pode. – afirmou Regina, se aconchegando melhor contra sua esposa Acho que nossa família inteira se dá muito bem! Coisa rara! — Acho que podemos deduzir várias coisas. – completou. Emma a olhou de forma interrogativa – Hum, Jú e Meggie se dão muito bem. – a loira assentiu Óbvio! — Henry e Tom também. Sarah, Jared e Lucy. – fez uma pausa – Lucy e os gêmeos. – sorriu – Resumindo todos se dando muito bem com todos.

Emma abriu um sorriso – Porque somos uma linda e grande família maluca. – brincou no final Mas é como as palavras do juiz de adoção Oliver, é uma reunião de afinidades de almas e é por isso que todos se dão muito bem!

— Que maldade chamar a nossa família de maluca. – Regina sorriu olhando para sua esposa Somos só um pouquinho! — Eu diria com uns parafusos mais frouxos, mas não maluca. – completou e aquilo fez com que as duas mulheres dessem risada.

Assim a noite foi passando com o pessoal se divertindo, cantando, comendo bebendo. As quatro mulheres sempre de olho em seus filhos. Vez e outra Meghan parava ao lado de sua mãe morena e ficava admirando o homem tocando violão. Aquilo a deixava fascinada com a facilidade do homem manejando o instrumento. Com a noite mais adentro as crianças começaram a se encostarem reclamando de sono foi a hora que elas resolveram recolher os filhos e voltarem para a casa. Os bebês já estavam dormindo a muito tempo, que apesar de toda a bagunça, uma hora o sono os rendeu. Uma vez cada família em suas casas e toda a rotina da noite foi feita até final os casais serem os últimos a se deitarem e deixar o sono tomar conta.

—SQ-

No dia seguinte Emma estava sentada na escada da varanda, na parte dos fundos. Rapaz, deitado no degrau ao seu lado Você realmente será a minha sombra, não? Sorria ao ver a cena de Sarah, Jared e Lucy tentando andar de bicicleta, enquanto fazia carinho no cachorro. A menina mais velha conseguia andar uma pequena volta e depois conversava com o irmão e a prima, os instruindo para que eles também conseguissem Que delícia ver esses três conversando sem preocupação nenhuma!

— Loirão! – chamou Ruby ao se sentar ao lado de sua amiga – Sabia que é muita maldade deixa-los assim? Aprenderem sozinhos.

Emma olhou para sua amiga Ai que ultraje Rubs! — Eu tentei ajuda-los, mas os três falaram que eles conseguiriam e que Sarah iria ensiná-los. – respondeu Então estou deixando eles fazerem sozinhos! — E outra, as bicicletas tem rodinhas, então não será tão difícil assim para os pequenos pedalarem.

Ruby olhou e viu Sarah ao lado do irmão e da prima enquanto os dois iam pedalando a bicicleta devagar – Eles estão se virando bem. – comentou e sorriu ao ver os três rindo da palhaçada que Jared havia falado e feito.

— Tão diferente de nós. – comentou Emma olhando atentamente para as três crianças Muito diferente de nós! — Nós éramos tão espevitadas.

— Você quer dizer endiabradas, não? Só não botamos fogo na fazenda porque não conseguimos. – corrigiu Ruby rindo – Mas sim, eles são tão diferentes de nós.

— Agora bateu uma saudade dessa época em que éramos crianças. – disse a loira saudosa Aprontamos bastante! O suficiente para deixar meu pai e Bah de cabelos em pé!

— Época boa mesmo. – confirmou Ruby com o pensamento no passado. Ficaram ali sentadas por mais algum tempo vendo as três crianças e sem falarem nada, apenas pensando no passado e em suas travessuras – Aurora deu notícias do projeto do centro de treinamento? – perguntou a veterinária quebrando o silêncio.

— Sim. – respondeu a loira – Semana que vem ela virá para mostrar o projeto finalizado e se tiver o aval de todos, coisa que eu tenho certeza de que irá acontecer, na semana seguinte eles já começam as obras.

— Gosto assim, quando as coisas caminham rápido. – brincou Ruby.

— Eu também. – concordou Emma. No segundo seguinte Eugenia apareceu a porta avisando que o almoço estava pronto. As duas mulheres se levantaram e foram chamar os filhos para almoçarem. Enquanto Ruby se encarregava os três nas bicicletas, Emma foi até o parquinho, onde sua esposa e cunhada estavam com o restante das proles.

—SQ-

— Como você está Robin? – perguntou Leopold assim que se aproximou do ex-advogado – Fiquei sabendo que meus amigos brincaram um pouco com você. – sorriu maldosamente.

— O que você está fazendo aqui? – perguntou ao erguer seu olhar, pois estava lendo um livro que havia pegado na biblioteca.

— Apenas garantindo a minha diversão do dia. – respondeu Leopold – Olha que ele sabe ler. – olhou para o livro – Ou pelo menos acha que sabe. – riu juntamente com os amigos.

— Aposto que é um livro apenas de figuras. – falou o “líder” dos três.

— Será? – perguntou o segundo comparsa.

— Vamos ver! – falou o terceiro e puxou o livro das mãos de Robin.

O ex-advogado teve o reflexo de esticar o braço na direção do livro – Devolve! – pediu, mas no segundo seguinte Leopold fechou a mão e bateu com toda a força na junção do cotovelo – Argh! – reclamou puxando o braço de volta.

— Ih não é de figurinha não. – falou folheando o objeto em suas mãos.

— Não? – o outro puxou a livro de sua mão – Não é mesmo. – falou ao olhar o livro – Tem um monte de letras aqui. – fechou o livro e entregou para Leopold.

— Me devolve o livro. – pediu olhando para o ex-prefeito.

— Uuuhhh ele sabe pedir. – ironizou Leopold – E se eu não devolver? – ergueu o livro na altura do seu rosto.

—  Você o devolve na biblioteca. – respondeu Robin e em seguida levou uma livrada na cabeça com força.

— Resposta errada. – zombou Leopold – Quer tentar novamente.

Robin bufou – Pare de ser criança. – falou tirando coragem que nem sabia que existia.

— Oouuu! – falou Leopold e deu outra livrada, mas dessa vez o usando como sua mão, acertando o livro em sua bochecha – Resposta errada novamente.

— Pare com isso! – Robin bufou com raiva.

Os olhos de Leopold faiscaram em deleite – Olha que ele está bravinho... – riu cheio de chacota – O que? – estreitou os olhos – Resolveu ficar macho da noite para o dia? – mais uma livrada no homem.

— Já pedi para parar com isso. – tentou se defender de mais uma livrada, mas não conseguiu se esquivar do tapa que veio do homem ao lado de Leopold.

— Olha como você fala, idiota! – retrucou o homem dando mais um tapa.

— Assim é fácil ser durão. – resmungou Robin tentando se esquivar do tapa do segundo homem, mas em vão – Está rodeado por gorilas para lhe defender.

— Uuhh!! – debochou Leopold – O que você faria se eles não estivessem aqui? Hã? – quis saber, mas Robin apenas o olhou, os olhos de Leopold se arregalaram – Já sei, você iria bancar o macho e me bater, não ia? – cutucou o peito de Robin com a ponta de seu dedo indicador – Hein?  Você iria me bater? – questionou cutucando Robin novamente.

— Por que você está me infernizando? – questionou tentando fazer o homem mais velho parar de cutucá-lo.

Leopold sorriu de lado maldosamente – Por sua culpa, minha Lily está presa em um presídio para doidos.

— Eu não tenho culpa se ela confessou que fez tudo aquilo. – Robin tentou se defender.

— Tem culpa sim! – vociferou Leopold bravo – E por isso eu vou te infernizar até o dia que você morrer. – em seus olhos tinham ódio.

— Então me mata de uma vez! – explodiu Robin.

Uma sonora gargalhada saiu dos lábios do ex-prefeito – Seria muito mais fácil para você, seu imbecil, mas para mim não teria a menor graça, pois eu quero te ver sobre até o momento que eu irei acabar com a sua vida, assim como você acabou com a minha quando a minha filha foi condenada.

— Eu já disse que não tenho culpa! – se levantou e empurrou Leopold ao espalmar suas mãos contra o peito do homem mais velho.

— Senta! - exclamou o homem ao lado de Leopold fazendo Robin voltar a se sentar, o empurrando sem cuidado nenhum.

— Como disse é fácil ser durão com esses gorilas ao seu lado. – resmungou Robin.

O ex-prefeito apenas sorriu de lado, gesticulou para os homens se afastarem – Levante e me mostre o que saber fazer. Aposto que mesmo assim te dou uma surra.

Robin apenas olhava fixo para Leopold – É só eu levantar um dedo que esses três cairão em cima de mim. Como os macacos voadores adestrados que são.

— Eles não vão. – afirmou o ex-prefeito – Vamos lá, uma briga justa. – falou em tom de deboche – Se você me vencer fico uma semana sem mexer com você.

— E se eu perder? – questionou Robin, pesando seriamente em aceitar o desafio.

O sorriso que se abriu no rosto de Leopold era perverso – Eu vou triplicar a minha implicância com você. – fez uma pausa – Aceita?

Robin respirou fundo – Deixa quieto. Não vale a pena.

— Oh! Ele ainda é covarde! – mexeu Leopold o cutucando com o dedo no meio do peito novamente – Vamos! Eu sei que você quer! – cutucou novamente – Aproveite que estou de dando essa colher de chá. – mais uma cutucada.

— Quer parar? – bufou Robin.

— Só vou parar quando você vier para cima e me bater. – respondeu Leopold o cutucando mais uma vez, e a cada frase dita era uma cutucada. O ex-prefeito via que seu plano estava dando certo – Vamos Robin, eu sei que você quer quebrar a minha cara. Covarde! – outra cutucada.

— Covarde! Covarde! Covarde! – era o coro feito pelos três homens enquanto Leopold dava cutucada atrás de cutucada.

— Eu já disse para parar! – falou Robin irritado, fechando a mão e acertando em cheio o rosto de Leopold, que soltou o livro e deu um passo para trás.

Os olhos do ex-prefeito brilharam em deleite mais uma vez – Assim que eu gosto de ver, o franguinho em atitude. – debochou e nem precisou esperar muito tempo, pois viu Robin partir para cima de si, e ele apenas deixou.

Robin acabou derrubando Leopold no chão e começou a socá-lo – Isso é para você parar de mexer comigo! – falava enquanto batia no homem abaixo de si.

— Briga! Briga! – gritaram os três homens para que os guardas pudessem ouvir.

Nem um minuto depois apareceram vários guardas para separar Robin – O que está acontecendo aqui? – questionou um dos guardas.

— Eu não sei. – disse Leopold levemente surrado – Eu estava andando quando esse lunático pulo em cima de mim e começou a me bater sem motivo. – se fez de coitadinho.

— Mentira! – gritou Robin furioso – Você que mexeu comigo.

— Eu não! – se defendeu Leopold – Eu estava quieto, conversando com meus amigos e você veio pra cima gritando que ia me bater e não deu outra.

— Mas que mentira deslavada! – falou Robin tentando avançar sobre Leopold, mas sendo impedido por dois guarda.

— É verdade seu guarda. – falou o homem braço direito de Leopold – Estávamos conversando e caminhando quando ele apareceu e já acertou Leopold, o fazendo cair. Então ele subiu em Leopold, que estava no chão e continuou batendo.

— Mentira! – falou Robin tentando partir para cima do outro homem agora, mas em vão – Vocês armaram isso para mim.

— Não armamos nada. – Leopold disse limpando o sangue do nariz – Veja se ele tem alguma marca de soco ou qualquer outra coisa. – sugeriu e os guardas inspecionaram Robin e constataram que ele estava sem marcas.

— Ora seu... – Robin tentou se soltar dos guardas, mas inutilmente – Eu vou te pegar!

Leopold apenas apontou – Não disse? Eu não fiz nada, ele que veio para cima sem eu ter feito nada.

— Chega! – o guarda principal disse – Levem o detento para a enfermaria. – apontou para Leopold. Um dos guardas assentiu e segurou o ex-prefeito pelo braço – E vocês dois levem esse esquentadinho para a solitária. Uma semana ali dentro o fará ficar mais calminho e não querer bater ninguém.

— Não! – exclamou Robin tentando não ser levado – Eu não fiz anda, é tudo armação deles! – tentou se defender, mas infrutiferamente. Olhou e viu Leopold sorriu vitorioso – Você irá me pagar por tudo isso. – foi a última coisa que Robin disse antes de virar e sumir atrás do prédio sendo levado pelos dois guardas. Com o seu vitorioso sorriso no rosto, Leopold caminhava na direção da enfermaria do presídio.

—SQ-

Emma e Ruby estavam concentradas nos cuidados e exames dos cavalos. Mesmo assim, a loira estava inquieta em seus pensamentos Que sensação ruim!

— O que foi Loirão? – perguntou Ruby ao perceber sua amiga inquieta, enquanto olhavam alguns resultados dos exames feitos nos cavalos ali, e logo iriam partir para outra baia.

A loira respirou fundo Relaxa! — Não é nada, vamos continuar que temos muitos cavalos para examinar. – falou tentando dissipar aquela sensação que a estava incomodando Isso é apenas um mal-estar, daqui a pouco passa!

— Certeza? – Ruby insistiu mais uma vez.

Emma abriu um sorriso – Claro, vamos que os cavalos nos esperam. – disse saindo da baia que estavam e indo para a baia da frente Não vou pensar nisso!

Ruby apenas soltou um suspiro e seguiu Emma para a outra baia – Vamos lá. – comentou assim que chegou perto do cavalo que começariam os exames de rotina – Chega! – comentou a veterinária assim que terminou os exames no último cavalo da baia – Você só irá sair daqui depois que me contar o que está acontecendo Emma!

— Uh me chamando de Emma. – brincou a loira tentando desviar do assunto Mas não tem nada para ser dito!— Então deve ser séria a coisa. – sorriu travessamente, apesar da sensação que estava sentindo.

A veterinária apenas olhou séria para sua amiga – Sim, Emma. A coisa é séria, pois você está calada mais que o normal e vejo que tem algo te incomodando. – falou ao colocar a mão no ombro da amiga, sua irmã – Vamos me diga, assim quem sabe eu posso te ajudar.

— Ah Rubs, não é nada... – tentou desviar novamente, mas apenas recebeu um olhar severo de sua amiga. Emma acabou soltando um suspiro Mas eu nem sei o que está acontecendo! — Na realidade nem eu sei o que está acontecendo...

— Me fale. – pediu a veterinária.

Emma olhou para cima e respirou fundo Desembucha loira! — Eu não sei te explicar... – olhou para sua amiga – É uma sensação aqui... – colocou a mão espalmada contra seu peito – Uma sensação ruim, de angustia...

— Algo com a sua família? – apontou Ruby tentando ajudar – Amigos? É a nova parceria com os patrocinadores e toda a construção do novo centro de treinamento?

— Não! – respondeu a loira com um aceno de cabeça Não sei dizer!— Nada com relação a tudo que você disse... – respirou fundo Somente essa sensação!— Apenas uma sensação ruim, não sei... Talvez de algo que irá acontecer ou está para acontecer... – fez uma pausa Realmente não sei! — Mas vamos voltar ao trabalho agora que você sabe o que está acontecendo... Quem sabe trabalhando essa sensação passe.

— Sim vamos. – confirmou Ruby acompanhando sua amiga para a baia do lado – Mas se precisar falar mais sobre ou precisar de alguma, eu estou aqui. – sorriu. Emma sorriu também e assentiu com a cabeça ao entrar na baia.

—SQ-

Diferentemente dos presídios convencionais, aquele tinha uma coloração mais clara, talvez para não deixar a atmosfera tão pesada, e segundos as pesquisas, que esses tipos de pintura ajudam no tratamento dos detentos.

— Lilith! – chamou a enfermeira, que estava acompanhada do guarda – Hora dos remédios. – disse esperando o guarda abrir a porta – Aqui. – entregou um pequeno copinho plástico com três comprimidos e um copo de plástico médio com água – Seja uma boa menina e tome sua medicação.

A detenta estava sentada na cama, com o travesseiro em seu colo, enquanto ela acariciava – Só um segundo Emma que vou tomar o remédio e já volto a fazer carinho. – estendeu as duas mãos para pegar os copos. Virou o que continha os comprimidos e depois o com água. Abriu a boca para a enfermeira inspecionar se ela havia tomado a medição.

— Muito bem. – disse a enfermeira – Agora está na hora do seu banho de sol. – indicou a porta da cela aberta.

— Emma pode vir comigo? – pediu.

A enfermeira negou – Você sabe as regras.

Lilith respirou fundo, com os olhos úmidos – Tudo bem. – ela colocou o travesseiro sobre a cama – Eu não vou demorar Emma, logo estarei de volta. – deu um beijo e saiu da cela. Caminhou na direção da porta que dava para o pátio onde mais detentas estavam tomando o seu banho de sol – Que dia lindo! – sorriu ao ver o sol brilhando no céu. Continuou caminhando até chegar a um banco vazio e ali se sentar para aproveitar seu banho de sol – Está muito bonito o dia, mas queria minha Emma aqui comigo. – resmungou para si mesma e olhando ao redor – Será que ela está por aqui? – se levantou e começou a caminhar pelo local, a procura de sua loira. Assim que chegou a uma área mais vazia se aproximou do alambrado e viu um pequeno caminhão entrando pelo portão. Era o caminhão que trazia parte da carga de alimentos.

Sua atenção foi chamada para uma briga que estava acontecendo no pátio, viu a maioria dos guardas se encaminhando para apartar a briga, voltou sua atenção para onde o caminhão havia entrado e viu o portão que estava aberto – Será que Emma está lá fora me esperando? – perguntou para si mesma – Ela só pode estar lá fora. – olhou mais uma vez ao redor e viu que ninguém estava prestando atenção nela e sorrateiramente escalou o alambrado. Parou perto do caminhão e viu que também não tinha ninguém ali e sorriu caminhando na direção do portão – Vou encontrar a minha Emma.

— Recontagem das detentas. – falou o guarda recontando as detentas depois que todo o caos se formou por causa de duas mulheres que estavam conversando e no segundo seguinte estavam puxando uma o cabelo da outra, e quando os guardas perceberam mais gente estava envolvida naquele caos – Está faltando alguém? – perguntou ao ver a cara de um de seus guardas.

— Senhor! – falou a enfermeira, que cuida de Lilith, não deixando o guarda responder – Senhor diretor, a detenta Lilith Page fugiu.

— Como assim fugiu? – perguntou o diretor responsável pelo presídio – Isso não tem como acontecer.

— Senhor, está faltando uma detenta. – disse o guarda ao se reportar ao seu superior.

— Ow merda! – exclamou o chefe do guardas – Soem os alarmes. – pediu.

— Como você me deixa uma detenta escapar assim? – questionou o diretor do presidio olhando para o guarda chefe – Isso é inadmissível! – falou pensando no que falaria para o governado quando o mesmo soubesse do que aconteceu – Se você não recuperar essa detenta você nunca mais encontrará emprego na área de segurança! – bufou e caminhou na direção de sua sala.

— Era o que me faltava. – resmungou para si o chefe da segurança – Quero que encontrem essa detenta. – ordenou – Ela não pode ter ido muito longe. – saiu na direção da sala de vídeo, quando escutou o alarme ecoar pelo prédio. Os guardas correndo para começarem todo o protocolo de fuga – Que ela não tenha ido muito longe. – murmurou para si assim que entrou na sala de filmagem.

 

Cena extra:

Devaneios de uma mente doida em um futuro não muito distante!

 

Lucy se aproximou do parquinho na cainha da árvore, e abriu um sorriso ao ver Sarah brincando com seu filho no avião – Hey! – falou ao parar ao lado da prima.

— Lu! – falou Sarah abrindo um sorriso dando um abraço na mulher – Como foi em Paris?

— Foi muito divertido, aprendi muita coisa para colocar em prática. – respondeu ela se soltando do abraço de sua prima – E você, rapazinho, como está? – perguntou olhando para Bruce.

— Tiaaa! – ele disse feliz saindo do brinquedo e dando um mega abraço em Lucy.

— Oi meu pequeno Bruce. – disse recebendo o menino e retribuindo fortemente o abraço – Saudade de você. – disse enquanto o menino a abraçava fortemente também.

— Eu também... – disse o menino sorrindo assim que se soltou, mas ainda no colo da mulher – Saudade. – abraçou novamente.

— Se fosse somente ele que estivesse com saudade, eu ficaria feliz. – falou Jared ao se aproximar das duas mulheres e do sobrinho.

— Jay! Jay! – disse o menino eufórico ao ver o tio ali, se movimentando para que Lucy o colocasse no chão, e no momento que seus pés tocaram o solo, ele saiu correndo na direção do tio.

— Hey Batman! – falou o homem ao abraçar o sobrinho.

— É Batman. – ele riu abraçando seu tio. Jared caminhou com o sobrinho no colo até se aproximar de sua irmã e prima. Colocou seu sobrinho no brinquedo e abraçou sua irmã e sua prima – Como vocês estão?

— Estamos bem. – falou Lucy sorrindo ao ver o sobrinho voltar a brincar e se esquecendo completamente dos três adultos.

— Só na correria. – ele disse. Os três foram se sentar na mesa, mas mantendo os olhos no menino que brincava feliz. Jared soltou um suspiro – Que saudade da época que éramos crianças e isso aqui era o nosso paraíso.

Lucy sorriu – Aqui continua sendo nosso paraíso.

— É o nosso eterno paraíso. – completou Sarah suspirando saudosamente – Mas era uma época boa.

— Agora também é uma época boa, mas que estamos crescidos. – comentou Lucy – E não podemos brincar nos brinquedos. – sorriu travessamente.

— Quem disse? – falou Jared correndo na direção da casinha da árvore e segundos depois apareceu descendo o escorregador – Vocês não vêm? – chamou rindo ao ver sua irmã e prima correrem na direção da casinha e Bruce se animando ao ver sua mãe parecendo criança. Os três brincaram um pouco e depois voltaram a se sentarem na mesa, ofegantes.

— Isso não é mais para mim. – falou Sarah tentando recuperar sua respiração.

— Prefiro a correria de uma cozinha. – falou Lucy respirando mais pausadamente para sua respiração voltar ao normal.

— Confesso que na primeira corrida para a casinha eu já estava sem fôlego. – falou Jared respirando profundamente.

— O que vocês estavam aprontando que estão mortos? – perguntou Ben assim que se aproximou com seu irmão e Samuel ao seu lado.

— Estávamos tentando voltar a ser crianças e brincar nos brinquedos... – respondeu Jared sorrindo para o irmão e para os primos.

— Mas descobrimos que não somos mais crianças. – respondeu Lucy rindo. Depois dos abraços, os três se uniram ao pessoal na mesa.

— Ah que saudade dessa época que o Bruce está. – falou Samuel rindo para o sobrinho.

— Essa fazenda trás muita saudade. – falou George sorrindo saudoso.

— O resto do pessoal já chegou? – questionou Sarah.

— Acho que só falta Ju, Meggie e as crianças. – respondeu Samuel olhando para sua irmã – Quem diria, não? Nossas mães completarem vinte e cinco anos de casadas.

— Isso é muito tempo... – comentou Lucy – Parece que foi ontem que todos nós chegamos a essa fazenda, ou seja, pela adoção ou de nascimento. – comentou e todos assentiram com a cabeça. Continuaram conversando quando Ruby apareceu chamando a todos para comerem. Bruce correu na direção de sua avó e quis ir caminhando de mãos dadas com a mulher mais velha.

 


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Notas finais do capítulo

Tadá! Tivemos o capítulo cheio de emoções. Sarah contando sobre sua história em uma redação para a professora. Festa dos funcionários na fazenda e as crianças aparecendo pela primeira vez e se divertindo com tudo. Meghan caindo de amores pelo violão e pedindo para sua mãe morena poder aprender tocar o instrumento. Lucy, Jared e Sarah mostrando a afinidade entre eles, além de fazer Emma e Ruby pensarem no passado e em suas travessuras. Mais um pouco de Robin na cadeia e caindo feito uma abóbora podre na armação de Leopold, e como recompensa ganhou alguns dias na solitária. Acho é pouco! Emma tendo uma sensação ruim e Lilith com aquela cara de sonsa fugindo da prisão.

Cena extra mostrando mais um pouco de Lucy, Jared e Sarah se reunindo para a comemoração dos vinte e cinco anos de casadas de suas mães.

Atá a próxima!

PS: No capítulo anterior me perguntaram se eu tinha alguém em mente para descrever os gêmeos crescidos, mas até semana passada não. Mas eu tenho essa semana pensem em Benjamin mais como o ator que interpreta Dean Winchester, e o George como o Rodrigo Hilbert. Samuel como o Humberto Gessinger (em sua fase jovem, óbvio). Lucy como a Selma Hayek. Claro que vocês estão livres para pensarem diferente, isso é apenas uma sugestão para imaginá-los!

PS 2: Os que ainda estão faltando eu ainda estou pensando em quem posso usar como molde e assim que tiver uma ideia eu comento ;)